O interessante é que mudou bastante a proposta em relação ao primeiro filme. O primeiro é quase uma declaração de amor aos romances góticos ingleses dos séculos XVII e XVIII, tipo O Castelo de Otranto, Os Mistérios de Udolpho e O Monge. Eles tem outro ritmo que não é todo mundo que vai gostar mesmo. Esse 2 já foi mais pra modernidade, não é um terror que investe em susto (ainda bem, porque já chega de achar que filme de terror é só filme de susto), vai mais pro horror explícito mesmo, se embrenhando mais em alguns elementos da mitologia cristã. Gostei, me surpreendi. Gostei mais do que esperava, talvez por não ter muita expectativa em relação aos filmes hoje em dia, então acabei vendo bem de boa.
Eu fico impressionado em como filmes e episódios de séries que acontecem basicamente a partir de uma exibição de telas de computador e de celular costumam ser bem interessantes e bem pensados no geral. Não vi muitos, mas todos que vi me deixaram com uma boa impressão, e esse filme é um deles. Ainda por cima, adoro o tipo de história que faz você mudar de opinião sobre os personagens a cada cinco minutos, mostrando como a informação e a perspectiva podem mudar o tempo inteiro de acordo com os dados que você tem disponível, é um duplo twist carpado mental o tempo todo.
Valeu pelas cenas, pelos efeitos, mas esse tem uma história bem fraquinha em comparação com o anterior e praticamente não criamos vínculo com nenhum personagem.
Gostei que eles retomaram algumas questões dos livros originais. A primeira versão do livro, por exemplo, de por volta de 1901 e 1902, Peter Pan era praticamente um vilão que sequestrava crianças e as que não queriam fazer o que ele mandava ele jogava no mar para morrerem afogadas. O autor achou que isso era muito forte pra ficar numa história teoricamente infantil e resolveu tirar nas aventuras posteriores. Nessa época o Capitão Gancho nem existia na história. Foi por volta das versões de 1911 que ele foi ganhando mais a cara daquilo que a Disney adaptou no desenho clássico de 1953, mas ainda assim insistiam bastante no caráter egoísta e mesquinho do Peter. Mas mesmo retomando essas questões, o roteiro ficou bem fraquinho, pareceu uma tentativa de fazer uma aproximação com o lado sombrio do Peter que tem nas histórias mais antigas com o lado descontraído do desenho de 53, mas saiu algo bem genérico.
Bizarramente bom. Cada personagem é detestável a sua maneira e com tantas possibilidades interpretativas que nem sei por onde começar. Fazia tempo que eu não via um terror/humor negro interessante assim, pois é um gênero que meio que saiu de moda, e às vezes um pouco controverso, mas se for pra voltar com esse, é um bom retorno.
Sabe aquela velha história levantada desde o livro Frankenstein (1818), de que é preciso que a humanidade perceba e assuma suas responsabilidades geradas a partir dos avanços da ciência? Já tem outros filmes falando sobre isso, e livros, e é mais ou menos isso em M3gan, mas numa versão terror pop/tech. É possível ver isso na forma como a Gemma delega suas obrigações sociais à tecnologia, inclusive a parte emocional com a sua sobrinha, e isso gera todo o problema. Levanta questões bem interessantes, faz a gente perceber que podemos melhorar nossa tecnologia o quanto quisermos, mas o elemento humano (traumas, luto, afetividade, criação de vínculos emocionais, etc...) é o mesmo há milênios e vai continuar assim por alguns outros. No meio disso vem a responsabilidade pelos avanços tecnológicos, alguns bem desnecessários ou que precisam muito serem refinados ao ponto de serem usados por qualquer um. O filme tem potencial, mas estragaram muito no final e infelizmente, espero estar errado, mas deixaram um gancho para o 2 que, somado à sequência final, pode acabar virando mais um "Brinquedo Assassino" tosco.
No geral o conto no livro é melhor, mas o final do filme se saiu melhor do que o do livro, com alguns detalhes que deixaram a coisa mais impactante. A história é do Joe Hill, mas tem uma pegada bem forte do estilo de história escrita pelo pai dele, o Stephen King. Eu fico um pouco incomodado hoje em dia com essas histórias que tem contexto escolar, valentões e toda aquela coisa já bem cansativa (e que não tem no conto, é coisa do filme), mas depois que o sequestro acontece a história vai pra um rumo melhor e fica mais interessante. Não gostei do que fizeram com o sequestrador, a caracterização ficou muito estranha e aleatória, quase boba, um desperdício do talento do Ethan Hawke. Mas é um filme ok.
Achei bem interessante, talvez um pouco arrastado, mas nada que torne o filme cansativo. Quem prestar atenção na cena inicial já vai sacar mais ou menos do que se trata e como a história vai terminar lá pela metade do filme. Senti falta de algumas explicações, então minha imaginação fez o resto...fico me perguntando se as meninas eram netas de verdade das senhoras, se elas não foram adotadas, ou sequestradas e tiveram nomes alterados...ela não tinha lembranças de algumas coisas, nunca falaram dos pais e etc, o que leva a crer que desde que passaram a estar com as avós foram criadas para aquele momento.
O grande barato desse filme é que ele subverte o que você espera. O Peele ficou conhecido por um tipo muito específico de terror/horror com "Get Out" e "Us", e aí eu fui ver "Nope" esperando alguma coisa nessa linha e quando acaba é algo completamente diferente e aleatório, o que acaba sendo uma surpresa muito boa e faz com que ele deixe de ser um diretor/roteirista previsível e se mostre alguém realmente criativo. Gostei do filme, tem uma atmosfera estranha, tem uma perspectiva interessante de alienígenas que eu nunca imaginaria. Só achei a parte do macaco (Gordy) meio desconexa e enfiada à força no meio da história, mas de resto, adorei.
Fui assistir sem esperar muita coisa e me surpreendi. Filmes de terror no geral são bem controversos, ficam naquela linha tênue de quem compra ou não a ideia, mas tenho visto tanta coisa repetida e monótona no gênero que esse me surpreendeu, principalmente próximo do final, que sai de um filme comercial e tenta dar uma mergulhada numa onda mais conceitual, tentando investir em níveis de consciência, numa ideia de transmissão de trauma como fenômeno social, e tem um quê de voyeurismo nisso, da auto exposição, da auto destruição e da plateia que assiste e reproduz para ter a mesma atenção...enfim, tem algumas camadas de interpretação ali....Não é incrível, o roteiro podia mastigar um pouco mais as ideias, mas é bem interessante.
É divertida, dá pra ver, mas acho que demoraram demais para fazer essa sequência, que acabou saindo tão pasteurizada quanto quase tudo o que a Disney tem produzido para o público infantojuvenil ultimamente. Os bons momentos ficam por conta da nostalgia, das referências e dos minutos iniciais que fizeram uma boa apresentação da juventude das irmãs. Mas não sei, muito tem me incomodado com a amenização do mal que a Disney vem fazendo com seus vilões desde o primeiro filme da Malévola.
Mais desastroso do que a Lua caindo na Terra é esse roteiro, pelamor! Parece que tentaram reproduzir a fórmula dos filmes de desastre dos anos 90 e 2000, mas sem nenhuma atualização descente do modelo. A ideia até que é interessante, o filme tem seus momentos bons e foi legal ver um filme de catástrofe, eu estava com saudades de filmes assim, mas a execução foi terrível, superficial, atropelada, sem pé nem cabeça, e os exageros....meu deus...o que foi aquela perseguição de carro no final? Queria ter desvisto aquela parte. Quero o 2? Sim, vai entender...
Gostei bastante, mas enquanto via eu me pegava pensando numa coisa. Essa seleção de divas, essas travestis, foram "aceitas" e toleradas, em sua grande maioria (não todas), por serem artistas e filhas da elite brasileira. É só ouvir as histórias e perceber as coisas que elas tinham acesso, mesmo sendo de um estrato segregado pela sociedade. Várias eram enviadas para o exterior porque a mãe dava dinheiro para ir pra França, o tio dava dinheiro pra ir pra New York e ficar por lá. Outro foi internado em clínica (uma coisa horrível, mas que precisa de dinheiro para fazer). Não estou de modo algum desmerecendo o sucesso delas, muitas com certeza passaram a se manter com o próprio talento e trabalho, outra ainda alegou ter passado fome em certa época, mas é inegável como isso influencia, pois 99% ali são nascidos homens, brancos em famílias de classe média e classe média alta. Se elas já passaram por tanta coisa triste, preconceitos, imagine as travestis pobres, pretas e que não tem interesse por carreira artística...
O absurdo de Almodóvar em uma de suas melhores formas, fascinante, pena que o roteiro eu não achei tão redondinho. Já vi quase tudo dele e esse é um dos poucos que achei meio embrionário, como se ele quisesse desenvolver mais os personagens, ou mais histórias, mas não teve tempo ou orçamento pra isso.
Sou fã da Marilyn e o doc é interessante, mas já vi melhores. O que gostei foi que não houve glamourização da Marilyn em si, mostrou como ela mesma se permitiu usar o modo de funcionamento do cinema da época a seu favor, demonstrando como ela era inteligente, forte e nada bobinha. Infelizmente, num cenário dominado por homens, acabou caindo em algumas armadilhas. A narrativa do doc é um pouco mal produzida, tem horas que é só um bando de imagens sem sentido te deixando um pouco tonto e a edição das fitas nunca ouvidas pelo público não trouxe nada de realmente novo ao caso. O público nunca ouviu as fitas, mas o conteúdo delas já circula por aí há algumas décadas já, espalhados em outros documentários e livros.
Fã de Almodóvar batendo cartão! Gostei, principalmente dos primeiros 30 minutos e dos últimos 30 minutos também, um final bem forte. A trama da Guerra Civil espanhola poderia ser mais aproveitada, achei que a parte central do filme patinou um pouco, mas foi bem.
Fui ver o filme achado que era com o Adrien Brody (O Pianista) e me deparei com o Adam Brody, o rapaz do The O. C. Esse é o comentário mais importante que tenho a fazer sobre esse filme.
A Freira 2
2.6 425 Assista AgoraO interessante é que mudou bastante a proposta em relação ao primeiro filme. O primeiro é quase uma declaração de amor aos romances góticos ingleses dos séculos XVII e XVIII, tipo O Castelo de Otranto, Os Mistérios de Udolpho e O Monge. Eles tem outro ritmo que não é todo mundo que vai gostar mesmo. Esse 2 já foi mais pra modernidade, não é um terror que investe em susto (ainda bem, porque já chega de achar que filme de terror é só filme de susto), vai mais pro horror explícito mesmo, se embrenhando mais em alguns elementos da mitologia cristã. Gostei, me surpreendi. Gostei mais do que esperava, talvez por não ter muita expectativa em relação aos filmes hoje em dia, então acabei vendo bem de boa.
Sobrenatural: A Porta Vermelha
2.6 313 Assista AgoraO pior da franquia. A Blumhouse tá totalmente sem critério hoje em dia.
Desaparecida
3.7 289 Assista AgoraEu fico impressionado em como filmes e episódios de séries que acontecem basicamente a partir de uma exibição de telas de computador e de celular costumam ser bem interessantes e bem pensados no geral. Não vi muitos, mas todos que vi me deixaram com uma boa impressão, e esse filme é um deles. Ainda por cima, adoro o tipo de história que faz você mudar de opinião sobre os personagens a cada cinco minutos, mostrando como a informação e a perspectiva podem mudar o tempo inteiro de acordo com os dados que você tem disponível, é um duplo twist carpado mental o tempo todo.
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 818 Assista AgoraValeu pelas cenas, pelos efeitos, mas esse tem uma história bem fraquinha em comparação com o anterior e praticamente não criamos vínculo com nenhum personagem.
O Meme do Mal
1.6 109 Assista AgoraNão, gente....não...
Tá mais pra "Bonecão do posto do mal"
Vem Brincar
2.7 130 Assista AgoraIdeia boa, uma modernização do bicho papão, mas realização um tanto duvidosa. Bonzinho até...
Peter Pan & Wendy
2.5 135 Assista AgoraGostei que eles retomaram algumas questões dos livros originais. A primeira versão do livro, por exemplo, de por volta de 1901 e 1902, Peter Pan era praticamente um vilão que sequestrava crianças e as que não queriam fazer o que ele mandava ele jogava no mar para morrerem afogadas. O autor achou que isso era muito forte pra ficar numa história teoricamente infantil e resolveu tirar nas aventuras posteriores. Nessa época o Capitão Gancho nem existia na história. Foi por volta das versões de 1911 que ele foi ganhando mais a cara daquilo que a Disney adaptou no desenho clássico de 1953, mas ainda assim insistiam bastante no caráter egoísta e mesquinho do Peter. Mas mesmo retomando essas questões, o roteiro ficou bem fraquinho, pareceu uma tentativa de fazer uma aproximação com o lado sombrio do Peter que tem nas histórias mais antigas com o lado descontraído do desenho de 53, mas saiu algo bem genérico.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraBizarramente bom. Cada personagem é detestável a sua maneira e com tantas possibilidades interpretativas que nem sei por onde começar. Fazia tempo que eu não via um terror/humor negro interessante assim, pois é um gênero que meio que saiu de moda, e às vezes um pouco controverso, mas se for pra voltar com esse, é um bom retorno.
M3gan
3.0 801 Assista AgoraSabe aquela velha história levantada desde o livro Frankenstein (1818), de que é preciso que a humanidade perceba e assuma suas responsabilidades geradas a partir dos avanços da ciência? Já tem outros filmes falando sobre isso, e livros, e é mais ou menos isso em M3gan, mas numa versão terror pop/tech. É possível ver isso na forma como a Gemma delega suas obrigações sociais à tecnologia, inclusive a parte emocional com a sua sobrinha, e isso gera todo o problema. Levanta questões bem interessantes, faz a gente perceber que podemos melhorar nossa tecnologia o quanto quisermos, mas o elemento humano (traumas, luto, afetividade, criação de vínculos emocionais, etc...) é o mesmo há milênios e vai continuar assim por alguns outros. No meio disso vem a responsabilidade pelos avanços tecnológicos, alguns bem desnecessários ou que precisam muito serem refinados ao ponto de serem usados por qualquer um. O filme tem potencial, mas estragaram muito no final e infelizmente, espero estar errado, mas deixaram um gancho para o 2 que, somado à sequência final, pode acabar virando mais um "Brinquedo Assassino" tosco.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraNo geral o conto no livro é melhor, mas o final do filme se saiu melhor do que o do livro, com alguns detalhes que deixaram a coisa mais impactante.
A história é do Joe Hill, mas tem uma pegada bem forte do estilo de história escrita pelo pai dele, o Stephen King.
Eu fico um pouco incomodado hoje em dia com essas histórias que tem contexto escolar, valentões e toda aquela coisa já bem cansativa (e que não tem no conto, é coisa do filme), mas depois que o sequestro acontece a história vai pra um rumo melhor e fica mais interessante. Não gostei do que fizeram com o sequestrador, a caracterização ficou muito estranha e aleatória, quase boba, um desperdício do talento do Ethan Hawke.
Mas é um filme ok.
A Avó
3.0 168 Assista AgoraAchei bem interessante, talvez um pouco arrastado, mas nada que torne o filme cansativo. Quem prestar atenção na cena inicial já vai sacar mais ou menos do que se trata e como a história vai terminar lá pela metade do filme. Senti falta de algumas explicações, então minha imaginação fez o resto...fico me perguntando se as meninas eram netas de verdade das senhoras, se elas não foram adotadas, ou sequestradas e tiveram nomes alterados...ela não tinha lembranças de algumas coisas, nunca falaram dos pais e etc, o que leva a crer que desde que passaram a estar com as avós foram criadas para aquele momento.
Na Mente do Demônio
1.7 63 Assista AgoraSeria melhor ter ido ver o filme do Pelé.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraO grande barato desse filme é que ele subverte o que você espera. O Peele ficou conhecido por um tipo muito específico de terror/horror com "Get Out" e "Us", e aí eu fui ver "Nope" esperando alguma coisa nessa linha e quando acaba é algo completamente diferente e aleatório, o que acaba sendo uma surpresa muito boa e faz com que ele deixe de ser um diretor/roteirista previsível e se mostre alguém realmente criativo. Gostei do filme, tem uma atmosfera estranha, tem uma perspectiva interessante de alienígenas que eu nunca imaginaria. Só achei a parte do macaco (Gordy) meio desconexa e enfiada à força no meio da história, mas de resto, adorei.
Sorria
3.1 847 Assista AgoraFui assistir sem esperar muita coisa e me surpreendi. Filmes de terror no geral são bem controversos, ficam naquela linha tênue de quem compra ou não a ideia, mas tenho visto tanta coisa repetida e monótona no gênero que esse me surpreendeu, principalmente próximo do final, que sai de um filme comercial e tenta dar uma mergulhada numa onda mais conceitual, tentando investir em níveis de consciência, numa ideia de transmissão de trauma como fenômeno social, e tem um quê de voyeurismo nisso, da auto exposição, da auto destruição e da plateia que assiste e reproduz para ter a mesma atenção...enfim, tem algumas camadas de interpretação ali....Não é incrível, o roteiro podia mastigar um pouco mais as ideias, mas é bem interessante.
Abracadabra 2
3.3 349 Assista AgoraÉ divertida, dá pra ver, mas acho que demoraram demais para fazer essa sequência, que acabou saindo tão pasteurizada quanto quase tudo o que a Disney tem produzido para o público infantojuvenil ultimamente. Os bons momentos ficam por conta da nostalgia, das referências e dos minutos iniciais que fizeram uma boa apresentação da juventude das irmãs. Mas não sei, muito tem me incomodado com a amenização do mal que a Disney vem fazendo com seus vilões desde o primeiro filme da Malévola.
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraAdorei a caracterização dos personagens, mas achei uma história deprê demais pra um filme da Turma da Mônica. Pra mim hoje é não.
Moonfall: Ameaça Lunar
2.4 550 Assista AgoraMais desastroso do que a Lua caindo na Terra é esse roteiro, pelamor!
Parece que tentaram reproduzir a fórmula dos filmes de desastre dos anos 90 e 2000, mas sem nenhuma atualização descente do modelo. A ideia até que é interessante, o filme tem seus momentos bons e foi legal ver um filme de catástrofe, eu estava com saudades de filmes assim, mas a execução foi terrível, superficial, atropelada, sem pé nem cabeça, e os exageros....meu deus...o que foi aquela perseguição de carro no final? Queria ter desvisto aquela parte. Quero o 2? Sim, vai entender...
Divinas Divas
4.3 133 Assista AgoraGostei bastante, mas enquanto via eu me pegava pensando numa coisa. Essa seleção de divas, essas travestis, foram "aceitas" e toleradas, em sua grande maioria (não todas), por serem artistas e filhas da elite brasileira. É só ouvir as histórias e perceber as coisas que elas tinham acesso, mesmo sendo de um estrato segregado pela sociedade. Várias eram enviadas para o exterior porque a mãe dava dinheiro para ir pra França, o tio dava dinheiro pra ir pra New York e ficar por lá. Outro foi internado em clínica (uma coisa horrível, mas que precisa de dinheiro para fazer). Não estou de modo algum desmerecendo o sucesso delas, muitas com certeza passaram a se manter com o próprio talento e trabalho, outra ainda alegou ter passado fome em certa época, mas é inegável como isso influencia, pois 99% ali são nascidos homens, brancos em famílias de classe média e classe média alta. Se elas já passaram por tanta coisa triste, preconceitos, imagine as travestis pobres, pretas e que não tem interesse por carreira artística...
O Que Eu Fiz Para Merecer Isto?
3.7 126 Assista AgoraO absurdo de Almodóvar em uma de suas melhores formas, fascinante, pena que o roteiro eu não achei tão redondinho. Já vi quase tudo dele e esse é um dos poucos que achei meio embrionário, como se ele quisesse desenvolver mais os personagens, ou mais histórias, mas não teve tempo ou orçamento pra isso.
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraTô impactado com o Chadwick...hipnotizado com a atuação.
O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas
3.2 69Sou fã da Marilyn e o doc é interessante, mas já vi melhores. O que gostei foi que não houve glamourização da Marilyn em si, mostrou como ela mesma se permitiu usar o modo de funcionamento do cinema da época a seu favor, demonstrando como ela era inteligente, forte e nada bobinha.
Infelizmente, num cenário dominado por homens, acabou caindo em algumas armadilhas. A narrativa do doc é um pouco mal produzida, tem horas que é só um bando de imagens sem sentido te deixando um pouco tonto e a edição das fitas nunca ouvidas pelo público não trouxe nada de realmente novo ao caso. O público nunca ouviu as fitas, mas o conteúdo delas já circula por aí há algumas décadas já, espalhados em outros documentários e livros.
Mães Paralelas
3.7 411Fã de Almodóvar batendo cartão!
Gostei, principalmente dos primeiros 30 minutos e dos últimos 30 minutos também, um final bem forte. A trama da Guerra Civil espanhola poderia ser mais aproveitada, achei que a parte central do filme patinou um pouco, mas foi bem.
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraÉ, parece que finalmente a Marvel sentiu a chegada da Disney
A Maldição de Isabelle
1.6 22 Assista AgoraFui ver o filme achado que era com o Adrien Brody (O Pianista) e me deparei com o Adam Brody, o rapaz do The O. C.
Esse é o comentário mais importante que tenho a fazer sobre esse filme.