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25 years São Paulo - (BRA)
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''Porque eu acho que você é maluco. Acho que está correndo sobre três rodas. Agindo no piloto automático. Porque você me lembrou de uma coisa que aconteceu comigo quando eu tinha mais ou menos a idade do meu filho. Havia uma cadela no bairro em que eu cresci. A Cozinha do Inferno, em Nova York. Isso foi antes da Segunda Guerra, durante a Depressão. Um cara chamado Piazzi tinha uma vira-lata preta chamada Andrea, que todo mundo só chamava de cadela do sr. Piazzi. Ele a mantinha acorrentada o tempo todo, mas aquela cadela nunca ficou brava, não até um dia quente de agosto. Acho que pode ter sido em 1937. Ela pulou em cima de um menino que foi brincar com ela e o colocou no hospital por um mês. Trinta e sete pontos no pescoço. Mas eu sabia que aquilo estava para acontecer. Aquela cadela tinha ficado no sol quente todos os dias, o dia inteiro, durante todo o verão. No meio de junho, ela parou de abanar o rabo quando as crianças vinham fazer carinho nela. Então começou a girar os olhos. No final de julho, dava um rosnado gutural quando algum garoto passava a mão no seu pelo. Depois disso, eu parei de fazer carinho na cadela do sr. Piazzi. E meus amigos diziam: ''Qual é, Sally? Virou covarde?''. E foi um dos garotos que estava fazendo mais escarcéu que finalmente levou a pior. (...) Ele foi fazer carinho na cadela do sr. Piazzi em um dia de agosto tão quente que daria para fritar ovo numa calçada, e desde aquele dia só consegue falar cochichando.
Você me faz lembrar da cachorra do sr. Piazzi. Ainda não está rosnando, mas se alguém viesse lhe fazer carinho, você giraria os olhos. E parou de abanar o rabo há muito tempo.''

Últimas opiniões enviadas

  • Thais

    O filme tem uma fotografia bonita. Se você tentar se aprofundar, você começa a gostar mais dos personagens e sentir o drama de cada um deles. Dá pra sentir o dilema que o personagem principal tá vivendo, o conflito que tá na cabeça dele. Dá pra sentir e entender a preocupação da mãe... Mas, no geral, o filme só é bonitinho mesmo. Eu sou fã de filmes com temática LGBT e apesar de ter achado fofo me deu aquela sensação de que não bastou, de que não foi o suficiente e de que alguns pontos ficaram em aberto, como se algo tivesse faltado para o filme poder ser bom. Não me arrependo de ter assistido, como eu disse, é fofo e é bonito, porém raso. Talvez eu só tenha esperado demais.

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  • Thais

    Alguns aspectos na série poderiam ser melhores, porém eu achei muito importante uma série com essas temáticas no cenário da cinematografia nacional. A série aborda temas como machismo, racismo, estupro, outros tipos de abuso, aborto. É angustiante ver cenas de relacionamento abusivo, mas é tão necessário falar sobre isso. E o empoderamento feminino na série é lindo demais. A fotografia da série também é linda, a trilha sonora... No geral é bem gostosinha de assistir, terminei de ver tudo em um dia.

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