Toy Story 4, infelizmente, é o filme mais pobre da franquia. Os três filmes anteriores acrescentavam mais e mais aos personagens e ao seu mundo. Aqui, no quarto filme, temos uma regressão drástica da presença e da maturidade dos personagens. Personagens novos são introduzidos, mas só servem para fazer piadas e os antigos são apenas parte do cenário.
O Buzz Lightyear, de líder sagaz, estrategista e inteligente, é reduzido a um personagem bobão, que necessita de um artifício muito forçado para ditar as suas ações. Não é o Buzz dos filmes anteriores. As funções dele nesse filme teriam sido mais apropriadas para o Rex.
É muito estranho o que fizeram com o Woody. No terceiro filme, ficou bem claro que o relacionamento entre ele e o Andy se encerrou perfeitamente. Ambos se despediram amorosamente um do outro e cada um seguiu seu rumo. Agora, vem esse filme e me mostra que o Woody ainda sofre com a ida do Andy? Onde foi parar todo o seu amadurecimento?
E mais, o filme mostra um Woody subitamente egoísta o qual não tem remorso para usar outros brinquedos para atingir seus objetivos. O Woody egoísta? Sério? E ele também perdeu a sua sagacidade e inteligência para bolar planos.
A identidade do Woody é tão grosseiramente arruinada que, visualmente, tiram-lhe a estrela de xerife a sua caixa de voz. A justificativa dele para se tornar um brinquedo perdido é muito fraca. Ele abandona uma criança. Amigo estou aqui foi para o beleléu.
Um retrocesso esse filme para a franquia. É lindíssima a qualidade gráfica, é tentador dizer que esse filme é incrível, mas não é. Infelizmente, não é.
Curti esse filme. As destruições das cidades e os monstros são sensacionais. Infelizmente, somos arrastados para o drama humano e temos que tolerar uns bem idiotas, do tipo que colocam a cabeça dentro de um micro-ondas ligado, mas as cenas com os monstros compensam.
Godzilla é um monstro e consegue nos cativar. Torcemos por ele nas lutas como torcemos para o Rocky Balboa.
The Perfection não nos apresenta uma história original e muito menos profunda, porém a narrativa é bem dinâmica e esse é o seu grande diferencial. É divertido o vai e vem da história.
As atuações das atrizes principais são excelentes, mas ainda assim não criamos vínculo com as personagens - apesar da real motivação delas. É um filme bem curto e investe seu tempo mais em brincar com nossas expectativas do que desenvolver personagens. Facilmente poderíamos retirar três da história. Não há tempo para desenvolver um antagonista profundo. Por isso o filme subitamente o transforma no diabo.
No geral, The Perfection é para ser visto apenas uma vez. Nem seus atrativos são suficientes para uma próxima experiência. Numa segunda vez, é clichezão total.
Acho engraçado que os diálogos em Billions, do mais social até o mais profissional, são praticamente obrigados a fazer referência a alguma coisa. Seja filme, música, artes ou esporte.
Os Incríveis 2 é uma continuação bem fraca. O roteiro é muito preguiçoso. A maior evidência desse problema é a mediocridade do vilão. As suas motivações são basicamente uma reciclagem das do Síndrome (vilão do primeiro filme).
Outras evidências, por exemplo, são o clímax bem decepcionante e cheio de soluções fáceis e sem criatividade para os problemas e o surgimento de novos heróis, os quais geram muito pouco conteúdo e motivação para o desenvolvimento da narrativa.
O roteiro tenta contornar esses problemas com muita comédia, usando principalmente o Zezé como instrumento de humor, cujas cenas são hilárias.
Apesar da Mulher-Elástica mover o caráter heroico do longa, o verdadeiro protagonista do filme é o Senhor Incrível. É o único personagem cuja trama tem desenvolvimento, é o único que, de fato, apresenta mudança de caráter. Ele começou como um homem vaidoso por holofotes da mídia e com inveja da carreira da heroica esposa para terminar como um homem mais maduro e responsável, descobrindo que a luz do holofote da sua família é a mais importante.
Para um filme que esperou quatorze anos para ser produzido, o resultado ficou muito inferior ao do seu antecessor.
É incrível como esse curta consegue mexer tanto com as nossas emoções. E, dá pra extrair muitas reflexões dele. O final é reconfortante e maravilhoso demais!
Pantera Negra é um dos filmes mais diferentes da Marvel, porém suas diferenças estão basicamente no visual e na trilha sonora, que exploram muito bem a mesclagem da estética tribal africana com a de uma cidade futurista altamente tecnológica.
Se o visual é um ponto positivo, esse também é um ponto negativo. Os efeitos especiais, em algumas horas, parecem inacabados, principalmente quando T'challa está vestindo seu traje. Wakanda oscila entre algo belo de se ver e algo bastante poluído por tanto efeito. Essa plasticidade desassocia a nossa conexão com aquele mundo. As cenas de ação, infelizmente, abusam dos cortes rápidos, ou dos ambientes escuros. Facilmente conseguimos nos perder do que está ocorrendo em tela.
Michael B. Jordan interpreta o vilão mais interessante do universo Marvel até agora. Consegue dar muita profundidade para seu personagem e para as suas motivações. É incrível o carisma que esse ator tem. Eu creio que ele deveria estar no papel do Pantera Negra. Chadwick Boseman entrega um protagonista bom, mas é ofuscado pelo Jordan e pela Danai Gurira cuja personagem tem uma presença de tela marcante.
O enredo, claro, é a estrutura saturada que já vimos várias e várias vezes - e vamos continuar vendo - e tem algumas conveniências forçadas, mas o roteiro é bem amarrado e moderado nas piadas.
Excelentes efeitos visuais, direção de arte de ponta, belíssima fotografia e muita nudez não são o bastante para tornar Altered Carbon algo memorável.
A narrativa é um conjunto de diversos clichês das mais variadas obras do gênero ficção-científica. Todas as suas premissas já foram abordadas antes: clonagem, imortalidade, tecnologia avançada dentro de uma sociedade decadente, inteligência artificial e etc.
Os personagens têm dificuldade para criar carisma em nós, salvo o protagonista, Takeshi Kovacs, porque obviamente temos mais tempo para conhecê-lo, mas o seu carisma é fruto da atuação de Will Yun Lee cujo Kovacs é mais humano e simpático. A inteligência artificial Poe também merece elogios nesse requisito de simpatia. Já os outros são mais do mesmo. Os vilões são muito caricatos, são aqueles que, quando capturam o protagonista, falam e falam que vão matá-lo só para este ter tempo de achar uma forma banal de se safar da situação.
O enredo oscila entre intrigas que aparentemente são interessantes, mas as resoluções acabam sendo bem duvidosas. O romance é patético e muito sem química.
Altered Carbon é a típica obra para assistir num fim de semana tedioso. Uma pena.
"I did not hit her. It's not true, It's bullshit! I did not hit her, I did not... ... Oh, hi, Mark!"
The Room, o filme com a visão mais inverossímel sobre as relações humanas. É justamente essa inverossimilhança que dá brilho para a obra. Planejado para ser um drama arrebatador, mas o resultado foi uma ótima comédia. Uma comédia que jamais poderá ser criada a partir do planejamento. The Room é uma criação bem sucedida do caos.
"I'm tired, I'm wasted. I love you, darling."
Temos vários filmes que são ruins, mas não nos cativam, e temos várias comédias bem sucedidas cujas piadas se desgastam com o tempo. The Room consegue nos cativar e suas piadas acidentais possuem efeito meme: duram e duram.
"Hi, doggie!"
The Room é um paradoxo presente em diversas esferas que moldam um filme, é um conjunto de contradições que convergiram para torná-lo um ícone do cinema, um exemplo que o acidente pode ser algo bom.
Sério que mesmo após a Débora descobrir que Baby é um criminoso de longa data e ver ele atirar à queima a roupa em outra pessoa na sua frente - sem mencionar que ele estava sendo perseguido por todo policial do estado por estar associado a roubos e a assassinatos -, ela ainda continuou apaixonada por ele a ponto de esperar por ele sair da prisão? Isso é uma carência que reflete uma depressão profunda ou uma atração sádica. Pelo amor de Deus, só em filme mesmo.
Acredito que se os personagens fossem de fato mágicos com poderes sobrenaturais seria mais fácil de engolir a história. Para quem leu ou conhece algo de mágica ou de hipnose, esse filme vira uma excelente comédia.
Ok, as cenas de lutas são bem feitas, mas cadê a história? É tudo tão simples que parece uma resenha. Nada instiga numa reflexão filosófica produtiva. Os personagens são planos, não têm profundidade alguma e dificilmente possuem carisma. A porradaria não é justificativa para uma narrativa tão pobre. Até mesmo a porradaria é plana: um personagem matando facilmente dezenas de lacaios. Ok, é legal isso, mas usar essa configuração em todos os episódios? Frustrante...
O roteiro desse filme é muito preguiçoso e muito manipulativo. Primeiro, usa motivações muito pobres para justificar a conduta criminosa dos protagonistas, esses que, por sinal, não possuem carisma algum. Não compramos as suas boas intenções. E mais, são incrivelmente burros.
Segundo, o vilão consegue nos causar mais empatia à primeira vista. Parte por ser cego e parte por estar sendo alvo de injusta agressão. Porém o roteiro abusa tanto da sua maldade para expulsar essa empatia de nós, que retira todo potencial de badass que ele poderia ter. Consequentemente, ele se torna mais um personagem estúpido.
No final das contas, vemos um filme com personagens ridículos, sem carisma, que não ousou e que preferiu ficar na mediocridade.
A minha opinião sobre o episódio San Junipero. Atenção, pois darei spoilers deste episódio e do episódio White Christmas.
Eu não acho que o final seja feliz como muitos acham. O casal de mulheres, Yorkie e Kelly, que vemos feliz para toda eternidade é uma cópia do casal original. Yorkie e Kelly originais morreram, não ficaram juntas, pois é curioso analisar que, quando as pessoas estão vivas, elas acessam seus respectivos avatares, como se controlassem um personagem de um jogo, porém, ao morrerem, seus avatares passam a “viver” indefinidamente. Mas como? O avatar apenas replica a personalidade do usuário para poder entrar em modo automático e simular fielmente as escolhas que o usuário faria conscientemente.
No episódio White Christmas, vemos um dispositivo que copia fielmente a consciência de uma pessoa a ponto da cópia, o avatar, achar que é real, que é a pessoa original, mas não é. O mesmo ocorre em San Junipero. A ideia de vida eterna para curtir todos os prazeres é apenas propaganda de uma empresa que apela para a vaidade humana. Tanto que o servidor de San Junipero é enorme para armazenar dados de vários clientes que se iludiram com esta promessa e deixaram suas cópias virtuais para eventualmente mostrar os seus verdadeiros caráteres.
O que bem sabemos é que o conteúdo de um CD pirata ser igual ao conteúdo do original não o torna original. Sim, eu creio que infelizmente Yorkie morreu achando que Kelly não ficaria com ela na realidade virtual e Kelly, apesar de todas as dúvidas sobre escolher ser eterna ou não, no fim, ela teve o mesmo resultado.
Este filme mostra claramente que o personagem do Gerard Butler (Mike Banning) é um baita de um psicopata viciado em adrenalina. Mike Banning, em certos pontos do filme, prefere expôr o presidente a situações de risco para não perder a oportunidade de fazer uma boa matança. Ele consegue ser pior em questões éticas e morais do que os próprios terroristas que combate, mas todo seu sadismo é justificado em nome da terra do Tio Sam. Aqui a ficção imita a realidade. Sem querer a produção do filme faz uma autocrítica dos próprios métodos americanos de guerra. Infelizmente, para eles, a autocrítica é um elogio.
Não há muito o que dizer do filme. É uma propaganda que exalta o bom mocismo americano e o quão santo é o Governo dos EUA. A novidade é que o vilão é um terrorista "árabe"... Só que não.
Nicolas Winding Refn (NWF), se não fosse diretor, com certeza seria um excelente artista plástico. Demônio de Neon é um filme visualmente riquíssimo e deslumbrante, porém o âmago do filme, a narrativa, já não pode ser descrito da mesma forma.
É difícil dizer se NWR realmente nos apresentou uma narrativa profunda cuja linguagem é quase integralmente construída sobre metáforas e símbolos ou se a narrativa é superficial e se apoia apenas na estética. Se for a segunda hipótese, o filme é uma autocrítica, já que um dos conceitos do filme é subtração do ser em virtude da aparência perfeita. Seria uma ironia proposital ou não? É uma outra questão para refletir.
Ainda torço para ver um trabalho futuro de NWF como Drive, Bronson e a trilogia Pusher.
O roteiro apresenta alguns desleixos que não são justificados por ser um filme infantil, por exemplo, o tópico de crise de identidade - quando os irmãos descobrem que podem ser aceitos pela humanidade a partir do efeito central de uma substância misteriosa - poderia ter sido mais bem elaborado, mostrando mais a fundo a importância de aceitar como nós somos. A sinergia entre os quatro irmãos continua sendo o ponto forte do roteiro, principalmente pela energia de Michelangelo e pelo medo de altura de Rafael.
Os vilões principais são muito subaproveitados. O holofote fica por conta das atrapalhadas de Rocksteady e Bebop, vilões que, de alguma forma, são uma versão surtada de O Gordo e O Magro.
É um filme muito voltado para o público infantil, porém é bem divertido.
O filme é uma excelente homenagem ao grande poeta e dramaturgo William Shakespeare apesar que, no enrendo do filme, o autor das potentes obras seja um personagem fictício, mas isto não tira o menor mérito do filme, porque o roteiro soube mesclar muito bem a realidade com a ficção. Os eventos, à medida que se desenrolam, despertam mais e mais a nossa curiosidade para conhecer o desfecho. Curiosidade, esta, que já nos é despertada já nos primeiros minutos de filme por uma atraente narração.
Os personagens do filme são muito bem construídos. Cada um possui uma personalidade bem definida e é impossível não imergir-se na história e na paixão por poesia do conde de Oxford, Edward De Vere. O antagonista, Robert Cecil, faz seu papel muito bem, nos instigando antipatia na mesma proporção que nossa simpatia por Edward. Esses personagens são uma homenagem à parte. Edward e Robert possuem características das tragédias Shakespearianas: Edward, apesar de virtuoso, é vítima de suas próprias ações enquanto que Robert é maquiavélico como Edmundo (Rei Lear) e Iago (Otelo).
A direção de arte do filme é belíssima! Apenas isso, belíssima!
Para quem aprecia as obras de William Shakespeare, o filme é uma experiência agradável. É um filme que valoriza o poder e a imortalidade da arte.
A série é bem interessante, trata de temas bem modernos como fobia social, depressão, vida de aparências que redes sociais proporcionam, fragilidade de um mundo no qual tudo é guardado em dados, principalmente na economia; e ética (0 ou 1). Muito bem dirigida, mas é um Clube da Luta com eletrônicos. Até mesmo uma versão de 'Where is My Mind' do The Pixies foi usada na trilha sonora. Mr. Robot tem muito potencial para a segunda temporada, mas precisa adquirir uma identidade própria e não copiar o "código fonte" de Clube da Luta e fazer pequenos ajustes como Elliot fazia na sua infância para criar seus websites.
O filme é claramente uma enrolação. Tanto que nem clímax tem direito, mas é uma enrolação necessária para não tornar o fechamento da série corrido.
Apesar de ser uma enrolação, o drama da Katniss foi muito bem desenvolvido. A gente consegue perceber o estresse e a angústia que ela passa por ser o ícone da esperança e por não ter certeza se os que ela ama irão sobreviver a iminente guerra. Ser o mockinjay é uma responsabilidade difícil e sentimos isso empaticamente graças ao excelente trabalho de atuação da Jennifer Lawrence.
The Following poderia ter sido uma ótima série policial, mas os roteiristas em vez de escreverem uma história coesa e fechada, eles cometeram o erro de estenderem a história de modo que foi muito exaustivo de acompanhar a série para ela nem ter um final fechado. Os roteiristas abriram mão de muita coerência narrativa para garantir o dinheiro da próxima temporada.
The Following se perdeu tanto na história quanto Dexter. Após assistir o último episódio, só é possível sentir uma emoção: decepção.
Na minha opinião, o melhor episódio da 3ª temporada foi o episódio 10 (Evermore) e é o episódio que deveria ter encerrado a série. É o único episódio que realmente fez sentido dentro da proposta central da história. Os outros episódios restantes são tão relevantes quanto um apêndice
Drácula 2000
2.5 292"- Desculpa, cara, sou ateu.
- Deus te ama mesmo assim."
As frases de efeito desse filme são ótimas para rachar o bico, Hahahahaha!
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraToy Story 4, infelizmente, é o filme mais pobre da franquia. Os três filmes anteriores acrescentavam mais e mais aos personagens e ao seu mundo. Aqui, no quarto filme, temos uma regressão drástica da presença e da maturidade dos personagens. Personagens novos são introduzidos, mas só servem para fazer piadas e os antigos são apenas parte do cenário.
O Buzz Lightyear, de líder sagaz, estrategista e inteligente, é reduzido a um personagem bobão, que necessita de um artifício muito forçado para ditar as suas ações. Não é o Buzz dos filmes anteriores. As funções dele nesse filme teriam sido mais apropriadas para o Rex.
É muito estranho o que fizeram com o Woody. No terceiro filme, ficou bem claro que o relacionamento entre ele e o Andy se encerrou perfeitamente. Ambos se despediram amorosamente um do outro e cada um seguiu seu rumo. Agora, vem esse filme e me mostra que o Woody ainda sofre com a ida do Andy? Onde foi parar todo o seu amadurecimento?
E mais, o filme mostra um Woody subitamente egoísta o qual não tem remorso para usar outros brinquedos para atingir seus objetivos. O Woody egoísta? Sério? E ele também perdeu a sua sagacidade e inteligência para bolar planos.
A identidade do Woody é tão grosseiramente arruinada que, visualmente, tiram-lhe a estrela de xerife a sua caixa de voz. A justificativa dele para se tornar um brinquedo perdido é muito fraca. Ele abandona uma criança. Amigo estou aqui foi para o beleléu.
Um retrocesso esse filme para a franquia. É lindíssima a qualidade gráfica, é tentador dizer que esse filme é incrível, mas não é. Infelizmente, não é.
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 651 Assista AgoraCurti esse filme. As destruições das cidades e os monstros são sensacionais. Infelizmente, somos arrastados para o drama humano e temos que tolerar uns bem idiotas, do tipo que colocam a cabeça dentro de um micro-ondas ligado, mas as cenas com os monstros compensam.
Godzilla é um monstro e consegue nos cativar. Torcemos por ele nas lutas como torcemos para o Rocky Balboa.
É uma experiência bem divertida.
The Perfection
3.3 720 Assista AgoraThe Perfection não nos apresenta uma história original e muito menos profunda, porém a narrativa é bem dinâmica e esse é o seu grande diferencial. É divertido o vai e vem da história.
As atuações das atrizes principais são excelentes, mas ainda assim não criamos vínculo com as personagens - apesar da real motivação delas. É um filme bem curto e investe seu tempo mais em brincar com nossas expectativas do que desenvolver personagens. Facilmente poderíamos retirar três da história. Não há tempo para desenvolver um antagonista profundo. Por isso o filme subitamente o transforma no diabo.
No geral, The Perfection é para ser visto apenas uma vez. Nem seus atrativos são suficientes para uma próxima experiência. Numa segunda vez, é clichezão total.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraÉ um filme para se ver quando estiver em casa à toa. Dá para se divertir bastante. Mas, não vale um ingresso de cinema. Aguardem pelo torrent.
Billions (3ª Temporada)
4.3 30 Assista AgoraAcho engraçado que os diálogos em Billions, do mais social até o mais profissional, são praticamente obrigados a fazer referência a alguma coisa. Seja filme, música, artes ou esporte.
Missão: Impossível - Efeito Fallout
3.9 788Uau, filme de ação de alto nível! A franquia Missão Impossível é dedicada a se tornar melhor e melhor, e consegue com sucesso. Filmão!
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraOs Incríveis 2 é uma continuação bem fraca. O roteiro é muito preguiçoso. A maior evidência desse problema é a mediocridade do vilão. As suas motivações são basicamente uma reciclagem das do Síndrome (vilão do primeiro filme).
Outras evidências, por exemplo, são o clímax bem decepcionante e cheio de soluções fáceis e sem criatividade para os problemas e o surgimento de novos heróis, os quais geram muito pouco conteúdo e motivação para o desenvolvimento da narrativa.
O roteiro tenta contornar esses problemas com muita comédia, usando principalmente o Zezé como instrumento de humor, cujas cenas são hilárias.
Apesar da Mulher-Elástica mover o caráter heroico do longa, o verdadeiro protagonista do filme é o Senhor Incrível. É o único personagem cuja trama tem desenvolvimento, é o único que, de fato, apresenta mudança de caráter. Ele começou como um homem vaidoso por holofotes da mídia e com inveja da carreira da heroica esposa para terminar como um homem mais maduro e responsável, descobrindo que a luz do holofote da sua família é a mais importante.
Para um filme que esperou quatorze anos para ser produzido, o resultado ficou muito inferior ao do seu antecessor.
O Patinho Feio
4.1 27 Assista AgoraÉ incrível como esse curta consegue mexer tanto com as nossas emoções. E, dá pra extrair muitas reflexões dele. O final é reconfortante e maravilhoso demais!
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraPantera Negra é um dos filmes mais diferentes da Marvel, porém suas diferenças estão basicamente no visual e na trilha sonora, que exploram muito bem a mesclagem da estética tribal africana com a de uma cidade futurista altamente tecnológica.
Se o visual é um ponto positivo, esse também é um ponto negativo. Os efeitos especiais, em algumas horas, parecem inacabados, principalmente quando T'challa está vestindo seu traje. Wakanda oscila entre algo belo de se ver e algo bastante poluído por tanto efeito. Essa plasticidade desassocia a nossa conexão com aquele mundo. As cenas de ação, infelizmente, abusam dos cortes rápidos, ou dos ambientes escuros. Facilmente conseguimos nos perder do que está ocorrendo em tela.
Michael B. Jordan interpreta o vilão mais interessante do universo Marvel até agora. Consegue dar muita profundidade para seu personagem e para as suas motivações. É incrível o carisma que esse ator tem. Eu creio que ele deveria estar no papel do Pantera Negra. Chadwick Boseman entrega um protagonista bom, mas é ofuscado pelo Jordan e pela Danai Gurira cuja personagem tem uma presença de tela marcante.
O enredo, claro, é a estrutura saturada que já vimos várias e várias vezes - e vamos continuar vendo - e tem algumas conveniências forçadas, mas o roteiro é bem amarrado e moderado nas piadas.
Resumidamente, Pantera Negra é um bom filme.
Altered Carbon (1ª Temporada)
3.8 358 Assista AgoraExcelentes efeitos visuais, direção de arte de ponta, belíssima fotografia e muita nudez não são o bastante para tornar Altered Carbon algo memorável.
A narrativa é um conjunto de diversos clichês das mais variadas obras do gênero ficção-científica. Todas as suas premissas já foram abordadas antes: clonagem, imortalidade, tecnologia avançada dentro de uma sociedade decadente, inteligência artificial e etc.
Os personagens têm dificuldade para criar carisma em nós, salvo o protagonista, Takeshi Kovacs, porque obviamente temos mais tempo para conhecê-lo, mas o seu carisma é fruto da atuação de Will Yun Lee cujo Kovacs é mais humano e simpático. A inteligência artificial Poe também merece elogios nesse requisito de simpatia. Já os outros são mais do mesmo.
Os vilões são muito caricatos, são aqueles que, quando capturam o protagonista, falam e falam que vão matá-lo só para este ter tempo de achar uma forma banal de se safar da situação.
O enredo oscila entre intrigas que aparentemente são interessantes, mas as resoluções acabam sendo bem duvidosas. O romance é patético e muito sem química.
Altered Carbon é a típica obra para assistir num fim de semana tedioso. Uma pena.
The Room
2.3 492"I did not hit her. It's not true, It's bullshit! I did not hit her, I did not... ... Oh, hi, Mark!"
The Room, o filme com a visão mais inverossímel sobre as relações humanas. É justamente essa inverossimilhança que dá brilho para a obra. Planejado para ser um drama arrebatador, mas o resultado foi uma ótima comédia. Uma comédia que jamais poderá ser criada a partir do planejamento. The Room é uma criação bem sucedida do caos.
"I'm tired, I'm wasted. I love you, darling."
Temos vários filmes que são ruins, mas não nos cativam, e temos várias comédias bem sucedidas cujas piadas se desgastam com o tempo. The Room consegue nos cativar e suas piadas acidentais possuem efeito meme: duram e duram.
"Hi, doggie!"
The Room é um paradoxo presente em diversas esferas que moldam um filme, é um conjunto de contradições que convergiram para torná-lo um ícone do cinema, um exemplo que o acidente pode ser algo bom.
"Ha, ha!"
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraO filme estava fluindo bem, mas, quando chega no final, ocorre cada acontecimento que tira a seriedade do filme. Por exemplo:
Sério que mesmo após a Débora descobrir que Baby é um criminoso de longa data e ver ele atirar à queima a roupa em outra pessoa na sua frente - sem mencionar que ele estava sendo perseguido por todo policial do estado por estar associado a roubos e a assassinatos -, ela ainda continuou apaixonada por ele a ponto de esperar por ele sair da prisão? Isso é uma carência que reflete uma depressão profunda ou uma atração sádica. Pelo amor de Deus, só em filme mesmo.
Mas é um filme divertido. Só,
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraAcredito que se os personagens fossem de fato mágicos com poderes sobrenaturais seria mais fácil de engolir a história. Para quem leu ou conhece algo de mágica ou de hipnose, esse filme vira uma excelente comédia.
Into the Badlands (2ª Temporada)
3.8 39Ok, as cenas de lutas são bem feitas, mas cadê a história? É tudo tão simples que parece uma resenha. Nada instiga numa reflexão filosófica produtiva. Os personagens são planos, não têm profundidade alguma e dificilmente possuem carisma. A porradaria não é justificativa para uma narrativa tão pobre.
Até mesmo a porradaria é plana: um personagem matando facilmente dezenas de lacaios. Ok, é legal isso, mas usar essa configuração em todos os episódios? Frustrante...
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraO roteiro desse filme é muito preguiçoso e muito manipulativo. Primeiro, usa motivações muito pobres para justificar a conduta criminosa dos protagonistas, esses que, por sinal, não possuem carisma algum. Não compramos as suas boas intenções. E mais, são incrivelmente burros.
Segundo, o vilão consegue nos causar mais empatia à primeira vista. Parte por ser cego e parte por estar sendo alvo de injusta agressão. Porém o roteiro abusa tanto da sua maldade para expulsar essa empatia de nós, que retira todo potencial de badass que ele poderia ter. Consequentemente, ele se torna mais um personagem estúpido.
No final das contas, vemos um filme com personagens ridículos, sem carisma, que não ousou e que preferiu ficar na mediocridade.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraA minha opinião sobre o episódio San Junipero. Atenção, pois darei spoilers deste episódio e do episódio White Christmas.
Eu não acho que o final seja feliz como muitos acham. O casal de mulheres, Yorkie e Kelly, que vemos feliz para toda eternidade é uma cópia do casal original.
Yorkie e Kelly originais morreram, não ficaram juntas, pois é curioso analisar que, quando as pessoas estão vivas, elas acessam seus respectivos avatares, como se controlassem um personagem de um jogo, porém, ao morrerem, seus avatares passam a “viver” indefinidamente. Mas como? O avatar apenas replica a personalidade do usuário para poder entrar em modo automático e simular fielmente as escolhas que o usuário faria conscientemente.
No episódio White Christmas, vemos um dispositivo que copia fielmente a consciência de uma pessoa a ponto da cópia, o avatar, achar que é real, que é a pessoa original, mas não é. O mesmo ocorre em San Junipero.
A ideia de vida eterna para curtir todos os prazeres é apenas propaganda de uma empresa que apela para a vaidade humana. Tanto que o servidor de San Junipero é enorme para armazenar dados de vários clientes que se iludiram com esta promessa e deixaram suas cópias virtuais para eventualmente mostrar os seus verdadeiros caráteres.
O que bem sabemos é que o conteúdo de um CD pirata ser igual ao conteúdo do original não o torna original. Sim, eu creio que infelizmente Yorkie morreu achando que Kelly não ficaria com ela na realidade virtual e Kelly, apesar de todas as dúvidas sobre escolher ser eterna ou não, no fim, ela teve o mesmo resultado.
Invasão a Londres
3.0 403 Assista AgoraEste filme mostra claramente que o personagem do Gerard Butler (Mike Banning) é um baita de um psicopata viciado em adrenalina. Mike Banning, em certos pontos do filme, prefere expôr o presidente a situações de risco para não perder a oportunidade de fazer uma boa matança. Ele consegue ser pior em questões éticas e morais do que os próprios terroristas que combate, mas todo seu sadismo é justificado em nome da terra do Tio Sam.
Aqui a ficção imita a realidade. Sem querer a produção do filme faz uma autocrítica dos próprios métodos americanos de guerra. Infelizmente, para eles, a autocrítica é um elogio.
Não há muito o que dizer do filme. É uma propaganda que exalta o bom mocismo americano e o quão santo é o Governo dos EUA. A novidade é que o vilão é um terrorista "árabe"... Só que não.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraNicolas Winding Refn (NWF), se não fosse diretor, com certeza seria um excelente artista plástico. Demônio de Neon é um filme visualmente riquíssimo e deslumbrante, porém o âmago do filme, a narrativa, já não pode ser descrito da mesma forma.
É difícil dizer se NWR realmente nos apresentou uma narrativa profunda cuja linguagem é quase integralmente construída sobre metáforas e símbolos ou se a narrativa é superficial e se apoia apenas na estética. Se for a segunda hipótese, o filme é uma autocrítica, já que um dos conceitos do filme é subtração do ser em virtude da aparência perfeita. Seria uma ironia proposital ou não? É uma outra questão para refletir.
Ainda torço para ver um trabalho futuro de NWF como Drive, Bronson e a trilogia Pusher.
As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras
3.0 341 Assista AgoraO roteiro apresenta alguns desleixos que não são justificados por ser um filme infantil, por exemplo, o tópico de crise de identidade - quando os irmãos descobrem que podem ser aceitos pela humanidade a partir do efeito central de uma substância misteriosa - poderia ter sido mais bem elaborado, mostrando mais a fundo a importância de aceitar como nós somos. A sinergia entre os quatro irmãos continua sendo o ponto forte do roteiro, principalmente pela energia de Michelangelo e pelo medo de altura de Rafael.
Os vilões principais são muito subaproveitados. O holofote fica por conta das atrapalhadas de Rocksteady e Bebop, vilões que, de alguma forma, são uma versão surtada de O Gordo e O Magro.
É um filme muito voltado para o público infantil, porém é bem divertido.
Anônimo
3.8 365 Assista AgoraO filme é uma excelente homenagem ao grande poeta e dramaturgo William Shakespeare apesar que, no enrendo do filme, o autor das potentes obras seja um personagem fictício, mas isto não tira o menor mérito do filme, porque o roteiro soube mesclar muito bem a realidade com a ficção.
Os eventos, à medida que se desenrolam, despertam mais e mais a nossa curiosidade para conhecer o desfecho. Curiosidade, esta, que já nos é despertada já nos primeiros minutos de filme por uma atraente narração.
Os personagens do filme são muito bem construídos. Cada um possui uma personalidade bem definida e é impossível não imergir-se na história e na paixão por poesia do conde de Oxford, Edward De Vere. O antagonista, Robert Cecil, faz seu papel muito bem, nos instigando antipatia na mesma proporção que nossa simpatia por Edward.
Esses personagens são uma homenagem à parte. Edward e Robert possuem características das tragédias Shakespearianas: Edward, apesar de virtuoso, é vítima de suas próprias ações enquanto que Robert é maquiavélico como Edmundo (Rei Lear) e Iago (Otelo).
A direção de arte do filme é belíssima! Apenas isso, belíssima!
Para quem aprecia as obras de William Shakespeare, o filme é uma experiência agradável. É um filme que valoriza o poder e a imortalidade da arte.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KA série é bem interessante, trata de temas bem modernos como fobia social, depressão, vida de aparências que redes sociais proporcionam, fragilidade de um mundo no qual tudo é guardado em dados, principalmente na economia; e ética (0 ou 1). Muito bem dirigida, mas é um Clube da Luta com eletrônicos. Até mesmo uma versão de 'Where is My Mind' do The Pixies foi usada na trilha sonora.
Mr. Robot tem muito potencial para a segunda temporada, mas precisa adquirir uma identidade própria e não copiar o "código fonte" de Clube da Luta e fazer pequenos ajustes como Elliot fazia na sua infância para criar seus websites.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraO filme é claramente uma enrolação. Tanto que nem clímax tem direito, mas é uma enrolação necessária para não tornar o fechamento da série corrido.
Apesar de ser uma enrolação, o drama da Katniss foi muito bem desenvolvido. A gente consegue perceber o estresse e a angústia que ela passa por ser o ícone da esperança e por não ter certeza se os que ela ama irão sobreviver a iminente guerra. Ser o mockinjay é uma responsabilidade difícil e sentimos isso empaticamente graças ao excelente trabalho de atuação da Jennifer Lawrence.
The Following (3ª Temporada)
3.7 216The Following poderia ter sido uma ótima série policial, mas os roteiristas em vez de escreverem uma história coesa e fechada, eles cometeram o erro de estenderem a história de modo que foi muito exaustivo de acompanhar a série para ela nem ter um final fechado.
Os roteiristas abriram mão de muita coerência narrativa para garantir o dinheiro da próxima temporada.
The Following se perdeu tanto na história quanto Dexter. Após assistir o último episódio, só é possível sentir uma emoção: decepção.
Na minha opinião, o melhor episódio da 3ª temporada foi o episódio 10 (Evermore) e é o episódio que deveria ter encerrado a série. É o único episódio que realmente fez sentido dentro da proposta central da história. Os outros episódios restantes são tão relevantes quanto um apêndice