São raros os filmes que me fazem sentir profundamente arrependidos pelo tempo desperdiçado. Há muitos filmes ruins que consigo extrair algum valor de entretenimento que justificam a atenção. Infelizmente, esse aqui me proporcionou apenas o mais profundo tédio ao longo de intermináveis 2 horas e 10 minutos.
O filme serve apenas como exemplo de que boas atuações são inúteis se não estiverem a serviço de uma história minimamente interessante.
É uma produção extremamente superestimada, que deveria ser evitada por quem detesta a excessiva intelectualização de qualquer banalidade.
Aprecio a ousadia de querer resgatar uma franquia que parecia esgotada. O uso da metalinguagem e o retorno dos antigos personagens principais, encaixando-os de forma coesa numa trama autorreferencial, é digna de elogios. Poderia ter sido melhor, mas acho que o filme entregou o resultado esperado.
É claro que me incomoda que uma menina magrinha consiga ter uma força descomunal após vestir a roupa do vilão (em situações em que só ela, e não o outro rapaz, poderia estar vestido). Bem como o fato do vilão conseguir percorrer livremente hospitais e outros ambientes sem que uma câmera consiga revelar algo.
Com boa vontade consigo no máximo dar uma nota 7 ao filme. Aprecio o estilo do Tarantino (o roteiro é dele), mas o filme em si é bem mediano, e desperdiça sua única oportunidade de redenção com um final muito ordinário.
Imagino que seja difícil criar filmes baseados em fatos reais porque a realidade dos acontecimentos podem impor certas limitações que talvez impeça que uma história interessante consiga se tornar um bom filme. Não sei se foi o caso do Quiz Show porque não me aprofundei na história original, mas como filme é a mais pura excelência do início ao fim, com um roteiro impecável, ótimas atuações e uma magnífica caracterização de época.
O dilema moral levantado é atual até hoje no ramo do entretenimento, e me deixou bem reflexivo.
Um dos melhores filmes de terror das últimas décadas. Evite ler comentários antes de assistir para não ter spoilers de uma reviravolta absurdamente sensacional, que eleva o filme imediatamente para o status de futuro grande clássico.
Fazia realmente falta um filme do gênero que evitasse aquela premissa preguiçosa de terror fantasmagórico. Aqui há um monstro, como nos melhores filmes de terror antigos, e essa manifestação monstruosa nos deixa extasiados.
Assisti pela primeira vez recentemente esse clássico dos anos 90, e achei que merecia mais do que a atual nota de 6.6 aqui no site (e também no IMDB). O filme é mais suspense investigativo do que terror propriamente dito, proporcionando uma mesclagem bem elaborada de gêneros que entrega uma experiência final bem satisfatória (principalmente em termos de conclusão).
Um clássico noventista extremamente subestimado no melhor estilo daqueles que “não se fazem mais como antigamente”. E de fato parece ser produto de uma era, já que nos últimos 30 anos não houve nada semelhante em termos de estilo. A ambientação é fantástica e o filme se mantém instigante até o final. Mas há alguns problemas incômodos...
A troca de gênero, por exemplo, foi desnecessária, porque tornou a história mais confusa e sem ter qualquer relevância. Além de confundir, cria contradições com o início do filme, em razão da Grace ter memórias de um personagem que depois se revelou não ser ela.
A questão do vilão também é um pouco difícil de absorver se pensar demais.
De qualquer maneira, os eventuais problemas não comprometem tanto o filme, que no final se torna uma experiência bem prazerosa.
Por não se tratar de um documentário, considero a similaridade com os eventos reais pouco relevantes. O filme por si só é tecnicamente impecável e muito bem executado em quase todos os aspectos, deixando o espectador tenso e empolgado com o fascinante desenrolar da história.
Consigo ver o valor nostálgico de quem assistiu na época (embora enganado pelo péssimo título nacional), pois o filme é repleto de cenas marcantes e competente em sua proposta.
Mas confesso que gostei mais da primeira hora do filme, com o Patrick colocando ordem na bagunça, do que o restante final. Talvez tenha se estendido além do necessário. Acredito que teria sido melhor se fosse mais enxuto.
O filme tem diversas cenas de luta, mas a primeira arma de fogo estranhamente só surge perto do final, quando de repente os capangas descobrem a pólvora. Melhor teria sido o filme embarcar na fantasia e ignorar a existência de armas para não lembrar o espectador sobre a curiosa ausência delas durante quase o filme inteiro.
Marshall Teague faz o papel de um antagonista bem intimidador, mas o restante dos vilões, inclusive o principal, são muito caricatos.
Destaque para o ótimo e carismático Sam Eliott no papel de mentor de Patrick Swayze.
No geral, um filme bem razoável que não merecia tanto negativismo da mídia que recebeu em sua época, embora haja motivos para ridicularizá-lo.
Não nesse caso, mas preciso enaltecer que o final realmente é muito bom, pois ao mesmo tempo que os personagens são enganados em brincadeiras aparentemente ingênuas, você, como espectador, não imagina que você seria o maior ludibriado.
Mas isso não isenta o filme de ser um slasher muito ruim, ainda que no final saibamos que ele foi ruim de propósito. Definitivamente poderia ter sido melhor executado e ao mesmo tempo preservar a surpresa.
Apesar de tudo ainda acho que valeu a pena o tempo sentado no sofá em razão do final marcante. Evite spoilers a qualquer custo.
Muito raramente forças estranhas que habitam os confins do universo inspiram mentes humanas para produzir algumas obras artísticas maravilhosas. Acredito que estejamos diante de uma.
O filme é puro deleite e mereceu levar o Oscar de melhor filme.
O filme devia ser mais interessante no início dos anos 90, quando as opções de entretenimento eram mais escassas. Sei que há restrições em se tratando de uma história baseada em fatos reais produzida para a TV, mas não tenho como ignorar que hoje em dia é um conteúdo pouco interessante, difícil de recomendar.
Sinto que com o passar das décadas perdemos (e ganhamos) formas diferentes de fazer filmes.
“The Thirteenth Floor” é um belo fragmento dos anos 90, do tipo que já não se faz mais, que entrega tanto entretenimento que sou incapaz de pincelar eventuais aspectos negativos (que certamente existem).
Evite spoilers e seja feliz com uma história fascinante e cheia de reviravoltas.
Por mais meritoso que seja, eu sou incapaz de me empolgar com filmes que demandam planos extremamente elaborados e inverossímeis, que ninguém realmente faria, pois qualquer mudança repentina no itinerário dos acontecimentos levaria tudo ao fracasso imediato.
Não é um filme ruim, tem suas qualidades, foi um sucesso de crítica e público, mas o meu gosto pessoal me impede de considerá-lo além do regular.
Posso estar sendo contrário e certamente há centenas de outros filmes que adorei e que poderiam ser encaixados nessa minha restrição descrita acima, mas os demais deviam ter outras qualidades adicionais que não encontrei nesse filme (ou que pelo menos me fizeram acreditar no inverossímil).
Considerando as avaliações que vejo na internet (principalmente no IMDB), vejo que esse filme infelizmente é muito subestimado.
É um thriller massivamente instigante, com ótimas atuações, que realmente te absorve na história durante os muito bem aproveitados 120 minutos de duração. Um roteiro excelente que entrega tudo que propõe da melhor forma possível, sem furos ou decepções.
Um filme razoavelmente divertido de assistir, com uma coletânea de personagens e cenas interessantes (e surreais) o suficiente para manter a atenção, mas infelizmente quase nada parece ter um propósito e o filme termina de maneira excessivamente presunçosa, sem oferecer qualquer resolução do quebra-cabeça que propõe, deixando a cargo do espectador uma interpretação extremamente subjetiva daquilo que os criadores supostamente tinham em mente.
Após “Shawshank Redemption” (Um Sonho de Liberdade), que é considerado por muitos (inclusive por mim) o melhor filme de todos os tempos, Frank Darabont resolveu dirigir mais uma adaptação de um livro de Stephen King.
E não há como deixar de ficar encantado com as prazerosas 3 horas de “The Green Mile”, que é um raro espetáculo do melhor que o cinema pode proporcionar. Impecável do início ao fim, sob todos os aspectos.
Única coisa que me incomodou um pouco: o prisioneiro entrando de surpresa na casa do chefe da prisão. Apesar dele ter mostrado uma resistência no início, acabou assistindo um tanto passivel o milagre ser performado daquela forma tão íntima. Ninguém que não soubesse dos poderes miraculosos aceitaria algo tão afrontoso.
O único problema em se fazer um filme tão bom quanto o primeiro é ter que lidar com as expectativas para uma sequência. E aqui, como acontece na maioria das vezes, a sequência é pior do que o original.
O filme até começa muito bem, mas da metade para frente acaba perdendo o fôlego e caindo na banalidade.
O enredo se desenvolve em torno de uma mensagem cifrada transmitida pelo rádio por meio de uma música. Se o objetivo é atrair pessoas por meio da mensagem, por que não fazer isso de forma explícita? Não é possível que não haja numa rádio alguma forma de gravar uma voz passando instruções precisas de forma repetida.
“Ah. Se fizessem isso poderiam atrair pessoas ruins”, diriam alguns. Mas o que garante que a tal mensagem só seria decifrada por meninas indefesas com a melhores das intenções? Enfim… faz pouco sentido.
Definitivamente não é um filme ruim. Quem gostou do primeiro pode apreciar o segundo, mas, como quase toda sequência de um ótimo filme, se torna decepcionante.
Talvez eu devesse simplesmente me resignar, admitindo que não sou o público-alvo e evitando mais esse aborrecimento. O próprio elenco já deveria ser evidência suficiente do que esperar. Mas mesmo assim resolvi testar minha paciência, que durou pouco.
O filme é constrangedor, repleto de situações forçadas e com uma reviravolta absurdamente ruim que fulmina o mínimo que havia de aproveitável no filme
A vantagem em produções da Netflix é poder classificar negativamente o filme. Quem sabe avaliações negativas em quantidade suficiente possam evitar erros parecidos.
...que é reunir num mesmo filme diferentes atores que interpretaram um mesmo personagem (que teria bem mais impacto se fosse uma completa surpresa) . Mas o roteiro falha em prover um argumento minimamente convincente sobre a motivação de Tom Holland em querer salvar a qualquer custo uma série de vilões de outra realidade, sobre quem ele não tinha razões para nutrir qualquer simpatia, e que colocariam milhares de outras vidas em risco. A suposta possibilidade de “consertar” cada um dos vilões, para que eles deixem de ser aquilo que são, já é estapafúrdia.
Estapafúrdia também é o retorno para um mesmo universo “de todos que conheciam Peter Parker”, que coincidentemente só abrangeu heróis e vilões. Sem falar no sumiço constrangedor (e sem plausibilidade) do Doutor Octopus lá pelo meio do filme, dando uma imensa bandeira de que ele iria retornar no final, possivelmente em algum momento decisivo.
Não é um filme ruim. É relativamente divertido, mas a história pouco plausível, com um roteiro cheio de furos, dá uma dimensão do quanto esse filme está sendo superestimado.
Aquilo que desperta polêmica até hoje se mostra ainda mais impactante no longínquo ano de 1967, num país cuja segregação racial só foi proibida em 1964. De certa forma impressiona a abordagem da temática já naquela época, que aliás ocorre de maneira sublime, seja abordando os conflitos raciais na visão dos brancos como também dos próprios negros.
O filme transmite com sucesso a tensão que paira no ar desde o primeiro momento, ajudados imensamente pelas atuações magistrais de Spencer Tracy e Katharine Hepburn, que formam um casal cujas convicções serão testadas na prática sobre aquilo que lhes é mais valioso.
E dessa forma o espectador permanece o tempo inteiro aflito, contemplando a situação e aguardando o desfecho, que ocorre de maneira arrebatadora.
Eu desconfiava que aquele vampiro de patins no início do filme fosse o prenúncio de que algo ruim me aguardava, e minhas expectativas foram atendidas.
Fright Night Part 2 falha na tentativa de emular o sucesso do primeiro filme, trazendo um história parecida, mas bem distante em termos de qualidade de apresentação. O nível de degradação começa por uma vilã sem nenhum atrativo (e bem feia, cujas tentativas de sedução não parecem nada convincentes). O plano de vingança da tal vampira é estapafúrdio, para dizer o mínimo, e o roteiro segue com uma inconsistência difícil de digerir, como por exemplo….
- A namorada que leu o livro “Dracula” mais rápido que um computador.
- O psiquiatra que era vampiro ou se tornou vampiro (não sabemos de tão aleatório).
- A transformação do personagem principal num vampiro (ou algo parecido), que ocorre de maneira confusa e pouco convincente.
- A totalmente desnecessária cena do boliche.
- O amigo que estava na festa e que virou vampiro, mas não tinha marcas de mordida porque estava usando maquiagem(!?)
- A vilã que se torna apresentadora do programa de TV (parte do plano de vingança ridículo).
E tantos outros momentos ruins.
Porém, há coisas bem legais no filme, como a fotografia naquele inconfundível estilo anos 80, com uma cenografia imersiva e ótimos efeitos especiais práticos, principalmente na parte final do filme, que aliás considero relativamente boa.
O filme então não é um desastre completo e talvez mereça ser assistido por quem é fã de filmes de terror nos anos 80, nem que seja para apreciar alguns dos seus poucos pontos positivos.
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 498 Assista AgoraSão raros os filmes que me fazem sentir profundamente arrependidos pelo tempo desperdiçado. Há muitos filmes ruins que consigo extrair algum valor de entretenimento que justificam a atenção. Infelizmente, esse aqui me proporcionou apenas o mais profundo tédio ao longo de intermináveis 2 horas e 10 minutos.
O filme serve apenas como exemplo de que boas atuações são inúteis se não estiverem a serviço de uma história minimamente interessante.
É uma produção extremamente superestimada, que deveria ser evitada por quem detesta a excessiva intelectualização de qualquer banalidade.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraAprecio a ousadia de querer resgatar uma franquia que parecia esgotada. O uso da metalinguagem e o retorno dos antigos personagens principais, encaixando-os de forma coesa numa trama autorreferencial, é digna de elogios. Poderia ter sido melhor, mas acho que o filme entregou o resultado esperado.
É claro que me incomoda que uma menina magrinha consiga ter uma força descomunal após vestir a roupa do vilão (em situações em que só ela, e não o outro rapaz, poderia estar vestido). Bem como o fato do vilão conseguir percorrer livremente hospitais e outros ambientes sem que uma câmera consiga revelar algo.
Amor à Queima-Roupa
3.9 361 Assista AgoraCom boa vontade consigo no máximo dar uma nota 7 ao filme. Aprecio o estilo do Tarantino (o roteiro é dele), mas o filme em si é bem mediano, e desperdiça sua única oportunidade de redenção com um final muito ordinário.
Quiz Show: A Verdade dos Bastidores
3.6 91 Assista AgoraImagino que seja difícil criar filmes baseados em fatos reais porque a realidade dos acontecimentos podem impor certas limitações que talvez impeça que uma história interessante consiga se tornar um bom filme. Não sei se foi o caso do Quiz Show porque não me aprofundei na história original, mas como filme é a mais pura excelência do início ao fim, com um roteiro impecável, ótimas atuações e uma magnífica caracterização de época.
O dilema moral levantado é atual até hoje no ramo do entretenimento, e me deixou bem reflexivo.
Maligno
3.3 1,2KUm dos melhores filmes de terror das últimas décadas. Evite ler comentários antes de assistir para não ter spoilers de uma reviravolta absurdamente sensacional, que eleva o filme imediatamente para o status de futuro grande clássico.
Fazia realmente falta um filme do gênero que evitasse aquela premissa preguiçosa de terror fantasmagórico. Aqui há um monstro, como nos melhores filmes de terror antigos, e essa manifestação monstruosa nos deixa extasiados.
O Mistério de Candyman
3.3 409 Assista AgoraAssisti pela primeira vez recentemente esse clássico dos anos 90, e achei que merecia mais do que a atual nota de 6.6 aqui no site (e também no IMDB). O filme é mais suspense investigativo do que terror propriamente dito, proporcionando uma mesclagem bem elaborada de gêneros que entrega uma experiência final bem satisfatória (principalmente em termos de conclusão).
Voltar a Morrer
3.6 91 Assista AgoraUm clássico noventista extremamente subestimado no melhor estilo daqueles que “não se fazem mais como antigamente”. E de fato parece ser produto de uma era, já que nos últimos 30 anos não houve nada semelhante em termos de estilo. A ambientação é fantástica e o filme se mantém instigante até o final. Mas há alguns problemas incômodos...
A troca de gênero, por exemplo, foi desnecessária, porque tornou a história mais confusa e sem ter qualquer relevância. Além de confundir, cria contradições com o início do filme, em razão da Grace ter memórias de um personagem que depois se revelou não ser ela.
A questão do vilão também é um pouco difícil de absorver se pensar demais.
De qualquer maneira, os eventuais problemas não comprometem tanto o filme, que no final se torna uma experiência bem prazerosa.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraPor não se tratar de um documentário, considero a similaridade com os eventos reais pouco relevantes. O filme por si só é tecnicamente impecável e muito bem executado em quase todos os aspectos, deixando o espectador tenso e empolgado com o fascinante desenrolar da história.
Nota 8.5
Matador de Aluguel
3.3 156 Assista AgoraConsigo ver o valor nostálgico de quem assistiu na época (embora enganado pelo péssimo título nacional), pois o filme é repleto de cenas marcantes e competente em sua proposta.
Mas confesso que gostei mais da primeira hora do filme, com o Patrick colocando ordem na bagunça, do que o restante final. Talvez tenha se estendido além do necessário. Acredito que teria sido melhor se fosse mais enxuto.
O filme tem diversas cenas de luta, mas a primeira arma de fogo estranhamente só surge perto do final, quando de repente os capangas descobrem a pólvora. Melhor teria sido o filme embarcar na fantasia e ignorar a existência de armas para não lembrar o espectador sobre a curiosa ausência delas durante quase o filme inteiro.
Marshall Teague faz o papel de um antagonista bem intimidador, mas o restante dos vilões, inclusive o principal, são muito caricatos.
Destaque para o ótimo e carismático Sam Eliott no papel de mentor de Patrick Swayze.
No geral, um filme bem razoável que não merecia tanto negativismo da mídia que recebeu em sua época, embora haja motivos para ridicularizá-lo.
ainda estou digerindo a cena que ele arranca a garganta do outro cara
A Noite das Brincadeiras Mortais
3.2 185Um bom final consegue salvar um filme ruim?
Não nesse caso, mas preciso enaltecer que o final realmente é muito bom, pois ao mesmo tempo que os personagens são enganados em brincadeiras aparentemente ingênuas, você, como espectador, não imagina que você seria o maior ludibriado.
Mas isso não isenta o filme de ser um slasher muito ruim, ainda que no final saibamos que ele foi ruim de propósito. Definitivamente poderia ter sido melhor executado e ao mesmo tempo preservar a surpresa.
Apesar de tudo ainda acho que valeu a pena o tempo sentado no sofá em razão do final marcante. Evite spoilers a qualquer custo.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraMuito raramente forças estranhas que habitam os confins do universo inspiram mentes humanas para produzir algumas obras artísticas maravilhosas. Acredito que estejamos diante de uma.
O filme é puro deleite e mereceu levar o Oscar de melhor filme.
Enchente: Quem Salvará Nossos Filhos?
3.2 437O filme devia ser mais interessante no início dos anos 90, quando as opções de entretenimento eram mais escassas. Sei que há restrições em se tratando de uma história baseada em fatos reais produzida para a TV, mas não tenho como ignorar que hoje em dia é um conteúdo pouco interessante, difícil de recomendar.
Com alguma generosidade, um filme nota 6.
A Era do Rádio
4.0 235 Assista AgoraUm prazeroso filme repleto de deliciosas histórias aleatórias que giram em torno de uma época em que o rádio dominava a imaginação coletiva.
Senti nostalgia de uma época que não vivi.
13º Andar
3.5 223 Assista AgoraSinto que com o passar das décadas perdemos (e ganhamos) formas diferentes de fazer filmes.
“The Thirteenth Floor” é um belo fragmento dos anos 90, do tipo que já não se faz mais, que entrega tanto entretenimento que sou incapaz de pincelar eventuais aspectos negativos (que certamente existem).
Evite spoilers e seja feliz com uma história fascinante e cheia de reviravoltas.
Golpe de Mestre
4.3 233Por mais meritoso que seja, eu sou incapaz de me empolgar com filmes que demandam planos extremamente elaborados e inverossímeis, que ninguém realmente faria, pois qualquer mudança repentina no itinerário dos acontecimentos levaria tudo ao fracasso imediato.
Não é um filme ruim, tem suas qualidades, foi um sucesso de crítica e público, mas o meu gosto pessoal me impede de considerá-lo além do regular.
Posso estar sendo contrário e certamente há centenas de outros filmes que adorei e que poderiam ser encaixados nessa minha restrição descrita acima, mas os demais deviam ter outras qualidades adicionais que não encontrei nesse filme (ou que pelo menos me fizeram acreditar no inverossímil).
Infidelidade
3.4 483 Assista AgoraConsiderando as avaliações que vejo na internet (principalmente no IMDB), vejo que esse filme infelizmente é muito subestimado.
É um thriller massivamente instigante, com ótimas atuações, que realmente te absorve na história durante os muito bem aproveitados 120 minutos de duração. Um roteiro excelente que entrega tudo que propõe da melhor forma possível, sem furos ou decepções.
Altamente recomendável.
Barton Fink, Delírios de Hollywood
4.0 174 Assista AgoraUm filme razoavelmente divertido de assistir, com uma coletânea de personagens e cenas interessantes (e surreais) o suficiente para manter a atenção, mas infelizmente quase nada parece ter um propósito e o filme termina de maneira excessivamente presunçosa, sem oferecer qualquer resolução do quebra-cabeça que propõe, deixando a cargo do espectador uma interpretação extremamente subjetiva daquilo que os criadores supostamente tinham em mente.
Filme superestimado.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraApós “Shawshank Redemption” (Um Sonho de Liberdade), que é considerado por muitos (inclusive por mim) o melhor filme de todos os tempos, Frank Darabont resolveu dirigir mais uma adaptação de um livro de Stephen King.
E não há como deixar de ficar encantado com as prazerosas 3 horas de “The Green Mile”, que é um raro espetáculo do melhor que o cinema pode proporcionar. Impecável do início ao fim, sob todos os aspectos.
Única coisa que me incomodou um pouco: o prisioneiro entrando de surpresa na casa do chefe da prisão. Apesar dele ter mostrado uma resistência no início, acabou assistindo um tanto passivel o milagre ser performado daquela forma tão íntima. Ninguém que não soubesse dos poderes miraculosos aceitaria algo tão afrontoso.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraO único problema em se fazer um filme tão bom quanto o primeiro é ter que lidar com as expectativas para uma sequência. E aqui, como acontece na maioria das vezes, a sequência é pior do que o original.
O filme até começa muito bem, mas da metade para frente acaba perdendo o fôlego e caindo na banalidade.
O enredo se desenvolve em torno de uma mensagem cifrada transmitida pelo rádio por meio de uma música. Se o objetivo é atrair pessoas por meio da mensagem, por que não fazer isso de forma explícita? Não é possível que não haja numa rádio alguma forma de gravar uma voz passando instruções precisas de forma repetida.
“Ah. Se fizessem isso poderiam atrair pessoas ruins”, diriam alguns. Mas o que garante que a tal mensagem só seria decifrada por meninas indefesas com a melhores das intenções? Enfim… faz pouco sentido.
Definitivamente não é um filme ruim. Quem gostou do primeiro pode apreciar o segundo, mas, como quase toda sequência de um ótimo filme, se torna decepcionante.
Alerta Vermelho
3.1 529Talvez eu devesse simplesmente me resignar, admitindo que não sou o público-alvo e evitando mais esse aborrecimento. O próprio elenco já deveria ser evidência suficiente do que esperar. Mas mesmo assim resolvi testar minha paciência, que durou pouco.
O filme é constrangedor, repleto de situações forçadas e com uma reviravolta absurdamente ruim que fulmina o mínimo que havia de aproveitável no filme
A vantagem em produções da Netflix é poder classificar negativamente o filme. Quem sabe avaliações negativas em quantidade suficiente possam evitar erros parecidos.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraEm princípio a ideia do filme é muito impressionante e original…
...que é reunir num mesmo filme diferentes atores que interpretaram um mesmo personagem (que teria bem mais impacto se fosse uma completa surpresa) . Mas o roteiro falha em prover um argumento minimamente convincente sobre a motivação de Tom Holland em querer salvar a qualquer custo uma série de vilões de outra realidade, sobre quem ele não tinha razões para nutrir qualquer simpatia, e que colocariam milhares de outras vidas em risco. A suposta possibilidade de “consertar” cada um dos vilões, para que eles deixem de ser aquilo que são, já é estapafúrdia.
Estapafúrdia também é o retorno para um mesmo universo “de todos que conheciam Peter Parker”, que coincidentemente só abrangeu heróis e vilões. Sem falar no sumiço constrangedor (e sem plausibilidade) do Doutor Octopus lá pelo meio do filme, dando uma imensa bandeira de que ele iria retornar no final, possivelmente em algum momento decisivo.
Não é um filme ruim. É relativamente divertido, mas a história pouco plausível, com um roteiro cheio de furos, dá uma dimensão do quanto esse filme está sendo superestimado.
Adivinhe Quem Vem Para Jantar
4.1 222 Assista AgoraAquilo que desperta polêmica até hoje se mostra ainda mais impactante no longínquo ano de 1967, num país cuja segregação racial só foi proibida em 1964. De certa forma impressiona a abordagem da temática já naquela época, que aliás ocorre de maneira sublime, seja abordando os conflitos raciais na visão dos brancos como também dos próprios negros.
O filme transmite com sucesso a tensão que paira no ar desde o primeiro momento, ajudados imensamente pelas atuações magistrais de Spencer Tracy e Katharine Hepburn, que formam um casal cujas convicções serão testadas na prática sobre aquilo que lhes é mais valioso.
E dessa forma o espectador permanece o tempo inteiro aflito, contemplando a situação e aguardando o desfecho, que ocorre de maneira arrebatadora.
Excelente filme.
A Hora do Espanto 2
3.2 197 Assista AgoraEu desconfiava que aquele vampiro de patins no início do filme fosse o prenúncio de que algo ruim me aguardava, e minhas expectativas foram atendidas.
Fright Night Part 2 falha na tentativa de emular o sucesso do primeiro filme, trazendo um história parecida, mas bem distante em termos de qualidade de apresentação. O nível de degradação começa por uma vilã sem nenhum atrativo (e bem feia, cujas tentativas de sedução não parecem nada convincentes). O plano de vingança da tal vampira é estapafúrdio, para dizer o mínimo, e o roteiro segue com uma inconsistência difícil de digerir, como por exemplo….
- A namorada que leu o livro “Dracula” mais rápido que um computador.
- O psiquiatra que era vampiro ou se tornou vampiro (não sabemos de tão aleatório).
- A transformação do personagem principal num vampiro (ou algo parecido), que ocorre de maneira confusa e pouco convincente.
- A totalmente desnecessária cena do boliche.
- O amigo que estava na festa e que virou vampiro, mas não tinha marcas de mordida porque estava usando maquiagem(!?)
- A vilã que se torna apresentadora do programa de TV (parte do plano de vingança ridículo).
E tantos outros momentos ruins.
Porém, há coisas bem legais no filme, como a fotografia naquele inconfundível estilo anos 80, com uma cenografia imersiva e ótimos efeitos especiais práticos, principalmente na parte final do filme, que aliás considero relativamente boa.
O filme então não é um desastre completo e talvez mereça ser assistido por quem é fã de filmes de terror nos anos 80, nem que seja para apreciar alguns dos seus poucos pontos positivos.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraUma comédia razoável que promete mais do que entrega. Faltou algo de mais interessante que elevasse o filme para além do patamar dos esquecíveis.