O desfecho dessa série maravilhosa, meu guilty pleasure preferido de todos os tempos, é muito bonito, emociona mesmo, principalmente para quem acompanhou tudo pelos 15 anos, que é meu caso. Porém, a temporada é fraca, toda a trama com um inimigo poderoso demais para os irmão, Deus, é pequena, sendo preenchida com muita linguiça. Mas no fim ainda aceitamos tudo, não é?
Era para ter terminado na quinta temporada? Acho que sim. Seria mais marcante e fácil de revisitar. Contudo, não me frustrei por ter seguido na estrada até aqui.
Uma série ímpar até entre as melhores de fantasia. Carnivale tem uma alma e aspectos tão únicos que tudo, mesmo que desenrolando de forma tão devagar, lhe parece novo e original. Um embate misterioso entre o bem e o mal multifacetado. Fica aqui o desejo de ver algo que nunca vai ser realizado (a série por completo, com todas as suas temporadas planejadas). E por isso, a temporada por vezes é apressada e em alguns pontos mal resolvida. Infelizmente faltou algo no caminho, fora que as pontas que ela deixa solta para imaginarmos pelo resto da nossa vida. Quem sabe um filme resolva isso.
Com uma das personagens femininas mais carismáticas, e totalmente apaixonante dos últimos tempos, Amy Sherman (Criadora da consagrada Gilmore Girls) mostra que tem um talento impar para dar voz ao mundo feminino sem agredir aos homens, apenas mostrando que todos podem, todos devem.
Ambientada na Manhattan dos anos 50, com uma fotografia estupenda e saturada de cores vivas, cenários de cartões postais do american way of life e um figurino belissímo, The Marvelous Mrs Maisel vai contar a história de Miriam Midge, uma mulher judia que vê seu marido, por quem ela tudo fazia, ir embora de uma hora para outra por um caso com a secretária.
A partir daí, a já apresentada personagem, se mostra atribulada, mas determinada a vencer o choque, e uma das alternativas é a comédia. Realizando stand up's nas noites nova iorquinas.
Com um charme único nas músicas e ambientação, a série vai relembrar e trazer muito do que Mad men representou há alguns anos. Porém, diferente da série de Don Draper, Sherman aposta numa mensagem mais direta e escrachada. Não consigo considerar The Marvelous Mrs Maisel uma comédia, ela apenas usa esse artifício para mostrar que o paradigma do mundo atual (sim, a série se passa nos anos 50, mas toca em temas bem atuais) é uma piada para rir e ser superada.
História do Woody Allen a partir de memórias da sua infância, de uma família pobre nos anos 40, em um Estados Unidos em guerra, e que tinha no rádio o maior e praticamente único objeto de entretenimento. Um roteiro afiado, com uma narração em off com a voz do próprio Allen, A era do rádio traz uma bela e cativante homenagem a uma época mágica de outrora. De fato, um dos melhores do diretor, é impossível a experiência não te deixar curioso para ouvir músicas antigas e com um saudosismo latente por anos não vividos.
Mais um acerto da Pixar. Em Coco, o estúdio de animação vai atrás de uma cultura totalmente diferente dos costumes da sua nação nativa para mostrar que todos nós nos ligamos em valores universais, como as lembranças, a família e o amor.
Tradicionalmente e de forma quase religiosa reviso esse filme nesta data, 25 de dezembro. Duas horas que sou levado, mesmo sem asas, a um mundo que vale a pena acreditar em valores maiores que convivemos durante o ano inteiro. A felicidade não se compra é maniqueísta e não se importa com isso. Stewart vive um George que é de fato a melhor pessoa, um exemplo do melhor que o ser humano pode fazer. Capra consegue, e ao que parece sempre conseguirá, que seu melhor filme seja a maior bandeira do que é o Natal. Generosidade, fé, bravura, companheirismo, amor.
História demora a engrenar mas fica boa da metade pro fim, interessante o mistério criado com viagens no tempo e tal, a luta do bem e do mal. A produção é fraca, relevo por ser uma série alemã. Alguns personagens são bem legais, carismáticos, outros nem tanto. O ponto que talvez seja ruim é que a história não termina no fim da temporada, eles deixam muito ganchos. E aqui, isso é ruim pq vejo que a história começada precisaria de um desfecho mais satisfatório.
Uma fantasia bem produzida para os anos 80. Merecia mais sorte na lembrança dos cinéfilos. É um exercício interessante de filme aventuresco no estilo do Hobbit e Coração de Dragão, um viagem a idade medieval onde o mundo ainda possui a magia, mesmo que essa esteja por um fio de debandar da terra. E também relata como o mundo era e continua injusto nas relações de quem domina e de quem é dominado.
Os Meyerowitz conta a história de uma família 'excêntrica' que vive no glamour da arte. com um patriarca (Harold) por vezes misterioso, e sempre egocêntrico. Dusty Hoffmann está bem como o dono de família, seu papel merecia até mais tempo de tela. Assim como Ben Stiller que não precisa de muito esforço para empenhar seu talento no filho querido e amargo de Harold. Adam Sandler aparece melhor do que lhe é corriqueiro. O filme lembra muito os Tenenbaums do Wes Anderson, Noah explora traz coisas parecidas a sua história, talvez falte extrair mais camadas. Além de pecar em estar sempre quebrando o ritmo e separando a histórias dos seus personagens, isso fico ainda mais nítido no enfadonho ato final que abusa sem explicação alguma dos fade out.
O carisma e o incrível talento do ator mais conhecido, famoso e legal da França na última década, Omar Sy, é o principal ponto de diferença dessa refilmagem para o mexicano "Não aceitamos devoluções". Aqui se usa mais tempo para apresentar mais do personagem principal antes da reviravolta que sua vida terá. Além de uma produção melhor, o filme francês parece corrigir alguns elementos da sua fonte. Porém, as perguntas de antes continuam sem ser respondidas aqui. No final, somos mergulhados em um drama manipulador, com cenas, frases e músicas melodramáticas que vão fazer chorar. Tudo é bem arquitetado para chegar ao climax com esse sentimento, mesmo se a experiência não seja uma surpresa. Isso é bem feito já que a relação dos personagens envolvidos é bem feita.
Faz tempo que não via algo que nada funciona (até a música inicial está deslocada). As atuações são pífias, de dar vergonha. O protagonista vai na direção oposta de evocar o espirito do Kira do desenho, e até da versão japonesa. A adaptação é terrivelmente construída, insonsa e descabida de defesa até por quem não conhece nada da obra original. A única estrela é pela voz do Willem Dafoe emprestado ao Ryuk.
Blade Runner 2049 não é só uma continuação, muito menos um remake. Todo o capricho do talentoso tio Dennis, que não errou ainda, está inerente em cada plano do novo filme, que também se enriquece de partes técnicas que vão ser lembradas em premiações. A filosofia e os questionamentos antes amparados por uma obra original de Philip K. Dick, tomam dimensões maiores e na minha opinião conversam de forma mais fácil com o público. Mesmo sem perder a sutileza e suntuosidade do longa de Ridley Scott. Quem for ao cinema e for consciente vai entender que acabou de ver um filme que será um clássico renomado no distante 06/10/2049. Ou mais próximo, em 2021.
A trama forte cheia de elementos atrativos e discussões atuais e emblemáticas, e a forma de desenvolve-la de forma não linear fazem do longa uma obra peculiar e de excelente produção. É FILMAÇO
Um road movie agradável para qualquer vibe, com cenas simples, na maioria das vezes clichês, mas contidas e bem executadas. Valeu mais uma vez, Netflix!
Ótima descoberta. Roteiro, direção e montagem em um grau de excelência que torna o filme encantador na sua mensagem. Com uma critica colocada de forma sutil e situações um pouco extravagantes, construídas com um humor colocado de forma correta, A pequena morte conquista sem fazer muito barulho.
PS: A penúltima cena é tão bonita que dá vontade de revê-la.
Sobrenatural (15ª Temporada)
4.0 233 Assista AgoraO desfecho dessa série maravilhosa, meu guilty pleasure preferido de todos os tempos, é muito bonito, emociona mesmo, principalmente para quem acompanhou tudo pelos 15 anos, que é meu caso. Porém, a temporada é fraca, toda a trama com um inimigo poderoso demais para os irmão, Deus, é pequena, sendo preenchida com muita linguiça. Mas no fim ainda aceitamos tudo, não é?
Era para ter terminado na quinta temporada? Acho que sim. Seria mais marcante e fácil de revisitar. Contudo, não me frustrei por ter seguido na estrada até aqui.
Fawlty Towers (1ª Temporada)
4.7 13"Que?" Meu sonho é se hospedar nesse hotel maluco.
O Vingador Tóxico
3.7 214Ao menos um Bozo se deu mal!
Caverna do Dragão (1ª Temporada)
4.3 401Eric é melhor personagem disparado. Quem não contestaria aquele mago?
Carnivàle (2ª Temporada)
4.4 38Uma série ímpar até entre as melhores de fantasia. Carnivale tem uma alma e aspectos tão únicos que tudo, mesmo que desenrolando de forma tão devagar, lhe parece novo e original. Um embate misterioso entre o bem e o mal multifacetado. Fica aqui o desejo de ver algo que nunca vai ser realizado (a série por completo, com todas as suas temporadas planejadas). E por isso, a temporada por vezes é apressada e em alguns pontos mal resolvida. Infelizmente faltou algo no caminho, fora que as pontas que ela deixa solta para imaginarmos pelo resto da nossa vida. Quem sabe um filme resolva isso.
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraCom uma das personagens femininas mais carismáticas, e totalmente apaixonante dos últimos tempos, Amy Sherman (Criadora da consagrada Gilmore Girls) mostra que tem um talento impar para dar voz ao mundo feminino sem agredir aos homens, apenas mostrando que todos podem, todos devem.
Ambientada na Manhattan dos anos 50, com uma fotografia estupenda e saturada de cores vivas, cenários de cartões postais do american way of life e um figurino belissímo, The Marvelous Mrs Maisel vai contar a história de Miriam Midge, uma mulher judia que vê seu marido, por quem ela tudo fazia, ir embora de uma hora para outra por um caso com a secretária.
A partir daí, a já apresentada personagem, se mostra atribulada, mas determinada a vencer o choque, e uma das alternativas é a comédia. Realizando stand up's nas noites nova iorquinas.
Com um charme único nas músicas e ambientação, a série vai relembrar e trazer muito do que Mad men representou há alguns anos. Porém, diferente da série de Don Draper, Sherman aposta numa mensagem mais direta e escrachada. Não consigo considerar The Marvelous Mrs Maisel uma comédia, ela apenas usa esse artifício para mostrar que o paradigma do mundo atual (sim, a série se passa nos anos 50, mas toca em temas bem atuais) é uma piada para rir e ser superada.
A Era do Rádio
4.0 234 Assista AgoraHistória do Woody Allen a partir de memórias da sua infância, de uma família pobre nos anos 40, em um Estados Unidos em guerra, e que tinha no rádio o maior e praticamente único objeto de entretenimento. Um roteiro afiado, com uma narração em off com a voz do próprio Allen, A era do rádio traz uma bela e cativante homenagem a uma época mágica de outrora. De fato, um dos melhores do diretor, é impossível a experiência não te deixar curioso para ouvir músicas antigas e com um saudosismo latente por anos não vividos.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraMais um acerto da Pixar. Em Coco, o estúdio de animação vai atrás de uma cultura totalmente diferente dos costumes da sua nação nativa para mostrar que todos nós nos ligamos em valores universais, como as lembranças, a família e o amor.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraTradicionalmente e de forma quase religiosa reviso esse filme nesta data, 25 de dezembro. Duas horas que sou levado, mesmo sem asas, a um mundo que vale a pena acreditar em valores maiores que convivemos durante o ano inteiro. A felicidade não se compra é maniqueísta e não se importa com isso. Stewart vive um George que é de fato a melhor pessoa, um exemplo do melhor que o ser humano pode fazer. Capra consegue, e ao que parece sempre conseguirá, que seu melhor filme seja a maior bandeira do que é o Natal. Generosidade, fé, bravura, companheirismo, amor.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KHistória demora a engrenar mas fica boa da metade pro fim, interessante o mistério criado com viagens no tempo e tal, a luta do bem e do mal. A produção é fraca, relevo por ser uma série alemã. Alguns personagens são bem legais, carismáticos, outros nem tanto. O ponto que talvez seja ruim é que a história não termina no fim da temporada, eles deixam muito ganchos. E aqui, isso é ruim pq vejo que a história começada precisaria de um desfecho mais satisfatório.
Logan Lucky: Roubo em Família
3.4 254 Assista Agora♫♪ Almost heaven, West Virginia, Blue Ridge Mountains, Shenandoah River...
O Dragão e o Feiticeiro
3.5 52Uma fantasia bem produzida para os anos 80. Merecia mais sorte na lembrança dos cinéfilos. É um exercício interessante de filme aventuresco no estilo do Hobbit e Coração de Dragão, um viagem a idade medieval onde o mundo ainda possui a magia, mesmo que essa esteja por um fio de debandar da terra. E também relata como o mundo era e continua injusto nas relações de quem domina e de quem é dominado.
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraOs Meyerowitz conta a história de uma família 'excêntrica' que vive no glamour da arte. com um patriarca (Harold) por vezes misterioso, e sempre egocêntrico. Dusty Hoffmann está bem como o dono de família, seu papel merecia até mais tempo de tela. Assim como Ben Stiller que não precisa de muito esforço para empenhar seu talento no filho querido e amargo de Harold. Adam Sandler aparece melhor do que lhe é corriqueiro. O filme lembra muito os Tenenbaums do Wes Anderson, Noah explora traz coisas parecidas a sua história, talvez falte extrair mais camadas. Além de pecar em estar sempre quebrando o ritmo e separando a histórias dos seus personagens, isso fico ainda mais nítido no enfadonho ato final que abusa sem explicação alguma dos fade out.
Uma Família de Dois
4.0 268 Assista AgoraO carisma e o incrível talento do ator mais conhecido, famoso e legal da França na última década, Omar Sy, é o principal ponto de diferença dessa refilmagem para o mexicano "Não aceitamos devoluções". Aqui se usa mais tempo para apresentar mais do personagem principal antes da reviravolta que sua vida terá. Além de uma produção melhor, o filme francês parece corrigir alguns elementos da sua fonte. Porém, as perguntas de antes continuam sem ser respondidas aqui. No final, somos mergulhados em um drama manipulador, com cenas, frases e músicas melodramáticas que vão fazer chorar. Tudo é bem arquitetado para chegar ao climax com esse sentimento, mesmo se a experiência não seja uma surpresa. Isso é bem feito já que a relação dos personagens envolvidos é bem feita.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraFaz tempo que não via algo que nada funciona (até a música inicial está deslocada). As atuações são pífias, de dar vergonha. O protagonista vai na direção oposta de evocar o espirito do Kira do desenho, e até da versão japonesa. A adaptação é terrivelmente construída, insonsa e descabida de defesa até por quem não conhece nada da obra original. A única estrela é pela voz do Willem Dafoe emprestado ao Ryuk.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraBlade Runner 2049 não é só uma continuação, muito menos um remake. Todo o capricho do talentoso tio Dennis, que não errou ainda, está inerente em cada plano do novo filme, que também se enriquece de partes técnicas que vão ser lembradas em premiações. A filosofia e os questionamentos antes amparados por uma obra original de Philip K. Dick, tomam dimensões maiores e na minha opinião conversam de forma mais fácil com o público. Mesmo sem perder a sutileza e suntuosidade do longa de Ridley Scott. Quem for ao cinema e for consciente vai entender que acabou de ver um filme que será um clássico renomado no distante 06/10/2049. Ou mais próximo, em 2021.
Sexo, Rock e Confusão
3.5 246Quero trabalhar nessa loja
huashs
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraA trama forte cheia de elementos atrativos e discussões atuais e emblemáticas, e a forma de desenvolve-la de forma não linear fazem do longa uma obra peculiar e de excelente produção. É FILMAÇO
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraLaika Productions, Vocês são incríveis!
Manhattan
4.1 595 Assista AgoraNão engoli o Allen e sua lolita. E o filme também não mexeu comigo.
Vidas Amargas
4.2 176 Assista AgoraJames Dean realmente não precisou de muito para ser um dos melhores quando se fala de atuação!
Serpico
4.1 275 Assista AgoraLumet, o injustiçado, mostra o quão nocivo é ser honesto!
Amizades Improváveis
3.8 785 Assista AgoraUm road movie agradável para qualquer vibe, com cenas simples, na maioria das vezes clichês, mas contidas e bem executadas. Valeu mais uma vez, Netflix!
E claro, ele está fingindo!
A Pequena Morte
3.7 248 Assista AgoraÓtima descoberta. Roteiro, direção e montagem em um grau de excelência que torna o filme encantador na sua mensagem. Com uma critica colocada de forma sutil e situações um pouco extravagantes, construídas com um humor colocado de forma correta, A pequena morte conquista sem fazer muito barulho.
PS: A penúltima cena é tão bonita que dá vontade de revê-la.