O filme é legal, mas o a forma que falaram sobre ele me deixou com as expectativas mais altas do que foram atendidas. Consegui ver a influência que ele teve em diversos filmes décadas depois, em um dos que assisti recentemente, La la land, tem até uma conversa sobre a história. Gostei da forma que mostram o poder militar no filme, como eles controlavam até o direito de sair ou ficar nos lugares, as prisões arbitrárias, as justificativas ridículas para prender ou matar, apesar do contexto de hoje ser bastante diferente, várias coisas se repetem da mesma maneira.
A parte em que o delegado Louis fala para Victor que ainda não sabe se coloca no laudo de morte do contrabandista de documentos que ele morreu por suicídio ou tentativa de fuga, ou até mesmo quando após a morte do general alemão, dizer para procurar os "mesmos suspeitos de sempre" me lembram dos relatos da ditadura militar brasileira.
O filme me levou a fazer reflexões para além da história, desde o início fiquei intrigada com a disponibilização do palácio para freiras, levando o "idioma, ciência e religião para uma população ignorante que nada sabe", colonização que chama, né? Fui tentando relevar esses aspecto por ser um filme dos anos 40, e querendo saber muito mais sobre o povo que ali vivia do quê a história das freiras. Na fala do governante e suas ações de pagar o povo para frequentar o lugar, se vê a decisão de levar a modernidade custe o que custar, uma ação vertical, tratando o povo na tutela, e sem possibilidade de tomarem suas próprias decisões quanto a esses aspectos. Em outra cena, a madre superiora fala com Mr. Dean que está ali para tratar de negócios com ele, e ao final parece que é isso mesmo. Não há projeto pedagógico para a escola para as crianças, vide o menino ensinando palavras em inglês de diversas armas enquanto a freira/professora fica observando na janela, na enfermaria não aceitam os grande casos e a escola para moças que é mostrada, a menina só está interessada em casar. De um lado as freiras estão ali pelo sacrifício de seu ofício, e o povo por estar recebendo para frequentar, mas com toda a desconfiança que lhes cabe. Pode até existir todos os conflitos "religião/sacrífico e prazeres da carne", mas o que ficou mais forte é que, se deixa de dar lucro, se realoca para um lugar que faça mais sentido.
A todo tempo se pode ficar em dúvida se os fatos mirabolantes estão ocorrendo, de fato, ou se faz parte do delírio da personagem.
Como estudante de Psicologia eu achei legal o filme e as passagens e processos de descoberta da personagem, sobre seu passado, desejos, vontades e sobre si mesma. Também como estudante achei engraçada a representação do que um psi faz, a cena em que o cara olha a foto da pessoa e já traça um panorama psicológico foi o auge disso.
Emocionante e doloroso. Lembrei de um livro "Em busca de um final feliz", uma história de não ficção que passa na periferia ao lado do aeroporto de Mumbai. Assim como o livro, a busca por um "final feliz" é dura e cheia de barreiras, a todo tempo há impasses para deixar os personagens no mesmo lugar, o avançar de um passo parece resultar em dois para trás na maioria das vezes. Por mais passos para frente, mas sem esquecer de olhar para trás.
O filme começa com uma cena engraçada, para dizer o mínimo, do garoto roubando uma arma da loja com uma pedra, e caindo logo em seguida e sendo pego. Uma mistura de admiração por armas ao mesmo tempo que vacila sobre o que fazer com elas, sabemos que ele gosta de atirar pelo prazer, mas sem propósito (dei risada da cena relacionando com o fascínio que alguns homens tem por isso, e na suposta "virilidade" envolvida, me lembrou do bolsonarismo patético). Então mergulhamos em sua história logo no início do filme, seu passado sem pais e crescimento com essa admiração "inofensiva", até ele conhecer Annie, uma brilhante atiradora que sempre quer mais. Dela não sabemos muito de seu passado, e quando é brevemente falado não tem um aprofundamento devido. Annie sonhava com uma aventura, e ela viveu isso, mas só ela para julgar se valeu a pena.
O filme é divertido e clichê, mas não me convenceu. Todos os diálogos falam sobre relacionamentos amorosos e isso vai ficando cansativo. Fiquei incomodada em como os diálogos colocam essas "briga dos sexos", e da impossibilidade de amizade entre uma mulher atraente e um homem, fala sério. Sei que tem o momento que o filme foi gravado e que tem gente que continua pensando assim, mas não me desceu.
grandes paixões nunca vão dar certo, por serem intensas demais. É curioso porque ambos seguiram seus sonhos, suas paixões, e nisso eles deram certo. Ao final parece que a vida cobra sacrifícios, não dá para ter tudo e ser feliz por inteiro. Obviamente eu desejava outro final, mas sempre haverá "e se?" para o que deixamos para trás quando seguimos nosso próprio caminho.
Um delícia de filme, fui me apaixonando pelo filme e pelos personagens no decorrer da história. Foi lindo ver como foi bem interpretado e captado o apaixonar-se dos personagens, como deixaram de ser completos desconhecidos, o filme acabou e quis duas coisas: a continuação e viver uma aventura dessas
O filme é sensível, mostrando a vida e visão das crianças que viveram o período da ditadura. Assisti com meus pais, e eles não sabiam do que se tratava, e foram descobrindo e se emocionando com o decorrer das cenas. Quando penso nesse infeliz momento da nossa história, penso nos que sofreram diretamente a perseguição e tortura, ou nos familiares que até hoje esperam notícias e procuram os corpos. Foi bom ver a sutileza de quem teve sua vida alterada totalmente de forma indireta.
Acho sempre curioso como filmes antigos tentam retratar o futuro, e penso o que há de igual e diferente do 2026 que foi pensado em 1926. A questão do trabalho é gritante, a maquina que engole o homem, a maquina que engole o trabalho, as explorações com quase todos para a riqueza e prosperidade de tão poucos. Em vários momento do filme pensei na Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire, essa libertação do oprimido que liberta a si mesmo e liberta também o opressor. Filme rico em detalhes e críticas sociais que ainda são contemporâneas em nossos tempos.
Filme bastante doloroso para pensarmos qual foi o papel da mulher na sociedade. Todas as mulheres estão para servir, umas em um espaço de privilégio servindo ao marido, outras servindo a essas mulheres. Fiquei chocada como a casa é o único mundo vivido, e como nesse microcosmo as dinâmicas de poder e disputa vão se estabelecendo. Será que o que nos diferencia dos fantasmas é só o fato de respirarmos?
Foi interessante pensar como os vilões e heróis se constroem, como um é essencial para a existência do outro, assim podemos pensar nessas relações maniqueístas de bem e mal, certo e errado, céu e inferno. Nesse momento do mundo, gosto de pensar como a figura do Batman e do promotor são vistas na cidade, e como a escolha recai nesse que não é um trabalhador, que está sempre disponível para salvar a cidade do perigo, sem salário e hora extra, sacrificando a própria vida para isso. Não acho que nenhuma sociedade deveria sair em busca de heróis, mas em busca de bons profissionais, sejam eles profissionais de saúde, policiais ou o que mais seja.
Um filme doloroso, que mostra a realidade de muitas mulheres brasileiras, as inúmeras violências sofridas dentro de casa e pela família, desistir de você para fazer pelos outros, pelo marido, pela filha, pelo pai... Uma vida de violência para ouvir que 60 anos de casados é uma maravilha. Quantas mulheres da idade da Eurídice, interpretada maravilhosamente pela Fernanda Montenegro, passam por isso hoje? Quantas mulheres sofrem como a Guida jovem, por serem mães solo? E por serem tantas, e tão invisíveis, permanecem sem serem ouvidas, o amparo das mulheres são sempre outras mulheres, e o nome nem parece importar, seja Guida ou Filomena, a história de sofrimento continuará a ser escrita igual.
Pensei nos amores de verão, em como são intensos se nos entregarmos de verdade, mas que o relógio colabora tanto para os encontros como para a despedida final. Amar, viver e perder parecem ser muito melhor do que nunca ter vivido.
Senti uma enorme vontade de proteger o Lai Yiu Fai do Ho Po Wing, e depois fui percebendo que naquela relação ninguém era bom para ninguém. Se de um lado um era explorador, o outro queria manter o outro sempre por perto, grudado. Claro que um lado pesa mais que o outro, mas ninguém nessa vida é imaculado.
"No final das contas, as pessoas solitárias são todas iguais"
Ponte Aérea
3.5 401 Assista AgoraO filme é legal, apesar da química zero do casal protagonista
Amor com Data Marcada
3.2 448 Assista AgoraUm filme divertido para descontrair no feriado
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraO filme é legal, mas o a forma que falaram sobre ele me deixou com as expectativas mais altas do que foram atendidas. Consegui ver a influência que ele teve em diversos filmes décadas depois, em um dos que assisti recentemente, La la land, tem até uma conversa sobre a história. Gostei da forma que mostram o poder militar no filme, como eles controlavam até o direito de sair ou ficar nos lugares, as prisões arbitrárias, as justificativas ridículas para prender ou matar, apesar do contexto de hoje ser bastante diferente, várias coisas se repetem da mesma maneira.
A parte em que o delegado Louis fala para Victor que ainda não sabe se coloca no laudo de morte do contrabandista de documentos que ele morreu por suicídio ou tentativa de fuga, ou até mesmo quando após a morte do general alemão, dizer para procurar os "mesmos suspeitos de sempre" me lembram dos relatos da ditadura militar brasileira.
Narciso Negro
4.0 80 Assista AgoraO filme me levou a fazer reflexões para além da história, desde o início fiquei intrigada com a disponibilização do palácio para freiras, levando o "idioma, ciência e religião para uma população ignorante que nada sabe", colonização que chama, né? Fui tentando relevar esses aspecto por ser um filme dos anos 40, e querendo saber muito mais sobre o povo que ali vivia do quê a história das freiras. Na fala do governante e suas ações de pagar o povo para frequentar o lugar, se vê a decisão de levar a modernidade custe o que custar, uma ação vertical, tratando o povo na tutela, e sem possibilidade de tomarem suas próprias decisões quanto a esses aspectos. Em outra cena, a madre superiora fala com Mr. Dean que está ali para tratar de negócios com ele, e ao final parece que é isso mesmo. Não há projeto pedagógico para a escola para as crianças, vide o menino ensinando palavras em inglês de diversas armas enquanto a freira/professora fica observando na janela, na enfermaria não aceitam os grande casos e a escola para moças que é mostrada, a menina só está interessada em casar. De um lado as freiras estão ali pelo sacrifício de seu ofício, e o povo por estar recebendo para frequentar, mas com toda a desconfiança que lhes cabe. Pode até existir todos os conflitos "religião/sacrífico e prazeres da carne", mas o que ficou mais forte é que, se deixa de dar lucro, se realoca para um lugar que faça mais sentido.
Julieta dos Espíritos
4.0 130 Assista AgoraO filme é um tanto demorado, mas as partes se conectam no final.
A todo tempo se pode ficar em dúvida se os fatos mirabolantes estão ocorrendo, de fato, ou se faz parte do delírio da personagem.
Quem Quer Ser um Milionário?
4.0 2,4K Assista AgoraEmocionante e doloroso. Lembrei de um livro "Em busca de um final feliz", uma história de não ficção que passa na periferia ao lado do aeroporto de Mumbai. Assim como o livro, a busca por um "final feliz" é dura e cheia de barreiras, a todo tempo há impasses para deixar os personagens no mesmo lugar, o avançar de um passo parece resultar em dois para trás na maioria das vezes. Por mais passos para frente, mas sem esquecer de olhar para trás.
Mortalmente Perigosa
4.1 39 Assista AgoraO filme começa com uma cena engraçada, para dizer o mínimo, do garoto roubando uma arma da loja com uma pedra, e caindo logo em seguida e sendo pego. Uma mistura de admiração por armas ao mesmo tempo que vacila sobre o que fazer com elas, sabemos que ele gosta de atirar pelo prazer, mas sem propósito (dei risada da cena relacionando com o fascínio que alguns homens tem por isso, e na suposta "virilidade" envolvida, me lembrou do bolsonarismo patético). Então mergulhamos em sua história logo no início do filme, seu passado sem pais e crescimento com essa admiração "inofensiva", até ele conhecer Annie, uma brilhante atiradora que sempre quer mais. Dela não sabemos muito de seu passado, e quando é brevemente falado não tem um aprofundamento devido. Annie sonhava com uma aventura, e ela viveu isso, mas só ela para julgar se valeu a pena.
Harry & Sally: Feitos um Para o Outro
3.9 505 Assista AgoraO filme é divertido e clichê, mas não me convenceu. Todos os diálogos falam sobre relacionamentos amorosos e isso vai ficando cansativo. Fiquei incomodada em como os diálogos colocam essas "briga dos sexos", e da impossibilidade de amizade entre uma mulher atraente e um homem, fala sério. Sei que tem o momento que o filme foi gravado e que tem gente que continua pensando assim, mas não me desceu.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraAssisti ao filme com minha mãe, e ao final ela disse que
grandes paixões nunca vão dar certo, por serem intensas demais. É curioso porque ambos seguiram seus sonhos, suas paixões, e nisso eles deram certo. Ao final parece que a vida cobra sacrifícios, não dá para ter tudo e ser feliz por inteiro. Obviamente eu desejava outro final, mas sempre haverá "e se?" para o que deixamos para trás quando seguimos nosso próprio caminho.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KFilme bom e também muito bonito, a história é mirabolante e te prende até nos pequenos detalhes. Assisti de maneira despretensiosa e gostei muito.
Melhor parte foi os gerentes dos hotéis se unindo e ligando um para o outro para proteger o Gustave. Gerentes de hotéis do mundo, unir-vos!
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraUm delícia de filme, fui me apaixonando pelo filme e pelos personagens no decorrer da história. Foi lindo ver como foi bem interpretado e captado o apaixonar-se dos personagens, como deixaram de ser completos desconhecidos, o filme acabou e quis duas coisas: a continuação e viver uma aventura dessas
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraSuperestimado. O filme é lento e absolutamente chato, o roteiro não consegue guiar muito bem o espectador pelas cenas.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraFilme muito bom, a metáfora de transformação não é apenas buscada pelo Búfalo Bill, mas também conseguimos ver a evolução da agente Clarice.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
3.7 455O filme é sensível, mostrando a vida e visão das crianças que viveram o período da ditadura. Assisti com meus pais, e eles não sabiam do que se tratava, e foram descobrindo e se emocionando com o decorrer das cenas. Quando penso nesse infeliz momento da nossa história, penso nos que sofreram diretamente a perseguição e tortura, ou nos familiares que até hoje esperam notícias e procuram os corpos. Foi bom ver a sutileza de quem teve sua vida alterada totalmente de forma indireta.
"Eu acho que exilado quer dizer ter um pai tão atrasado, que nunca mais volta pra casa"
Metrópolis
4.4 631 Assista AgoraAcho sempre curioso como filmes antigos tentam retratar o futuro, e penso o que há de igual e diferente do 2026 que foi pensado em 1926. A questão do trabalho é gritante, a maquina que engole o homem, a maquina que engole o trabalho, as explorações com quase todos para a riqueza e prosperidade de tão poucos. Em vários momento do filme pensei na Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire, essa libertação do oprimido que liberta a si mesmo e liberta também o opressor. Filme rico em detalhes e críticas sociais que ainda são contemporâneas em nossos tempos.
Lanternas Vermelhas
4.3 201Filme bastante doloroso para pensarmos qual foi o papel da mulher na sociedade. Todas as mulheres estão para servir, umas em um espaço de privilégio servindo ao marido, outras servindo a essas mulheres. Fiquei chocada como a casa é o único mundo vivido, e como nesse microcosmo as dinâmicas de poder e disputa vão se estabelecendo. Será que o que nos diferencia dos fantasmas é só o fato de respirarmos?
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraFoi interessante pensar como os vilões e heróis se constroem, como um é essencial para a existência do outro, assim podemos pensar nessas relações maniqueístas de bem e mal, certo e errado, céu e inferno. Nesse momento do mundo, gosto de pensar como a figura do Batman e do promotor são vistas na cidade, e como a escolha recai nesse que não é um trabalhador, que está sempre disponível para salvar a cidade do perigo, sem salário e hora extra, sacrificando a própria vida para isso. Não acho que nenhuma sociedade deveria sair em busca de heróis, mas em busca de bons profissionais, sejam eles profissionais de saúde, policiais ou o que mais seja.
A Vida Invisível
4.3 645"E o que era?"
"Era menino"
"Sorte a dele!"
Um filme doloroso, que mostra a realidade de muitas mulheres brasileiras, as inúmeras violências sofridas dentro de casa e pela família, desistir de você para fazer pelos outros, pelo marido, pela filha, pelo pai... Uma vida de violência para ouvir que 60 anos de casados é uma maravilha. Quantas mulheres da idade da Eurídice, interpretada maravilhosamente pela Fernanda Montenegro, passam por isso hoje? Quantas mulheres sofrem como a Guida jovem, por serem mães solo? E por serem tantas, e tão invisíveis, permanecem sem serem ouvidas, o amparo das mulheres são sempre outras mulheres, e o nome nem parece importar, seja Guida ou Filomena, a história de sofrimento continuará a ser escrita igual.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraPensei nos amores de verão, em como são intensos se nos entregarmos de verdade, mas que o relógio colabora tanto para os encontros como para a despedida final. Amar, viver e perder parecem ser muito melhor do que nunca ter vivido.
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraSenti uma enorme vontade de proteger o Lai Yiu Fai do Ho Po Wing, e depois fui percebendo que naquela relação ninguém era bom para ninguém. Se de um lado um era explorador, o outro queria manter o outro sempre por perto, grudado. Claro que um lado pesa mais que o outro, mas ninguém nessa vida é imaculado.
"No final das contas, as pessoas solitárias são todas iguais"
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista Agora"Estou escrevendo porque tenho medo que você me esqueça, e quando quiser lembrar de mim é só olhar o nosso retrato"
Eles Não Usam Black-Tie
4.3 286"Essa casa nunca não foi e não será de fura greve"