Um drama que mistura arte (música) e guerra. Uma história de amor em tempos difíceis, um amor proibido que perdura durante anos, até chegar a ponto de uma atitude desesperada para que enfim fiquem juntos. O filme conta a história em blocos, com passagem do tempo entre eles, que não precisam ser explicados o que aconteceu nesse período. Só fica claro que o que era esperado, combinado não aconteceu. Fotografia em preto e branco ótima, passando toda a magia do amor do casal, sem deixar de mostrar toda a tensão pelo período enfrentado da guerra fria, e da Polônia Stalinista.
Filme sobre a busca de uma identidade, desespero e superação. Baseado em fatos reais, a história de Lee Israel, porém utilizando a amizade e cumplicidade que surge de uma pessoa totalmente o oposto da protagonista, mas que se encaixam perfeitamente.Melissa McCarthy está ótima no papel, sem precisa cair nos maneirismos e caricaturas que ela faz muito bem também nas comédias. O roteiro se perde um pouco ao não causar toda a tensão que deveria ter, por exemplo quando ela começa a ser investigada.
O flime deixa bem claro a função da mulher como coadjuvante. O filme inteiro temos essa sensação de inquietação, que tem algo muito errado em toada a situação, isso tudo graças a excelente atuação de Glenn Close. Em cada dialogo, mesmo parecendo tudo ótimo, mesmo passando todo o companheirismo e cumplicidade do casal, o olhar dela nos dá sinais que tem algo dentro dela muito reprimido e que a transformou em quem ela é. O final apesar de incômodo, deixa ainda mais claro o papel da "esposa", estar ali para sempre apoiar o marido.
Documentário fraco. Apesar de curto, ainda contem várias cenas desnecessárias que quebram o ritmo. Perde a chance de contextualizar e deixar clara qual é a intenção do documentário, além de mostrar o cotidiano das pessoas.
Filme muito bom mas pesado. É ambientado no final dos anos 70, baseado em fatos reais. De tão absurda é a história (infiltrar um policial negro e um judeu) na Klan, chega a ser difícil acreditar que realmente aconteceu. O filme é pesado, pois escancara o que continua na nossa cara, todo racismo, preconceito que ainda existe, mesmo que de forma mascarada, e confesso, o final é chocante, e mais pesado ainda. É complicado saber que nada mudou daquela época para agora. Só mudam os personagens, mas a história é sempre a mesma. Em toda essa polêmica Trump, xenofobismo americano, não me espanta que saia como vencedor por melhor filme.
Difícil entender as indicações desse filme, principalmente para direção, que está bem bagunçada, misturando vários elementos, quebrando 4ª parede, muitas explicações ditas pelos personagens. A indicação para filme fácil ser entendida pelo teor político. O filme se perde nele mesmo. Christian Bale está ótimo, mas ainda longe de suas melhores interpretações. O ótimo elenco por sinal, tem os seus méritos, mas o roteiro não os favorecem em nada. Válido por escancarar toda podridão política americana, e percebermos que os problema de política não são exclusivamente dos Brasileiros. Na maioria das vezes parece mais um documentário, do que um filme propriamente dito.
Mais um filme sobre a realeza britânica, que todo ano nos brinda com pelo menos um ótimo filme. Esse apesar de toda a excentricidade de Yorgos Lanthimos, que nesse filme não assina o roteiro, acaba sendo um pouco diferente de suas características singulares de direção, nem por isso deixa de ser bom. Ele consegue trazer o filme mais próximo do espectador com seus truques de câmera (fisheye), tentando dessa forma recriando melhor o ambiente, pois na época, início do século 18, os castelos usavam muitos espelhos convexos para que as pessoas conseguissem enxergar todo o ambiente. Tecnicamente o filme está excelente, elenco está bem afinado, Olivia Colman com toda a loucura da realeza, suas confusões se deixando levar pelas mulheres ao seu redor, Rachel Weisz consegue passar toda a seriedade da personagem, sua dominação e controle (já que ela praticamente governa o país) e sem faltar o amor que ela sente e Emma Stone consegue transparecer bem aquela mulher bonita, carinha de anjo, que por trás é super ambiciosa e manipuladora.
Preconceito à flor da pele. Difícil entender que algum poucos anos atrás a segregação era algo tão comum, a ponto de Don Shirley ser aclamado como pianista, ser convidado para o maio evento do ano, parar na vaga especial, ser tratado realmente como um gênio, e ao mesmo tempo, não pode usar o banheiro principal, não pode jantar no restaurante, acaba tendo um depósito sujo como camarim. Acredito que Mahershala Ali merecia uma indicação de ator principal e não como coadjuvante. Passa toda a seriedade do personagem, inteligência e até mesmo auto preconceito (que mais para o final entendemos o que ele realmente sente). Viggo Mortensen convence como um ítalo americano que é um poço de preconceito, mas que não passa de uma pessoa com um grande coração. O filme é bonito de ser, bem montado, não é cansativo, mas falha um pouco no roteiro, que torna tudo previsível, mesmo sem perder o encanto.
Apesar de longo, o filme é muito bom. Gira em torno do amor, e ascensão da carreira de Allie, aliada ao desmoronamento pessoal de Jack. O amor é o que mantém ele de pé, e o que ajuda a alavancar a carreira dela. Atuações muito boa tanto de Gaga, que está aqui, desprovida de qualquer adereço, o que distancia de sua carreira real, e da espaço ao talento dela aparecer. Bradley está ótimo no papel e consegue transparecer realmente a sua embriaguez e olhar vago.
Típico filme do "ame ou odeie", não existe meia opinião. Não sou crítico de cinema, muito menos culto, e confesso, levei um tempo tentando decifrar qual o sentido do filme. Quando me dei conta que eu era um mero expectador da vida dessa família, com os segredos para as crianças, a empregada que é parte da família, mas fica bem claro que não vai deixar de ser a empregada, a crise conjugal da família, a depressão que a gravidez causa em Cleo. Tudo isso assistimos sem poder fazer nada. O filme não tem uma história, com começo, meio e fim, é simplesmente o retrato da diferença social, a cena que Cleo faz algo memorável, e a reação que ela tem, após ter superado seu medo, (aliás uma cena tensa de se ver), ela bota pra fora todo sentimento, e angustio que carregou por praticamente 1 ano de sua vida. E mesmo com essa atitude heróica, vemos que ela continua sendo a empregada da casa. Um retrato fiel da vida, como ela é, sem começo meio ou fim, simplesmente mostrando uma parte da vida dessa família.
Tem várias cenas q precisamos para para pensar e assim decifrar, como o destaque dado para o avião, que está tão perto, e mesmo assim tão longe, ou seja, a terra (vida real) e o céu (paraíso), estão perto, mas mesmo assim com uma distância inalcançável.
Interpretação maravilhosa da estreante Yalitza Aparicio, apesar das controvérsias, merecidamente reconhecida com a indicação ao Oscar. Vemos uma pessoa real, e não um personagem seguindo um roteiro, e isso enaltece o trabalho da atriz, para conseguir passar essa idéia, sem que seja forçado ou banal.
Fotografia em preto em branco deixa o México dos anos 70, incluindo a cena do incendio, muito mais bonitos do que realmente são. Grande acerto.
Slasher movie, que tende mais para o lado cômico do que terror adolescente. É divertido, te deixa na expectativa para desvendar o mistério junto com a personagem, tem o plot twist, apesar que fica muito evidente que isso aconteceria. Roteira peca um pouco em como explorar e revelar esse twist. Porém é muito mais o que parece, e cumpre o papel de entreter.
Final da trilogia de super heróis de Shyamalan. O filme encerra bem a trilogia, porém senti um pouco a importancia do Mr Glass e do David Dunn deixado um pouco de lado. O filme foca muito mais no Kevin e sua personalidades. É interessante tentar decifrar a intenção de cada ato de Mr Glass, e o filme honra a sua inteligencia. Sarah Paulson está muito bem no papel, e consegue passar todo esse ar de dúvidas em suas expressões. James McAvoy está mais uma vez excelente na interpretação das personalidades, e aqui acaba sendo uma troca mais rápida entre uma e outra. Muito boa a volta de Charlayne Woodard e Spencer Treat Clark , deixando a sensação de sequencia de Corpo Fechado ainda mais evidente.
Ponto negativo para a volta de Anya Taylor-Joy, onde seu arco já havia se encerrado em Fragmentado, e aqui volta e o roteiro não honra todo sofrimento que ela já passou.
Depois de assistir você sai desconfiando de si próprio. Será que temos outra, ou outras personalidades? Como o ambiente em que vivemos nos afeta em nossa personalidade. Incrível a interpretação de James (professor xavier) McAvoy, e como ele muda a feição em cada personalidade.
Assisti quando foi lançado, e confesso que não tinha me chamado tanto interesse. Porém com a Trilogia criada recentemente, me despertou vontade de ver novamente, para que Vidro fizesse mais sentido. Realmente me surpreendi, o filme é muito melhor do que eu esperava. É uma história de super herói, história em quadrinhos, onde o herói não sabe que é um herói, e o vilão (ou não) tem motivações reais, na tentativa de encontrar o seu oposto. Além de filme de super herói, entra a questão psicológica, e principalmente o que a mente nos faz acreditar. Não à toa virou cult.
Animação muito boa, onde trabalha bem o absurdo que é a exploração animal, e o quanto as touradas são violentas para o animal. Muito bem construído, o filme passa a mensagem, sem todo aquele melodrama típico de filmes assim. Apesar de bem feito, não é um filme inesquecível, de ser ver várias vezes.
Filme com um ritmo lento, que se você não compra a história se torna cansativo. Mostra bem o preconceito e o machismo dos anos 50, e como a mulher com força e atitude pode reverter isso. Daniel Day-Lewis como sempre esta encantador, e se entrega de cabeça ao personagem e o torna o filme realmente interessante.
Filme um pouco rápido (não em tamanho, mas nas narrações). As coisas acontecem e são explicadas de uma forma bem rápida, é preciso acompanhar e entender, estar familiarizado para ter um entendimento melhor. è uma história baseada em fatos reais, e consegue passar as motivações da personagem (mesmo que estes estejam inseridos nas atitudes da personagem, devido a fatos que ela presenciou mas não se lembra). Roteiro muito bem escrito, muito bem trabalhado, cativando o expectador.
Filme muito bem construído tecnicamente. O som, efeitos, direção de arte e figurino estão impecáveis. Porém quando chega em roteiro, perde muito. Mal construído, perdendo muito oportunidade de desenvolvimento de personagens, J.K. utiliza recursos (como flashbacks) muito utilizados, e que funcionam bem em um livro, mas em filme, apesar de explicar, quebra o ritmo, e muitas vezes se tornam longos demais. Personagens que poderiam ser melhor explorados, fica a sensação que foram deixados para os próximos filmes. Para os fãs, não fica devendo nada, cumpre bem o papel de alimentar a saudade que temos de Harry Potter. Filme é mais sombrio do que estamos acostumados.
Em relação aos personagens, um belíssimo trabalho dos atores, principalmente Eddie Redmayne, Jude Law e Johnny Depp. Eddie encontrou o exato tom do personagem, com a postura, forma de falar, insegurança em olhar nos olhos. Jude nos entrega um Dumbledore jovem, mas que já demonstra toda a sabedoria e poder que conhecemos nos filmes do bruxinho. Sobre Johnny, apesar de toda vida conturbada fora das telas, ele entrega uma das melhores interpretações dos últimos anos. Um vilão com essência, motivação e olhar penetrante de vilão mesmo.
Belíssima história de amor, com todo o choque cultural, desafios, e escolhas que Kumail precisa fazer. Começa um pouco lenta, sem se definir entre comédia ou romance, porém aos poucos vai criando corpo, ficando até pesado algumas vezes, e prende a atenção. Bonito saber que a história foi baseada na história pessoal do ator.
Cheiro de Oscar no ar. Biografia maestral dessa banda que revolucionou o rock, e aqui deixa claro como isso foi feito. Toda a ousadia e visão além de seu tempo de Freddie Mercury, com uma interpretação à beira da perfeição por Rami Malek, estão em cada minuto desse filme. Gwilyn Lee como Brian May está perfeitamente igual. As músicas, e músicais não são cansativos, e pra quem gosta da banda se torna impossível não bater os pés e cantarolar junto. Peca ao "amenizar" os exageros de Freddie, sejam de drogas, bebidas e até atitudes, nada é mostrado, mas sim deixado subentendido. Belíssima homagem à banda e à Freddie, em uma história muito bonita.
Não espere ver um filme sobre espaço, viagem à lua repleto de ação e suspense. É um retrato intimista da vida de Neil Armstrong. Mostrando cada cicatriz que ele carrega cm suas perdas pessoais, e como o trabalho o faz seguir em frente. Mesmo sendo intimista, a tensão está lá, a agonia, o desespero claustrofóbico. Chazelle sabe como ninguém explorar um personagem até seu limite. Tecnicamente o filme esta completo, desde o silêncio lunar/espacial que consegue te colocar dentro do filme, quanto a trilha sonora, que entra perfeitamente quando é necessário para aumentar ainda mais a imersão, seja na tensão ou ma conquista. Cheiro de Oscar no ar. Ótimo começo de temporada de premiações.
FIlme difícil de digerir. Primeiro porque é muito longo, e se torna cansativo. O filme se comporta como várias galerias de um museu, cada uma tratando de um tema, com a história geral que conecta tudo. è uma crítica total sobre o comportamento humano, o egoísmo, egocentrismo, usando como referência o quadrado, onde dentro dele a confiança deveria ser o ponto principal, mas que no fim não é o que ocorre em nossas vidas. Cena do "macaco" muito boa, onde a tensão é nítida nos personagens e traspassa a tela chegando essa mesma tensão em quem assiste.
Animação muito interessante. Mostra o preconceito, discriminação da mulher nos países do oriente médio. Chega a ser revoltante ver pelo que elas passam. E triste em saber que é o q realmente acontece. Senti um pouco de falta de uma final mais detalhado.
Não é tão ruim como diz a crítica, se assistir como uma diversão. O filme diverte sim, mostra um anti-herói que tenta divertir, mas q começa com uma personalidade e termina com outra. No quesito cinema, apresenta varias falhas sim, seja de roteiro, desenvolvimento, ritmo. Tom Hardy carrega o filme, e salva um protagonista q pelo roteiro teria tudo para ser péssimo.
Guerra Fria
3.8 326 Assista AgoraUm drama que mistura arte (música) e guerra. Uma história de amor em tempos difíceis, um amor proibido que perdura durante anos, até chegar a ponto de uma atitude desesperada para que enfim fiquem juntos. O filme conta a história em blocos, com passagem do tempo entre eles, que não precisam ser explicados o que aconteceu nesse período. Só fica claro que o que era esperado, combinado não aconteceu. Fotografia em preto e branco ótima, passando toda a magia do amor do casal, sem deixar de mostrar toda a tensão pelo período enfrentado da guerra fria, e da Polônia Stalinista.
Poderia Me Perdoar?
3.6 266Filme sobre a busca de uma identidade, desespero e superação. Baseado em fatos reais, a história de Lee Israel, porém utilizando a amizade e cumplicidade que surge de uma pessoa totalmente o oposto da protagonista, mas que se encaixam perfeitamente.Melissa McCarthy está ótima no papel, sem precisa cair nos maneirismos e caricaturas que ela faz muito bem também nas comédias. O roteiro se perde um pouco ao não causar toda a tensão que deveria ter, por exemplo quando ela começa a ser investigada.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraO flime deixa bem claro a função da mulher como coadjuvante. O filme inteiro temos essa sensação de inquietação, que tem algo muito errado em toada a situação, isso tudo graças a excelente atuação de Glenn Close. Em cada dialogo, mesmo parecendo tudo ótimo, mesmo passando todo o companheirismo e cumplicidade do casal, o olhar dela nos dá sinais que tem algo dentro dela muito reprimido e que a transformou em quem ela é. O final apesar de incômodo, deixa ainda mais claro o papel da "esposa", estar ali para sempre apoiar o marido.
No Interior do Alabama: A Vida Em Hale County
2.6 32Documentário fraco. Apesar de curto, ainda contem várias cenas desnecessárias que quebram o ritmo. Perde a chance de contextualizar e deixar clara qual é a intenção do documentário, além de mostrar o cotidiano das pessoas.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraFilme muito bom mas pesado. É ambientado no final dos anos 70, baseado em fatos reais. De tão absurda é a história (infiltrar um policial negro e um judeu) na Klan, chega a ser difícil acreditar que realmente aconteceu. O filme é pesado, pois escancara o que continua na nossa cara, todo racismo, preconceito que ainda existe, mesmo que de forma mascarada, e confesso, o final é chocante, e mais pesado ainda. É complicado saber que nada mudou daquela época para agora. Só mudam os personagens, mas a história é sempre a mesma. Em toda essa polêmica Trump, xenofobismo americano, não me espanta que saia como vencedor por melhor filme.
Vice
3.5 488 Assista AgoraDifícil entender as indicações desse filme, principalmente para direção, que está bem bagunçada, misturando vários elementos, quebrando 4ª parede, muitas explicações ditas pelos personagens. A indicação para filme fácil ser entendida pelo teor político. O filme se perde nele mesmo. Christian Bale está ótimo, mas ainda longe de suas melhores interpretações. O ótimo elenco por sinal, tem os seus méritos, mas o roteiro não os favorecem em nada. Válido por escancarar toda podridão política americana, e percebermos que os problema de política não são exclusivamente dos Brasileiros. Na maioria das vezes parece mais um documentário, do que um filme propriamente dito.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraMais um filme sobre a realeza britânica, que todo ano nos brinda com pelo menos um ótimo filme. Esse apesar de toda a excentricidade de Yorgos Lanthimos, que nesse filme não assina o roteiro, acaba sendo um pouco diferente de suas características singulares de direção, nem por isso deixa de ser bom. Ele consegue trazer o filme mais próximo do espectador com seus truques de câmera (fisheye), tentando dessa forma recriando melhor o ambiente, pois na época, início do século 18, os castelos usavam muitos espelhos convexos para que as pessoas conseguissem enxergar todo o ambiente.
Tecnicamente o filme está excelente, elenco está bem afinado, Olivia Colman com toda a loucura da realeza, suas confusões se deixando levar pelas mulheres ao seu redor, Rachel Weisz consegue passar toda a seriedade da personagem, sua dominação e controle (já que ela praticamente governa o país) e sem faltar o amor que ela sente e Emma Stone consegue transparecer bem aquela mulher bonita, carinha de anjo, que por trás é super ambiciosa e manipuladora.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraPreconceito à flor da pele. Difícil entender que algum poucos anos atrás a segregação era algo tão comum, a ponto de Don Shirley ser aclamado como pianista, ser convidado para o maio evento do ano, parar na vaga especial, ser tratado realmente como um gênio, e ao mesmo tempo, não pode usar o banheiro principal, não pode jantar no restaurante, acaba tendo um depósito sujo como camarim.
Acredito que Mahershala Ali merecia uma indicação de ator principal e não como coadjuvante. Passa toda a seriedade do personagem, inteligência e até mesmo auto preconceito (que mais para o final entendemos o que ele realmente sente).
Viggo Mortensen convence como um ítalo americano que é um poço de preconceito, mas que não passa de uma pessoa com um grande coração.
O filme é bonito de ser, bem montado, não é cansativo, mas falha um pouco no roteiro, que torna tudo previsível, mesmo sem perder o encanto.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraApesar de longo, o filme é muito bom. Gira em torno do amor, e ascensão da carreira de Allie, aliada ao desmoronamento pessoal de Jack. O amor é o que mantém ele de pé, e o que ajuda a alavancar a carreira dela. Atuações muito boa tanto de Gaga, que está aqui, desprovida de qualquer adereço, o que distancia de sua carreira real, e da espaço ao talento dela aparecer. Bradley está ótimo no papel e consegue transparecer realmente a sua embriaguez e olhar vago.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraTípico filme do "ame ou odeie", não existe meia opinião. Não sou crítico de cinema, muito menos culto, e confesso, levei um tempo tentando decifrar qual o sentido do filme. Quando me dei conta que eu era um mero expectador da vida dessa família, com os segredos para as crianças, a empregada que é parte da família, mas fica bem claro que não vai deixar de ser a empregada, a crise conjugal da família, a depressão que a gravidez causa em Cleo. Tudo isso assistimos sem poder fazer nada. O filme não tem uma história, com começo, meio e fim, é simplesmente o retrato da diferença social, a cena que Cleo faz algo memorável, e a reação que ela tem, após ter superado seu medo, (aliás uma cena tensa de se ver), ela bota pra fora todo sentimento, e angustio que carregou por praticamente 1 ano de sua vida. E mesmo com essa atitude heróica, vemos que ela continua sendo a empregada da casa. Um retrato fiel da vida, como ela é, sem começo meio ou fim, simplesmente mostrando uma parte da vida dessa família.
Tem várias cenas q precisamos para para pensar e assim decifrar, como o destaque dado para o avião, que está tão perto, e mesmo assim tão longe, ou seja, a terra (vida real) e o céu (paraíso), estão perto, mas mesmo assim com uma distância inalcançável.
Interpretação maravilhosa da estreante Yalitza Aparicio, apesar das controvérsias, merecidamente reconhecida com a indicação ao Oscar. Vemos uma pessoa real, e não um personagem seguindo um roteiro, e isso enaltece o trabalho da atriz, para conseguir passar essa idéia, sem que seja forçado ou banal.
Fotografia em preto em branco deixa o México dos anos 70, incluindo a cena do incendio, muito mais bonitos do que realmente são. Grande acerto.
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraSlasher movie, que tende mais para o lado cômico do que terror adolescente. É divertido, te deixa na expectativa para desvendar o mistério junto com a personagem, tem o plot twist, apesar que fica muito evidente que isso aconteceria. Roteira peca um pouco em como explorar e revelar esse twist. Porém é muito mais o que parece, e cumpre o papel de entreter.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraFinal da trilogia de super heróis de Shyamalan. O filme encerra bem a trilogia, porém senti um pouco a importancia do Mr Glass e do David Dunn deixado um pouco de lado. O filme foca muito mais no Kevin e sua personalidades. É interessante tentar decifrar a intenção de cada ato de Mr Glass, e o filme honra a sua inteligencia. Sarah Paulson está muito bem no papel, e consegue passar todo esse ar de dúvidas em suas expressões. James McAvoy está mais uma vez excelente na interpretação das personalidades, e aqui acaba sendo uma troca mais rápida entre uma e outra. Muito boa a volta de Charlayne Woodard e Spencer Treat Clark , deixando a sensação de sequencia de Corpo Fechado ainda mais evidente.
Ponto negativo para a volta de Anya Taylor-Joy, onde seu arco já havia se encerrado em Fragmentado, e aqui volta e o roteiro não honra todo sofrimento que ela já passou.
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraDepois de assistir você sai desconfiando de si próprio. Será que temos outra, ou outras personalidades? Como o ambiente em que vivemos nos afeta em nossa personalidade. Incrível a interpretação de James (professor xavier) McAvoy, e como ele muda a feição em cada personalidade.
Corpo Fechado
3.7 1,3K Assista AgoraAssisti quando foi lançado, e confesso que não tinha me chamado tanto interesse. Porém com a Trilogia criada recentemente, me despertou vontade de ver novamente, para que Vidro fizesse mais sentido. Realmente me surpreendi, o filme é muito melhor do que eu esperava. É uma história de super herói, história em quadrinhos, onde o herói não sabe que é um herói, e o vilão (ou não) tem motivações reais, na tentativa de encontrar o seu oposto. Além de filme de super herói, entra a questão psicológica, e principalmente o que a mente nos faz acreditar. Não à toa virou cult.
O Touro Ferdinando
3.7 440 Assista AgoraAnimação muito boa, onde trabalha bem o absurdo que é a exploração animal, e o quanto as touradas são violentas para o animal. Muito bem construído, o filme passa a mensagem, sem todo aquele melodrama típico de filmes assim. Apesar de bem feito, não é um filme inesquecível, de ser ver várias vezes.
Trama Fantasma
3.7 803 Assista AgoraFilme com um ritmo lento, que se você não compra a história se torna cansativo. Mostra bem o preconceito e o machismo dos anos 50, e como a mulher com força e atitude pode reverter isso. Daniel Day-Lewis como sempre esta encantador, e se entrega de cabeça ao personagem e o torna o filme realmente interessante.
A Grande Jogada
3.7 342 Assista AgoraFilme um pouco rápido (não em tamanho, mas nas narrações). As coisas acontecem e são explicadas de uma forma bem rápida, é preciso acompanhar e entender, estar familiarizado para ter um entendimento melhor. è uma história baseada em fatos reais, e consegue passar as motivações da personagem (mesmo que estes estejam inseridos nas atitudes da personagem, devido a fatos que ela presenciou mas não se lembra). Roteiro muito bem escrito, muito bem trabalhado, cativando o expectador.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraFilme muito bem construído tecnicamente. O som, efeitos, direção de arte e figurino estão impecáveis. Porém quando chega em roteiro, perde muito. Mal construído, perdendo muito oportunidade de desenvolvimento de personagens, J.K. utiliza recursos (como flashbacks) muito utilizados, e que funcionam bem em um livro, mas em filme, apesar de explicar, quebra o ritmo, e muitas vezes se tornam longos demais. Personagens que poderiam ser melhor explorados, fica a sensação que foram deixados para os próximos filmes. Para os fãs, não fica devendo nada, cumpre bem o papel de alimentar a saudade que temos de Harry Potter. Filme é mais sombrio do que estamos acostumados.
Em relação aos personagens, um belíssimo trabalho dos atores, principalmente Eddie Redmayne, Jude Law e Johnny Depp. Eddie encontrou o exato tom do personagem, com a postura, forma de falar, insegurança em olhar nos olhos. Jude nos entrega um Dumbledore jovem, mas que já demonstra toda a sabedoria e poder que conhecemos nos filmes do bruxinho. Sobre Johnny, apesar de toda vida conturbada fora das telas, ele entrega uma das melhores interpretações dos últimos anos. Um vilão com essência, motivação e olhar penetrante de vilão mesmo.
Doentes de Amor
3.7 379 Assista AgoraBelíssima história de amor, com todo o choque cultural, desafios, e escolhas que Kumail precisa fazer. Começa um pouco lenta, sem se definir entre comédia ou romance, porém aos poucos vai criando corpo, ficando até pesado algumas vezes, e prende a atenção. Bonito saber que a história foi baseada na história pessoal do ator.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraCheiro de Oscar no ar. Biografia maestral dessa banda que revolucionou o rock, e aqui deixa claro como isso foi feito. Toda a ousadia e visão além de seu tempo de Freddie Mercury, com uma interpretação à beira da perfeição por Rami Malek, estão em cada minuto desse filme. Gwilyn Lee como Brian May está perfeitamente igual. As músicas, e músicais não são cansativos, e pra quem gosta da banda se torna impossível não bater os pés e cantarolar junto. Peca ao "amenizar" os exageros de Freddie, sejam de drogas, bebidas e até atitudes, nada é mostrado, mas sim deixado subentendido. Belíssima homagem à banda e à Freddie, em uma história muito bonita.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraNão espere ver um filme sobre espaço, viagem à lua repleto de ação e suspense. É um retrato intimista da vida de Neil Armstrong. Mostrando cada cicatriz que ele carrega cm suas perdas pessoais, e como o trabalho o faz seguir em frente. Mesmo sendo intimista, a tensão está lá, a agonia, o desespero claustrofóbico. Chazelle sabe como ninguém explorar um personagem até seu limite. Tecnicamente o filme esta completo, desde o silêncio lunar/espacial que consegue te colocar dentro do filme, quanto a trilha sonora, que entra perfeitamente quando é necessário para aumentar ainda mais a imersão, seja na tensão ou ma conquista. Cheiro de Oscar no ar. Ótimo começo de temporada de premiações.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraFIlme difícil de digerir. Primeiro porque é muito longo, e se torna cansativo. O filme se comporta como várias galerias de um museu, cada uma tratando de um tema, com a história geral que conecta tudo. è uma crítica total sobre o comportamento humano, o egoísmo, egocentrismo, usando como referência o quadrado, onde dentro dele a confiança deveria ser o ponto principal, mas que no fim não é o que ocorre em nossas vidas. Cena do "macaco" muito boa, onde a tensão é nítida nos personagens e traspassa a tela chegando essa mesma tensão em quem assiste.
A Ganha-Pão
4.4 272Animação muito interessante. Mostra o preconceito, discriminação da mulher nos países do oriente médio. Chega a ser revoltante ver pelo que elas passam. E triste em saber que é o q realmente acontece. Senti um pouco de falta de uma final mais detalhado.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraNão é tão ruim como diz a crítica, se assistir como uma diversão. O filme diverte sim, mostra um anti-herói que tenta divertir, mas q começa com uma personalidade e termina com outra. No quesito cinema, apresenta varias falhas sim, seja de roteiro, desenvolvimento, ritmo. Tom Hardy carrega o filme, e salva um protagonista q pelo roteiro teria tudo para ser péssimo.