Mais um filme com nota baixa pq pessoal compra demais o Cinema como herança da Literatura. Aí jogam a clássica desculpa clichê dos... ora, vejam: clichês! ("metaclichê": "ain, mas tudo nesse filme é puro clichê!), e esquecem de todos os pormenores que fazem com que um filme seja um filme.
Enfim, Cinema não é apenas roteiro e este filme aqui marca isso muito bem.
Eu, particularmente, gostei de como o filme o tempo todo brinca com as nossas expectativas. Algumas cenas em que isso ocorre: 1) logo após a transa dela com o cara, na cena que corta pra próxima, dps que o Noah é deixado sozinho na cozinha, parece sugerir que haverá algo debaixo da mesa, mas só vemos msm o espaço escuro para permitir a transição de cena; 2) quando a Vicky e a Claire bolam o plano de despistar o Noah: não apenas o fato simples de se mostrar que é a Vicky que estava dirigindo, mas a faca cortando a grade da porta, antes de percebermos ser uma mão de uma mulher, parece sugerir o próprio Noah invadindo uma casa (coisa que, de fato, nunca é mostrada nitidamente o tempo todo no filme); 3) Quando a Clarie está na casa, e cria-se toda uma expectativa para que pareça que o Noah já esteja dentro da casa dela, e na reviravolta não apenas não é ele tentando abrir a porta (e sim o filho, mais um correlato interessante do filme, reiterado aqui), como tbm é a Vicky que é surpreendida pelo Noah; e etc., etc..
É gritante também, claro, o diálogo com os textos clássicos, sobretudo com o mito de Édipo. O interessante é justamente isso: aqui, o mito funciona bem para imaginarmos muitos dos personagens masculinos como espelhamentos da atitude tóxica do protagonista psicopata (o que não deixa de ser problemático caso haja um subtexto msm do tipo: "olha, o seu esposo apenas te traiu... ele poderia ser um psicopata, por exemplo!")
Eu fui poucas vezes em rave, mas essa parte foi a que deu pra curtir. Visual muito bacana, e talvez seja isso msm que pessoal ditou: "filme de ravers para ravers". Eu gostei do arco de personagens principais. Principalmente o principal, achei fofinho.
Mas é isso, o que dá pra gostar mesmo é o visual. Não me prendi pela trilha sonora (vim pelo Alok, e a música dele toca em apenas um take kkkkk).
Enfim, realmente não é nada demais. Eu, que costumo assistir filmes parando, vi esse praticamente numa tomada só... Não pq quisesse terminar logo, mas pq realmente ele é bem dinâmico, uma coisa levando a outra.
O final me pareceu apressado, mas parece que é pra encadear msm com o tom de "documentário" das cenas finais... :z
Mais um da série: "gostaria de ter gostado mais"... :/
Mas, acho que até eu achei estranho a guria ter passado, sei lá... 3 ou 4 dias, não? Sem comer praticamente nada (só o espetim de rato)... e ainda conseguir andar... e n apenas rastejar... sem contar que era pra perna dela ter gangrenado, não?
No mais, eu fico irritado com pessoal falando de "ah, nunca vi tantas escolhas burras da guria", e ainda vi estereótipos de "loira" nos comentários... velho, ela acertou e errou... até uma fogueira a doida conseguiu fazer sem pegar fogo no carro kkkk Vcs são o Rambo, por acaso?
Assistindo com meu irmão, ele disse coisas do msm tipo. Eu só respondi: "Cara... tu já sofreu um acidente e ficou 3 dias sem comer pra saber?" (malz o empirismo sádico kkkk)... "E tu que tem esse problema de risco de trombose, é claro que ia ficar agoniado com essa perna aí que ainda se mexe!" hahaha
Não foi tanto o que gostaria de ter gostado; mas mesmo assim vai para a minha lista de favoritos.
Eu acho que não tem como a gente passar "impune" por esse filme se ficar ouvindo e lendo comentários a respeito do diretor; pq realmente parece uma vibe pra não agradar todo mundo. Aí boa parte do filme eu fiquei assistindo pensando... "mé... isso aqui não tá aparecendo msm só pra 'embelezar' demais o filme?".
Enfim... ainda bem que eu ouvi falar primeiro do diretor por conta de um fanmade de um clipe de Lorn haha
Ele tem um ritmo bem parado praticamente em 75% do filme. É em 30 min que se desenrola toda a vingança... isso me pareceu, a princípio, desfocar um tanto a ideia geral do filme... até eu pensar que não seria algo justamente pra servir de contraponto a essa parte calma inicial. Não sei se entendi errado, mas tem toda uma pira gnóstica por trás do filme (o chifre de Abraxas; algo que parece suscitar os "aeons", o sacrifício inicial lá de um dos membros do grupo; e até msm, se não estiver viajando muito, um retorno à representação dos sete pecados em formato de "demônios" (o carinha sacrificado, a gula; o líder, a soberba; a senhora lá, a inveja... etc.)...
O que mais gostei no filme foi justamente a fotografia (por mais que ela pareça pretensiosa em alguns momentos msm...) e a trilha sonora (por mais que eu pensasse que eles fossem explorar mais nitidamente o "Rock 'n' Roll" que é suscitado pela epígrafe.
A cena em que eles estão dialogando sobre o episódio dos estorninhos pra mim foi crucial para definir o gosto pelo filme... não sei pq, mas me recordou a cena de Persona, sobre a descrição da orgia na praia. Aqui, também, as palavras conseguem cobrir algo que pareceria ter sido dito melhor com imagens (invertendo a lógica "autojudiadora" de que "uma imagem vale por mil palavras"...
No geral, pra mim o filme teve um tom gostosinho de assistir... e gostaria de ter captado mais o background e a simbologia do filme.
Ao contrário de vários comentários, o que eu gostei bastante desse filme que ele não se aprofunda em números, estatísticas e blá blá blá... Sim, há documentários que podem cobrir isso. Mas aqui o bom msm fica por conta do relato das experiências: então, ao menos pelo empirismo, ele não peca em nada.
Deus me livre, será que pessoal não percebe quando o próprio cientificismo só se torna apenas positivismo barato e fanático (que ironia!)? Cobrando do documentário algo a que ele n se propôs em momento algum kkkkk
Até a cena semifinal é praticamente repetida do começo de um dos filmes da franquia que citei ali... (referências óbvias kkk)... Mas a cena final msm... fiquei em dúvida, aquelas luzes... eles conseguiram pegar a Final Girl? Lol Fiquei com dó que logo o David morreu pro primeiro, o gatinho no qual gamei. E a Aniela, que é uma gata tbm, morreu de forma bem inesperada (n que a morte dela n fosse esperada... mas morreu antes do que eu pensei q seria, já que parecia que ia durar mais haushausah).
Ai, ai... sem muito o que comentar msm. Preguiça.
Nem sei como ainda consegui dar nota 3 kkkkkk *corrigindo*: 2,5 kkk Assistido em 17-18 de Abril de 2021.
Achei razoável. Ele tem um tom literalmente morno o tempo todo. O que faz ser um filme bem gostosinho de assistir, se a gente vai pela pegada do trash. Na cena inicial, em que o bebê simplesmente some das mãos da babá com um "clique" de mágica (kkkk foi bem tosco, ok)... eu já saquei que tipo de filme ia ser e aí só segui o ritmo.
Tbm fiquei me perguntando se o filme n teria saído melhor com a vibe apenas do suspense, sem sobrenatural. Mas eu acho que o sobrenatural dá justamente o pano de fundo interessante para todo o tema. E até que sai uma combinação boa... rsrs
Gostei tanto desse filme. Sobretudo a fotografia e a trilha sonora. Uma das cenas entre a Sara e o Ignácio (n sei pq em algum momento vi esse nome escrito dessa forma kkk) foi a que mais me encantou por conta dessa questão da trilha sonora (o momento em que ela volta para a cozinha dps deles atenderem o Bruno e a Verônica).
Afinal... parece ter sido meio preguiçoso e feito às pressas... poderiam ter estendido mostrando o embate entre Ignácio e Djair... Mas amei as duas cenas finais: Djair levando seu cabelo embora; Sara, com sua expectativa de "fazer Ignácio morar em seu interior..."
Enfim, curti pra caramba. Foi um ótimo presente de aniversário que me permiti ao assistir esse filme... (dps de 3 dias de tentativas frustradas...) haha [:
Assistido em 15 de Abril de 2021.
P.s.: apesar de tudo, achei a sinopse bem mentirosa kkkkk
No começo eu pensei que era um filme sobre drama pequeno-burguês, com uma soma de clichês... e um monte de futilidades adolescentes.
E, no fundo, não deixa de ser. Mas talvez por isso msm eu gostei bastante. Me identifiquei bastante. Pq a nossa vida não precisa ser necessariamente esse passeio eterno pelo ponto mais alto da montanha-russa.
Neste sentido que eu começo a me aproximar de entender o que seja esse gênero mumblecore. E este aqui parece ser também uma espécie de neobildungsroman.
Fiquei triste pelo Danny msm. Achei ele muito fofo. Mas pelo menos ela n ficou com o tosco do Kyle. E quem nunca achou que perder a virgindade ia ser massa e foi um completo "meh!"? kkkkkk
E que ritual de passagem, hein? Um maço de cigarro, uma raspadinha e uma playgirl. Amei que mostraram a revista kkkkk Nem tava lembrando que existia hahaha
Acho que me identifiquei bastante pelo modo como lidei com minha família depois que comecei a usar um pseudônimo rsrs
Algumas das frases/cenas que gostei bastante:
- Você nunca foi dormir sem guardar suas roupas? E não quis que sua mãe não ficasse brava por isso?
- Bruce! Bruce! - Meu nome é David! KKKKKKKKKKKK
- Ela fez uma escolha ruim aos 19 anos! - Duas escolhas ruins! [amei o duplo sentido aqui kkkkk]
E a minha preferida:
- As pessoas se chamam por nomes que os pais inventaram para elas, mas elas não acreditam em Deus.
Enfim, curti o filme da moça que "mora do lado errado dos trilhos"... rsrs
Curioso ter sido um tanto penoso assistir em 3 dias esse filme (dislexia e gosto por legendas é uma combinação horrível!)... e terminar o filme justo em um domingo, uma vez que o próprio filme termina com uma cena de domingo.
Estranho como esse filme me fez lembrar das primeiras paixões (mesmo que apenas platônicas - a mais longa, uma guria do colégio; a mais intensa, um garoto da universidade).
Esse filme é ótimo para a gente pensar como o processo de amar, de todo modo, é um processo de "mortificação" da pessoa amada, de tentar enquadrá-la nas coordenadas do nosso desejo.
Ainda mais pelas reaparições dos "duplos" da viúva... n é à toa que me recordou "Um corpo que cai", salvaguardado o fato não de que acho esta superior a este filme do Soavi (cada um tem seu estilo e seu mérito próprios)...
Nunca a oposição entre Eros e Thanatos esteve tão bem representada! hahaha
Curti bastante o filme! Tinha ouvido falar dele por conta de uma lista de filmes de terror apresentada em um canal do Vimeo.
"Aí vem o tempo onde tudo está triste, quando se está sozinho, fica tudo ruim. Você espera pelo amor novamente, para sentir a batida do coração."
Eu acredito que o que mais ganha no filme é a questão da trilha sonora... como as vezes ela faz as coisas parecem piores... piores até mesmo do que já são... E mesmo que, como já foi comentado logo abaixo, essa trilha possa ser/parecer exagerada msm em alguns momentos...
Aquele grito no final... me recordou muito o "Teorema", do Pier Paso Pasolini. Nossa, eu fiquei com muita dó do pai do Seth e da Dolphin... n é que o guri era uma criança diaba msm?
Acho que cabe aqui como um baita de um (bem amargo) bildunsgroman...
A frase que me parece resumir o filme sai da boca da própria Dolphin: "A inocência pode ser um inferno."
Acredito que a nota alta que eu estou dando para esse filme é justamente por conta das alegorias, das imagens em si.
Mas se ele queria retratar uma descida ao inferno/à loucura, com certeza conseguiu.
A cena da cruz é muito massa!
Me lembrou, por alguns trechos, "Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos". Principalmente por conta da pira psicanalítica/psiquiátrica por trás de tudo...
Mas o filme que mais me fez recordar mesmo é "No Mercy, No Future", da Sanders-Brahms. Que, inclusive por vir dps, acredito que tenha pego alguma referência deste aqui.
Uma lição e tanto, quase um retorno às obras de Foucault rsrs
"Você não pode pedir as pessoas que expliquem como se sentem e então constantemente colocá-las pra baixo."
Eu gostaria de ter gostado mais do que gostei, e, embora eu tenha tirado meia estrela, já vai pra minha lista de favoritos... pq... AAAAaaaa, Greg é bãããão d+++! <3
Sei lá... foi quase, pra mim, um sanduíche em que não gostei tanto do recheio... e podia não ter aqueles gergelins do final kkkkk
A cena do Manifesto Comunista se espalhando pelo céu, do alto de uma montanha gigante... Linda d+++! Eu quase pensei que o filme poderia ter terminado por ali... mas talvez ele tivesse msm que terminar onde terminou, com ela fazendo serviço comunitário, pra gente não romantizar tanto. Meu coração ficou apertado de ela cair e morrer... x.x
Enfim... eu comi msm assim esse sanduíche e lambuzei os dedos... e olha que nem estava de larica! kkkkk
Pq ela n matou o Clayton com a tesoura quando teve a oportunidade? Eu vejo que no fundo ela não queria feri-lo... (a não ser como ele a feriu). Dps de finalmente entender o que tinha acontecido com ele... Eu acho esses filmes interessantes na medida em que eles "invertem" a lógica da vingança: e passam por cima do esquema comum hollywoodiano de "mocinhos e vilões": não que isso esteja passando pela beira do precipício da baboseira estilo "humanização dos vilões", mas td bem kkkkk
De novo a minha preguiça de ficar entrando e saindo do spoiler, então vou por tudo aqui... kkkk Eu gostei bastante do filme, e quiçá eu tirasse meia estrela por conta da minha própria birra comigo msm (em não ter sacado logo de início o que era, especificamente, que estava dando de errado haha). Mas, não consegui de nv fazer isso kkkk
Eu acredito que a nota seja baixa pq o pessoal fica falando que o filme é previsível mas nunca quer especificar no quê. Eu acredito que a pegada do filme, inclusive, está não em "'adivinhar' que o cuidador que é o 'bad guy'", mas em saber ~exatamente~ quem é esse "bad guy". Com certeza, o filme dá pistas claras do resultado final, dele ter as "múltiplas personalidades" (ou talvez ser apenas um cara que atua muito bem em vários papeis); mas isso não tira o mérito de uma série de detalhes muito bons do filme, que até já foram comentados (a cena do passarinho que se reproduz em várias outras, o modo como nunca é "exato" aquilo que ela "vê" ou "imagina ver").
Outros pontos que eu gostei: - O filme sugerir no início o que na verdade era um falso final; - Ele justamente deixar em aberto tantas coisas, como que para a gente fazer que nem ela e imaginar as peças do quebra-cabeça que estão faltando.
É claro que tem poucos que meio que trazem dúvida: - Quem não teria percebido desde o início que aquilo tudo n estava certo? - Por exemplo, como ela n reconheceu, ao menos pela intensidade, a iluminação artificial de uma das janelas?
Mas acredito que tudo isso tem explicações ou pistas de explicação: primeiro> as pessoas que a gente sabia que eram mais chegadas nela: 1) O irmão, que estava no Japão, e de fato havia e-mails dele; 2) A Sasha, mas que se torna um elo quebrado pq, quando justamente ela começa a suspeitar de quem está por trás daquilo, ela pensa que seja justamente ela.
Claro, há tréplicas (o pq de ela ter apenas tocado o Clayton, e não os outros "personagens".
Outras aleatoriedades: na conversa inicial com a Lana, eu fiquei pensando se ela n era disléxica... (what?).
Outra coisa que eu curti: - Me parece que o final fica em aberto, e me lembra muito, sugestivamente, outro filme de "fã perseguidor": "Perfect Blue" (inclusive, com a parte desfocada, parece que o Clayton e a Lana estavam na plateia... e apenas eles, sugerido pelo modo como as palmas cessam de repente...)
Falas inclusive que eu curti:
"O oposto de grátis é cátivo." (Céus, eu buguei com a legenda... mas, sendo ou não erro, ou uma brincadeira com a palavra "free", eu gostei do sentido/resultado inesperado que ela me trouxe...
"A percepção é minha única realidade."
"Minha única salvação para o exterior era minha imaginação."
E a cena em que ela cega ele, então? ahushauhsa Perfeita!
Com certeza deveria haver outras coisas pra comentar, mas não lembro agora.
Não conheço o contexto do filme mais antigo (e nem estou buscando a famigerada [e malfadada] questão da fidelidade...)... mas, então, justamente por isso, achei "até". E olha que sou team Godzilla! hahaha
Só algumas incongruências mesmo que não curti rsrs
Realmente, que nem o pessoal tinha comentado: o final do filme acontecer do dia é realmente bem incomum... Além disso, é bem bizarro (o filho caronista sendo atropelado; a serra do leatherface só fazendo desenhos na lataria; pra dps ser o cara da caminhonete que salva a Sally [aliás, final girl + scream queen perfeita kkkk]). Curti bastante e ainda fiquei com dó do Franklin... :[
Bom, os spoilers abaixo não se referem apenas ao filme em si, mas a outros filmes de slasher ou terror (inclui "Alice, Sweet Alice (Comunhão)", "Phenomena" e "Psicose").
Fiquei pensando que há justamente um "semáforo" no filme: a Alice usa uma capa amarela; o Bill, uma vermelha; e a Brenda, uma verde. Que loucura, não? O que isso significa em si, eu não sei... Só vi coisas parecidas em outros filmes, como o "Corra Lola, Corra".
Imaginei tbm se o filme n captura ainda uma homenagem ao Psicose, pelo produto inverso: a assassina, Mrs. Voorhes, é que assume a personalidade do filho morto (aqui, novamente, o transtorno de múltiplas personalidades, não ("Kill her, mommy! Kill her!")?... Tem, ademais, toda a questão clássica da moral de "não transe se n vc morre" (apesar que aqui parece "justificado" pq os monitores tavam transando enquanto o Jason morreu)...
Por último, eu não pude deixar de linkar o filme com "Alice, Sweet Alice", por conta de 3 fatores: 1) Obviamente, a final girl, que tbm se chama Alice; 2) Ela usa uma capa amarela, igual a assassina desse filme; 3) A Mrs. Vorhees lembra muito a Mrs. Tredoni... pela moral msm: tem toda uma questão de "justiça divina" que ambas parecem encarnar...
Penso que há, além de tudo isso, obviamente, uma alusão aos filmes giallo (eu ia citar o "Phenomena", do Dario, mas aí me toquei que ele vem dps de Sexta-Feira 13 D:).
A morte do Jack, inclusive, com aquela espécie de lança... lembro que tem mortes utilizando a msma arma no Phenomena... (sem contar que o filho da Frau Brückner é deformado que nem o Jason). P.s.: destaque inclusive (mais um link!) pra cena final do lago, sefoder! hahaha
Tipo... aquele cara perseguindo ele o tempo todo era amigo dele... oi? E... na hora em que eles reencontram a Tara... eu podia jurar que tinha outra senhora na porta kkkk Tive que voltar o filme dps que acabou pra ter certeza que era apenas ela kkkkkk E aaaaaah... fiquei com muita dó do goldenchorro... :') (e do tadim do pássaro tbm kkkk)...
Acho que desde o começo, bem na hora que eles entraram, ou na cena inicial no hall, eu já saquei a pira do canibalismo... mas msm assim, o que acredito que prende no filme não é o roteiro em si... mas a fotografia, a mise-en-scène e essa sensação metalinguística que ele cria de se eles estão entrando no personagem ou não... (pra gente como eu, com dislexia, é terrível: adorei kkkkk)...
A cena em que ela convence o público e sai literalmente derrubando a quarta parede (e a quinta, sexta e por aí vai) achei bem bacana (parecia mais a Luísa Mell invadindo os laboratórios pra salvar os dogs kkkkkk).
Eu acredito que a nota baixa aqui é pq o pessoal ainda pira muito na herança romântica (no sentido literal e literário do termo), e por isso se prende demasiado ao roteiro... e, ou só acha bom o que é 100% original, sem clichê e imprevisto; ou detona um filme por conta apenas do final.
E amei que deixaram o final em aberto, com apenas a tocha largada ao chão... Elas morreram? Elas voaram? Elas cairam no mar e nadaram? Acredito que o filme deixa em aberto essa parte, assim como elas usaram de toda a criatividade para criar as histórias de bruxas... Se o filme inteiro foi essa viagem narrativa louca... pq o final deveria ser de um pretensioso e pragmático desfecho racional?
Vivam as bruxas (e amei a referência a Frau Troffea!). Esse filme todo é um baita de um convite à dança do sabbat! Muito bom!
Não poderia deixar de ter assistido, msm que inconscientemente (melhor ainda!): em um sábado (quase uma sexta-feira 13 hahaha)!
Nem tudo aqui vai se enquadrar em spoiler, mas pela preguiça vou juntar tudo kkkk Eu fico pensando em vários pontos, apenas: 1) pq esse filme ficou na categoria de comédia? (tá, poucos momentos eu entendi pq... e se fosse pelo sentido "original" do termo, faria talvez menos sentido (ou, justamente o contrário, aí que faria sentido, já que a anti-heroína se lasca no final) kkkk 2) Pq fica na classificação de LGBT? A gente n pode ter um casal lésbico como protagonistas (ou bi, será?), que isso já enquadra nesse gênero? Não existem LGBTs fora do nicho? Talvez isso aconteça com outro filme do catálogo da Netflix, que n vi ainda, "A Perfeição", que tbm aparece lá como LGBT; 3) Eu gosto muito da atuação da Pike pq ela REALMENTE faz a gente ficar com um PUTA ÓDIO dela. Se em Garota Exemplar eu fiquei medindo se o cara era tão babaca pra ter sofrido tudo aquilo (por mais que o que ela faz com o personagem do Neil é inegavelmente ESCROTO e n dá pra passar pano), aqui mais ainda. P.s.: embora realmente o filme desromantize a figurinha dos "bons velhinhos"/"velhinhos sábios" (com o tempo dá pra acumular burrice tbm)... 4) Derivado do ponto anterior, enfim: eu fico me perguntando se os personagens da Rosemund vem msm pra enaltecer a figura feminina ou se, por um motivo avesso, não passam a seguinte msg: "não dá pra ser uma mulher foda sem agir como uma completa PSICOPATA ("Garota Exemplar") ou uma completa "vadia" [bitch] cuzona que só pensa nela e disposta a foder a vida de todo mundo só pra subir na fama e no dinheiro.
Bem... para aléééém desses pontos... o final parece ser bem autoexplicativo: ela realmente não temia a morte pq ela sentia que não tinha nada a perder (até perceber que não queria perder msm era a Frankie [*tem uma cena sobre o nome dela que eu realmente n entendi, a da delegacia*]); e no final ela perdeu a vida justamente pra quem tbm n tinha "mais" nada a perder... Ah, o karma! kkkkk
Eu simplesmente não entendo o pessoal se agarrando ao final do filme pra dizer que o "roteiro é péssimo": eu pediria que sugerissem filmes melhores deste gênero, então... ¯\_(ツ)_/¯
Eu não acho que a Karen tenha sido "contraditória" de todo pq, de fato, é como ela disse: aquilo era um negócio pra ela... era como se ela vivesse em um mundo completamente separado: o da família dela; e outro, "obscuro", o da Circus of Book. O mais importante que eu vi é que, msm ela destacando que a religião recebe uma fatia enorme de importância na vida dela, ela tentou justamente "encaixar" o amor pelo filho dela, independente da sexualidade dele, ou até melhor dizendo, tentando incluir essa própria diversidade sexual entre "os muros da sinagoga": diferente de outros pais que, ao contrário, fazem de tudo para encaixar os seus preconceitos na sua religião. Ela mesmo destacou que começou a estudar e ver/entender que muitos trechos desses livros sagrados são relevantes para determinada época e determinado tempo e que, de fato, nunca foram incisivos para condenar a prática homoafetiva tanto como qualquer outra coisa que também nos pareceria absurdo condenar hoje em dia (no mais, acredito que sempre foi uma questão de condenar "excessos" do que a coisa em si...). No fundo, eu ainda gostaria de ter uma mãe assim que chegasse realmente a me apoiar enquanto LGBT... =[
P.s.: eu fico realmente é mais preocupado como o filho dela internalizou toda a culpa... no fundo, a batalha, embora com todo seu viés social, sempre foi mais interna: do eu para consigo mesmo.
O Garoto da Casa ao Lado
2.5 612 Assista AgoraMais um filme com nota baixa pq pessoal compra demais o Cinema como herança da Literatura. Aí jogam a clássica desculpa clichê dos... ora, vejam: clichês! ("metaclichê": "ain, mas tudo nesse filme é puro clichê!), e esquecem de todos os pormenores que fazem com que um filme seja um filme.
Enfim, Cinema não é apenas roteiro e este filme aqui marca isso muito bem.
Eu, particularmente, gostei de como o filme o tempo todo brinca com as nossas expectativas. Algumas cenas em que isso ocorre: 1) logo após a transa dela com o cara, na cena que corta pra próxima, dps que o Noah é deixado sozinho na cozinha, parece sugerir que haverá algo debaixo da mesa, mas só vemos msm o espaço escuro para permitir a transição de cena; 2) quando a Vicky e a Claire bolam o plano de despistar o Noah: não apenas o fato simples de se mostrar que é a Vicky que estava dirigindo, mas a faca cortando a grade da porta, antes de percebermos ser uma mão de uma mulher, parece sugerir o próprio Noah invadindo uma casa (coisa que, de fato, nunca é mostrada nitidamente o tempo todo no filme); 3) Quando a Clarie está na casa, e cria-se toda uma expectativa para que pareça que o Noah já esteja dentro da casa dela, e na reviravolta não apenas não é ele tentando abrir a porta (e sim o filho, mais um correlato interessante do filme, reiterado aqui), como tbm é a Vicky que é surpreendida pelo Noah; e etc., etc..
É gritante também, claro, o diálogo com os textos clássicos, sobretudo com o mito de Édipo. O interessante é justamente isso: aqui, o mito funciona bem para imaginarmos muitos dos personagens masculinos como espelhamentos da atitude tóxica do protagonista psicopata (o que não deixa de ser problemático caso haja um subtexto msm do tipo: "olha, o seu esposo apenas te traiu... ele poderia ser um psicopata, por exemplo!")
De todo modo, essa nota aí tá bem zoada.
Assistido em 02 de Maio de 2021.
XOXO: A Vida é Uma Festa
2.7 163 Assista AgoraÉ um filme meio... ahn... chocho... kkkk
Eu fui poucas vezes em rave, mas essa parte foi a que deu pra curtir. Visual muito bacana, e talvez seja isso msm que pessoal ditou: "filme de ravers para ravers". Eu gostei do arco de personagens principais. Principalmente o principal, achei fofinho.
Mas é isso, o que dá pra gostar mesmo é o visual. Não me prendi pela trilha sonora (vim pelo Alok, e a música dele toca em apenas um take kkkkk).
Enfim, realmente não é nada demais. Eu, que costumo assistir filmes parando, vi esse praticamente numa tomada só... Não pq quisesse terminar logo, mas pq realmente ele é bem dinâmico, uma coisa levando a outra.
O final me pareceu apressado, mas parece que é pra encadear msm com o tom de "documentário" das cenas finais... :z
Mais um da série: "gostaria de ter gostado mais"... :/
Assistido em 02 de Maio de 2021.
Terror na Estrada
2.7 330 Assista AgoraQueria ser menos burro pra entender esses lances de quanto tempo msm uma pessoa sobrevive nessas condições.
Aquela serra seria usada msm pra serrar até osso? :v (Jogos Mortais me iludiu, msm eu n tendo assistido o 1 inteiro até hj kkkk).
Mas, acho que até eu achei estranho a guria ter passado, sei lá... 3 ou 4 dias, não? Sem comer praticamente nada (só o espetim de rato)... e ainda conseguir andar... e n apenas rastejar... sem contar que era pra perna dela ter gangrenado, não?
No mais, eu fico irritado com pessoal falando de "ah, nunca vi tantas escolhas burras da guria", e ainda vi estereótipos de "loira" nos comentários... velho, ela acertou e errou... até uma fogueira a doida conseguiu fazer sem pegar fogo no carro kkkk Vcs são o Rambo, por acaso?
Assistindo com meu irmão, ele disse coisas do msm tipo. Eu só respondi: "Cara... tu já sofreu um acidente e ficou 3 dias sem comer pra saber?" (malz o empirismo sádico kkkk)... "E tu que tem esse problema de risco de trombose, é claro que ia ficar agoniado com essa perna aí que ainda se mexe!" hahaha
Enfim... Razoável.
Assistido em 23 de Abril de 2021.
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraP.s.: parece que o Cosmatos tem msm uma tara pela cor vermelha kkkkk
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraNão foi tanto o que gostaria de ter gostado; mas mesmo assim vai para a minha lista de favoritos.
Eu acho que não tem como a gente passar "impune" por esse filme se ficar ouvindo e lendo comentários a respeito do diretor; pq realmente parece uma vibe pra não agradar todo mundo. Aí boa parte do filme eu fiquei assistindo pensando... "mé... isso aqui não tá aparecendo msm só pra 'embelezar' demais o filme?".
Enfim... ainda bem que eu ouvi falar primeiro do diretor por conta de um fanmade de um clipe de Lorn haha
Ele tem um ritmo bem parado praticamente em 75% do filme. É em 30 min que se desenrola toda a vingança... isso me pareceu, a princípio, desfocar um tanto a ideia geral do filme... até eu pensar que não seria algo justamente pra servir de contraponto a essa parte calma inicial. Não sei se entendi errado, mas tem toda uma pira gnóstica por trás do filme (o chifre de Abraxas; algo que parece suscitar os "aeons", o sacrifício inicial lá de um dos membros do grupo; e até msm, se não estiver viajando muito, um retorno à representação dos sete pecados em formato de "demônios" (o carinha sacrificado, a gula; o líder, a soberba; a senhora lá, a inveja... etc.)...
O que mais gostei no filme foi justamente a fotografia (por mais que ela pareça pretensiosa em alguns momentos msm...) e a trilha sonora (por mais que eu pensasse que eles fossem explorar mais nitidamente o "Rock 'n' Roll" que é suscitado pela epígrafe.
A cena em que eles estão dialogando sobre o episódio dos estorninhos pra mim foi crucial para definir o gosto pelo filme... não sei pq, mas me recordou a cena de Persona, sobre a descrição da orgia na praia. Aqui, também, as palavras conseguem cobrir algo que pareceria ter sido dito melhor com imagens (invertendo a lógica "autojudiadora" de que "uma imagem vale por mil palavras"...
No geral, pra mim o filme teve um tom gostosinho de assistir... e gostaria de ter captado mais o background e a simbologia do filme.
Assistido em 21-22 de Abril de 2021.
Maior Viagem: Uma Aventura Psicodélica
3.7 76Ao contrário de vários comentários, o que eu gostei bastante desse filme que ele não se aprofunda em números, estatísticas e blá blá blá... Sim, há documentários que podem cobrir isso. Mas aqui o bom msm fica por conta do relato das experiências: então, ao menos pelo empirismo, ele não peca em nada.
Deus me livre, será que pessoal não percebe quando o próprio cientificismo só se torna apenas positivismo barato e fanático (que ironia!)? Cobrando do documentário algo a que ele n se propôs em momento algum kkkkk
No mais: eu simplesmente amei esse filme! :3
Assistido em 18 de Abril de 2021.
Sem Conexão
2.1 264 Assista AgoraOlha... realmente... n conseguiu me cativar tanto quanto eu esperava.
Parece que se perde em tantos pontos que o próprio filme se chama sem conexão pq é sem conexão? kkkkk
Ok, uma série de referências a filmes slashes. Sobretudo "Pânico na Floresta" e tal...
Até a cena semifinal é praticamente repetida do começo de um dos filmes da franquia que citei ali... (referências óbvias kkk)... Mas a cena final msm... fiquei em dúvida, aquelas luzes... eles conseguiram pegar a Final Girl? Lol Fiquei com dó que logo o David morreu pro primeiro, o gatinho no qual gamei. E a Aniela, que é uma gata tbm, morreu de forma bem inesperada (n que a morte dela n fosse esperada... mas morreu antes do que eu pensei q seria, já que parecia que ia durar mais haushausah).
Ai, ai... sem muito o que comentar msm. Preguiça.
Nem sei como ainda consegui dar nota 3 kkkkkk
*corrigindo*: 2,5 kkk
Assistido em 17-18 de Abril de 2021.
A Árvore da Maldição
2.9 158Achei razoável. Ele tem um tom literalmente morno o tempo todo. O que faz ser um filme bem gostosinho de assistir, se a gente vai pela pegada do trash. Na cena inicial, em que o bebê simplesmente some das mãos da babá com um "clique" de mágica (kkkk foi bem tosco, ok)... eu já saquei que tipo de filme ia ser e aí só segui o ritmo.
Cena final bem gore! haha
Tbm fiquei me perguntando se o filme n teria saído melhor com a vibe apenas do suspense, sem sobrenatural. Mas eu acho que o sobrenatural dá justamente o pano de fundo interessante para todo o tema. E até que sai uma combinação boa... rsrs
Gostei bastante da atuação da Seagrove!
Assistido em 16 de Abril de 2021.
O Animal Cordial
3.4 618 Assista AgoraGostei tanto desse filme. Sobretudo a fotografia e a trilha sonora. Uma das cenas entre a Sara e o Ignácio (n sei pq em algum momento vi esse nome escrito dessa forma kkk) foi a que mais me encantou por conta dessa questão da trilha sonora (o momento em que ela volta para a cozinha dps deles atenderem o Bruno e a Verônica).
Queria ao menos ter gostado do semifinal...
Afinal... parece ter sido meio preguiçoso e feito às pressas... poderiam ter estendido mostrando o embate entre Ignácio e Djair... Mas amei as duas cenas finais: Djair levando seu cabelo embora; Sara, com sua expectativa de "fazer Ignácio morar em seu interior..."
Enfim, curti pra caramba. Foi um ótimo presente de aniversário que me permiti ao assistir esse filme... (dps de 3 dias de tentativas frustradas...) haha [:
Assistido em 15 de Abril de 2021.
P.s.: apesar de tudo, achei a sinopse bem mentirosa kkkkk
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraNo começo eu pensei que era um filme sobre drama pequeno-burguês, com uma soma de clichês... e um monte de futilidades adolescentes.
E, no fundo, não deixa de ser. Mas talvez por isso msm eu gostei bastante. Me identifiquei bastante. Pq a nossa vida não precisa ser necessariamente esse passeio eterno pelo ponto mais alto da montanha-russa.
Neste sentido que eu começo a me aproximar de entender o que seja esse gênero mumblecore. E este aqui parece ser também uma espécie de neobildungsroman.
Fiquei triste pelo Danny msm. Achei ele muito fofo. Mas pelo menos ela n ficou com o tosco do Kyle. E quem nunca achou que perder a virgindade ia ser massa e foi um completo "meh!"? kkkkkk
E que ritual de passagem, hein? Um maço de cigarro, uma raspadinha e uma playgirl. Amei que mostraram a revista kkkkk Nem tava lembrando que existia hahaha
Acho que me identifiquei bastante pelo modo como lidei com minha família depois que comecei a usar um pseudônimo rsrs
Algumas das frases/cenas que gostei bastante:
- Você nunca foi dormir sem guardar suas roupas? E não quis que sua mãe não ficasse brava por isso?
- Bruce! Bruce!
- Meu nome é David!
KKKKKKKKKKKK
- Ela fez uma escolha ruim aos 19 anos!
- Duas escolhas ruins!
[amei o duplo sentido aqui kkkkk]
E a minha preferida:
- As pessoas se chamam por nomes que os pais inventaram para elas, mas elas não acreditam em Deus.
Enfim, curti o filme da moça que "mora do lado errado dos trilhos"... rsrs
Assistido entre 09 e 11 de Abril de 2021.
Curioso ter sido um tanto penoso assistir em 3 dias esse filme (dislexia e gosto por legendas é uma combinação horrível!)... e terminar o filme justo em um domingo, uma vez que o próprio filme termina com uma cena de domingo.
Pelo Amor e Pela Morte
3.9 131"Será que voltarei a vê-la?"
Estranho como esse filme me fez lembrar das primeiras paixões (mesmo que apenas platônicas - a mais longa, uma guria do colégio; a mais intensa, um garoto da universidade).
Esse filme é ótimo para a gente pensar como o processo de amar, de todo modo, é um processo de "mortificação" da pessoa amada, de tentar enquadrá-la nas coordenadas do nosso desejo.
Ainda mais pelas reaparições dos "duplos" da viúva... n é à toa que me recordou "Um corpo que cai", salvaguardado o fato não de que acho esta superior a este filme do Soavi (cada um tem seu estilo e seu mérito próprios)...
Nunca a oposição entre Eros e Thanatos esteve tão bem representada! hahaha
Curti bastante o filme! Tinha ouvido falar dele por conta de uma lista de filmes de terror apresentada em um canal do Vimeo.
"Aí vem o tempo onde tudo está triste, quando se está sozinho, fica tudo ruim. Você espera pelo amor novamente, para sentir a batida do coração."
Assistido em 05-06 de Abril de 2021.
O Reflexo do Mal
3.6 74Eu acredito que o que mais ganha no filme é a questão da trilha sonora... como as vezes ela faz as coisas parecem piores... piores até mesmo do que já são... E mesmo que, como já foi comentado logo abaixo, essa trilha possa ser/parecer exagerada msm em alguns momentos...
Aquele grito no final... me recordou muito o "Teorema", do Pier Paso Pasolini. Nossa, eu fiquei com muita dó do pai do Seth e da Dolphin... n é que o guri era uma criança diaba msm?
Acho que cabe aqui como um baita de um (bem amargo) bildunsgroman...
A frase que me parece resumir o filme sai da boca da própria Dolphin:
"A inocência pode ser um inferno."
Assistido em 28-29 de Março de 2021.
The Other Side of the Underneath
4.2 14Acredito que a nota alta que eu estou dando para esse filme é justamente por conta das alegorias, das imagens em si.
Mas se ele queria retratar uma descida ao inferno/à loucura, com certeza conseguiu.
A cena da cruz é muito massa!
Me lembrou, por alguns trechos, "Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos". Principalmente por conta da pira psicanalítica/psiquiátrica por trás de tudo...
Mas o filme que mais me fez recordar mesmo é "No Mercy, No Future", da Sanders-Brahms. Que, inclusive por vir dps, acredito que tenha pego alguma referência deste aqui.
Uma lição e tanto, quase um retorno às obras de Foucault rsrs
"Você não pode pedir as pessoas que expliquem como se sentem e então constantemente colocá-las pra baixo."
Assistido em 25-26 de Março de 2021.
Smiley Face: Louca de Dar Nó
3.3 216Eu gostaria de ter gostado mais do que gostei, e, embora eu tenha tirado meia estrela, já vai pra minha lista de favoritos... pq... AAAAaaaa, Greg é bãããão d+++! <3
Sei lá... foi quase, pra mim, um sanduíche em que não gostei tanto do recheio... e podia não ter aqueles gergelins do final kkkkk
A cena do Manifesto Comunista se espalhando pelo céu, do alto de uma montanha gigante... Linda d+++! Eu quase pensei que o filme poderia ter terminado por ali... mas talvez ele tivesse msm que terminar onde terminou, com ela fazendo serviço comunitário, pra gente não romantizar tanto. Meu coração ficou apertado de ela cair e morrer... x.x
Enfim... eu comi msm assim esse sanduíche e lambuzei os dedos... e olha que nem estava de larica! kkkkk
Assistido em 23 de Março de 2021.
Às Cegas
2.6 66 Assista AgoraMais um detalhe:
Pq ela n matou o Clayton com a tesoura quando teve a oportunidade? Eu vejo que no fundo ela não queria feri-lo... (a não ser como ele a feriu). Dps de finalmente entender o que tinha acontecido com ele... Eu acho esses filmes interessantes na medida em que eles "invertem" a lógica da vingança: e passam por cima do esquema comum hollywoodiano de "mocinhos e vilões": não que isso esteja passando pela beira do precipício da baboseira estilo "humanização dos vilões", mas td bem kkkkk
Às Cegas
2.6 66 Assista AgoraCaramba, como um filme assim tem tão pouca nota? hahaha
De novo a minha preguiça de ficar entrando e saindo do spoiler, então vou por tudo aqui... kkkk Eu gostei bastante do filme, e quiçá eu tirasse meia estrela por conta da minha própria birra comigo msm (em não ter sacado logo de início o que era, especificamente, que estava dando de errado haha). Mas, não consegui de nv fazer isso kkkk
Eu acredito que a nota seja baixa pq o pessoal fica falando que o filme é previsível mas nunca quer especificar no quê. Eu acredito que a pegada do filme, inclusive, está não em "'adivinhar' que o cuidador que é o 'bad guy'", mas em saber ~exatamente~ quem é esse "bad guy". Com certeza, o filme dá pistas claras do resultado final, dele ter as "múltiplas personalidades" (ou talvez ser apenas um cara que atua muito bem em vários papeis); mas isso não tira o mérito de uma série de detalhes muito bons do filme, que até já foram comentados (a cena do passarinho que se reproduz em várias outras, o modo como nunca é "exato" aquilo que ela "vê" ou "imagina ver").
Outros pontos que eu gostei:
- O filme sugerir no início o que na verdade era um falso final;
- Ele justamente deixar em aberto tantas coisas, como que para a gente fazer que nem ela e imaginar as peças do quebra-cabeça que estão faltando.
É claro que tem poucos que meio que trazem dúvida:
- Quem não teria percebido desde o início que aquilo tudo n estava certo?
- Por exemplo, como ela n reconheceu, ao menos pela intensidade, a iluminação artificial de uma das janelas?
Mas acredito que tudo isso tem explicações ou pistas de explicação: primeiro> as pessoas que a gente sabia que eram mais chegadas nela: 1) O irmão, que estava no Japão, e de fato havia e-mails dele; 2) A Sasha, mas que se torna um elo quebrado pq, quando justamente ela começa a suspeitar de quem está por trás daquilo, ela pensa que seja justamente ela.
Claro, há tréplicas (o pq de ela ter apenas tocado o Clayton, e não os outros "personagens".
Outras aleatoriedades: na conversa inicial com a Lana, eu fiquei pensando se ela n era disléxica... (what?).
Outra coisa que eu curti:
- Me parece que o final fica em aberto, e me lembra muito, sugestivamente, outro filme de "fã perseguidor": "Perfect Blue" (inclusive, com a parte desfocada, parece que o Clayton e a Lana estavam na plateia... e apenas eles, sugerido pelo modo como as palmas cessam de repente...)
Falas inclusive que eu curti:
"O oposto de grátis é cátivo." (Céus, eu buguei com a legenda... mas, sendo ou não erro, ou uma brincadeira com a palavra "free", eu gostei do sentido/resultado inesperado que ela me trouxe...
"A percepção é minha única realidade."
"Minha única salvação para o exterior era minha imaginação."
E a cena em que ela cega ele, então? ahushauhsa Perfeita!
Com certeza deveria haver outras coisas pra comentar, mas não lembro agora.
Enfim, foi uma grata surpresa! [=
Assistido em 21-22 de Março de 2021.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraNão conheço o contexto do filme mais antigo (e nem estou buscando a famigerada [e malfadada] questão da fidelidade...)... mas, então, justamente por isso, achei "até". E olha que sou team Godzilla! hahaha
Só algumas incongruências mesmo que não curti rsrs
A que lembro de cara:
Velho, como a guria que a Larson interpreta sobrevive na mão do Kong? KKKK???
Tirando isso, fiquei triste que Randa e o Chapman morreram... :/
Assistido em 21 de Março de 2021.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1K Assista AgoraO final trash, bom demais! hahahaha
Realmente, que nem o pessoal tinha comentado: o final do filme acontecer do dia é realmente bem incomum... Além disso, é bem bizarro (o filho caronista sendo atropelado; a serra do leatherface só fazendo desenhos na lataria; pra dps ser o cara da caminhonete que salva a Sally [aliás, final girl + scream queen perfeita kkkk]). Curti bastante e ainda fiquei com dó do Franklin... :[
Assistido em 19-20/03/2021.
Sexta-Feira 13
3.4 779 Assista AgoraGostei bastante do filme!
Bom, os spoilers abaixo não se referem apenas ao filme em si, mas a outros filmes de slasher ou terror (inclui "Alice, Sweet Alice (Comunhão)", "Phenomena" e "Psicose").
Fiquei pensando que há justamente um "semáforo" no filme: a Alice usa uma capa amarela; o Bill, uma vermelha; e a Brenda, uma verde. Que loucura, não? O que isso significa em si, eu não sei... Só vi coisas parecidas em outros filmes, como o "Corra Lola, Corra".
Imaginei tbm se o filme n captura ainda uma homenagem ao Psicose, pelo produto inverso: a assassina, Mrs. Voorhes, é que assume a personalidade do filho morto (aqui, novamente, o transtorno de múltiplas personalidades, não ("Kill her, mommy! Kill her!")?... Tem, ademais, toda a questão clássica da moral de "não transe se n vc morre" (apesar que aqui parece "justificado" pq os monitores tavam transando enquanto o Jason morreu)...
Por último, eu não pude deixar de linkar o filme com "Alice, Sweet Alice", por conta de 3 fatores: 1) Obviamente, a final girl, que tbm se chama Alice; 2) Ela usa uma capa amarela, igual a assassina desse filme; 3) A Mrs. Vorhees lembra muito a Mrs. Tredoni... pela moral msm: tem toda uma questão de "justiça divina" que ambas parecem encarnar...
Penso que há, além de tudo isso, obviamente, uma alusão aos filmes giallo (eu ia citar o "Phenomena", do Dario, mas aí me toquei que ele vem dps de Sexta-Feira 13 D:).
A morte do Jack, inclusive, com aquela espécie de lança... lembro que tem mortes utilizando a msma arma no Phenomena... (sem contar que o filho da Frau Brückner é deformado que nem o Jason). P.s.: destaque inclusive (mais um link!) pra cena final do lago, sefoder! hahaha
Assistido em 17-18 de Março de 2021.
Paul: O Alien Fugitivo
3.4 758 Assista AgoraFilme muito bacana, não sei se tem muito o que comentar... Só fique perdido em alguns momentos, maaaas, td bem... kkkk
Tipo... aquele cara perseguindo ele o tempo todo era amigo dele... oi? E... na hora em que eles reencontram a Tara... eu podia jurar que tinha outra senhora na porta kkkk Tive que voltar o filme dps que acabou pra ter certeza que era apenas ela kkkkkk E aaaaaah... fiquei com muita dó do goldenchorro... :') (e do tadim do pássaro tbm kkkk)...
Assistido em 14 de Março de 2021.
Cadáver
2.5 254 Assista AgoraGostei bastante do filme, mesmo ele sendo previsível...
Acho que desde o começo, bem na hora que eles entraram, ou na cena inicial no hall, eu já saquei a pira do canibalismo... mas msm assim, o que acredito que prende no filme não é o roteiro em si... mas a fotografia, a mise-en-scène e essa sensação metalinguística que ele cria de se eles estão entrando no personagem ou não... (pra gente como eu, com dislexia, é terrível: adorei kkkkk)...
A cena em que ela convence o público e sai literalmente derrubando a quarta parede (e a quinta, sexta e por aí vai) achei bem bacana (parecia mais a Luísa Mell invadindo os laboratórios pra salvar os dogs kkkkkk).
Eu acredito que a nota baixa aqui é pq o pessoal ainda pira muito na herança romântica (no sentido literal e literário do termo), e por isso se prende demasiado ao roteiro... e, ou só acha bom o que é 100% original, sem clichê e imprevisto; ou detona um filme por conta apenas do final.
Bom... Eu achei o filme beeeeem razoável. É isso.
Assistido em 12 de Março de 2021.
Silenciadas
3.6 152 Assista AgoraMe pareceu algo que eu diria de "um final agnóstico".
E amei que deixaram o final em aberto, com apenas a tocha largada ao chão... Elas morreram? Elas voaram? Elas cairam no mar e nadaram? Acredito que o filme deixa em aberto essa parte, assim como elas usaram de toda a criatividade para criar as histórias de bruxas... Se o filme inteiro foi essa viagem narrativa louca... pq o final deveria ser de um pretensioso e pragmático desfecho racional?
Vivam as bruxas (e amei a referência a Frau Troffea!). Esse filme todo é um baita de um convite à dança do sabbat! Muito bom!
Não poderia deixar de ter assistido, msm que inconscientemente (melhor ainda!): em um sábado (quase uma sexta-feira 13 hahaha)!
Visto em 13 de Março de 2021.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraGostei bastante do filme, tinha pensado em reduzir meia estrela... maaaaas, nem consegui kkkkk
Nem tudo aqui vai se enquadrar em spoiler, mas pela preguiça vou juntar tudo kkkk Eu fico pensando em vários pontos, apenas: 1) pq esse filme ficou na categoria de comédia? (tá, poucos momentos eu entendi pq... e se fosse pelo sentido "original" do termo, faria talvez menos sentido (ou, justamente o contrário, aí que faria sentido, já que a anti-heroína se lasca no final) kkkk 2) Pq fica na classificação de LGBT? A gente n pode ter um casal lésbico como protagonistas (ou bi, será?), que isso já enquadra nesse gênero? Não existem LGBTs fora do nicho? Talvez isso aconteça com outro filme do catálogo da Netflix, que n vi ainda, "A Perfeição", que tbm aparece lá como LGBT; 3) Eu gosto muito da atuação da Pike pq ela REALMENTE faz a gente ficar com um PUTA ÓDIO dela. Se em Garota Exemplar eu fiquei medindo se o cara era tão babaca pra ter sofrido tudo aquilo (por mais que o que ela faz com o personagem do Neil é inegavelmente ESCROTO e n dá pra passar pano), aqui mais ainda. P.s.: embora realmente o filme desromantize a figurinha dos "bons velhinhos"/"velhinhos sábios" (com o tempo dá pra acumular burrice tbm)... 4) Derivado do ponto anterior, enfim: eu fico me perguntando se os personagens da Rosemund vem msm pra enaltecer a figura feminina ou se, por um motivo avesso, não passam a seguinte msg: "não dá pra ser uma mulher foda sem agir como uma completa PSICOPATA ("Garota Exemplar") ou uma completa "vadia" [bitch] cuzona que só pensa nela e disposta a foder a vida de todo mundo só pra subir na fama e no dinheiro.
Bem... para aléééém desses pontos... o final parece ser bem autoexplicativo: ela realmente não temia a morte pq ela sentia que não tinha nada a perder (até perceber que não queria perder msm era a Frankie [*tem uma cena sobre o nome dela que eu realmente n entendi, a da delegacia*]); e no final ela perdeu a vida justamente pra quem tbm n tinha "mais" nada a perder... Ah, o karma! kkkkk
Eu simplesmente não entendo o pessoal se agarrando ao final do filme pra dizer que o "roteiro é péssimo": eu pediria que sugerissem filmes melhores deste gênero, então... ¯\_(ツ)_/¯
Assistido em 11-12 de Março de 2021.
Atrás da Estante
3.6 53Curti bastante. Bem gostosinho de assistir... :)
Eu não acho que a Karen tenha sido "contraditória" de todo pq, de fato, é como ela disse: aquilo era um negócio pra ela... era como se ela vivesse em um mundo completamente separado: o da família dela; e outro, "obscuro", o da Circus of Book. O mais importante que eu vi é que, msm ela destacando que a religião recebe uma fatia enorme de importância na vida dela, ela tentou justamente "encaixar" o amor pelo filho dela, independente da sexualidade dele, ou até melhor dizendo, tentando incluir essa própria diversidade sexual entre "os muros da sinagoga": diferente de outros pais que, ao contrário, fazem de tudo para encaixar os seus preconceitos na sua religião. Ela mesmo destacou que começou a estudar e ver/entender que muitos trechos desses livros sagrados são relevantes para determinada época e determinado tempo e que, de fato, nunca foram incisivos para condenar a prática homoafetiva tanto como qualquer outra coisa que também nos pareceria absurdo condenar hoje em dia (no mais, acredito que sempre foi uma questão de condenar "excessos" do que a coisa em si...). No fundo, eu ainda gostaria de ter uma mãe assim que chegasse realmente a me apoiar enquanto LGBT... =[
P.s.: eu fico realmente é mais preocupado como o filho dela internalizou toda a culpa... no fundo, a batalha, embora com todo seu viés social, sempre foi mais interna: do eu para consigo mesmo.
Assistido em 09/03/2021.