A relativa simplicidade dos filmes anteriores dá lugar uma história excessivamente confusa, que faz pouco sentido isoladamente e menos sentido ainda considerando a premissa estabelecida previamente pela série.
Aqui temos aparentemente um esboço de tentar contar a origem de Freddy como uma espécie de criatura que já nasceu com uma aparência monstruosa, uma espécie de "bebê demônio" cujo primeiro impulso ridiculamente foi fugir correndo do hospital (o que contraria a história original de que Freddy era uma pessoa de aparência comum que sofreu queimaduras em retaliação aos crimes por ele cometidos).
Continuando nessa temática absurda, Freddy aqui ressurge através dos sonhos de um feto dentro do útero de sua mãe. Sim. Os sonhos de um feto, que são utilizados para alcançar e matar suas vítimas. E o feto em questão (na forma de uma criança já crescida) inacreditavelmente se torna um dos grandes protagonistas do filme.
Esse quinto filme é ruim, mas algumas cenas interessantes e o protagonismo da Alice me fazem preferir esse do que o segundo filme da série, que continua sendo o pior.
O quarto filme da franquia começa em grande estilo, com uma ótima trilha sonora cantada pela Tuesday Knight (uma das protagonistas do filme), com o nome de Robert Englund surgindo nos créditos em destaque e na sequência quatro marcas de garras cortando a tela na diagonal seguido pelo nome do quarto filme da série, que dá início a mais outra "hora do pesadelo".
Infelizmente o filme não consegue trabalhar bem as bases estabelecidas pelo terceiro filme. Compartilho a opinião do Pedro Machado, quando ele ressalta o acerto de trazer parte do elenco do filme anterior para dar uma sequência lógica na história, mas isso acaba sendo prejudicado já que esses personagens são logo descartados.
O ressurreição do Freddy é absurda e incompreensível.
O cachorro parece desenterrar os ossos e mijar no local onde Freddy está enterrado, mas isso parece acontecer no sonho do Kincaid, não fazendo qualquer sentido.
Nos primeiros 20 minutos dois personagens do filme anterior morrem, e em menos de 40 minutos perdemos a Kristen (também do filme anterior, mas interpretada por outra atriz), que em seu último suspiro transfere seus poderes para a nova personagem principal, que até faz um bom trabalho, mas é decepcionante não haver mais nenhum jovem sobrevivente da Elm Street.
De resto, o pretexto das novas mortes é muito pouco convincente. Até agora não entendi ao certo a forma como Freddy consegue chegar nos amigos da Alice mesmo estando todos acordados. O filme insinua que Alice costuma sonhar acordada, mas isso já ser motivo suficiente para Freddy usá-la para matar seus amigos, mesmo estando todos acordados, já é forçar a barra.
O filme se recupera no final, que talvez seja o melhor da série, começando numa montagem maravilhosa em que Alice resolve enfrentar Freddy usando os poderes (representados por alguns itens) deixados por seus amigos e com isso parte com tudo pra cima dele, conseguindo destruí-lo no final de forma criativa (e com direito a uma "morte" bem impressionante).
O filme tem alguns bons momentos, algumas cenas que estão entre as melhores da série (o momento que Alice é sugada para dentro do filme no cinema), mas no geral fica aquém do primeiro e terceiro filme.
O filme que colocou a série de volta aos trilhos. Depois do desastroso segundo filme, "Dream Warriors" retoma a franquia em grande estilo, trazendo de volta a ótima protagonista do primeiro filme, Nancy, que se une a um grupo de jovens atormentados para enfrentar um inimigo em comum: Freddy Krueger.
O filme no geral é muito bem produzido, com ótima ambientação, bons efeitos especiais práticos e cenas criativas. Uma das cenas finais, que se passa num ferro velho, de fato é um dos pontos fracos do filme. Como já foi comentado, toda vez que Freddy aparece no "mundo real" (sem um motivo convincente) acaba degradando a imersão.
Acho que o final não foi tão bom (e nem do primeiro filme acho que seja), mas no geral "Dream Warriors" é bem divertido, talvez até mais do que o primeiro, e se tornou uma merecida boa continuação do original.
Sem mais Wes Craven na direção, essa sequência do ótimo "Nightmare on Elm Street" é um completo desastre.
A boa premissa do original, de restringir Freddy (essencialmente) aos pesadelos acaba sendo completamente deturpada, pois aqui o vilão transita para o mundo real de forma pouco convincente.
Some isso a um roteiro fraco, com más atuações, cenas de confronto pífias e temos uma das piores continuações de todos os tempos.
O surgimento de um dos vilões mais icônicos de todos os tempos naquele que talvez seja o melhor filme da franquia (ao lado do terceiro filme). A premissa de um vilão que só ataca ao dormir instiga o nosso imaginário, pois a falsa sensação de segurança por estar acordado contrasta com a ameaça iminente de uma dormência inevitável que pode ser fatal.
O tormento da personagem principal Nancy é agravado pela total descrença daqueles que a cercam. E isso tudo serve de mote para um dos filmes de terror mais divertidos dos anos 80. Mais outra jóia de Wes Craven.
Não compartilho do consenso a favor desse filme. Não tenho nada contra histórias simples, mas acho que mesmo no simplismo o filme falha em amarrar bem a história.
Bronson, nos seus 50 anos, chega na cidade para conseguir um bico como lutador e convence James Coburn a agencia-lo ganhando uma única luta com apenas um soco. Ele é acompanhado de um "médico", que recebe 10% do faturamento das lutas, mas que em nenhum momento presta qualquer atendimento a Bronson, que ganha todas as lutas (que são poucas) com relativa facilidade.
A luta final tem como premissa o sequestro de James Coburn para convencer Charles Bronson a lutar pela vida dele, inclusive apostando o dinheiro que Bronson havia ganhado até então com as lutas, sendo que na ocasião Bronson estava brigado com Coburn (por BONS motivos) e em nenhum momento o filme passa a ideia que a relação de ambos seria forte o suficiente para justificar tamanho risco (ampliado pelo fato de que nada garantiria que o o "vilão" honraria a aposta em uma luta realizada à noite, num armazém qualquer, rodeado com seus capangas).
Charles Bronson também tem um caso amoroso com uma senhora e essa história paralela acaba ficando mal resolvida.
A empregada arma um plano junto ao motorista da família para seduzir o filho do patrão endinheirado, que consiste na simulação da morte da empregada quando o garoto e ela estivessem fazendo sexo (anteriormente no filme o motorista havia mentido ao garoto afirmando que a empregada teria um problema no coração). Após conseguir seduzi-lo e levá-lo para a cama, a empregada coloca o grande plano em ação simulando a própria morte durante o sexo com o garoto que, desesperado, procura o motorista em busca de ajuda. A primeira reação do motorista é simular a intenção de chamar a polícia, mas o garoto, com medo das repercussões, pede que isso não seja feito e ambos concordam em ocultar o corpo da empregada. Num primeiro momento colocam a "falecida" num freezer, depois a enterram no jardim da casa.
Ocorre que o corpo enterrado desaparece e uma carta (parte do plano do motorista e da empregada) chega às mãos do garoto ameaçando revelar à polícia a menos que uma quantia de 10 mil dólares fosse entregue aos chantagistas.
Então, todo esse plano absurdamente intrincado e inverossímil se destinava a fazer com quem o garoto abrisse o cofre do pai e entregasse apenas 10 mil dólares? E não havia nenhuma outra forma mais simples de persuadir o menino apaixonado? Tipo a empregada induzir o menino a entregar o dinheiro por conta de alguma dívida com um agiota ou para ajudar com algum suposto problema de saúde, etc. E não por meio de uma simulação de uma morte que tinha TUDO para dar errado.
Para piorar, no final, mesmo com o plano revelado, o motorista chantagista continua trabalhando para a família.
Detesto quando um filme tem como premissa a elaboração de um plano absurdo que na vida real ninguém seria louco o suficiente para seguir porque qualquer mínimo detalhe diferente do planejado o estragaria completamente. Mas esse filme se supera, de tão ridículo e desnecessário é o tal plano.
Um divertido filme B de suspense com características únicas que só os anos 80/início dos 90 podem proporcionar. Ótima atuação do Eric Roberts, que faz toda diferença para garantir um certo clima cômico que nos faz ignorar algumas situações absurdas. Destaque também para James Earl Jones, Red Buttons e, quem diria, Stan Lee! Está longe de ser um grande filme, mas moderando suas expectativas você certamente ficará entretido do início ao fim.
A premissa é interessante, mostrando um mundo quase inabitado após a passagem de um cometa, mas aquilo que parecia promissor nos primeiros 15 minutos se torna algo chato, repleto de cenas sem sentido e com furos enormes no roteiro. Há aspectos positivos, como a ambientação e a música, mas no geral poucas cenas se salvam. Os personagens também são fracos. Eu realmente queria gostar do filme, pois sou fã do gênero (principalmente dos anos 80), mas não consegui enxergar nada além de um filme ruim, embora ele tenha (injustamente) adquirido um certo status cult. Apesar de tudo, achei a cena final do filme até divertida.
Uma demonstração do nível de miséria e degradação humana que a corrupção de uma classe dirigente pode provocar e do grau de isolamento de quem pretende fazer apenas aquilo que é certo. O Brasil ainda precisa de um Brubaker. Bom filme.
Diferente dos demais filmes do Van Damme por se focar mais num certo aspecto dramático do que em cenas de ação, que aliás são cenas um tanto ruins, principalmente a última. Interessante o comentário do rapaz que se sentiu decepcionado na época que assistiu o filme nos cinemas. De fato o filme pode ser decepcionante para quem esperava mais ação numa época que o ator estava no auge da fama como astro de filmes do gênero, mas talvez seja justamente esse tom sentimental que coloque o filme acima da média daqueles protagonizados pelo Van Damme.
Além das cenas de ação que deixam a desejar, a tentativas de fazer humor foram pífias, principalmente os pertubadores diálogos cómicos de natureza sexual envolvendo crianças. É perceptível também um certo exibicionismo do Van Damme em aparecer quase nú em mais de uma ocasião (quem o conhece sabe que é muito provável que esse tipo de coisa só possa ter vindo dele).
Apesar de tudo, é um filme bem interessante, que entretém do início ao fim. Só tem algo no roteiro que realmente me incomodou, e colocarei isso abaixo como spoiler...
O enredo é pouco convincente. Um grupo que financia caçadas humanas ao custo de incríveis meio milhão de dólares e que tem como alvo preferencial ex-combatentes de guerra pois estes, segundo o líder do grupo, oferecem mais "desafio" ao caçador, o que de nada adianta já que enviam um exército armado atrás do infeliz sem oferecer nenhuma chance de defesa. Outra contradição é escolherem mendigos (sem familiares) como alvo para que ninguém sinta falta e depois "façam perguntas" (segundo o próprio vilão), o que seria uma preocupação genuína se não fosse pela saraivada de tiros que os vilões distribuem livremente pela cidade, inclusive atirando, de cara limpa, numa rua movimentada contra uma multidão apenas para acertar uma pessoa. Nem no Rio de Janeiro se pode matar em público de maneira tão impune.
Algumas cenas de ação são bem feitas, mas Van Damme poderia ter diversificado melhor as cenas de luta corporal. O uso daquele seu chute em 360 graus pareceu forçado pela quantidade de repetições e no uso desnecessário, desferindo o golpe inclusive num personagem que já estava morto. Deixou muito clara a intenção de ser apenas uma cena para aparecer bonito na foto e deixar na tela a marca registrada do ator.
Infelizmente os últimos 30 minutos do filme foram bem fracos e o último confronto é demasiadamente longo e pouco inspirado. Uma pena, já que o filme até a primeira metade se mostrou bem promissor, apesar de algumas situações esdrúxulas, como por exemplo chuva de balas que nunca acertam o mocinho (algo que tento ignorar por se tratar de um filme de ação, mas que nesse foi difícil superar).
Enfim...um filme de mediano pra ruim. Melhor assistir os filmes chineses do John Woo.
O filme é ruim. Algumas cenas interessantes na primeira metade envolvendo a ambientação dentro de Silent Hill, mas nada de especial além disso. Apesar da duração excessiva, o filme não explica parte significativa da história e de personagens relevantes, deixando muitas questões em aberto num roteiro fraco permeado por cenas desnecessárias.
Charles Laughton brilhando no papel de um dos vilões mais detestáveis da história do cinema e Clark Gable, em sólida atuação, como antagonista nessa bem produzida história baseada em fatos reais.
Um ponto negativo seria a excessiva duração do filme.
Ainda que eu prefira filmes no som original, vale destacar que a versão em Blu-ray do filme possui a saudosa e nostálgica dublagem Herbert Richers, com excelente despenho de um time de ouro de dubladores que marcou época para quem viveu os anos 80.
Excelente filme do longínquo ano de 1936, que em nada envelheceu. Gary Cooper, em ótima atuação, é a grande estrela dessa história simples, divertida e emocionante, brilhantemente conduzida por Frank Capra. O filme mescla perfeitamente comédia e uma certa dose de drama, prendendo o espectador do início ao seu fim empolgante. Clássico absoluto que merece ser apreciado a cada nova geração.
A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy
3.0 300 Assista AgoraA relativa simplicidade dos filmes anteriores dá lugar uma história excessivamente confusa, que faz pouco sentido isoladamente e menos sentido ainda considerando a premissa estabelecida previamente pela série.
Aqui temos aparentemente um esboço de tentar contar a origem de Freddy como uma espécie de criatura que já nasceu com uma aparência monstruosa, uma espécie de "bebê demônio" cujo primeiro impulso ridiculamente foi fugir correndo do hospital (o que contraria a história original de que Freddy era uma pessoa de aparência comum que sofreu queimaduras em retaliação aos crimes por ele cometidos).
Continuando nessa temática absurda, Freddy aqui ressurge através dos sonhos de um feto dentro do útero de sua mãe. Sim. Os sonhos de um feto, que são utilizados para alcançar e matar suas vítimas. E o feto em questão (na forma de uma criança já crescida) inacreditavelmente se torna um dos grandes protagonistas do filme.
Esse quinto filme é ruim, mas algumas cenas interessantes e o protagonismo da Alice me fazem preferir esse do que o segundo filme da série, que continua sendo o pior.
A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
3.1 337 Assista AgoraO quarto filme da franquia começa em grande estilo, com uma ótima trilha sonora cantada pela Tuesday Knight (uma das protagonistas do filme), com o nome de Robert Englund surgindo nos créditos em destaque e na sequência quatro marcas de garras cortando a tela na diagonal seguido pelo nome do quarto filme da série, que dá início a mais outra "hora do pesadelo".
Infelizmente o filme não consegue trabalhar bem as bases estabelecidas pelo terceiro filme. Compartilho a opinião do Pedro Machado, quando ele ressalta o acerto de trazer parte do elenco do filme anterior para dar uma sequência lógica na história, mas isso acaba sendo prejudicado já que esses personagens são logo descartados.
O ressurreição do Freddy é absurda e incompreensível.
O cachorro parece desenterrar os ossos e mijar no local onde Freddy está enterrado, mas isso parece acontecer no sonho do Kincaid, não fazendo qualquer sentido.
Nos primeiros 20 minutos dois personagens do filme anterior morrem, e em menos de 40 minutos perdemos a Kristen (também do filme anterior, mas interpretada por outra atriz), que em seu último suspiro transfere seus poderes para a nova personagem principal, que até faz um bom trabalho, mas é decepcionante não haver mais nenhum jovem sobrevivente da Elm Street.
De resto, o pretexto das novas mortes é muito pouco convincente. Até agora não entendi ao certo a forma como Freddy consegue chegar nos amigos da Alice mesmo estando todos acordados. O filme insinua que Alice costuma sonhar acordada, mas isso já ser motivo suficiente para Freddy usá-la para matar seus amigos, mesmo estando todos acordados, já é forçar a barra.
O filme se recupera no final, que talvez seja o melhor da série, começando numa montagem maravilhosa em que Alice resolve enfrentar Freddy usando os poderes (representados por alguns itens) deixados por seus amigos e com isso parte com tudo pra cima dele, conseguindo destruí-lo no final de forma criativa (e com direito a uma "morte" bem impressionante).
O filme tem alguns bons momentos, algumas cenas que estão entre as melhores da série (o momento que Alice é sugada para dentro do filme no cinema), mas no geral fica aquém do primeiro e terceiro filme.
A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos
3.5 442 Assista AgoraO filme que colocou a série de volta aos trilhos. Depois do desastroso segundo filme, "Dream Warriors" retoma a franquia em grande estilo, trazendo de volta a ótima protagonista do primeiro filme, Nancy, que se une a um grupo de jovens atormentados para enfrentar um inimigo em comum: Freddy Krueger.
O filme no geral é muito bem produzido, com ótima ambientação, bons efeitos especiais práticos e cenas criativas. Uma das cenas finais, que se passa num ferro velho, de fato é um dos pontos fracos do filme. Como já foi comentado, toda vez que Freddy aparece no "mundo real" (sem um motivo convincente) acaba degradando a imersão.
Acho que o final não foi tão bom (e nem do primeiro filme acho que seja), mas no geral "Dream Warriors" é bem divertido, talvez até mais do que o primeiro, e se tornou uma merecida boa continuação do original.
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 479 Assista AgoraSem mais Wes Craven na direção, essa sequência do ótimo "Nightmare on Elm Street" é um completo desastre.
A boa premissa do original, de restringir Freddy (essencialmente) aos pesadelos acaba sendo completamente deturpada, pois aqui o vilão transita para o mundo real de forma pouco convincente.
Some isso a um roteiro fraco, com más atuações, cenas de confronto pífias e temos uma das piores continuações de todos os tempos.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraO surgimento de um dos vilões mais icônicos de todos os tempos naquele que talvez seja o melhor filme da franquia (ao lado do terceiro filme). A premissa de um vilão que só ataca ao dormir instiga o nosso imaginário, pois a falsa sensação de segurança por estar acordado contrasta com a ameaça iminente de uma dormência inevitável que pode ser fatal.
O tormento da personagem principal Nancy é agravado pela total descrença daqueles que a cercam. E isso tudo serve de mote para um dos filmes de terror mais divertidos dos anos 80. Mais outra jóia de Wes Craven.
Lutador de Rua
3.6 52 Assista AgoraNão compartilho do consenso a favor desse filme. Não tenho nada contra histórias simples, mas acho que mesmo no simplismo o filme falha em amarrar bem a história.
Bronson, nos seus 50 anos, chega na cidade para conseguir um bico como lutador e convence James Coburn a agencia-lo ganhando uma única luta com apenas um soco. Ele é acompanhado de um "médico", que recebe 10% do faturamento das lutas, mas que em nenhum momento presta qualquer atendimento a Bronson, que ganha todas as lutas (que são poucas) com relativa facilidade.
A luta final tem como premissa o sequestro de James Coburn para convencer Charles Bronson a lutar pela vida dele, inclusive apostando o dinheiro que Bronson havia ganhado até então com as lutas, sendo que na ocasião Bronson estava brigado com Coburn (por BONS motivos) e em nenhum momento o filme passa a ideia que a relação de ambos seria forte o suficiente para justificar tamanho risco (ampliado pelo fato de que nada garantiria que o o "vilão" honraria a aposta em uma luta realizada à noite, num armazém qualquer, rodeado com seus capangas).
Charles Bronson também tem um caso amoroso com uma senhora e essa história paralela acaba ficando mal resolvida.
Nota 6.
Uma Professora Muito Especial
3.3 34A filme em geral é fraco e tem uma trama ridícula. Segue spoiler abaixo...
A empregada arma um plano junto ao motorista da família para seduzir o filho do patrão endinheirado, que consiste na simulação da morte da empregada quando o garoto e ela estivessem fazendo sexo (anteriormente no filme o motorista havia mentido ao garoto afirmando que a empregada teria um problema no coração). Após conseguir seduzi-lo e levá-lo para a cama, a empregada coloca o grande plano em ação simulando a própria morte durante o sexo com o garoto que, desesperado, procura o motorista em busca de ajuda. A primeira reação do motorista é simular a intenção de chamar a polícia, mas o garoto, com medo das repercussões, pede que isso não seja feito e ambos concordam em ocultar o corpo da empregada. Num primeiro momento colocam a "falecida" num freezer, depois a enterram no jardim da casa.
Ocorre que o corpo enterrado desaparece e uma carta (parte do plano do motorista e da empregada) chega às mãos do garoto ameaçando revelar à polícia a menos que uma quantia de 10 mil dólares fosse entregue aos chantagistas.
Então, todo esse plano absurdamente intrincado e inverossímil se destinava a fazer com quem o garoto abrisse o cofre do pai e entregasse apenas 10 mil dólares? E não havia nenhuma outra forma mais simples de persuadir o menino apaixonado? Tipo a empregada induzir o menino a entregar o dinheiro por conta de alguma dívida com um agiota ou para ajudar com algum suposto problema de saúde, etc. E não por meio de uma simulação de uma morte que tinha TUDO para dar errado.
Para piorar, no final, mesmo com o plano revelado, o motorista chantagista continua trabalhando para a família.
Detesto quando um filme tem como premissa a elaboração de um plano absurdo que na vida real ninguém seria louco o suficiente para seguir porque qualquer mínimo detalhe diferente do planejado o estragaria completamente. Mas esse filme se supera, de tão ridículo e desnecessário é o tal plano.
A Ambulância
2.9 51Um divertido filme B de suspense com características únicas que só os anos 80/início dos 90 podem proporcionar. Ótima atuação do Eric Roberts, que faz toda diferença para garantir um certo clima cômico que nos faz ignorar algumas situações absurdas. Destaque também para James Earl Jones, Red Buttons e, quem diria, Stan Lee! Está longe de ser um grande filme, mas moderando suas expectativas você certamente ficará entretido do início ao fim.
A Noite do Cometa
2.8 85A premissa é interessante, mostrando um mundo quase inabitado após a passagem de um cometa, mas aquilo que parecia promissor nos primeiros 15 minutos se torna algo chato, repleto de cenas sem sentido e com furos enormes no roteiro. Há aspectos positivos, como a ambientação e a música, mas no geral poucas cenas se salvam. Os personagens também são fracos. Eu realmente queria gostar do filme, pois sou fã do gênero (principalmente dos anos 80), mas não consegui enxergar nada além de um filme ruim, embora ele tenha (injustamente) adquirido um certo status cult. Apesar de tudo, achei a cena final do filme até divertida.
Brubaker
3.7 30Uma demonstração do nível de miséria e degradação humana que a corrupção de uma classe dirigente pode provocar e do grau de isolamento de quem pretende fazer apenas aquilo que é certo. O Brasil ainda precisa de um Brubaker. Bom filme.
Vencer ou Morrer
2.9 106 Assista AgoraDiferente dos demais filmes do Van Damme por se focar mais num certo aspecto dramático do que em cenas de ação, que aliás são cenas um tanto ruins, principalmente a última. Interessante o comentário do rapaz que se sentiu decepcionado na época que assistiu o filme nos cinemas. De fato o filme pode ser decepcionante para quem esperava mais ação numa época que o ator estava no auge da fama como astro de filmes do gênero, mas talvez seja justamente esse tom sentimental que coloque o filme acima da média daqueles protagonizados pelo Van Damme.
Além das cenas de ação que deixam a desejar, a tentativas de fazer humor foram pífias, principalmente os pertubadores diálogos cómicos de natureza sexual envolvendo crianças. É perceptível também um certo exibicionismo do Van Damme em aparecer quase nú em mais de uma ocasião (quem o conhece sabe que é muito provável que esse tipo de coisa só possa ter vindo dele).
Apesar de tudo, é um filme bem interessante, que entretém do início ao fim. Só tem algo no roteiro que realmente me incomodou, e colocarei isso abaixo como spoiler...
Como diabos o policial descobriu que o Van Damme era um fugitivo naquela cena da lanchonete a partir da placa de uma moto quem nem era dele?
O Alvo
3.1 188 Assista AgoraO enredo é pouco convincente. Um grupo que financia caçadas humanas ao custo de incríveis meio milhão de dólares e que tem como alvo preferencial ex-combatentes de guerra pois estes, segundo o líder do grupo, oferecem mais "desafio" ao caçador, o que de nada adianta já que enviam um exército armado atrás do infeliz sem oferecer nenhuma chance de defesa. Outra contradição é escolherem mendigos (sem familiares) como alvo para que ninguém sinta falta e depois "façam perguntas" (segundo o próprio vilão), o que seria uma preocupação genuína se não fosse pela saraivada de tiros que os vilões distribuem livremente pela cidade, inclusive atirando, de cara limpa, numa rua movimentada contra uma multidão apenas para acertar uma pessoa. Nem no Rio de Janeiro se pode matar em público de maneira tão impune.
Algumas cenas de ação são bem feitas, mas Van Damme poderia ter diversificado melhor as cenas de luta corporal. O uso daquele seu chute em 360 graus pareceu forçado pela quantidade de repetições e no uso desnecessário, desferindo o golpe inclusive num personagem que já estava morto. Deixou muito clara a intenção de ser apenas uma cena para aparecer bonito na foto e deixar na tela a marca registrada do ator.
Infelizmente os últimos 30 minutos do filme foram bem fracos e o último confronto é demasiadamente longo e pouco inspirado. Uma pena, já que o filme até a primeira metade se mostrou bem promissor, apesar de algumas situações esdrúxulas, como por exemplo chuva de balas que nunca acertam o mocinho (algo que tento ignorar por se tratar de um filme de ação, mas que nesse foi difícil superar).
Enfim...um filme de mediano pra ruim. Melhor assistir os filmes chineses do John Woo.
Terror em Silent Hill
3.5 1,5K Assista AgoraO filme é ruim. Algumas cenas interessantes na primeira metade envolvendo a ambientação dentro de Silent Hill, mas nada de especial além disso. Apesar da duração excessiva, o filme não explica parte significativa da história e de personagens relevantes, deixando muitas questões em aberto num roteiro fraco permeado por cenas desnecessárias.
O Grande Motim
3.9 53 Assista AgoraCharles Laughton brilhando no papel de um dos vilões mais detestáveis da história do cinema e Clark Gable, em sólida atuação, como antagonista nessa bem produzida história baseada em fatos reais.
Um ponto negativo seria a excessiva duração do filme.
Ainda que eu prefira filmes no som original, vale destacar que a versão em Blu-ray do filme possui a saudosa e nostálgica dublagem Herbert Richers, com excelente despenho de um time de ouro de dubladores que marcou época para quem viveu os anos 80.
O Galante Mr. Deeds
4.0 68 Assista AgoraExcelente filme do longínquo ano de 1936, que em nada envelheceu. Gary Cooper, em ótima atuação, é a grande estrela dessa história simples, divertida e emocionante, brilhantemente conduzida por Frank Capra. O filme mescla perfeitamente comédia e uma certa dose de drama, prendendo o espectador do início ao seu fim empolgante. Clássico absoluto que merece ser apreciado a cada nova geração.