When I think of her, of Elisa The only thing that comes to mind is a poem, whispered by someone in love. Hundreds of years ago, Unable to perceive the shape of you, I find you all around me: Your presence fills my eyes, With your love; You've humbled my heart, For you are everywhere.
"Sempre que estou deprimido ou transtornado, sinto o desejo de gritar ao mundo a angústia da minha alma, os tormentos que passei, todas as minhas tristezas, mas ninguém as quer ouvir. Eis que chega um homem que retrata todo o meu sofrimento nos seus filmes e posso ir vê-los uma e outra vez."
assustador. e não é por trazer em seu miolo cenas aterrorizantes ou pelo fantasma protagonista ser amedrontador. assusta porque nos faz confrontar com a nossa própria finitude e com o fato de que, muito em breve, seremos todos esquecidos.
o tratamento dado por suzana amaral a uma personagem imortalizada em nossa literatura justamente pelo desprezo que nutria ao seu narrador é sublime - chega a ser carinhoso, até, contrastando com todo o tipo de horror que macabéa é subjulgada pelos que a cercam. marcélia cartaxo em estado de (des)graça. <3
comparações aos montes com The Virgin Suicides, façamos algumas pontuações. é incrível como Mustang consegue ser ao mesmo tempo esperançoso e desolador na mesma medida: se por um lado a gente se choca com a naturalidade da opressão às mulheres desde a tenra idade num local onde homens são completos selvagens (tanto que, vejam só, são coibidos de adentrar um estádio de futebol por conta da violência praticada por eles), ao mesmo tempo nos enchemos de esperança ao observar a forma como o combate ao patriarcado parece surgir desde cedo, da forma mais natural e espontânea possível. é um belo exercício que a diretora Deniz Gamze Ergüven constrói nessa obra que evoca o poder feminino em tempos difíceis e em lugares difíceis. observem como pouco a pouco as irmãs vão ao seu modo tentando arranjar uma saída para aquela situação opressora sem nunca terem ao menos ouvido falar de feminismo ou algo do tipo - não à toa a TV da casa só aparece ligada com programações hostis que elenca as formas como mulheres devem se comportar. mas o que parte das meninas é um sistematizado modo de fuga daquela realidade que faz com que aqui a situação se torne ainda mais claustrofóbica que no filme da Coppola, já que no longa de 99 aquela situação bizarra era uma exceção à regra e o que Ergüven quer nos mostrar no seu début é que mesmo que não se classifique como uma regra, temos em Mustang uma situação corriqueira e substancial, reiterado pela forma como as próprias mulheres mais velhas e habituadas com essa situação são capazes de reproduzir ferozmente essa hierarquia de subjugação. e como já dito, mesmo que seja atordoante assistir a série de reprimendas, admoestações e formas de violência física e psicológica utilizadas pelos adultos para coibir as irmãs, Deniz nos adoça a boca com uma cena final
geralmente a gente acha graça desses títulos horríveis que são traduzidos aqui no brasil, mas nunca eu vi um caso em que uma tradução diluísse TANTO o que um filme representa. "grandma" poderia facilmente ser traduzido em "vovó", "vó" ou algo do tipo, ao pé da letra mesmo.
mas nããão, colocam esse título horroroso que remete as comédias de sessão da tarde - e nada contra as comédias da sessão da tarde, mas um filme que trata com tanta destreza as relações familiares, feminilidade e terceira idade merecia um tratamento melhor e um título que enganasse menos...
Essa cena final vai ficar na minha cabeça por muito tempo. Que atuação irrepreensível e arrebatadora da Sarah Silverman! Se alguém me perguntasse alguns anos atrás se ela seria capaz de interpretar uma mãe suburbana com depressão e vício em drogas, eu provavelmente diria que isso seria uma tarefa impossível (ainda mais quando você assiste 3 temporadas dela interpretando uma versão fucked up dela mesma em 'The Sarah Silverman Program'). Uma pena que ela tem sido tão subestimada nos radares das premiações, mas podemos nos contentar pelo menos com uma indicação de Melhor Atriz no SAG.
Há tanto o o que falar sobre "Que horas ela volta?"... Primeiro basta dizer que o longa é uma ode à força feminina frente a um mundo de injustiças e submissão. É uma carta de amor a maternidade, independente de laços sanguíneos. É um retrato social aguçado e extremamente pungente sobre as questões de classes em nosso país, sobre os resquícios da colonização, da senzala, do quartinho da empregada nos fundos da casa, do "você é quase da família" - e como esse "quase" abarca o fato de morar na residência não torna a empregada apta a usufruir do quarto de hóspedes, de comer à mesa junto aos demais ou de utilizar coisas aparentemente banais como a piscina da casa.
É sobre as coisas que não são ditas mas são subentendidas e perpassadas por gerações, sem nenhuma cartilha visível e que engessam as relações humanas. É sobre o abismo intransponível entre pessoas que vivem sob o mesmo teto, mas em circunstâncias totalmente diferentes. É sobre meritocracia, sobre chances, sobre luta diária e sobre força de vontade - ou como força de vontade pouco diz em nossa sociedade; basta perceber a labuta da empregada frente ao seu empregador.
E por fim, é subversivo. É também, por vezes, um soco no estômago. Mas, mesmo que por ora nos incomode, também nos faz vislumbrar um futuro melhor pra uma personagem tão incrível. E não há nada mais empoderador do que colocar Val, brilhantemente interpretada por Regina Casé, como protagonista desse filme que já nasceu clássico.
Eu não sei vocês, mas por um momento eu deixei me enganar quando soube que o novo filme do austríaco Michael Haneke se chamava “Amor”. Conhecido pelos seus filmes de temáticas pesadas e sempre explorando as relações humanas, Haneke dessa vez nos joga a uma realidade retratada da forma mais dura e pessimista a cerca da velhice, ainda que extremamente honesta. Amor começa como numa espécie de continuação: o ponto de partida é exatamente o fim, o pós final feliz. Representando essa fase da vida a partir do convívio de um casal de idosos em um apartamento (e provavelmente uma dos melhores retratos da terceira idade desde A Cruz dos Anos), o filme às vezes soa como uma antítese do próprio título – não que em nenhum momento seja mostrado ódio – mas é difícil assistir o filme sem uma sensação amarga diante de uma situação tão perturbadora. Entretanto, é aqui onde está o maior trunfo da obra: Não é preciso nenhuma declaração apaixonada e cenas melosas para mostrar o sentimento daqueles dois idosos numa situação tão dura.
Quando eu acabei de ver Antes do por do sol eu fiquei em êxtase. Não só por ser, muito provavelmente, a obra-prima dessa trilogia, mas pelo seu final quase como uma promessa de final feliz. Se Jesse perdeu o avião ou não, a gente ficou nove anos sem saber ao certo, até que enfim Antes da Meia-Noite foi lançado e tivemos a oportunidade de rever novamente o casal e possivelmente finalizar a história dos dois – ainda que não me espantasse nenhum pouco um quarto filme daqui a nove anos. Saindo totalmente do óbvio e do lugar comum, Richard Linklater aqui faz uma desconstrução do que havíamos visto nos filmes anteriores e nos entrega uma pequena obra-prima extremamente agridoce: ao mesmo tempo em que nós estamos felizes ao rever o casal, nos sentimos desconfortáveis ao vislumbrar o futuro totalmente diferente do que imaginávamos. Jesse e Celine agora são casados, tem duas filhas e um relacionamento, que como qualquer outro, se desgasta com o convívio. E ainda que o encanto de encontros furtivos a cada nove anos tenha dado lugar ao dia-a-dia e aos pequenos problemas de um relacionamento de longa data – mesmo que o estopim seja em uma viagem no sul do Peloponeso – em Antes da Meia Noite reside uma beleza que raramente vemos em outros casais do cinema: a possibilidade de um amor superar o desgaste emocional sem perder o encanto.
não é só ruim, como os dois últimos filmes anteriores da sofia coppola: é MUITO ruim. e é triste dizer isso quando eu acreditei um dia que ela seria uma das melhores diretoras da atualidade, mas isso definitivamente ficou nas primeiras impressões que tive ao ver seus dois primeiros filmes. de lá pra cá sofia parece ter ficado preguiçosa e monotemática: se seus filmes todos querem falar sobre o vazio, eles precisam ao menos serem profundos, certo? mas aí é que está o problema principalmente do seu novo filme: é tão profundo quanto um pires. e se a história não consegue empolgar em nenhum momento e os personagens são tão detestáveis, a culpa é toda do roteiro (?) inexistente e da falta de capacidade dela de conseguir dirigir algo tão simples de forma mais eficaz. no fringir dos ovos, the bling ring é um erro em todos os aspectos, é preguiçoso e mais do que isso, é o prego que faltava pra fechar de vez o caixão de sofia coppola. se ela queria mostrar ao mundo como seria a sua queda-livre de qualidade, ela conseguiu. um efeito triste que vimos acontecer de forma quase semelhante com o m. night. shyamalan.
Depois que eu vi A Árvore da Vida, fiquei encantado com a direção do Malick. E é claro que eu vim ver esse filme com muita expectativa. Por ser o primeiro filme do diretor, é inegável as qualidades técnicas e do roteiro.
A sacada de mostrar tantas mortes sem ser chocante ou perturbador pela ausência moral dos próprios personagens é simplesmente genial.
A falta de um "clímax" não incomoda, talvez por ter percebido que isso não é uma preocupação do diretor (pelo menos nos dois filmes que vi). Sissy Spacek está incrível, e foi nesse filme que notei o quão boa atriz ela é, apesar de já ter tido boas experiências com ela (Não apenas em Carrie, A Estranha, mas também em A História Real) e Martin Sheen está simplesmente iluminado (em um contraste absoluto com as ações de seu personagem). Belo filme.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista Agoraa melhor cena é lady gaga lavando o pau na pia
Visages, Villages
4.4 160 Assista Agoragodard cuzão
A Forma da Água
3.9 2,7KWhen I think of her, of Elisa
The only thing that comes to mind is a poem,
whispered by someone in love.
Hundreds of years ago,
Unable to perceive the shape of you,
I find you all around me:
Your presence fills my eyes,
With your love;
You've humbled my heart,
For you are everywhere.
Close Up
4.3 117"Sempre que estou deprimido ou transtornado, sinto o desejo de gritar ao mundo a angústia da minha alma, os tormentos que passei, todas as minhas tristezas, mas ninguém as quer ouvir. Eis que chega um homem que retrata todo o meu sofrimento nos seus filmes e posso ir vê-los uma e outra vez."
Martírio
4.6 59é o "cabra marcado para morrer" da nossa geração.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista Agoraassustador. e não é por trazer em seu miolo cenas aterrorizantes ou pelo fantasma protagonista ser amedrontador. assusta porque nos faz confrontar com a nossa própria finitude e com o fato de que, muito em breve, seremos todos esquecidos.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321me disseram que um filme sobre um palhaço tinha sido o escolhido para representar o brasil no oscar, graças a deus que não foi esse palhaço aqui.
A Hora da Estrela
3.8 508 Assista Agorao tratamento dado por suzana amaral a uma personagem imortalizada em nossa literatura justamente pelo desprezo que nutria ao seu narrador é sublime - chega a ser carinhoso, até, contrastando com todo o tipo de horror que macabéa é subjulgada pelos que a cercam. marcélia cartaxo em estado de (des)graça. <3
Cinco Graças
4.3 329 Assista Agoracomparações aos montes com The Virgin Suicides, façamos algumas pontuações. é incrível como Mustang consegue ser ao mesmo tempo esperançoso e desolador na mesma medida: se por um lado a gente se choca com a naturalidade da opressão às mulheres desde a tenra idade num local onde homens são completos selvagens (tanto que, vejam só, são coibidos de adentrar um estádio de futebol por conta da violência praticada por eles), ao mesmo tempo nos enchemos de esperança ao observar a forma como o combate ao patriarcado parece surgir desde cedo, da forma mais natural e espontânea possível. é um belo exercício que a diretora Deniz Gamze Ergüven constrói nessa obra que evoca o poder feminino em tempos difíceis e em lugares difíceis. observem como pouco a pouco as irmãs vão ao seu modo tentando arranjar uma saída para aquela situação opressora sem nunca terem ao menos ouvido falar de feminismo ou algo do tipo - não à toa a TV da casa só aparece ligada com programações hostis que elenca as formas como mulheres devem se comportar. mas o que parte das meninas é um sistematizado modo de fuga daquela realidade que faz com que aqui a situação se torne ainda mais claustrofóbica que no filme da Coppola, já que no longa de 99 aquela situação bizarra era uma exceção à regra e o que Ergüven quer nos mostrar no seu début é que mesmo que não se classifique como uma regra, temos em Mustang uma situação corriqueira e substancial, reiterado pela forma como as próprias mulheres mais velhas e habituadas com essa situação são capazes de reproduzir ferozmente essa hierarquia de subjugação. e como já dito, mesmo que seja atordoante assistir a série de reprimendas, admoestações e formas de violência física e psicológica utilizadas pelos adultos para coibir as irmãs, Deniz nos adoça a boca com uma cena final
emblemática e cheia de esperança: dias melhores para as irmãs, dias melhores para as mulheres.
Aprendendo Com a Vovó
3.6 89 Assista Agorageralmente a gente acha graça desses títulos horríveis que são traduzidos aqui no brasil, mas nunca eu vi um caso em que uma tradução diluísse TANTO o que um filme representa. "grandma" poderia facilmente ser traduzido em "vovó", "vó" ou algo do tipo, ao pé da letra mesmo.
mas nããão, colocam esse título horroroso que remete as comédias de sessão da tarde - e nada contra as comédias da sessão da tarde, mas um filme que trata com tanta destreza as relações familiares, feminilidade e terceira idade merecia um tratamento melhor e um título que enganasse menos...
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 44335 anos depois e esse filme ainda é terrivelmente atual.
I Smile Back
3.2 14Essa cena final vai ficar na minha cabeça por muito tempo. Que atuação irrepreensível e arrebatadora da Sarah Silverman! Se alguém me perguntasse alguns anos atrás se ela seria capaz de interpretar uma mãe suburbana com depressão e vício em drogas, eu provavelmente diria que isso seria uma tarefa impossível (ainda mais quando você assiste 3 temporadas dela interpretando uma versão fucked up dela mesma em 'The Sarah Silverman Program'). Uma pena que ela tem sido tão subestimada nos radares das premiações, mas podemos nos contentar pelo menos com uma indicação de Melhor Atriz no SAG.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraHá tanto o o que falar sobre "Que horas ela volta?"... Primeiro basta dizer que o longa é uma ode à força feminina frente a um mundo de injustiças e submissão. É uma carta de amor a maternidade, independente de laços sanguíneos. É um retrato social aguçado e extremamente pungente sobre as questões de classes em nosso país, sobre os resquícios da colonização, da senzala, do quartinho da empregada nos fundos da casa, do "você é quase da família" - e como esse "quase" abarca o fato de morar na residência não torna a empregada apta a usufruir do quarto de hóspedes, de comer à mesa junto aos demais ou de utilizar coisas aparentemente banais como a piscina da casa.
É sobre as coisas que não são ditas mas são subentendidas e perpassadas por gerações, sem nenhuma cartilha visível e que engessam as relações humanas. É sobre o abismo intransponível entre pessoas que vivem sob o mesmo teto, mas em circunstâncias totalmente diferentes. É sobre meritocracia, sobre chances, sobre luta diária e sobre força de vontade - ou como força de vontade pouco diz em nossa sociedade; basta perceber a labuta da empregada frente ao seu empregador.
E por fim, é subversivo. É também, por vezes, um soco no estômago. Mas, mesmo que por ora nos incomode, também nos faz vislumbrar um futuro melhor pra uma personagem tão incrível. E não há nada mais empoderador do que colocar Val, brilhantemente interpretada por Regina Casé, como protagonista desse filme que já nasceu clássico.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraEu não sei vocês, mas por um momento eu deixei me enganar quando soube que o novo filme do austríaco Michael Haneke se chamava “Amor”. Conhecido pelos seus filmes de temáticas pesadas e sempre explorando as relações humanas, Haneke dessa vez nos joga a uma realidade retratada da forma mais dura e pessimista a cerca da velhice, ainda que extremamente honesta. Amor começa como numa espécie de continuação: o ponto de partida é exatamente o fim, o pós final feliz. Representando essa fase da vida a partir do convívio de um casal de idosos em um apartamento (e provavelmente uma dos melhores retratos da terceira idade desde A Cruz dos Anos), o filme às vezes soa como uma antítese do próprio título – não que em nenhum momento seja mostrado ódio – mas é difícil assistir o filme sem uma sensação amarga diante de uma situação tão perturbadora. Entretanto, é aqui onde está o maior trunfo da obra: Não é preciso nenhuma declaração apaixonada e cenas melosas para mostrar o sentimento daqueles dois idosos numa situação tão dura.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraQuando eu acabei de ver Antes do por do sol eu fiquei em êxtase. Não só por ser, muito provavelmente, a obra-prima dessa trilogia, mas pelo seu final quase como uma promessa de final feliz. Se Jesse perdeu o avião ou não, a gente ficou nove anos sem saber ao certo, até que enfim Antes da Meia-Noite foi lançado e tivemos a oportunidade de rever novamente o casal e possivelmente finalizar a história dos dois – ainda que não me espantasse nenhum pouco um quarto filme daqui a nove anos. Saindo totalmente do óbvio e do lugar comum, Richard Linklater aqui faz uma desconstrução do que havíamos visto nos filmes anteriores e nos entrega uma pequena obra-prima extremamente agridoce: ao mesmo tempo em que nós estamos felizes ao rever o casal, nos sentimos desconfortáveis ao vislumbrar o futuro totalmente diferente do que imaginávamos. Jesse e Celine agora são casados, tem duas filhas e um relacionamento, que como qualquer outro, se desgasta com o convívio. E ainda que o encanto de encontros furtivos a cada nove anos tenha dado lugar ao dia-a-dia e aos pequenos problemas de um relacionamento de longa data – mesmo que o estopim seja em uma viagem no sul do Peloponeso – em Antes da Meia Noite reside uma beleza que raramente vemos em outros casais do cinema: a possibilidade de um amor superar o desgaste emocional sem perder o encanto.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista Agoranão é só ruim, como os dois últimos filmes anteriores da sofia coppola: é MUITO ruim. e é triste dizer isso quando eu acreditei um dia que ela seria uma das melhores diretoras da atualidade, mas isso definitivamente ficou nas primeiras impressões que tive ao ver seus dois primeiros filmes. de lá pra cá sofia parece ter ficado preguiçosa e monotemática: se seus filmes todos querem falar sobre o vazio, eles precisam ao menos serem profundos, certo? mas aí é que está o problema principalmente do seu novo filme: é tão profundo quanto um pires. e se a história não consegue empolgar em nenhum momento e os personagens são tão detestáveis, a culpa é toda do roteiro (?) inexistente e da falta de capacidade dela de conseguir dirigir algo tão simples de forma mais eficaz. no fringir dos ovos, the bling ring é um erro em todos os aspectos, é preguiçoso e mais do que isso, é o prego que faltava pra fechar de vez o caixão de sofia coppola. se ela queria mostrar ao mundo como seria a sua queda-livre de qualidade, ela conseguiu. um efeito triste que vimos acontecer de forma quase semelhante com o m. night. shyamalan.
Gretchen: Filme Estrada
3.8 115O dia em que eu achar esse filme pra baixar ou ver online eu vou me sentir a pessoa mais realizada do mundo.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KGênero: Animação.
é, não foi assim que eu fiquei quando o filme acabou não. :(
Transamerica
4.1 746 Assista AgoraReese, devolva o oscar da Felicity!
Terra de Ninguém
3.9 193Depois que eu vi A Árvore da Vida, fiquei encantado com a direção do Malick. E é claro que eu vim ver esse filme com muita expectativa. Por ser o primeiro filme do diretor, é inegável as qualidades técnicas e do roteiro.
A sacada de mostrar tantas mortes sem ser chocante ou perturbador pela ausência moral dos próprios personagens é simplesmente genial.
Bellflower
3.3 24 Assista AgoraQuando eu acabei de ver o filme fiquei uns cinco minutos olhando pra tela, sem reação.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KAchei que fosse ficar surdo de tanto chorar.
Mobília Mínima
3.2 115Lena Dunham, eu só posso agradecer por você existir.
Dear Zachary: Um Caso Chocante
4.4 250Isso deve ser uma das coisas mais tristes e revoltantes que eu já vi na minha vida.