Tudo vai bem até o 9º episódio. O elenco é consistente, o vilão convence - graças a David Tennant e não ao roteiro - e a ambientação está em harmonia com a do Demolidor. Mas o roteiro é bastante falho. Os diálogos mal desenvolvidos e as piadas sem graça incomodam bastante. O clima é pesado demais, é tanta tensão que o humor chega a insultar. Do 10º episódio para o final, o roteiro desanda de vez e a enrolação toma conta. A série deveria ter acabado ali... Ah, mas é necessário agradar o público médio, não é mesmo? Aquele que está acostumado com séries de 25 episódios e uma trama que poderia ser desenvolvida em apenas 10 ou em até menos. E nada melhor que uma reviravolta desnecessária e mais água no feijão para descer ao nível da mediocridade e nivelar por baixo. Jessica Jones é sim uma série acima da média, mas não chega aos pés de Demolidor que nem os seus diálogos expositivos conseguiram estragar.
A premissa é genial, mas infelizmente é mal desenvolvida. Mastigaram tudo para o espectador ao invés de convidá-lo a pensar e deixar que ele juntasse as pontas soltas no final. Isso não condiz com a proposta de um sci fi, mas não é um filme ruim, apenas mediano.
Ágil, cativante e inteligente, Mr. Holmes satisfaz tanto os viciados em cinema como os leitores das histórias de Sir Doyle. O roteiro de Jeffrey Hatcher é bastante consistente. Sua eficiência em emular a estrutura narrativa do mestre é de arrepiar! Jeffrey planta pequenas pistas no decorrer de toda a película e somente no final explica a resolução do caso, o prestige do mágico. Outro ponto forte é a edição fluida de Virginia Katz. Sabemos a todo momento em qual linha temporal a personagem se encontra. A transição acontece de forma sutil e eficiente, através de um sonho, da contação de uma história, de um gole de uma xícara ou de uma nota da bela trilha sonora - a qual proporciona pequenas rimas visuais excelentes. O cuidado com os detalhes chega a deixar o espectador de boca aberta. O que nos leva ao grande trunfo do longa: Sir Ian Mckellen. É tão fidedigna sua performance que me remeteu a uma tia-avó que sofreu da mesma doença que a personagem. Vê-lo atuar é um privilégio! Aliás, belas atuações é o que não faltam por aqui. Entendemos a motivação e nos importamos por cada personagem. Por isso, a soma de todos esses fatores - roteiro, edição, ambientação, rimas e construção das personagens - faz com que a redenção no final da película não deixe aquele gosto amargo na boca, mas um doce sorriso de orelha a orelha.
- a trilha sonora - a apresentação de Darwin mostrando a teoria da evolução até chegar ao homem, o próprio cientista - quando o Capitão pergunta se Darwin e o macaco são parentes - todos os animais e objetos na casa de Darwin - o macaco tocando Also Sprach Zarathustra (GENIAL!) - Napoleão jantando na mesma mesa que a Rainha Vitória - EUA esteriotipado - o boto cor-de-rosa - a Rainha Vitória cubista
Acredito que o elemento central de qualquer sci fi seja o argumento. Por isso, o equilíbrio do roteiro é fundamental. Há, sim, maior liberdade criativa, mas não se deve abusar da inteligência do espectador. É gratificante quando um longa, principalmente um sci fi, respeita seu público.
A prova de que uma comédia romântica pode sim ir além do simples entretenimento. O local das filmagens, o ritmo leve e fluido do roteiro e a química assustadora de Carrel e Binoche fazem do longa uma viagem deliciosa de assistir. Destaque para Steve que nos faz sentir presos junto a sua agonia. Um filme que fica grudado na memória.
Tom Cruise é um cara esperto. Percebeu que o seu público, depois do fiasco do segundo filme, não é bobo - mesmo o estadunidense - e entregou nas mãos de ninguém menos que JJ Abrams a missão impossível de salvar a série. O filho da puta não só aceitou e cumpriu a missão como elevou a parada lá no teto e entregou o melhor longa da franquia - o mesmo que Sam Mendes fez com 007. Feliz por Brad Bird e Christopher McQuarrie manterem o alto nível.
Esqueça o existencialismo, a simbologia, a temática obscura, as personagens interessantes e complexas, grandes interpretações e uma história com a qual você realmente se importa e substitua por um vilão monocromático e inofensivo (interpretado por Chandler Bing), um roteiro desinteressante, raso e escrito as pressas, anti-heróis que você não dá a mínima e assim teremos um noir recheado de clichês que seria transmitido pela Globo no SuperCine. Nem vou comentar sobre aquele tiroteio no quarto episódio... Enfim, uma ofensa ao neo-noir cinema. Fico imaginando esta mesma história nas mãos de David Fincher, Coen Brothers, Ben Affleck, Quentin Tarantino, só para citar alguns.
Não espere que uma animação estadunidense aborde as dificuldades de sobreviver na sociedade em que vivemos. Ninguém passa fome em Hollywood. Essa é a beleza do cinema europeu e latino-americano.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraTudo vai bem até o 9º episódio. O elenco é consistente, o vilão convence - graças a David Tennant e não ao roteiro - e a ambientação está em harmonia com a do Demolidor. Mas o roteiro é bastante falho. Os diálogos mal desenvolvidos e as piadas sem graça incomodam bastante. O clima é pesado demais, é tanta tensão que o humor chega a insultar. Do 10º episódio para o final, o roteiro desanda de vez e a enrolação toma conta. A série deveria ter acabado ali... Ah, mas é necessário agradar o público médio, não é mesmo? Aquele que está acostumado com séries de 25 episódios e uma trama que poderia ser desenvolvida em apenas 10 ou em até menos. E nada melhor que uma reviravolta desnecessária e mais água no feijão para descer ao nível da mediocridade e nivelar por baixo. Jessica Jones é sim uma série acima da média, mas não chega aos pés de Demolidor que nem os seus diálogos expositivos conseguiram estragar.
Contato
4.1 804 Assista AgoraAquele filme que você volta a assistir toda vez que perde a esperança
Gattaca, uma Experiência Genética
3.9 650 Assista AgoraA premissa é genial, mas infelizmente é mal desenvolvida. Mastigaram tudo para o espectador ao invés de convidá-lo a pensar e deixar que ele juntasse as pontas soltas no final. Isso não condiz com a proposta de um sci fi, mas não é um filme ruim, apenas mediano.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraImpressionante a naturalidade dos diálogos e a fidelidade com a realidade. Parece que estamos vendo cenas do nosso dia a dia.
O Menino e o Mundo
4.3 735 Assista AgoraUma crítica FEROZ à sociedade de consumo! Não espere isso de animações estadunidenses. Lá "não há que se falar" em problemas financeiros ¬¬
"Temos a arte para não morrer da verdade" - Friedrich Nietzsche
O Novo Mundo
3.2 240 Assista Agora"Love... Shall we deny it when it visits us? Shall we not take what we are given? There is only this... All else is unreal"
Sr. Sherlock Holmes
3.8 329 Assista AgoraÁgil, cativante e inteligente, Mr. Holmes satisfaz tanto os viciados em cinema como os leitores das histórias de Sir Doyle. O roteiro de Jeffrey Hatcher é bastante consistente. Sua eficiência em emular a estrutura narrativa do mestre é de arrepiar! Jeffrey planta pequenas pistas no decorrer de toda a película e somente no final explica a resolução do caso, o prestige do mágico. Outro ponto forte é a edição fluida de Virginia Katz. Sabemos a todo momento em qual linha temporal a personagem se encontra. A transição acontece de forma sutil e eficiente, através de um sonho, da contação de uma história, de um gole de uma xícara ou de uma nota da bela trilha sonora - a qual proporciona pequenas rimas visuais excelentes. O cuidado com os detalhes chega a deixar o espectador de boca aberta. O que nos leva ao grande trunfo do longa: Sir Ian Mckellen. É tão fidedigna sua performance que me remeteu a uma tia-avó que sofreu da mesma doença que a personagem. Vê-lo atuar é um privilégio! Aliás, belas atuações é o que não faltam por aqui. Entendemos a motivação e nos importamos por cada personagem. Por isso, a soma de todos esses fatores - roteiro, edição, ambientação, rimas e construção das personagens - faz com que a redenção no final da película não deixe aquele gosto amargo na boca, mas um doce sorriso de orelha a orelha.
Aliança do Crime
3.4 408 Assista AgoraNão consegui terminar...
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraRomance gótico com recheio de macabro e cobertura de sangue, muito sangue!
Piratas Pirados!
3.2 296Pelas barbas de Netuno, oq temos aqui, marujos! Um baú cheio de tiradas e referências maravilhosas!
- a trilha sonora
- a apresentação de Darwin mostrando a teoria da evolução até chegar ao homem, o próprio cientista
- quando o Capitão pergunta se Darwin e o macaco são parentes
- todos os animais e objetos na casa de Darwin
- o macaco tocando Also Sprach Zarathustra (GENIAL!)
- Napoleão jantando na mesma mesa que a Rainha Vitória
- EUA esteriotipado
- o boto cor-de-rosa
- a Rainha Vitória cubista
Margin Call: O Dia Antes do Fim
3.4 223 Assista AgoraO que é esse elenco? Jeremy Irons surpreendente
Serpico
4.1 276 Assista AgoraUm exemplo do que um bom roteiro é capaz. A segurança da direção de Lumet e a atuação de Al Pacino fecham a tríade de sucesso deste clássico.
Metrópolis
4.0 62 Assista AgoraO clímax é uma obra-prima
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraEu vi oq vc fez na cena da igreja, viu Matthew ;)
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraRamona Flowers *.*
House of Cards (2ª Temporada)
4.6 497Cansado de roteiros que ofendem a minha inteligência
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraAcredito que o elemento central de qualquer sci fi seja o argumento. Por isso, o equilíbrio do roteiro é fundamental. Há, sim, maior liberdade criativa, mas não se deve abusar da inteligência do espectador. É gratificante quando um longa, principalmente um sci fi, respeita seu público.
Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada
3.2 390A prova de que uma comédia romântica pode sim ir além do simples entretenimento. O local das filmagens, o ritmo leve e fluido do roteiro e a química assustadora de Carrel e Binoche fazem do longa uma viagem deliciosa de assistir. Destaque para Steve que nos faz sentir presos junto a sua agonia. Um filme que fica grudado na memória.
Hacker
2.5 283 Assista AgoraDá pra acreditar que o Michael Mann fez esse filme?
Missão: Impossível 3
3.4 513 Assista AgoraTom Cruise é um cara esperto. Percebeu que o seu público, depois do fiasco do segundo filme, não é bobo - mesmo o estadunidense - e entregou nas mãos de ninguém menos que JJ Abrams a missão impossível de salvar a série. O filho da puta não só aceitou e cumpriu a missão como elevou a parada lá no teto e entregou o melhor longa da franquia - o mesmo que Sam Mendes fez com 007. Feliz por Brad Bird e Christopher McQuarrie manterem o alto nível.
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraComo é bom ver referências da franquia sendo usadas de maneira inteligente
True Detective (2ª Temporada)
3.6 774Esqueça o existencialismo, a simbologia, a temática obscura, as personagens interessantes e complexas, grandes interpretações e uma história com a qual você realmente se importa e substitua por um vilão monocromático e inofensivo (interpretado por Chandler Bing), um roteiro desinteressante, raso e escrito as pressas, anti-heróis que você não dá a mínima e assim teremos um noir recheado de clichês que seria transmitido pela Globo no SuperCine. Nem vou comentar sobre aquele tiroteio no quarto episódio... Enfim, uma ofensa ao neo-noir cinema. Fico imaginando esta mesma história nas mãos de David Fincher, Coen Brothers, Ben Affleck, Quentin Tarantino, só para citar alguns.
Ernest e Célestine
4.4 319Não espere que uma animação estadunidense aborde as dificuldades de sobreviver na sociedade em que vivemos. Ninguém passa fome em Hollywood. Essa é a beleza do cinema europeu e latino-americano.
Patton, Rebelde ou Herói?
3.9 134 Assista Agora"Não se conhece completamente uma ciência enquanto não se souber da sua história" - Auguste Comte