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É impossível "desver" o que já foi visto.

Últimas opiniões enviadas

  • Roger Tm

    Pacific Rim é um filme de ação que usa muito bem todos os clichês dos filmes de ação e faz referências a várias outras obras. Ele traz a sensação de grandeza dos blockbusters a um novo patamar, realizando o sonho da infância de muita gente ao unir monstros gigantes e robôs gigantes em uma única caixa de brinquedos com cara de coisa séria. Mas o filme não é sério, é uma verdadeira brincadeira de criança do início ao fim, um faz-de-conta com gráficos de alta qualidade onde o que realmente importa no final é se divertir jogando brinquedos dos Transformers contra os do Godzilla.

    E para se divertir, é necessário entender que o filme não tem nada de ficção científica, é pura fantasia moderna. As explicações pseudo-científicas não seguem nenhuma lógica exceto a do que é mais divertido. Por este mesmo motivo os personagens humanos do filme são basicamente caricaturas ambulantes, lugares comuns que todo mundo já conhece e que podem ser assimilados sem nenhum esforço, abrindo caminho rápido e direto para os robôs gigantes e explosões gratuitas entrarem em cena. Apesar de algumas atuações não serem muito convincentes, todas se encaixam bem nos clichês que devem desempenhar.

    O enredo é bem simples e sem nenhuma reviravolta, e por esse motivo não exige nenhum esforço para ser entendido. As cenas de ação são bem construídas, com muitas explosões, luzes e um ritmo frenético onde cada movimento traz uma referência a filmes, animes e brinquedos do passado. A trilha sonora consegue acompanhar muito bem o ritmo das cenas, mas sem roubar a atenção da audiência. Mas onde mais se nota o esforço do filme é nos efeitos de computação gráfica. Os gráficos muito bem detalhados e os robôs e monstros estão no exato ponto entre o realismo puro e fantasias com zíper fechado nas costas, ou seja, não é real demais para parecer ficção científica nem artificial demais para parecer um filme da década de 80.

    Por fim, Pacific Rim é um filme para ir assistir com o cérebro desligado (ou pelo menos aquela parte chata que sempre exige complexidade e verossimilhança), mas acompanhado pelo sentimento de nostalgia dos filmes, seriados e brinquedos do século passado.

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  • Roger Tm

    Não li nenhuma crítica nem comentário sobre Looper antes de ir vê-lo no cinema. Minhas expectativas eram baixas, baseadas apenas em um trailer e, por isso, esperava algo em que eu poderia "desligar" meu cérebro para curtir um bom filme de ação e ficção científica. (In)Felizmente, tive que ligar rapidamente o cérebro passados 30 minutos de introdução ao universo do filme e aumentar ainda mais minha concentração a partir da metade, que é quando ele assume um caráter esquizofrênico, dividido entre a identidade de ação sci-fi e a de um drama sobrenatural. É o ponto onde percebe-se que o foco não está nem na ficção científica e tampouco no drama sobrenatural. O foco está nas pessoas, no conceito de moral, de altruísmo e de egoísmo. E é uma pena que o filme precise gastar tanto tempo para explicar a ambientação antes de chegar nas pessoas, pois isso serve apenas para construir uma certa expectativa na audiência, só para depois causar decepção ao desconstruir essa mesma expectativa. Mas por mais incômodo que possa parecer ter que assistir a dois filmes em um, isso representa uma quebra com algumas regras e lugares comuns do cinema hollywoodiano, que certamente é uma boa surpresa para um filme cujo trailer anunciava como sendo um blockbuster de ação. Infelizmente o filme não conseguiu se livrar do lugar comum do par romântico, que acabou quebrando o ritmo e um pouco da consistência do enredo,

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    mas ele se redime no final, quando o suposto par romântico não encontra seu final feliz

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    A ambientação também exibiu algumas falhas e vários clichês, mas como o foco da história foi nos personagens, o cenário futurístico genérico (mistura da Detroit de Robocop com o futuro alterado do terceiro filme De Volta Para o Futuro) serviu bem ao seu objetivo. A teoria de viagem no tempo usada no filme também é igualmente genérica e foi simplificada o máximo possível para cobrir os buracos no enredo e tornar o filme mais rápido. Uma rápida busca no Google poderá mostrar vários sites dedicados a destrinchar os problemas da ficção científica defeituosa de Looper.

    Apesar dos personagens terem histórias que obedecem aos clichês já bem conhecidos, suas personalidades são bem construídas e os atores não decepcionam na atuação. Bruce Willis trabalha muito bem as suas duas faces: como herói de ação duro na queda e como herói dramático capaz de demonstrar sentimentos complexos. Gordon-Levitt foi bem convincente, imitando muito bem as expressões e maneirismos do personagem de Bruce Willis, mesmo sob uma maquiagem pouco convincente. Pode-se dizer que o personagem Joe tem duas personalidades distintas, sendo que a do Joe-presente foi melhor detalhada que a do Joe-futuro. Mas a revelação foi o ator mirim Pierce Gagnon, que conseguiu realizar uma interpretação excelente

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    de uma criança problemática que é incapaz de lidar com um trauma e seu assustador poder telecinético

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  • Roger Tm

    Equilibrium dá a um tema antigo e, em minha opinião, há muito esgotado, uma roupagem moderna pós-apocalíptica. Há uma insistente sensação de déjà vu durante todo o filme, que é facilmente explicada ao pesquisar algumas obras que fizeram parte da grande colagem que é este filme: 1984, Fahrenheit 451, Gattaca, Matrix, etc. Até mesmo a droga que suprime os sentimentos é uma colagem de Prozac com Valium. E nem mesmo o "gun kata" do filme é uma idéia original, pois alguns filmes chineses da década de 80 já brincavam com a idéia do uso de técnicas de arte marcial com armas de fogo. Apesar de não cumprir a proposta de ser tão "revolucionário" quanto Matrix, ele cumpre seu papel como filme de ação, com um enredo simples e linear, cenas de luta bem movimentadas, bastante sangue e violência gratuita. A atuação de Christian Bale no papel do protagonista também é bastante sólida e colabora para criar e manter o clima de tensão do filme.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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