Esse filme me fez fazer uma auto-crítica da minha própria existência.
Em muitos momentos, parecia a minha vida. Muitas vezes pensei que iria funcionar, que iria engrenar, que agora iria ficar foda, mas é um acúmulo de broxada atrás de broxada. Por que estou aqui? Por que gastei meu dinheiro com uma porcaria dessas?
O filme acaba. E eu estou perplexo - que filme ruim da porra. O que você fez, Marvel? Caralho, eu deveria ter guardado esse dinheiro. Dava pra comprar uma pizza na volta. Choro no canto em posição fetal já sentindo a fome bater. Resolvo ser corajoso e encarar os pós-créditos. E aí, aconteceu.......... O CHOQUE. Será que minha vida será assim? Merda atrás de merda pra no final acontecer algo épico??? 2 minutos melhor que qualquer instante desse filme que me levaram a uma extrema contemplação...............
Onde que eu tô? Nesse cantão deserto, será que alguém vai querer me prejudicar, querer me matar? Será que eu tô em Alagoinha? Será que eu tô em algum deserto por aí? FALA, MEU DEUS. FALA O QUE ACONTECEU. Eu estou sem saber onde que eu estou. Que rumo eu vou tomar da minha vida??? Sem ninguém, sempre sozinho, agora que fiquei no deserto, poxa vida. Eu me acordo e vejo só cajueiro, só matagal. Onde foi que me deixaram? Será que foi na selva? Será que tem algum animal por aqui que possa me pegar?
Eu vou postar no filmow que eu tô perdido. Poxa, tá sem internet.
Dei 5 estrelas pq é um filme tão ruim que não dá quase ninguém na sessão e dá pra, se vc quiser, tentar ter bebês ou fazer um filme pornô no cinema. VOCÊ PODE, VC CONSEGUE, NÃO TENHA MEDO. Vai nessa, é a sua chance.
Existiu algum indivíduo que pagou pra assistir esse filme pelo conteúdo e sem a intenção de ficar na sala dando uns pegas???? Se você foi uma pessoa assim, sinto muito, você falhou na teoria da evolução, abraços.
Uma amostra do quão ingrato o ser humano pode ser. Vontade de pegar uma serra elétrica e sair cortando a cara dessa cambada de filho da puta por esse final.
A outra imunda da Elizabeth II e o governo britânico dando perdão pro Alan Turing depois de 6 décadas. Perdão pelo quê, seus imundos? A família do Alan Turing que deveria conceder um perdão para a Inglaterra. Alguém que não fez nada de errado não merece perdão algum.
OBRIGADO JESUS, OBRIGADO FAMÍLIA, OBRIGADO PAI E MÃE PELO PÉSSIMO GOSTO EM FILMES
OBRIGADO AMIGOS QUE NUNCA COMENTARAM DESSE FILME, OBRIGADO NICOLE KIDMAN POR SER UMA PUTA QUE PARIU ATRIZ, OBRIGADO NETFLIX POR TER ME RECOMENDADO ASSISTIR ISSO, OBRIGADO POR EU NÃO TER EXPERENCIADO ISSO EM UM CANAL BR COM DUBLAGEM CAGADA
BUDA, JAVÉ, ZEUS, HÓRUS, SHIVA, DEUS DA POLINÉSIA, ESPERMA DO MEU PAI, OBRIGADO
OBRIGADO POR TER VISTO ESSE FILME SEM UM PINGO DE SPOILER E TER PEGADO UM DOS MELHORES PLOT TWISTS QUE JÁ VI EM UM THRILLER
EU TO MTO AHSAUHSUAHSAAAAAAJDHBDSHJBSSHJBSBHJBHJS QUE FILME BOMMMM
O filme, mesmo com quase 3 horas de filme, tem um ritmo mega acelerado. É bom porque é daqueles que passa sem você perceber o tempo. É péssimo porque você não sente profundamente a perda de muitos personagens preferidos de filmes anteriores. Explora e explica bem o background do Thanos e da Gamora. Achei desnecessário o tanto de núcleos e a conveniência de tantas reuniões acontecendo tão simples, mas né... é um filme de super heróis.
O Thanos conseguir reunir as seis jóias do infinito num único filme é muita apelação. Deveriam ter guardado pelo menos umas duas pro próximo. MAS NÉ, VAI CHAMAR MAIS TROCENTOS ATORES PRO SEGUNDO, TEM QUE CORTAR GASTOS COM CAST.
Não é necessariamente ruim. É um filme Sessão da Tarde. Esquecível. E recomendo a todos que ainda não viram não gastarem seu dinheiro e esperar o torrent dele sair.
A Disney gastar 400kk pra fazer esse filme tão.. medíocre. Sem dúvidas, na luta entre um dos piores do Universo Star Wars. Achei que a L3 com 10 minutinhos de filme conseguiu ser mais carismática que as 2 horas e tantos do ator principal.
Num mundo onde o cinema tá ficando cada vez mais inclinado a encher cada minuto de tela com explosões, brigas e barulhos desnecessários, essa iniciativa é digna de aplausos por seguir contra a corrente. Esse é um daqueles filmes que se você assistir fora do cinema (em uma sessão sem gente barulhenta) perde MUITO o impacto. O sound design é do caralho, graças a ele o fluxo do filme é surreal e consegue fazer uma emersão bem sucedida, cada vez que o fluxo destoa do seu tom silencioso, já me deixava em alerta.
O melhor tipo de terror não é aquele que tem jumpscares a todo o momento, mas o que nos deixam angustiados e tensionados devido o filme conseguir criar elos emocionais entre o espectador e os personagens.
Que cena de parto épica, btw! É incrível como a Emily Blunt consegue entregar tanta emoção em certas cenas sem ter que expressar uma fala, as cenas mais impactantes foi ela que carregou nas costas.
Pessoalmente, a experiência de um filme quase totalmente silencioso foi ótima pra mim, assistir com os amigos e todo mundo ficar agoniado
"O governo vem lidando com o crime recrutando jovens violentos para a polícia, propondo técnicas destrutivas de condicionamento. Já vimos isso acontecer em outros países. É a ponta do iceberg. Quando nos dermos conta, nós teremos um regime autoritário a pleno vigor. (...)
A tradição da liberdade precisa ser defendida. A tradição da liberdade é tudo. O povo renuncia a ela, sim. Venderão a liberdade por uma vida tranquila. Por isso, precisam ser lideradas. Impelidas, empurradas."
Ahhh, a hipocrisia de quem defende a liberdade mas é tão tirano quanto qualquer outro ditador.
O que é ser verdadeiramente livre? Kubrick, como filho de judeus, sabe muito bem que quando uma nação coloca o seu próprio direito à liberdade como secundário, tragédias acontecem em formas de estados ditatoriais. Esse quote pode ser muito bem atribuído para as atuais situações da Rússia, China e Turquia, assim como a antiga Alemanha, Chile, Brasil. Mas se uma nação desejar abdicar da própria liberdade em prol do que acha melhor para a sua própria vida não seria esse também um ato de liberdade? É pavoroso ver a Turquia, por exemplo, usando seu voto para aumentar exponencialmente os poderes do seu ex-presidente agora sultão Erdogan. Um filme de 1971 que consegue estabelecer ecos quase 5 décadas depois não pode ser ruim.
A mais importante reflexão do filme fica acerca do que é ter e experienciar livre-arbítrio e como cada um de nós se comportaria caso uma instituição pudesse enriquecer a vida da maioria moldando a psique de outras pessoas. O filme nos dá duas opções - um governo que quer mais controle sobre aqueles que causam desordem para ganhar mais poder ou a continuação de atos bárbaros típicos de gente como Alex DeLarge, um psicopata que abusa do caos da sua distopia para ter prazer estuprando, machucando e matando dos outros. O que você valorizaria mais? Salvar vidas extirpando a psique de alguém ou oferecer a liberdade a um vil indivíduo de fazer o mal?
Acabar com os instintos catastróficos de Alex pode ser defendido muito bem, afinal ele provavelmente não compreendeu a extensão do quão cruel suas ações foram e, benevolentemente, retirar sua vocação à destruição é a melhor solução para salvar ele e outros de um caminho bem mais caótico. Isso também pode ser dito de várias outras castas de fanáticos ao redor do mundo. Mas também abre precedentes que podem ser reacender chamas perigosas – quantas pessoas depressivas já passaram por tratamentos de choque no passado, quantos homossexuais foram despostos da sua liberdade para serem "curados", quantos hereges torturados e quantos amantes da democracia foram presos sob a luz dos mesmos argumentos?
Pensar sobre o que é livre-arbítrio está atrelado a uma introspecção maior, a de se perguntar "O que é ser um humano? Qual a ideia central que nos define como indivíduos?" Me colocar em uma situação em que existe a possibilidade de eliminar aspectos interiores que me definem ou que definem outras pessoas – como a sua religião, a sua crença em certas morais, a crença na sua própria individualidade – , mesmo que eu discorde ferrenhamente das mesmas, é aterrorizante.
Não é o livre-arbítrio, nossa habilidade de escolher nossas crenças (para o mal ou para o bem) a peça central do que nos faz humanos? Não é a nossa habilidade de superar nossos instintos que nos faz conscientes? O que seriamos sem isso?
Kristen Stewart SENSACIONAL no papel de Bianca. Arrisco dizer que é o melhor papel da carreira dela, como essa mulher tem uma interpretação tão rica? Parece que nem tava atuando de tão natural que foi essa performance dela. Me fez ficar comovido.
O filme é de uma pureza e empatia maravilhosa. O modo como eles lidavam com esse transtorno de delírio do Lars foi de aquecer o coração. E é com essa nota que devemos nos informar e relacionar com quem algum tipo de transtorno mental - sempre tentando entender e procurando compreender a experiência, seja delirante, alucinante ou depressiva, daqueles que sofrem desse problema. A atuação do Ryan Gosling foi belíssima, era um papel que conduzido nas mãos erradas poderia ser canastrão e estereotipado.
Mal posso esperar daqui uns 30 anos mais filmes sobre bonecas sexuais. Dessa vez com japoneses.
Aos 21, foi diagnosticado com ELA. Os médicos da época deram a ele no máximo mais dois anos, mas como em toda a sua vida ele teve que se mostrar extraordinário, continuou batalhando contra a doença por mais 53 anos.
"Um, lembre-se de olhar para as estrelas e não para baixo, para seus pés. Dois, nunca desista do trabalho. Trabalho dá significado e propósito, e a vida está vazia sem eles. Três, se você tiver sorte o suficiente para encontrar o amor, não o deixe ir embora."
Não sei... achei a personagem Lili mal construída. Encheram o filme de drama atrás de drama, porém no somatório geral parece que não houve nenhum aprofundamento do que é/era ser transexual na sociedade além de certos estereótipos comuns - relacionados em suma à doenças mentais.
O tema poderia ser tão bem aprofundado e o filme poderia ser grandioso, mas no final, soou tão superficial. O tema serviu bem mais para o marketing do filme do que gerar reflexões acerca do assunto. Acabei interrompendo o filme várias vezes, o fluxo não tem muitas nuances, se torna monocórdico. Ótimas atuações pra uma direção tão mediana - não merecia 2 horas de duração.
Verdadeiros nazistas, fascistas e reacionários estrelando um dos pontos mais baixos da história da nossa civilização.
Quem conhece a história a fundo e, principalmente, os relatos atônitos dos sobreviventes do holocausto não pode ousar disparar por todos os cantos ofensas desse nível. O quão agressivo e cruel é chamar alguém que você nem conhece de fascista ou reaça numa discussão na internet somente por aquela pessoa discordar de você? Opiniões ou visões diferentes de mundo que, ao invés de serem debatidas racionalmente, criam muros, criam ódio e, especialmente, fanatismo ideológico – o fator principal que permite que o autoritarismo nasça, de quaisquer frentes do espectro político. Tão cerceadores de liberdade quanto outros reles extremistas de direita.
"O Pianista" marca os horrores que o totalitarismo é capaz de fazer. O início do filme é perturbador e enfurecedor, perceber o quão desequilibrada e inumana uma nação pode se tornar quebra o coração. Sem dúvidas, é a parte mais emocionante do filme ver o desespero de milhares de pessoas tendo suas vidas estilhaçadas em questão de momentos por motivos patéticos, por serem o bode expiatório daquele turno da história.
O espectador adota o mesmo tom do protagonista após ter conseguido fugir da deportação para os campos de concentração – nos tornamos lacônicos. Me emocionei em todos os pontos até aquela parte mas depois fiquei anestesiado, foi tanta barbaridade que virou trivial. O Adrien Brody consegue ser excepcional na última parte do filme, a expressão e o olhar de um homem quebrado que ao reencontrar o piano consegue ter um lapso de vida.
O conselho para qualquer indivíduo interessado na defesa da liberdade é que todos nós temos um direito a opinar e a habilidade de se ter um argumento sobre o que é a liberdade, mesmo que este debate nunca seja solucionado. Em qualquer sociedade autoritária, aquele que tem o poder ordena o caminho, e se você tentar estabelecer alternativas, ele vai avançar em cima de você. E provavelmente te matar. A história mostra o resultado que é abdicar da liberdade individual em prol de idealismos utópicos.
Tentei encontrar algum defeito pra esse filme mas não consegui... um orgasmo visual.
O stop motion mais perfeito que já vi na vida. Tive que ver cenas de behind the scenes pq é indescritível o trabalho que foi ter produzido esse filme, é tão bem feito que muitas vezes enganou meus olhos podendo muito bem se passar por uma animação 3D de tantos quadros por segundo ele tem.
Fiquei tão encantado com tudo que depois de acabar, fiquei contemplando a tela literalmente até os créditos acabarem.
Moon King: Everything you loved is gone! Everything you knew has been taken from you!
Kubo: No! It's in my memories! The most powerful kind of magic there is! It makes us stronger than you'll ever be. These are the memories of those we have loved and lost. And if we hold their stories deep in our hearts, then you will never take them away from us. And that really is the least of it...
Que DELEITE visual e emocional! Vocês tão loucos com essa média abaixo de 4 estrelas.
O sound design junto com a trilha sonora desse filme são impecáveis, que trabalho técnico redondinho. Esse filme é algo que te captura e te leva numa experiência de emoções. Eu senti tantas emoções em 1h30 e a atmosfera criada pela parte técnica consegue firmar isso, do temor no começo a uma crise de ansiedade quase claustrofóbica ao desespero, depois à contemplação da aceitação da personagem de um destino aterrorizante para, finalmente, tudo ser sobreposto pelo âmago mais forte do ser humano — a necessidade de sobrevivência. Tudo com a imensidão do nosso planeta e o universo ao fundo mostrando o quão minúsculo mas tão grandioso era aquela jornada.
A Sandra Bullock tá inigualável nesse filme, devo dizer que é a melhor atuação que observei dela até hoje. Ela consegue colocar nuances na personagem e, mesmo que não conheçamos o background aprofundado dela, ela proporciona uma interpretação tão natural e autêntica, o modo que a expressão corporal e o olhar dela se comporta em cena é tão genuíno que dá pra se fazer algumas pressuposições de quem é aquela personagem, mesmo que nunca nos sejam apresentadas outras afirmações.
Talvez não seja atoa que o grande ponto sublinhado no background da personagem principal seja o de seu confrontamento com a morte. No final, o filme dispensa o aprofundamento dos personagens, justamente para focar na característica que define o que é realmente VIVER — a persistência perante adversidades. E, puta que pariu, como esse filme entrega isso.
Um filme de Natal pra quem tem sentimentos mistos sobre o feriado. Pra quem acha ele festivo e inspirador mas também sombrio e triste. E as músicas soam desse jeito, até nos momentos mais alegres há um quê de melancolia. Talvez por isso alguns aqui não tenham conseguido se conectar tanto com a trilha sonora. Felizmente fui uma criança emo.
Stopmotion sensacional, a riqueza de detalhes da direção de arte proporcionou que o filme envelhecesse extremamente bem. O roteiro é fraco mas a magia e a imersão proporcionada pelo universo do filme conseguiu ofuscar isso pra mim.
A normalidade em ver um coroa PEDÓFILO daqueles casando com uma guria de fucking 14 anos...
O senso comum de que, através do casamento, você se torna dono daquela pessoa...
Claro abuso com os animais - gato na pia, gato na geladeira, gato na chuva, gato sem nome, ALÔ PETA.
E PUTA QUE PARIU, O QUE FOI AQUELE ATOR INTERPRETANDO O AUGE DO ESTEREÓTIPO ASIÁTICO?
Toda vez que aquela praga aparecia em cena eu não conseguia sentir outra coisa que não fosse incômodo, UMA DAS ATUAÇÕES MAIS ANORMAIS QUE EU JÁ VI NA VIDA.
EU NÃO ACREDITO QUE ESCONDERAM UMA CAMADA MEGA SUBTERRÂNEA DA DEEP WEB NESSE FILME DOS ANOS 60.
Mas... sem dúvidas, superestimado. Tirando o fator que é o filme que define a iconoclastia da Audrey Hepburn, a atuação do elenco na primeira meia hora parece engessada mas depois conseguem deixar o filme mais fluído. A cena do final no táxi é um grande exemplo, uma das poucas onde não achei o ator principal plástico. A cena do passeio onde eles tem que cumprir desafios também flui bem.
Conseguiu ser simpático e surpreendentemente perturbador ao mesmo tempo. Uma descrição que só usei até hoje para Willem Dafoe e Steve Buscemi. Parabéns, eu acho?
"You know what's wrong with you, Miss Whoever-you-are? You're chicken, you've got no guts. You're afraid to stick out your chin and say, "Okay, life's a fact, people do fall in love, people do belong to each other, because that's the only chance anybody's got for real happiness." You call yourself a free spirit, a "wild thing," and you're terrified somebody's gonna stick you in a cage. Well baby, you're already in that cage. You built it yourself. And it's not bounded in the west by Tulip, Texas, or in the east by Somali-land. It's wherever you go. Because no matter where you run, you just end up running into yourself."
Musicais e sua inquestionável arte de me fazer ter crises de vergonha alheia. Toda vez que assisto um, tenho a mania de ficar contando quantas vezes fico inconfortável.
Esse daqui é razoável. Só me fez sentir vergonha alheia 3 vezes – aqueles momentos básicos da vida de cada um em que temos que subir na mesa de um bar e dançar ou resolver briga de relação cantando.
Os primeiros 15 minutos do filme são o ponto alto, e creio que por eles terem sido tão bem dirigidos que conseguiram fazer alguém tão averso a musicais, como eu, entrar no clima. Outra ótima cena é a da performance da música que concorreu ao Oscar. O grande erro foi a falta de aprofundamento do roteiro em desenvolver os personagens, o impacto da cena dos
O filme não é ruim, é mediano e, talvez o seja, para mim, por não conseguir criar nenhum elo emocional com nenhum dos personagens. Tirando o personagem principal, todos foram jogados ao relento de um certo tipo de estereótipo - transformaram as três fadas em três patetas, a Aurora é uma tonta boazinha, o rei Stephan é o que mais chega perto de se conseguir entender seus motivos, mas
a segunda parte onde forçaram a barra nos delírios alucicrazy dele conseguiu voltar a nuance de estereótipos rasos dos personagens... Bem, e o corvo? Onde ele tá? Será que ele tá em Alagoinha? Em algum canto deserto por aí pelo matagal? O que se sabe sobre ele além dele ser usado pra Malévola transformar ele em o que ela quiser?
Talvez uns 15 minutos a mais de filme conseguissem desenvolver uma profundidade maior a eles. A Angelina Jolie carrega o filme nas costas, sem dúvidas.
A primeira parte do filme foi o ponto alto, talvez por ser a parte "não contada" da história, conseguiram estabelecer um ótimo ponto de partida que, infelizmente, foi se esfriando depois que a Aurora nasceu.
Maleficent é definida tanto quanto a heroína quanto a vilã, que pena que só vemos o lado realmente vilanesco por uns 10 minutos de cena. Achei um tanto forçado (talvez por ter sido muito rápido) o desenvolvimento da relação Aurora-Maleficent. Não consegui me emocionar na cena que define o filme. Foi bonitinha, tem aquele lição de moral básica... mas só, né? A batalha final talvez tenha sido o melhor ponto da segunda parte.
A fotografia é encantadora. O design das criaturas dos Moors é de inspirar qualquer um, mostra a ótima direção de arte que teve, várias partes fiquei contemplando a riqueza de detalhes do CGI. É um filme que tem um foco mais infantilizado, por isso relevei na nota, mas o roteiro poderia ter sido bem melhor.
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Homem-Formiga e a Vespa
3.6 989 Assista AgoraEsse filme me fez fazer uma auto-crítica da minha própria existência.
Em muitos momentos, parecia a minha vida. Muitas vezes pensei que iria funcionar, que iria engrenar, que agora iria ficar foda, mas é um acúmulo de broxada atrás de broxada. Por que estou aqui? Por que gastei meu dinheiro com uma porcaria dessas?
O filme acaba. E eu estou perplexo - que filme ruim da porra. O que você fez, Marvel? Caralho, eu deveria ter guardado esse dinheiro. Dava pra comprar uma pizza na volta. Choro no canto em posição fetal já sentindo a fome bater. Resolvo ser corajoso e encarar os pós-créditos. E aí, aconteceu.......... O CHOQUE. Será que minha vida será assim? Merda atrás de merda pra no final acontecer algo épico??? 2 minutos melhor que qualquer instante desse filme que me levaram a uma extrema contemplação...............
Onde que eu tô? Nesse cantão deserto, será que alguém vai querer me prejudicar, querer me matar? Será que eu tô em Alagoinha? Será que eu tô em algum deserto por aí? FALA, MEU DEUS. FALA O QUE ACONTECEU. Eu estou sem saber onde que eu estou. Que rumo eu vou tomar da minha vida??? Sem ninguém, sempre sozinho, agora que fiquei no deserto, poxa vida. Eu me acordo e vejo só cajueiro, só matagal. Onde foi que me deixaram? Será que foi na selva? Será que tem algum animal por aqui que possa me pegar?
Eu vou postar no filmow que eu tô perdido. Poxa, tá sem internet.
Já sei, vou pedir crédito emprestado da Oi.
Megatubarão
2.8 842Dei 5 estrelas pq é um filme tão ruim que não dá quase ninguém na sessão e dá pra, se vc quiser, tentar ter bebês ou fazer um filme pornô no cinema. VOCÊ PODE, VC CONSEGUE, NÃO TENHA MEDO. Vai nessa, é a sua chance.
Existiu algum indivíduo que pagou pra assistir esse filme pelo conteúdo e sem a intenção de ficar na sala dando uns pegas???? Se você foi uma pessoa assim, sinto muito, você falhou na teoria da evolução, abraços.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraUma amostra do quão ingrato o ser humano pode ser. Vontade de pegar uma serra elétrica e sair cortando a cara dessa cambada de filho da puta por esse final.
A outra imunda da Elizabeth II e o governo britânico dando perdão pro Alan Turing depois de 6 décadas. Perdão pelo quê, seus imundos? A família do Alan Turing que deveria conceder um perdão para a Inglaterra. Alguém que não fez nada de errado não merece perdão algum.
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraOBRIGADO JESUS, OBRIGADO FAMÍLIA, OBRIGADO PAI E MÃE PELO PÉSSIMO GOSTO EM FILMES
OBRIGADO AMIGOS QUE NUNCA COMENTARAM DESSE FILME, OBRIGADO NICOLE KIDMAN POR SER UMA PUTA QUE PARIU ATRIZ, OBRIGADO NETFLIX POR TER ME RECOMENDADO ASSISTIR ISSO, OBRIGADO POR EU NÃO TER EXPERENCIADO ISSO EM UM CANAL BR COM DUBLAGEM CAGADA
BUDA, JAVÉ, ZEUS, HÓRUS, SHIVA, DEUS DA POLINÉSIA, ESPERMA DO MEU PAI, OBRIGADO
OBRIGADO POR TER VISTO ESSE FILME SEM UM PINGO DE SPOILER E TER PEGADO UM DOS MELHORES PLOT TWISTS QUE JÁ VI EM UM THRILLER
EU TO MTO AHSAUHSUAHSAAAAAAJDHBDSHJBSSHJBSBHJBHJS QUE FILME BOMMMM
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraHypado até o talo. Atingiu as expectativas.
O filme, mesmo com quase 3 horas de filme, tem um ritmo mega acelerado. É bom porque é daqueles que passa sem você perceber o tempo. É péssimo porque você não sente profundamente a perda de muitos personagens preferidos de filmes anteriores. Explora e explica bem o background do Thanos e da Gamora. Achei desnecessário o tanto de núcleos e a conveniência de tantas reuniões acontecendo tão simples, mas né... é um filme de super heróis.
O Thanos conseguir reunir as seis jóias do infinito num único filme é muita apelação. Deveriam ter guardado pelo menos umas duas pro próximo. MAS NÉ, VAI CHAMAR MAIS TROCENTOS ATORES PRO SEGUNDO, TEM QUE CORTAR GASTOS COM CAST.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraNão é necessariamente ruim. É um filme Sessão da Tarde. Esquecível. E recomendo a todos que ainda não viram não gastarem seu dinheiro e esperar o torrent dele sair.
A Disney gastar 400kk pra fazer esse filme tão.. medíocre. Sem dúvidas, na luta entre um dos piores do Universo Star Wars. Achei que a L3 com 10 minutinhos de filme conseguiu ser mais carismática que as 2 horas e tantos do ator principal.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraFazia tempo que eu não chorava de rir no cinema. Toda cena que tinha o Vanish eu tava engasgando.
MEU DEUS DO CÉU, VC É UM SENHOR ATOR, BRAD PITT.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraNum mundo onde o cinema tá ficando cada vez mais inclinado a encher cada minuto de tela com explosões, brigas e barulhos desnecessários, essa iniciativa é digna de aplausos por seguir contra a corrente. Esse é um daqueles filmes que se você assistir fora do cinema (em uma sessão sem gente barulhenta) perde MUITO o impacto. O sound design é do caralho, graças a ele o fluxo do filme é surreal e consegue fazer uma emersão bem sucedida, cada vez que o fluxo destoa do seu tom silencioso, já me deixava em alerta.
O melhor tipo de terror não é aquele que tem jumpscares a todo o momento, mas o que nos deixam angustiados e tensionados devido o filme conseguir criar elos emocionais entre o espectador e os personagens.
Que cena de parto épica, btw! É incrível como a Emily Blunt consegue entregar tanta emoção em certas cenas sem ter que expressar uma fala, as cenas mais impactantes foi ela que carregou nas costas.
Pessoalmente, a experiência de um filme quase totalmente silencioso foi ótima pra mim, assistir com os amigos e todo mundo ficar agoniado
por causa do prego, por causa do parto, por causa das criaturas malas,
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraUm orgasmo nostálgico pra qualquer criança nerd que nem eu que passou UM TEMPÃO jogando MMORPG na infância e adolescência.
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista Agora"O governo vem lidando com o crime recrutando jovens violentos para a polícia, propondo técnicas destrutivas de condicionamento. Já vimos isso acontecer em outros países. É a ponta do iceberg. Quando nos dermos conta, nós teremos um regime autoritário a pleno vigor. (...)
A tradição da liberdade precisa ser defendida. A tradição da liberdade é tudo. O povo renuncia a ela, sim. Venderão a liberdade por uma vida tranquila. Por isso, precisam ser lideradas. Impelidas, empurradas."
Ahhh, a hipocrisia de quem defende a liberdade mas é tão tirano quanto qualquer outro ditador.
O que é ser verdadeiramente livre? Kubrick, como filho de judeus, sabe muito bem que quando uma nação coloca o seu próprio direito à liberdade como secundário, tragédias acontecem em formas de estados ditatoriais. Esse quote pode ser muito bem atribuído para as atuais situações da Rússia, China e Turquia, assim como a antiga Alemanha, Chile, Brasil. Mas se uma nação desejar abdicar da própria liberdade em prol do que acha melhor para a sua própria vida não seria esse também um ato de liberdade? É pavoroso ver a Turquia, por exemplo, usando seu voto para aumentar exponencialmente os poderes do seu ex-presidente agora sultão Erdogan. Um filme de 1971 que consegue estabelecer ecos quase 5 décadas depois não pode ser ruim.
A mais importante reflexão do filme fica acerca do que é ter e experienciar livre-arbítrio e como cada um de nós se comportaria caso uma instituição pudesse enriquecer a vida da maioria moldando a psique de outras pessoas. O filme nos dá duas opções - um governo que quer mais controle sobre aqueles que causam desordem para ganhar mais poder ou a continuação de atos bárbaros típicos de gente como Alex DeLarge, um psicopata que abusa do caos da sua distopia para ter prazer estuprando, machucando e matando dos outros. O que você valorizaria mais? Salvar vidas extirpando a psique de alguém ou oferecer a liberdade a um vil indivíduo de fazer o mal?
Acabar com os instintos catastróficos de Alex pode ser defendido muito bem, afinal ele provavelmente não compreendeu a extensão do quão cruel suas ações foram e, benevolentemente, retirar sua vocação à destruição é a melhor solução para salvar ele e outros de um caminho bem mais caótico. Isso também pode ser dito de várias outras castas de fanáticos ao redor do mundo. Mas também abre precedentes que podem ser reacender chamas perigosas – quantas pessoas depressivas já passaram por tratamentos de choque no passado, quantos homossexuais foram despostos da sua liberdade para serem "curados", quantos hereges torturados e quantos amantes da democracia foram presos sob a luz dos mesmos argumentos?
Pensar sobre o que é livre-arbítrio está atrelado a uma introspecção maior, a de se perguntar "O que é ser um humano? Qual a ideia central que nos define como indivíduos?" Me colocar em uma situação em que existe a possibilidade de eliminar aspectos interiores que me definem ou que definem outras pessoas – como a sua religião, a sua crença em certas morais, a crença na sua própria individualidade – , mesmo que eu discorde ferrenhamente das mesmas, é aterrorizante.
Não é o livre-arbítrio, nossa habilidade de escolher nossas crenças (para o mal ou para o bem) a peça central do que nos faz humanos? Não é a nossa habilidade de superar nossos instintos que nos faz conscientes? O que seriamos sem isso?
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraKristen Stewart SENSACIONAL no papel de Bianca. Arrisco dizer que é o melhor papel da carreira dela, como essa mulher tem uma interpretação tão rica? Parece que nem tava atuando de tão natural que foi essa performance dela. Me fez ficar comovido.
O filme é de uma pureza e empatia maravilhosa. O modo como eles lidavam com esse transtorno de delírio do Lars foi de aquecer o coração. E é com essa nota que devemos nos informar e relacionar com quem algum tipo de transtorno mental - sempre tentando entender e procurando compreender a experiência, seja delirante, alucinante ou depressiva, daqueles que sofrem desse problema. A atuação do Ryan Gosling foi belíssima, era um papel que conduzido nas mãos erradas poderia ser canastrão e estereotipado.
Mal posso esperar daqui uns 30 anos mais filmes sobre bonecas sexuais. Dessa vez com japoneses.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraAos 21, foi diagnosticado com ELA. Os médicos da época deram a ele no máximo mais dois anos, mas como em toda a sua vida ele teve que se mostrar extraordinário, continuou batalhando contra a doença por mais 53 anos.
"Um, lembre-se de olhar para as estrelas e não para baixo, para seus pés. Dois, nunca desista do trabalho. Trabalho dá significado e propósito, e a vida está vazia sem eles. Três, se você tiver sorte o suficiente para encontrar o amor, não o deixe ir embora."
Você fez uma puta de uma jornada, Stephen. <3
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraNão sei... achei a personagem Lili mal construída. Encheram o filme de drama atrás de drama, porém no somatório geral parece que não houve nenhum aprofundamento do que é/era ser transexual na sociedade além de certos estereótipos comuns - relacionados em suma à doenças mentais.
O tema poderia ser tão bem aprofundado e o filme poderia ser grandioso, mas no final, soou tão superficial. O tema serviu bem mais para o marketing do filme do que gerar reflexões acerca do assunto. Acabei interrompendo o filme várias vezes, o fluxo não tem muitas nuances, se torna monocórdico. Ótimas atuações pra uma direção tão mediana - não merecia 2 horas de duração.
O Pianista
4.4 1,8K Assista AgoraVerdadeiros nazistas, fascistas e reacionários estrelando um dos pontos mais baixos da história da nossa civilização.
Quem conhece a história a fundo e, principalmente, os relatos atônitos dos sobreviventes do holocausto não pode ousar disparar por todos os cantos ofensas desse nível. O quão agressivo e cruel é chamar alguém que você nem conhece de fascista ou reaça numa discussão na internet somente por aquela pessoa discordar de você? Opiniões ou visões diferentes de mundo que, ao invés de serem debatidas racionalmente, criam muros, criam ódio e, especialmente, fanatismo ideológico – o fator principal que permite que o autoritarismo nasça, de quaisquer frentes do espectro político. Tão cerceadores de liberdade quanto outros reles extremistas de direita.
"O Pianista" marca os horrores que o totalitarismo é capaz de fazer. O início do filme é perturbador e enfurecedor, perceber o quão desequilibrada e inumana uma nação pode se tornar quebra o coração. Sem dúvidas, é a parte mais emocionante do filme ver o desespero de milhares de pessoas tendo suas vidas estilhaçadas em questão de momentos por motivos patéticos, por serem o bode expiatório daquele turno da história.
O espectador adota o mesmo tom do protagonista após ter conseguido fugir da deportação para os campos de concentração – nos tornamos lacônicos. Me emocionei em todos os pontos até aquela parte mas depois fiquei anestesiado, foi tanta barbaridade que virou trivial. O Adrien Brody consegue ser excepcional na última parte do filme, a expressão e o olhar de um homem quebrado que ao reencontrar o piano consegue ter um lapso de vida.
O conselho para qualquer indivíduo interessado na defesa da liberdade é que todos nós temos um direito a opinar e a habilidade de se ter um argumento sobre o que é a liberdade, mesmo que este debate nunca seja solucionado. Em qualquer sociedade autoritária, aquele que tem o poder ordena o caminho, e se você tentar estabelecer alternativas, ele vai avançar em cima de você. E provavelmente te matar. A história mostra o resultado que é abdicar da liberdade individual em prol de idealismos utópicos.
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraTentei encontrar algum defeito pra esse filme mas não consegui... um orgasmo visual.
O stop motion mais perfeito que já vi na vida. Tive que ver cenas de behind the scenes pq é indescritível o trabalho que foi ter produzido esse filme, é tão bem feito que muitas vezes enganou meus olhos podendo muito bem se passar por uma animação 3D de tantos quadros por segundo ele tem.
Fiquei tão encantado com tudo que depois de acabar, fiquei contemplando a tela literalmente até os créditos acabarem.
Moon King: Everything you loved is gone! Everything you knew has been taken from you!
Kubo: No! It's in my memories! The most powerful kind of magic there is! It makes us stronger than you'll ever be. These are the memories of those we have loved and lost. And if we hold their stories deep in our hearts, then you will never take them away from us. And that really is the least of it...
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraQue DELEITE visual e emocional! Vocês tão loucos com essa média abaixo de 4 estrelas.
O sound design junto com a trilha sonora desse filme são impecáveis, que trabalho técnico redondinho. Esse filme é algo que te captura e te leva numa experiência de emoções. Eu senti tantas emoções em 1h30 e a atmosfera criada pela parte técnica consegue firmar isso, do temor no começo a uma crise de ansiedade quase claustrofóbica ao desespero, depois à contemplação da aceitação da personagem de um destino aterrorizante para, finalmente, tudo ser sobreposto pelo âmago mais forte do ser humano — a necessidade de sobrevivência. Tudo com a imensidão do nosso planeta e o universo ao fundo mostrando o quão minúsculo mas tão grandioso era aquela jornada.
A Sandra Bullock tá inigualável nesse filme, devo dizer que é a melhor atuação que observei dela até hoje. Ela consegue colocar nuances na personagem e, mesmo que não conheçamos o background aprofundado dela, ela proporciona uma interpretação tão natural e autêntica, o modo que a expressão corporal e o olhar dela se comporta em cena é tão genuíno que dá pra se fazer algumas pressuposições de quem é aquela personagem, mesmo que nunca nos sejam apresentadas outras afirmações.
Talvez não seja atoa que o grande ponto sublinhado no background da personagem principal seja o de seu confrontamento com a morte. No final, o filme dispensa o aprofundamento dos personagens, justamente para focar na característica que define o que é realmente VIVER — a persistência perante adversidades. E, puta que pariu, como esse filme entrega isso.
O Estranho Mundo de Jack
4.1 1,3K Assista AgoraUm filme de Natal pra quem tem sentimentos mistos sobre o feriado. Pra quem acha ele festivo e inspirador mas também sombrio e triste. E as músicas soam desse jeito, até nos momentos mais alegres há um quê de melancolia. Talvez por isso alguns aqui não tenham conseguido se conectar tanto com a trilha sonora. Felizmente fui uma criança emo.
Stopmotion sensacional, a riqueza de detalhes da direção de arte proporcionou que o filme envelhecesse extremamente bem. O roteiro é fraco mas a magia e a imersão proporcionada pelo universo do filme conseguiu ofuscar isso pra mim.
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraUm filme bonitinho, com alguns resquícios desconcertantes do que era o cinema e o pensamento coletivo daquela época.
A normalidade em ver um coroa PEDÓFILO daqueles casando com uma guria de fucking 14 anos...
O senso comum de que, através do casamento, você se torna dono daquela pessoa...
Claro abuso com os animais - gato na pia, gato na geladeira, gato na chuva, gato sem nome, ALÔ PETA.
E PUTA QUE PARIU, O QUE FOI AQUELE ATOR INTERPRETANDO O AUGE DO ESTEREÓTIPO ASIÁTICO?
Toda vez que aquela praga aparecia em cena eu não conseguia sentir outra coisa que não fosse incômodo, UMA DAS ATUAÇÕES MAIS ANORMAIS QUE EU JÁ VI NA VIDA.
EU NÃO ACREDITO QUE ESCONDERAM UMA CAMADA MEGA SUBTERRÂNEA DA DEEP WEB NESSE FILME DOS ANOS 60.
Mas... sem dúvidas, superestimado. Tirando o fator que é o filme que define a iconoclastia da Audrey Hepburn, a atuação do elenco na primeira meia hora parece engessada mas depois conseguem deixar o filme mais fluído. A cena do final no táxi é um grande exemplo, uma das poucas onde não achei o ator principal plástico. A cena do passeio onde eles tem que cumprir desafios também flui bem.
Conseguiu ser simpático e surpreendentemente perturbador ao mesmo tempo. Uma descrição que só usei até hoje para Willem Dafoe e Steve Buscemi. Parabéns, eu acho?
"You know what's wrong with you, Miss Whoever-you-are? You're chicken, you've got no guts. You're afraid to stick out your chin and say, "Okay, life's a fact, people do fall in love, people do belong to each other, because that's the only chance anybody's got for real happiness." You call yourself a free spirit, a "wild thing," and you're terrified somebody's gonna stick you in a cage. Well baby, you're already in that cage. You built it yourself. And it's not bounded in the west by Tulip, Texas, or in the east by Somali-land. It's wherever you go. Because no matter where you run, you just end up running into yourself."
O Rei do Show
3.9 897 Assista AgoraMusicais e sua inquestionável arte de me fazer ter crises de vergonha alheia. Toda vez que assisto um, tenho a mania de ficar contando quantas vezes fico inconfortável.
Esse daqui é razoável. Só me fez sentir vergonha alheia 3 vezes – aqueles momentos básicos da vida de cada um em que temos que subir na mesa de um bar e dançar ou resolver briga de relação cantando.
Os primeiros 15 minutos do filme são o ponto alto, e creio que por eles terem sido tão bem dirigidos que conseguiram fazer alguém tão averso a musicais, como eu, entrar no clima. Outra ótima cena é a da performance da música que concorreu ao Oscar. O grande erro foi a falta de aprofundamento do roteiro em desenvolver os personagens, o impacto da cena dos
freaks invadindo a comemoração da elite
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraMelhor filme de Star Wars desde o V. Que pena eu tenho de quem não consegue se desprender do passado.
O único ponto baixo foi
a fucking morte nada a ver do Snoke. WTF.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraO filme não é ruim, é mediano e, talvez o seja, para mim, por não conseguir criar nenhum elo emocional com nenhum dos personagens. Tirando o personagem principal, todos foram jogados ao relento de um certo tipo de estereótipo - transformaram as três fadas em três patetas, a Aurora é uma tonta boazinha, o rei Stephan é o que mais chega perto de se conseguir entender seus motivos, mas
a segunda parte onde forçaram a barra nos delírios alucicrazy dele conseguiu voltar a nuance de estereótipos rasos dos personagens... Bem, e o corvo? Onde ele tá? Será que ele tá em Alagoinha? Em algum canto deserto por aí pelo matagal? O que se sabe sobre ele além dele ser usado pra Malévola transformar ele em o que ela quiser?
A primeira parte do filme foi o ponto alto, talvez por ser a parte "não contada" da história, conseguiram estabelecer um ótimo ponto de partida que, infelizmente, foi se esfriando depois que a Aurora nasceu.
Maleficent é definida tanto quanto a heroína quanto a vilã, que pena que só vemos o lado realmente vilanesco por uns 10 minutos de cena. Achei um tanto forçado (talvez por ter sido muito rápido) o desenvolvimento da relação Aurora-Maleficent. Não consegui me emocionar na cena que define o filme. Foi bonitinha, tem aquele lição de moral básica... mas só, né? A batalha final talvez tenha sido o melhor ponto da segunda parte.
A fotografia é encantadora. O design das criaturas dos Moors é de inspirar qualquer um, mostra a ótima direção de arte que teve, várias partes fiquei contemplando a riqueza de detalhes do CGI. É um filme que tem um foco mais infantilizado, por isso relevei na nota, mas o roteiro poderia ter sido bem melhor.