Um documentário é a construção de uma narrativa para se defender uma ideia. Em se tratando de Amazônia, na maioria das vezes, a ideia é ideologia. Infelizmente, a Amazônia serve como ferramenta política, tanto para a esquerda quanto para a direita. Eu gostei da parte artística do documentário e por ter dado voz aos outros personagens, mesmo o documentário tendo um viés pré determinado. Mas pude ver no documentário alguns lugares comuns que são forçados e que são colocados na boca dos indígenas, coisas que nem mesmo os ativistas acreditam mais. Há também um certo exagero na dramatização na parte que o documentário escolheu como a correta. E esse é um dos principais problemas, tratar coisas complexas de maneira simples. Enquanto não surgir uma entidade que consiga realmente pacificar as personagens da Amazônia, ela sempre será uma oportunidade para políticos e ativistas oportunistas.
Faça questões mais complexas e terá como respostas a fala do papagaio, ou seja, a mimesis. Uma criança deseja ser guiada pelos seus pais, mas quando eles não conseguem desempenhar essa função básica, a criança tende a buscar um outro guia. O tema do filme é interessante, mas o enredo é lento até chegar ao desenlace. Essa lentidão atrapalha o seguimento do filme e acaba provocando um desapontamento no grande público. O destaque fica para o ator mirim, woody Norman.
Morei em Recife de 1997 a 2004 e assisti Titanic no São Luiz. A minha infância no Rio de Janeiro foi frequentando os cinemas de rua, Odeon, Palácio, Metro, etc. O documentário me trouxe essa bela lembrança que sinto uma grande saudade. O autor termina seu documentário com uma bonita ficção que é o principal tema da obra: filmes de ficção são os melhores documentários.
Mais uma boa direção de Ken Loach. Loach narra sua história dando voz a cada personagem para se explicar o por que eu faço isso ou por que as coisas são assim. E não somente as personagens se explicam, mas também o público. E como é comum ao público a conclusão é sempre pela inclinação ideológica de cada um. No entanto, bem longe de conclusões e opiniões previsíveis, Loach aponta para uma sociedade extremamente complexa em que quando tentamos encontrar o culpado cometemos os mesmos exageros cometidos pelos integrantes da família protagonista. Infelizmente, o final do filme revela que não estamos prontos para resolver os problemas mais profundos e necessários de nossas sociedades, daí o indivíduo ignorado pelo Estado, explorado por empresários oportunistas e sem um lar como refúgio, o indivíduo capitula. E essa capitulação acaba servindo como oportuniddade para políticos e ideólogos de plantão oferecerem suas utopias socialistas e comunistas como terra prometida, utopias que sempre pioraram a situação do indivíduo, principalmente dos trabalhadores que eles dissimulam defender.
O destaque é óbvio: Park Min Ji e a sua dança. Freddie é triste e não tem apego a nada como consequência de ter sido colocada para adoção. O filme foca na relação de Freddie, 25 anos, e seus pais biológicos. Seus pais adotivos não interessam ao filme. Talvez, porque assistimos o filme pelos olhos de Freddie e isso já é sinalizado no início quando somente ouvimos a música do headphone quando este é colocado nela. Não sabemos ao certo se Freddie deseja realmente reencontrar seus pais ou apenas deseja reafirmar a covardia deles. Um filme que traz uma perspectiva impactante, pois escolhas podem provocar consequências irreversíveis.
Muito bom. Destaque para a bela atuação de Kristine Kujath Thorp (Signe). Tema extremamente atual em que muita gente é capaz de qualquer sandice para estar em evidência.
Um filme com excelente atuação do casal protagonista que termina com uma cena piegas que tem sido algo repetitivo e forçado nos filmes atuais. Vale pela bela atuação do casal protagonista e só.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 493 Assista AgoraUm remake de 2h de duração desnecessário.
O Território
4.1 18 Assista AgoraUm documentário é a construção de uma narrativa para se defender uma ideia. Em se tratando de Amazônia, na maioria das vezes, a ideia é ideologia. Infelizmente, a Amazônia serve como ferramenta política, tanto para a esquerda quanto para a direita. Eu gostei da parte artística do documentário e por ter dado voz aos outros personagens, mesmo o documentário tendo um viés pré determinado. Mas pude ver no documentário alguns lugares comuns que são forçados e que são colocados na boca dos indígenas, coisas que nem mesmo os ativistas acreditam mais. Há também um certo exagero na dramatização na parte que o documentário escolheu como a correta. E esse é um dos principais problemas, tratar coisas complexas de maneira simples. Enquanto não surgir uma entidade que consiga realmente pacificar as personagens da Amazônia, ela sempre será uma oportunidade para políticos e ativistas oportunistas.
Anjos Caídos
4.0 259 Assista AgoraUma deliciosa paranoia.
O Orfanato
3.3 5 Assista AgoraUma boa mistura de Charles Dickens e Victor Hugo.
Abandonadas
3.1 10 Assista AgoraO filme contrasta dois tipos de abandono: o social e o existencial. Abandonos que podem atingir a todos sem exceção.
A Queda da Casa de Usher
3.7 55Minha segunda aventura com Epstein. Parece que Epstein entendeu perfeitamente Poe. Li o conto e vi o filme com a mesma perspectiva sombria e funesta.
Sempre em Frente
3.9 160Faça questões mais complexas e terá como respostas a fala do papagaio, ou seja, a mimesis. Uma criança deseja ser guiada pelos seus pais, mas quando eles não conseguem desempenhar essa função básica, a criança tende a buscar um outro guia. O tema do filme é interessante, mas o enredo é lento até chegar ao desenlace. Essa lentidão atrapalha o seguimento do filme e acaba provocando um desapontamento no grande público. O destaque fica para o ator mirim, woody Norman.
Retratos Fantasmas
4.2 226 Assista AgoraMorei em Recife de 1997 a 2004 e assisti Titanic no São Luiz. A minha infância no Rio de Janeiro foi frequentando os cinemas de rua, Odeon, Palácio, Metro, etc. O documentário me trouxe essa bela lembrança que sinto uma grande saudade. O autor termina seu documentário com uma bonita ficção que é o principal tema da obra: filmes de ficção são os melhores documentários.
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraMais uma boa direção de Ken Loach. Loach narra sua história dando voz a cada personagem para se explicar o por que eu faço isso ou por que as coisas são assim. E não somente as personagens se explicam, mas também o público. E como é comum ao público a conclusão é sempre pela inclinação ideológica de cada um. No entanto, bem longe de conclusões e opiniões previsíveis, Loach aponta para uma sociedade extremamente complexa em que quando tentamos encontrar o culpado cometemos os mesmos exageros cometidos pelos integrantes da família protagonista. Infelizmente, o final do filme revela que não estamos prontos para resolver os problemas mais profundos e necessários de nossas sociedades, daí o indivíduo ignorado pelo Estado, explorado por empresários oportunistas e sem um lar como refúgio, o indivíduo capitula. E essa capitulação acaba servindo como oportuniddade para políticos e ideólogos de plantão oferecerem suas utopias socialistas e comunistas como terra prometida, utopias que sempre pioraram a situação do indivíduo, principalmente dos trabalhadores que eles dissimulam defender.
Anônimo
3.7 734A melhor avaliação para o filme está na própria fala do protagonista: o mesmo de sempre.
Saltburn
3.5 846Uma boa ideia extremamente mal executada.
Domicílio Conjugal
4.1 111 Assista AgoraDivertido.
O Ódio
4.2 314 Assista AgoraAté aqui tudo bem...
Retorno a Seul
3.5 17 Assista AgoraO destaque é óbvio: Park Min Ji e a sua dança. Freddie é triste e não tem apego a nada como consequência de ter sido colocada para adoção. O filme foca na relação de Freddie, 25 anos, e seus pais biológicos. Seus pais adotivos não interessam ao filme. Talvez, porque assistimos o filme pelos olhos de Freddie e isso já é sinalizado no início quando somente ouvimos a música do headphone quando este é colocado nela. Não sabemos ao certo se Freddie deseja realmente reencontrar seus pais ou apenas deseja reafirmar a covardia deles. Um filme que traz uma perspectiva impactante, pois escolhas podem provocar consequências irreversíveis.
Doente de Mim Mesma
3.9 95 Assista AgoraMuito bom. Destaque para a bela atuação de Kristine Kujath Thorp (Signe). Tema extremamente atual em que muita gente é capaz de qualquer sandice para estar em evidência.
O Mundo Depois de Nós
3.2 880 Assista AgoraAssista ao último episódio de Friends antes que o mundo acabe!
Maestro
3.1 260Belíssimo! Bela atuação de Carey Mulligan.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraRuim demais!
Crescendo Juntas
3.8 96A tradução do título é muito ruim. Bela atuação das jovens atrizes: Abby Ryder Fortson (Margareth) e Elle Graham (Nancy)
Navio de Sangue
2.3 36 Assista AgoraO homem é o animal mais fácil de dominar.
Jogo Justo
3.4 153 Assista AgoraUm filme com excelente atuação do casal protagonista que termina com uma cena piegas que tem sido algo repetitivo e forçado nos filmes atuais. Vale pela bela atuação do casal protagonista e só.
Fiéis
2.8 94 Assista AgoraPrevisível e chato.
Tubarão: Mar de Sangue
1.9 75 Assista AgoraUm bom entretenimento.
Beau Tem Medo
3.2 406 Assista AgoraUma boa paranoia!