+ Velozes + Furiosos é aquela clássica continuação bem fraquinha e genérica que não é tão boa assim quanto minha memória tenebrosa lembrava!
Na época Vin Sereno ainda não era o produtor da série e não gostou do roteiro do filme e largou tudo para se focar em Triplo X. Sai Gasolina, Paul Walker assumiu o manto de protagonista e a direção que antes do eficiente Rob Cohen passou para John Singleton que fez muito pouca coisa.
Para começar, a direção de Singleton é bem qualquer coisa, com aquela cara de filme insosso de ação dos anos 2000 daqueles bem esquecíveis. As corridas nesse filme também ficaram bem bizarras com muito uso de CGI bem datado para os dias de hoje e a trama de espionagem policial é tão chata e desinteressante que eu cochilei umas duas vezes enquanto revia. E as poucas cenas de ação do filme também são bem medíocres e sem aquela eficiência na direção que Cohen teve no original.
Mas pra não dizer que o filme é uma completa porcaria, o que impediu da minha revisão ser uma tortura foi a dinâmica da dupla formada por Paul Walker e Tyrese Gibson que vive o Roman que antes era um personagem divertido e não um covarde insuportável e tiozão das piadocas sem graça como ele se tornou nos filmes atuais. E palmas para a excelente dublagem brasileira do filme que já se tornou marcante.
E não vamos esquecer que foi esse filme que introduziu o Tej que ficaria na franquia até os dias atuais e a nossa asiática deliciosa Suki que nos filmes recentes foi simplesmente esquecida - ainda torço que o corno do Vin Diesel convide a atriz novamente para aparecer no último filme nem que seja só pra fazer uma pontinha no final. Diria que a única personagem que fica deslocada nesse filme é a da Eva Mendes que não serve de nada na trama a não ser flertar com o Brian, que no final, não deu em nada já que sabemos pra quem o nosso eterno policial bandido preferiu voltar.
Por fim, se a nostalgia não falar mais alto ainda vai existir gente achando esse filme uma obra prima e até "melhor que o primeiro", mas infelizmente a nostalgia não falou mais alto pra mim. É uma sequência medíocre e fracassou nas bilheterias feio na época de lançamento fazendo a Universal Pictures começar a repensar na estratégia de como conseguir levar essa franquia mais longe.
Terror zumbi ao velho estilo do horror anos 70. Pouco gore e mais sugestão e tensão!
Pontypool tem uma atmosfera bem assustadora por vermos somente o caos rolando sob a perspectiva das pessoas na estação de rádio recebendo as notícias, eles não podem ver o que está acontecendo no país, só podem imaginar o banho de sangue através das coisas que estão ouvindo pelas comunicações de rádio de quem está fora e a cada nova descoberta dos personagens o negócio vai se tornando cada vez mais aterrorizante.
E o filme foi de certa forma criativo ao estabelecer a epidemia que ao invés de um vírus comum, parasita ou bactéria, é uma doença que se manifesta através de alguma palavra específica, como descobrir uma cura através disso? Como evitar que se propague sendo que sem a linguagem as pessoas não conseguem se comunicar? Como resolver um problema sem as pessoas terem que perder aquilo que facilitam sua convivência em sociedade? Uma epidemia como essa mudaria todo curso da história humana. Seria sinistro.
E pra terminar, é uma pena que o filme nunca tenha chegado no Brasil, ele não possui dublagem e nem está disponível em algum streaming, tive que catar as legendas pela internet - exatamente por isso é uma produção tão desconhecida e quase esquecida pelos fãs do gênero. Merece ser mais reconhecido por quem ama filmes de zumbis, principalmente aqueles com uma pegada de suspense menos apoiado no gore e no horror visual.
Inferior ao primeiro que segue sendo o melhor da trilogia, mas é melhor que o fraco segundo filme!
O Protetor 3 mostra que a idade chega pra todo mundo até para os heróis de ação, explorando a fadiga física e psicólogica do Robert MacCall que continua interpretado brilhantemente por Denzel Washington - diferente dos filmes anteriores, Antoine Fuqua decidiu aprofundar o cansaço que o personagem está sentindo depois de tantos anos atuando como vigilante de país a país, bairro a bairro, cidade a cidade. Ele busca agora a paz e um lugar para passar os últimos anos que lhe restam vivo, mas como paz é sempre pedir demais, a desgraça sempre acompanha ele pra onde ele vai, forçando-o a mais uma vez usar suas habilidades e frieza para apagar o problema.
Fuqua continua mostrando eficiência técnica na direção, trazendo cenas de ação bem brutais apesar de bem poucas e curtas como no filme anterior, o que vale mesmo é a trama que é bem melhor desenvolvida que no antecessor apesar de bem mais lenta. Mas o filme comete umas derrapadas como o desfecho que poderia ser bem mais aproveitado, é tudo muito rápido e fácil e você para e diz "É só isso?" - e também McCall se tornou literalmente um Michael Myers do cinema de ação, a facilidade que ele consegue matar geral sem absolutamente obstáculo algum ao velho estilo Steven Seagal tira um pouco a veracidade e realismo que a franquia sempre buscou seguir - e por fim, a subtrama desinteressante da CIA com a personagem desnecessária da Dakota Fanning que não serve de nada, só foi mesmo uma realização de um sonho que a atriz tinha de voltar a trabalhar com Denzel Washington e Fuqua pediu ao roteirista do filme pra encaixar a atriz no filme de alguma forma.
Outro detalhe é que a trilha sonora "The Equalize", o tema oficial do Sr. McCall composta por Harry Gregson Williams infelizmente não retornou, trouxeram um tema diferente composto pelo desconhecido Marcelo Zarvos, que apesar de legalzinha, não chega nem perto de ser tão memorável quanto o tema de Williams.
Mas apesar de certos problemas, eu gostei do filme, não diria que é definitivamente o final pois o próprio Antoine Fuqua já confirmou que está afim de um quarto filme e uma prequela que explore eventos antes do primeiro e o Denzel também se mostrou interessado em retornar ao personagem - no entanto, o que eu e muitos fãs de filmes de ação realmente queríamos era um crossover com John Wick. Quando será que vão pensar nisso? Não sabemos, mas não custa sonhar com um encontro épico da técnica dos nove segundos e a técnica do lápis mortal.
Um trash até que bacana - não é ruim como eu esperava, é um terror legalzinho, apesar de cheio de clichês. As mortes são bem violentas, o filme tem bons sustos, correria e as criaturas são interessantes. No fim, um bom passatempo!
Filme feito literalmente pra ser tosco, tudo é ridículo e mal feito e o Danny Trejo nem protagonista é, usaram o rosto do cara pra enfeitar a capa pavorosa do filme. Uma estrela pelos risos involuntários que o filme me causou de tanta bizarrice.
Tinha tudo pra ser um trash bacana misturando gêneros mas é só tedioso mesmo, nem a beleza da porn star Alexis Texas consegue salvar a experiência de ser sonolenta.
Disparado um dos filmes de zumbis mais bizarros e "WTF???" que eu já assisti!
O curioso é que o filme é produzido pelos mesmos caras que fizeram 30 Dias de Noite que é um filmão de terror com vampiros, mas aqui os caras estavam cheirando cocaína pois pense numa produção canastrona. São cenas de personagens fazendo burrices, situações constrangedoras, zumbis ridículos, efeitos especiais horrorosos e cenas de ação bagaceiras. Simplesmente não é aquele tipo de filme pra se levar a sério, é tão ruim que se torna involuntariamente uma comédia.
Apesar de umas boas cenas de violência e um enredo interessante de epidemia de vampiros (que mais parecem zumbis), o filme é bem fraquinho e não soube explorar bem a premissa que tinha e os personagens são chatos e fazem burrices o filme inteiro. E Seagal é inútil nesse filme, só corre pra lá e pra cá fazendo pose e usando dublê de corpo em cenas em que ele mal se move.
Perto das últimas porcarias que Seagal andou participando, esse filme aqui é um colírio para os olhos. Longe de ser excelente, mas não chega a ser tão insuportável e tedioso quanto eu imaginava. É bem divertido e tem uma trama bem interessante pra um filme de baixo orçamento.
O Protetor 2 não chega nem perto de superar o primeiro filme, mas não é uma porcaria!
É uma boa sequência, mesmo que não tão boa quanto eu me lembrava da época que tinha assistido, ainda prefiro a história do filme anterior que era bem mais interessante.
A sequência até tenta criar algo novo com uma trama de investigação, mas uma boa parte do tempo do filme é tomada por umas subtramas desinteressantes que arrastam a narrativa. E o filme tem muito pouca ação pra pouco conteúdo, tornando ele bem lento e não tão bem desenvolvido como seu antecessor e o vilão da vez também não é grandes coisas, embora interpretado muito bem pelo Pedro Pascall (que eu nem lembrava que era ele nesse filme).
O que compensa mesmo é terem revelado mais do passado do protagonista que entrega um pouco mais de complexidade a ele e o confronto final com McCall caçando os vilões um a um num subúrbio abandonado com um tornado atacando a região, Antoine Fuqua consegue criar uma puta tensão e não abandonou a violência.
Bom filme, embora muito inferior e sem uma história realmente pouco envolvente como a do primeiro filme - mas ainda consegue divertir com alguns momentos tensos, violência e um protagonista que continua uma figura bastante interessante de acompanhar. Ainda quero um crossover com John Wick!
Uma porcaria completa, nenhuma cena de ação presta e nem mesmo a presença dos renomados Vinnie Jones e o pobre Dolph Lundgren consegue salvar esse filme de ser insuportavelmente tedioso, esse tal de Cung Le é péssimo ator, se já em "Olhos de Dragão" ele conseguiu estragar e nem mesmo as aparições especiais do Van Damme conseguiu salvar, esse aqui supera no quesito ruindade. É uma bomba que merece ser esquecida pelo tempo!
Um filme tecnicamente bem feito e divertido! Porém, não conseguiu superar "Efeito Fallout", que pra mim é o melhor da franquia. Esse apesar de bom, é um filme que só faz repetir absolutamente tudo que deu certo nos anteriores, já sabemos pra onde a história vai seguir exatamente e esse em questão é aquela clássica sequência que depende de outro filme pra encerrar a história, aí temos aquele clássico final que não é o final definitivo com um gancho gigantesco para outra parte e achei o vilão bem sem sal e genérico, não chega nem perto de ser um oponente interessante e intimidador como o antagonista vivido por Henry Cavill no filme anterior.
Mas a idéia da principal ameaça ser uma IA que está aos poucos evoluindo e aprimorando a sua inteligência é interessante e conversa perfeitamente com a realidade bizarra que a tecnologia se encontra atualmente. Já existem IAs capazes de copiar rostos e vozes de pessoas e até dubladores brasileiros já falecidos possuem sua voz criptografada em IAs. É simplesmente aterrorizante imaginar que se isso fugir do controle podemos ser o próximo alvo dessa tecnologia como James Cameron prevê com Exterminador do Futuro.
E senti que a dinâmica dos personagens clássicos da série não tem mais aquele charme cômico e dinâmico que tinha nos filmes anteriores, eles estão saturados e cansados - coisa que seria impossível evitar em uma franquia com tantos filmes. Mas a adição da deliciosa Hayley Atwell foi um acerto, muito carismática e a dinâmica dela com Tom Cruise gera mais química que a insossa personagem da Rebecca Ferguson que desde o filme anterior já não tinha mais nenhum propósito na história e só servia pra levar os problemas direto para o Ethan Hunt,
ainda bem que decidiram dar um fim definitivo nessa personagem tão sem sal.
No entanto, as cenas de ação permanecem sendo o principal chamariz da saga, com muito pouco CGI e mais efeito prático e exageros, aqui temos longas perseguições de carros em Roma que quase me fazem acreditar que estava assistindo um crossover de Missão Impossível com Velozes e Furiosos e o Toretto ia aparecer do nada saindo de algum beco num carro pra ajudar Ethan Hunt a escapar dos inimigos, uma sequência literalmente dentro de um trem homenageando a batalha final do primeiro filme e uma cena bizarra de tão assustadora com Tom Cruise literalmente se jogando de um penhasco que pra mim foi a melhor cena do filme, e o mais insano é lembrar que o cara é tão biruleibe das ideias que não usou nenhum CGI, ele literalmente se jogou de um penhasco mesmo. Se um dia vazar que Tom fez um acordo com a Morte pra ele não morrer de forma terrível em nenhuma das suas artimanhas pra filmar filmes, eu acredito rs. No entanto, ainda prefiro mil vezes a sequência de perseguição de helicópteros do filme anterior que supera em nível de realismo e tensão.
Se você ama a franquia e não se incomoda com a repetição episódica que ela começou a se tornar, Missão Impossível - Acerto de Contas é um prato cheio. Mesmo com sua fórmula começando a demonstrar sinais de cansaço, a direção de Christopher McQuarrie consegue fazer total diferença em torno de um roteiro previsível criando um verdadeiro espetáculo cinematográfico de entretenimento que compensa bem mais pelo criatividade da produção e da força de vontade do elenco que pela trama que convenhamos, já não é mais tão inovadora assim.
Ao que o final do filme indica, vem aí Missão Impossível 8 e espero que seja o desfecho definitivo da franquia e um final respeitoso com o legado dela que contribuiu muito para o cinema de ação de espionagem. Ethan Hunt merece ter o seu final feliz, salvar o mundo todas as vezes se torna muito cansativo com o passar dos anos como muitos personagens chegam a dizer durante o filme.
Aquele suspense bem mediano e fraquinho, vacila demais nos furos de roteiro e nas burrices dos protagonistas, vale mesmo pela atuação canastrona de Dolph Lundgren como vilão.
Mais um genericão filme de tubarões, mas ao contrário de muitos que já assisti, esse aqui só é tedioso e mal feito mesmo, parecia ter 3 horas de duração de tão chato e mais uma vez, Lundgren se sujeitou as estratégias canalhas de marketing dos estúdios com a imagem dele nos pôsteres pra atrair os fãs do ator sendo que o protagonista nem é ele.
Mais um genericão medíocre de guerra daqueles cheios de lutadores da WWE com baixo orçamento e atuações canastronas. O roteiro é só um copia e cola de Bastardos Inglórios e Lundgren é só um coadjuvante, o protagonista mesmo é o pavoroso Luke Goss, só usaram Dolph pra vender o filme por ele ser bem mais famoso e respeitado que Goss. Mas as cenas de tiroteio são até bacaninhas pra um filme tão economicamente limitado, dá pra passar o tempo enquanto você mexe no celular, não vai perder nada.
O Protetor é um daqueles filmes de ação que todo amante do gênero precisa assistir!
Baseado na pouca conhecida série de Tv da década de 80 do mesmo nome e da HQ adaptada da série de mesmo nome também - a série foi estrelada por Edward Woodward no papel principal. O filme marcou a segunda parceria entre Denzel Washington e o diretor expert em ação e drama Antoine Fuqua. Ambos trabalharam juntos antes no filme “Dia de Treinamento”, de 2001, que rendeu ao Denzel Washington o Oscar de Melhor Ator. Merecido!
The Equalizer é uma história que aborda como cereja do bolo temas de justiça social e desigualdade, nos apresentando um herói diferente daquele que estamos acostumados a ver - ao invés de um agente fugitivo da CIA, um militar musculoso veterano de guerra que vai sair destruindo o quarteirão com uma metralhadora, um policial justiceiro amargurado e cruel ou uma dupla inseparável, temos um homem solitário e de bom coração que encanta todos que o conhecem, porém por trás da aparência inofensiva existe um vigilante imparável e calculista que dedica sua vida e suas habilidades de ex-fuzileiro naval para proteger aqueles que não podem se defender sozinhos e foram completamente abandonados pela justiça. Denzel vive Robert McCall, o herói que todos nós gostaríamos de recorrer quando precisassemos e apesar dele aparentar estar sempre firme e forte, ainda possui um passado sombrio e mergulhado em uma grande dor de perda, mas ele nunca permite que a dor destrua aquilo que faz dele tão especial para as pessoas. É um protagonista interessante de acompanhar e de certa forma inspirador e tudo fica mais foda ao olhar as curiosidades em torno da produção e descobrir que Washington se dedicou firmemente ao filme, fazendo parte de um treinamento árduo com artes marciais, levantamento de peso e de armas de fogo com um ex-agente da CIA aposentado para se preparar para o papel. Ele aprendeu técnicas específicas de manobra de armas e táticas de combate realistas para trazer mais realismo ao personagem.
Mas não é somente do protagonista que temos uma boa atuação, o vilão do filme Teddy vivido eficientemente pelo neozelandês Marton Csokas que chegou a estudar filosofia e psicologia para tornar seu antagonista ainda mais intimidador e conseguiu - é uma figura assustadora, um psicopata que consegue superar a frieza de McCall e ambos ficam em um jogo tenso de gato e rato o filme inteiro até tudo simplesmente terminar em um confronto final épico que define quem é o mais eficiente assassino. Simplesmente amo a maneira que Antoine Fuqua vai construindo esse confronto entre ambos os personagens o filme todo para justamente tudo encaminhar pra uma briga violenta. Não temos perseguições alucinantes de carro cheias de explosões, prédios sendo destruídos e veículos voando de um lado pra outro que duram 6 minutos. Nem tiroteios inacabaveis que não matam ninguém. E nem cenas exageradamente longas de tela verde. É apenas o bom e velho conflito psicólogico com aquele climão de guerra fria como EUA e Rússia nos anos 80. O negócio vai ficando mais tenso na medida que o filme avança e entrega um espetáculo digno.
Mas deixando de lado minha análise pessoal dos personagens, a direção de Antoine Fuqua é outro grande acerto, é simples mas eficiente, e ele não tem pressa pra colocar seu protagonista em ação e quando finalmente acontece, é criativo, diferenciado, bem feito e divertido sem abandonar a pegada realista. A minha cena favorita do filme é a primeira sequência de ação aonde Robert enfrenta uma gangue de cafetões russos literalmente sozinho num quarto fechado pra defender a honra da garota espancada, o modus operandi de McCall pra eliminar seus inimigos nessa cena usando um relógio para contar cada segundo pra eliminar seus oponentes é a segunda coisa que até então eu nunca havia visto em outros filmes de ação (a primeira foi o tal Sr. Wick matando gente com lápis) e se tornou parte do meu Top 10 dos meus momentos favoritos dos filmes do gênero e a direção dessa sequência é brilhante, sem câmera tremida, edição picotada, é tudo muito bem filmado e coreografado com uma pegada bem realista sem aqueles clássicos exageros de filmes de ação - o ponto crucial é quando começa a tocar na mesma cena "The Equalize" o tema oficial do personagem composta por Harry Gregson-Williams de fundo, só não chega a superar em nível de grandiosidade e tensão "Story of Wick", a trilha tema do John Wick composta por Tyler Bates - mas ainda é muito boa e dá um toque a mais de personalidade ao personagem de Washington.
Mas a melhor trilha sonora do filme é mesmo "Vengeance", agora composta individualmente por outro compositor excelente, o lendário Zack Hemsey, que toca durante a batalha final contra os assassinos de aluguel do mafioso russo que é sem dúvidas épica, marcante e empolgante que contribui pro clima de suspense e tensão até McCall eliminar um por um dos homens numa frieza insana.
Para encerrar, uma menção honrosa a atuação bacana da loirinha Chloë Grace Moretz que vive a infeliz prostituta que desencadeou toda revolta do Sr. McCall. A evolução dela no final é bonita e esperançosa, mostrando que tudo que ela precisava era de alguém que demonstrasse empatia pra motivar ela a abandonar a vida medíocre que levava como o personagem de Denzel demonstrou, mostrando que além de proteger as pessoas, ele também ajuda elas a se motivarem a vencer seus desafios pessoais e superar seus maiores traumas. Ele faz jus ao seu título de o Protetor. Ele vai ajudar quem precisa de ajuda sem cobrar absolutamente nada por isso e depois que ele tiver a certeza de que fez a diferença, irá partir rumo para a vida de outras pessoas que também estejam em perigo. Um herói de verdade em um verdadeiro épico de ação que nunca me canso de assistir.
Vale uma curiosidade: Após o sucesso do filme foi produzida uma série porém com Queen Latifah no papel principal fazendo uma versão feminina do Robert McCall. É uma produção pouco conhecida, mas não vale a pena assistir, é bem medíocre, sem o brilhantismo da direção de Fuqua e totalmente genérica e sem graça até mesmo na ação. O filme segue superior!
Direção brilhante de Quentin Tarantino, gore, humor negro, elenco que esbanja carisma e personagens brabos e interessantes, faroeste, uma crítica foda ao racismo, uma história bem construída, momentos memoráveis, cenas de ação épicas e uma trilha sonora arrepiante. Esse é um daqueles filmes que só assisto dublado, a dublagem dele é icônica e uma das minhas favoritas!
Django Livre é um filmaço da porra! Um dos melhores filmes que já saíram naquele ano de 2012, lembro da febre que foi para a galera na época que lançou nos cinemas, muita gente entrou em surto com aquele banho de sangue no final que coloca qualquer filme de terror trash pra mamar com tamanha violência. Uma proeza dessas, só um gênio louco como o Sr. Tarantino pode conseguir - é uma pena ele estar prestes a se aposentar nos dias de hoje, por mim, ele fazia mais uns 30 filmes antes de pôr fim na carreira, mas é aquela coisa, o cara deve tá cansado de lidar com esse povo engravatado de Hollywood. Todo bom trabalhador uma hora merece um descanso!
Jogos Mortais X poderia ser facilmente um reboot da franquia continuando somente o original que ficaria perfeito, não entendo porquê ainda insistem tanto em forçar continuidade com o restante da franquia sendo que os próprios produtores assumem que terem matado Jigsaw no terceiro filme foi o maior erro que cometeram e ao meu ver, esse foi o menor dos problemas que esses caras criaram nessa franquia.
Enfim, depois de tanta pataquada que fizeram com essa saga, esse filme apesar de não ser perfeito, é bom graças a sua simplicidade - sem aquela subtrama insuportável de investigação policial que convenhamos, era a parte mais sonolenta das outras sequências - sem aquela forçada de barra pra criar conexão com histórias do passado dos personagens - e por fim, sem um jogo focado somente no gore sem conteúdo. O jogo desse filme é interessante e ganha pontos por não ser apenas um espetáculo de tripas vazio.
E finalmente deram a oportunidade de Tobin Bell explorar suas camadas como ator, aqui Jigsaw ganha um destaque que absolutamente nenhum filme anterior fez, tornou ele muito mais que apenas um vilão com uma motivação superficial como as continuações fizeram parecer. E pelo fato das novas vítimas do jogo serem pessoas naturalmente terríveis, cria-se uma discussão interessante sobre o que é certo e errado.
Quanto ao desfecho do filme também foi bem diferente do que eu tava acostumado a ver nessa série, quando eu achei que estava prevendo como tudo ia acabar de tal forma, o filme só tava começando. E a Amanda tava uma fofura nesse filme, apesar de não terem conseguido disfarçar a velhice da atriz. E a cena pós-crédito foi bem nostálgica!
Por fim, de gore o filme está cheio, conseguiu ser mais brutal que o anterior Espiral, a melhor armadilha é da mina que teve que cortar suas coxas para conseguir impedir uma máquina com um fio cortante de cortar sua cabeça. Uma das características da franquia sempre foi a violência, que só tem o original mesmo de filme que polpou no sangue.
Apesar de bom filme, eu não vejo mais pra onde Jogos Mortais deve ir, já fizeram tudo o que queriam fazer, não tem mais como explorar isso aqui sem ficar repetitivo e genérico, mas dificilmente vão parar por aqui. Quem viver, verá.
Meu ranking da franquia, do pior para o melhor: 10 - Jogos Mortais 5. 9 - Jogos Mortais: Jigsaw. 8 - Jogos Mortais - O Final. 7 - Jogos Mortais 4. 6 - Jogos Mortais 3. 5 - Espiral - O Legado de Jogos Mortais. 4 - Jogos Mortais 6. 3 - Jogos Mortais 2. 2 - Jogos Mortais X. 1 - Jogos Mortais.
+Velozes +Furiosos
3.1 508 Assista Agora+ Velozes + Furiosos é aquela clássica continuação bem fraquinha e genérica que não é tão boa assim quanto minha memória tenebrosa lembrava!
Na época Vin Sereno ainda não era o produtor da série e não gostou do roteiro do filme e largou tudo para se focar em Triplo X. Sai Gasolina, Paul Walker assumiu o manto de protagonista e a direção que antes do eficiente Rob Cohen passou para John Singleton que fez muito pouca coisa.
Para começar, a direção de Singleton é bem qualquer coisa, com aquela cara de filme insosso de ação dos anos 2000 daqueles bem esquecíveis. As corridas nesse filme também ficaram bem bizarras com muito uso de CGI bem datado para os dias de hoje e a trama de espionagem policial é tão chata e desinteressante que eu cochilei umas duas vezes enquanto revia.
E as poucas cenas de ação do filme também são bem medíocres e sem aquela eficiência na direção que Cohen teve no original.
Mas pra não dizer que o filme é uma completa porcaria, o que impediu da minha revisão ser uma tortura foi a dinâmica da dupla formada por Paul Walker e Tyrese Gibson que vive o Roman que antes era um personagem divertido e não um covarde insuportável e tiozão das piadocas sem graça como ele se tornou nos filmes atuais. E palmas para a excelente dublagem brasileira do filme que já se tornou marcante.
E não vamos esquecer que foi esse filme que introduziu o Tej que ficaria na franquia até os dias atuais e a nossa asiática deliciosa Suki que nos filmes recentes foi simplesmente esquecida - ainda torço que o corno do Vin Diesel convide a atriz novamente para aparecer no último filme nem que seja só pra fazer uma pontinha no final. Diria que a única personagem que fica deslocada nesse filme é a da Eva Mendes que não serve de nada na trama a não ser flertar com o Brian, que no final, não deu em nada já que sabemos pra quem o nosso eterno policial bandido preferiu voltar.
Por fim, se a nostalgia não falar mais alto ainda vai existir gente achando esse filme uma obra prima e até "melhor que o primeiro", mas infelizmente a nostalgia não falou mais alto pra mim. É uma sequência medíocre e fracassou nas bilheterias feio na época de lançamento fazendo a Universal Pictures começar a repensar na estratégia de como conseguir levar essa franquia mais longe.
Pontypool
3.1 222 Assista AgoraTerror zumbi ao velho estilo do horror anos 70. Pouco gore e mais sugestão e tensão!
Pontypool tem uma atmosfera bem assustadora por vermos somente o caos rolando sob a perspectiva das pessoas na estação de rádio recebendo as notícias, eles não podem ver o que está acontecendo no país, só podem imaginar o banho de sangue através das coisas que estão ouvindo pelas comunicações de rádio de quem está fora e a cada nova descoberta dos personagens o negócio vai se tornando cada vez mais aterrorizante.
E o filme foi de certa forma criativo ao estabelecer a epidemia que ao invés de um vírus comum, parasita ou bactéria, é uma doença que se manifesta através de alguma palavra específica, como descobrir uma cura através disso? Como evitar que se propague sendo que sem a linguagem as pessoas não conseguem se comunicar? Como resolver um problema sem as pessoas terem que perder aquilo que facilitam sua convivência em sociedade? Uma epidemia como essa mudaria todo curso da história humana. Seria sinistro.
E pra terminar, é uma pena que o filme nunca tenha chegado no Brasil, ele não possui dublagem e nem está disponível em algum streaming, tive que catar as legendas pela internet - exatamente por isso é uma produção tão desconhecida e quase esquecida pelos fãs do gênero. Merece ser mais reconhecido por quem ama filmes de zumbis, principalmente aqueles com uma pegada de suspense menos apoiado no gore e no horror visual.
O Protetor: Capítulo Final
3.5 219Inferior ao primeiro que segue sendo o melhor da trilogia, mas é melhor que o fraco segundo filme!
O Protetor 3 mostra que a idade chega pra todo mundo até para os heróis de ação, explorando a fadiga física e psicólogica do Robert MacCall que continua interpretado brilhantemente por Denzel Washington - diferente dos filmes anteriores, Antoine Fuqua decidiu aprofundar o cansaço que o personagem está sentindo depois de tantos anos atuando como vigilante de país a país, bairro a bairro, cidade a cidade. Ele busca agora a paz e um lugar para passar os últimos anos que lhe restam vivo, mas como paz é sempre pedir demais, a desgraça sempre acompanha ele pra onde ele vai, forçando-o a mais uma vez usar suas habilidades e frieza para apagar o problema.
Fuqua continua mostrando eficiência técnica na direção, trazendo cenas de ação bem brutais apesar de bem poucas e curtas como no filme anterior, o que vale mesmo é a trama que é bem melhor desenvolvida que no antecessor apesar de bem mais lenta. Mas o filme comete umas derrapadas como o desfecho que poderia ser bem mais aproveitado, é tudo muito rápido e fácil e você para e diz "É só isso?" - e também McCall se tornou literalmente um Michael Myers do cinema de ação, a facilidade que ele consegue matar geral sem absolutamente obstáculo algum ao velho estilo Steven Seagal tira um pouco a veracidade e realismo que a franquia sempre buscou seguir - e por fim, a subtrama desinteressante da CIA com a personagem desnecessária da Dakota Fanning que não serve de nada, só foi mesmo uma realização de um sonho que a atriz tinha de voltar a trabalhar com Denzel Washington e Fuqua pediu ao roteirista do filme pra encaixar a atriz no filme de alguma forma.
Outro detalhe é que a trilha sonora "The Equalize", o tema oficial do Sr. McCall composta por Harry Gregson Williams infelizmente não retornou, trouxeram um tema diferente composto pelo desconhecido Marcelo Zarvos, que apesar de legalzinha, não chega nem perto de ser tão memorável quanto o tema de Williams.
Mas apesar de certos problemas, eu gostei do filme, não diria que é definitivamente o final pois o próprio Antoine Fuqua já confirmou que está afim de um quarto filme e uma prequela que explore eventos antes do primeiro e o Denzel também se mostrou interessado em retornar ao personagem - no entanto, o que eu e muitos fãs de filmes de ação realmente queríamos era um crossover com John Wick. Quando será que vão pensar nisso? Não sabemos, mas não custa sonhar com um encontro épico da técnica dos nove segundos e a técnica do lápis mortal.
Animal
2.4 120Um trash até que bacana - não é ruim como eu esperava, é um terror legalzinho, apesar de cheio de clichês. As mortes são bem violentas, o filme tem bons sustos, correria e as criaturas são interessantes. No fim, um bom passatempo!
Mortos Vivos
1.5 25Filme feito literalmente pra ser tosco, tudo é ridículo e mal feito e o Danny Trejo nem protagonista é, usaram o rosto do cara pra enfeitar a capa pavorosa do filme. Uma estrela pelos risos involuntários que o filme me causou de tanta bizarrice.
A Invasão Zumbi
1.6 40 Assista AgoraAquela trasheira bagaceira pavorosa e desinteressante com direito a participação especial do Danny Trejo, mestre das tranqueiras.
Bloodlust Zombies
1.4 20Tinha tudo pra ser um trash bacana misturando gêneros mas é só tedioso mesmo, nem a beleza da porn star Alexis Texas consegue salvar a experiência de ser sonolenta.
Devorados Vivos
1.9 88Disparado um dos filmes de zumbis mais bizarros e "WTF???" que eu já assisti!
O curioso é que o filme é produzido pelos mesmos caras que fizeram 30 Dias de Noite que é um filmão de terror com vampiros, mas aqui os caras estavam cheirando cocaína pois pense numa produção canastrona. São cenas de personagens fazendo burrices, situações constrangedoras, zumbis ridículos, efeitos especiais horrorosos e cenas de ação bagaceiras. Simplesmente não é aquele tipo de filme pra se levar a sério, é tão ruim que se torna involuntariamente uma comédia.
O Segredo de Alcatraz
1.3 13 Assista AgoraPorcaria completa extremamente amadora e cansativa, não via a hora de acabar.
O Guerreiro
1.3 46 Assista grátisTão ruim que deu sono, nem vale um comentário muito longo.
Escuridão Mortal
1.8 84 Assista AgoraApesar de umas boas cenas de violência e um enredo interessante de epidemia de vampiros (que mais parecem zumbis), o filme é bem fraquinho e não soube explorar bem a premissa que tinha e os personagens são chatos e fazem burrices o filme inteiro. E Seagal é inútil nesse filme, só corre pra lá e pra cá fazendo pose e usando dublê de corpo em cenas em que ele mal se move.
Código de Honra
2.8 28Perto das últimas porcarias que Seagal andou participando, esse filme aqui é um colírio para os olhos.
Longe de ser excelente, mas não chega a ser tão insuportável e tedioso quanto eu imaginava. É bem divertido e tem uma trama bem interessante pra um filme de baixo orçamento.
O Protetor 2
3.5 410 Assista AgoraO Protetor 2 não chega nem perto de superar o primeiro filme, mas não é uma porcaria!
É uma boa sequência, mesmo que não tão boa quanto eu me lembrava da época que tinha assistido, ainda prefiro a história do filme anterior que era bem mais interessante.
A sequência até tenta criar algo novo com uma trama de investigação, mas uma boa parte do tempo do filme é tomada por umas subtramas desinteressantes que arrastam a narrativa. E o filme tem muito pouca ação pra pouco conteúdo, tornando ele bem lento e não tão bem desenvolvido como seu antecessor e o vilão da vez também não é grandes coisas, embora interpretado muito bem pelo Pedro Pascall (que eu nem lembrava que era ele nesse filme).
O que compensa mesmo é terem revelado mais do passado do protagonista que entrega um pouco mais de complexidade a ele e o confronto final com McCall caçando os vilões um a um num subúrbio abandonado com um tornado atacando a região, Antoine Fuqua consegue criar uma puta tensão e não abandonou a violência.
Bom filme, embora muito inferior e sem uma história realmente pouco envolvente como a do primeiro filme - mas ainda consegue divertir com alguns momentos tensos, violência e um protagonista que continua uma figura bastante interessante de acompanhar. Ainda quero um crossover com John Wick!
Confronto Final
2.6 26Pavoroso, mas com umas ceninhas bacaninhas de tiroteio.
Absolvido
2.7 6Só mais outro filme genérico e insosso do velho e acabado Steven Seagal, simplesmente não consegue mais sair dessa bolha.
Jogo da Morte
1.7 6 Assista AgoraTerrivelmente enfadonho em todos os sentidos, nem vale um comentário mais longo.
Justiça Cega
2.2 17 Assista AgoraUma porcaria completa, nenhuma cena de ação presta e nem mesmo a presença dos renomados Vinnie Jones e o pobre Dolph Lundgren consegue salvar esse filme de ser insuportavelmente tedioso, esse tal de Cung Le é péssimo ator, se já em "Olhos de Dragão" ele conseguiu estragar e nem mesmo as aparições especiais do Van Damme conseguiu salvar, esse aqui supera no quesito ruindade.
É uma bomba que merece ser esquecida pelo tempo!
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 392 Assista AgoraUm filme tecnicamente bem feito e divertido!
Porém, não conseguiu superar "Efeito Fallout", que pra mim é o melhor da franquia. Esse apesar de bom, é um filme que só faz repetir absolutamente tudo que deu certo nos anteriores, já sabemos pra onde a história vai seguir exatamente e esse em questão é aquela clássica sequência que depende de outro filme pra encerrar a história, aí temos aquele clássico final que não é o final definitivo com um gancho gigantesco para outra parte e achei o vilão bem sem sal e genérico, não chega nem perto de ser um oponente interessante e intimidador como o antagonista vivido por Henry Cavill no filme anterior.
Mas a idéia da principal ameaça ser uma IA que está aos poucos evoluindo e aprimorando a sua inteligência é interessante e conversa perfeitamente com a realidade bizarra que a tecnologia se encontra atualmente. Já existem IAs capazes de copiar rostos e vozes de pessoas e até dubladores brasileiros já falecidos possuem sua voz criptografada em IAs. É simplesmente aterrorizante imaginar que se isso fugir do controle podemos ser o próximo alvo dessa tecnologia como James Cameron prevê com Exterminador do Futuro.
E senti que a dinâmica dos personagens clássicos da série não tem mais aquele charme cômico e dinâmico que tinha nos filmes anteriores, eles estão saturados e cansados - coisa que seria impossível evitar em uma franquia com tantos filmes. Mas a adição da deliciosa Hayley Atwell foi um acerto, muito carismática e a dinâmica dela com Tom Cruise gera mais química que a insossa personagem da Rebecca Ferguson que desde o filme anterior já não tinha mais nenhum propósito na história e só servia pra levar os problemas direto para o Ethan Hunt,
ainda bem que decidiram dar um fim definitivo nessa personagem tão sem sal.
No entanto, as cenas de ação permanecem sendo o principal chamariz da saga, com muito pouco CGI e mais efeito prático e exageros, aqui temos longas perseguições de carros em Roma que quase me fazem acreditar que estava assistindo um crossover de Missão Impossível com Velozes e Furiosos e o Toretto ia aparecer do nada saindo de algum beco num carro pra ajudar Ethan Hunt a escapar dos inimigos, uma sequência literalmente dentro de um trem homenageando a batalha final do primeiro filme e uma cena bizarra de tão assustadora com Tom Cruise literalmente se jogando de um penhasco que pra mim foi a melhor cena do filme, e o mais insano é lembrar que o cara é tão biruleibe das ideias que não usou nenhum CGI, ele literalmente se jogou de um penhasco mesmo. Se um dia vazar que Tom fez um acordo com a Morte pra ele não morrer de forma terrível em nenhuma das suas artimanhas pra filmar filmes, eu acredito rs. No entanto, ainda prefiro mil vezes a sequência de perseguição de helicópteros do filme anterior que supera em nível de realismo e tensão.
Se você ama a franquia e não se incomoda com a repetição episódica que ela começou a se tornar, Missão Impossível - Acerto de Contas é um prato cheio. Mesmo com sua fórmula começando a demonstrar sinais de cansaço, a direção de Christopher McQuarrie consegue fazer total diferença em torno de um roteiro previsível criando um verdadeiro espetáculo cinematográfico de entretenimento que compensa bem mais pelo criatividade da produção e da força de vontade do elenco que pela trama que convenhamos, já não é mais tão inovadora assim.
Ao que o final do filme indica, vem aí Missão Impossível 8 e espero que seja o desfecho definitivo da franquia e um final respeitoso com o legado dela que contribuiu muito para o cinema de ação de espionagem. Ethan Hunt merece ter o seu final feliz, salvar o mundo todas as vezes se torna muito cansativo com o passar dos anos como muitos personagens chegam a dizer durante o filme.
O Esconderijo
2.4 80 Assista AgoraAquele suspense bem mediano e fraquinho, vacila demais nos furos de roteiro e nas burrices dos protagonistas, vale mesmo pela atuação canastrona de Dolph Lundgren como vilão.
O Lago dos Tubarões
1.5 30Mais um genericão filme de tubarões, mas ao contrário de muitos que já assisti, esse aqui só é tedioso e mal feito mesmo, parecia ter 3 horas de duração de tão chato e mais uma vez, Lundgren se sujeitou as estratégias canalhas de marketing dos estúdios com a imagem dele nos pôsteres pra atrair os fãs do ator sendo que o protagonista nem é ele.
Marcas da Guerra
2.6 36Mais um genericão medíocre de guerra daqueles cheios de lutadores da WWE com baixo orçamento e atuações canastronas. O roteiro é só um copia e cola de Bastardos Inglórios e Lundgren é só um coadjuvante, o protagonista mesmo é o pavoroso Luke Goss, só usaram Dolph pra vender o filme por ele ser bem mais famoso e respeitado que Goss.
Mas as cenas de tiroteio são até bacaninhas pra um filme tão economicamente limitado, dá pra passar o tempo enquanto você mexe no celular, não vai perder nada.
O Protetor
3.6 920 Assista AgoraO Protetor é um daqueles filmes de ação que todo amante do gênero precisa assistir!
Baseado na pouca conhecida série de Tv da década de 80 do mesmo nome e da HQ adaptada da série de mesmo nome também - a série foi estrelada por Edward Woodward no papel principal. O filme marcou a segunda parceria entre Denzel Washington e o diretor expert em ação e drama Antoine Fuqua. Ambos trabalharam juntos antes no filme “Dia de Treinamento”, de 2001, que rendeu ao Denzel Washington o Oscar de Melhor Ator. Merecido!
The Equalizer é uma história que aborda como cereja do bolo temas de justiça social e desigualdade, nos apresentando um herói diferente daquele que estamos acostumados a ver - ao invés de um agente fugitivo da CIA, um militar musculoso veterano de guerra que vai sair destruindo o quarteirão com uma metralhadora, um policial justiceiro amargurado e cruel ou uma dupla inseparável, temos um homem solitário e de bom coração que encanta todos que o conhecem, porém por trás da aparência inofensiva existe um vigilante imparável e calculista que dedica sua vida e suas habilidades de ex-fuzileiro naval para proteger aqueles que não podem se defender sozinhos e foram completamente abandonados pela justiça. Denzel vive Robert McCall, o herói que todos nós gostaríamos de recorrer quando precisassemos e apesar dele aparentar estar sempre firme e forte, ainda possui um passado sombrio e mergulhado em uma grande dor de perda, mas ele nunca permite que a dor destrua aquilo que faz dele tão especial para as pessoas. É um protagonista interessante de acompanhar e de certa forma inspirador e tudo fica mais foda ao olhar as curiosidades em torno da produção e descobrir que Washington se dedicou firmemente ao filme, fazendo parte de um treinamento árduo com artes marciais, levantamento de peso e de armas de fogo com um ex-agente da CIA aposentado para se preparar para o papel. Ele aprendeu técnicas específicas de manobra de armas e táticas de combate realistas para trazer mais realismo ao personagem.
Mas não é somente do protagonista que temos uma boa atuação, o vilão do filme Teddy vivido eficientemente pelo neozelandês Marton Csokas que chegou a estudar filosofia e psicologia para tornar seu antagonista ainda mais intimidador e conseguiu - é uma figura assustadora, um psicopata que consegue superar a frieza de McCall e ambos ficam em um jogo tenso de gato e rato o filme inteiro até tudo simplesmente terminar em um confronto final épico que define quem é o mais eficiente assassino. Simplesmente amo a maneira que Antoine Fuqua vai construindo esse confronto entre ambos os personagens o filme todo para justamente tudo encaminhar pra uma briga violenta. Não temos perseguições alucinantes de carro cheias de explosões, prédios sendo destruídos e veículos voando de um lado pra outro que duram 6 minutos. Nem tiroteios inacabaveis que não matam ninguém. E nem cenas exageradamente longas de tela verde. É apenas o bom e velho conflito psicólogico com aquele climão de guerra fria como EUA e Rússia nos anos 80. O negócio vai ficando mais tenso na medida que o filme avança e entrega um espetáculo digno.
Mas deixando de lado minha análise pessoal dos personagens, a direção de Antoine Fuqua é outro grande acerto, é simples mas eficiente, e ele não tem pressa pra colocar seu protagonista em ação e quando finalmente acontece, é criativo, diferenciado, bem feito e divertido sem abandonar a pegada realista. A minha cena favorita do filme é a primeira sequência de ação aonde Robert enfrenta uma gangue de cafetões russos literalmente sozinho num quarto fechado pra defender a honra da garota espancada, o modus operandi de McCall pra eliminar seus inimigos nessa cena usando um relógio para contar cada segundo pra eliminar seus oponentes é a segunda coisa que até então eu nunca havia visto em outros filmes de ação (a primeira foi o tal Sr. Wick matando gente com lápis) e se tornou parte do meu Top 10 dos meus momentos favoritos dos filmes do gênero e a direção dessa sequência é brilhante, sem câmera tremida, edição picotada, é tudo muito bem filmado e coreografado com uma pegada bem realista sem aqueles clássicos exageros de filmes de ação - o ponto crucial é quando começa a tocar na mesma cena "The Equalize" o tema oficial do personagem composta por Harry Gregson-Williams de fundo, só não chega a superar em nível de grandiosidade e tensão "Story of Wick", a trilha tema do John Wick composta por Tyler Bates - mas ainda é muito boa e dá um toque a mais de personalidade ao personagem de Washington.
Mas a melhor trilha sonora do filme é mesmo "Vengeance", agora composta individualmente por outro compositor excelente, o lendário Zack Hemsey, que toca durante a batalha final contra os assassinos de aluguel do mafioso russo que é sem dúvidas épica, marcante e empolgante que contribui pro clima de suspense e tensão até McCall eliminar um por um dos homens numa frieza insana.
Para encerrar, uma menção honrosa a atuação bacana da loirinha Chloë Grace Moretz que vive a infeliz prostituta que desencadeou toda revolta do Sr. McCall. A evolução dela no final é bonita e esperançosa, mostrando que tudo que ela precisava era de alguém que demonstrasse empatia pra motivar ela a abandonar a vida medíocre que levava como o personagem de Denzel demonstrou, mostrando que além de proteger as pessoas, ele também ajuda elas a se motivarem a vencer seus desafios pessoais e superar seus maiores traumas. Ele faz jus ao seu título de o Protetor. Ele vai ajudar quem precisa de ajuda sem cobrar absolutamente nada por isso e depois que ele tiver a certeza de que fez a diferença, irá partir rumo para a vida de outras pessoas que também estejam em perigo. Um herói de verdade em um verdadeiro épico de ação que nunca me canso de assistir.
Vale uma curiosidade: Após o sucesso do filme foi produzida uma série porém com Queen Latifah no papel principal fazendo uma versão feminina do Robert McCall. É uma produção pouco conhecida, mas não vale a pena assistir, é bem medíocre, sem o brilhantismo da direção de Fuqua e totalmente genérica e sem graça até mesmo na ação. O filme segue superior!
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraDireção brilhante de Quentin Tarantino, gore, humor negro, elenco que esbanja carisma e personagens brabos e interessantes, faroeste, uma crítica foda ao racismo, uma história bem construída, momentos memoráveis, cenas de ação épicas e uma trilha sonora arrepiante. Esse é um daqueles filmes que só assisto dublado, a dublagem dele é icônica e uma das minhas favoritas!
Django Livre é um filmaço da porra! Um dos melhores filmes que já saíram naquele ano de 2012, lembro da febre que foi para a galera na época que lançou nos cinemas, muita gente entrou em surto com aquele banho de sangue no final que coloca qualquer filme de terror trash pra mamar com tamanha violência. Uma proeza dessas, só um gênio louco como o Sr. Tarantino pode conseguir - é uma pena ele estar prestes a se aposentar nos dias de hoje, por mim, ele fazia mais uns 30 filmes antes de pôr fim na carreira, mas é aquela coisa, o cara deve tá cansado de lidar com esse povo engravatado de Hollywood. Todo bom trabalhador uma hora merece um descanso!
Jogos Mortais X
3.4 484 Assista AgoraJogos Mortais X poderia ser facilmente um reboot da franquia continuando somente o original que ficaria perfeito, não entendo porquê ainda insistem tanto em forçar continuidade com o restante da franquia sendo que os próprios produtores assumem que terem matado Jigsaw no terceiro filme foi o maior erro que cometeram e ao meu ver, esse foi o menor dos problemas que esses caras criaram nessa franquia.
Enfim, depois de tanta pataquada que fizeram com essa saga, esse filme apesar de não ser perfeito, é bom graças a sua simplicidade - sem aquela subtrama insuportável de investigação policial que convenhamos, era a parte mais sonolenta das outras sequências - sem aquela forçada de barra pra criar conexão com histórias do passado dos personagens - e por fim, sem um jogo focado somente no gore sem conteúdo. O jogo desse filme é interessante e ganha pontos por não ser apenas um espetáculo de tripas vazio.
E finalmente deram a oportunidade de Tobin Bell explorar suas camadas como ator, aqui Jigsaw ganha um destaque que absolutamente nenhum filme anterior fez, tornou ele muito mais que apenas um vilão com uma motivação superficial como as continuações fizeram parecer. E pelo fato das novas vítimas do jogo serem pessoas naturalmente terríveis, cria-se uma discussão interessante sobre o que é certo e errado.
Quanto ao desfecho do filme também foi bem diferente do que eu tava acostumado a ver nessa série, quando eu achei que estava prevendo como tudo ia acabar de tal forma, o filme só tava começando. E a Amanda tava uma fofura nesse filme, apesar de não terem conseguido disfarçar a velhice da atriz.
E a cena pós-crédito foi bem nostálgica!
Por fim, de gore o filme está cheio, conseguiu ser mais brutal que o anterior Espiral, a melhor armadilha é da mina que teve que cortar suas coxas para conseguir impedir uma máquina com um fio cortante de cortar sua cabeça. Uma das características da franquia sempre foi a violência, que só tem o original mesmo de filme que polpou no sangue.
Apesar de bom filme, eu não vejo mais pra onde Jogos Mortais deve ir, já fizeram tudo o que queriam fazer, não tem mais como explorar isso aqui sem ficar repetitivo e genérico, mas dificilmente vão parar por aqui. Quem viver, verá.
Meu ranking da franquia, do pior para o melhor:
10 - Jogos Mortais 5.
9 - Jogos Mortais: Jigsaw.
8 - Jogos Mortais - O Final.
7 - Jogos Mortais 4.
6 - Jogos Mortais 3.
5 - Espiral - O Legado de Jogos Mortais.
4 - Jogos Mortais 6.
3 - Jogos Mortais 2.
2 - Jogos Mortais X.
1 - Jogos Mortais.