Hit Man é um filme construído de uma forma muito inteligente, o que não deve surpreender aqueles familiares com o trabalho de Richard Linklater. Mas este vai além, se posicionando como uma prova de que 2024 é definitivamente o ano de Glen Powell – e depois de vê-lo aqui, fica difícil discordar: ele carrega o filme com uma presença e performance impressionantes, dignas de alguém que merece o reconhecimento que vem recebendo desde Top Gun: Maverick.
Um dos melhores filmes do ano até agora e provavelmente vai se manter nas primeiras posições mesmo com o passar dos próximos meses.
A única coisa genuinamente assustadora sobre o novo Os Estranhos é o fato de ainda termos dois filmes a caminho.
Eu nunca vi o original, que parece ser o melhor entre todos os anteriores, mas uma rápida pesquisa no Google mostra que ele é considerado no mínimo um filme competente do gênero de suspense psicológico. O mesmo não pode ser dito sobre o mais novo capítulo da franquia. Tudo aqui é dolorosamente desinteressante, desde os clichês cansados e saturados do gênero à quase completa ausência de um clima que conduza a sustos ou pelo menos a uma sensação de engajamento com a história e os personagens. Nem mesmo a dupla de protagonistas consegue justificar a uma hora e meia de duração – talvez a única característica realmente boa do filme: ele sabe que não tem muito a oferecer e por isso se recusa a passar da marca de noventa minutos.
Suponho que seja uma boa escolha se você estiver à procura de algo minimamente tolerável com o qual possa passar umas horas, mas levando em conta quantos filmes bons de terror têm saído recentemente fica difícil fazer a recomendação.
Suspiria mergulha o espectador numa experiência sensorial única, o envolvendo num mar de cores e numa imensidão de sons com uma trilha sonora que é perturbadora e igualmente hipnótica – palavras que também descrevem o filme, que só precisa de uma hora e meia para deixar sua marca na memória.
#Alive busca balancear o terror típico de filmes de apocalipse zumbi com uma abordagem psicológica em torno da incerteza e da solidão que envolvem os sobreviventes em tal ocasião. Alcança o sucesso em partes e não chega a ser revolucionário, mas é bem-vindo num mundo onde quase toda obra retratando o tema toma o caminho mais comum e fácil.
Ballerina traz tudo que faz um filme de ação, mesmo que esse “tudo” não seja nem um pouco original. Se você viu John Wick e busca por algo novo e inovador, esta com certeza não será a melhor escolha.
Ainda que tenha sido há quase uma década, é sempre triste relembrar como Anton Yelchin era jovem quando faleceu. Sem dúvida, uma perda muito antes de seu tempo.
Sobre o filme: Puro-Sangue possui uma aura persistente de estranheza que envolve as duas protagonistas, deixando explícita a diferença fundamental entre as duas – e nos convidando a apreciar uma performance sólida de Anya Taylor-Joy e Olivia Cooke, cujas personagens se complementam tão bem apesar de serem o oposto uma da outra. Seu final pode ser um pouco repentino, mas não o torna um filme ruim.
Um Dia de Caos é louco, assim como os infectados pelo vírus eventualmente ficam. Não é para todos os gostos, mas para quem quer um filme para fantasiar sobre agredir gratuitamente o chefe, não precisa mais procurar. Pontos extras porque Steven Yeun e Samara Weaving formam uma excelente dupla quando o assunto é humor bizarro como o visto aqui.
Contra o Mundo se anuncia primariamente como ação e comédia em iguais partes, o que é irônico ao se levar em conta que, do meio pro final, o filme abandona completamente qualquer aspecto cômico e se torna uma história puramente física e bruta – o que pode, e provavelmente vai, surpreender negativamente muitos que vieram pelo misto de risadas e combates. Felizmente, não foi meu caso: no momento em que a trama desiste dos exageros cômicos (menos é mais, verdade seja dita) temos Yayan Ruhian surgindo para roubar a cena e mostrar o porquê de ser um dos melhores artistas marciais do mundo. O único defeito foi não o usarem mais até o ato final.
Mais do gênero "filme de terror ao qual você vai assistir hoje e amanhã já vai ter esquecido". Não faz mal a ninguém, mas levando em conta que existem tantos outros filmes bons e assustadores por aí (incluindo vários recentes), fica difícil indicá-lo.
Mais de vinte anos após o atentado e o filme não se torna menos chocante, ainda que já saibamos o final e todas as ramificações do que aconteceu nos anos subsequentes. Voo United 93 poderia ter escolhido o caminho fácil de sentimentalismo ou de patriotismo; ao invés disso, simplesmente escolhe apresentar os fatos como eles são e deixar o espectador tirar suas próprias conclusões. É confuso, tenso, triste, revoltante, tudo em iguais quantidades, como deve ter sido a experiência das vítimas dentro de cada um dos aviões naquele 11 de setembro de 2001, e serve como um tributo aos que faleceram em decorrência do fanatismo extremo de outros. Um filme obrigatório para os fãs de Paul Greengrass, interessados na temática de terrorismo ou simplesmente para apreciadores de cinema no geral.
Não é o pior filme da história da humanidade (é até melhor do que eu imaginei que seria), mas o mais inovador de O Tarô da Morte são as cenas de morte muito bem elaboradas; de longe, o único ponto onde o roteiro realmente adiciona algo de interessante.
Com toda certeza, a pessoa responsável por esse roteiro achou que produziu algo muito mais profundo do que o filme realmente é. No fim das contas, Miller's Girl é uma prova vívida do talento de Jenna Ortega e Martin Freeman; só atores muito bem qualificados para reproduzir esses diálogos transmitindo algum nível de seriedade.
Serve se você quiser um filme com lapsos de comédia não-intencional. São vários.
Não adiciona nada de novo à fórmula que já é previsível com quinze minutos de trama, mas é um filme que se encaixa perfeitamente no que você procura se estiver em busca de uma distração boba, mas que vai te entreter sem muito compromisso.
Love Lies Bleeding se apoia em duas excelentes performances de Kristen Stewart e Katy O’Brian para mover adiante uma trama onde a ambiguidade moral é quase sempre a regra.
Late Night with the Devil é razoavelmente previsível, mas a premissa e execução criativas triunfam em cima de qualquer defeito que advém, principalmente, do final que não satisfaz de forma plena o gancho que o início da trama proporciona.
Planeta dos Macacos: O Confronto pega tudo que já era bom no primeiro filme da trilogia e eleva a novos ares. Fiquei impressionado com os momentos genuinamente emocionantes que a narrativa proporciona e mais impressionado ainda por vários desses momentos não envolverem os personagens humanos. Matt Reeves e roteiristas alcançaram o improvável, fazendo macacos terem profundidade emocional sem que o resultado seja caricato ou até mesmo cômico.
Planeta dos Macacos: A Origem é um triunfo de computação gráfica, com toda certeza, mas também é competente na construção de vínculos entre os personagens de uma forma crível e que não seja apelativa ou melodramática demais. Talvez seja esse o principal trunfo do roteiro, que constrói assim uma base sólida para a continuação.
Recheado de nostalgia e apresentando um caso curioso de vários atores e atrizes famosos no início de suas carreiras, Prova Final desde sempre não se leva a sério – e isso só torna tudo ainda melhor.
A ideia central do filme, uma vez que ele chega lá, é bastante original, ainda que o filme faça algumas escolhas questionáveis de roteiro e em alguns momentos pareça apelar para o explícito e exagerado, sobretudo na meia hora final. Se isso adiciona ou subtrai do resultado como um todo fica a critério de quem assistir; no mais, esbanja uma performance competente da Sydney Sweeney, talvez o fator mais memorável no filme inteiro.
Talvez por estar tão acostumado com o nível de excelência de Park Chan-wook detrás das câmeras, minha expectativa alta por Decisão de Partir acabou me deixando um pouco decepcionado. O talento tanto do elenco como do diretor é óbvio, mas nada aqui é tão explícito ou agressivo como em Oldboy e A Criada – dois clássicos modernos do cinema sul-coreano – e senti falta de algo do tipo ao longo do desenrolar da história.
Entretanto, Park Chan-wook é um dos expoentes do cinema mundial atualmente. Ainda acho muito difícil ele produzir qualquer obra que seja considerada ruim de alguma forma.
Odeio ser aquela pessoa, mas apesar de ser um terror relativamente competente, existe uma razão pela qual Sweet Home é mais lembrado por ser indiretamente o embrião de Resident Evil: além desse pequeno factoide, o filme não é nada especial.
Foi um filme com escolhas... Interessantes, pra dizer o mínimo. Isso não o torna ruim, mas provavelmente não será um filme que irá agradar ao público geral. Tem dinamismo suficiente para superar o fato de que a protagonista nã́o fala mais que meia dúzia de palavras o filme todo, mas a conclusão pode deixar muitos coçando a cabeça. Se isso é bom ou não, vai de quem assistir.
Como adendo, me deixou muito interessado para ver como a Kaitlyn Dever vai se sair como Abby na segunda temporada de The Last of Us, um papel que em muitos níveis vai ser o completo oposto de sua personagem em Ninguém Vai Te Salvar.
Um degrau acima do que a Marvel tem produzido em anos recentes, verdade seja dita (se isso significa algo, fica a cargo de você que está lendo). Entretanto, fica óbvio que o maior problema pós-Thanos é encontrar um ponto para onde a saga irá convergir nas novas fases e fazer com que nós, espectadores, nos importemos com os personagens até lá. Caso contrário, teremos uma série de filmes razoavelmente divertidos mas esquecíveis, como As Marvels: o tipo de filme que você assiste essa semana e na outra já esqueceu.
Assassino por Acaso
3.5 78Hit Man é um filme construído de uma forma muito inteligente, o que não deve surpreender aqueles familiares com o trabalho de Richard Linklater. Mas este vai além, se posicionando como uma prova de que 2024 é definitivamente o ano de Glen Powell – e depois de vê-lo aqui, fica difícil discordar: ele carrega o filme com uma presença e performance impressionantes, dignas de alguém que merece o reconhecimento que vem recebendo desde Top Gun: Maverick.
Um dos melhores filmes do ano até agora e provavelmente vai se manter nas primeiras posições mesmo com o passar dos próximos meses.
Os Estranhos: Capítulo 1
2.1 122A única coisa genuinamente assustadora sobre o novo Os Estranhos é o fato de ainda termos dois filmes a caminho.
Eu nunca vi o original, que parece ser o melhor entre todos os anteriores, mas uma rápida pesquisa no Google mostra que ele é considerado no mínimo um filme competente do gênero de suspense psicológico. O mesmo não pode ser dito sobre o mais novo capítulo da franquia. Tudo aqui é dolorosamente desinteressante, desde os clichês cansados e saturados do gênero à quase completa ausência de um clima que conduza a sustos ou pelo menos a uma sensação de engajamento com a história e os personagens. Nem mesmo a dupla de protagonistas consegue justificar a uma hora e meia de duração – talvez a única característica realmente boa do filme: ele sabe que não tem muito a oferecer e por isso se recusa a passar da marca de noventa minutos.
Suponho que seja uma boa escolha se você estiver à procura de algo minimamente tolerável com o qual possa passar umas horas, mas levando em conta quantos filmes bons de terror têm saído recentemente fica difícil fazer a recomendação.
Suspiria
3.8 979 Assista AgoraSuspiria mergulha o espectador numa experiência sensorial única, o envolvendo num mar de cores e numa imensidão de sons com uma trilha sonora que é perturbadora e igualmente hipnótica – palavras que também descrevem o filme, que só precisa de uma hora e meia para deixar sua marca na memória.
#Alive
3.2 498 Assista Agora#Alive busca balancear o terror típico de filmes de apocalipse zumbi com uma abordagem psicológica em torno da incerteza e da solidão que envolvem os sobreviventes em tal ocasião. Alcança o sucesso em partes e não chega a ser revolucionário, mas é bem-vindo num mundo onde quase toda obra retratando o tema toma o caminho mais comum e fácil.
A Bailarina
3.2 87 Assista AgoraBallerina traz tudo que faz um filme de ação, mesmo que esse “tudo” não seja nem um pouco original. Se você viu John Wick e busca por algo novo e inovador, esta com certeza não será a melhor escolha.
Puro-Sangue
3.2 235 Assista AgoraAinda que tenha sido há quase uma década, é sempre triste relembrar como Anton Yelchin era jovem quando faleceu. Sem dúvida, uma perda muito antes de seu tempo.
Sobre o filme: Puro-Sangue possui uma aura persistente de estranheza que envolve as duas protagonistas, deixando explícita a diferença fundamental entre as duas – e nos convidando a apreciar uma performance sólida de Anya Taylor-Joy e Olivia Cooke, cujas personagens se complementam tão bem apesar de serem o oposto uma da outra. Seu final pode ser um pouco repentino, mas não o torna um filme ruim.
Um Dia de Caos
3.0 122Um Dia de Caos é louco, assim como os infectados pelo vírus eventualmente ficam. Não é para todos os gostos, mas para quem quer um filme para fantasiar sobre agredir gratuitamente o chefe, não precisa mais procurar. Pontos extras porque Steven Yeun e Samara Weaving formam uma excelente dupla quando o assunto é humor bizarro como o visto aqui.
Contra o Mundo
3.2 73Contra o Mundo se anuncia primariamente como ação e comédia em iguais partes, o que é irônico ao se levar em conta que, do meio pro final, o filme abandona completamente qualquer aspecto cômico e se torna uma história puramente física e bruta – o que pode, e provavelmente vai, surpreender negativamente muitos que vieram pelo misto de risadas e combates. Felizmente, não foi meu caso: no momento em que a trama desiste dos exageros cômicos (menos é mais, verdade seja dita) temos Yayan Ruhian surgindo para roubar a cena e mostrar o porquê de ser um dos melhores artistas marciais do mundo. O único defeito foi não o usarem mais até o ato final.
A Bruxa dos Mortos: Baghead
2.5 87 Assista AgoraMais do gênero "filme de terror ao qual você vai assistir hoje e amanhã já vai ter esquecido". Não faz mal a ninguém, mas levando em conta que existem tantos outros filmes bons e assustadores por aí (incluindo vários recentes), fica difícil indicá-lo.
Vôo United 93
3.4 234 Assista AgoraMais de vinte anos após o atentado e o filme não se torna menos chocante, ainda que já saibamos o final e todas as ramificações do que aconteceu nos anos subsequentes. Voo United 93 poderia ter escolhido o caminho fácil de sentimentalismo ou de patriotismo; ao invés disso, simplesmente escolhe apresentar os fatos como eles são e deixar o espectador tirar suas próprias conclusões. É confuso, tenso, triste, revoltante, tudo em iguais quantidades, como deve ter sido a experiência das vítimas dentro de cada um dos aviões naquele 11 de setembro de 2001, e serve como um tributo aos que faleceram em decorrência do fanatismo extremo de outros. Um filme obrigatório para os fãs de Paul Greengrass, interessados na temática de terrorismo ou simplesmente para apreciadores de cinema no geral.
O Tarô da Morte
2.4 116Não é o pior filme da história da humanidade (é até melhor do que eu imaginei que seria), mas o mais inovador de O Tarô da Morte são as cenas de morte muito bem elaboradas; de longe, o único ponto onde o roteiro realmente adiciona algo de interessante.
Rivais
3.7 325 Assista AgoraGados, mas com estilo.
A Garota de Miller
2.2 54 Assista AgoraCom toda certeza, a pessoa responsável por esse roteiro achou que produziu algo muito mais profundo do que o filme realmente é. No fim das contas, Miller's Girl é uma prova vívida do talento de Jenna Ortega e Martin Freeman; só atores muito bem qualificados para reproduzir esses diálogos transmitindo algum nível de seriedade.
Serve se você quiser um filme com lapsos de comédia não-intencional. São vários.
Guerra Sem Regras
3.1 29Não adiciona nada de novo à fórmula que já é previsível com quinze minutos de trama, mas é um filme que se encaixa perfeitamente no que você procura se estiver em busca de uma distração boba, mas que vai te entreter sem muito compromisso.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 158 Assista AgoraLove Lies Bleeding se apoia em duas excelentes performances de Kristen Stewart e Katy O’Brian para mover adiante uma trama onde a ambiguidade moral é quase sempre a regra.
Entrevista com o Demônio
3.5 352Late Night with the Devil é razoavelmente previsível, mas a premissa e execução criativas triunfam em cima de qualquer defeito que advém, principalmente, do final que não satisfaz de forma plena o gancho que o início da trama proporciona.
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraPlaneta dos Macacos: O Confronto pega tudo que já era bom no primeiro filme da trilogia e eleva a novos ares. Fiquei impressionado com os momentos genuinamente emocionantes que a narrativa proporciona e mais impressionado ainda por vários desses momentos não envolverem os personagens humanos. Matt Reeves e roteiristas alcançaram o improvável, fazendo macacos terem profundidade emocional sem que o resultado seja caricato ou até mesmo cômico.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraPlaneta dos Macacos: A Origem é um triunfo de computação gráfica, com toda certeza, mas também é competente na construção de vínculos entre os personagens de uma forma crível e que não seja apelativa ou melodramática demais. Talvez seja esse o principal trunfo do roteiro, que constrói assim uma base sólida para a continuação.
Prova Final
3.2 404 Assista AgoraRecheado de nostalgia e apresentando um caso curioso de vários atores e atrizes famosos no início de suas carreiras, Prova Final desde sempre não se leva a sério – e isso só torna tudo ainda melhor.
Imaculada
3.1 254A ideia central do filme, uma vez que ele chega lá, é bastante original, ainda que o filme faça algumas escolhas questionáveis de roteiro e em alguns momentos pareça apelar para o explícito e exagerado, sobretudo na meia hora final. Se isso adiciona ou subtrai do resultado como um todo fica a critério de quem assistir; no mais, esbanja uma performance competente da Sydney Sweeney, talvez o fator mais memorável no filme inteiro.
Decisão de Partir
3.6 143Talvez por estar tão acostumado com o nível de excelência de Park Chan-wook detrás das câmeras, minha expectativa alta por Decisão de Partir acabou me deixando um pouco decepcionado. O talento tanto do elenco como do diretor é óbvio, mas nada aqui é tão explícito ou agressivo como em Oldboy e A Criada – dois clássicos modernos do cinema sul-coreano – e senti falta de algo do tipo ao longo do desenrolar da história.
Entretanto, Park Chan-wook é um dos expoentes do cinema mundial atualmente. Ainda acho muito difícil ele produzir qualquer obra que seja considerada ruim de alguma forma.
Sweet Home
3.0 11Odeio ser aquela pessoa, mas apesar de ser um terror relativamente competente, existe uma razão pela qual Sweet Home é mais lembrado por ser indiretamente o embrião de Resident Evil: além desse pequeno factoide, o filme não é nada especial.
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 570 Assista AgoraFoi um filme com escolhas... Interessantes, pra dizer o mínimo. Isso não o torna ruim, mas provavelmente não será um filme que irá agradar ao público geral. Tem dinamismo suficiente para superar o fato de que a protagonista nã́o fala mais que meia dúzia de palavras o filme todo, mas a conclusão pode deixar muitos coçando a cabeça. Se isso é bom ou não, vai de quem assistir.
Como adendo, me deixou muito interessado para ver como a Kaitlyn Dever vai se sair como Abby na segunda temporada de The Last of Us, um papel que em muitos níveis vai ser o completo oposto de sua personagem em Ninguém Vai Te Salvar.
As Marvels
2.7 416 Assista AgoraUm degrau acima do que a Marvel tem produzido em anos recentes, verdade seja dita (se isso significa algo, fica a cargo de você que está lendo). Entretanto, fica óbvio que o maior problema pós-Thanos é encontrar um ponto para onde a saga irá convergir nas novas fases e fazer com que nós, espectadores, nos importemos com os personagens até lá. Caso contrário, teremos uma série de filmes razoavelmente divertidos mas esquecíveis, como As Marvels: o tipo de filme que você assiste essa semana e na outra já esqueceu.