Reassistindo pela 3ª vez, após muitos anos, desta vez para mostrar ao meu namorado. De todos os filmes, acho esse o mais pacato – pelo menos 2/3 do filme. O 1/3 final até que é bem emocionante, me arrancou algumas lágrimas.
Me agradou bastante, embora seja um tanto previsível em alguns momentos. Porém, mesmo dentro do clichê, o filme surpreendeu com a qualidade. Ou seja, se compararmos a outros filmes clichê de ação, esse é, sem dúvida, muito interessante.
É um filme maravilhoso, embora bastante pesado – se analisado sob os valores atuais, o que talvez não seja totalmente justo para uma obra de, literalmente, 20 anos atrás. Este filme retrata quase todos os tipos de violência possíveis; é a isso que me refiro. Apesar de haver momentos belos, a maior parte da trama é de pura tragédia. Isso não é um demérito, apenas um aviso aos desavisados.
Reassisti (após muitos anos, muitos mesmo) porque meu namorado nunca o tinha visto, então decidi mostrá-lo a ele e, nesse processo, lembrei-me por que esse filme é tão especial para mim. Além de abordar viagem no tempo de maneira muito mais criativa do que qualquer outro filme daquela época, possui uma complexidade emocional incrivelmente profunda.
Resumo da ópera: vale a pena assistir? Sim, e muito. Mas é necessário ter estômago.
Sem sombra de dúvidas, um dos meus filmes preferidos da saga.
Reassisti após alguns anos, dessa vez para mostrar ao meu namorado. Tivemos de enfrentar os três primeiros filmes, que não são tão bons assim - principalmente o terceiro - se comparados com os filmes restantes, mas valeu a pena, porque este quarto filme é um estouro.
Sério, fiquei muito animado em mostrar esse filme para o meu namorado, pois, para mim, é o começo do ápice de Harry Potter.
A Copa Mundial de Quadribol, o Torneio Tribruxo, a visita das escolas mágicas da França e da Bulgária, o retorno do Lord Voldemort... Tudo é muito emocionante, intrigante e intenso. Não tem o que tirar, nem o que pôr. É um filme completíssimo, que faz jus à fama da saga.
E, de quebra, a estética sombria da saga, iniciada timidamente nos dois primeiros filmes e revelada mais nitidamente no terceiro, finalmente se consolidou. Daqui para frente, é só ladeira abaixo, o que é ótimo.
Reassisti, após muitos anos, dessa vez para mostrar ao meu namorado. Confesso que não me lembrava de que esse filme era tão monótono, isso para não dizer "chatinho". Tem algumas cenas impecáveis, mas a progressão narrativa é lenta e parada; as coisas demoram para acontecer. Tivemos que assistir ao filme em "parcelas/prestações". E só enfrentamos com dedicação porque tínhamos que terminar este para começar os próximos, que são, de fato, bons.
Ou seja, Harry Potter 3 tem seus méritos, até me fez derrubar algumas lágrimas em alguns momentos, mas é talvez o filme mais parado de toda a saga, deixando a desejar em termos narrativos.
Porém, esse filme também traz o começo da estética sombria de Harry Potter, o que é, em si, um enorme mérito. Enfim, altos e baixos.
Reassisti a esse filme muitos anos depois de o ter reassistido incontáveis vezes. Foi divertido. É algo bem 'Sessão da Tarde', talvez até mais do que o primeiro filme da saga; mas, dessa vez, o aspecto sombrio dela começa a se anunciar ou insinuar. Gostei bastante.
Reassisti ao filme após muitos anos, desta vez para convencer (obrigar) meu namorado a assistir comigo, já que ele ainda não assistiu a todos os filmes.
Chorei em várias cenas, desde a abertura até o encerramento, principalmente no fim, quando o Harry diz que não está realmente indo para casa.
Para mim, a Minerva, de fato, é uma das melhores personagens. E o Snape, neste filme, está mais ridículo do que nunca (embora eu o adore). O Dumbledore, interpretado por esse ator, Richard Harris, é uma versão "Dumbledore raiz", muito mais hippie e vôzinho do que o ator que assume o papel a partir do terceiro filme, Michael Gambon. Ambos são ótimos, mas essa diferença é bastante evidente.
Quanto à atuação, notei, pela primeira vez, que, pelo menos neste filme, o ator que interpreta Ron (Rupert Grint) atua infinitamente melhor do que a atriz que faz Hermione (Emma Watson). Já Daniel Radcliffe, que faz o Harry, fica num meio termo. Claro, refiro-me apenas a este primeiro filme.
De modo geral, a impressão que permanece é algo que já havia explicado ao meu namorado: o primeiro e o segundo filmes são infantis, coloridos, alegres e até cômicos em algumas partes. Conforme a franquia avança do terceiro filme em diante, ela se torna progressivamente mais sinistra e obscura.
Minha tatuadora, por exemplo, comentou que não queria que sua filha, de dez anos, assistisse ao sétimo e ao oitavo filmes, por serem pesados demais para a idade. Ainda assim, a menina acabou assistindo. Creio que vocês entendam o ponto. De fato, a evolução é muito nítida, a ponto de os dois primeiros filmes parecerem completamente diferentes dos dois últimos. Isso não implica em desmérito algum; apenas ressalta que, para realmente compreender a vibe, a estética, a mensagem e a profundidade de Harry Potter, é necessário assistir a todo esse espectro, do infantil ao sinistro, apreciando as diferentes nuances que a saga oferece.
Gostei bastante. Eu e meu namorado fomos assistir no cinema e saímos com uma boa impressão do filme. É muito interessante observar tudo o que levou Snow a contribuir, conservar e se tornar o próprio sistema de Panem. Só achei que a tal Lucy Grey (quantas vezes não ouvimos esse nome ao longo do filme) foi muito mais "protegida pelo enredo" do que a própria Katniss.
"Red, White & Royal Blue" (2023) é — citando o comentário do André — um romance homoafetivo "tranquilo, aos moldes das comédias românticas dos anos 2000". Eu gostaria de ter tido um filme como esse para assistir quando eu era adolescente e estava me descobrindo, lidando com questões de autoaceitação, sair do armário e sonhar em encontrar o "príncipe encantado". Assistindo ao filme, foi como se tivesse concretizado esse sonho tardiamente. "Antes tarde do que nunca."
Representatividade importa — e muito. E nesse sentido, esse filme carrega a marca do progressismo que está, felizmente, em voga nessa nossa segunda década do século XXI. Ainda que não tenha dado enfoque propriamente igualitário a todas as minorias, esse filme tem vantagem com relação a 90% dos outros filmes, no que diz respeito a dar destaque a personagens mulheres, negras e negros, latinos, bissexuais, gays etc.
E apesar de os co-protagonistas serem ambos, no contexto do filme, privilegiados, os roteiristas conseguiram mostrar o peso e a prisão de ser a elite política (em sistemas distintos) e, mais ainda, mostrou como, a despeito de todos os títulos, eles ainda lidam com questões que todos nós lidamos ao nos apaixonarmos e ter de sair do armário para a família.
Não é um daqueles filmes super profundos que abrem feridas em quem assiste. Pelo contrário. É um filme leve, tocante, muito belo (não só os cenários, como todos os atores e atrizes são lindos), que enche de sensibilidade e esperança àqueles que nunca antes puderam ter um romance clichê para chamar de seu.
Acabei de assistir e a sensação que fica é a de que desperdicei tempo tentando entender algo que não tem explicação. Como se eu tivesse que inventar as minhas próprias interpretações, porque nem os roteiristas sabem exatamente o que eles queriam dizer. Ainda pretendo dar uma pesquisada melhor, ler com calma as diferentes e inúmeras interpretações da galera (as que li até agora, até que fazem um certo sentido, ao menos parcialmente), quiçá assistir alguns vídeos no YouTube que tentem explicar que porra foi essa. Mas enquanto estou nesse limbo, deixo aqui a minha opinião do que eu gostei no filme: - O fato de o filme ter pouquíssimas falas e mesmo assim ter conseguido transmitir um silêncio eloquente. - A estética 1950 dos discos voadores. - A sonoplastia (os barulhinhos) dos alienígenas. - A profundidade psicológica que se propõe a retratar temas como isolamento, alienação e autoperdão. ....E só. Eu fiquei o filme todo esperando que ela tivesse uma interação minimamente profunda com os aliens, mas talvez eu estivesse esperando por um tipo de filme que simplesmente não é esse. Enfim, quem sabe eu encontre uma interpretação que me satisfaça. Por enquanto, é quase como se eu tivesse jogado meu tempo no lixo. Quase.
Antes de assistir, eu já sabia que esse é, teoricamente, o filme de viagem no tempo "mais complexo" já feito, ainda que tenha tido um orçamento baixo (7 mil dólares). E eu já sabia que era um filme praticamente incompreensível (num cenário em que você assista sem pesquisar vídeos explicando o filme). De todo modo, dei a cara a tapa e, lá pela metade do filme, tive a sensação de que não estava conseguindo acompanhar os acontecimentos. Então fui lá e fiz o indizível: assisti vídeos de explicação no Youtube antes mesmo de terminar de assistir ao filme. E não é que foi uma boa ideia? Assim eu pude de fato entender o que estava acontecendo.
Sobre o filme em si, eu acho o seguinte: as questões implicadas na viagem temporal já são, por si só, muito complicadas e intrincadas. Porém, o roteirista fez questão de apresentar os acontecimentos de uma forma não-linear que, embora faça certo sentido, de forma a não "entregar de bandeja", dificulta demais a compreensão do filme. Dessa maneira, "Primer" (2004) é um dos únicos filmes que eu recomendo assistir somente depois de ter visto uma explicação no Youtube, porque, de outro modo, é incompreensível. É como tentar ler Lacan na íntegra, sem ter lido comentadores. Impossível entender. Esse ponto — de ser incompreensível quando assistido sozinho, sem explicações — é o que me faz dar 4 estrelas, em vez de 5.
De resto, quando realmente se entende os emaranhados sucessivos temporais, o filme se torna realmente brilhante. A única coisa que continua como uma "pulga atrás da orelha", um ponto que, para mim, pode ser tanto um "furo no roteiro" (plot hole) quanto uma questão propositadamente deixada em aberto, é o "unknowable answer" (resposta incognoscível — impossível de conhecer / descobrir) representado pelo coma do Mr. Granger:
O próprio diretor / roteirista / coprotagonista explicou: "Isso não é realmente abordado no filme, mas a razão pela qual Granger está inconsciente é porque ele está sofrendo de recursão. O que acho que aconteceu é que Abe contou a Granger sobre a máquina. Este homem que foi informado por Abe sobre a máquina usa a máquina para voltar e de alguma forma tem uma interação com Abe, de modo que agora Abe provavelmente não lhe contará sobre a máquina e ainda assim ele ainda se encontra lá. Sem sair e dizer isso, o filme se baseia na ideia de que esses paradoxos são uma forma de compreender as coisas. O universo não irá explodir ou desmoronar se você criar um paradoxo. O que vai quebrar provavelmente será você."
Isso pode ser um futuro no roteiro para mim pelo seguinte motivo: por que essa mesma lógica não se aplica aos coprotagonistas quando eles impediram seus doubles (suas versões passadas) de viajar no tempo? Por que o "paradoxo da proximidade" agiu somente no Mr. Granger e não nos coprotagonistas?
Muito se discute em diversos fóruns, e inclusive há algumas teorias convincentes de que o Mr. Granger que entra em coma vem de uma linha do tempo futura (que ele mesmo impediu de acontecer) em que a sua filha foi assassinada pelo ex, e que os coprotagonistas foram presos por socarem o Mr. Platt. Mas, ainda assim, isso não explica o porque do paradoxo da proximidade servir apenas para ele, e não para os coprotagonistas.
Ou pode haver muitas outras explicações (em aberto) que consigam explicar de alguma forma que faça sentido. Enfim, é a verdadeira resposta incognoscível do filme.
Reassistindo pela 1ª vez após praticamente 2 anos. Continua sendo muito bom, mas como disseram em um comentário do Tiktok, só é um pouco estranho assistir sem as reações do pessoal do cinema. Mas, de todo modo, é um filme excelente, com uma pegada fortemente humorística e emotiva. Só por ter o Dr. Strange e os três Homem-Aranha, já merece uma nota alta.
Eu gostei muito do filme, porém, muito mais pela premissa do que pela execução. A premissa é simplesmente genial, do ponto de vista de quem curte viagem no tempo.
O único erro grave do filme, para mim, foi ter desperdiçado tal potencial com peripécias de romance e traição. De resto, eu consigo relevar, inclusive o furo na lógica:
De o Jasper escolher apostar sempre com o mesmo bicheiro, mesmo sabendo que ele é perigoso, em vez de simplesmente apostar na loteria. Faria mais sentido a loteria, mas aí seria mais difícil ter um vilão perigoso que dá o pontapé nas coisas dando errado.
Quanto à atuação, que o pessoal criticou muito nos outros comentários, eu não me incomodei. Inclusive, achei a atuação da Callie (Danielle Panabaker) impecável.
Também gostei muito de como foi retratado o Paradoxo de Bootstrap, o que pode ser colocado na pergunta: "Como os quadros eram criados? Se estavam sendo apenas reproduzidos." PORÉM:
Foi excessivamente conveniente, para os roteiristas, que os protagonistas tenham seguido a crença de que deveriam reproduzir o que estava nas fotos, sob o risco de morrerem. Teria sido mais interessante (e desafiador) se os personagens decidissem desobedecer o futuro previsto pelas fotos.
Inclusive, em dois momentos do filme essa teoria pré-determinista deles é desmentida: quando a Dra. H. diz que a morte do Dr. B foi um completo acidente, não relacionado com a viagem no tempo; e quando, lá pro final do filme, o conteúdo de uma foto se altera. Ou pelo menos foi isso que eu entendi. Pode ser que eu esteja enganado.
De todo modo, é o que eu disse inicialmente: toda a proposta maravilhosa do filme foi, para mim pessoalmente, jogada no lixo quando:
Descobrimos que, o que está por trás de tudo, o "grande plot twist", é que a Callie estava traindo o Finn (de propósito, mas sem querer?) e resolveu usar a máquina do tempo para encobrir isso. Ou seja, toda a magnitude da ficção científica foi reduzida a um romance besta e mal resolvido.
De toda forma, vou dar 4 estrelas porque, realmente, a premissa é bastante genial e interessante, embora mal executada. Não me arrependo de ter assistido.
É um filme excepcional, fora de série? Não. Mas é um filme bem produzido, com o "espírito de época" (zeitgeist) de 2023, com críticas satíricas ao machismo, ao capitalismo corporativo e às idealizações e desigualdades do mundo contemporâneo.
Achei que acertaram em diversos aspectos, ainda que, a uma análise mais profunda, não deixe de ser um filme "água com açúcar" para dar bilheteria. Ainda assim, o fato de o filme ter cumprido um papel forte de crítica social, ao mesmo passo em que é voltado para o massivo público mainstream, e sem perder a leveza, é um grande mérito.
Tudo isso para dizer: não é um filme que muda vidas, mas faz bem o que se propõe, de forma criativa, leve e original, mesmo que de uma forma um pouco boba, o que também é proposital.
Antes de mais nada, a direção de arte de "Her" (2014) fez um trabalho impecável. O filme inteiro é feito em palhetas suaves, com cores pasteis, principalmente alaranjadas, o que passa uma atmosfera extremamente sutil e morna (quente e aconchegante) para o cenário futurista retratado. Além disso, cada cena é pensada e executada em profunda sutileza, nada é em vão. O filme é recheado de detalhes sutis e importantes, que muitas vezes podem passar batidos. Quanto ao mérito do filme, embora a temática seja, fundamentalmente, o advento e a evolução daquilo que, em filosofia da mente, chamamos de "consciência artificial" — o que está em voga particularmente agora, em 2023, após quase 10 anos da realização do filme, com os novos adventos de Inteligência Artificial (ChatGPT etc.) —, o fato é que, no fundo, o assunto que o filme realmente deseja tratar é o amor e a solidão. E, novamente, isso ele faz de uma forma profunda e delicada. Confesso que havia assistido muitos anos atrás, muitos mesmo, e eu havia detestado o filme. Mas ontem reassisti, com a maturidade que antes eu não tinha, e com a atenção aos detalhes e às sutilezas, e percebi que se trata de um filme de uma sensibilidade absurda, além de ser contemporâneo com o tema da I.A. e de ser imortal com o tema do amor e da solidão.
Reassistindo pela primeira vez desde o lançamento. Eu particularmente não gostei muito desse filme. Não é mal feito, mas não gostei tanto quanto o 2º da saga ("Catching Fire"), que para mim é o melhor. Achei o final um pouco decepcionante, eu esperava mais, esperava muito mais.
A Coin sugerindo um Jogos Vorazes depois de tudo que aconteceu foi o fim da picada, o que não foi um erro de roteiro em si, mas um paradoxo irônico que é próprio do ser humano quando assume o poder (se tornar aquilo que combatia). Enfim, a Katniss fez bem em matar a Coin, uma pena que a Katniss não foi eleita presidenta, o que provavelmente ela nem queria que acontecesse. De todo modo, achei preguiçoso por parte dos roteiristas não mostrarem em tela a captura do Snow e tudo mais. Caem as bombas nos paraquedinhas e em seguida a Katniss já acorda no hospital, após tudo já ter acontecido. Isso foi decepcionante.
Não chega a ser melhor que o filme anterior, o Vol. 2, mas ainda assim é um filme bom. Talvez seja o filme mais emotivo da saga. Difícil não arrancar lágrimas em alguns momentos. E as músicas de abertura e de encerramento são muito boas, principalmente a de abertura. Gostei.
Reassistindo pela primeira vez após 9 anos. Esse filme tem algumas cenas memoráveis que se destacam isoladamente. Não é tão bom quanto o filme anterior ("Catching Fire"), mas explica algumas coisas que tinham ficado em aberto. Ainda bem que tem a parte 2, porque essa parte 1 não é lá aqueeeelas coisas. Mas também não é ruim exatamente.
Reassistindo pela 1ª vez após 9 anos e continuo achando o melhor filme da saga. Talvez seja o filme em que a política anti-revolucionária e repressiva do sistema de Panem tenha sido melhor retratado, nas formas sutis, banalizadas ou impactantes que a crueldade do sistema assume. Na época em que assisti, acho que não captei uma coisa muito importante e que só agora fui perceber:
Sobre aquela cena final de a Katniss ser resgatada pelo avião-drone, com os braços bem abertos, a verdadeira Mockingjay. Eu sei que é bem óbvio, não sei como não havia percebido antes. Esse simbolismo deixa essa cena incrivelmente preciosa.
Sabe quando você acha que não dá para passar do limite do aceitável? Esse filme passa. Eu entendi a proposta. Era para ser uma mistura de non sense com dark humor. Mas erraram na medida. E aí acabou ficando um gore psicológico. Acho que essa é a melhor forma de descrever esse filme. Eu dei uma só gargalhada no filme inteiro:
Tem um roteiro fraquinho, mas cumpre a função da nostalgia da época de ouro de Pokémon (1ª até 10ª temporada). Só quem viveu essa época de ouro vai entender o que quero dizer.
Reassisitndo após 4 anos. O Magneto carregou esse filme nas costas. As cenas dele foram as melhores (como sempre). Fora isso, o filme presta ao papel de explicar a aparência do Hank e a paraplegia do Professor Xavier. De resto, é um dos meus filmes menos preferidos.
O ponto forte desse filme é o Magic Building, ou seja, o sistema de magia (ainda que seja uma soft magic). E o humor também surpreende: é mais engraçado do que eu supus que seria.
De resto, não é lá essas coisas. Mas nem tem de ser. É um filme para entreter. Não fui com grandes expectativas.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
4.2 3,1K Assista AgoraReassistindo pela 3ª vez, após muitos anos, desta vez para mostrar ao meu namorado. De todos os filmes, acho esse o mais pacato – pelo menos 2/3 do filme. O 1/3 final até que é bem emocionante, me arrancou algumas lágrimas.
Anna: O Perigo Tem Nome
3.4 289 Assista AgoraMe agradou bastante, embora seja um tanto previsível em alguns momentos. Porém, mesmo dentro do clichê, o filme surpreendeu com a qualidade. Ou seja, se compararmos a outros filmes clichê de ação, esse é, sem dúvida, muito interessante.
Efeito Borboleta
4.0 2,9K Assista AgoraÉ um filme maravilhoso, embora bastante pesado – se analisado sob os valores atuais, o que talvez não seja totalmente justo para uma obra de, literalmente, 20 anos atrás. Este filme retrata quase todos os tipos de violência possíveis; é a isso que me refiro. Apesar de haver momentos belos, a maior parte da trama é de pura tragédia. Isso não é um demérito, apenas um aviso aos desavisados.
Reassisti (após muitos anos, muitos mesmo) porque meu namorado nunca o tinha visto, então decidi mostrá-lo a ele e, nesse processo, lembrei-me por que esse filme é tão especial para mim. Além de abordar viagem no tempo de maneira muito mais criativa do que qualquer outro filme daquela época, possui uma complexidade emocional incrivelmente profunda.
Resumo da ópera: vale a pena assistir? Sim, e muito. Mas é necessário ter estômago.
Harry Potter e o Cálice de Fogo
4.1 1,2K Assista AgoraSem sombra de dúvidas, um dos meus filmes preferidos da saga.
Reassisti após alguns anos, dessa vez para mostrar ao meu namorado. Tivemos de enfrentar os três primeiros filmes, que não são tão bons assim - principalmente o terceiro - se comparados com os filmes restantes, mas valeu a pena, porque este quarto filme é um estouro.
Sério, fiquei muito animado em mostrar esse filme para o meu namorado, pois, para mim, é o começo do ápice de Harry Potter.
A Copa Mundial de Quadribol, o Torneio Tribruxo, a visita das escolas mágicas da França e da Bulgária, o retorno do Lord Voldemort... Tudo é muito emocionante, intrigante e intenso. Não tem o que tirar, nem o que pôr. É um filme completíssimo, que faz jus à fama da saga.
E, de quebra, a estética sombria da saga, iniciada timidamente nos dois primeiros filmes e revelada mais nitidamente no terceiro, finalmente se consolidou. Daqui para frente, é só ladeira abaixo, o que é ótimo.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4.2 1,5K Assista AgoraReassisti, após muitos anos, dessa vez para mostrar ao meu namorado. Confesso que não me lembrava de que esse filme era tão monótono, isso para não dizer "chatinho". Tem algumas cenas impecáveis, mas a progressão narrativa é lenta e parada; as coisas demoram para acontecer. Tivemos que assistir ao filme em "parcelas/prestações". E só enfrentamos com dedicação porque tínhamos que terminar este para começar os próximos, que são, de fato, bons.
Ou seja, Harry Potter 3 tem seus méritos, até me fez derrubar algumas lágrimas em alguns momentos, mas é talvez o filme mais parado de toda a saga, deixando a desejar em termos narrativos.
Porém, esse filme também traz o começo da estética sombria de Harry Potter, o que é, em si, um enorme mérito. Enfim, altos e baixos.
Harry Potter e a Câmara Secreta
4.1 1,2K Assista AgoraReassisti a esse filme muitos anos depois de o ter reassistido incontáveis vezes. Foi divertido. É algo bem 'Sessão da Tarde', talvez até mais do que o primeiro filme da saga; mas, dessa vez, o aspecto sombrio dela começa a se anunciar ou insinuar. Gostei bastante.
Harry Potter e a Pedra Filosofal
4.1 1,7K Assista AgoraReassisti ao filme após muitos anos, desta vez para convencer (obrigar) meu namorado a assistir comigo, já que ele ainda não assistiu a todos os filmes.
Chorei em várias cenas, desde a abertura até o encerramento, principalmente no fim, quando o Harry diz que não está realmente indo para casa.
Para mim, a Minerva, de fato, é uma das melhores personagens. E o Snape, neste filme, está mais ridículo do que nunca (embora eu o adore). O Dumbledore, interpretado por esse ator, Richard Harris, é uma versão "Dumbledore raiz", muito mais hippie e vôzinho do que o ator que assume o papel a partir do terceiro filme, Michael Gambon. Ambos são ótimos, mas essa diferença é bastante evidente.
Quanto à atuação, notei, pela primeira vez, que, pelo menos neste filme, o ator que interpreta Ron (Rupert Grint) atua infinitamente melhor do que a atriz que faz Hermione (Emma Watson). Já Daniel Radcliffe, que faz o Harry, fica num meio termo. Claro, refiro-me apenas a este primeiro filme.
De modo geral, a impressão que permanece é algo que já havia explicado ao meu namorado: o primeiro e o segundo filmes são infantis, coloridos, alegres e até cômicos em algumas partes. Conforme a franquia avança do terceiro filme em diante, ela se torna progressivamente mais sinistra e obscura.
Minha tatuadora, por exemplo, comentou que não queria que sua filha, de dez anos, assistisse ao sétimo e ao oitavo filmes, por serem pesados demais para a idade. Ainda assim, a menina acabou assistindo. Creio que vocês entendam o ponto.
De fato, a evolução é muito nítida, a ponto de os dois primeiros filmes parecerem completamente diferentes dos dois últimos. Isso não implica em desmérito algum; apenas ressalta que, para realmente compreender a vibe, a estética, a mensagem e a profundidade de Harry Potter, é necessário assistir a todo esse espectro, do infantil ao sinistro, apreciando as diferentes nuances que a saga oferece.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 342 Assista AgoraGostei bastante. Eu e meu namorado fomos assistir no cinema e saímos com uma boa impressão do filme. É muito interessante observar tudo o que levou Snow a contribuir, conservar e se tornar o próprio sistema de Panem. Só achei que a tal Lucy Grey (quantas vezes não ouvimos esse nome ao longo do filme) foi muito mais "protegida pelo enredo" do que a própria Katniss.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 294 Assista Agora"Red, White & Royal Blue" (2023) é — citando o comentário do André — um romance homoafetivo "tranquilo, aos moldes das comédias românticas dos anos 2000". Eu gostaria de ter tido um filme como esse para assistir quando eu era adolescente e estava me descobrindo, lidando com questões de autoaceitação, sair do armário e sonhar em encontrar o "príncipe encantado". Assistindo ao filme, foi como se tivesse concretizado esse sonho tardiamente. "Antes tarde do que nunca."
Representatividade importa — e muito. E nesse sentido, esse filme carrega a marca do progressismo que está, felizmente, em voga nessa nossa segunda década do século XXI. Ainda que não tenha dado enfoque propriamente igualitário a todas as minorias, esse filme tem vantagem com relação a 90% dos outros filmes, no que diz respeito a dar destaque a personagens mulheres, negras e negros, latinos, bissexuais, gays etc.
E apesar de os co-protagonistas serem ambos, no contexto do filme, privilegiados, os roteiristas conseguiram mostrar o peso e a prisão de ser a elite política (em sistemas distintos) e, mais ainda, mostrou como, a despeito de todos os títulos, eles ainda lidam com questões que todos nós lidamos ao nos apaixonarmos e ter de sair do armário para a família.
Não é um daqueles filmes super profundos que abrem feridas em quem assiste. Pelo contrário. É um filme leve, tocante, muito belo (não só os cenários, como todos os atores e atrizes são lindos), que enche de sensibilidade e esperança àqueles que nunca antes puderam ter um romance clichê para chamar de seu.
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 555 Assista AgoraAcabei de assistir e a sensação que fica é a de que desperdicei tempo tentando entender algo que não tem explicação. Como se eu tivesse que inventar as minhas próprias interpretações, porque nem os roteiristas sabem exatamente o que eles queriam dizer.
Ainda pretendo dar uma pesquisada melhor, ler com calma as diferentes e inúmeras interpretações da galera (as que li até agora, até que fazem um certo sentido, ao menos parcialmente), quiçá assistir alguns vídeos no YouTube que tentem explicar que porra foi essa.
Mas enquanto estou nesse limbo, deixo aqui a minha opinião do que eu gostei no filme:
- O fato de o filme ter pouquíssimas falas e mesmo assim ter conseguido transmitir um silêncio eloquente.
- A estética 1950 dos discos voadores.
- A sonoplastia (os barulhinhos) dos alienígenas.
- A profundidade psicológica que se propõe a retratar temas como isolamento, alienação e autoperdão.
....E só.
Eu fiquei o filme todo esperando que ela tivesse uma interação minimamente profunda com os aliens, mas talvez eu estivesse esperando por um tipo de filme que simplesmente não é esse.
Enfim, quem sabe eu encontre uma interpretação que me satisfaça. Por enquanto, é quase como se eu tivesse jogado meu tempo no lixo. Quase.
Primer
3.5 489 Assista AgoraAntes de assistir, eu já sabia que esse é, teoricamente, o filme de viagem no tempo "mais complexo" já feito, ainda que tenha tido um orçamento baixo (7 mil dólares). E eu já sabia que era um filme praticamente incompreensível (num cenário em que você assista sem pesquisar vídeos explicando o filme).
De todo modo, dei a cara a tapa e, lá pela metade do filme, tive a sensação de que não estava conseguindo acompanhar os acontecimentos. Então fui lá e fiz o indizível: assisti vídeos de explicação no Youtube antes mesmo de terminar de assistir ao filme. E não é que foi uma boa ideia? Assim eu pude de fato entender o que estava acontecendo.
Sobre o filme em si, eu acho o seguinte: as questões implicadas na viagem temporal já são, por si só, muito complicadas e intrincadas. Porém, o roteirista fez questão de apresentar os acontecimentos de uma forma não-linear que, embora faça certo sentido, de forma a não "entregar de bandeja", dificulta demais a compreensão do filme.
Dessa maneira, "Primer" (2004) é um dos únicos filmes que eu recomendo assistir somente depois de ter visto uma explicação no Youtube, porque, de outro modo, é incompreensível. É como tentar ler Lacan na íntegra, sem ter lido comentadores. Impossível entender.
Esse ponto — de ser incompreensível quando assistido sozinho, sem explicações — é o que me faz dar 4 estrelas, em vez de 5.
De resto, quando realmente se entende os emaranhados sucessivos temporais, o filme se torna realmente brilhante. A única coisa que continua como uma "pulga atrás da orelha", um ponto que, para mim, pode ser tanto um "furo no roteiro" (plot hole) quanto uma questão propositadamente deixada em aberto, é o "unknowable answer" (resposta incognoscível — impossível de conhecer / descobrir) representado pelo coma do Mr. Granger:
O próprio diretor / roteirista / coprotagonista explicou:
"Isso não é realmente abordado no filme, mas a razão pela qual Granger está inconsciente é porque ele está sofrendo de recursão. O que acho que aconteceu é que Abe contou a Granger sobre a máquina. Este homem que foi informado por Abe sobre a máquina usa a máquina para voltar e de alguma forma tem uma interação com Abe, de modo que agora Abe provavelmente não lhe contará sobre a máquina e ainda assim ele ainda se encontra lá. Sem sair e dizer isso, o filme se baseia na ideia de que esses paradoxos são uma forma de compreender as coisas. O universo não irá explodir ou desmoronar se você criar um paradoxo. O que vai quebrar provavelmente será você."
Isso pode ser um futuro no roteiro para mim pelo seguinte motivo: por que essa mesma lógica não se aplica aos coprotagonistas quando eles impediram seus doubles (suas versões passadas) de viajar no tempo? Por que o "paradoxo da proximidade" agiu somente no Mr. Granger e não nos coprotagonistas?
Muito se discute em diversos fóruns, e inclusive há algumas teorias convincentes de que o Mr. Granger que entra em coma vem de uma linha do tempo futura (que ele mesmo impediu de acontecer) em que a sua filha foi assassinada pelo ex, e que os coprotagonistas foram presos por socarem o Mr. Platt. Mas, ainda assim, isso não explica o porque do paradoxo da proximidade servir apenas para ele, e não para os coprotagonistas.
Ou pode haver muitas outras explicações (em aberto) que consigam explicar de alguma forma que faça sentido. Enfim, é a verdadeira resposta incognoscível do filme.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraReassistindo pela 1ª vez após praticamente 2 anos.
Continua sendo muito bom, mas como disseram em um comentário do Tiktok, só é um pouco estranho assistir sem as reações do pessoal do cinema. Mas, de todo modo, é um filme excelente, com uma pegada fortemente humorística e emotiva.
Só por ter o Dr. Strange e os três Homem-Aranha, já merece uma nota alta.
Lapso Temporal
3.2 394 Assista AgoraEu gostei muito do filme, porém, muito mais pela premissa do que pela execução. A premissa é simplesmente genial, do ponto de vista de quem curte viagem no tempo.
O único erro grave do filme, para mim, foi ter desperdiçado tal potencial com peripécias de romance e traição. De resto, eu consigo relevar, inclusive o furo na lógica:
De o Jasper escolher apostar sempre com o mesmo bicheiro, mesmo sabendo que ele é perigoso, em vez de simplesmente apostar na loteria. Faria mais sentido a loteria, mas aí seria mais difícil ter um vilão perigoso que dá o pontapé nas coisas dando errado.
Quanto à atuação, que o pessoal criticou muito nos outros comentários, eu não me incomodei. Inclusive, achei a atuação da Callie (Danielle Panabaker) impecável.
Também gostei muito de como foi retratado o Paradoxo de Bootstrap, o que pode ser colocado na pergunta: "Como os quadros eram criados? Se estavam sendo apenas reproduzidos." PORÉM:
Foi excessivamente conveniente, para os roteiristas, que os protagonistas tenham seguido a crença de que deveriam reproduzir o que estava nas fotos, sob o risco de morrerem. Teria sido mais interessante (e desafiador) se os personagens decidissem desobedecer o futuro previsto pelas fotos.
Inclusive, em dois momentos do filme essa teoria pré-determinista deles é desmentida: quando a Dra. H. diz que a morte do Dr. B foi um completo acidente, não relacionado com a viagem no tempo; e quando, lá pro final do filme, o conteúdo de uma foto se altera. Ou pelo menos foi isso que eu entendi. Pode ser que eu esteja enganado.
De todo modo, é o que eu disse inicialmente: toda a proposta maravilhosa do filme foi, para mim pessoalmente, jogada no lixo quando:
Descobrimos que, o que está por trás de tudo, o "grande plot twist", é que a Callie estava traindo o Finn (de propósito, mas sem querer?) e resolveu usar a máquina do tempo para encobrir isso. Ou seja, toda a magnitude da ficção científica foi reduzida a um romance besta e mal resolvido.
De toda forma, vou dar 4 estrelas porque, realmente, a premissa é bastante genial e interessante, embora mal executada. Não me arrependo de ter assistido.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraÉ um filme excepcional, fora de série? Não. Mas é um filme bem produzido, com o "espírito de época" (zeitgeist) de 2023, com críticas satíricas ao machismo, ao capitalismo corporativo e às idealizações e desigualdades do mundo contemporâneo.
Achei que acertaram em diversos aspectos, ainda que, a uma análise mais profunda, não deixe de ser um filme "água com açúcar" para dar bilheteria. Ainda assim, o fato de o filme ter cumprido um papel forte de crítica social, ao mesmo passo em que é voltado para o massivo público mainstream, e sem perder a leveza, é um grande mérito.
Tudo isso para dizer: não é um filme que muda vidas, mas faz bem o que se propõe, de forma criativa, leve e original, mesmo que de uma forma um pouco boba, o que também é proposital.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraAntes de mais nada, a direção de arte de "Her" (2014) fez um trabalho impecável. O filme inteiro é feito em palhetas suaves, com cores pasteis, principalmente alaranjadas, o que passa uma atmosfera extremamente sutil e morna (quente e aconchegante) para o cenário futurista retratado. Além disso, cada cena é pensada e executada em profunda sutileza, nada é em vão. O filme é recheado de detalhes sutis e importantes, que muitas vezes podem passar batidos.
Quanto ao mérito do filme, embora a temática seja, fundamentalmente, o advento e a evolução daquilo que, em filosofia da mente, chamamos de "consciência artificial" — o que está em voga particularmente agora, em 2023, após quase 10 anos da realização do filme, com os novos adventos de Inteligência Artificial (ChatGPT etc.) —, o fato é que, no fundo, o assunto que o filme realmente deseja tratar é o amor e a solidão. E, novamente, isso ele faz de uma forma profunda e delicada.
Confesso que havia assistido muitos anos atrás, muitos mesmo, e eu havia detestado o filme. Mas ontem reassisti, com a maturidade que antes eu não tinha, e com a atenção aos detalhes e às sutilezas, e percebi que se trata de um filme de uma sensibilidade absurda, além de ser contemporâneo com o tema da I.A. e de ser imortal com o tema do amor e da solidão.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraReassistindo pela primeira vez desde o lançamento. Eu particularmente não gostei muito desse filme. Não é mal feito, mas não gostei tanto quanto o 2º da saga ("Catching Fire"), que para mim é o melhor. Achei o final um pouco decepcionante, eu esperava mais, esperava muito mais.
A Coin sugerindo um Jogos Vorazes depois de tudo que aconteceu foi o fim da picada, o que não foi um erro de roteiro em si, mas um paradoxo irônico que é próprio do ser humano quando assume o poder (se tornar aquilo que combatia). Enfim, a Katniss fez bem em matar a Coin, uma pena que a Katniss não foi eleita presidenta, o que provavelmente ela nem queria que acontecesse. De todo modo, achei preguiçoso por parte dos roteiristas não mostrarem em tela a captura do Snow e tudo mais. Caem as bombas nos paraquedinhas e em seguida a Katniss já acorda no hospital, após tudo já ter acontecido. Isso foi decepcionante.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 800 Assista AgoraNão chega a ser melhor que o filme anterior, o Vol. 2, mas ainda assim é um filme bom. Talvez seja o filme mais emotivo da saga. Difícil não arrancar lágrimas em alguns momentos. E as músicas de abertura e de encerramento são muito boas, principalmente a de abertura. Gostei.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraReassistindo pela primeira vez após 9 anos. Esse filme tem algumas cenas memoráveis que se destacam isoladamente. Não é tão bom quanto o filme anterior ("Catching Fire"), mas explica algumas coisas que tinham ficado em aberto. Ainda bem que tem a parte 2, porque essa parte 1 não é lá aqueeeelas coisas. Mas também não é ruim exatamente.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraReassistindo pela 1ª vez após 9 anos e continuo achando o melhor filme da saga. Talvez seja o filme em que a política anti-revolucionária e repressiva do sistema de Panem tenha sido melhor retratado, nas formas sutis, banalizadas ou impactantes que a crueldade do sistema assume.
Na época em que assisti, acho que não captei uma coisa muito importante e que só agora fui perceber:
Sobre aquela cena final de a Katniss ser resgatada pelo avião-drone, com os braços bem abertos, a verdadeira Mockingjay. Eu sei que é bem óbvio, não sei como não havia percebido antes. Esse simbolismo deixa essa cena incrivelmente preciosa.
Para Maiores
2.1 1,4KSabe quando você acha que não dá para passar do limite do aceitável? Esse filme passa.
Eu entendi a proposta. Era para ser uma mistura de non sense com dark humor. Mas erraram na medida. E aí acabou ficando um gore psicológico. Acho que essa é a melhor forma de descrever esse filme.
Eu dei uma só gargalhada no filme inteiro:
Na cena do restaurante com o homem do testíc*** no pescoço, quando a moça sinaliza para o garçom e o garçom fica sem graça.
De resto, o que era para ser um filme de comédia (ainda que absurda) acabou se tornando uma verdadeira prova de resistência.
O Mentor Do Pokemon Miragem
3.6 6Tem um roteiro fraquinho, mas cumpre a função da nostalgia da época de ouro de Pokémon (1ª até 10ª temporada). Só quem viveu essa época de ouro vai entender o que quero dizer.
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraReassisitndo após 4 anos. O Magneto carregou esse filme nas costas. As cenas dele foram as melhores (como sempre). Fora isso, o filme presta ao papel de explicar a aparência do Hank e a paraplegia do Professor Xavier. De resto, é um dos meus filmes menos preferidos.
Moment of Contact
3.8 14Importante e necessário. Intrigante.
Para quem quiser assistir, tem no programa Stremio.
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
3.6 506 Assista AgoraO ponto forte desse filme é o Magic Building, ou seja, o sistema de magia (ainda que seja uma soft magic). E o humor também surpreende: é mais engraçado do que eu supus que seria.
De resto, não é lá essas coisas. Mas nem tem de ser. É um filme para entreter. Não fui com grandes expectativas.