Eu gostei muito da idéia dos personagens, porém não consegui gerar empatia pelos mesmos, não surgiram dialogos que me fizessem sentir o filme, me senti aflito do começo ao fim. Nos últimos 30 minutos o filme se torna prazeroso, acaba como deveria, mas ainda sinto que o longa poderia ter sido algo a mais.
Kate é maravilhosa, mas realmente, para mim não deu. Talvez eu não estivesse no momento certo para apreciar algo do gênero, mas não é de todo mal, quem sabe uma próxima vez.
Podem dizer que esse filme está longe de ser uma obra prima, ou até mesmo de ficar marcado. Mas toda sua atmosfera, fotografia, trilha, atuações, um tanto quanto peculiares, carregam uma evidente carga emocional, essa que me atingiu em cheio, algo agridoce, de uma passagem para descobertas. É claro que existem muitas problemáticas dentro do filme, mas sua suavidade o faz valer muito a pena.
Creio que o problema aqui, não foi o longa em si. E obviamente a superestimação quanto à outros títulos de Coppola. A partir do momento que o telespectador se nega a aceitar outros parâmetros, não há o que salve. Nesse caso, um filme brilhante, por trás de toda técnica, direção de arte aprimorada e as afetações visuais ininterruptas, ainda contemplamos suas múltiplas referencias imersas ao grande rei Edgar Allan Poe, até porque, "o que é mais poético e trágico do que a morte de uma bela jovem?". Para resumir todo o contexto, Virginia é um filme B de grife, dentro da autenticidade de um bom horror gótico.
Dilacerador como uma faca adentrando teu peito por vezes e vezes, justamente pela pureza do amor. Um abismo que fica cada vez mais profundo. Eu acho que sobriedade/simplicidade poderiam ser um dos melhores adjetivos para descrever tudo isso.
O homem como o conhecemos não mais se sustenta. Tudo mudou. Tudo é urgente e exige coragem. A tessitura do homem em “Bizarre”, essa é a beleza desse filme visceral e completamente necessário pra todo mundo que quer que o mundo mude. Os nossos homens estão à deriva. Não aprenderam a expressar sua dor. Não aprenderam a pedir socorro. Estão enfiando os pés pelas mãos e deixando todo mundo infeliz, não só eles. Todos estamos loucos e imersos em uma situação limítrofe: o homem como o conhecemos não mais se sustenta.
Extremamente bem executado, tenso do seu começo ao fim, essa mistura hábil de terror, suspense, crime, drama, mistério e com pitadas de um viés sobrenatural, é um dos grandes filmes da história da sétima arte e influenciador de diversas outras obras de suspense. Reza a lenda que o livro que deu origem ao filme As Diabólicas, Celle qui n’était plus, escrito por Pierre Boileau e Thomas Narcejac, por pouco não teve seus direitos comprados por Alfred Hitchcock. Ambos diretores perfeccionistas, dizem que Clouzot conseguiu o direito da obra por uma questão de poucas horas. Hitchcock depois também adaptou um livro da dupla, D’entre les morts, que ganhou o título de Um Corpo que Cai. Podemos dizer que Hitchcock aperfeiçoou um gênero que Clouzot ajudou a pavimentar. Mas tirando a comparação entre diretores, As Diabólicas é um dos melhores thrillers já feitos. E o melhor de tudo é o momento histórico em que ele está inserido, já que o gênero era bombardeado pelos sci-fis, e aqui o que vemos é uma verdadeira ousadia sem tamanho, fugindo dos padrões do puritanismo Hollywoodiano para escancarar um triângulo amoroso disfuncional, relacionamentos abertos, masoquismo, lesbianismo latente, sexualidade, misantropia e misoginia. Em 1996 ganhou um remake horroroso com a dupla Isabelle Adjani e Sharon Stone nos papeis principais. Passe longe!
Um passatempo eficiente. Peca pela irregularidade, algumas piadas não funcionam, outras ficam restritas. Mas para o gênero trash, é um grande passo, vale a pena ser assistido.
É incrível como se inicia de tal forma sonolenta, e em poucos minutos tu está dentro de uma atmosfera incrivelmente metafórica, de caráter simples, aliada a uma profundidade e um desenvolvimento construído de forma a não deixar erros ou buracos. Uma obra prima.
Antes de tudo, o terror do assimilacionismo, passando para a criação da vida e seu contraponto, a morte. O filme te apresenta uma conjunção de naturalismo, sorrisos em uma comédia explícita, ao mesmo tempo te leva a um lado sombrio dentro de si mesmo, é possível sentir o incomodo de cada personagem. Brilhante!
Eduardo Coutinho é um dos maiores cineastas-documentaristas da história. A maneira como seus filmes tocam a gente mostrando relatos, sem recorrer a apelação sentimental, é notável. Diferente do Michael Moore, por exemplo. Sendo na esquerda, acho importante os filmes do Moore, mas em algumas ocasiões ele é cheio de apelações. Já Coutinho é o milagre da multiplicação, faz muito com tão pouco.
É um documentário multidirecional, em que com toda certeza, não é para todo tipo de público. São imensos e sinestésicos recortes de um Brasil amplo em nuances, significados e sentidos, um Brasil diferente dos cartões postais. É como se Marina fosse uma condutora entre o mundo real e algum outro lugar, trazido pelo oculto. A sensação é de estar passeando pela mente controversa da personagem.
O Maravilhoso Agora
3.2 808 Assista AgoraEu gostei muito da idéia dos personagens, porém não consegui gerar empatia pelos mesmos, não surgiram dialogos que me fizessem sentir o filme, me senti aflito do começo ao fim. Nos últimos 30 minutos o filme se torna prazeroso, acaba como deveria, mas ainda sinto que o longa poderia ter sido algo a mais.
Ligados Pelo Amor
4.0 855 Assista AgoraAquela velha história boba que supera sua proposta, vontade de abraçar esse filme 💙
Um Lugar Qualquer
3.3 810 Assista AgoraSofia Coppola? Apenas mais um pouco de white people problems, dessa vez com musiquinhas legais.
Feriados
2.6 240Investimento em mãos erradas.
Refém da Paixão
3.7 504Kate é maravilhosa, mas realmente, para mim não deu. Talvez eu não estivesse no momento certo para apreciar algo do gênero, mas não é de todo mal, quem sabe uma próxima vez.
Tallulah
3.6 234 Assista AgoraPodem dizer que esse filme está longe de ser uma obra prima, ou até mesmo de ficar marcado. Mas toda sua atmosfera, fotografia, trilha, atuações, um tanto quanto peculiares, carregam uma evidente carga emocional, essa que me atingiu em cheio, algo agridoce, de uma passagem para descobertas. É claro que existem muitas problemáticas dentro do filme, mas sua suavidade o faz valer muito a pena.
Amarcord
4.2 177Tentar comentar esse trabalho é o mesmo que invadir a vida pessoal de Fellini, posso dizer que, é um tipo singular encantador.
Império dos Sonhos
3.8 433Lynch, outra vez, apenas <3
Hausu
3.7 241É praticamente impossível, pra mim, avaliar satisfatoriamente um filme como Hausu. Maravilhoso, minha mente travou!
Virgínia
2.3 256 Assista AgoraCreio que o problema aqui, não foi o longa em si. E obviamente a superestimação quanto à outros títulos de Coppola. A partir do momento que o telespectador se nega a aceitar outros parâmetros, não há o que salve. Nesse caso, um filme brilhante, por trás de toda técnica, direção de arte aprimorada e as afetações visuais ininterruptas, ainda contemplamos suas múltiplas referencias imersas ao grande rei Edgar Allan Poe, até porque, "o que é mais poético e trágico do que a morte de uma bela jovem?". Para resumir todo o contexto, Virginia é um filme B de grife, dentro da autenticidade de um bom horror gótico.
Irmão de Sangue
4.6 59Dilacerador como uma faca adentrando teu peito por vezes e vezes, justamente pela pureza do amor. Um abismo que fica cada vez mais profundo. Eu acho que sobriedade/simplicidade poderiam ser um dos melhores adjetivos para descrever tudo isso.
Bizarro
3.0 26O homem como o conhecemos não mais se sustenta. Tudo mudou. Tudo é urgente e exige coragem.
A tessitura do homem em “Bizarre”, essa é a beleza desse filme visceral e completamente necessário pra todo mundo que quer que o mundo mude. Os nossos homens estão à deriva. Não aprenderam a expressar sua dor. Não aprenderam a pedir socorro. Estão enfiando os pés pelas mãos e deixando todo mundo infeliz, não só eles. Todos estamos loucos e imersos em uma situação limítrofe: o homem como o conhecemos não mais se sustenta.
A personalidade de Maurice
é cheia de mistério e essa confusão toda habitando um corpo escultural – que vive aparecendo nu – o torna uma figura bastante envolvente.
é charmoso porque dá pena. O tempo todo a gente sente vontade de fazer o que a Luka e as meninas fazem por ele: o cuidado.
"Não adianta dizer que eu te amo, Maurice. Você não sabe o que é o amor. Eu espero que um dia você saiba".
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraO longa não está destruindo sua infância. Provavelmente tu tenha crescido e se tornado um adulto egoísta. Representatividade!
As Diabólicas
4.2 208 Assista AgoraExtremamente bem executado, tenso do seu começo ao fim, essa mistura hábil de terror, suspense, crime, drama, mistério e com pitadas de um viés sobrenatural, é um dos grandes filmes da história da sétima arte e influenciador de diversas outras obras de suspense. Reza a lenda que o livro que deu origem ao filme As Diabólicas, Celle qui n’était plus, escrito por Pierre Boileau e Thomas Narcejac, por pouco não teve seus direitos comprados por Alfred Hitchcock. Ambos diretores perfeccionistas, dizem que Clouzot conseguiu o direito da obra por uma questão de poucas horas. Hitchcock depois também adaptou um livro da dupla, D’entre les morts, que ganhou o título de Um Corpo que Cai. Podemos dizer que Hitchcock aperfeiçoou um gênero que Clouzot ajudou a pavimentar. Mas tirando a comparação entre diretores, As Diabólicas é um dos melhores thrillers já feitos. E o melhor de tudo é o momento histórico em que ele está inserido, já que o gênero era bombardeado pelos sci-fis, e aqui o que vemos é uma verdadeira ousadia sem tamanho, fugindo dos padrões do puritanismo Hollywoodiano para escancarar um triângulo amoroso disfuncional, relacionamentos abertos, masoquismo, lesbianismo latente, sexualidade, misantropia e misoginia.
Em 1996 ganhou um remake horroroso com a dupla Isabelle Adjani e Sharon Stone nos papeis principais. Passe longe!
In Your Eyes
3.7 327Depois de tantos elogios resolvi assistir, e olha, me dá preguiça até de dissertar. Me senti forçado a engolir o roteiro. É ok.
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraUm tiro doeria menos.
Deathgasm
3.4 216Um passatempo eficiente. Peca pela irregularidade, algumas piadas não funcionam, outras ficam restritas. Mas para o gênero trash, é um grande passo, vale a pena ser assistido.
Um Dia Essa Dor Será Útil
3.2 70 Assista AgoraWhite people problems.
Paris, Texas
4.3 697 Assista AgoraÉ incrível como se inicia de tal forma sonolenta, e em poucos minutos tu está dentro de uma atmosfera incrivelmente metafórica, de caráter simples, aliada a uma profundidade e um desenvolvimento construído de forma a não deixar erros ou buracos. Uma obra prima.
Nasty Baby
3.2 17Antes de tudo, o terror do assimilacionismo, passando para a criação da vida e seu contraponto, a morte. O filme te apresenta uma conjunção de naturalismo, sorrisos em uma comédia explícita, ao mesmo tempo te leva a um lado sombrio dentro de si mesmo, é possível sentir o incomodo de cada personagem. Brilhante!
As Canções
4.2 162Eduardo Coutinho é um dos maiores cineastas-documentaristas da história. A maneira como seus filmes tocam a gente mostrando relatos, sem recorrer a apelação sentimental, é notável. Diferente do Michael Moore, por exemplo. Sendo na esquerda, acho importante os filmes do Moore, mas em algumas ocasiões ele é cheio de apelações. Já Coutinho é o milagre da multiplicação, faz muito com tão pouco.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraGaspar Noé dando os primeiros indícios do ego que viria a comê-lo. Mas continua perspicaz e talentoso.
Um Gosto de Mel
4.0 40Na esteira da New Wave britânica.
Espaço Além - Marina Abramović e o Brasil
4.3 131É um documentário multidirecional, em que com toda certeza, não é para todo tipo de público. São imensos e sinestésicos recortes de um Brasil amplo em nuances, significados e sentidos, um Brasil diferente dos cartões postais. É como se Marina fosse uma condutora entre o mundo real e algum outro lugar, trazido pelo oculto. A sensação é de estar passeando pela mente controversa da personagem.