Realista ao extremo, o filme nos toca e comove justamente pela proximidade com a vida real. Uma história que pode acontecer, se já não aconteceu, com qualquer dos nossos amigos ou até com nós mesmos. Algo que faz o filme ser maior do que uma mera história sobre o lado obscuro das drogas, onde podemos encontrar vários filmes recorrentes ao tema é a grande atuação de Heath Ledger e Abbie Cornish. Ambos tiram o filme do lugar comum que alguns filmes podem cair quando se propõe a falar sobre o tema. Sem querer tirar o mérito do roteiro também, que nos entrega um filme sem enrolação e direto ao ponto.
Paul Thomas Anderson consegue até salvar a parte técnica do filme. Mas é só. Os personagens e a história não causam empatia nenhuma. Você não se importa com o que vai acontecer durante o flime. Fui assistir com a expectativa alta e a queda foi grande. Não entendo como tem gente que insiste em dizer que o Adam Sandler consegue atuar bem em certos filmes. Vi em sequencia dois dos que são considerados o melhor filme que ele fez. "Reine Sobre Mim" e "Embriagados de Amor". E não dá. Ele é fraco demais. Seu rosto não tem expressão nenhuma. Se não fosse ele quebrando tudo aqui, não dava pra saber se ele estava com raiva ou sereno. É o Steven Seagal dos anos 2000. Os 5 minutos que Philip Seymour Hoffman atua é um alívio para os olhos.
O patrão pós moderno é exatamente como o flime retrata. Ele não é mais um tirano como nos tempos da revolução industrial. Ele é uma espécie de camaleão(coitado do camaleão) que se confunde e tenta passear pela classe trabalhadora como se fosse um deles. E o filme trata muito bem disso. É um bonachão que "as vezes come até na cantina com os operários" e que manda funcionário não "trabalhar demais" enquanto orquestra por trás das cortinas demissões em massa. No Brasil o cenário é um pouco diferente. Os déspotas ainda existem com chancela do governo(principalmente o atual) e tudo. Sabem que aqui nessa Arabia Saudita de Biquini eles podem fazer o que bem entender. É o país do entreguismo. A força sindical aqui também é bem diferente da francesa. Na maior parte dos países europeus os sindicatos funcionam e são ativos como o filme mostra. Aqui estamos entregue ao peleguismo e sucateamento deles. A classe trabalhadora jamais deve esquecer o grito dado pelo filme: "Com patrão NÃO existe dialogo.
Geralmente não gosto de filme assim. Muita gente, muita história. Algumas coisas funcionam, mas a maioria não. Além do filme acabar ficando longo demais, se encurtasse talvez funcionaria melhor. Achei parecido com "Idas e Vindas do Amor", um filme estadunidense que mais parece uma propaganda do dia dos namorados que é tão cultuado por lá. Aqui o foco vira o feriado de natal e confesso que funciona um pouco emlhor que o outro. Mas não muda muita coisa.
É um filme divertido. É bom pra passar o tempo, pra assistir quando se quer algo leve e que te faça esquecer sobre os problemas da vida.
Só uma coisa me incomoda: Essa constante preocupação estadunidense em exaltecer o trabalho de menores em época de verão. É um costumo dos EUA que eles tratam com uma propaganda de forma exagerada.
Confesso que criei expectativas demais sobre o filme. Por tudo que falaram e ainda mais sabendo quem era o diretor. O filme é muito bom. Não tenho duvidas que gostarei ainda mais quando passar um tempo de eu já ter visto. Uma crítica assaz e mordaz. Porém, acho que esperava algo revolucionário, o que não aconteceu. Nessa mesma pegada crítica acho que "O garoto selvagem" do truffaut me encantou mais.
Um tema que ainda é pouco explorado e só por esse fato já faz com que as pessoas devam assistir ao filme. Não espere um filme comum. Com uma história linearmente traçada. "Shame" está mais preocupado com os sentimentos de seus personagens. O objetivo aqui é mostrar que algo que até mesmo algo que deveria ser saudável, quando sai do nosso controle torna-se tão perigoso quanto qualquer outro vício tido como ilícito pela sociedade em geral. Nos faz remeter aos estoicos, de que a vida deveria ser balanceada. Nem muito ao céu, nem muito ao inferno. Como o orégano. Se usar demais, estraga o paladar.
Mesmo que rasas e superficiais, as críticas sociais estão ali e eu acho que isso é sempre importante. Ainda mais pra esse time de filme. Poderia ser apenas mais uma superprodução de ficção cientifica com efeitos especiais. Certamente não é muito mais que isso, mas qualquer crítica ao sistema social é válida.
Alguns ótimos filmes se perdem por não saber o momento certo de terminar. Tornam-se longo demais e acaba acrescentando coisas desnecessárias a história. Deveriam aprender com esse filme. Na medida certa. Conta tudo que precisa contar e nem precisa de 120 minutos pra isso.
Existem cenas e dialogos iconicos, que nos remete o quanto precisamos aprender com o povo do passado como devemos continuar a luta a favor da liberdade.
Para além da importância histórica do filme, que dispensa comentários, é preciso ressaltar a excelente direção musical de Gilberto Gil. Parece que a trilha sonora é um personagem a parte durante todo o filme.
Não conheço a história real. Mas o filme é muito bem construído esteticamente. Roteiro, edição, montagem... As cenas em que ele sofre ilusão, principalmente o comercial da coca cola, pode parecer desnecessárias, mas servem justamente pra tirar todo aquele ar claustrofóbico do filme, além de fazer o mesmo andar. Não é fácil segurar 1:30 de filme no mesmo lugar(só Hitchcock). E também faz-se totalmente coerente. Como disse, não conheço a história real, mas não é impossível que Aron Ralston realmente tenha sentido tudo aquilo após 127 horas recheadas de dor, tédio, desidratação, fome, etc.
Tentativas de misturar surrealismo com realidade são difíceis de passar pra um roteiro. Por isso apesar dos defeitos, acho que o filme é válido. Não é nenhuma perfeição, mas vale a pena assistir principalmente pra quem gosta dessa mistura. Uma dose de fantasia, uma dose de realidade nos problemas dos personagens tão pertinentes e comuns no dia a dia da grande maioria das pessoas.
Eu só me pergunto porque algumas comédias românticas insistem em não saber o tempo do filme. A história já não tem mais o que dizer, e eles enrolam tanto pra fazer um filme totalmente previsível com mais de duas horas que acaba afetando o resultado final. A lista de comédia romântica que consegue se sustentar por mais de duas horas cabem nos dedos de uma mão.
A ausência de artistas na criação dos filhos é bastante comum, e não lembro de nenhuma outra obra que retrate o assunto igual esse filme. A maioria apenas faz alguma menção de uma cine biografia. Bergman aprofunda, aliás como aprofunda tudo que se propõe fazer. Provavelmente o homem também foi influenciado por sua própria experiência como pai e artista.
Obs: Não vou comentar sobre a atuação de Ingrid Bergman, em um papel fora do que está acostumada a fazer, nem de Liv Ullmann porque dispensa comentários. Qualquer elogio é menor que a atuação dessas duas!
Com "Bacurau" e "Parasita" criei uma enorme expectativa por conta do publico e dos comentários que eles geraram. Aprendi que é algo que não posso fazer, pois acaba afetando meu julgamento pelo filme justamente quando ele não atinge o lugar que eu vislumbrava pra ele. Assisti "O Poço" sem esperar muita coisa, de cabeça aberta para o que iria vir, independente de todo o burburinho que causou na época, até por esse motivo deixei passar um tempo. A experiência acredito que teria sido pior caso não houvesse tomado tal atitude. O filme não aprofunda suas críticas, apesar delas estarem lá. Acredito que as referencias são melhores digeridas, justamente porque não precisa de um aprofundamento maior, são apenas referencias. Acho que a critica é válida, apenas mal aprofundada por um roteiro preguiçoso. Daqueles filmes onde o argumento é maior que o roteiro. Ainda assim, não o considero uma perda de tempo, acho uma boa porta de entrada pro cinema fora dos EUA que a galera está acostumada. Principalmente um cinema mais voltado para uma visão crítica.
Fui assistir sem pretensão e me surpreendi. O ser humano é insubstituível, mas algumas pessoas seria bom trazer de volta apenas construindo novamente. Como consegue fazer com uma máquina.
Candy
4.0 601Realista ao extremo, o filme nos toca e comove justamente pela proximidade com a vida real. Uma história que pode acontecer, se já não aconteceu, com qualquer dos nossos amigos ou até com nós mesmos.
Algo que faz o filme ser maior do que uma mera história sobre o lado obscuro das drogas, onde podemos encontrar vários filmes recorrentes ao tema é a grande atuação de Heath Ledger e Abbie Cornish. Ambos tiram o filme do lugar comum que alguns filmes podem cair quando se propõe a falar sobre o tema. Sem querer tirar o mérito do roteiro também, que nos entrega um filme sem enrolação e direto ao ponto.
Embriagado de Amor
3.6 479 Assista AgoraPaul Thomas Anderson consegue até salvar a parte técnica do filme. Mas é só. Os personagens e a história não causam empatia nenhuma. Você não se importa com o que vai acontecer durante o flime. Fui assistir com a expectativa alta e a queda foi grande.
Não entendo como tem gente que insiste em dizer que o Adam Sandler consegue atuar bem em certos filmes. Vi em sequencia dois dos que são considerados o melhor filme que ele fez. "Reine Sobre Mim" e "Embriagados de Amor". E não dá. Ele é fraco demais. Seu rosto não tem expressão nenhuma. Se não fosse ele quebrando tudo aqui, não dava pra saber se ele estava com raiva ou sereno. É o Steven Seagal dos anos 2000.
Os 5 minutos que Philip Seymour Hoffman atua é um alívio para os olhos.
Recursos Humanos
3.7 4O patrão pós moderno é exatamente como o flime retrata. Ele não é mais um tirano como nos tempos da revolução industrial. Ele é uma espécie de camaleão(coitado do camaleão) que se confunde e tenta passear pela classe trabalhadora como se fosse um deles.
E o filme trata muito bem disso. É um bonachão que "as vezes come até na cantina com os operários" e que manda funcionário não "trabalhar demais" enquanto orquestra por trás das cortinas demissões em massa.
No Brasil o cenário é um pouco diferente. Os déspotas ainda existem com chancela do governo(principalmente o atual) e tudo. Sabem que aqui nessa Arabia Saudita de Biquini eles podem fazer o que bem entender. É o país do entreguismo.
A força sindical aqui também é bem diferente da francesa. Na maior parte dos países europeus os sindicatos funcionam e são ativos como o filme mostra. Aqui estamos entregue ao peleguismo e sucateamento deles.
A classe trabalhadora jamais deve esquecer o grito dado pelo filme: "Com patrão NÃO existe dialogo.
Simplesmente Amor
3.5 889 Assista AgoraGeralmente não gosto de filme assim. Muita gente, muita história. Algumas coisas funcionam, mas a maioria não. Além do filme acabar ficando longo demais, se encurtasse talvez funcionaria melhor.
Achei parecido com "Idas e Vindas do Amor", um filme estadunidense que mais parece uma propaganda do dia dos namorados que é tão cultuado por lá. Aqui o foco vira o feriado de natal e confesso que funciona um pouco emlhor que o outro. Mas não muda muita coisa.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraSó a analogia do mito de sísifo já vale o flme.
Pra quem gostou recomendo um filme chamado "Coêrencia", de 2013. Ainda melhor que este, na minha opinião.
O Verão da Minha Vida
3.7 591 Assista AgoraÉ um filme divertido. É bom pra passar o tempo, pra assistir quando se quer algo leve e que te faça esquecer sobre os problemas da vida.
Só uma coisa me incomoda: Essa constante preocupação estadunidense em exaltecer o trabalho de menores em época de verão. É um costumo dos EUA que eles tratam com uma propaganda de forma exagerada.
O Presente
3.4 832 Assista AgoraMe surpreendi. Estava esperando algo repetitivo.O filme foge totalmente dos clichês.
O papel de vilão sendo repartido entre vilão e mocinho,
e um final em aberto para um filme de suspense sempre valem a pena.
Rock Star
3.7 401Mais do mesmo. Igual a este filme, tem vários e muitos com uma proposta e uma execução melhor.
Dente Canino
3.8 1,2KConfesso que criei expectativas demais sobre o filme. Por tudo que falaram e ainda mais sabendo quem era o diretor. O filme é muito bom. Não tenho duvidas que gostarei ainda mais quando passar um tempo de eu já ter visto. Uma crítica assaz e mordaz. Porém, acho que esperava algo revolucionário, o que não aconteceu.
Nessa mesma pegada crítica acho que "O garoto selvagem" do truffaut me encantou mais.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KA melhor parte do filme é a musica tocando nos créditos.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraUm tema que ainda é pouco explorado e só por esse fato já faz com que as pessoas devam assistir ao filme.
Não espere um filme comum. Com uma história linearmente traçada. "Shame" está mais preocupado com os sentimentos de seus personagens. O objetivo aqui é mostrar que algo que até mesmo algo que deveria ser saudável, quando sai do nosso controle torna-se tão perigoso quanto qualquer outro vício tido como ilícito pela sociedade em geral.
Nos faz remeter aos estoicos, de que a vida deveria ser balanceada. Nem muito ao céu, nem muito ao inferno. Como o orégano. Se usar demais, estraga o paladar.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraMesmo que rasas e superficiais, as críticas sociais estão ali e eu acho que isso é sempre importante. Ainda mais pra esse time de filme. Poderia ser apenas mais uma superprodução de ficção cientifica com efeitos especiais.
Certamente não é muito mais que isso, mas qualquer crítica ao sistema social é válida.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KAlguns ótimos filmes se perdem por não saber o momento certo de terminar. Tornam-se longo demais e acaba acrescentando coisas desnecessárias a história.
Deveriam aprender com esse filme. Na medida certa. Conta tudo que precisa contar e nem precisa de 120 minutos pra isso.
Rebelde com Causa
3.1 625 Assista AgoraQuando termina você tem a sensação que passou de um filme pra outro.
Ele começa de um jeito e termina totalmente diferente. Aqui não funcionou.
Quilombo
3.5 30Existem cenas e dialogos iconicos, que nos remete o quanto precisamos aprender com o povo do passado como devemos continuar a luta a favor da liberdade.
Para além da importância histórica do filme, que dispensa comentários, é preciso ressaltar a excelente direção musical de Gilberto Gil. Parece que a trilha sonora é um personagem a parte durante todo o filme.
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraPenso que envelheceu mal(apesar de não tão velho). Questões que já são debatidas em qualquer novela da globo.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraNão conheço a história real. Mas o filme é muito bem construído esteticamente. Roteiro, edição, montagem...
As cenas em que ele sofre ilusão, principalmente o comercial da coca cola, pode parecer desnecessárias, mas servem justamente pra tirar todo aquele ar claustrofóbico do filme, além de fazer o mesmo andar. Não é fácil segurar 1:30 de filme no mesmo lugar(só Hitchcock). E também faz-se totalmente coerente. Como disse, não conheço a história real, mas não é impossível que Aron Ralston realmente tenha sentido tudo aquilo após 127 horas recheadas de dor, tédio, desidratação, fome, etc.
Mais Estranho que a Ficção
3.9 603Tentativas de misturar surrealismo com realidade são difíceis de passar pra um roteiro. Por isso apesar dos defeitos, acho que o filme é válido. Não é nenhuma perfeição, mas vale a pena assistir principalmente pra quem gosta dessa mistura. Uma dose de fantasia, uma dose de realidade nos problemas dos personagens tão pertinentes e comuns no dia a dia da grande maioria das pessoas.
Obs: Me lembrei do livro "A Escolha de Sofia".
O Amor Não Tira Férias
3.7 1,5K Assista AgoraEu só me pergunto porque algumas comédias românticas insistem em não saber o tempo do filme. A história já não tem mais o que dizer, e eles enrolam tanto pra fazer um filme totalmente previsível com mais de duas horas que acaba afetando o resultado final.
A lista de comédia romântica que consegue se sustentar por mais de duas horas cabem nos dedos de uma mão.
Sonata de Outono
4.5 491A ausência de artistas na criação dos filhos é bastante comum, e não lembro de nenhuma outra obra que retrate o assunto igual esse filme. A maioria apenas faz alguma menção de uma cine biografia. Bergman aprofunda, aliás como aprofunda tudo que se propõe fazer.
Provavelmente o homem também foi influenciado por sua própria experiência como pai e artista.
Obs: Não vou comentar sobre a atuação de Ingrid Bergman, em um papel fora do que está acostumada a fazer, nem de Liv Ullmann porque dispensa comentários. Qualquer elogio é menor que a atuação dessas duas!
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraCom "Bacurau" e "Parasita" criei uma enorme expectativa por conta do publico e dos comentários que eles geraram. Aprendi que é algo que não posso fazer, pois acaba afetando meu julgamento pelo filme justamente quando ele não atinge o lugar que eu vislumbrava pra ele.
Assisti "O Poço" sem esperar muita coisa, de cabeça aberta para o que iria vir, independente de todo o burburinho que causou na época, até por esse motivo deixei passar um tempo. A experiência acredito que teria sido pior caso não houvesse tomado tal atitude. O filme não aprofunda suas críticas, apesar delas estarem lá. Acredito que as referencias são melhores digeridas, justamente porque não precisa de um aprofundamento maior, são apenas referencias.
Acho que a critica é válida, apenas mal aprofundada por um roteiro preguiçoso. Daqueles filmes onde o argumento é maior que o roteiro. Ainda assim, não o considero uma perda de tempo, acho uma boa porta de entrada pro cinema fora dos EUA que a galera está acostumada. Principalmente um cinema mais voltado para uma visão crítica.
Operação Big Hero
4.2 1,9K Assista AgoraFui assistir sem pretensão e me surpreendi.
O ser humano é insubstituível, mas algumas pessoas seria bom trazer de volta apenas construindo novamente. Como consegue fazer com uma máquina.
Idas e Vindas do Amor
3.0 1,8K Assista AgoraParece um comercial estadunidense sobre o Valentine's Day.
Lucy
3.3 3,3K Assista AgoraA melhor definição para a frase: "Se perdeu no próprio personagem."