Apesar de um roteiro simples e personagens sem muito aprofundamento, esse filme é uma obra prima da ficção científica dos anos 90! E com toda certeza isso se deve a produção, boas atuações; e principalmente as influências dos quadrinhos europeus do gênero, em especial as presenças de Mézières (Valerian) e do ilustre Moebius. Continua um passatempo divertido!
Se em Perfect Blue a tensão sobre o que era real e delírio era recorrente, aqui então Satoshi Kon elevou a quintessência. Sonho e realidade se mesclam de tal forma que se tornam quase imperceptíveis de se diferenciar depois de certo tempo. Com toda certeza é um filme que tem que ser assistido mais de uma vez para pegar toda a informação e os detalhes dessa animação que enche os olhos de tão bonita!
aah que nostalgia! Revi dia desses e com toda certeza, depois de vinte e tantos anos, continua sendo a minha animação favorita! Lembro que na infância eu assistia pelo VHS, quando terminava, rebobinava a fita e começa de novo, depois repetia o ciclo hahaha O enredo, apesar de simples, é bem construído e os personagens são muito carismáticos, até mesmos os mais trágicos. A mensagem que o filme passa é muito bonita também. aaah e a dublagem BR... é uma obra-prima! Eu acho que poderia escrever um artigo aqui só elogiando essa belezura, mas quem também cresceu assistindo essa animação, sabe muito bem qual é o sentimento.
nosense do jeitinho que eu gosto! rola umas partes dramáticas sim, mas o filme não se torna uma bad trip no deserto, pelo contrário, os personagens sabem lidar com os problemas de uma forma bem alto astral.
Realmente é um clássico! Com um mistério bem construído e personagens interessantes e cheios de camadas, mas quem rouba mesmo a cena é o brilhante Dr. Hannibal Lecter. As atuações são ótimas e tem bons enquadramentos de câmera. Assisti há alguns dias, mas ainda assim me pego pensando em algumas cenas desse filme.
eu achei incrível que, apesar da premissa ser sobre mais um filme de ficção científica/horror, o Peele conseguiu trazer para a narrativa temas como a cultura do espetáculo, exploração de animais em eventos e o fascínio humano pelo o mistério. Tudo bem amarradinho em subtramas que se complementam e agregam na semiótica do tema principal, o culto ao show TRÁGICO. Daniel Kaluuya e Keke Palmer estão ótimos como os irmãos Haywood.
Esse filme é uma viagem psicótica e, porque não, psicodélica!
Trata sobre a complexidade existente na mente de uma artista, mais especificamente uma idol teen, como também as expectativas que seus fãs, ou melhor: fanáticos, criam a respeito dela, além da indústria manipulando tudo isso nas sombras.
É muito doido como os temas tratados são ainda atuais, talvez até mais do que na época do lançamento, principalmente hoje com as redes sociais e os tais "cancelamentos". Perfect Blue é sobre a perda de identidade.
Apesar de ser uma sequência, e ainda mais uma prequel, "Pearl" consegue ser superior ao seu antecessor em muitos fatores.
Mia Goth entrega tudo ao dar vida à essa personagem, aparentemente, ingênua do interior, mas com uma grande ambição e um turbilhão de sentimentos internos prestes a explodir. Ela está magnífica!
Mesmo com pouquíssimos cenários, a fotografia é LINDA, têm bons enquadramentos de câmera e a direção do Ti West está ótima. Filmão!
Apesar de toda a expectativa antes do lançamento e da "reputação" da queridinha do momento, a "A24", esse filme definitivamente NÃO é um terror psicológico cheio de nuances ou simbolismos.
PORÉM, não deixa de ser uma bela homenagem à leva de filmes slashers dos anos 70/80 e claro, quase uma carta de amor à Tobe Hooper (teve Texas, um lugar isolado, calor escaldante, uma família de costumes estranhos... juro, só faltou uma motosserra mesmo).
A fotografia é linda e tem uma ótima direção do Ti West. Eu curti a trilha sonora, até no momento que pegam o violão e começam a cantar Fleetwood Mac (ainda bem que não foi Legião rs).
Os atores são bons, mas o destaque mesmo é a Mia Goth. O tema principal do filme é claramente o conflito de gerações, a ambição pelo o estrelato e a subversão do próprio gênero. Talvez as sequências aprofundem mais nisso.
Eu tinha esquecido o quanto esse filme é tocante. Apesar do tema principal da animação ser a aventura em um mundo surreal e o amadurecimento da protagonista, após revisitá-lo, eu consigo interpretar várias outras camadas.
Chihiro não é só uma criança mimada que cresceu, mas sim aprendeu a lidar com as perdas, os fins de ciclos/relacionamentos e a independência emocional. Ela termina o filme completamente diferente de quando começou, o que nada mais é do que um exemplo IDEAL de desenvolvimento de personagem!
Além de que, os pais dela, a bruxa Yubaba e seus serviçais da casa de banho, o Haku, todos eles têm em comum algum tipo de ganância. Porém, ainda assim, são personagens cheio de nuances. O espirito Sem-Rosto, que cerca a protagonista desde o início, representa muitas coisas, desde a solidão ao apego desenfreado, que o torna ameaçador em algumas cenas. Porém, através da própria Chihiro, ele também aprende outras formas de se complementar sem depender de algo ou alguém.
Eu nem sei como explicar a parte técnica de uma animação, mas sei como elogiar! Que animação PERFEITA, cada frame/enquadramento daria um ótimo wallpaper. As partes de contemplação tinham tudo para ser o ponto baixo do longa, mas, pelo contrário, o VAZIO aqui também é LINDO. Miyazaki foi artista demais!
Apesar de ser um filme com o roteiro simples, não deixa de ser uma BOA AVENTURA, com drama e até suspense. Mesmo sem nenhum diálogo entendível (afinal se passa na pré-história!), é fácil de compreender através dos gestos e olhares dos protagonistas.
A trama é basicamente a importância do fogo para uma tribo de homens da caverna que são obrigados a buscar por mais, passando por diferentes ambientes e enfrentando diversos animais e outros hominídeos em diferentes graus de evolução.
Fotografia linda, maquiagem boa, ótimos efeitos práticos e atuações convincentes que em momento algum beira ao caricato. Ron Perlman (o Hellboy original) se DESTACA na caracterização! (o que não deve ter sido difícil rsrs).
O que mais gostei foi que, além de mostrar a importância do fogo para a civilização humana, coisas simples como aprender a sorrir, a posição s€xu∆L e o afeto também contribuiram para a formação do homem moderno. Pra quem AMA história e curte uns filmes diferentões é um PRATO CHEIO.
é um daqueles filmes em que você começa achando que é uma coisa, depois pensa que é outra e no fim entende que é isso TUDO e MUITO MAIS.
Indo de dramas familiares, comédia pastelão, lutas bem coreografadas e psicodelia pura, e CLARO, muitas realidades alternativas. É um MULTIVERSO que deu CERTO!
Atuações magníficas, em especial Michelle Yeoh e Jamie Lee Curtis, que dão um show em todas as cenas. Apesar de eu achar também que o filme se estende um pouco no terceiro ato, não é nada que prejudica o resultado final.
efeitos muito bons assim como o primeiro Dr. Estranho, boas referências para os fãs dos quadrinhos e participações especiais... e claro, direção do Raimi.
no entanto, simplesmente JOGARAM FORA todo o desenvolvimento de personagem que a Wanda finalmente tinha conseguido em Wandavision pra tacarem a velha carta hollywoodiana de "mulher poderosa e louca" querendo destruir tudo pq está emocionalmente abalada. Ah, sério?
mesmo isso sendo clichê, se tivessem trabalhado de outra forma teria feito mais sentido e honrado a ÚNICA série que prestou dessa leva que a Marvel tá fazendo. Eu assisti esse filme sem muitas expectativas, mas a todo momento ficava me questionando certas ações e objetivos dos personagens que NÃO faziam SENTIDO ALGUM.
[SPOILER?]
pq a motivação ou fraquezas dos personagens mudam de uma hora pra outra? Wanda estava bem decidida com seu objetivo, mas depois mudou de ideia quando viu a reação dos "filhos"? ok... Estranho usou o livro proibido, mas pq não se corrompeu como a Wanda ou a outra versão dele? ok... A America não tinha controle dos poderes durante o filme inteiro, mas depois de uma frase motivacional nos últimos 10 min, não só derrotou a fucking Feiticeira/deusa como também conseguiu localizar o Estranho em um universo aleatório no meio de infinitos? AH AÍ NÃO DÁ.
E pq diabos é "multiverso" sendo que mal apareceram uns 3? E os ILLUMINATI serviram só pra ser chacota mesmo? HAHAHAHAHAHA
as únicas partes engraçadas eram quando zoavam a homoafetividade (a famosa brotheragem) dos espartanos (que de fato era mais plausível, historicamente, do que a "masculinidade alfa" da versão original do Frank Miller e Zack Snyder).
mas de resto pode jogar fora, se as piadas com artistas em reabilitação e reality shows já estavam maçantes na época do lançamento, hoje em dia então.... envelheceu igual leite no sol.
Eu curto muito esses "filmes B" dos anos 60 e 70 que seguiram na onda do "Bebê de Rosemary" e se inspiraram no famigerado "pânico satânico" da época. Esse aqui, mesmo com o roteiro fraco, atuações de caráter duvidoso e final previsível, tem uma história até boa.
é um filme que não se leva a sério em momento algum e que nos faz esperar por QUALQUER coisa que pode surgir antes do final... e isso aqui, por incrível que pareça, FUNCIONA MUITO BEM, OBRIGADO!
Um dos pioneiros do gênero "terror psicológico", esse filme entrega TUDO sem mostrar quase NADA.
Apesar da história principal ser focada no suspense e horror, o roteiro apresenta, de maneira sutil, os horrores da vida de uma mulher que NÃO tem controle sobre o próprio corpo ou de suas decisões pessoais à respeito de sua gravidez, com sempre alguém opinando o que é melhor para ela (além de ser violada de todas as formas possíveis!). Uma situação recorrente tanto na época do filme quanto nos dias atuais.
Eu gosto muito da fotografia, pois remete a um sonho que beira a pesadelo e o quão misterioso e ambíguo vai se tornando. Apesar do final ser previsível, ficamos na dúvida momentos antes se aquilo está acontecendo mesmo ou é só um surto da protagonista. Mia Farrow está maravilhosa, indo de uma jovem ingênua à uma mãe determinada a salvar o filho que nem sequer nasceu; e Ruth Gordon mandou muito bem no papel da vizinha intrometida, tão bem que conseguiu o Oscar para um filme de terror!!!
O mais irônico de tudo, infelizmente, é que a carreira do diretor Polanski foi cheia de polêmicas relacionadas a abusos contra mulheres, apesar do filme CRITICAR, de modo subliminar, justamente isso.
Um filme de quase 3h de duração que poderia muito bem ser uma trilogia épica dos anos 2000. Mesmo não sendo uma biografia fiel, a primeira parte desenvolve bem a juventude de Alexandre, sua relação com seus pais, em especial a sua mãe manipuladora Olímpia, e sua educação com Aristóteles em pessoa. Porém, na primeira metade, após a morte do rei Filipe da Macedônia, o roteiro já pula para a Batalha de Isso contra Dario III, imperador da Pérsia, deixando de lado muitos acontecimentos e informações úteis para o enredo do longa. Em troca, da segunda metade para o final, o diretor toma liberdade de explorar a personalidade de Alexandre, o transformando de um jovem príncipe ingênuo vivendo a sombra da mãe ambiciosa a um imperador mimado e arrogante, com um pé na megalomania, o que não faz jus a figura histórica original, pois Alexandre Magno almejava o poder tanto quanto Olímpia, mas era justo e inteligente com seus companheiros, conselheiros e aliados. As atuações de Colin Farrell e Angelina Jolie, fazendo mãe e filho, apesar da mesma idade dos atores, são convincentes. No mais, as duas únicas batalhas que foram filmadas são grandiosas e tem uma fotografia ótima, especialmente a última que se passa na Índia. Eu gostei também do desfecho dúbio que dão sobre o fim do protagonista, segundo o narrador, Ptolomeu. Pra quem gosta de história, é um prato cheio, mas deixa um sabor de "devia ter mais" quando termina.
Obviamente que não chega perto do que foi o original, mas também não deixa de ser um slasher razoável com sangue e muito gore. É curto e objetivo, e traz muitas referências ao filme de 1974. Atuações ok e o roteiro é conveniente quando quer. Os personagens, mesmo com todo um trabalho de fundo para dar profundidade a alguns deles, não têm muita importância para a trama. O retorno da Sally, na minha opinião, foi totalmente DESNECESSÁRIO e nem um pouco desenvolvido... para ser sincero, foi caricato em alguns momentos (uma pena para a memória da saudosa Marilyn Burns). Por fim, em compensação, o Leatherface está mais esperto do que nunca, e ainda em forma para usar uma serra elétrica (coff... coff... motosserra rs). É divertido.
É um daqueles filmes que você começa achando que já viu algo parecido ou que será mais do mesmo, porém em um dado momento acontece uma reviravolta que te deixa sem entender absolutamente nada e ao mesmo tempo instigado. E o final... que final grandioso e tenso, juro que prendi a respiração junto com a protagonista. O único ponto fraco foi o roteiro não explicar exatamente o que era aquilo, mas as atuações, em especial da lindíssima e talentosa Janelle Monáe, vale a pena. Filmão!
esse filme não foi o que eu realmente esperava quando o descobri em alguma lista de filmes polêmicos, mas também não foi uma total frustração. Mesmo com mais de duas horas e meia de duração, os fatos cruciais da vida desse excêntrico imperador ficaram de fora para dar atenção unicamente as perversidades e erotismos do mesmo. Não que o verdadeiro Caligula estivesse longe disso, pelo contrário, ele era isso e muito mais, porém deixaram de explorar mais o contexto político da época dele e suas reais motivações/medos (além de outros absurdos que ele fez, seja por pressão do império ou apenas por puro sadismo). Malcom Mcdowell está ÓTIMO e até convence nos poucos momentos em que vimos ele atuar de verdade.
é um daqueles filmes que, mesmo não sendo o tema de seu interesse, quando começa a assistir, não consegue desviar a atenção ou parar por nada. Tem um estilo único de apresentar os personagens, principalmente o nosso protagonista Jordan Belfort, desde o inicio de sua carreira de sucesso, seus discursos motivacionais até a sua ascensão como um milionário ao custo de golpes na bolsa. Afinal, para que gastar o meu se eu posso gastar o seu? E claro, a sua ruína, como vicio em drogas e problemas com a lei. Martin Scorsese é o mestre quando o assunto é deixar um filme cativante a qualquer público, e sabe muito bem a importância de aprofundar um personagem, mesmo sendo esse de caráter duvidoso. Leonardo DiCaprio se entregou totalmente nesse papel, deu pra notar que ele estava empenhado em interpretar e dar o melhor de si, pena que não foi tão reconhecido quanto devia. Margot Robbie é uma das mulheres mais lindas do mundo. É isso.
o MAIOR filme que NUNCA EXISTIU. No entanto, só os rascunhos já foram o suficiente para influenciar vários dos clássicos de ficção científica que conhecemos hoje. Genial e megalomaníaca é a mente de Alejandro Jodorowsky.
O Quinto Elemento
3.7 816Apesar de um roteiro simples e personagens sem muito aprofundamento, esse filme é uma obra prima da ficção científica dos anos 90!
E com toda certeza isso se deve a produção, boas atuações; e principalmente as influências dos quadrinhos europeus do gênero, em especial as presenças de Mézières (Valerian) e do ilustre Moebius.
Continua um passatempo divertido!
Paprika
4.2 503 Assista AgoraSe em Perfect Blue a tensão sobre o que era real e delírio era recorrente, aqui então Satoshi Kon elevou a quintessência.
Sonho e realidade se mesclam de tal forma que se tornam quase imperceptíveis de se diferenciar depois de certo tempo.
Com toda certeza é um filme que tem que ser assistido mais de uma vez para pegar toda a informação e os detalhes dessa animação que enche os olhos de tão bonita!
Dinossauro
3.5 353 Assista Agoraaah que nostalgia!
Revi dia desses e com toda certeza, depois de vinte e tantos anos, continua sendo a minha animação favorita!
Lembro que na infância eu assistia pelo VHS, quando terminava, rebobinava a fita e começa de novo, depois repetia o ciclo hahaha
O enredo, apesar de simples, é bem construído e os personagens são muito carismáticos, até mesmos os mais trágicos. A mensagem que o filme passa é muito bonita também.
aaah e a dublagem BR... é uma obra-prima!
Eu acho que poderia escrever um artigo aqui só elogiando essa belezura, mas quem também cresceu assistindo essa animação, sabe muito bem qual é o sentimento.
Priscilla, a Rainha do Deserto
3.8 609 Assista Agoranosense do jeitinho que eu gosto!
rola umas partes dramáticas sim, mas o filme não se torna uma bad trip no deserto, pelo contrário, os personagens sabem lidar com os problemas de uma forma bem alto astral.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraRealmente é um clássico!
Com um mistério bem construído e personagens interessantes e cheios de camadas, mas quem rouba mesmo a cena é o brilhante Dr. Hannibal Lecter.
As atuações são ótimas e tem bons enquadramentos de câmera.
Assisti há alguns dias, mas ainda assim me pego pensando em algumas cenas desse filme.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista Agoraeu achei incrível que, apesar da premissa ser sobre mais um filme de ficção científica/horror, o Peele conseguiu trazer para a narrativa temas como a cultura do espetáculo, exploração de animais em eventos e o fascínio humano pelo o mistério.
Tudo bem amarradinho em subtramas que se complementam e agregam na semiótica do tema principal, o culto ao show TRÁGICO.
Daniel Kaluuya e Keke Palmer estão ótimos como os irmãos Haywood.
Perfect Blue
4.3 815Esse filme é uma viagem psicótica e, porque não, psicodélica!
Trata sobre a complexidade existente na mente de uma artista, mais especificamente uma idol teen, como também as expectativas que seus fãs, ou melhor: fanáticos, criam a respeito dela, além da indústria manipulando tudo isso nas sombras.
É muito doido como os temas tratados são ainda atuais, talvez até mais do que na época do lançamento, principalmente hoje com as redes sociais e os tais "cancelamentos".
Perfect Blue é sobre a perda de identidade.
Pearl
3.9 987Apesar de ser uma sequência, e ainda mais uma prequel, "Pearl" consegue ser superior ao seu antecessor em muitos fatores.
Mia Goth entrega tudo ao dar vida à essa personagem, aparentemente, ingênua do interior, mas com uma grande ambição e um turbilhão de sentimentos internos prestes a explodir. Ela está magnífica!
Mesmo com pouquíssimos cenários, a fotografia é LINDA, têm bons enquadramentos de câmera e a direção do Ti West está ótima. Filmão!
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraApesar de toda a expectativa antes do lançamento e da "reputação" da queridinha do momento, a "A24", esse filme definitivamente NÃO é um terror psicológico cheio de nuances ou simbolismos.
PORÉM, não deixa de ser uma bela homenagem à leva de filmes slashers dos anos 70/80 e claro, quase uma carta de amor à Tobe Hooper (teve Texas, um lugar isolado, calor escaldante, uma família de costumes estranhos... juro, só faltou uma motosserra mesmo).
A fotografia é linda e tem uma ótima direção do Ti West. Eu curti a trilha sonora, até no momento que pegam o violão e começam a cantar Fleetwood Mac (ainda bem que não foi Legião rs).
Os atores são bons, mas o destaque mesmo é a Mia Goth.
O tema principal do filme é claramente o conflito de gerações, a ambição pelo o estrelato e a subversão do próprio gênero. Talvez as sequências aprofundem mais nisso.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraEu tinha esquecido o quanto esse filme é tocante.
Apesar do tema principal da animação ser a aventura em um mundo surreal e o amadurecimento da protagonista, após revisitá-lo, eu consigo interpretar várias outras camadas.
Chihiro não é só uma criança mimada que cresceu, mas sim aprendeu a lidar com as perdas, os fins de ciclos/relacionamentos e a independência emocional. Ela termina o filme completamente diferente de quando começou, o que nada mais é do que um exemplo IDEAL de desenvolvimento de personagem!
Além de que, os pais dela, a bruxa Yubaba e seus serviçais da casa de banho, o Haku, todos eles têm em comum algum tipo de ganância. Porém, ainda assim, são personagens cheio de nuances.
O espirito Sem-Rosto, que cerca a protagonista desde o início, representa muitas coisas, desde a solidão ao apego desenfreado, que o torna ameaçador em algumas cenas. Porém, através da própria Chihiro, ele também aprende outras formas de se complementar sem depender de algo ou alguém.
Eu nem sei como explicar a parte técnica de uma animação, mas sei como elogiar!
Que animação PERFEITA, cada frame/enquadramento daria um ótimo wallpaper. As partes de contemplação tinham tudo para ser o ponto baixo do longa, mas, pelo contrário, o VAZIO aqui também é LINDO. Miyazaki foi artista demais!
A Guerra do Fogo
3.6 352Apesar de ser um filme com o roteiro simples, não deixa de ser uma BOA AVENTURA, com drama e até suspense.
Mesmo sem nenhum diálogo entendível (afinal se passa na pré-história!), é fácil de compreender através dos gestos e olhares dos protagonistas.
A trama é basicamente a importância do fogo para uma tribo de homens da caverna que são obrigados a buscar por mais, passando por diferentes ambientes e enfrentando diversos animais e outros hominídeos em diferentes graus de evolução.
Fotografia linda, maquiagem boa, ótimos efeitos práticos e atuações convincentes que em momento algum beira ao caricato. Ron Perlman (o Hellboy original) se DESTACA na caracterização! (o que não deve ter sido difícil rsrs).
O que mais gostei foi que, além de mostrar a importância do fogo para a civilização humana, coisas simples como aprender a sorrir, a posição s€xu∆L e o afeto também contribuiram para a formação do homem moderno.
Pra quem AMA história e curte uns filmes diferentões é um PRATO CHEIO.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista Agoraé um daqueles filmes em que você começa achando que é uma coisa, depois pensa que é outra e no fim entende que é isso TUDO e MUITO MAIS.
Indo de dramas familiares, comédia pastelão, lutas bem coreografadas e psicodelia pura, e CLARO, muitas realidades alternativas. É um MULTIVERSO que deu CERTO!
Atuações magníficas, em especial Michelle Yeoh e Jamie Lee Curtis, que dão um show em todas as cenas.
Apesar de eu achar também que o filme se estende um pouco no terceiro ato, não é nada que prejudica o resultado final.
Enfim, esse filme já nasceu CLÁSSICO!
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista Agoraefeitos muito bons assim como o primeiro Dr. Estranho, boas referências para os fãs dos quadrinhos e participações especiais... e claro, direção do Raimi.
no entanto, simplesmente JOGARAM FORA todo o desenvolvimento de personagem que a Wanda finalmente tinha conseguido em Wandavision pra tacarem a velha carta hollywoodiana de "mulher poderosa e louca" querendo destruir tudo pq está emocionalmente abalada. Ah, sério?
mesmo isso sendo clichê, se tivessem trabalhado de outra forma teria feito mais sentido e honrado a ÚNICA série que prestou dessa leva que a Marvel tá fazendo. Eu assisti esse filme sem muitas expectativas, mas a todo momento ficava me questionando certas ações e objetivos dos personagens que NÃO faziam SENTIDO ALGUM.
[SPOILER?]
pq a motivação ou fraquezas dos personagens mudam de uma hora pra outra? Wanda estava bem decidida com seu objetivo, mas depois mudou de ideia quando viu a reação dos "filhos"? ok... Estranho usou o livro proibido, mas pq não se corrompeu como a Wanda ou a outra versão dele? ok... A America não tinha controle dos poderes durante o filme inteiro, mas depois de uma frase motivacional nos últimos 10 min, não só derrotou a fucking Feiticeira/deusa como também conseguiu localizar o Estranho em um universo aleatório no meio de infinitos? AH AÍ NÃO DÁ.
E pq diabos é "multiverso" sendo que mal apareceram uns 3?
E os ILLUMINATI serviram só pra ser chacota mesmo? HAHAHAHAHAHA
Espartalhões
2.0 594 Assista Agoraas únicas partes engraçadas eram quando zoavam a homoafetividade (a famosa brotheragem) dos espartanos (que de fato era mais plausível, historicamente, do que a "masculinidade alfa" da versão original do Frank Miller e Zack Snyder).
mas de resto pode jogar fora, se as piadas com artistas em reabilitação e reality shows já estavam maçantes na época do lançamento, hoje em dia então.... envelheceu igual leite no sol.
O Feiticeiro
3.1 14Eu curto muito esses "filmes B" dos anos 60 e 70 que seguiram na onda do "Bebê de Rosemary" e se inspiraram no famigerado "pânico satânico" da época. Esse aqui, mesmo com o roteiro fraco, atuações de caráter duvidoso e final previsível, tem uma história até boa.
Casamento Sangrento
3.5 945 Assista Agoraé um filme que não se leva a sério em momento algum e que nos faz esperar por QUALQUER coisa que pode surgir antes do final... e isso aqui, por incrível que pareça, FUNCIONA MUITO BEM, OBRIGADO!
Duna
2.9 412 Assista Agoraa filha feia do Lynch rsrs
são tantas patacoadas que se torna até divertido depois de um tempo.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraUm dos pioneiros do gênero "terror psicológico", esse filme entrega TUDO sem mostrar quase NADA.
Apesar da história principal ser focada no suspense e horror, o roteiro apresenta, de maneira sutil, os horrores da vida de uma mulher que NÃO tem controle sobre o próprio corpo ou de suas decisões pessoais à respeito de sua gravidez, com sempre alguém opinando o que é melhor para ela (além de ser violada de todas as formas possíveis!). Uma situação recorrente tanto na época do filme quanto nos dias atuais.
Eu gosto muito da fotografia, pois remete a um sonho que beira a pesadelo e o quão misterioso e ambíguo vai se tornando. Apesar do final ser previsível, ficamos na dúvida momentos antes se aquilo está acontecendo mesmo ou é só um surto da protagonista. Mia Farrow está maravilhosa, indo de uma jovem ingênua à uma mãe determinada a salvar o filho que nem sequer nasceu; e Ruth Gordon mandou muito bem no papel da vizinha intrometida, tão bem que conseguiu o Oscar para um filme de terror!!!
O mais irônico de tudo, infelizmente, é que a carreira do diretor Polanski foi cheia de polêmicas relacionadas a abusos contra mulheres, apesar do filme CRITICAR, de modo subliminar, justamente isso.
Alexandre
3.1 579 Assista AgoraUm filme de quase 3h de duração que poderia muito bem ser uma trilogia épica dos anos 2000.
Mesmo não sendo uma biografia fiel, a primeira parte desenvolve bem a juventude de Alexandre, sua relação com seus pais, em especial a sua mãe manipuladora Olímpia, e sua educação com Aristóteles em pessoa. Porém, na primeira metade, após a morte do rei Filipe da Macedônia, o roteiro já pula para a Batalha de Isso contra Dario III, imperador da Pérsia, deixando de lado muitos acontecimentos e informações úteis para o enredo do longa.
Em troca, da segunda metade para o final, o diretor toma liberdade de explorar a personalidade de Alexandre, o transformando de um jovem príncipe ingênuo vivendo a sombra da mãe ambiciosa a um imperador mimado e arrogante, com um pé na megalomania, o que não faz jus a figura histórica original, pois Alexandre Magno almejava o poder tanto quanto Olímpia, mas era justo e inteligente com seus companheiros, conselheiros e aliados.
As atuações de Colin Farrell e Angelina Jolie, fazendo mãe e filho, apesar da mesma idade dos atores, são convincentes. No mais, as duas únicas batalhas que foram filmadas são grandiosas e tem uma fotografia ótima, especialmente a última que se passa na Índia.
Eu gostei também do desfecho dúbio que dão sobre o fim do protagonista, segundo o narrador, Ptolomeu.
Pra quem gosta de história, é um prato cheio, mas deixa um sabor de "devia ter mais" quando termina.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraObviamente que não chega perto do que foi o original, mas também não deixa de ser um slasher razoável com sangue e muito gore.
É curto e objetivo, e traz muitas referências ao filme de 1974. Atuações ok e o roteiro é conveniente quando quer. Os personagens, mesmo com todo um trabalho de fundo para dar profundidade a alguns deles, não têm muita importância para a trama.
O retorno da Sally, na minha opinião, foi totalmente DESNECESSÁRIO e nem um pouco desenvolvido... para ser sincero, foi caricato em alguns momentos (uma pena para a memória da saudosa Marilyn Burns).
Por fim, em compensação, o Leatherface está mais esperto do que nunca, e ainda em forma para usar uma serra elétrica (coff... coff... motosserra rs). É divertido.
A Escolhida
3.5 291É um daqueles filmes que você começa achando que já viu algo parecido ou que será mais do mesmo, porém em um dado momento acontece uma reviravolta que te deixa sem entender absolutamente nada e ao mesmo tempo instigado. E o final... que final grandioso e tenso, juro que prendi a respiração junto com a protagonista. O único ponto fraco foi o roteiro não explicar exatamente o que era aquilo, mas as atuações, em especial da lindíssima e talentosa Janelle Monáe, vale a pena. Filmão!
Caligula
3.1 489 Assista Agoraesse filme não foi o que eu realmente esperava quando o descobri em alguma lista de filmes polêmicos, mas também não foi uma total frustração. Mesmo com mais de duas horas e meia de duração, os fatos cruciais da vida desse excêntrico imperador ficaram de fora para dar atenção unicamente as perversidades e erotismos do mesmo. Não que o verdadeiro Caligula estivesse longe disso, pelo contrário, ele era isso e muito mais, porém deixaram de explorar mais o contexto político da época dele e suas reais motivações/medos (além de outros absurdos que ele fez, seja por pressão do império ou apenas por puro sadismo).
Malcom Mcdowell está ÓTIMO e até convence nos poucos momentos em que vimos ele atuar de verdade.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista Agoraé um daqueles filmes que, mesmo não sendo o tema de seu interesse, quando começa a assistir, não consegue desviar a atenção ou parar por nada. Tem um estilo único de apresentar os personagens, principalmente o nosso protagonista Jordan Belfort, desde o inicio de sua carreira de sucesso, seus discursos motivacionais até a sua ascensão como um milionário ao custo de golpes na bolsa. Afinal, para que gastar o meu se eu posso gastar o seu? E claro, a sua ruína, como vicio em drogas e problemas com a lei.
Martin Scorsese é o mestre quando o assunto é deixar um filme cativante a qualquer público, e sabe muito bem a importância de aprofundar um personagem, mesmo sendo esse de caráter duvidoso. Leonardo DiCaprio se entregou totalmente nesse papel, deu pra notar que ele estava empenhado em interpretar e dar o melhor de si, pena que não foi tão reconhecido quanto devia. Margot Robbie é uma das mulheres mais lindas do mundo.
É isso.
Duna de Jodorowsky
4.5 143o MAIOR filme que NUNCA EXISTIU. No entanto, só os rascunhos já foram o suficiente para influenciar vários dos clássicos de ficção científica que conhecemos hoje. Genial e megalomaníaca é a mente de Alejandro Jodorowsky.