Imagine se a revelação de que "aqueles que não são mencionados" não são reais acontecesse depois da Ivy matar Noah? Seria a maneira mais eficaz de construir tensão e surpreender o público, mas não... Shyamalan entregou a reviravolta de mão beijada.
Um cult do gênero de animação. Mas é estranho ver Brad Bird afirmando "você é o que você escolhe ser" sendo que em seus outros filmes ele defende que é necessário talento para "ser alguma coisa". Fico imaginando como seria Universidade Monstros com ele na direção.
Uma bela crítica aos valores conjugais. Já seria incômodo o suficiente se não fosse o tom tragicômico que deixa a abordagem sobre o tema ainda mais sombria. Palmas para o diretor que conseguiu superar Lars Von Trier com uma abordagem ainda mais pessimista, mesmo com o ar cômico.
Quem diria que Adam McKay iria surpreender tanto. O hilário Tudo Por Um Furo já havia mostrado o talento do diretor. O que lhe faltava era uma história mais séria para provar seu potencial. E aqui estamos! O equilíbrio entre o humor e a crítica ácida, o roteiro didático, a montagem/edição dinâmica - cruzando acontecimentos simultâneos de três histórias interdependentes -, os insights geniais e as atuações brilhantes - Christian Bale é fácil um dos melhores atores da geração -, tudo funciona para explicar de maneira simples os bastidores da Crise de 2008 e seu contexto histórico. The Big Short prova por A + B que o capitalismo é uma fraude.
45 anos é mais que uma aula de cinema, é um filme de sutilezas. Repare na importância do silêncio para o desenvolvimento e ambientação do trama. Oposto à trilha sonora, ele corre na contramão do melodrama, garante seriedade ao drama e contribui para o desenvolvimento de Kate. O silêncio obriga Charlotte Rampling a extrair o seu máximo e transmitir sozinha o amálgama de sentimentos conflitantes que sua personagem vivencia. A atuação naturalista ressalta essa humanidade e traz as personagens para o mundo real, o que nos permite fazer paralelos com as nossas próprias experiências. Outro ponto que chama bastante atenção é o desenvolvimento de uma personagem através da outra. Quando Kate descobre o projetor de slides, podemos notar três coisas sobre Geoff: 1) que ele está com Kate por ela lembrar sua antiga amada; 2) que eles não tem fotos juntos porque Geoff não deseja tais lembranças e; 3) que eles não tiveram filhos porque o único filho que Geoff queria morreu com o seu antigo amor. E não só isso. Quando o casal está conversando, Andrew Haigh e Lol Crawley - diretor/roteirista e diretor de fotografia - se preocupam, a todo momento, em captar as emoções e reações de Kate - seja em primeiro plano, em segundo plano, nos reflexos em espelhos e em janelas, na contraposição dela com as fotos da outra mulher, dentro do carro e no avassalador discurso final. E o que dizer da memorável cena do piano?
É lindo ver o cuidado que Pohlad tem em registrar as cenas que emulam os bastidores das gravações de Pet Sounds. Dá pra sentir a sua preocupação em filmar os pequenos detalhes sonoros do álbum, uma rima visual interessante. Cusack surpreende e Paul como sempre está genial. Juntos eles constroem uma personagem profunda sem aparentar artificialidade. Você sabe que é a mesma pessoa desde o primeiro corte. Ponto também para a edição que alterna as duas linhas temporais com precisão sem deixar em nenhum momento o público confuso. Outro ponto forte é a paleta de cores que realça a magia dos anos 60 e dá um toque moderno à película. Não posso deixar de elogiar também o olhar de Elizabeth Banks. Nele não se vê pena, medo, tristeza ou qualquer sentimento negativo, apenas admiração e amor por Brian. Pohlad presta uma homenagem justa e sincera ao legado de Brian sem apelar para o clichê ou para o melodrama.
Destaque para Robert Downey Jr. como o cara que interpreta um cara, disfarçado de outro cara e para Tom Cruise como um agente de filmes pornô de quinta categoria.
É ótimo quando a adaptação consegue superar o livro. O roteiro escrito a seis mãos é redondinho - até o último episódio -, respeita a narrativa original, faz alterações necessárias e compõe ótimas personagens. A construção de Sira é um exemplo disso. Os roteiristas descartam as crepusculices contidas no livro e enfatizam a mulher forte que ela é. A fotografia de Juan Molina, a direção de arte da dupla Luis Vallés e Bina Daigeler e a maravilhosa trilha sonora de César Benito - influenciado por Martin Phipps - formam a tríade perfeita para a belíssima ambientação da série. O elenco também é bastante competente. Destaque para Hannah New que constrói Rosalinda Fox seguindo a risca o material original - é tão bom vê-la alternando os idiomas com naturalidade durante uma conversa. Infelizmente, queria poder parar por aqui, mas, assim como The Honorable Woman, a segunda metade do último episódio - veja só, na reta final - é um desastre! Assisti a série inteira batendo palmas para a preocupação dos diretores e roteiristas com os pequenos detalhes. Mas, como diria o ditado: "quanto maior a subida, maior a queda" ou "quanto mais perto de casa, maior atenção aos ovos". Os erros grotescos abaixo conseguiram estragar a série, mas não o seu resultado final.
- Uma reunião de agentes ingleses dentro de instalações inglesas falada totalmente em espanhol? Por favor, isso não é Hollywood. - Hillgarth guardando na gaveta da sua escrivaninha um filme com informações valiosíssimas que tem o poder desestabilizar o inimigo, mudar completamente o cenário da guerra e o destino da Europa? - E outra, como era impossível ler o seu conteúdo ou fazer cópia sem o equipamento apropriado, ele deveria ter enviado imediatamente o filme para os seus superiores assim que pôs as mãos nele. - Marcus Logan entrando de boa na sala de Hillgarth e pegando o filme na maior moleza? Português é burro mesmo, Da Silva poderia ter feito isso pessoalmente. - Da Silva, um homem de negócios, tendo a vantagem sobre a situação, não soube constranger Marcus, apontando a arma para Sira e não para ele, para que lhe entregasse o filme? - E mesmo Marcus entregando o original e intacto, poderiam recorrer ao serviço de inteligência britânico para recuperá-lo de Da Silva, faria mais sentido. - Ou, ainda, o serviço britânico poderia coordenar outra tentativa de trocar Sira pelo filme e resgatar este depois.
Knight Of Cups foi o primeiro filme que assisti esse ano e que belo começo! Grata, portanto, foi a coincidência de assistir Anomalisa em seguida. Ambos os filmes são bastante autobiográficos e possuem a mesma temática, claro que trabalhada de formas diferentes. O que importa é quão reconfortante é saber que pensadores de peso como Malick e Kaufman são atormentados pelas mesmas questões existenciais que você.
Cadê a sexta estrela para curtir? Mesmo depois de ressuscitar duas das maiores franquias cinematográficas e oferecer uma belíssima homenagem ao legado de Spielberg, os fanáticos continuavam duvidando da genialidade de JJ Abrams. Em todas as discussões sobre este novo Episódio, foi preciso lembrar os puritas das três principais características de Abrams. Primeiro, ele é fã, e como tal, respeita o legado e a proposta da franquia. Segundo, ele é um visionário e não tem medo de inovar e arriscar. E terceiro, ele é herdeiro da escola Spielberiana e sabe como ninguém dirigir blockbusters de qualidade. Como resposta, o cara nos presenteia com o melhor e mais empolgante longa da saga. A audácia e a mão firme de JJ, o roteiro fluído, progressivo e eficiente escrito a seis mãos por ele, Michael Arndt e Lawrence Kasdan, a edição concreta da dupla Mary Jo Markey e Maryann Brandon, a fotografia eloqüente de Dan Mindel e o elenco escolhido a dedo, fazem de Star Wars um grande exemplo - assim como Mad Max - de que é possível sim produzir blockbusters que nivelam por cima, respeitam seu público e não dão a mínima para platéias medianas. Ah, e obrigado Ben Burtt por dar ao BB-8 a personalidade e a fofura de Wall-E *.*
Não dá pra acreditar que Denis Villeneuve aceitou dirigir um filme com esse roteiro... E essa OST? Quando vão aprender que barulho não é trilha sonora? Parece que o Johann Johannson pegou a sobra da trilha de Inception e fez uma "música" pro filme todo. Nem parece que foi ele que fez a belíssima trilha do Theory of Everything. Tá precisando assistir Requiem for a Dream e aprender com Clint Mansell. O único ponto forte do filme é a fotografia do gênio Roger Deakins. Decepção do ano...
Esse filme me quebrou. Já seria uma história linda se a protagonista não fosse tão bela e cativante e se não tivesse duas "leoazinhas" fofas que gostam de navegar na sua cama-jangada. Honesto e sem melodrama :')
Diversão. Esta palavra vai bombardear seus pensamentos durante toda a projeção. A ambientação é bastante competente graças ao Design de Produção de Oliver Scholl, à Fotografia - ótima combinação de paleta e filtro - de John Mathieson, à equipe de Maquiagem e ao belíssimo Figurino de Joanna Johnston - se eu fiquei feliz ao ver a vilã usando Channel e gargalhei com as discussões de moda dos agentes, imagine quem realmente entende de moda? Mas o destaque vai para a excitante trilha sonora de Daniel Pemberton que abusa do groove, combinando retrô e modernidade como ninguém! Ennio Morricone deve estar sorrindo de orelha à orelha. Não estranhe se você se pegar dançando na poltrona do cinema ;). Enfim alguém à altura de Junkie XL.
A Vila
3.3 1,6KApesar de ser um bom filme, a edição conseguiu estragar sua principal reviravolta.
Imagine se a revelação de que "aqueles que não são mencionados" não são reais acontecesse depois da Ivy matar Noah? Seria a maneira mais eficaz de construir tensão e surpreender o público, mas não... Shyamalan entregou a reviravolta de mão beijada.
O Gigante de Ferro
4.1 508 Assista AgoraUm cult do gênero de animação. Mas é estranho ver Brad Bird afirmando "você é o que você escolhe ser" sendo que em seus outros filmes ele defende que é necessário talento para "ser alguma coisa". Fico imaginando como seria Universidade Monstros com ele na direção.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraUma bela crítica aos valores conjugais. Já seria incômodo o suficiente se não fosse o tom tragicômico que deixa a abordagem sobre o tema ainda mais sombria. Palmas para o diretor que conseguiu superar Lars Von Trier com uma abordagem ainda mais pessimista, mesmo com o ar cômico.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraDon't trust the hype
Deus da Carnificina
3.8 1,4KO filme que Tarantino assiste no café da manhã fumando maconha para se inspirar e que Nolan não entendeu nada, ficou puto e não terminou
As Memórias de Marnie
4.3 667 Assista AgoraGhibli e Pixar, e o resto
A Grande Aposta
3.7 1,3KQuem diria que Adam McKay iria surpreender tanto. O hilário Tudo Por Um Furo já havia mostrado o talento do diretor. O que lhe faltava era uma história mais séria para provar seu potencial. E aqui estamos! O equilíbrio entre o humor e a crítica ácida, o roteiro didático, a montagem/edição dinâmica - cruzando acontecimentos simultâneos de três histórias interdependentes -, os insights geniais e as atuações brilhantes - Christian Bale é fácil um dos melhores atores da geração -, tudo funciona para explicar de maneira simples os bastidores da Crise de 2008 e seu contexto histórico. The Big Short prova por A + B que o capitalismo é uma fraude.
A Ilha do Milharal
4.0 40Isso, senhoras e senhores, é cinema arte!
45 Anos
3.7 254 Assista Agora45 anos é mais que uma aula de cinema, é um filme de sutilezas. Repare na importância do silêncio para o desenvolvimento e ambientação do trama. Oposto à trilha sonora, ele corre na contramão do melodrama, garante seriedade ao drama e contribui para o desenvolvimento de Kate. O silêncio obriga Charlotte Rampling a extrair o seu máximo e transmitir sozinha o amálgama de sentimentos conflitantes que sua personagem vivencia. A atuação naturalista ressalta essa humanidade e traz as personagens para o mundo real, o que nos permite fazer paralelos com as nossas próprias experiências. Outro ponto que chama bastante atenção é o desenvolvimento de uma personagem através da outra. Quando Kate descobre o projetor de slides, podemos notar três coisas sobre Geoff: 1) que ele está com Kate por ela lembrar sua antiga amada; 2) que eles não tem fotos juntos porque Geoff não deseja tais lembranças e; 3) que eles não tiveram filhos porque o único filho que Geoff queria morreu com o seu antigo amor. E não só isso. Quando o casal está conversando, Andrew Haigh e Lol Crawley - diretor/roteirista e diretor de fotografia - se preocupam, a todo momento, em captar as emoções e reações de Kate - seja em primeiro plano, em segundo plano, nos reflexos em espelhos e em janelas, na contraposição dela com as fotos da outra mulher, dentro do carro e no avassalador discurso final. E o que dizer da memorável cena do piano?
Brooklin
3.8 1,1KFazia tempo que o cinema não nos presenteava com um casal tão lindo
The Beach Boys: Uma História de Sucesso
3.9 168 Assista AgoraÉ lindo ver o cuidado que Pohlad tem em registrar as cenas que emulam os bastidores das gravações de Pet Sounds. Dá pra sentir a sua preocupação em filmar os pequenos detalhes sonoros do álbum, uma rima visual interessante. Cusack surpreende e Paul como sempre está genial. Juntos eles constroem uma personagem profunda sem aparentar artificialidade. Você sabe que é a mesma pessoa desde o primeiro corte. Ponto também para a edição que alterna as duas linhas temporais com precisão sem deixar em nenhum momento o público confuso. Outro ponto forte é a paleta de cores que realça a magia dos anos 60 e dá um toque moderno à película. Não posso deixar de elogiar também o olhar de Elizabeth Banks. Nele não se vê pena, medo, tristeza ou qualquer sentimento negativo, apenas admiração e amor por Brian. Pohlad presta uma homenagem justa e sincera ao legado de Brian sem apelar para o clichê ou para o melodrama.
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraPra quem ainda acha que mudar o status quo é possível através do diálogo, Maud tem uma mensagem pra vc: "War is the only language men listen to"
Trovão Tropical
3.2 968 Assista AgoraDestaque para Robert Downey Jr. como o cara que interpreta um cara, disfarçado de outro cara e para Tom Cruise como um agente de filmes pornô de quinta categoria.
O Tempo Entre Costuras
4.3 55 Assista AgoraÉ ótimo quando a adaptação consegue superar o livro. O roteiro escrito a seis mãos é redondinho - até o último episódio -, respeita a narrativa original, faz alterações necessárias e compõe ótimas personagens. A construção de Sira é um exemplo disso. Os roteiristas descartam as crepusculices contidas no livro e enfatizam a mulher forte que ela é. A fotografia de Juan Molina, a direção de arte da dupla Luis Vallés e Bina Daigeler e a maravilhosa trilha sonora de César Benito - influenciado por Martin Phipps - formam a tríade perfeita para a belíssima ambientação da série. O elenco também é bastante competente. Destaque para Hannah New que constrói Rosalinda Fox seguindo a risca o material original - é tão bom vê-la alternando os idiomas com naturalidade durante uma conversa. Infelizmente, queria poder parar por aqui, mas, assim como The Honorable Woman, a segunda metade do último episódio - veja só, na reta final - é um desastre! Assisti a série inteira batendo palmas para a preocupação dos diretores e roteiristas com os pequenos detalhes. Mas, como diria o ditado: "quanto maior a subida, maior a queda" ou "quanto mais perto de casa, maior atenção aos ovos". Os erros grotescos abaixo conseguiram estragar a série, mas não o seu resultado final.
- Uma reunião de agentes ingleses dentro de instalações inglesas falada totalmente em espanhol? Por favor, isso não é Hollywood.
- Hillgarth guardando na gaveta da sua escrivaninha um filme com informações valiosíssimas que tem o poder desestabilizar o inimigo, mudar completamente o cenário da guerra e o destino da Europa?
- E outra, como era impossível ler o seu conteúdo ou fazer cópia sem o equipamento apropriado, ele deveria ter enviado imediatamente o filme para os seus superiores assim que pôs as mãos nele.
- Marcus Logan entrando de boa na sala de Hillgarth e pegando o filme na maior moleza? Português é burro mesmo, Da Silva poderia ter feito isso pessoalmente.
- Da Silva, um homem de negócios, tendo a vantagem sobre a situação, não soube constranger Marcus, apontando a arma para Sira e não para ele, para que lhe entregasse o filme?
- E mesmo Marcus entregando o original e intacto, poderiam recorrer ao serviço de inteligência britânico para recuperá-lo de Da Silva, faria mais sentido.
- Ou, ainda, o serviço britânico poderia coordenar outra tentativa de trocar Sira pelo filme e resgatar este depois.
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 686 Assista AgoraSó assim para a Fox nivelar com a Pixar, Good Grief!
Cavaleiro de Copas
3.2 412 Assista AgoraKnight Of Cups foi o primeiro filme que assisti esse ano e que belo começo! Grata, portanto, foi a coincidência de assistir Anomalisa em seguida. Ambos os filmes são bastante autobiográficos e possuem a mesma temática, claro que trabalhada de formas diferentes. O que importa é quão reconfortante é saber que pensadores de peso como Malick e Kaufman são atormentados pelas mesmas questões existenciais que você.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraKaufman entrega o seu filme mais autobiográfico. Simples, direto e honesto, mas nada menos genial.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraCadê a sexta estrela para curtir? Mesmo depois de ressuscitar duas das maiores franquias cinematográficas e oferecer uma belíssima homenagem ao legado de Spielberg, os fanáticos continuavam duvidando da genialidade de JJ Abrams. Em todas as discussões sobre este novo Episódio, foi preciso lembrar os puritas das três principais características de Abrams. Primeiro, ele é fã, e como tal, respeita o legado e a proposta da franquia. Segundo, ele é um visionário e não tem medo de inovar e arriscar. E terceiro, ele é herdeiro da escola Spielberiana e sabe como ninguém dirigir blockbusters de qualidade. Como resposta, o cara nos presenteia com o melhor e mais empolgante longa da saga. A audácia e a mão firme de JJ, o roteiro fluído, progressivo e eficiente escrito a seis mãos por ele, Michael Arndt e Lawrence Kasdan, a edição concreta da dupla Mary Jo Markey e Maryann Brandon, a fotografia eloqüente de Dan Mindel e o elenco escolhido a dedo, fazem de Star Wars um grande exemplo - assim como Mad Max - de que é possível sim produzir blockbusters que nivelam por cima, respeitam seu público e não dão a mínima para platéias medianas. Ah, e obrigado Ben Burtt por dar ao BB-8 a personalidade e a fofura de Wall-E *.*
Trumbo: Lista Negra
3.9 375 Assista AgoraSem querer, Trumbo revelou a verdadeira face da "América"
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 944 Assista AgoraNão dá pra acreditar que Denis Villeneuve aceitou dirigir um filme com esse roteiro... E essa OST? Quando vão aprender que barulho não é trilha sonora? Parece que o Johann Johannson pegou a sobra da trilha de Inception e fez uma "música" pro filme todo. Nem parece que foi ele que fez a belíssima trilha do Theory of Everything. Tá precisando assistir Requiem for a Dream e aprender com Clint Mansell. O único ponto forte do filme é a fotografia do gênio Roger Deakins. Decepção do ano...
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraDavid O. Russell, sinônimo de mediocridade
O Desinformante!
2.9 232 Assista AgoraSoderbergh, gênio muito a frente do seu tempo, mostra que comédia não precisa ser imbecil, ela também pode ser arte.
Minha Vida Sem Mim
4.0 808 Assista AgoraEsse filme me quebrou. Já seria uma história linda se a protagonista não fosse tão bela e cativante e se não tivesse duas "leoazinhas" fofas que gostam de navegar na sua cama-jangada. Honesto e sem melodrama :')
O Agente da U.N.C.L.E.
3.6 536 Assista AgoraDiversão. Esta palavra vai bombardear seus pensamentos durante toda a projeção. A ambientação é bastante competente graças ao Design de Produção de Oliver Scholl, à Fotografia - ótima combinação de paleta e filtro - de John Mathieson, à equipe de Maquiagem e ao belíssimo Figurino de Joanna Johnston - se eu fiquei feliz ao ver a vilã usando Channel e gargalhei com as discussões de moda dos agentes, imagine quem realmente entende de moda? Mas o destaque vai para a excitante trilha sonora de Daniel Pemberton que abusa do groove, combinando retrô e modernidade como ninguém! Ennio Morricone deve estar sorrindo de orelha à orelha. Não estranhe se você se pegar dançando na poltrona do cinema ;). Enfim alguém à altura de Junkie XL.