História bem interessante, original, e ótimos efeitos para a época. Bons tempos em que os efeitos práticos dominavam, dá uma estranheza, mas daí vem a diversão. Hoje esse filme só teria computação gráfica sem nenhuma veracidade. No terço final fica tudo meio "atropelado" demais, o roteiro se perde um pouco, mas ainda assim vale o terror cult.
Me surpreendi muito positivamente com esse filme! Depois de um primeiro filme (de origem) "divertidinho", mas nada demais, esse aqui dá é MUITO divertido e empolgante! Tem uma ou outra "barriga", umas partes mais arrastadas, e há tantas reviravoltas (algumas previsíveis) que as vezes fica um tanto perdido, mas no geral é MUITO divertido, as cenas de ação são demais e surpreendentemente grandiosas. E o Falcão se encaixou muito bem nelas, ficou bem orgânico. Claro que, como todo filme de superherói, necessita de uma certa "suspensão de descrença", mas nada gritante. A única coisa q realmente me incomodou foi a "aparição" de um certo personagem do 1o. filme, que aqui surge de um forma um tanto "vintage". Não pela forma como ele aparece, que eu até curti, achei uma boa sacada um cientista usar a tecnologia da época q ele tem a mão para fazer algo q até hj ainda não conseguimos (apesar de algumas soluções, como a representação visual dele e como ele é "ligado", serem um tanto forçadas). Mas a participação dele foi um tanto gratuita, ele não tinha nenhum motivo para contar seu "plano" para os heróis, sabotando a si mesmo... Me senti um pouco no seriado do Batman dos anos 60 rsrs E uma última coisa q me incomoda um pouco são os desdobramentos desse filme no restante do universo Vingadores no cinema. Não imagino onde uma certa organização criminosa se encaixaria como vilã em meio a ameaças tão maiores como Ultron, Thanos e afins. Vamos ver... Ainda assim, ponto para a Marvel.
Esse filme deveria se chamar "Os últimos dias do homem mais chato do mundo", meu Deus, q cara coxinha! Eu acho o Steve Carell ótimo (apesar de achar q tem feito personagens muito semelhantes ultimamente) mas nesse aqui ele tá "boring" demais... Admito q em uma época minha mais "adolescente deprê com dúvidas existenciais" eu acho até q gostaria desse filme, mas vamos combinar q essa fase passa e se vc é assim e tem a idade do personagem, vc precisa sair mais. Não q a protagonista feminina seja melhor, ela tb tá bem forçada na maluquice, mas 1000 vezes isso do q ficar o filme inteiro querendo q sintamos pena do Dodge.
Comecei o filme já forçado a "espinafrá-lo". O início é bem banal e com um romancezinho besta que não convence ninguém. Mas ao longo do tempo me senti atraído e até mesmo torcendo para os protagonistas. Então eu "realizei": Essa é a "aventura da Sessão da Tarde" dos anos 2000! Uma historinha despretenciosa,mas interessante, com um roteiro "feijão-com arroz", com algumas coincidências difíceis de engolir, mas divertido. Se vc pensar bem, não é assim uma Sessão da Tarde q se preze? Viagem ao Centro da Terra, Enigma da Pirâmide, Corcel Negro, ... São todos assim! Com uma mitologia interessante boas metáforas, e um CG até surpreendente considerando o orçamento, principalmente os mamutes e e o tigre (apesar do chroma-key ser ruim). Vale ver numa tarde de ócio, em frente a TV, tipo Sessão da Tarde ;-)
Superficial, sem qualquer base científica e meio forçado. Além de tudo, é confuso, vc fica sem saber quem está falando o quê. A parte mais interessante, com o professor que realmente está fazendo uma pesquisa útil, fica em segundo plano. No geral, serve apenas para alertar o óbvio: gordura com açúcar trás obesidade.
Apesar do visual "bonitinho", não é um filme para crianças. Em certos pontos é engraçadinho, em outros triste. E uma mensagem bonita, de amizade verdadeira. Não sei se tudo é realmente "baseado em fatos reais" como diz no início ou se houve bastante "romantização", ainda assim é um bom filme para se entreter e pensar na vida e no valor da amizade.
Esse filme é uma covardia! Não consigo escolher o melhor, não vejo como 3 filmes separados. Eles conseguiram chegar à perfeição, o verdadeiro conceito de uma trilogia: o 1o. é o início da história, como tudo começa, desenvolve e estabelece os personagens. O 2o. é a história em si, o amadurecimento dos personagens, os conhecemos melhor, nos cativam, nos importamos mais. E o 3o. é a conclusão, magnífica, soberana, emocionante. Cada uma com um lugar guardado em meu coração. Acho q vou fazer meu filho (q hj só tem 2 anos) prometer q só irá ver o 1o. lá pelos 15/16 anos, o 2o. na época de entrar na faculdade, com seus 20/21, e o último na idade adulta já estabelecida, com seus 30. Foi assim q eu os vi e acredito q tenha sido a melhor maneira, crescendo junto com Andy e os brinquedos, sentindo uma emoção q, por exemplo, caso visse os 3 em um único dia, não sentiria. Quero q ele tenha a mesma experiência q eu tive, considero uma experiência de vida. E mais especificamente esse 3, oq é aquela cena do lixão? Tão bem orquestrada! Triste, mas tão bem feita q nos faz crer: é isso? É assim q eles vão terminar? É triste, dói o coração, mas é coerente com a história, pois sem o Andy não restaria mesmo muito a eles, então que seja para q todos fiquem juntos, abraçados nessa última aventura. Não havia saída, não tinha como escaparem. E vc fica naquela agonia... Depois vc fica mais conformado, mas ainda assim se pergunta "Será q eles vão ter coragem de fazer mesmo isso? É, talvez seja esse mesmo o fim..." Até q, no último segundo, somos literamente "fisgados" para a verdadeira emoção final, um "tchau" emocional e literal. Sem palavras, toda vez q passa na TV eu paro pra ver. E toda vez eu choro. Todas as vezes. Sem exceção.
Muito divertido, anarquico e surpreendentemente despudorado. DiCaprio é vida e alma desse filme, excelente também em quesitos técnicos. Considero apenas q as atitudes do personagem são tão loucas e despreocupadas com as consequências e/ou repercusão q fica difícil crer q alguém assim chegou tão longe (tanto nos negócios quanto fisicamente falando), oq nos leva a crer q a história real foi um tanto romanceada (leia-se, exagerada). Mas de fato é isso que dá o "mojo" à 7a. arte. E, de qq forma, ainda assim eu fiz questão de dizer (veja bem!) "fica difícil crer", e não "impossível", pq do jeito q o mundo capitalista é hj, por incrível q pareça, por mais bizarro que sejam todos esses acontecimentos juntos, ainda podemos imaginar que existe a chande sim de tudo isso ser verdade... E isso diz bastante sobre como anda a nossa sociedade... Grande Scorsese!
Diverte em certos momentos, mas parece um retalho de piadas que foram forçadas a estar justas no mesmo roteiro. Ok, ok, o primeiro tb tem isso, bem como diversas paródias nostálgicas ("Apertem os cintos...", "Corra q a polícia vem aí", "Top Gang", ...), mas todas fazem isso de uma forma bem mais eficiente e "redonda". Só o fato de apenas nos últimos 25min de filme que é colocada uma "trama" totalmente desnecessária, com ladrões e perseguição, somente para dar uma sensação de "final do filme" já nos dá um indício q as arestas poderiam ter sido melhor aparadas. Ainda assim, é nostalgico e diverte. Chevy Chase dá sempre um ótimo tom para o personagem e é impagável toda aquela loucura politicamente incorreta da época: os esteriótipos europeus, as gags de cunho sexual, com peitinhos e, principalmente, o fato de um apresentador tascar um beijo de língua super sexual e lascivo, ao vivo na TV, em uma personagem menor de idade, de uns 15 anos ou menos!!! Bons tempos... hehe
Os efeitos são bem fracos, principalmente os "pseudo-cortes" feitos no filme para parecer que foi causado por toda movimentação na gravação. Aliás, é sério mesmo q o cameraman foi escolhido pq estava estudando na área? Pq até eu com um braço só filmo melhor do q ele... Enquadramento péssimo, movimentação constante da camera, apontando para paredes vazias quando coisas importantes aconteciam do outro lado, ... Se tudo isso era para dar uns sustos a mais no espectador, poderiam ter ao menos pego um qualquer para filmar, que pouca ou nenhuma diferença faria para a história. Fora alguns outros erros de roteiro. Por exemplo, em um determindo momento o camera vê alguns papéis e, por isso, ele vai pesquisar e fazer uma descoberta importante. Só q não existe correlação entre os tais papéis e a descoberta. Ou seja, foi tudo só um artifício do roteiro para fazer suspense com algo q não tinha qualquer ligação. No final das contas, um bololô de história q não sabe se quer assustar ou passar um ar "verídico" e plausível. Ideia interessante, mas que acaba sem propósito ou conclusão nenhuma.
Esse filme me lembrou um pouco O Náufrago, com Tom Hanks, no sentido q um cara passa anos "fora da própria vida" e quando volta tem q se adaptar a nova realidade. O problema é q, ao contrário do Náufrago, onde o amor do homem pela mulher era oq o impulsionava, aqui não conseguimos ter qualquer empatia com o relacionamento do casal principal, gastando-se um tempo enorme com um "drama" q, no final das contas, pouca ou nenhuma influência faz para a história. Enquanto isso, a parte mais interessante, das visões e tentativas de solução são pouco exploradas. Além disso, parecem não ter relação entre si, como se fossem pequenos contos separados, como um filme claramente separado em partes. E no final, apesar de um Martin Sheen se divertindo no papel, entramos em uma trama política que pouco empolga e convence. Levando em conta as limitações da época é um filme que até entretem, mas poderia ter sido melhor dada a boa premissa.
As cenas iniciais são espetaculares, porém duram pouquíssimos minutos e logo nos jogam em uma história com desenvolvimento de personagens zero. O conceito do filme me lembrou bastante Daylight, do Stallone, porém lá havia um entendimento de "devemos chegar no lugar X para fazer Y que vai nos levar até Z", e ficava fisicamente mais claro onde eles estavam, oq inexiste aqui, fora q os personagens eram mais trabalhados. Toda a estrutura da caverna é mal explicada (com um "mapa" bem superficial no início do filme), tornando a "aventura" confusa e, por vezes, sem sentido. O "melhor" personagem (pelo menos o único que sabe oq está fazendo) é tratado como monstro que deve ser contrariado. Resultado: um festival de idiotices de personagens com quem (ainda bem) vc pouco se importa. Dentro da caverna passamos a ver um monte de chromakeys escuros e mal feitos, provavelmente explorando o 3D do cinema. Muito mais interessante seria se tivessem mostrado mais da natureza exterior à caverna. Do meio para o final, um momento "pai e filho" retirado da cartilha básica de "como se fazer um roteiro padrão", incluindo a clássica regra "mostrar um artefato no início, despretenciosamente, que os espectadores idiotas nunca perceberão que será de vital importância no final". Só queria saber oq o James Cameron tava fazendo q não viu esse monte de erros de principiante... Enfim, um filme q poderia ser visualmente lindo, tenso e divertido se torna apenas um festival de bobagens esquecível.
Mais um típico filme dos irmãos Coen: situações loucas e engraçadas, personagens singulares e marcantes, e tudo sempre te prendendo pela estranheza. Achei q estava indo muito bem, até que o Lebowski levantou a tal "teoria" dele para o dinheiro. Ele dá alguns motivos esfarrapados para ela, mas de fato não havia nenhum indício concreto para que a tal teoria seja verdade ou não. Mas aí podem vir me dizer q a grande graça do roteiro está aí, do espectador não saber a verdade. Ok, concordo (até certo ponto), mas eu vejo 2 problemas: primeiro, isso faz com q um personagem mostrado sempre como um idiota, que não pensa muito e esteja sempre doidão, acabe se tornando alguém de inteligência ímpar. Ok, posso até levar em conta q os Cohen adoram essas contradições e mudanças de rumo nos filmes deles, mas achei exagerado e sem um respaldo maior para isso. E segundo, e para mim maior problema, nesse caso o desfecho do filme se torna incoerente com o universo e a natureza dos personagens, pq a meu ver fica claro que todas aquelas pessoas perigosas que estavam atras do dinheiro não iriam simplesmente desistir dele de uma hora para outra, só por causa de uma teoria não provada de um idiota que eles não gostam. E mesmo se fosse verdade, eles continuariam querendo-o e o cara q se vire para arrumar! Peguem por exemplo, Fargo, Onde os fracos não tem vez e Queime depois de ler, existem mudanças de rumo bizarras na história, mas os personagens continuam sempre coerentes com a sua natureza. Não é o caso aqui, por isso achei q um filme bom, mas que pecou num roteiro melhor trabalhado e coerente para a trama no final.
Achei q a fórmula "vamos fazer A Festa antes de entrar na faculdade" estivesse esgotada com American Pie, mas de fato Superbad conseguiu reinventá-la, com uma mistura de American Pie e Se Beber Não Case, com personagens simpáticos e marcantes. Bom, pelo menos nos dois primeiros terços do filme. O problema é q os roteiristas/diretor/produtores não perceberam q a grande sacada do filme estava justamente nos acontecimentos inusitados dos protagonistas para conseguir as bebidas, aí no terço final do filme, quando "a festa" finalmente acontece, na verdade, nada acontece... Ou seja, o climax fica meio xoxo. Enfim, divertido, deu um pouco de fôlego a uma fórmula tão usada pelos americanos (e não tão apreciada por aqui), mas faltou um final que mantivesse o nível das maluquices do início do filme.
Talvez eu seja "apedrejado" aqui, mas achei esse filme apenas OK. Divertido, engraçado até certo ponto, mas só isso... Na minha opinião, nem de longe supera Vingadores. Esse filme tem dois grandes méritos: primeiro, não se levar a sério. Seria um tiro no pé um filme onde um dos protagonistas é um guaxinim se levar a sério demais. Segundo, o filme transformou a trilha sonora em um protagonista tb, e de uma forma bem natural, fluida. E não é qq trilha, ela é excelente, nostalgica, remetendo ao passado, para fisgar o pessoal entre 25, 30, 40 anos - pra mim seu principal público-alvo - aqueles q gosta(ra)m e acompanha(ra)m quadrinhos, mas são tb ótimas músicas, dançantes, para fisgas os mais novos. Ah, tb senti bem óbvia a inspiração na fórmula de sucesso da antiga trilogia Star Wars. De resto, não achei tão hilário e "melhor filme ever" q algumas pessoas estão propagando. Além do q, tenho uma confissão a fazer: eu o vi em uma sala de cinema muito ruim. E além disso, vi dublado, e apesar de ser fã de algumas dublagens, essa não me agradou. Falam tão bem dele q parece até q eu vi outro filme. Estou até querendo vê-lo de novo, futuramente no conforto da minha casa, legendado, para tirar a prova dos 9 se o pessoal está apenas na "modinha" ou se eu q virei um ranzinza de marca maior.
Nunca fui de ver filmes de faroeste, mas decidi entrar nesse mundo e ver todos da trilogia dos dólares de uma vez só. E gostei! Mas pra mim aconteceu o contrário da maioria dos comentários q vi: gostei mais do 1 (Por um punhado de dólares), depois do 2 (Por uns dólares a mais) e por último esse 3o. Achei o roteiro do 1 melhor, com mais reviravoltas e mostra um Clint muito mais astuto. E tb achei o mais "western" dos 3, intimista, bem focado em uma cidadezinha dividida e com bastante tiroteio. Esse último focou mais na guerra, oq pode ter sido interessante na época, mas hj em dia me tirou um pouco do interesse. E tb o achei desnecessariamente longo, em uma tentativa de ser grandioso demais, não gostei disso. Se o 1 tem o melhor roteiro, o 2 tem os melhores personagens, incluindo Mortimer e o sádico e inteligente vilão Indio. Ficou para o 3o. Tuco roubar a cena, oq enfraqueceu um pouco o personagem do Clint. Além disso, achei o filme um pouco maniqueísta
pois o Tuco nada mais fez do q simplesmente se vingar da sacanagem do Blondie, só q o filme nos mostrou apenas o Clint todo ferrado, mas não o Tuco, q inclusive saiu de enrascada pior, pois estava totalmente sozinho. Mas no final das contas, o filme mostrando as consequências da "tortura" apenas no rosto/corpo de Blondie, acabamos sendo manipulados a "sentir as dores" dele somente.
Mas de resto, todos os três filmes são excelentes, com ótimas histórias, ação, e se completam muito bem. Com destaque para a ambientação (cenários, fotografia, figurino, maquiagem, trilha sonora - ahhh a trilha sonora!). Os filmes realmente te transportam, aquilo tudo parece ter acontecido mesmo, por algumas horas vc se sente no mundo do velho oeste. Se hj isso já é impressionante, imagino na época do lançamento. Viva Leone.
Não gostei muito não, ouvi tanto desse filme na época, inclusive ganhando oscar de roteiro original, q fiquei com um expectativa muito grande. A falta de empatia do casal principal com o bebê é bem bizarra, principalmente se vc já tem um filho não consegue conceber como alguém pode ser tão alheio. Achei bem filme de Sessão da Tarde genérico, no final até pensei comigo "Essa menina muito esperta vai se meter em altas confusões!". O filme é bem isso...
Provavelmente vou ter vários unlikes por isso, mas lá vai: não gostei, achei um filme bem bobo, infantil. Pra começar a viagem no tempo ficou sem propósito. Podem até dizer q não gostei pq ela não teve explicação lógica, mas não é isso, Meia noite em Paris tb não explica e é um excelente filme, pq lá a viagem está contextualizada, tem um motivo: mostrar como eram as épocas anteriores, os personagens e q nem tudo era só flores. Aqui a motivação fica perdida. Faça um exercício de reflexão e tente pensar nesse filme exatamente igual, só q sem a viagem no tempo e perceba q ela não faria a menor falta para a história. Ou seja, afinal foi só para encher linguiça... Mas oq pra mim menos convenceu foi o "amor fulminante" que rolou entre os protagonistas. Em nenhum momento consegui ver pq aquele amor nasceu tão arrebatador. O final até dá um certo motivo para isso, mas pra mim acabou saindo pela culatra, pois ficou ainda mais deslocado, levando o filme para uma temática, no último segundo, q até então em nenhum momento havia sido sequer pincelada, parecendo q foi apenas um quebra-galho para um final mais feliz, uma saída fácil. Acho q as pessoas gostam dele por ser um considerado clássico, pela memória afetiva. Reconheço o valor cinematográfico q o filme tem, principalmente na época, a música e as cenas marcantes, a ambientação no passado é muito bem feita, é leve, o eterno superman está muito bem, mas como história pra mim deixou a desejar.
Um típico Tarantino: cena de dança, sangue (um pouco menos q o normal), fetiche por pés (MUITO mais q o normal), personagens carismáticos e longos planos de conversa de bar loucas, mas deliciosas. Demente, mas muito divertido (como o próprio)!
Surpreendente! A princípio vc pensa "Ah, um documentário sobre desenvolvimento de jogos, deve ser só blablabla técnico". Mas como sou da área, decidi ver. E realmente o início é meio genérico, parece q vai ser uma grande propaganda, q vai falar de trocentos joguinhos diferentes. Mas logo ele começa a mostrar a que veio, focando em 3 jogos, e mostrando todas as facetas possíveis desses projetos: um jogo prestes a ser lançado, um que está em atraso há vários anos e um último que foi um sucesso estrondoso. E o filme surpreendentemente faz vc se importar com aqueles caras que fazem os jogos, vc sente a aflição (e alegria) deles. Senti falta apenas da "outra versão" da história do ex-sócio do FEZ (uma nota nos créditos finais diz que ele não foi chamado para participar do filme). Por mais q se tenha torcido pelo cabeludo, mostrar o outro lado da moeda teria sido interessante (e de fato, em um determinado momento ele se demonstra uma pessoa com opiniões marcantes, deve ser difícil de se lidar). Mas de resto, me surpreendeu muito positivamente, e as imagens dos jogos e na edição do filme são muito bem explorados, mostrando na tela o quê a pessoa está dizendo, tornando o filme palatável para leigos mesmo nas partes um pouco mais técnicas. Muito bom!
É bem divertido! A invasão, apesar de fantasiosa por ser absurdamente bem organizada, é bem feita, e eu admito q gosto de filmes com "assaltos" mirabolantes. Depois vira um filme de "exército de 1 homem só" q me fez reviver (positivamente) Comando para Matar. Gerard Butler dá a intensidade certa do personagem (alguém lembrou acertadamente de Jack Bauer), e admiro ele (junto com Jason Statham) por tentar manter de pé os filmes brucutus anos 80. Os acontecimentos são bem trabalhados, tensos, por mais q não se goste dos americanos, vc torce pelo mocinho. Claro q tem seus furos
-o presidente é bem idiota em relação ao seu comportamento sobre os códigos. -2h de filme e o roteiro faz as pessoas convenientemente "perceberem" como o Cerberus pode ser usado de uma forma exponencialmente perigosa quando o perigo é iminente. -a famosa "contagem regressiva". -a invasão depende de uma falha absurda: os guarda-costas do 1o. ministro da Coréia do Sul terem sido levados para o bunker tb, o plano todo teria sido inútil desde o início sem essa "falha de protocolo". -o Kang ter saído do bunker para soltar a ministra e por isso quase ter sido acertado pelo Butler não fez nenhum sentido. -tampouco não teve propósito algum o traidor ter dito para o Kang q o Butler estava morto, pois ele não se aproveita dessa condição favorável para fazer nada de relevante, e logo depois ele revela novamente q está vivo
mas nenhuma dessas falhas ofusca um filme divertido e um bom passatempo. Tirando os momentos ufanistas demais, como a longa cena da bandeira americana caindo ou o discurso final (o filme poderia ter terminado 1min antes), o resto resgata bem o clima de filmes brucutu.
O problema aqui é q o filme se apresenta com um potencial para ser um "Mad Max com dragões", pelo visual, o estado das cidades, os personagens, etc. Mas acaba sendo um filme muito "intimista", centrado praticamente em um cenário e voltado para as angústias e responsabilidades do Christian Bale. Tanto é q as melhores partes do filme acontecem fora da "torre" principal e o Matthew McConaughey se torna o personagem mais interessante e divertido. Mas no geral o filme entretem.
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 545 Assista AgoraHistória bem interessante, original, e ótimos efeitos para a época. Bons tempos em que os efeitos práticos dominavam, dá uma estranheza, mas daí vem a diversão. Hoje esse filme só teria computação gráfica sem nenhuma veracidade.
No terço final fica tudo meio "atropelado" demais, o roteiro se perde um pouco, mas ainda assim vale o terror cult.
PS: Só eu notei a "referência" ao órgão sexual?
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraMe surpreendi muito positivamente com esse filme! Depois de um primeiro filme (de origem) "divertidinho", mas nada demais, esse aqui dá é MUITO divertido e empolgante!
Tem uma ou outra "barriga", umas partes mais arrastadas, e há tantas reviravoltas (algumas previsíveis) que as vezes fica um tanto perdido, mas no geral é MUITO divertido, as cenas de ação são demais e surpreendentemente grandiosas. E o Falcão se encaixou muito bem nelas, ficou bem orgânico.
Claro que, como todo filme de superherói, necessita de uma certa "suspensão de descrença", mas nada gritante. A única coisa q realmente me incomodou foi a "aparição" de um certo personagem do 1o. filme, que aqui surge de um forma um tanto "vintage". Não pela forma como ele aparece, que eu até curti, achei uma boa sacada um cientista usar a tecnologia da época q ele tem a mão para fazer algo q até hj ainda não conseguimos (apesar de algumas soluções, como a representação visual dele e como ele é "ligado", serem um tanto forçadas). Mas a participação dele foi um tanto gratuita, ele não tinha nenhum motivo para contar seu "plano" para os heróis, sabotando a si mesmo... Me senti um pouco no seriado do Batman dos anos 60 rsrs
E uma última coisa q me incomoda um pouco são os desdobramentos desse filme no restante do universo Vingadores no cinema. Não imagino onde uma certa organização criminosa se encaixaria como vilã em meio a ameaças tão maiores como Ultron, Thanos e afins. Vamos ver... Ainda assim, ponto para a Marvel.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraEsse filme deveria se chamar "Os últimos dias do homem mais chato do mundo", meu Deus, q cara coxinha! Eu acho o Steve Carell ótimo (apesar de achar q tem feito personagens muito semelhantes ultimamente) mas nesse aqui ele tá "boring" demais...
Admito q em uma época minha mais "adolescente deprê com dúvidas existenciais" eu acho até q gostaria desse filme, mas vamos combinar q essa fase passa e se vc é assim e tem a idade do personagem, vc precisa sair mais. Não q a protagonista feminina seja melhor, ela tb tá bem forçada na maluquice, mas 1000 vezes isso do q ficar o filme inteiro querendo q sintamos pena do Dodge.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraManiqueísta bem ao estilo Hollywood, mas se vc não levar isso em conta até q diverte.
10.000 A.C.
2.7 685 Assista AgoraComecei o filme já forçado a "espinafrá-lo". O início é bem banal e com um romancezinho besta que não convence ninguém. Mas ao longo do tempo me senti atraído e até mesmo torcendo para os protagonistas.
Então eu "realizei": Essa é a "aventura da Sessão da Tarde" dos anos 2000! Uma historinha despretenciosa,mas interessante, com um roteiro "feijão-com arroz", com algumas coincidências difíceis de engolir, mas divertido. Se vc pensar bem, não é assim uma Sessão da Tarde q se preze? Viagem ao Centro da Terra, Enigma da Pirâmide, Corcel Negro, ... São todos assim!
Com uma mitologia interessante boas metáforas, e um CG até surpreendente considerando o orçamento, principalmente os mamutes e e o tigre (apesar do chroma-key ser ruim).
Vale ver numa tarde de ócio, em frente a TV, tipo Sessão da Tarde ;-)
Sugar vs. Fat
3.0 22Superficial, sem qualquer base científica e meio forçado. Além de tudo, é confuso, vc fica sem saber quem está falando o quê. A parte mais interessante, com o professor que realmente está fazendo uma pesquisa útil, fica em segundo plano.
No geral, serve apenas para alertar o óbvio: gordura com açúcar trás obesidade.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KApesar do visual "bonitinho", não é um filme para crianças. Em certos pontos é engraçadinho, em outros triste. E uma mensagem bonita, de amizade verdadeira.
Não sei se tudo é realmente "baseado em fatos reais" como diz no início ou se houve bastante "romantização", ainda assim é um bom filme para se entreter e pensar na vida e no valor da amizade.
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraEsse filme é uma covardia! Não consigo escolher o melhor, não vejo como 3 filmes separados. Eles conseguiram chegar à perfeição, o verdadeiro conceito de uma trilogia: o 1o. é o início da história, como tudo começa, desenvolve e estabelece os personagens. O 2o. é a história em si, o amadurecimento dos personagens, os conhecemos melhor, nos cativam, nos importamos mais. E o 3o. é a conclusão, magnífica, soberana, emocionante. Cada uma com um lugar guardado em meu coração.
Acho q vou fazer meu filho (q hj só tem 2 anos) prometer q só irá ver o 1o. lá pelos 15/16 anos, o 2o. na época de entrar na faculdade, com seus 20/21, e o último na idade adulta já estabelecida, com seus 30.
Foi assim q eu os vi e acredito q tenha sido a melhor maneira, crescendo junto com Andy e os brinquedos, sentindo uma emoção q, por exemplo, caso visse os 3 em um único dia, não sentiria. Quero q ele tenha a mesma experiência q eu tive, considero uma experiência de vida.
E mais especificamente esse 3, oq é aquela cena do lixão? Tão bem orquestrada! Triste, mas tão bem feita q nos faz crer: é isso? É assim q eles vão terminar? É triste, dói o coração, mas é coerente com a história, pois sem o Andy não restaria mesmo muito a eles, então que seja para q todos fiquem juntos, abraçados nessa última aventura. Não havia saída, não tinha como escaparem. E vc fica naquela agonia... Depois vc fica mais conformado, mas ainda assim se pergunta "Será q eles vão ter coragem de fazer mesmo isso? É, talvez seja esse mesmo o fim..." Até q, no último segundo, somos literamente "fisgados" para a verdadeira emoção final, um "tchau" emocional e literal. Sem palavras, toda vez q passa na TV eu paro pra ver. E toda vez eu choro. Todas as vezes. Sem exceção.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraMuito divertido, anarquico e surpreendentemente despudorado. DiCaprio é vida e alma desse filme, excelente também em quesitos técnicos.
Considero apenas q as atitudes do personagem são tão loucas e despreocupadas com as consequências e/ou repercusão q fica difícil crer q alguém assim chegou tão longe (tanto nos negócios quanto fisicamente falando), oq nos leva a crer q a história real foi um tanto romanceada (leia-se, exagerada). Mas de fato é isso que dá o "mojo" à 7a. arte.
E, de qq forma, ainda assim eu fiz questão de dizer (veja bem!) "fica difícil crer", e não "impossível", pq do jeito q o mundo capitalista é hj, por incrível q pareça, por mais bizarro que sejam todos esses acontecimentos juntos, ainda podemos imaginar que existe a chande sim de tudo isso ser verdade... E isso diz bastante sobre como anda a nossa sociedade... Grande Scorsese!
Férias Frustradas II
3.2 111 Assista AgoraDiverte em certos momentos, mas parece um retalho de piadas que foram forçadas a estar justas no mesmo roteiro. Ok, ok, o primeiro tb tem isso, bem como diversas paródias nostálgicas ("Apertem os cintos...", "Corra q a polícia vem aí", "Top Gang", ...), mas todas fazem isso de uma forma bem mais eficiente e "redonda".
Só o fato de apenas nos últimos 25min de filme que é colocada uma "trama" totalmente desnecessária, com ladrões e perseguição, somente para dar uma sensação de "final do filme" já nos dá um indício q as arestas poderiam ter sido melhor aparadas.
Ainda assim, é nostalgico e diverte. Chevy Chase dá sempre um ótimo tom para o personagem e é impagável toda aquela loucura politicamente incorreta da época: os esteriótipos europeus, as gags de cunho sexual, com peitinhos e, principalmente, o fato de um apresentador tascar um beijo de língua super sexual e lascivo, ao vivo na TV, em uma personagem menor de idade, de uns 15 anos ou menos!!! Bons tempos... hehe
A Marca do Medo
2.3 294Os efeitos são bem fracos, principalmente os "pseudo-cortes" feitos no filme para parecer que foi causado por toda movimentação na gravação.
Aliás, é sério mesmo q o cameraman foi escolhido pq estava estudando na área? Pq até eu com um braço só filmo melhor do q ele... Enquadramento péssimo, movimentação constante da camera, apontando para paredes vazias quando coisas importantes aconteciam do outro lado, ...
Se tudo isso era para dar uns sustos a mais no espectador, poderiam ter ao menos pego um qualquer para filmar, que pouca ou nenhuma diferença faria para a história.
Fora alguns outros erros de roteiro. Por exemplo, em um determindo momento o camera vê alguns papéis e, por isso, ele vai pesquisar e fazer uma descoberta importante. Só q não existe correlação entre os tais papéis e a descoberta. Ou seja, foi tudo só um artifício do roteiro para fazer suspense com algo q não tinha qualquer ligação.
No final das contas, um bololô de história q não sabe se quer assustar ou passar um ar "verídico" e plausível. Ideia interessante, mas que acaba sem propósito ou conclusão nenhuma.
Na Hora da Zona Morta
3.6 323 Assista AgoraEsse filme me lembrou um pouco O Náufrago, com Tom Hanks, no sentido q um cara passa anos "fora da própria vida" e quando volta tem q se adaptar a nova realidade.
O problema é q, ao contrário do Náufrago, onde o amor do homem pela mulher era oq o impulsionava, aqui não conseguimos ter qualquer empatia com o relacionamento do casal principal, gastando-se um tempo enorme com um "drama" q, no final das contas, pouca ou nenhuma influência faz para a história.
Enquanto isso, a parte mais interessante, das visões e tentativas de solução são pouco exploradas. Além disso, parecem não ter relação entre si, como se fossem pequenos contos separados, como um filme claramente separado em partes.
E no final, apesar de um Martin Sheen se divertindo no papel, entramos em uma trama política que pouco empolga e convence.
Levando em conta as limitações da época é um filme que até entretem, mas poderia ter sido melhor dada a boa premissa.
Santuário
3.0 794As cenas iniciais são espetaculares, porém duram pouquíssimos minutos e logo nos jogam em uma história com desenvolvimento de personagens zero.
O conceito do filme me lembrou bastante Daylight, do Stallone, porém lá havia um entendimento de "devemos chegar no lugar X para fazer Y que vai nos levar até Z", e ficava fisicamente mais claro onde eles estavam, oq inexiste aqui, fora q os personagens eram mais trabalhados. Toda a estrutura da caverna é mal explicada (com um "mapa" bem superficial no início do filme), tornando a "aventura" confusa e, por vezes, sem sentido.
O "melhor" personagem (pelo menos o único que sabe oq está fazendo) é tratado como monstro que deve ser contrariado. Resultado: um festival de idiotices de personagens com quem (ainda bem) vc pouco se importa.
Dentro da caverna passamos a ver um monte de chromakeys escuros e mal feitos, provavelmente explorando o 3D do cinema. Muito mais interessante seria se tivessem mostrado mais da natureza exterior à caverna.
Do meio para o final, um momento "pai e filho" retirado da cartilha básica de "como se fazer um roteiro padrão", incluindo a clássica regra "mostrar um artefato no início, despretenciosamente, que os espectadores idiotas nunca perceberão que será de vital importância no final". Só queria saber oq o James Cameron tava fazendo q não viu esse monte de erros de principiante...
Enfim, um filme q poderia ser visualmente lindo, tenso e divertido se torna apenas um festival de bobagens esquecível.
Guerra ao Terror
3.5 1,4K Assista AgoraUm filme, e bons personagens, em busca de uma história.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraMais um típico filme dos irmãos Coen: situações loucas e engraçadas, personagens singulares e marcantes, e tudo sempre te prendendo pela estranheza.
Achei q estava indo muito bem, até que o Lebowski levantou a tal "teoria" dele para o dinheiro. Ele dá alguns motivos esfarrapados para ela, mas de fato não havia nenhum indício concreto para que a tal teoria seja verdade ou não.
Mas aí podem vir me dizer q a grande graça do roteiro está aí, do espectador não saber a verdade. Ok, concordo (até certo ponto), mas eu vejo 2 problemas: primeiro, isso faz com q um personagem mostrado sempre como um idiota, que não pensa muito e esteja sempre doidão, acabe se tornando alguém de inteligência ímpar. Ok, posso até levar em conta q os Cohen adoram essas contradições e mudanças de rumo nos filmes deles, mas achei exagerado e sem um respaldo maior para isso.
E segundo, e para mim maior problema, nesse caso o desfecho do filme se torna incoerente com o universo e a natureza dos personagens, pq a meu ver fica claro que todas aquelas pessoas perigosas que estavam atras do dinheiro não iriam simplesmente desistir dele de uma hora para outra, só por causa de uma teoria não provada de um idiota que eles não gostam. E mesmo se fosse verdade, eles continuariam querendo-o e o cara q se vire para arrumar!
Peguem por exemplo, Fargo, Onde os fracos não tem vez e Queime depois de ler, existem mudanças de rumo bizarras na história, mas os personagens continuam sempre coerentes com a sua natureza. Não é o caso aqui, por isso achei q um filme bom, mas que pecou num roteiro melhor trabalhado e coerente para a trama no final.
Superbad: É Hoje
3.6 1,3K Assista AgoraAchei q a fórmula "vamos fazer A Festa antes de entrar na faculdade" estivesse esgotada com American Pie, mas de fato Superbad conseguiu reinventá-la, com uma mistura de American Pie e Se Beber Não Case, com personagens simpáticos e marcantes.
Bom, pelo menos nos dois primeiros terços do filme. O problema é q os roteiristas/diretor/produtores não perceberam q a grande sacada do filme estava justamente nos acontecimentos inusitados dos protagonistas para conseguir as bebidas, aí no terço final do filme, quando "a festa" finalmente acontece, na verdade, nada acontece... Ou seja, o climax fica meio xoxo. Enfim, divertido, deu um pouco de fôlego a uma fórmula tão usada pelos americanos (e não tão apreciada por aqui), mas faltou um final que mantivesse o nível das maluquices do início do filme.
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraTalvez eu seja "apedrejado" aqui, mas achei esse filme apenas OK. Divertido, engraçado até certo ponto, mas só isso... Na minha opinião, nem de longe supera Vingadores.
Esse filme tem dois grandes méritos: primeiro, não se levar a sério. Seria um tiro no pé um filme onde um dos protagonistas é um guaxinim se levar a sério demais. Segundo, o filme transformou a trilha sonora em um protagonista tb, e de uma forma bem natural, fluida. E não é qq trilha, ela é excelente, nostalgica, remetendo ao passado, para fisgar o pessoal entre 25, 30, 40 anos - pra mim seu principal público-alvo - aqueles q gosta(ra)m e acompanha(ra)m quadrinhos, mas são tb ótimas músicas, dançantes, para fisgas os mais novos. Ah, tb senti bem óbvia a inspiração na fórmula de sucesso da antiga trilogia Star Wars.
De resto, não achei tão hilário e "melhor filme ever" q algumas pessoas estão propagando. Além do q, tenho uma confissão a fazer: eu o vi em uma sala de cinema muito ruim. E além disso, vi dublado, e apesar de ser fã de algumas dublagens, essa não me agradou.
Falam tão bem dele q parece até q eu vi outro filme. Estou até querendo vê-lo de novo, futuramente no conforto da minha casa, legendado, para tirar a prova dos 9 se o pessoal está apenas na "modinha" ou se eu q virei um ranzinza de marca maior.
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista AgoraNunca fui de ver filmes de faroeste, mas decidi entrar nesse mundo e ver todos da trilogia dos dólares de uma vez só. E gostei! Mas pra mim aconteceu o contrário da maioria dos comentários q vi: gostei mais do 1 (Por um punhado de dólares), depois do 2 (Por uns dólares a mais) e por último esse 3o.
Achei o roteiro do 1 melhor, com mais reviravoltas e mostra um Clint muito mais astuto. E tb achei o mais "western" dos 3, intimista, bem focado em uma cidadezinha dividida e com bastante tiroteio. Esse último focou mais na guerra, oq pode ter sido interessante na época, mas hj em dia me tirou um pouco do interesse. E tb o achei desnecessariamente longo, em uma tentativa de ser grandioso demais, não gostei disso.
Se o 1 tem o melhor roteiro, o 2 tem os melhores personagens, incluindo Mortimer e o sádico e inteligente vilão Indio. Ficou para o 3o. Tuco roubar a cena, oq enfraqueceu um pouco o personagem do Clint. Além disso, achei o filme um pouco maniqueísta
pois o Tuco nada mais fez do q simplesmente se vingar da sacanagem do Blondie, só q o filme nos mostrou apenas o Clint todo ferrado, mas não o Tuco, q inclusive saiu de enrascada pior, pois estava totalmente sozinho. Mas no final das contas, o filme mostrando as consequências da "tortura" apenas no rosto/corpo de Blondie, acabamos sendo manipulados a "sentir as dores" dele somente.
Mas de resto, todos os três filmes são excelentes, com ótimas histórias, ação, e se completam muito bem. Com destaque para a ambientação (cenários, fotografia, figurino, maquiagem, trilha sonora - ahhh a trilha sonora!). Os filmes realmente te transportam, aquilo tudo parece ter acontecido mesmo, por algumas horas vc se sente no mundo do velho oeste. Se hj isso já é impressionante, imagino na época do lançamento. Viva Leone.
Juno
3.7 2,3K Assista AgoraNão gostei muito não, ouvi tanto desse filme na época, inclusive ganhando oscar de roteiro original, q fiquei com um expectativa muito grande. A falta de empatia do casal principal com o bebê é bem bizarra, principalmente se vc já tem um filho não consegue conceber como alguém pode ser tão alheio.
Achei bem filme de Sessão da Tarde genérico, no final até pensei comigo "Essa menina muito esperta vai se meter em altas confusões!". O filme é bem isso...
Em Algum Lugar do Passado
3.9 601 Assista AgoraProvavelmente vou ter vários unlikes por isso, mas lá vai: não gostei, achei um filme bem bobo, infantil.
Pra começar a viagem no tempo ficou sem propósito. Podem até dizer q não gostei pq ela não teve explicação lógica, mas não é isso, Meia noite em Paris tb não explica e é um excelente filme, pq lá a viagem está contextualizada, tem um motivo: mostrar como eram as épocas anteriores, os personagens e q nem tudo era só flores. Aqui a motivação fica perdida. Faça um exercício de reflexão e tente pensar nesse filme exatamente igual, só q sem a viagem no tempo e perceba q ela não faria a menor falta para a história. Ou seja, afinal foi só para encher linguiça...
Mas oq pra mim menos convenceu foi o "amor fulminante" que rolou entre os protagonistas. Em nenhum momento consegui ver pq aquele amor nasceu tão arrebatador. O final até dá um certo motivo para isso, mas pra mim acabou saindo pela culatra, pois ficou ainda mais deslocado, levando o filme para uma temática, no último segundo, q até então em nenhum momento havia sido sequer pincelada, parecendo q foi apenas um quebra-galho para um final mais feliz, uma saída fácil.
Acho q as pessoas gostam dele por ser um considerado clássico, pela memória afetiva. Reconheço o valor cinematográfico q o filme tem, principalmente na época, a música e as cenas marcantes, a ambientação no passado é muito bem feita, é leve, o eterno superman está muito bem, mas como história pra mim deixou a desejar.
À Prova de Morte
3.9 2,0K Assista AgoraUm típico Tarantino: cena de dança, sangue (um pouco menos q o normal), fetiche por pés (MUITO mais q o normal), personagens carismáticos e longos planos de conversa de bar loucas, mas deliciosas. Demente, mas muito divertido (como o próprio)!
Indie Game: The Movie
4.3 156 Assista AgoraSurpreendente! A princípio vc pensa "Ah, um documentário sobre desenvolvimento de jogos, deve ser só blablabla técnico". Mas como sou da área, decidi ver. E realmente o início é meio genérico, parece q vai ser uma grande propaganda, q vai falar de trocentos joguinhos diferentes. Mas logo ele começa a mostrar a que veio, focando em 3 jogos, e mostrando todas as facetas possíveis desses projetos: um jogo prestes a ser lançado, um que está em atraso há vários anos e um último que foi um sucesso estrondoso.
E o filme surpreendentemente faz vc se importar com aqueles caras que fazem os jogos, vc sente a aflição (e alegria) deles. Senti falta apenas da "outra versão" da história do ex-sócio do FEZ (uma nota nos créditos finais diz que ele não foi chamado para participar do filme). Por mais q se tenha torcido pelo cabeludo, mostrar o outro lado da moeda teria sido interessante (e de fato, em um determinado momento ele se demonstra uma pessoa com opiniões marcantes, deve ser difícil de se lidar).
Mas de resto, me surpreendeu muito positivamente, e as imagens dos jogos e na edição do filme são muito bem explorados, mostrando na tela o quê a pessoa está dizendo, tornando o filme palatável para leigos mesmo nas partes um pouco mais técnicas. Muito bom!
Invasão à Casa Branca
3.3 786 Assista AgoraÉ bem divertido! A invasão, apesar de fantasiosa por ser absurdamente bem organizada, é bem feita, e eu admito q gosto de filmes com "assaltos" mirabolantes. Depois vira um filme de "exército de 1 homem só" q me fez reviver (positivamente) Comando para Matar. Gerard Butler dá a intensidade certa do personagem (alguém lembrou acertadamente de Jack Bauer), e admiro ele (junto com Jason Statham) por tentar manter de pé os filmes brucutus anos 80.
Os acontecimentos são bem trabalhados, tensos, por mais q não se goste dos americanos, vc torce pelo mocinho. Claro q tem seus furos
-o presidente é bem idiota em relação ao seu comportamento sobre os códigos.
-2h de filme e o roteiro faz as pessoas convenientemente "perceberem" como o Cerberus pode ser usado de uma forma exponencialmente perigosa quando o perigo é iminente.
-a famosa "contagem regressiva".
-a invasão depende de uma falha absurda: os guarda-costas do 1o. ministro da Coréia do Sul terem sido levados para o bunker tb, o plano todo teria sido inútil desde o início sem essa "falha de protocolo".
-o Kang ter saído do bunker para soltar a ministra e por isso quase ter sido acertado pelo Butler não fez nenhum sentido.
-tampouco não teve propósito algum o traidor ter dito para o Kang q o Butler estava morto, pois ele não se aproveita dessa condição favorável para fazer nada de relevante, e logo depois ele revela novamente q está vivo
mas nenhuma dessas falhas ofusca um filme divertido e um bom passatempo. Tirando os momentos ufanistas demais, como a longa cena da bandeira americana caindo ou o discurso final (o filme poderia ter terminado 1min antes), o resto resgata bem o clima de filmes brucutu.
Reino de Fogo
3.1 234 Assista AgoraO problema aqui é q o filme se apresenta com um potencial para ser um "Mad Max com dragões", pelo visual, o estado das cidades, os personagens, etc.
Mas acaba sendo um filme muito "intimista", centrado praticamente em um cenário e voltado para as angústias e responsabilidades do Christian Bale.
Tanto é q as melhores partes do filme acontecem fora da "torre" principal e o Matthew McConaughey se torna o personagem mais interessante e divertido.
Mas no geral o filme entretem.