Que cara chato, mimado, autocentrado, uma criança de 30/40 anos, falido, machistão que acha normal forçar passar a mão nos seios e entre as pernas das mulheres (contra a vontade delas)… se acha fod* por ter o melhor gosto musical do universo (isso na cabeça dele né?) e ser uma enciclopédia musical ambulante…
momento Ronaldo e Roberto Carlos: meloso demais O toquinho de cabeça de Belleti era digno de ser mencionado mesmo? E cadê Rivaldo?
Podiam fazer outro documentário sobre 2006 onde os mesmos medalhões perderam uma copa… se eles próprios acham que 2002 é um dos melhores times de todos os tempos.. 2006 era o que? (Pelo menos papel)
Para mim o ponto alto do filme é mostrar como Maradona é uma figura que habita o imaginário popular da cidade de Nápoles. Me arrisco a dizer, que a morte de Maradona no final de 2020 deve ter sido um fator motivador para o diretor fazer esse filme tão pessoal, e mostrar o quanto Maradona marcou sua vida. Uma espécie de homenagem póstuma. Senão, foi muita coincidência.
À época quando saiu do Barcelona, já era um grande jogador de renome mundial. A transferência para o Napoli foi muito improvável. Ficou de 84 a 91 no clube. Nesse meio tempo ganhou a copa do mundo em 86 pela Argentina. O jogo contra Inglaterra, retratado no filme, foi histórico, com dois gols memoráveis, e além do contexto da guerra das Malvinas entre Argentina e Inglaterra. No clube napolitano ganhou dois campeonatos italianos (87 e 90), uma copa da Itália (87) e uma Copa da UEFA ,que é a segunda competições de clubes mais importante da Europa, (89). Tais títulos, são os mais importantes da história quase centenária do clube.
Para se ter uma ideia do quão representativo no futebol italiano tão desigual, a Juventus tem mais de 30 títulos italianos. Os rivais de Milão, Inter e Milan, tem cerca de 20 cada um. Logo, times tradicionais e de torcida apaixonada e que não são do norte da Itália (região mais rica e industrializada), como Napoli, Roma e Lazio celebram e muito seus poucos títulos nacionais.
Traçando um paralelo com o Brasil, seria como o Sport ou o Bahia celebram seus títulos nacionais, já que os times do Nordeste não conseguem competir de igual com os times do Sul e Sudeste que têm orçamento muito maiores.
Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português. (Oswald de Andrade)
Eu assisti “Juízo” após ter assistido “Justiça”, ambos da mesma diretoria Maria Augusta Ramos.
Não gostei de nenhum dos dois. Ambos filmes mostram representantes do Judiciário enxotando pessoas pobres pretas e pardas desassistidas.
O filme mostra o juiz quase sempre com a razão diante de um réu malandro, que conta outra versão que não é a verdade, ou que justifique o crime que cometeu.
O filme me decepcionou pq, de apesar mostrar as audiências como elas são, parece dar razão a juíza. No quesito “denúncia” deixou a desejar.
Em que lugar da fila do pão fica o direito do turista em não ser inoportunado? Diante de tantos direitos não atendidos pelo Estado junto a população preta e pobre…
Parece que retrataram as personagens femininas sempre como ‘vagabas’, sem nenhum amor próprio.
Em resumo, a relação de Pedro Dom com sua namorada é assim: Pedro Dom brota depois de um monte de vacilos: “oi princesa, vamos ali rapidinho” Jasmin: “eu sou difícil” Pedro Dom: “ah, vamos..” Jasmin: “tá bom, vamos”
Como assim??? Que poha é essa?
Já a outra namorada, Vivi, parece mais a serpente que oferece a maçã proibida, como se fosse a responsável por desviar o pobre Pedro Dom para o mau caminho. Sempre é retratada como pessoa fútil, nada na cabeça, sedutora e que corrompe as pessoas com seu corpo.
Ainda tem a prostituta/stripper que fica a total disposição de Victor e acaba morrendo.
Ah, ainda tem Paloma, a gringa gostosa, que primeiro parecia que tava dando mole, depois não (era uma profissional), mas depois de terminado o serviço, deu mole mesmo...
Parece que o sexo foi um recurso que usaram demais na narrativa. Dava pra fazer um roteiro melhor sem apelar tanto.
Eu esperava um grande acontecimento na série, um crime estrondoso. Pensei que o assalto a casa do doleiro fosse esse acontecimento. Mas não, nem sei se de fato ocorreu. A série não evolui. É uma montanha russa, com flashbacks, com redenções e recaídas do personagem para o vício e o mundo do crime.
Isso me incomodou um pouco. Me deixou impaciente.
O paralelismo das histórias dos anos 70 e 2000, também esperava um gancho melhor. A operação de contrabando na Bahia em 70 acabou e foi só isso? Deu em que? E a missão de Victor como espião no morro? Achei meio sem sentido, sem nenhum resultado prático. A ação que matou o traficante Ribeiro pareceu ter acontecido anos depois, e sem nenhuma relação direta com sua espionagem.
Realmente, só serviu pra ilustrar a escalada da violência e do tráfico no Brasil.
Não vejo o que podem enxertar na 2ª temporada para fazê-la interessante. Não continuarei a ver.
O filme cumpre o que promete (o que não é muito): entretenimento besteirol.
Reforça alguns esteriótipos e retrata Salvador como uma cidade cenográfica. Não existe atalho para caso você se perca em pleno carnaval no Farol da Barra chegue no Pelourinho a pé. O hotel em que foi filmado, fica em Praia do Forte, que não é tão pertinho assim (coloca aí umas duas horas de carro do circuito do carnaval). E retrata um Salvador gourmet. Carnaval de camarote, quando o melhor está na rua.
Enfim, valeu pelo entretenimento, mas não passa de uma propaganda do trade turístico.
- Shanann, pela sua história de vida, tinha o marido como seu príncipe encantado salvador, que lhe aceitou como ela era, num momento difícil de sua vida. Ela parece ter iniciado um relacionamento extremamente fragilizada. E tinha por ele um grande sentimento de gratidão. Os pais dela também pareciam ter aprovação e gratidão pelo genro; - Não acredito que a humanidade esteja dividida em pessoas 100% boas e pessoas 100% más. Acho que Chris pode ter sido um bom companheiro/pai sim no início do relacionamento. Parecia ser um cara caladão, fazia de tudo pra agradar a família, e parecia extremamente flexível. Imagino que por ser maleável, se calou em diversas coisas em que não o agradava no relacionamento (O QUE NÃO JUSTIFICA O CRIME QUE ELE COMETEU), mas comunicação e ser franco com seus sentimentos são fundamentais numa vida a dois. Shanann, em determinado vídeo, admite ser dominante no relacionamento. A cena que ele se veste de papai Noel e ainda leva bronca da esposa evidencia um pouco isso. A dificuldade de relacionamento entre Shanann e a sogra era outra coisa que prejudicou o casamento. - A superexposição nas redes sociais também me chamou atenção. De fato, poderia ser uma forma de fazer os avós acompanharem os netos à distância. O documentário só tem essa riqueza de conteúdo graças a isso. Porém, me questiono o quanto isso pode ser prejudicial. Senti muita vergonha alheia dos vídeos da reação de Chris ao saber da gravidez (achei um cara muito estranho em relação aos sentimentos, uma grande interrogação... reflexo de uma sociedade que coíbe os homens de expor emoções) e da chegada no aeroporto sendo recebido pelas filhas (constrangimento de não encarar a família após ter passado dias sozinhos com a amante, extremamente frio, nem um pouco afetuoso com as meninas). - Alguns comentaram que Chris planejou tudo. Ele pareceu ser muito esquisito, não sei se psicopata/sociopata...O fato é que ele foi muito burro e acabou sendo descoberto em poucos dias. Em nenhum momento ele diz que gostaria de um advogado. Me chamou atenção que ele se deixou ser filmado na delegacia com o pai (será que ele sabia que estava sendo filmado?) e acreditou que poderia escapar do teste do polígrafo (jênio). Cara estranhíssimo, talvez nem ele próprio compreendesse seus sentimentos. Se queria ter um álibi para viver sua nova vida, planejou muito mal. O arrependimento e a confissão pareceram ser consequência de um plano mal executado de um cara burro e egoista que não era franco com os seus sentimentos.
Enfim, achei que o documentário escancara, além da violência contra a mulher, o tabu do divórcio, que não é o fim do mundo, o perverso padrão a ser seguido de família feliz de comercial de margarina. Contrasta também uma falta de amor próprio com egoísmo.
Alta Fidelidade
3.8 691 Assista AgoraQue cara chato, mimado, autocentrado, uma criança de 30/40 anos, falido, machistão que acha normal forçar passar a mão nos seios e entre as pernas das mulheres (contra a vontade delas)… se acha fod* por ter o melhor gosto musical do universo (isso na cabeça dele né?) e ser uma enciclopédia musical ambulante…
Que preguiça
O Menino e a Garça
4.0 217Entendi nada. Muito bom ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Resistência
3.3 265 Assista AgoraFilme de efeitos visuais incríveis e que tem como mensagem a importância de tratar com educação Alexia e o ChatGPT
Anatomia de uma Queda
4.0 808 Assista Agorapenúltima cena do filme:
O garoto sentado em sua cama, a sós com a mãe absolvida, não fala nada e leva a mãos a cabeça
Pergunta que não quer calar: ele inventou aquele diálogo com o pai?
Nimona
4.1 234 Assista AgoraA arte do filme é super bem feita.
O filme traz um subtexto bem atual em tempos de polarização de discursos, e a onda conservadora.
Borgen (1ª Temporada)
4.4 17 Assista AgoraQue série fantástica..! Já é uma das minhas favoritas
Brasil 2002: Os Bastidores do Penta
3.8 72Tem momentos muito forçados
momento Ronaldo e Roberto Carlos: meloso demais
O toquinho de cabeça de Belleti era digno de ser mencionado mesmo?
E cadê Rivaldo?
Podiam fazer outro documentário sobre 2006 onde os mesmos medalhões perderam uma copa… se eles próprios acham que 2002 é um dos melhores times de todos os tempos.. 2006 era o que? (Pelo menos papel)
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraParece até uma temporada de Dragon Ball de tanta enrolação que é
A Mão de Deus
3.6 189Para mim o ponto alto do filme é mostrar como Maradona é uma figura que habita o imaginário popular da cidade de Nápoles. Me arrisco a dizer, que a morte de Maradona no final de 2020 deve ter sido um fator motivador para o diretor fazer esse filme tão pessoal, e mostrar o quanto Maradona marcou sua vida. Uma espécie de homenagem póstuma. Senão, foi muita coincidência.
À época quando saiu do Barcelona, já era um grande jogador de renome mundial. A transferência para o Napoli foi muito improvável. Ficou de 84 a 91 no clube. Nesse meio tempo ganhou a copa do mundo em 86 pela Argentina. O jogo contra Inglaterra, retratado no filme, foi histórico, com dois gols memoráveis, e além do contexto da guerra das Malvinas entre Argentina e Inglaterra. No clube napolitano ganhou dois campeonatos italianos (87 e 90), uma copa da Itália (87) e uma Copa da UEFA ,que é a segunda competições de clubes mais importante da Europa, (89). Tais títulos, são os mais importantes da história quase centenária do clube.
Para se ter uma ideia do quão representativo no futebol italiano tão desigual, a Juventus tem mais de 30 títulos italianos. Os rivais de Milão, Inter e Milan, tem cerca de 20 cada um.
Logo, times tradicionais e de torcida apaixonada e que não são do norte da Itália (região mais rica e industrializada), como Napoli, Roma e Lazio celebram e muito seus poucos títulos nacionais.
Traçando um paralelo com o Brasil, seria como o Sport ou o Bahia celebram seus títulos nacionais, já que os times do Nordeste não conseguem competir de igual com os times do Sul e Sudeste que têm orçamento muito maiores.
O Golpista do Tinder
3.5 418Me lembrou quantas pessoas no Brasil foram enganadas por esquema de pirâmide (Telexfree da vida)
Superstore: Uma Loja de Inconveniências (3ª Temporada)
4.1 57 Assista AgoraSandra melhor personagem
O 'W' da Questão
2.7 41 Assista AgoraNinguém, absolutamente ninguém:
(DO NADA)
Diálogo de um filme polonês:
… “PERNAMBUCO” …
Casamento às Cegas: Brasil (1ª Temporada)
3.1 157 Assista AgoraMuito bom! Nota 2.
Uma Skatista Radical
3.8 48Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português. (Oswald de Andrade)
(Same energy)
Uma Skatista Radical
3.8 48Esse filme é muito irado! As manobras radicais no campeonato são o ponto alto do filme
Juízo
4.0 118Eu assisti “Juízo” após ter assistido “Justiça”, ambos da mesma diretoria Maria Augusta Ramos.
Não gostei de nenhum dos dois. Ambos filmes mostram representantes do Judiciário enxotando pessoas pobres pretas e pardas desassistidas.
O filme mostra o juiz quase sempre com a razão diante de um réu malandro, que conta outra versão que não é a verdade, ou que justifique o crime que cometeu.
O filme me decepcionou pq, de apesar mostrar as audiências como elas são, parece dar razão a juíza. No quesito “denúncia” deixou a desejar.
Em que lugar da fila do pão fica o direito do turista em não ser inoportunado? Diante de tantos direitos não atendidos pelo Estado junto a população preta e pobre…
Flordelis - Basta uma Palavra para mudar
2.2 53A produção desse filme daria um filme
Dom (1ª Temporada)
4.1 180Diante da boa avaliação aqui no filmow, críticas positivas e grande publicidade (outdoors na rua), eu esperava mais da série.
Depois de terminar de assistir, fui buscar a história real. Essa sim me interessou mais. A série ganhou ar de folhetim Malhação.
Parece que retrataram as personagens femininas sempre como ‘vagabas’, sem nenhum amor próprio.
Em resumo, a relação de Pedro Dom com sua namorada é assim:
Pedro Dom brota depois de um monte de vacilos: “oi princesa, vamos ali rapidinho”
Jasmin: “eu sou difícil”
Pedro Dom: “ah, vamos..”
Jasmin: “tá bom, vamos”
Como assim??? Que poha é essa?
Já a outra namorada, Vivi, parece mais a serpente que oferece a maçã proibida, como se fosse a responsável por desviar o pobre Pedro Dom para o mau caminho. Sempre é retratada como pessoa fútil, nada na cabeça, sedutora e que corrompe as pessoas com seu corpo.
Ainda tem a prostituta/stripper que fica a total disposição de Victor e acaba morrendo.
Ah, ainda tem Paloma, a gringa gostosa, que primeiro parecia que tava dando mole, depois não (era uma profissional), mas depois de terminado o serviço, deu mole mesmo...
Parece que o sexo foi um recurso que usaram demais na narrativa. Dava pra fazer um roteiro melhor sem apelar tanto.
Eu esperava um grande acontecimento na série, um crime estrondoso. Pensei que o assalto a casa do doleiro fosse esse acontecimento. Mas não, nem sei se de fato ocorreu. A série não evolui. É uma montanha russa, com flashbacks, com redenções e recaídas do personagem para o vício e o mundo do crime.
Isso me incomodou um pouco. Me deixou impaciente.
O paralelismo das histórias dos anos 70 e 2000, também esperava um gancho melhor. A operação de contrabando na Bahia em 70 acabou e foi só isso? Deu em que? E a missão de Victor como espião no morro? Achei meio sem sentido, sem nenhum resultado prático. A ação que matou o traficante Ribeiro pareceu ter acontecido anos depois, e sem nenhuma relação direta com sua espionagem.
Realmente, só serviu pra ilustrar a escalada da violência e do tráfico no Brasil.
Não vejo o que podem enxertar na 2ª temporada para fazê-la interessante. Não continuarei a ver.
Carnaval
2.5 105Outra coisa que notei, o filme perdeu uma oportunidade de ter uma trilha sonora massa... parece que faltou orçamento pra pagar os direitos autorais.
Em uma rara inserção de música no filme, colocam “Bom” de Ludmilla (???)
Carnaval
2.5 105O filme cumpre o que promete (o que não é muito): entretenimento besteirol.
Reforça alguns esteriótipos e retrata Salvador como uma cidade cenográfica. Não existe atalho para caso você se perca em pleno carnaval no Farol da Barra chegue no Pelourinho a pé. O hotel em que foi filmado, fica em Praia do Forte, que não é tão pertinho assim (coloca aí umas duas horas de carro do circuito do carnaval). E retrata um Salvador gourmet. Carnaval de camarote, quando o melhor está na rua.
Enfim, valeu pelo entretenimento, mas não passa de uma propaganda do trade turístico.
Borat: Fita de Cinema Seguinte
3.6 552 Assista AgoraPelos tempos em que estamos vivendo, esperava uma crítica mais mordaz. Não conseguiu superar o primeiro.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraO filme todo é um aperto no coração
Dois Estranhos
4.2 291 Assista AgoraTragicômico
Cenas de um Homicídio: Uma Família Vizinha
3.8 247 Assista AgoraAlguns pontos me chamaram atenção.
- Shanann, pela sua história de vida, tinha o marido como seu príncipe encantado salvador, que lhe aceitou como ela era, num momento difícil de sua vida. Ela parece ter iniciado um relacionamento extremamente fragilizada. E tinha por ele um grande sentimento de gratidão. Os pais dela também pareciam ter aprovação e gratidão pelo genro;
- Não acredito que a humanidade esteja dividida em pessoas 100% boas e pessoas 100% más. Acho que Chris pode ter sido um bom companheiro/pai sim no início do relacionamento. Parecia ser um cara caladão, fazia de tudo pra agradar a família, e parecia extremamente flexível. Imagino que por ser maleável, se calou em diversas coisas em que não o agradava no relacionamento (O QUE NÃO JUSTIFICA O CRIME QUE ELE COMETEU), mas comunicação e ser franco com seus sentimentos são fundamentais numa vida a dois. Shanann, em determinado vídeo, admite ser dominante no relacionamento. A cena que ele se veste de papai Noel e ainda leva bronca da esposa evidencia um pouco isso. A dificuldade de relacionamento entre Shanann e a sogra era outra coisa que prejudicou o casamento.
- A superexposição nas redes sociais também me chamou atenção. De fato, poderia ser uma forma de fazer os avós acompanharem os netos à distância. O documentário só tem essa riqueza de conteúdo graças a isso. Porém, me questiono o quanto isso pode ser prejudicial. Senti muita vergonha alheia dos vídeos da reação de Chris ao saber da gravidez (achei um cara muito estranho em relação aos sentimentos, uma grande interrogação... reflexo de uma sociedade que coíbe os homens de expor emoções) e da chegada no aeroporto sendo recebido pelas filhas (constrangimento de não encarar a família após ter passado dias sozinhos com a amante, extremamente frio, nem um pouco afetuoso com as meninas).
- Alguns comentaram que Chris planejou tudo. Ele pareceu ser muito esquisito, não sei se psicopata/sociopata...O fato é que ele foi muito burro e acabou sendo descoberto em poucos dias. Em nenhum momento ele diz que gostaria de um advogado. Me chamou atenção que ele se deixou ser filmado na delegacia com o pai (será que ele sabia que estava sendo filmado?) e acreditou que poderia escapar do teste do polígrafo (jênio). Cara estranhíssimo, talvez nem ele próprio compreendesse seus sentimentos. Se queria ter um álibi para viver sua nova vida, planejou muito mal. O arrependimento e a confissão pareceram ser consequência de um plano mal executado de um cara burro e egoista que não era franco com os seus sentimentos.
Enfim, achei que o documentário escancara, além da violência contra a mulher, o tabu do divórcio, que não é o fim do mundo, o perverso padrão a ser seguido de família feliz de comercial de margarina. Contrasta também uma falta de amor próprio com egoísmo.
Triste, muito pesado.