Filme muito sensível. Roteiro e tomadas de câmera muito inspirados, direção firme e confiante e com ótimas atuações de Bruce Dern e June Squibb. A fotografia em preto e branco também foi uma ótima escolha que traduz o tom melancólico que percorre todo o filme. Tem um humor muito inusitado e espontâneo, ao mesmo tempo que te puxa um pouco pra baixo e te faz sentir pena e empatia pelos personagens.
"He just believes in what people tell him" "Oh, that's too bad"
Roteiro com construção de personagens muito sólida, apresentação de personagens sutil e interessante e principalmente diálogos fluidos e que entregam livros e mais livros de entrelinhas sobre a relação dos personagens e toda a história. A sequência do jantar é de arrepiar com um roteiro muito bem escrito, trabalhando tensão e comédia de forma muito inteligente.
Atuações excepcionais não só de Meryl Streep (é clichê dizer isso, mas não tem pra mais ninguém, né?) e Julia Roberts, mas também de todo o elenco, com destaque para Juliette Lewis entre as personagens secundárias.
É uma pena que a história não tenha tido mais edições, no sentido de remover o drama excessivo (o plot de novela mexicana tira um pouco da verossimilhança e empatia da audiência com o filme) e a quantidade de tramas paralelas, que não permite focar realmente como deveria nas duas principais.
Mesmo assim, é um ótimo filme de drama/dramédia e entra para a minha lista pessoal de filmes com diálogos excelentes, ao lado (um pouquinho abaixo talvez? rs) de filmes como a trilogia Antes do Amanhecer/Antes do Por-do-Sol/Antes da Meia-Noite e Carnage.
A impressão que eu tenho do David O. Russell é que ele é louco por um Oscar. Desde que ele foi indicado por O Vencedor, ele quer fazer filmes com cenas e atuações exageradas, que fiquem na memória das pessoas, sem falar de figurinos, cenários, maquiagens, etc. Não que isso seja necessariamente ruim, mas, para mim, fica barato, sem personalidade.
Trapaça não é um filme ruim, mas está longe de ser um dos melhores do ano, nem mesmo do gênero policial/máfia. A direção de arte, figurino, cabelo e maquiagem são impecáveis. Excelente caracterização de personagens, adequados à década em que o filme se passa de forma bem emblemática, como uma homenagem aos anos 70. A trilha sonora também é excelente, com músicas fortes e marcantes.
Christian Bale e Amy Adams entregam uma boa atuação, mas sem nenhum grande destaque (Amy ainda entregou uma atuação mais forte do que a de Christian). Jennifer Lawrence é sempre muito boa atriz e entregou uma interpretação melhor, mas muito parecida com a de O Lado Bom da Vida. O que me deixa curioso sobre o quão variado é o talento dela. Já Bradley Cooper está melhorando a cada filme, mas ainda está bem preso em tentar imitar Robert De Niro. Jeremy Renner entrega uma atuação melhor como ator coadjuvante.
No entanto, o filme é arrastado, os personagens são odiáveis (principalmente Richard e Rosalyn) e o relacionamento entre Irving e Edith é enrolado e cansa rápido. Achei superestimado.
Tão bom ver um filme infantil em que a temática central é o relacionamento entre duas irmãs, duas mulheres, ao invés daquele tradicional casal romântico (em que normalmente o homem salva a mulher de alguma forma).
O visual do filme é lindo, apesar de eu achar meio preguiçoso a forma como a Disney vem fazendo personagens femininas (Sério, a Anna é igual a Elsa que é igual a Rapunzel. Só troca o cabelo).
De qualquer forma, é um filme bem tocante, como quase todos da Disney, e com personagens um pouco mais complexos do que a maioria (fiquei até curioso para mais backstory do Kristoff). Os personagens secundários são uma fofura (Sven e Olaf são engraçadíssimos) e as músicas originais, principalmente Let It Go, são espetaculares.
Filme muito bem escrito, muito bem atuado e com uma direção de arte excelente. A escolha da palheta de cores que circunda o Theodore foi muito inteligente. Sempre tons neutros com algum elemento de cores quentes (principalmente vermelho), refletindo a solidão e vazio do personagem, mas também seu romantismo e a forma apaixonada com que vê relacionamentos e a vida, de certa forma.
Joaquin Phoenix entregou uma atuação muito sensível e me chateia que ele tenha ficado fora das indicações para melhor ator. Rooney Mara e Amy Adams, apesar de terem uma participação pequena, também mostraram muito sutileza em suas interpretações. Mas quem me surpreendeu foi Scarlett Johansson. É difícil transmitir emoção só com a voz. Em dublagens tradicionais, você tem a animação acompanhando, que ajuda na construção da personagem. Aqui você tem só a voz da Scarlett. E ela mandou muito bem. Soube transmitir nuances difíceis de identificar com apenas um sentido e me comoveu como Samantha.
Agora, o ponto alto do filme mesmo são os debates internos que ele levanta. O que nos torna humanos? O que nos diferencia de outros animais ou de máquinas com inteligência artificial? Nossa sociedade individualizada e altamente tecnológica está multiplicando o número de habitantes da terra, mas que pouco interagem? Até que ponto? (A cena em que três personagens conversam, mas só um deles é humano exemplifica muito bem). Até que ponto os sentimentos são reais ou apenas projeções que colocamos nos outros?
Saí com minha mente parecendo um milkshake de tantos embates internos.
Essa trilogia pode não ter sido um sucesso de público, mas entra definitivamente na história do cinema como exemplo de filmes que podem ser sustentados quase que completamente pelo roteiro forte e muito bem construído. Os três filmes são feitos puramente de diálogo, lindas paisagens e a sutileza e intensidade na atuação de Julie Delpy e Ethan Hawke. Só o texto esculpido de forma complexa e cautelosa para criar a profundidade de cada um dos dois personagens é a grande chave da qualidade desse trabalho.
Esse terceiro é especialmente cuidadoso para demonstrar que os dois primeiros têm a bagagem de um único dia na vida dos personagens, enquanto esse acumula 10 anos de cotidiano e experiência e felicidades e decepções entre o casal. É como coloca Natalia à mesa: o amanhecer e o por-do-sol são momentos passageiros. Antes do Amanhecer e Antes do Por-do-Sol mostram dias intensos e apaixonados, mas passageiros, enquanto Antes da Meia-Noite conta a história de um casal que teve toda essa intensidade por 10 anos, com tudo a flor da pele.
O filme é como um soco no estômago. A história transcende não só o amor do casal, mas também a analogia a relacionamentos e se torna uma grande metáfora da vida. Os questionamentos existenciais que Jesse e Celine frequentemente fazem nos três filmes, mas principalmente nesse, valem não só para relacionamentos amorosos e de qualquer tipo, mas para entender a si próprio, os outros e à vida como um todo.
Gosto do cinismo, gosto da reflexão e gosto principalmente da sutileza (em atuação e em diálogos verossímeis e cheios de carga emocional, mesmo que indireta) e da complexidade que o filme exala.
Ok, vamos começar comentando como o filme já me ganhou por ter uma protagonista feminina em uma ficção científica que tem tudo para ser um super blockbuster. Precisamos de mais protagonistas femininas no cinema.
O filme tem um ritmo excelente, guiado por um roteiro impecável que dá dinamismo e ação enquanto humaniza os personagens e faz você se colocar no lugar deles, mesmo que em uma situação tão específica e inusitada como a deles.
A direção, a direção de arte, os efeitos especiais (inclusive o 3D) são indefectíveis e eu sugiro a todo mundo que puder, ir assistir no IMAX 4D. É caro pra cacete, mas vale cada centavo. Foi o primeiro filme que eu assisti em 4D e, nossa, faz uma puta diferença. A atuação da Sandra Bullock foi muito boa e bem emocionante e deixou a Dra. Ryan mais acessível, fazendo com que a audiência torça por ela.
O filme tem sequências muito marcantes e passagens muito inspiradas, como a sequência inicial em que a câmera acompanha a equipe como se fosse um astronauta e
quando a Dra. Ryan entra na Soyuz e finalmente consegue respirar e retomar esperança, ficando em posição fetal inclusive com o cabo lembrando o cordão umbilical, como se representando o renascimento dela.
Gente, vcs tavam esperando o que? Olha o nome do filme, a capa e a sinopse. Eu adoro um filme super denso que discuta as questões relacionadas a ser gay e tudo o mais, mas gente, esse filme OBVIAMENTE não seria sobre isso. Ele é pra ser um filminho leve de romance, comédia, e um draminha bem superficial e levinho mesmo. É como assistir Miss Simpatia esperando Menina de Ouro.
Eu achei o filme gracinha. Me identifiquei bastante com diversas situações. Torci pelo casal Paul e cara do piano. Gostei que o Paul e o Eddie ficaram amigos e não casalzinho pra quebrar o clichê. Ri muito com algumas cenas e até me emocionei bem de leve com outras. É lógico que é um roteiro bem fraquinho e as atuações também não são lá essas coisas, mas cara, é pra ser um filme leve mesmo. Curti.
Que filme excelente. Se um dia eu julguei Ben Affleck, retiro o que disse agora. Primazia de direção, um roteiro muito eficiente com um ritmo bom e que aprofunda a história sem cansar, edição excitante e com atmosfera de tensão, direção de arte e fotografia muito competentes e bonitas, e boas atuações - não acho que justifica a indicação do Alan Arkin, mas ok.
O filme é bem mais do que eu esperava. Passa a história real sem cair naquele heroísmo patriota e exagerado americano. Bem pelo contrário, mostra a parcela de culpa (bem grande, na verdade) na questão do Irã - e de todo o Oriente Médio, por tabela. Demonstra que os americanos colheram o que plantaram. É interessante reparar como, mesmo sendo reféns, os 6 estavam vivendo melhor na casa do embaixador canadense do que muitos iranianos no próprio Irã - é só ver Sahar (que os ajudou, mesmo não ganhando nada por isso e teve a incrível recompensa de se mudar para o Iraque).
Sem hipocrisia, sem 'americanismo', emocionante. Um ótimo filme. Só tenho medo de toda essa mensagem ter sido sutil demais e passada desapercebida pelo público (principalmente de lá dos EUA) e só terem absorvido "YEAH, ARABS ARE FUCKIN TERRORISTS."
Ótimas atuações de Jessica Tandy e Morgan Freeman. Miss Daisy é uma personagem muito marcante. Apesar de ser um filme bem simples, é também muito emocionante. Me apeguei bastante aos personagens.
Achei o filme superficial. O personagem de Pat é o único bem explorado, mas tem o problema de que não é um personagem carismático - pelo menos não para mim. Não senti empatia por ele por todos os defeitos que ele apresenta e que não se relacionam com a doença que tem.
Tiffany é a mais interessante, mas toda sua backstory é moldada pelo que o personagem de Pat pede. O que a transforma numa ferramente de roteiro para dar profundidade para o protagonista. Ela é maltratada por todos os outros personagens que usam sua 'promiscuidade' como doença e insulto, sem de fato tratar sobre a sua VERDADEIRA doença e o filme não a redime no final. Jennifer Lawrence, porém, arrasou na interpretação cheia de nuances e com um drama contido, porém claro.
Robert De Niro tem um personagem bem unidimensional, apesar de interessante na teoria e Jackie Weaver, apesar de demonstrar um talento em potencial, fica presa ao papel minúsculo da mãe de Pat e não consegue soltar tudo o que poderia dar. O filme - que eu sei que é baseado em um livro e não jogo toda a culpa nos roteiristas - me parece ter um ponto de partida interessante, mas que pegou o enfoque errado na história, romantizou uma doença séria e lidou com os personagens apenas na superfície, podendo ser muito mais.
Ainda assim é agradável de assistir, principalmente na segunda metade, e tem ótimas atuações de atores que têm que cavar complexidade nos personagens que lhes foram dados.
Não é um filme óbvio. É um filme de interpretação. Me identifiquei muito com a mensagem de que a liberdade que nos é possível é, na realidade, triste. E não só triste, mas com limites. Nenhuma liberdade é COMPLETAMENTE livre.
Juliette Binoche é diva e é lindo vê-la mudando completamente de personalidade em cada filme. Ótima atriz numa ótima atuação. Introspectiva, contida, emocionante. A fotografia e a direção de arte são estupendas com os tons de azul, são fundamentais na transmissão da mensagem e ajudam a tornar o filme uma experiência artística, e não só de entretenimento.
Muito bom. Me deixou curiosíssimo para ver os outros dois e conferir como eles se fecham em uma trilogia.
Eu simplesmente amo filme que eu assisto e me dá vontade de rever logo em seguida. Eu amei a pegada do filme. É leve, mas ao mesmo tempo intenso e introspectivo, meio depressivo até. Tem um quê de John Hughes, mas melhor que qualquer um que eu já vi do Hughes (ok, podem me julgar, i dont care rs.)
O trio atuou muito bem. É lindo ver Emma Watson crescendo e saindo de sua concha. Ela melhorou muito com o passar do tempo. O mesmo vale para Logan Lerman. Ezra Miller já nasceu uma estrela. Muito talentoso.
Fiquei curioso pelo livro, dado que o filme foi adaptado e dirigido pelo próprio autor. Me identifiquei muito com os personagens principais e gostei das sensações que o filme me deu. Não sei explicar muito bem, mas se tornou um dos meus favoritos facinho.
Gostei muito. Achei as conexões entre personagens consistentes e naturais. Gostei muito do tom que o filme inteiro tem e de como todas as histórias contribuem pra ele. Gostei muito de algumas histórias isoladas, como das irmãs eslovacas, do cara russo e da Laura com o John e o ex-prisioneiro. Amei a fotografia e amei as atuações. Todos, sem exceção, estavam excelentes. Especialmente Maria Flor, Ben Foster e Lucia Siposova - Além, claro, de Anthony Hopkins.
Dito isso, eu acho que faltou explorar mais as outras histórias, como a do casal Jude Law/Rachel Weisz e do dentista francês e da moça russa. O personagem Rui ficou muito mal utilizado e as histórias ficaram rasas. A maneira fria como o filme é contado, apesar de ser bonito esteticamente, dificulta na hora de criar conexão com os personagens.
De qualquer forma, Fernando Meirelles está de parabéns! Fico muito feliz com o trabalho que ele tem feito e curioso para ver o que mais ele vai trazer.
O filme é uma ode à fé e à espiritualidade. Uma grande metáfora para maneiras diferentes de enxergar a vida. Eu gostei muito da diversidade de religiões e da maneira respeitosa com que todas elas foram tratadas. Eu senti um pouco de resistência e aversão ao ateísmo e ao agnosticismo, mas nada que tenha me incomodado. Eu acho que o filme tem um ponto e esse ponto é elevar a espiritualidade.
É um filme muito diferente, com um roteiro bem forte e que cumpre seu objetivo. A fotografia e os efeitos visuais são espetaculares. Todos os animais (com exceção dos suricatos, na minha opinião) são extremamente realistas. E você não consegue dizer onde acabou a filmagem com animais reais e onde começou a imagem computadorizada. Não sabe dizer sequer se teve filmagem com animais reais.
Suraj Sharma fez um ótimo trabalho e é sempre bom ver um protagonista que não é seu típico 'white guy' for a change. Aliás, Ang Lee está de parabéns nesse sentido, sempre buscando filmes que fujam do padrão white straight guy finds himself. E é um diretor muito talentoso. As Aventuras de Pi definitivamente mostram isso.
O primeiro me agradou mais como um todo, mas esse tem diálogos muito mais intensos e marcantes. Eu acho que o Ethan Hawke e a Julie Delpy são muito subestimados. Os dois são atores espetaculares. A maneira como eles passam naturalidade nos dois filmes é incrível. E a coereência com o filme de 9 anos antes. Interpretar o mesmo personagem 10 anos depois não é fácil e eles arrasam. E o fato dos dois terem colaborado com o roteiro só mostra o carinho que eles têm pela história e pelos personagens.
A história é linda, é emocionante, mistura o romântico e o cínico, como Jesse coloca no começo. Mas o mesmo tempo, eu não consigo não achar melancólico. Não sei, fiquei com a mesma sensação no primeiro e tenho certeza que ficarei com a mesma sensação no próximo. Por ser tão realista, é também bastante triste.
E eu só preciso deixar marcado aqui o quanto eu me identifico com a Celine, cara. Muito amor por essa personagem. Eu adoro o Jesse também, mas acho ele meio babaca de vez em quando. Ela é sensacional. Aquele monólogo no carro e a valsa, nossa, de arrepiar.
Gente, é um filme raso. Mas pelo amor, quem vai assistir uma comédia/musical esperando SUPER DESENVOLVIMENTO de personagens, né? O filme é muito engraçado, as performances musicais também são muito legais. Filme bom pra assistir e levantar o humor. Destaque para Rebel Wilson e Hana Mae Lee que têm os momentos mais engraçados. E só por ser uma comédia que se sustenta em personagens femininas já merece crédito, porque isso ainda é bem raro.g
Primeiro: roteiro. Que coisa mais linda! Cheio de nuances, trabalhou o conceito de "efeito borboleta" da melhor maneira que eu já vi. Chegou uma hora que eu tinha perdido conta de quantas timelines diferentes tinham se criado, mas surpreendentemente sem ficar confuso. Consistente, lógico, mas ao mesmo tempo dando margem para interpretação da audiência, instigante...
Elenco ótimo. Diane Kruger linda e cativante como sempre. Jared Leto provando porque eu prefiro ele como ator do que como músico e gostei muito da Sarah Polley também, que já havia me surpreendido mais do que positivamente em Minha Vida Sem Mim e repetiu o ótimo trabalho aqui.
Direção acertadíssima! Com linda fotografia, efeitos especiais na medida, cortes na hora certa e edição impecável. Destaco aqui a edição, porque em filmes com timelines distintas precisa saber quanto tempo destacar a cada uma e como mesclá-las de modo a não ficar confuso para quem está assistindo.
A indagação que fica ao fim do filme (além de todo o questionamento que o próprio filme promove) é: Por que eu não assisti isso antes? Recomendo muitíssimo!
Um filme muito bonito esteticamente. Lindas cores, lindos planos-sequência, lindas paisagens. Além de toda a estética dos anos 60 e os efeitos especialmente 'atrasados'.
No mais, o filme é bem fofo, por falta de palavra melhor hahaha. Me interessei muito pelos protagonistas, muito bem interpretados (não ficaram nem criança apática e nem criança-prodígio). E as participações menores de grandes atores deu todo um toque (principalmente Edward Norton).
O filme é bem engraçado de uma maneira inusitada e funcionou bem para mim, mas poderia diminuir o drama dos pais de Suzy e expandir a entourage do casal teen. rs.
Gostei bastante. Demora um pouco pra criar a profundidade dos personagens. Quando começa a ficar REALMENTE bom, acaba rs. Os casais no final me incomodaram.
Mas são personagens muito interessantes e bem desenvolvidos e gostos de filmes de situação assim. Todos presos num lugar tendo que se conhecer. Gostei muito.
"We all are brains, athletes, basketcases, princesses and criminals"
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraFilme muito sensível. Roteiro e tomadas de câmera muito inspirados, direção firme e confiante e com ótimas atuações de Bruce Dern e June Squibb. A fotografia em preto e branco também foi uma ótima escolha que traduz o tom melancólico que percorre todo o filme. Tem um humor muito inusitado e espontâneo, ao mesmo tempo que te puxa um pouco pra baixo e te faz sentir pena e empatia pelos personagens.
"He just believes in what people tell him"
"Oh, that's too bad"
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraRoteiro com construção de personagens muito sólida, apresentação de personagens sutil e interessante e principalmente diálogos fluidos e que entregam livros e mais livros de entrelinhas sobre a relação dos personagens e toda a história. A sequência do jantar é de arrepiar com um roteiro muito bem escrito, trabalhando tensão e comédia de forma muito inteligente.
Atuações excepcionais não só de Meryl Streep (é clichê dizer isso, mas não tem pra mais ninguém, né?) e Julia Roberts, mas também de todo o elenco, com destaque para Juliette Lewis entre as personagens secundárias.
É uma pena que a história não tenha tido mais edições, no sentido de remover o drama excessivo (o plot de novela mexicana tira um pouco da verossimilhança e empatia da audiência com o filme) e a quantidade de tramas paralelas, que não permite focar realmente como deveria nas duas principais.
Mesmo assim, é um ótimo filme de drama/dramédia e entra para a minha lista pessoal de filmes com diálogos excelentes, ao lado (um pouquinho abaixo talvez? rs) de filmes como a trilogia Antes do Amanhecer/Antes do Por-do-Sol/Antes da Meia-Noite e Carnage.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraA impressão que eu tenho do David O. Russell é que ele é louco por um Oscar. Desde que ele foi indicado por O Vencedor, ele quer fazer filmes com cenas e atuações exageradas, que fiquem na memória das pessoas, sem falar de figurinos, cenários, maquiagens, etc. Não que isso seja necessariamente ruim, mas, para mim, fica barato, sem personalidade.
Trapaça não é um filme ruim, mas está longe de ser um dos melhores do ano, nem mesmo do gênero policial/máfia. A direção de arte, figurino, cabelo e maquiagem são impecáveis. Excelente caracterização de personagens, adequados à década em que o filme se passa de forma bem emblemática, como uma homenagem aos anos 70. A trilha sonora também é excelente, com músicas fortes e marcantes.
Christian Bale e Amy Adams entregam uma boa atuação, mas sem nenhum grande destaque (Amy ainda entregou uma atuação mais forte do que a de Christian). Jennifer Lawrence é sempre muito boa atriz e entregou uma interpretação melhor, mas muito parecida com a de O Lado Bom da Vida. O que me deixa curioso sobre o quão variado é o talento dela. Já Bradley Cooper está melhorando a cada filme, mas ainda está bem preso em tentar imitar Robert De Niro. Jeremy Renner entrega uma atuação melhor como ator coadjuvante.
No entanto, o filme é arrastado, os personagens são odiáveis (principalmente Richard e Rosalyn) e o relacionamento entre Irving e Edith é enrolado e cansa rápido. Achei superestimado.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraTão bom ver um filme infantil em que a temática central é o relacionamento entre duas irmãs, duas mulheres, ao invés daquele tradicional casal romântico (em que normalmente o homem salva a mulher de alguma forma).
O visual do filme é lindo, apesar de eu achar meio preguiçoso a forma como a Disney vem fazendo personagens femininas (Sério, a Anna é igual a Elsa que é igual a Rapunzel. Só troca o cabelo).
De qualquer forma, é um filme bem tocante, como quase todos da Disney, e com personagens um pouco mais complexos do que a maioria (fiquei até curioso para mais backstory do Kristoff). Os personagens secundários são uma fofura (Sven e Olaf são engraçadíssimos) e as músicas originais, principalmente Let It Go, são espetaculares.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraFilme muito bem escrito, muito bem atuado e com uma direção de arte excelente. A escolha da palheta de cores que circunda o Theodore foi muito inteligente. Sempre tons neutros com algum elemento de cores quentes (principalmente vermelho), refletindo a solidão e vazio do personagem, mas também seu romantismo e a forma apaixonada com que vê relacionamentos e a vida, de certa forma.
Joaquin Phoenix entregou uma atuação muito sensível e me chateia que ele tenha ficado fora das indicações para melhor ator. Rooney Mara e Amy Adams, apesar de terem uma participação pequena, também mostraram muito sutileza em suas interpretações. Mas quem me surpreendeu foi Scarlett Johansson. É difícil transmitir emoção só com a voz. Em dublagens tradicionais, você tem a animação acompanhando, que ajuda na construção da personagem. Aqui você tem só a voz da Scarlett. E ela mandou muito bem. Soube transmitir nuances difíceis de identificar com apenas um sentido e me comoveu como Samantha.
Agora, o ponto alto do filme mesmo são os debates internos que ele levanta. O que nos torna humanos? O que nos diferencia de outros animais ou de máquinas com inteligência artificial? Nossa sociedade individualizada e altamente tecnológica está multiplicando o número de habitantes da terra, mas que pouco interagem? Até que ponto? (A cena em que três personagens conversam, mas só um deles é humano exemplifica muito bem). Até que ponto os sentimentos são reais ou apenas projeções que colocamos nos outros?
Saí com minha mente parecendo um milkshake de tantos embates internos.
Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar
4.2 993 Assista AgoraUma graça. O mais infantil e inocente do Miyazaki dos que já vi.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraEssa trilogia pode não ter sido um sucesso de público, mas entra definitivamente na história do cinema como exemplo de filmes que podem ser sustentados quase que completamente pelo roteiro forte e muito bem construído. Os três filmes são feitos puramente de diálogo, lindas paisagens e a sutileza e intensidade na atuação de Julie Delpy e Ethan Hawke. Só o texto esculpido de forma complexa e cautelosa para criar a profundidade de cada um dos dois personagens é a grande chave da qualidade desse trabalho.
Esse terceiro é especialmente cuidadoso para demonstrar que os dois primeiros têm a bagagem de um único dia na vida dos personagens, enquanto esse acumula 10 anos de cotidiano e experiência e felicidades e decepções entre o casal. É como coloca Natalia à mesa: o amanhecer e o por-do-sol são momentos passageiros. Antes do Amanhecer e Antes do Por-do-Sol mostram dias intensos e apaixonados, mas passageiros, enquanto Antes da Meia-Noite conta a história de um casal que teve toda essa intensidade por 10 anos, com tudo a flor da pele.
O filme é como um soco no estômago. A história transcende não só o amor do casal, mas também a analogia a relacionamentos e se torna uma grande metáfora da vida. Os questionamentos existenciais que Jesse e Celine frequentemente fazem nos três filmes, mas principalmente nesse, valem não só para relacionamentos amorosos e de qualquer tipo, mas para entender a si próprio, os outros e à vida como um todo.
Gosto do cinismo, gosto da reflexão e gosto principalmente da sutileza (em atuação e em diálogos verossímeis e cheios de carga emocional, mesmo que indireta) e da complexidade que o filme exala.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraOk, vamos começar comentando como o filme já me ganhou por ter uma protagonista feminina em uma ficção científica que tem tudo para ser um super blockbuster. Precisamos de mais protagonistas femininas no cinema.
O filme tem um ritmo excelente, guiado por um roteiro impecável que dá dinamismo e ação enquanto humaniza os personagens e faz você se colocar no lugar deles, mesmo que em uma situação tão específica e inusitada como a deles.
A direção, a direção de arte, os efeitos especiais (inclusive o 3D) são indefectíveis e eu sugiro a todo mundo que puder, ir assistir no IMAX 4D. É caro pra cacete, mas vale cada centavo. Foi o primeiro filme que eu assisti em 4D e, nossa, faz uma puta diferença. A atuação da Sandra Bullock foi muito boa e bem emocionante e deixou a Dra. Ryan mais acessível, fazendo com que a audiência torça por ela.
O filme tem sequências muito marcantes e passagens muito inspiradas, como a sequência inicial em que a câmera acompanha a equipe como se fosse um astronauta e
quando a Dra. Ryan entra na Soyuz e finalmente consegue respirar e retomar esperança, ficando em posição fetal inclusive com o cabo lembrando o cordão umbilical, como se representando o renascimento dela.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraJack Frost <3
The Big Gay Musical
3.5 59Gente, vcs tavam esperando o que? Olha o nome do filme, a capa e a sinopse. Eu adoro um filme super denso que discuta as questões relacionadas a ser gay e tudo o mais, mas gente, esse filme OBVIAMENTE não seria sobre isso. Ele é pra ser um filminho leve de romance, comédia, e um draminha bem superficial e levinho mesmo. É como assistir Miss Simpatia esperando Menina de Ouro.
Eu achei o filme gracinha. Me identifiquei bastante com diversas situações. Torci pelo casal Paul e cara do piano. Gostei que o Paul e o Eddie ficaram amigos e não casalzinho pra quebrar o clichê. Ri muito com algumas cenas e até me emocionei bem de leve com outras. É lógico que é um roteiro bem fraquinho e as atuações também não são lá essas coisas, mas cara, é pra ser um filme leve mesmo. Curti.
Argo
3.9 2,5KQue filme excelente. Se um dia eu julguei Ben Affleck, retiro o que disse agora. Primazia de direção, um roteiro muito eficiente com um ritmo bom e que aprofunda a história sem cansar, edição excitante e com atmosfera de tensão, direção de arte e fotografia muito competentes e bonitas, e boas atuações - não acho que justifica a indicação do Alan Arkin, mas ok.
O filme é bem mais do que eu esperava. Passa a história real sem cair naquele heroísmo patriota e exagerado americano. Bem pelo contrário, mostra a parcela de culpa (bem grande, na verdade) na questão do Irã - e de todo o Oriente Médio, por tabela. Demonstra que os americanos colheram o que plantaram. É interessante reparar como, mesmo sendo reféns, os 6 estavam vivendo melhor na casa do embaixador canadense do que muitos iranianos no próprio Irã - é só ver Sahar (que os ajudou, mesmo não ganhando nada por isso e teve a incrível recompensa de se mudar para o Iraque).
Sem hipocrisia, sem 'americanismo', emocionante. Um ótimo filme. Só tenho medo de toda essa mensagem ter sido sutil demais e passada desapercebida pelo público (principalmente de lá dos EUA) e só terem absorvido "YEAH, ARABS ARE FUCKIN TERRORISTS."
Conduzindo Miss Daisy
3.9 415 Assista AgoraÓtimas atuações de Jessica Tandy e Morgan Freeman. Miss Daisy é uma personagem muito marcante. Apesar de ser um filme bem simples, é também muito emocionante. Me apeguei bastante aos personagens.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraAchei o filme superficial. O personagem de Pat é o único bem explorado, mas tem o problema de que não é um personagem carismático - pelo menos não para mim. Não senti empatia por ele por todos os defeitos que ele apresenta e que não se relacionam com a doença que tem.
Tiffany é a mais interessante, mas toda sua backstory é moldada pelo que o personagem de Pat pede. O que a transforma numa ferramente de roteiro para dar profundidade para o protagonista. Ela é maltratada por todos os outros personagens que usam sua 'promiscuidade' como doença e insulto, sem de fato tratar sobre a sua VERDADEIRA doença e o filme não a redime no final. Jennifer Lawrence, porém, arrasou na interpretação cheia de nuances e com um drama contido, porém claro.
Robert De Niro tem um personagem bem unidimensional, apesar de interessante na teoria e Jackie Weaver, apesar de demonstrar um talento em potencial, fica presa ao papel minúsculo da mãe de Pat e não consegue soltar tudo o que poderia dar. O filme - que eu sei que é baseado em um livro e não jogo toda a culpa nos roteiristas - me parece ter um ponto de partida interessante, mas que pegou o enfoque errado na história, romantizou uma doença séria e lidou com os personagens apenas na superfície, podendo ser muito mais.
Ainda assim é agradável de assistir, principalmente na segunda metade, e tem ótimas atuações de atores que têm que cavar complexidade nos personagens que lhes foram dados.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KHushpuppy é uma das personagens mais fortes que eu já encontrei na minha aventura cinematográfica.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraNão é um filme óbvio. É um filme de interpretação. Me identifiquei muito com a mensagem de que a liberdade que nos é possível é, na realidade, triste. E não só triste, mas com limites. Nenhuma liberdade é COMPLETAMENTE livre.
Juliette Binoche é diva e é lindo vê-la mudando completamente de personalidade em cada filme. Ótima atriz numa ótima atuação. Introspectiva, contida, emocionante. A fotografia e a direção de arte são estupendas com os tons de azul, são fundamentais na transmissão da mensagem e ajudam a tornar o filme uma experiência artística, e não só de entretenimento.
Muito bom. Me deixou curiosíssimo para ver os outros dois e conferir como eles se fecham em uma trilogia.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraEu simplesmente amo filme que eu assisto e me dá vontade de rever logo em seguida. Eu amei a pegada do filme. É leve, mas ao mesmo tempo intenso e introspectivo, meio depressivo até. Tem um quê de John Hughes, mas melhor que qualquer um que eu já vi do Hughes (ok, podem me julgar, i dont care rs.)
O trio atuou muito bem. É lindo ver Emma Watson crescendo e saindo de sua concha. Ela melhorou muito com o passar do tempo. O mesmo vale para Logan Lerman. Ezra Miller já nasceu uma estrela. Muito talentoso.
Fiquei curioso pelo livro, dado que o filme foi adaptado e dirigido pelo próprio autor. Me identifiquei muito com os personagens principais e gostei das sensações que o filme me deu. Não sei explicar muito bem, mas se tornou um dos meus favoritos facinho.
360
3.4 928 Assista AgoraGostei muito. Achei as conexões entre personagens consistentes e naturais. Gostei muito do tom que o filme inteiro tem e de como todas as histórias contribuem pra ele. Gostei muito de algumas histórias isoladas, como das irmãs eslovacas, do cara russo e da Laura com o John e o ex-prisioneiro. Amei a fotografia e amei as atuações. Todos, sem exceção, estavam excelentes. Especialmente Maria Flor, Ben Foster e Lucia Siposova - Além, claro, de Anthony Hopkins.
Dito isso, eu acho que faltou explorar mais as outras histórias, como a do casal Jude Law/Rachel Weisz e do dentista francês e da moça russa. O personagem Rui ficou muito mal utilizado e as histórias ficaram rasas. A maneira fria como o filme é contado, apesar de ser bonito esteticamente, dificulta na hora de criar conexão com os personagens.
De qualquer forma, Fernando Meirelles está de parabéns! Fico muito feliz com o trabalho que ele tem feito e curioso para ver o que mais ele vai trazer.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KO filme é uma ode à fé e à espiritualidade. Uma grande metáfora para maneiras diferentes de enxergar a vida. Eu gostei muito da diversidade de religiões e da maneira respeitosa com que todas elas foram tratadas. Eu senti um pouco de resistência e aversão ao ateísmo e ao agnosticismo, mas nada que tenha me incomodado. Eu acho que o filme tem um ponto e esse ponto é elevar a espiritualidade.
É um filme muito diferente, com um roteiro bem forte e que cumpre seu objetivo. A fotografia e os efeitos visuais são espetaculares. Todos os animais (com exceção dos suricatos, na minha opinião) são extremamente realistas. E você não consegue dizer onde acabou a filmagem com animais reais e onde começou a imagem computadorizada. Não sabe dizer sequer se teve filmagem com animais reais.
Suraj Sharma fez um ótimo trabalho e é sempre bom ver um protagonista que não é seu típico 'white guy' for a change. Aliás, Ang Lee está de parabéns nesse sentido, sempre buscando filmes que fujam do padrão white straight guy finds himself. E é um diretor muito talentoso. As Aventuras de Pi definitivamente mostram isso.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraO primeiro me agradou mais como um todo, mas esse tem diálogos muito mais intensos e marcantes. Eu acho que o Ethan Hawke e a Julie Delpy são muito subestimados. Os dois são atores espetaculares. A maneira como eles passam naturalidade nos dois filmes é incrível. E a coereência com o filme de 9 anos antes. Interpretar o mesmo personagem 10 anos depois não é fácil e eles arrasam. E o fato dos dois terem colaborado com o roteiro só mostra o carinho que eles têm pela história e pelos personagens.
A história é linda, é emocionante, mistura o romântico e o cínico, como Jesse coloca no começo. Mas o mesmo tempo, eu não consigo não achar melancólico. Não sei, fiquei com a mesma sensação no primeiro e tenho certeza que ficarei com a mesma sensação no próximo. Por ser tão realista, é também bastante triste.
E eu só preciso deixar marcado aqui o quanto eu me identifico com a Celine, cara. Muito amor por essa personagem. Eu adoro o Jesse também, mas acho ele meio babaca de vez em quando. Ela é sensacional. Aquele monólogo no carro e a valsa, nossa, de arrepiar.
A Escolha Perfeita
3.8 1,6K Assista AgoraGente, é um filme raso. Mas pelo amor, quem vai assistir uma comédia/musical esperando SUPER DESENVOLVIMENTO de personagens, né? O filme é muito engraçado, as performances musicais também são muito legais. Filme bom pra assistir e levantar o humor. Destaque para Rebel Wilson e Hana Mae Lee que têm os momentos mais engraçados. E só por ser uma comédia que se sustenta em personagens femininas já merece crédito, porque isso ainda é bem raro.g
O Riso dos Outros
4.2 152Lola, Laerte, Jean e Nany <3 Sem mais. AHUAHUA
Sr. Ninguém
4.3 2,7KPrimeiro: roteiro. Que coisa mais linda! Cheio de nuances, trabalhou o conceito de "efeito borboleta" da melhor maneira que eu já vi. Chegou uma hora que eu tinha perdido conta de quantas timelines diferentes tinham se criado, mas surpreendentemente sem ficar confuso. Consistente, lógico, mas ao mesmo tempo dando margem para interpretação da audiência, instigante...
Elenco ótimo. Diane Kruger linda e cativante como sempre. Jared Leto provando porque eu prefiro ele como ator do que como músico e gostei muito da Sarah Polley também, que já havia me surpreendido mais do que positivamente em Minha Vida Sem Mim e repetiu o ótimo trabalho aqui.
Direção acertadíssima! Com linda fotografia, efeitos especiais na medida, cortes na hora certa e edição impecável. Destaco aqui a edição, porque em filmes com timelines distintas precisa saber quanto tempo destacar a cada uma e como mesclá-las de modo a não ficar confuso para quem está assistindo.
A indagação que fica ao fim do filme (além de todo o questionamento que o próprio filme promove) é: Por que eu não assisti isso antes? Recomendo muitíssimo!
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraUm filme muito bonito esteticamente. Lindas cores, lindos planos-sequência, lindas paisagens. Além de toda a estética dos anos 60 e os efeitos especialmente 'atrasados'.
No mais, o filme é bem fofo, por falta de palavra melhor hahaha. Me interessei muito pelos protagonistas, muito bem interpretados (não ficaram nem criança apática e nem criança-prodígio). E as participações menores de grandes atores deu todo um toque (principalmente Edward Norton).
O filme é bem engraçado de uma maneira inusitada e funcionou bem para mim, mas poderia diminuir o drama dos pais de Suzy e expandir a entourage do casal teen. rs.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraGostei bastante. Demora um pouco pra criar a profundidade dos personagens. Quando começa a ficar REALMENTE bom, acaba rs. Os casais no final me incomodaram.
Mas são personagens muito interessantes e bem desenvolvidos e gostos de filmes de situação assim. Todos presos num lugar tendo que se conhecer. Gostei muito.
"We all are brains, athletes, basketcases, princesses and criminals"