► Finalmente assisti. Impressionante como imaginava um filme totalmente diferente por causa do título. É bom o filme, gosto como os policiais são inteligentes nele, como na cena que atiram na perna do Lecter na hora do elevador, ou a Clarice fechar as portas na casa do Bill para se trancar em um espaço menor.
► Eu sinto uma semelhança do Lecter com o Jigsaw de jogos mortais, por causa dessas reviravoltas do filme (como ele se fingir de policial ferido e escapar na ambulância — igual em Saw 1) e quando os locais onde o FBI e a Clarisse estão a invadir são diferentes (como acontece em Saw 2). Mas claro, silêncio dos inocentes veio primeiro, então Saw se aproveitou, tanto desse filme quanto de Seven, dos 7 pecados capitais.
► To curioso sobre como vai ser o Hannibal agora. Acho interessante como construíram esse vilão nesse filme.
► A cena onde ele revisita o passado dela, a história com o pai e toda a trajetória que a levou a ser policial também é interessante (como os cordeiros da história dela, que seriam as pessoas que ela precisava salvar como policial). Esse canal meio que fez um vídeo sobre a cena da cela:
Achei bem legal o filme. Afinal, quem roubou o dinheiro inicialmente foi o velho com alzheimer, certo? Estranho pensar que se não fosse isso nada teria acontecido.
Achei que ficou legal esse clima de quem está certo e quem está errado, Um detalhe: Apesar de que os homens eram os mais esquentados e sempre partiam para a agressão física, a cena onde a mãe briga com a filha no mesmo local (entre a porta e a escada) me fez pensar se essa cena não teria uma utilidade de provar que isso poderia acontecer com qualquer um, independente do gênero. Foi sutil, mas acho que serviu para eu tirar essa imagem negativa do pai.
Não esperava ele colocar ela contra a parede ao usar religião. Foi bem inesperado.
No mais, uma vez esbarrei em uma grávida e ela ficou tipo uns segundos a sentir dor, imagina se ela perde o bebê? Fica a fica: Tentem não esbarrar em grávidas.
► Tipo de filme que tem milhões de teorias na internet, que fica até difícil eu escrever algo inédito. Eu acredito que essa crítica do Pablo Villaça já condensa muita coisa interessante sobre o filme:
cinemaemcena. cartacapital. com .br/ critica/filme/6806/cidade-dos-sonhos
►Porém uma coisa não comentada no link que acho que faz sentido é em relação à peruca. Acredito que a culpa por ela ter matado a namorada reflete sempre nela própria, em um amor egoísta que só poderia ser dela, por isso esse simbolo da peruca foi usado no filme.
► Gosto muito da cena da cafeteria. É muito legal notar a posição dos personagens, como quando aqueles personagens discutem a existência de um monstro, e que esse monstro seria revelado como a própria “Rita” por ter contratado o assassino para matar Camila.
► Gosto também da cena do Clube do Silêncio, não esperava que a mulher fosse continuar a cantar, por mais que o filme tenha explicado que era um áudio gravado.
No mais, acho incrível como aos poucos alguns absurdos são postos até o final do filme, de forma a fazer a gente sempre questionar que algo estava errado desde do início. Sei que é difícil imaginar que toda aquela história do início era um sonho, mas que muitas pistas são dadas, são. E é bem interessante construir esse quebra cabeça após ver o filme. Favoritado!
►Não é o melhor dos filmes dele, esse é meio vazio de certa forma (tem até menos conteúdo que o do fantasminha voyeur de Enter The void).
►Uma coisa que adoro é como o “início” do filme está no meio dele. Aquelas Intro com os logos (já característico do Gaspar) chegam a arrepiar quando o filme de fato começa. A batida é muito boa, pra mim o “Climax” do filme foi ali, mas era só o começo….
► Já não posso dizer o mesmo das câmeras rodopiadoras. Não senti o mesmo impacto que elas têm nos filmes anteriores. Achei que a bagunça do filme ia gerar alguma sequência alá Mother!, mas se limitou a cenas escuras…
► Mas as cores dos cenários são legais. Como sempre em filmes que usam cores, tem o clichê das cores frias serem menos agitadas que as quentes e tal.
► Nascer é uma oportunidade única, viver é uma impossibilidade coletiva e morrer é uma experiência maravilhosa. OK. Boa.
► Tanto quarto vazio ali, e a mulher tranca a criança naquele local bizarro! Já dava para imaginar o lance do corte da energia…
Melhor parte do filme: A dança inicial foi muito boa!
►Bem atual o filme, muito igual à essa época em que vivemos.
“Os EUA nunca elegeriam alguém como David Duke” “Vamos expulsar esses comunas daqui” “América, ame-a ou deixe-a”
Mesma situação no Brasil, um presidente que era uma piada, e que seu sucesso se deve exclusivamente às suas declarações racistas, homofóbicas, xenofóbicas, etc, foi eleito. É como se estivesse a ter uma conspiração maluca por trás de tudo. Mas não uma conspiração imaginária como um Olavo de Carvalho (que dizia que a pepsi era feita com células fetais), mas sim uma conspiração real, uma espécie de preconceito de classes enraizado em nossas culturas. Tudo é é muito velado em certas cenas, mas entre eles, as intenções ficam claras (Tão claras que as vezes parecem até um universo alternativo bizarro, algo que senti também ao ver o filme “Corra”)
► Mas também foi interessante o filme mostrar os dois extremos. É óbvio que os negros estão mais voltados para criminalidade, mas também é óbvio que os movimentos negros mostrados no filme são apenas reações de uma minoria. Para os negros, não existe como “mudar o sistema por dentro” (como é falado na conversa com a presidenta na ponte), o que lhe dá os direito de serem radicais. Já no lado dos brancos, não existe “mudar o sistema de fora”, e são igualmente radicais, dando-lhes o direito de matar e serem racistas.
Embora na minha opinião existe uma diferença óbvia, “mudar o sistema do lado de fora” me parece bem mais fácil. A elite tem o poder para acabar isso, só falta vontade mesmo. Afinal, a extrema direita só sabe se ver como “vítimas da história” (como é narrado na cena do rádio quando o carro explode).
► Nessa discussão de extremos, a figura do policial negro entra no filme como um mediador. Ele é o herói da história, mas ao mesmo tempo não tem seu grito de guerra (como é discutido na cena onde ele revela ser policial para a presidenta). E sua função de mudar o sistema pelo lado de dentro meio que funciona.
► Ainda sobre a comparação com o filme Corra, vimos a cena do policial confundir ele com assaltante realmente acontecer. Eu jurava que iriam fazer o mesmo plot twist de “Corra”, haha. E as cenas finais, com as palavras do Trump foram fortes demais, realmente uma relativação muito estranha do que estava a ocorrer.
No mais, Acho ótimo quando ele se revela negro para o líder por telefone. OU quando tira a foto com os membros do KKK, haha). Obs: Parece que eu ri duas vezes, mas só ri uma)
► Realmente muito bom o filme. Chocado que é só mais um dos 5 remakes de um filme italiano, como apontado no comentário do Rafael Matias. Link:
https://filmow.com/comentarios/7857826/
Fiquei com vontade de ver mais filmes nesse estilo.
► Boa a analogia do celular ser a "Caixa preta" (Assim como acontece na dos aviões, os celulares têm todas as nossas informações de vida, que só são reveladas após morrermos).
► Era muita tensão, não ?Achei que ficou muito parecido com a realidade. As vezes nem temos nada de relevante a esconder, mas só o fato da pessoa mexer no celular, ficamos com esse pensamento de "será que?".
Gostei das conversas e reações dos personagens, e a dinâmica de trocarem os celulares só deixou ainda mais divertido o jogo.
► A Comparação com Coherence é válida, eu realmente achei o começo do filme bem mágico (achei que ia acontecer algo mágico com o lance da lua). No fim não foi nada fictício demais, mas diferente o suficiente para ter um tempero de "realismo fantástico". O final me deixou pensativo.
► Sobre esse final, achei legal o sentido de "moralismo utópico" que quiseram passar, porém tenho uma ressalva a fazer. Todas as traições são passíveis de perdão, mas achei que a traição da gravidez foi um pouco exagerada. Se a amante realmente está grávida nesse universo real onde o jogo não aconteceu, não vai ser algo fácil de ser "deixado para lá", afinal, é uma gravidez! Ele vai ter responsabilidades quanto a isso, e por isso esse final em específico ficou estranho, com eles a se beijarem. Final meio aberto.
No mais, eu ri das cenas do aplicativo de exercícios.
DESAFIO: Postar aqui em baixo nos comentários as mensagens da sua última conversa.
►Logo de cara aquela entrada do filme, com as câmeras gigantes da década de 80, foi muito legal ser transportado para aquela época!
► Achei legal como até mesmo os integrantes da banda não sabiam o significado da letra de “Bohemian Rhapsody”, na cena do “O que é Galileo”? haha (que provavelmente é o famoso físico italiano). Li que existem várias teorias sobre o significado da letra, mas que a intenção do Freddy é deixar ela obscura desse jeito mesmo. (A parte da galinha é ótima, haha)
► É divertido acompanhar os bastidores da criação das músicas, como as “Batidas de pés com palmas” de “We Will Rock You”, o vocal em várias camadas da parte da ópera, ou o baixo de “Another One Bites The Dust” (?) (é engraçado como a música acalmava os ânimos da discussão, haha).
► Sobre as piadas com a ideia do “I’m In Love With My Car” (que achei que nem existia, pesquisei no google depois que o filme acabou) é interessante ressaltar que também existia uma sobre o amor pelas bicicletas, em “I want to ride my bicycle”, haha. Acho que não foi citada no filme, apesar de que na durante a festa, existe uma referência à ela quando aparece mulheres peladas a pedalar. A banda até fez um clipe polêmico na época, onde colocaram mulheres peladas em bicicletas a dar uma volta em um estádio, como podem ver no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=xt0V0_1MS0Q
► E por falar na festa maluca (na qual provavelmente ele tenha contraído o vírus HIV), acho engraçado a descrição dela. Segue abaixo:
O vocalista do Queen, Freddie Mercury, organizou uma festa pra lá de inusitada no lançamento do disco ‘Jazz’, de 1978. A festa contava com anões hermafroditas, servindo cocaína completamente nus, e dançarinas da ilha de Samoa, fumando cigarro pela vagina, e em cima de uma escada havia um homem que arrancava cabeças de galinhas com dentadas.
As salas do hotel estavam transformadas em labirintos, fazendo lembrar os pântanos da Louisiana, por onde surgiam mágicos, guerreiros zulus, contorcionistas, engolidores de fogo, drag-queens e strippers transexuais. As bebidas eram servidas por empregados e empregadas totalmente nus; estes pediam, educadamente, que as gorjetas não fossem colocadas no tabuleiro mas numa sua qualquer cavidade corporal. No teto, pendiam gaiolas de bambu, onde prisioneiros nus se divertiam. Modelos sem roupa, de ambos os sexos, fingiam lutar, imergidos em poças de fígado de porco cru.
► As músicas são ótimas, principalmente por ter visto em Imax (Descobri que ver na última poltrona não é ruim, tem-se uma visão muito boa da tela inteira). E o que falar das cenas finais com o Show na África? Eu tive a impressão que além de ter os arrepios, meu coração até alterou o ritmo, quase deu para infartar de tanta emoção que foi aquela cena com as três (?) músicas finais. Em especial o encerramento com “We are The champions”, com todos a cantarem juntos. Muito bom!
►As interpretações desse ator do Mr Robot são muito legais. Gosto desse ator. Aliás, os personagens em si ficaram bem parecidos, tipo as fotos originais da família mostrada nos créditos.
►No mais, segue essa entrevista com a Gloria Maria, onde ela faz as mesmas perguntas que, no filme, são usadas para retratar a pressão que ele sofreu em relação à sua sexualidade.
Mais um filme que se passa em um só ambiente, estilo “Por um fio” O que achei interessante foi essa mensagem de julgamento, e como isso foi construído ao longo do filme. Por exemplo, na primeira ligação, o personagem culpa o drogado em relação à sua condição de viciado em drogas e nega o seu pedido de ajuda. Mas nem tudo é como aparenta, e mais tarde descobrimos que o próprio personagem principal está a ser julgado por um caso onde ele matou um “inocente”, de forma a provar do seu próprio juízo.
Quando ele recebe a ligação da mulher, automaticamente ele acredita que ela é inocente. E aí temos o efeito inverso, e passamos a acreditar junto com o atendente em sua inocência, e que ela está a ser sequestrada. Mas o que era para ser um filme sobre o sequestro, tem um plot twist impensável, quando descobrimos que ela na verdade era a “culpada”. Ela sofre de problemas psicológicos, e foi capaz de matar o próprio o filho (que por sinal, que cena , hein? Mesmo sem mostrar nenhuma imagem, o fato do filme ser todo em ligações telefônicas fez com que eu imaginasse as cenas, e acredito que ficou até mais tenso do que se fosse realmente mostrado).
No mais, é um filme bem simples mas que prende bastante nossa atenção. A ótima reviravolta (tão bom quanto plot twists como de “A vida de David Gale”) valeu a assistida.
Realmente o filme parece uma produção MTV. Uma temática já bastante conhecida da "adolescente desajustada e que começa a se aceitar como é" (era tão legal quando ela falava coisas bobas para tentar ser aceita, haha)
Mas tem seu diferencial. Está bem atualizada para os dias atuais (gosto desses filmes que mostram as redes sociais de fato como elas são, mostrando o feed de notícias, perfis, etc de forma detalhada).
Destaque para a trilha sonora que é muuuito boa, uma batida meio sintetizada que cresce a cada segundo e que passa um clima de tensão em cenas cotidianas de uma forma bem gostosa de se ver e ouvir (aquela cena da piscina então nem se fala).
As conversas são tão naturais! (tem um momento onde a câmera foca os amigos a conversar no shopping, e mostra ela a chegar ao fundo é um exemplo dessa espontaneidade).
É fácil se identificar com os problemas da Kayla nessa transição do ensino fundamental para o médio, e a forma como a “Sombra” dela e seu pai defende ela são cenas bem inspiradoras.
No mais, o pai rende umas cenas bem engraçadas, aquela cena da banana é hilária!
Achei que o filme pareceu muito recortado e perdido no que quer contar (acredito que o que eles quiseram fazer foi criar um mistério em torno da morte da Donna, para se igualar ao mistério do “Quem é o pai?”), tanto que não foi relevado no final isso, assim como no primeiro filme.
Tá, foi interessante revisitar o ambiente, ver como ela conseguiu a casa, o drama da criação da filha com a ausência dos pais e o link com o filme novo com a família mais do que completa, as músicas (principalmente quando se reunia todo mundo para cantar e dançar), porém o primeiro é bem mais empolgante. (Tanto que as melhores músicas desse segundo já foram tocadas no anterior). Gostei mais das coreografias e transições do início apenas, depois ficou artificial demais (achei que Dancing Queen não combinou com a chegada dos barcos).
Anyway, o filme é divertido e gostei de assistir, mas faltou ser melhor que o primeiro em todos os aspectos.
Como diria aquele cara lá no porto, “Eu prefiro o primeiro”. (ele diz que "prefere o cabelo mais curto", algo assim, bem engraçada essa cena, haha)
► Realmente esse filme deve ter sido muito imersivo de ver no cinema, já que as pessoas que estavam a comer pipoca tinham que ficar em completo silêncio também se não quisessem serem julgadas, haha. E Por falar em pacotes barulhentos, tem uma coisa que não notei ao assistir mas ouvi comentarem, é que no mercado alguns produtos continuavam nas prateleiras, como o salgadinhos por exemplo, pois fariam muito barulho para abrir e as pessoas ignoravam esse tipo de alimento (mesmo em um cenário de pós-apocalipse).
►Achei que a família era muito descuidada. Eles já estavam ali tempo suficiente para aprender as regras, mas mesmo assim não se preocupavam com coisas básicas (que tal não depender tanto da sorte? Por que a esposa seria tão descuidada em puxar a sacola de qualquer jeito na cena que fez aparecer o prego?). Mas de resto, acredito que deva ser frustante para eles não poder fazer nenhum tipo de barulho, tanto que os gritos são bastante libertadores quando são feitos, praticamente enchem os pulmões.
►Achei o filme bem “Spilberg” de ser. Lembrava a todo tempo de “Guerra dos mundos”, “Jurassic Park”, acho que esse estilo de filme mais família costuma funcionar, justamente porque os personagens ficam mais em silêncio, e assim não tem espaço para falar bobagens, como um filme de terror normalmente faz (não suporto diálogos de filmes como da série invocação do mal por exemplo).
► Interessante como os personagens morrem nesse filme. E logo a criança pequena e o homem, e não a mulher, como é no caso da maioria dos clichês.
No mais, não via a hora de o bebê começar a chorar!
► Acredito que esse filme poderia se chamar “Instagram, o Filme”. Porque acho que retrata bem quem usa e como usam a ferramenta.
► A celebridade da rede social, por mais que mostre uma máscara nas redes sociais, em alguns momentos achei que beirou a “normalidade” em comparação com a Ingrid. Mas em algumas situações, como ela dizer para a Ingrid que ela era sua melhor amiga, talvez tenha criado uma expectativa na Ingrid, e isso foi um erro. Mas ainda sim tudo faz meio que parte do estilo de vida dela, afinal, ela é uma semi celebridade e não tem muito tempo para amizades duradouras. É preciso gerenciar todas suas falsas amizade e, mesmo quando ela desmarca com a Ingrid, ela parece o fazer com educação (Acho que poucas cenas mostram ela como arrogante, como a que ela pede para o frentista se abaixar no chão para tirar a foto) Mas claro, isso não isenta ela da responsabilidade que tem com seus seguidores (na maioria crianças e adolescentes), que provoca uma busca pelo perfeito que muitas vezes é inalcançável.
► Acho ótimo que o filme não julga a Ingrid como uma simples stalker também, e projeta sua imagem e sua carência em todos nós, que também somos Ingrid’s na vida. Estamos sempre em busca de fazer parte da vida de alguém, de ter os melhores amigos, o melhor emprego, o melhor casamento, a melhor refeição. Mas até que ponto essa busca pela perfeição é saudável? Talvez devemos olhar ao nosso redor e ver que a felicidade está mais perto do que imaginamos, em coisas mais simples?
► E no final, não sei ao certo se a Ingrid vai saber lidar com essa popularidade que ela ganhou. Será que vai se tornar mais uma celebridade que tem como seu produto a sua própria honestidade? Acho que me lembrou um pouco o final do segundo episódio de Black Mirror “Fifteen Million Merits”.
► O personagem do batman também é ótimo, acho muito legal a cena em que eles incorpora o próprio Batman com o sequestro e a voz arrastada. Acho que aqui ocorre o contraste do mundo das aparências do que de fato é real. Talvez devemos tentar menos parecer o Batman nas redes sociais, e mais em ser o Batman. Fica a reflexão.
►Gosto do personagem do “Michael de Arrested Development”. Pra mim a função dele é sempre ser o correto que quer consertar as coisas, haha. E como acontece em Arrested, acho que tanto humor desse filme é muito bom como também tem uma rapidez nas piadas (de forma ser impossível ficar entediado) que acerta no timing (o que é bem importante, porque não dar espaço para as pessoas rirem pra mim é sinônimo de não ser forçado).
► No começo achei que seria uma caçada ao tesouro estilo Rat Race (Todo mundo muito louco!), mas a história avança e achei muito divertido as reviravoltas do que era ou não uma brincadeira (principalmente na cena onde o policial revela o seu jogo, coisa que até já podíamos imaginar, mas que expande novamente quando ele leva o segundo tiro). E quanto ao final, quem não imaginou que realmente poderia haver outro jogo na cena do avião, mesmo com o absurdo de tudo ter fugido tanto do controle?
► Algumas piadas como a que a esposa dele “parece um golfinho” a mexer com o nariz no celular me fizeram rir muito. Também gostei bastante da cena que começa a dar tudo errado como o sangue no cachorro que espalha-se por todo quarto! haha Sem falar nas cenas de ação, como a perseguição do ovo na mansão.
►Não sei porque eu gosto desses filmes que fazem uma cena de créditos que mostram coisas extra dos filmes, faz-me pensar que o filme foi pensado, que teve um processo criativo nele, e que não foi apenas jogado para o público para cumprir alguma cota de filmes do estúdio. E desse filme em especial achei muito legal conhecer o plano do policial de forma visual, é engraçado imaginar como ele treinou até mesmo a forma como deslizaria sobre o carro, haha
►Filme bem “fudido”. Li todos os comentários do Filmow e achei muito bons, como o do Mateus Barbassa que praticamente fez um script do filme. Não sei se tenho muito o que acrescentar, mas vou tentar repetir com outras palavras e reformular alguns pontos.
► Acho que o filme nos mostra a felicidade como algo egoísta. Existem realmente pesquisas que mostram que o estado de felicidade pode deixar as pessoas tão confiantes que isso pode desencadear um comportamento egocêntrico e descuidado. A maioria dos personagens do filme estão loucamente a procura dessa felicidade sem se importar com o outro ao seu lado.
► Essa felicidade egoísta é mostrada por exemplo na cena inicial, onde o homem dá o presente para a mulher que o rejeitou. Ele mostra o presente não porque gosta dela, mas sim para mostrar o que ela perdeu ao rejeitá-lo. É como se ele não gostasse dela, e sim do amor que ela poderia dar a ele.
Outas cenas que mostram esse desleixo com o próximo:
► O psicólogo que não presta atenção aos problemas do paciente, e está a pensar em coisas banais durante a consulta.
► A irmã que não valoriza a carreira artística da irmã Joy. Quase como se a felicidade da Joy incomodasse ela. De longe é o personagem mais interessante do filme, pois ela de fato tem potencial para ser feliz, mas a barreira egoísta dos demais a impede. Durante todo o filme a irmã diz falsamente que só quer o melhor para ela, mas não a escuta, não a valoriza, e chega ao cúmulo de apresentar o personagem tarado para ela, por achar que eles combinam por serem ambos estranhos. Diversas cenas mostram a Joy também como alguém sensível, como só ela ter prestado atenção no personagem que morreu durante o filme, e nas canções. ( A proposito, aquela música é ótima)
► O personagem tarado e o pedófilo dispensam explicações, estão em busca de um prazer sexual, também sem se importar com algo recíproco (São cenas muito pesadas, principalmente as conversas com o garoto). Já a criança, acredito que a ideia do roteiro não era mostrar algo egoísta, e sim o contrário, pois ele deseja gozar por causa que seus colegas também o fazem, então é algo com o objetivo de agradar o outro.
► Além da felicidade egoísta e da felicidade em função do outro, o personagem do Lenny representa também uma felicidade vazia, já que não conseguia sentir nada. É o personagem mais apático e sua falta de sentimentos fazia sua esposa achar que ele queria um divórcio, quando ele só queria ficar sozinho.
► Ainda tem o pai machista que para ele faz toda a diferença se o filho é gay ou não. A mulher escritora que está entediada com sua própria popularidade, e deseja ser violentada para se sentir tratada como alguém normal. O aluno que quer se aproveitar da Joy para conseguir dinheiro.
► Enfim, O legal do filme são essas várias facetas da felicidade, de que a felicidade para uns não é a mesma felicidade para o outro.
No mais, Felicidade se encontra é nas horinhas de descuido.Favoritado!
►Meu segundo filme do diretor. Só tinha visto A pele em que habito e agora fiquei curioso para saber a relação desse diretor sobre identidade de gênero. Agora entendi porque muitas pessoas comentam dos filmes dele, vou ver os próximos filmes do diretor já a esperar essas mesmas características. Ele dá uma liberdade para os personagens serem o que são e isso é mostrado principalmente na questão da transexualidade. As crianças comentarem sobre a filosofia hedonista reflete um pouco essa liberdade em função do prazer de ser feliz e claro, contrariar a igreja e suas regras (o que em certo momento parece ser a causa da promiscuidade). ►É um filme onde as coisas simplesmente acontecem sem grandes consequências, sem muito julgamento sobre os temas complexos que ele apresenta, tipo na questão dos abusos do padre. E por isso ele se torna tão pesado. E taí outra semelhança com o A pele em que habito, é realmente difícil de digerir os filmes dele. ►A ideia do filme dentro do filme começa confusa mas quando se desdobra fica fácil de entender. Mas é bem inesperado quando é relevado que o personagem não é aquele que dizia ser e o desenrolar do crime. ► O que falar das músicas? Algumas me trazem uma nostalgia que não sei explicar, não sei de onde mas parecem estar na minha memória infantil, como essa do Jardineiro: youtube.com/watch?v=A14s4a3iN0E ► No mais, aqueles epílogos dos quadrados do formato no portão no final foram bem estranhos, haha.
► Como não conhecia a sinopse do filme, o fato do filme não focar apenas nas competições e sim no crime deixou ele bem dinâmico. Gostei bastante das cenas de patinação e os clipes musicais com os movimentos.
► É um esporte que lida um pouco com delicadeza (não em relação ao físico dos personagens como é exaltado pelos juízes no filme), mas sim na flexibilidade para se fazer os movimentos. Mas ao mesmo tempo tem uma agressividade por trás de cada impacto no solo que achei que combinou bem com a ideia do filme, de uma personagem frágil que ao mesmo tempo não quer ser frágil.
Curiosidade: Não sei onde escutei sobre a história da patinação, mas lembrei que ele começou na Europa como uma maneira de se deslocar entre lagos congelados.
Outra curiosidade — essa meio absurda — era que o esporte era predominante masculino no início. E que existia uma história de que as mulheres, quando começaram a participar, um dos argumentos contra a sua inclusão era que “As mulheres e suas vestimentas iriam distrair a atenção dos juízes”. Tsc Tsc.
► É uma história de abusos, mas não acho que a intenção seja mostrar ela como uma heroína. Filme bibliográfico são sempre pontos de vistas, não é para entender como verdade absoluta. É só um filme para se divertir baseado em uma história real. Até por que, quem é que vai aprovar um filme bibliográfico seu que prejudica sua própria imagem?
► Esses filme tem uma vibe do “Três anúncios para um crime”, também do Oscar. Personagens meio loucos sem papas na língua, principalmente a mãe da Tonya que se compara à personagem da Frances McDormand. Ela consegue passar um autoritarismo que chega a dar medo.
► Ao contrário do Shawn, que não consegue passar “credibilidade”. As falas onde ele se intitula espião de alta patente é um ótimo alívio cômico (ficou bem parecido com a cena real no final).
►No começo não tinha gostado muito do personagem, mas acho que isso foi proposital (no próprio filme fala que ele não era lá a melhor pessoa antes de ficar tetraplégico). Mas depois dá para entender melhor essa mudança radical de vida, que nem mesmo o dinheiro pode consertar.
► Seria o título “Como eu era antes de você” direcionado a personagem curadora ? Afinal ela começou a ver a vida de forma diferente, principalmente em relação ao casamento de 7 anos com o personal Trainer. (Boa aquela cena para mostrar o desgaste do casal, onde ele dá uma bijouteria com o próprio nome e ela recebe aquele cachecol cor “abelha”, haha). O amor já não era mais por ela, e sim pela sua própria imagem). Achei legal também que sua profissão faz um contraste com o deficiente, ele está sempre está ativo no filme e a correr, enquanto o outro mal pode se mover.
►Por um momento achei que o filme terminaria com ele mudando de comportamento e a desistir do suicídio, mas não. Talvez isso que torne o filme tão original. É tenso aquela cena onde ele pede para permanecer a janela aberta para ver a tempestade. A tempestade meio que a representar sua depressão, suas dores encaradas de frente, o seu desejo de se matar ? É interessante notar que no final ele faz o contrário, fala para ela abrir a cortina para deixar o sol entrar. Entendi que foi um último desejo antes da morte, de ver como o mundo “era bonito”. Por isso ele pede para ver também pela última vez seu rosto. Deve ter morrido com essas últimas boas lembranças na cabeça.
PS: Já existem cadeiras de rodas ajustáveis para ficar na mesma altura que uma pessoa normal, isso evitaria o momento “constrangedor” :) Só queria deixar aqui essa incrível versão que anda sobre diversos terrenos: (não consegui colocar o link aqui mas basta pesquisar por "Wheelchair man: Turning myself into a superhero" no google
►É um filme divertido. É hilário todas as interrupções nas gravações. No começo eu cheguei a cogitar que o filme inteiro seria em apenas uma cena, o que é uma pena, pois seria bastante original.
► Mas separar com os sonhos foi legal também para conhecer os personagens. Brigas no set, o desejo de sucesso, a falta de recursos financeiros, relações amarosas entre o Cast… Acho que o filme se torna até mais divertido para quem trabalha com cinema. Tenho certeza que tudo ficou bem menos bizarro na edição final (principalmente a cena do sonho o anão, haha)
► A proposito, Anões + sonhos = david lynch ? E eu ri do cara com o tapa olho, vale um 6.
►Esse filme é de uma sinceridade que doí. Fala de vários assuntos, mas acho que a ideia principal é isso de aceitar a realidade como ela é, e que ela pode ser bem complexa, pois muitas vezes não possui “Lado A” e “Lado B” como um disco de vinil. Mas sim complexa de forma aos dois lados se misturarem (Aquilo de as pessoas não gostam do que não entendem é de uma verdade tão grande para explicar a ignorância..)
► Acho impactante como o filme desmistifica essa realidade fantasiosa da vida através dessas histórias. Inclusive aquela primeira animação (pena que não teve mais além daquelas duas) foi absurda de genial, em especial os plot twist de nada ser como parece! (Nossos julgamentos sobre príncipe e a bruxa, por exemplo). A segunda também foi ótima com a história da fé e da ciência em conjunto no processo de cura. A animação meio que me lembrou o jogo Inside, inclusive o cenário em três dimensões estava muito propício para um jogo plataforma e acho que ficaria perfeito naquele visual e com uma história parecida (Por favor desenvolvam)
► Tem muitas cenas e frases que emocionam bastante mas não consigo colocar elas em palavras e nem saber se entendi completamente (A gente pode ser sincero e dizer "Não entendi" nesse filme, afinal o que importa é ser verdadeiro). O menino que faz bullying por exemplo, uma das ideias do “ser invisível” da terceira história seria por que o fato de o Conor notá-lo, isso daria sentido a sua existência? Ele bater no Conor seria apenas um reflexo do seu sentimento de invisibilidade, meio que a “explicar” (e não justificar) aquela agressão? Afinal o filme fala o tempo todo que não existe um certo e errado claro, então acredito que essa cena seja para mostrar que ele não faz aquilo por mal. Tanto que quando ele decide passar a invisibilidade para o Conor, o aparente mocinho também se torna um vilão ao ser enviado para a diretoria. Ou talvez a parte do ser notado também tem a ver com o próprio Conor com aquela coisa de “Ser punido”. Afinal, ele não era notado por pena em relação a situação da mãe dele.
► A cena do “Amor não é o bastante, a vida é mais complexa que isso” e avó a dizer “Não temos tanta coisa em comum, apenas sua mãe e precisamos lidar com isso” são devastadoras também. O filme é realmente uma realidade “inconveniente”. E acho que representar esse nosso outro lado interior como um ser tão obscuro quanto aquela árvore se encaixou muito bem. Eu me lembrei do curta abaixo que também fala sobre a solidão do ser e nossos monstros interiores:
https://www.youtube.com/watch?v=-lsTlG0xruA
Só tiro meia estrela pela vontade de chorar no final, haha. Favoritado!
►Aquelas coincidências do filme foram muito bem construídas. A cena todo do começo por exemplo (onde o filme mais parece uma comédia), quando ele faz parecer que tem poderes mágicos para ela são bem engraçadas (e isso vai ser usado no decorrer de todo o filme)
► Essas coincidências vão a se encaixar de modo que tudo pareça um jogo. Talvez um jeito mágico de ver a dura realidade da vida? É tenso e engraçado quando o soldado dá as instruções e ele traduz tudo “errado”. Acho que o filme dosa muito bem o humor com essas situações. Outra que acho hilário é quando o cara fala sobre os pontos que ele vai levou na enfermaria, e o pai traduz como se fosse “os pontos” para vencer o jogo e ganhar o tanque de guerra.
► As coincidências penduram até o final com o tanque (o que é genial), só não é legal os americanos a chegar para salvar o dia, mas releva, haha, podiam ser quaisquer soldados.
►Acho que o título combina muito bem com o filme, tipo, ter que afirmar “A vida é bela” soa como uma insistência para o que ela não é. E o filme se reafirma o tempo todo nisso. É triste, é, mas acho que esse gamefication da vida (transformá-la em um jogo) deu (ou nos dá) um pouco de esperança. Ou seria melhor enfrentar a realidade?
Aquela dança dele ao ser levado pelo policial para a morte, meu Deus, sem comentário.
► O filme tem um humor negro bem no estilo Fargo, Breaking bad etc, onde não existem vilões ou mocinhos. Cada frase que é solta no filme tem um impacto tremendo! (o que foi a despedida dela da filha a desejar que ela morra naquele noite?). Todo mundo na cidade tem um comportamento meio duvidoso, indo até no contraditório de a denuncia pública dela dos outdoors ser visto como “chacota” pela população local. Além dela própria — que em um filme comum seria vista como vítima — parece não ter limites (como ela a falar para pegar o DNA de todas as pessoas do sexo masculino e não saber quando parar na sua busca descontrolada por justiça).
►O filme prende demais com a história dos cartazes. Foi fácil entrar no clima daquela cidade (inclusive quando tocava aquelas “batidas seguidas de palmas” da trilha sonora dava uns arrepios demais). O policial com câncer e sua preparação pragmática com o último dia antes do suicídio e suas cartas foram bem legais também.
► É interessante como o filme conversa sobre vários temas, como o racismo na abordagens dos policiais com os negros, religião com a história da gangue dos padres, ou mesmo sobre corrupção com aquele policial negro corrupto. Inclusive esse último nos faz duvidar se de fato aquele suspeito do final do filme é mesmo o culpado. Seria a morte desse suspeito o fim de todo aquele ciclo de ódio?
► No mais, Destaque para esse comentário no filmow que achei boas as colocações:
►Bem divertido. O filme tem canções bem longas e não racionou nas animações,o que deixou o filme mais caprichado e não tão genério. Achei que todo CG fo bem utilizado (princpalmente na cena com os objetos a preparar o jantar ou nos lustres dourados no teto do castelo)
►A propósito, tudo no interior do castelo era tão iliminado, em oposição ao seu exterior. Acho que isso se encaixou com a proposta do “ver a beleza no interior”. Insluve tem uma parte onde a fera diz: “Você achava que parís fosse igual aos pontos turísticos?”, também nesse significado de que nem tudo que é belo é tão belo assim, de forma a desmistificar parís ao apresentar a peste que assolou o país e matou sua mãe.
► O humor do filme também é legal, com aquele personagem sidekick gay do vilão. Eu ri quando durante a música onde ele se remenda e diz que não sabe soletrar.
►Algo que achei curioso é que os filmes costumam mostrar personagens adolescente com introversão e geralmente em ambientes escolares, mas nesse o cenário foi com adultos e no ambiente de trabalho, o que deixou o filme bem diferente.
► Pela sinopse, achei que seria um filme de mistério/fantástico, mas acabou que foi mais real do que parecia ser no início, meio que um romance.
►Acredito que o matadouro não tenha sido em vão. A minha teoria é que os sonhos seriam uma metáfora para a vida. A floresta representa a vida selvagem. Eles seriam meros cervos inocentes em busca de sobrevivência. Tanto o matadouro quanto personagem que faz bullying com a moça servem para nos mostrar a crueldade do mundo. O gerente financeiro entretanto não tinha escolha e é preciso lidar com a presença do bolinador, apesar de ele afirmar que “O mundo não precisa de pessoas como ele, que não sentem nada ao matar os animais”. Seria um discurso de viver apenas pela sobrevivência? De certa forma se assemelha com o comportamento da moça, de não achar necessário o uso da tecnologia ou reaproveitar as migalhas do pão.
►Então, acredito que os dois personagens sonhavam um com o outro, porque se identificavam naquele mundo hostil, apesar de todas as suas diferenças. O fato de os dois se afogarem no lago no final evidência que os dois vão enfrentar aquele mundo em conjunto, como um casal. Isso seria o motivo de os sonhos cessaram, simplesmente porque eles se encontraram na vida.
► Acredito que ela limpar as migalhas de pão dele não tenha nenhum significado oculto a não ser reforçar a personalidade metódica dela mesmo. Minha conclusão portanto é de um final feliz.
► No mais, eu ri da cena do garçom. “Se não for incomodo para você”.
► Uma coisa é inegável, a qualidade visual e sonora do filme. Era estrondoso, com certeza não seria possível ter a mesma sensação ao assistir o filme em casa. Sempre uso Interstellar como referência a uma qualidade de som imersiva, e esse não foi para menos (Gosto muito desses filmes que faz as cadeiras vibrarem com cada “trovoada” do filme). ► O filme não é tão diferente do primeiro filme, já que eles tentaram imitar e ao mesmo tempo fazer de um outro jeito. Revisitam falas como o Teste Voight-Kampffe para identificar replicantes, personagens antigos como a Rachel e Deckard, usaram de referências como o zoom absurdo da câmera, o final com a música na névoa, enfim, acho que todo o clima de ambos os filmes é bem parecido. ► Já no quesito história eu já não importava muito. O personagem indo de lá para cá a procura de informações sobre a criança foi meio cansativo. Acho que estava mais curioso sobre o mundo, os trabalhos que existiam nesse mundo apocalíptico onde a subsistência é a base de insetos, as pessoas que viviam nas cidades, os humanos principalmente e os preconceitos em relação aos “Pele-falsa”, e menos sobre essa investigação dele. (Acho que todo filme onde o Plot central é uma investigação e os personagens não conversam se torna chato) ► A primeira coisa que pensei (e que todo mundo deve ter pensado) era que aquela assistente virtual lembrava o “Her”, mais especificamente na hora de assumir o corpo da outra. Sobre o holograma em si, achei legal quando ela pega um livro físico e é gerado uma cópia virtual dele. Irônico pensar que ele é um replicante escravo, e ele próprio tem outro escravo que seria a assistente virtual. ► Outra coisa que me veio a cabeça com o nome Tyrell e o Blackout que deletou os dados bancários foi Mr Robot \o/ ►Não sei se entendi bem, a Rachel teve dois bebês e um foi realmente clonado? No filme falam que o outro morreu e ficou confusa essa parte, pra mim o clone com o mesmo DNA da menina ainda seria ele, e a doutora sua irmã. ►Aliás, gosto dessa parte da doutora também, sobre ela criar memórias. As memórias seriam nossos maiores objetivos de vida. Meio Offtopic, mas isso me lembra aquele joguinho “To The moon” que acho fabuloso, sobre retornar no tempo e inserir novas memórias, inclusive nele tem uma situação semelhante ao que acontece com no Blade Runner, de achar que são memórias dele e não ser. Recomendo. ►Temos livre arbítrio ou tudo está na nossa programação, onde eventos pequenos podemos alterar, mas nunca o plano maior? ►A ideia do Wallace seria reunir milhões para criar um exército? Se houver uma continuação do filme nesse sentido, talvez perca um pouco da essência Noir do filme para se tornar um Exterminador do Futuro.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista Agora► Finalmente assisti. Impressionante como imaginava um filme totalmente diferente por causa do título. É bom o filme, gosto como os policiais são inteligentes nele, como na cena que atiram na perna do Lecter na hora do elevador, ou a Clarice fechar as portas na casa do Bill para se trancar em um espaço menor.
► Eu sinto uma semelhança do Lecter com o Jigsaw de jogos mortais, por causa dessas reviravoltas do filme (como ele se fingir de policial ferido e escapar na ambulância — igual em Saw 1) e quando os locais onde o FBI e a Clarisse estão a invadir são diferentes (como acontece em Saw 2). Mas claro, silêncio dos inocentes veio primeiro, então Saw se aproveitou, tanto desse filme quanto de Seven, dos 7 pecados capitais.
► To curioso sobre como vai ser o Hannibal agora. Acho interessante como construíram esse vilão nesse filme.
► A cena onde ele revisita o passado dela, a história com o pai e toda a trajetória que a levou a ser policial também é interessante (como os cordeiros da história dela, que seriam as pessoas que ela precisava salvar como policial).
Esse canal meio que fez um vídeo sobre a cena da cela:
www.youtube.com/watch?v=9MktQ2eCR-4
A Separação
4.2 726Achei bem legal o filme.
Afinal, quem roubou o dinheiro inicialmente foi o velho com alzheimer, certo? Estranho pensar que se não fosse isso nada teria acontecido.
Achei que ficou legal esse clima de quem está certo e quem está errado,
Um detalhe: Apesar de que os homens eram os mais esquentados e sempre partiam para a agressão física, a cena onde a mãe briga com a filha no mesmo local (entre a porta e a escada) me fez pensar se essa cena não teria uma utilidade de provar que isso poderia acontecer com qualquer um, independente do gênero. Foi sutil, mas acho que serviu para eu tirar essa imagem negativa do pai.
Não esperava ele colocar ela contra a parede ao usar religião. Foi bem inesperado.
No mais, uma vez esbarrei em uma grávida e ela ficou tipo uns segundos a sentir dor, imagina se ela perde o bebê? Fica a fica: Tentem não esbarrar em grávidas.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista Agora► Tipo de filme que tem milhões de teorias na internet, que fica até difícil eu escrever algo inédito. Eu acredito que essa crítica do Pablo Villaça já condensa muita coisa interessante sobre o filme:
cinemaemcena. cartacapital. com .br/ critica/filme/6806/cidade-dos-sonhos
►Porém uma coisa não comentada no link que acho que faz sentido é em relação à peruca. Acredito que a culpa por ela ter matado a namorada reflete sempre nela própria, em um amor egoísta que só poderia ser dela, por isso esse simbolo da peruca foi usado no filme.
► Gosto muito da cena da cafeteria. É muito legal notar a posição dos personagens, como quando aqueles personagens discutem a existência de um monstro, e que esse monstro seria revelado como a própria “Rita” por ter contratado o assassino para matar Camila.
► Gosto também da cena do Clube do Silêncio, não esperava que a mulher fosse continuar a cantar, por mais que o filme tenha explicado que era um áudio gravado.
No mais, acho incrível como aos poucos alguns absurdos são postos até o final do filme, de forma a fazer a gente sempre questionar que algo estava errado desde do início. Sei que é difícil imaginar que toda aquela história do início era um sonho, mas que muitas pistas são dadas, são. E é bem interessante construir esse quebra cabeça após ver o filme. Favoritado!
Clímax
3.6 1,1K Assista Agora►Não é o melhor dos filmes dele, esse é meio vazio de certa forma (tem até menos conteúdo que o do fantasminha voyeur de Enter The void).
►Uma coisa que adoro é como o “início” do filme está no meio dele. Aquelas Intro com os logos (já característico do Gaspar) chegam a arrepiar quando o filme de fato começa. A batida é muito boa, pra mim o “Climax” do filme foi ali, mas era só o começo….
► Já não posso dizer o mesmo das câmeras rodopiadoras. Não senti o mesmo impacto que elas têm nos filmes anteriores. Achei que a bagunça do filme ia gerar alguma sequência alá Mother!, mas se limitou a cenas escuras…
► Mas as cores dos cenários são legais. Como sempre em filmes que usam cores, tem o clichê das cores frias serem menos agitadas que as quentes e tal.
► Nascer é uma oportunidade única, viver é uma impossibilidade coletiva e morrer é uma experiência maravilhosa. OK. Boa.
► Tanto quarto vazio ali, e a mulher tranca a criança naquele local bizarro! Já dava para imaginar o lance do corte da energia…
Melhor parte do filme: A dança inicial foi muito boa!
É isso, próximo.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista Agora►Bem atual o filme, muito igual à essa época em que vivemos.
“Os EUA nunca elegeriam
alguém como David Duke”
“Vamos expulsar esses comunas daqui”
“América, ame-a ou deixe-a”
Mesma situação no Brasil, um presidente que era uma piada, e que seu sucesso se deve exclusivamente às suas declarações racistas, homofóbicas, xenofóbicas, etc, foi eleito. É como se estivesse a ter uma conspiração maluca por trás de tudo. Mas não uma conspiração imaginária como um Olavo de Carvalho (que dizia que a pepsi era feita com células fetais), mas sim uma conspiração real, uma espécie de preconceito de classes enraizado em nossas culturas. Tudo é é muito velado em certas cenas, mas entre eles, as intenções ficam claras (Tão claras que as vezes parecem até um universo alternativo bizarro, algo que senti também ao ver o filme “Corra”)
► Mas também foi interessante o filme mostrar os dois extremos. É óbvio que os negros estão mais voltados para criminalidade, mas também é óbvio que os movimentos negros mostrados no filme são apenas reações de uma minoria. Para os negros, não existe como “mudar o sistema por dentro” (como é falado na conversa com a presidenta na ponte), o que lhe dá os direito de serem radicais. Já no lado dos brancos, não existe “mudar o sistema de fora”, e são igualmente radicais, dando-lhes o direito de matar e serem racistas.
Embora na minha opinião existe uma diferença óbvia, “mudar o sistema do lado de fora” me parece bem mais fácil. A elite tem o poder para acabar isso, só falta vontade mesmo. Afinal, a extrema direita só sabe se ver como “vítimas da história” (como é narrado na cena do rádio quando o carro explode).
► Nessa discussão de extremos, a figura do policial negro entra no filme como um mediador. Ele é o herói da história, mas ao mesmo tempo não tem seu grito de guerra (como é discutido na cena onde ele revela ser policial para a presidenta). E sua função de mudar o sistema pelo lado de dentro meio que funciona.
► Ainda sobre a comparação com o filme Corra, vimos a cena do policial confundir ele com assaltante realmente acontecer. Eu jurava que iriam fazer o mesmo plot twist de “Corra”, haha.
E as cenas finais, com as palavras do Trump foram fortes demais, realmente uma relativação muito estranha do que estava a ocorrer.
No mais, Acho ótimo quando ele se revela negro para o líder por telefone. OU quando tira a foto com os membros do KKK, haha). Obs: Parece que eu ri duas vezes, mas só ri uma)
Ótimo filme!
Nada a Esconder
3.6 473 Assista Agora► Realmente muito bom o filme. Chocado que é só mais um dos 5 remakes de um filme italiano, como apontado no comentário do Rafael Matias. Link:
https://filmow.com/comentarios/7857826/
Fiquei com vontade de ver mais filmes nesse estilo.
► Boa a analogia do celular ser a "Caixa preta" (Assim como acontece na dos aviões, os celulares têm todas as nossas informações de vida, que só são reveladas após morrermos).
► Era muita tensão, não ?Achei que ficou muito parecido com a realidade. As vezes nem temos nada de relevante a esconder, mas só o fato da pessoa mexer no celular, ficamos com esse pensamento de "será que?".
Gostei das conversas e reações dos personagens, e a dinâmica de trocarem os celulares só deixou ainda mais divertido o jogo.
► A Comparação com Coherence é válida, eu realmente achei o começo do filme bem mágico (achei que ia acontecer algo mágico com o lance da lua). No fim não foi nada fictício demais, mas diferente o suficiente para ter um tempero de "realismo fantástico". O final me deixou pensativo.
► Sobre esse final, achei legal o sentido de "moralismo utópico" que quiseram passar, porém tenho uma ressalva a fazer. Todas as traições são passíveis de perdão, mas achei que a traição da gravidez foi um pouco exagerada. Se a amante realmente está grávida nesse universo real onde o jogo não aconteceu, não vai ser algo fácil de ser "deixado para lá", afinal, é uma gravidez! Ele vai ter responsabilidades quanto a isso, e por isso esse final em específico ficou estranho, com eles a se beijarem. Final meio aberto.
No mais, eu ri das cenas do aplicativo de exercícios.
DESAFIO: Postar aqui em baixo nos comentários as mensagens da sua última conversa.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista Agora►Logo de cara aquela entrada do filme, com as câmeras gigantes da década de 80, foi muito legal ser transportado para aquela época!
► Achei legal como até mesmo os integrantes da banda não sabiam o significado da letra de “Bohemian Rhapsody”, na cena do “O que é Galileo”? haha (que provavelmente é o famoso físico italiano).
Li que existem várias teorias sobre o significado da letra, mas que a intenção do Freddy é deixar ela obscura desse jeito mesmo.
(A parte da galinha é ótima, haha)
► É divertido acompanhar os bastidores da criação das músicas, como as “Batidas de pés com palmas” de “We Will Rock You”, o vocal em várias camadas da parte da ópera, ou o baixo de “Another One Bites The Dust” (?) (é engraçado como a música acalmava os ânimos da discussão, haha).
► Sobre as piadas com a ideia do “I’m In Love With My Car” (que achei que nem existia, pesquisei no google depois que o filme acabou) é interessante ressaltar que também existia uma sobre o amor pelas bicicletas, em “I want to ride my bicycle”, haha.
Acho que não foi citada no filme, apesar de que na durante a festa, existe uma referência à ela quando aparece mulheres peladas a pedalar. A banda até fez um clipe polêmico na época, onde colocaram mulheres peladas em bicicletas a dar uma volta em um estádio, como podem ver no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=xt0V0_1MS0Q
► E por falar na festa maluca (na qual provavelmente ele tenha contraído o vírus HIV), acho engraçado a descrição dela. Segue abaixo:
O vocalista do Queen, Freddie Mercury, organizou uma festa pra lá de inusitada no lançamento do disco ‘Jazz’, de 1978. A festa contava com anões hermafroditas, servindo cocaína completamente nus, e dançarinas da ilha de Samoa, fumando cigarro pela vagina, e em cima de uma escada havia um homem que arrancava cabeças de galinhas com dentadas.
As salas do hotel estavam transformadas em labirintos, fazendo lembrar os pântanos da Louisiana, por onde surgiam mágicos, guerreiros zulus, contorcionistas, engolidores de fogo, drag-queens e strippers transexuais. As bebidas eram servidas por empregados e empregadas totalmente nus; estes pediam, educadamente, que as gorjetas não fossem colocadas no tabuleiro mas numa sua qualquer cavidade corporal. No teto, pendiam gaiolas de bambu, onde prisioneiros nus se divertiam. Modelos sem roupa, de ambos os sexos, fingiam lutar, imergidos em poças de fígado de porco cru.
► As músicas são ótimas, principalmente por ter visto em Imax (Descobri que ver na última poltrona não é ruim, tem-se uma visão muito boa da tela inteira).
E o que falar das cenas finais com o Show na África? Eu tive a impressão que além de ter os arrepios, meu coração até alterou o ritmo, quase deu para infartar de tanta emoção que foi aquela cena com as três (?) músicas finais. Em especial o encerramento com “We are The champions”, com todos a cantarem juntos. Muito bom!
►As interpretações desse ator do Mr Robot são muito legais. Gosto desse ator. Aliás, os personagens em si ficaram bem parecidos, tipo as fotos originais da família mostrada nos créditos.
►No mais, segue essa entrevista com a Gloria Maria, onde ela faz as mesmas perguntas que, no filme, são usadas para retratar a pressão que ele sofreu em relação à sua sexualidade.
https://www.youtube.com/watch?v=F0W9jEjrv4I
“Conjunto” Queen, haha
Culpa
3.9 356 Assista AgoraMais um filme que se passa em um só ambiente, estilo “Por um fio”
O que achei interessante foi essa mensagem de julgamento, e como isso foi construído ao longo do filme. Por exemplo, na primeira ligação, o personagem culpa o drogado em relação à sua condição de viciado em drogas e nega o seu pedido de ajuda.
Mas nem tudo é como aparenta, e mais tarde descobrimos que o próprio personagem principal está a ser julgado por um caso onde ele matou um “inocente”, de forma a provar do seu próprio juízo.
Quando ele recebe a ligação da mulher, automaticamente ele acredita que ela é inocente. E aí temos o efeito inverso, e passamos a acreditar junto com o atendente em sua inocência, e que ela está a ser sequestrada. Mas o que era para ser um filme sobre o sequestro, tem um plot twist impensável, quando descobrimos que ela na verdade era a “culpada”. Ela sofre de problemas psicológicos, e foi capaz de matar o próprio o filho (que por sinal, que cena , hein? Mesmo sem mostrar nenhuma imagem, o fato do filme ser todo em ligações telefônicas fez com que eu imaginasse as cenas, e acredito que ficou até mais tenso do que se fosse realmente mostrado).
No mais, é um filme bem simples mas que prende bastante nossa atenção. A ótima reviravolta (tão bom quanto plot twists como de “A vida de David Gale”) valeu a assistida.
Oitava Série
3.8 336 Assista AgoraRealmente o filme parece uma produção MTV. Uma temática já bastante conhecida da "adolescente desajustada e que começa a se aceitar como é" (era tão legal quando ela falava coisas bobas para tentar ser aceita, haha)
Mas tem seu diferencial. Está bem atualizada para os dias atuais (gosto desses filmes que mostram as redes sociais de fato como elas são, mostrando o feed de notícias, perfis, etc de forma detalhada).
Destaque para a trilha sonora que é muuuito boa, uma batida meio sintetizada que cresce a cada segundo e que passa um clima de tensão em cenas cotidianas de uma forma bem gostosa de se ver e ouvir (aquela cena da piscina então nem se fala).
As conversas são tão naturais! (tem um momento onde a câmera foca os amigos a conversar no shopping, e mostra ela a chegar ao fundo é um exemplo dessa espontaneidade).
É fácil se identificar com os problemas da Kayla nessa transição do ensino fundamental para o médio, e a forma como a “Sombra” dela e seu pai defende ela são cenas bem inspiradoras.
No mais, o pai rende umas cenas bem engraçadas, aquela cena da banana é hilária!
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraAchei que o filme pareceu muito recortado e perdido no que quer contar (acredito que o que eles quiseram fazer foi criar um mistério em torno da morte da Donna, para se igualar ao mistério do “Quem é o pai?”), tanto que não foi relevado no final isso, assim como no primeiro filme.
Tá, foi interessante revisitar o ambiente, ver como ela conseguiu a casa, o drama da criação da filha com a ausência dos pais e o link com o filme novo com a família mais do que completa, as músicas (principalmente quando se reunia todo mundo para cantar e dançar), porém o primeiro é bem mais empolgante. (Tanto que as melhores músicas desse segundo já foram tocadas no anterior). Gostei mais das coreografias e transições do início apenas, depois ficou artificial demais (achei que Dancing Queen não combinou com a chegada dos barcos).
Anyway, o filme é divertido e gostei de assistir, mas faltou ser melhor que o primeiro em todos os aspectos.
Como diria aquele cara lá no porto, “Eu prefiro o primeiro”. (ele diz que "prefere o cabelo mais curto", algo assim, bem engraçada essa cena, haha)
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista Agora► Realmente esse filme deve ter sido muito imersivo de ver no cinema, já que as pessoas que estavam a comer pipoca tinham que ficar em completo silêncio também se não quisessem serem julgadas, haha. E Por falar em pacotes barulhentos, tem uma coisa que não notei ao assistir mas ouvi comentarem, é que no mercado alguns produtos continuavam nas prateleiras, como o salgadinhos por exemplo, pois fariam muito barulho para abrir e as pessoas ignoravam esse tipo de alimento (mesmo em um cenário de pós-apocalipse).
►Achei que a família era muito descuidada. Eles já estavam ali tempo suficiente para aprender as regras, mas mesmo assim não se preocupavam com coisas básicas (que tal não depender tanto da sorte? Por que a esposa seria tão descuidada em puxar a sacola de qualquer jeito na cena que fez aparecer o prego?). Mas de resto, acredito que deva ser frustante para eles não poder fazer nenhum tipo de barulho, tanto que os gritos são bastante libertadores quando são feitos, praticamente enchem os pulmões.
►Achei o filme bem “Spilberg” de ser. Lembrava a todo tempo de “Guerra dos mundos”, “Jurassic Park”, acho que esse estilo de filme mais família costuma funcionar, justamente porque os personagens ficam mais em silêncio, e assim não tem espaço para falar bobagens, como um filme de terror normalmente faz (não suporto diálogos de filmes como da série invocação do mal por exemplo).
► Interessante como os personagens morrem nesse filme. E logo a criança pequena e o homem, e não a mulher, como é no caso da maioria dos clichês.
No mais, não via a hora de o bebê começar a chorar!
Ingrid Vai Para o Oeste
3.3 234 Assista Agora✯ ✯ ✯ ✯ ✯ ✯ ✯ ✯ ✰ ✰ 8/10
► Acredito que esse filme poderia se chamar “Instagram, o Filme”. Porque acho que retrata bem quem usa e como usam a ferramenta.
► A celebridade da rede social, por mais que mostre uma máscara nas redes sociais, em alguns momentos achei que beirou a “normalidade” em comparação com a Ingrid.
Mas em algumas situações, como ela dizer para a Ingrid que ela era sua melhor amiga, talvez tenha criado uma expectativa na Ingrid, e isso foi um erro. Mas ainda sim tudo faz meio que parte do estilo de vida dela, afinal, ela é uma semi celebridade e não tem muito tempo para amizades duradouras. É preciso gerenciar todas suas falsas amizade e, mesmo quando ela desmarca com a Ingrid, ela parece o fazer com educação (Acho que poucas cenas mostram ela como arrogante, como a que ela pede para o frentista se abaixar no chão para tirar a foto)
Mas claro, isso não isenta ela da responsabilidade que tem com seus seguidores (na maioria crianças e adolescentes), que provoca uma busca pelo perfeito que muitas vezes é inalcançável.
► Acho ótimo que o filme não julga a Ingrid como uma simples stalker também, e projeta sua imagem e sua carência em todos nós, que também somos Ingrid’s na vida. Estamos sempre em busca de fazer parte da vida de alguém, de ter os melhores amigos, o melhor emprego, o melhor casamento, a melhor refeição. Mas até que ponto essa busca pela perfeição é saudável? Talvez devemos olhar ao nosso redor e ver que a felicidade está mais perto do que imaginamos, em coisas mais simples?
► E no final, não sei ao certo se a Ingrid vai saber lidar com essa popularidade que ela ganhou. Será que vai se tornar mais uma celebridade que tem como seu produto a sua própria honestidade? Acho que me lembrou um pouco o final do segundo episódio de Black Mirror “Fifteen Million Merits”.
► O personagem do batman também é ótimo, acho muito legal a cena em que eles incorpora o próprio Batman com o sequestro e a voz arrastada. Acho que aqui ocorre o contraste do mundo das aparências do que de fato é real. Talvez devemos tentar menos parecer o Batman nas redes sociais, e mais em ser o Batman. Fica a reflexão.
A Noite do Jogo
3.5 672 Assista Agora►Gosto do personagem do “Michael de Arrested Development”. Pra mim a função dele é sempre ser o correto que quer consertar as coisas, haha. E como acontece em Arrested, acho que tanto humor desse filme é muito bom como também tem uma rapidez nas piadas (de forma ser impossível ficar entediado) que acerta no timing (o que é bem importante, porque não dar espaço para as pessoas rirem pra mim é sinônimo de não ser forçado).
► No começo achei que seria uma caçada ao tesouro estilo Rat Race (Todo mundo muito louco!), mas a história avança e achei muito divertido as reviravoltas do que era ou não uma brincadeira (principalmente na cena onde o policial revela o seu jogo, coisa que até já podíamos imaginar, mas que expande novamente quando ele leva o segundo tiro).
E quanto ao final, quem não imaginou que realmente poderia haver outro jogo na cena do avião, mesmo com o absurdo de tudo ter fugido tanto do controle?
► Algumas piadas como a que a esposa dele “parece um golfinho” a mexer com o nariz no celular me fizeram rir muito. Também gostei bastante da cena que começa a dar tudo errado como o sangue no cachorro que espalha-se por todo quarto! haha
Sem falar nas cenas de ação, como a perseguição do ovo na mansão.
►Não sei porque eu gosto desses filmes que fazem uma cena de créditos que mostram coisas extra dos filmes, faz-me pensar que o filme foi pensado, que teve um processo criativo nele, e que não foi apenas jogado para o público para cumprir alguma cota de filmes do estúdio. E desse filme em especial achei muito legal conhecer o plano do policial de forma visual, é engraçado imaginar como ele treinou até mesmo a forma como deslizaria sobre o carro, haha
Enfim, foi divertido!
Felicidade
4.1 377►Filme bem “fudido”. Li todos os comentários do Filmow e achei muito bons, como o do Mateus Barbassa que praticamente fez um script do filme. Não sei se tenho muito o que acrescentar, mas vou tentar repetir com outras palavras e reformular alguns pontos.
► Acho que o filme nos mostra a felicidade como algo egoísta. Existem realmente pesquisas que mostram que o estado de felicidade pode deixar as pessoas tão confiantes que isso pode desencadear um comportamento egocêntrico e descuidado. A maioria dos personagens do filme estão loucamente a procura dessa felicidade sem se importar com o outro ao seu lado.
► Essa felicidade egoísta é mostrada por exemplo na cena inicial, onde o homem dá o presente para a mulher que o rejeitou. Ele mostra o presente não porque gosta dela, mas sim para mostrar o que ela perdeu ao rejeitá-lo. É como se ele não gostasse dela, e sim do amor que ela poderia dar a ele.
Outas cenas que mostram esse desleixo com o próximo:
► O psicólogo que não presta atenção aos problemas do paciente, e está a pensar em coisas banais durante a consulta.
► A irmã que não valoriza a carreira artística da irmã Joy. Quase como se a felicidade da Joy incomodasse ela.
De longe é o personagem mais interessante do filme, pois ela de fato tem potencial para ser feliz, mas a barreira egoísta dos demais a impede. Durante todo o filme a irmã diz falsamente que só quer o melhor para ela, mas não a escuta, não a valoriza, e chega ao cúmulo de apresentar o personagem tarado para ela, por achar que eles combinam por serem ambos estranhos.
Diversas cenas mostram a Joy também como alguém sensível, como só ela ter prestado atenção no personagem que morreu durante o filme, e nas canções. ( A proposito, aquela música é ótima)
► O personagem tarado e o pedófilo dispensam explicações, estão em busca de um prazer sexual, também sem se importar com algo recíproco (São cenas muito pesadas, principalmente as conversas com o garoto).
Já a criança, acredito que a ideia do roteiro não era mostrar algo egoísta, e sim o contrário, pois ele deseja gozar por causa que seus colegas também o fazem, então é algo com o objetivo de agradar o outro.
► Além da felicidade egoísta e da felicidade em função do outro, o personagem do Lenny representa também uma felicidade vazia, já que não conseguia sentir nada. É o personagem mais apático e sua falta de sentimentos fazia sua esposa achar que ele queria um divórcio, quando ele só queria ficar sozinho.
► Ainda tem o pai machista que para ele faz toda a diferença se o filho é gay ou não. A mulher escritora que está entediada com sua própria popularidade, e deseja ser violentada para se sentir tratada como alguém normal. O aluno que quer se aproveitar da Joy para conseguir dinheiro.
► Enfim, O legal do filme são essas várias facetas da felicidade, de que a felicidade para uns não é a mesma felicidade para o outro.
No mais, Felicidade se encontra é nas horinhas de descuido.Favoritado!
Má Educação
4.2 1,1K Assista Agora►Meu segundo filme do diretor. Só tinha visto A pele em que habito e agora fiquei curioso para saber a relação desse diretor sobre identidade de gênero. Agora entendi porque muitas pessoas comentam dos filmes dele, vou ver os próximos filmes do diretor já a esperar essas mesmas características. Ele dá uma liberdade para os personagens serem o que são e isso é mostrado principalmente na questão da transexualidade. As crianças comentarem sobre a filosofia hedonista reflete um pouco essa liberdade em função do prazer de ser feliz e claro, contrariar a igreja e suas regras (o que em certo momento parece ser a causa da promiscuidade).
►É um filme onde as coisas simplesmente acontecem sem grandes consequências, sem muito julgamento sobre os temas complexos que ele apresenta, tipo na questão dos abusos do padre. E por isso ele se torna tão pesado. E taí outra semelhança com o A pele em que habito, é realmente difícil de digerir os filmes dele.
►A ideia do filme dentro do filme começa confusa mas quando se desdobra fica fácil de entender. Mas é bem inesperado quando é relevado que o personagem não é aquele que dizia ser e o desenrolar do crime.
► O que falar das músicas? Algumas me trazem uma nostalgia que não sei explicar, não sei de onde mas parecem estar na minha memória infantil, como essa do Jardineiro:
youtube.com/watch?v=A14s4a3iN0E
► No mais, aqueles epílogos dos quadrados do formato no portão no final foram bem estranhos, haha.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista Agora► Como não conhecia a sinopse do filme, o fato do filme não focar apenas nas competições e sim no crime deixou ele bem dinâmico. Gostei bastante das cenas de patinação e os clipes musicais com os movimentos.
► É um esporte que lida um pouco com delicadeza (não em relação ao físico dos personagens como é exaltado pelos juízes no filme), mas sim na flexibilidade para se fazer os movimentos. Mas ao mesmo tempo tem uma agressividade por trás de cada impacto no solo que achei que combinou bem com a ideia do filme, de uma personagem frágil que ao mesmo tempo não quer ser frágil.
Curiosidade: Não sei onde escutei sobre a história da patinação, mas lembrei que ele começou na Europa como uma maneira de se deslocar entre lagos congelados.
Outra curiosidade — essa meio absurda — era que o esporte era predominante masculino no início. E que existia uma história de que as mulheres, quando começaram a participar, um dos argumentos contra a sua inclusão era que “As mulheres e suas vestimentas iriam distrair a atenção dos juízes”. Tsc Tsc.
► É uma história de abusos, mas não acho que a intenção seja mostrar ela como uma heroína. Filme bibliográfico são sempre pontos de vistas, não é para entender como verdade absoluta. É só um filme para se divertir baseado em uma história real. Até por que, quem é que vai aprovar um filme bibliográfico seu que prejudica sua própria imagem?
► Esses filme tem uma vibe do “Três anúncios para um crime”, também do Oscar. Personagens meio loucos sem papas na língua, principalmente a mãe da Tonya que se compara à personagem da Frances McDormand. Ela consegue passar um autoritarismo que chega a dar medo.
► Ao contrário do Shawn, que não consegue passar “credibilidade”. As falas onde ele se intitula espião de alta patente é um ótimo alívio cômico (ficou bem parecido com a cena real no final).
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista Agora►No começo não tinha gostado muito do personagem, mas acho que isso foi proposital (no próprio filme fala que ele não era lá a melhor pessoa antes de ficar tetraplégico). Mas depois dá para entender melhor essa mudança radical de vida, que nem mesmo o dinheiro pode consertar.
► Seria o título “Como eu era antes de você” direcionado a personagem curadora ? Afinal ela começou a ver a vida de forma diferente, principalmente em relação ao casamento de 7 anos com o personal Trainer. (Boa aquela cena para mostrar o desgaste do casal, onde ele dá uma bijouteria com o próprio nome e ela recebe aquele cachecol cor “abelha”, haha). O amor já não era mais por ela, e sim pela sua própria imagem).
Achei legal também que sua profissão faz um contraste com o deficiente, ele está sempre está ativo no filme e a correr, enquanto o outro mal pode se mover.
►Por um momento achei que o filme terminaria com ele mudando de comportamento e a desistir do suicídio, mas não. Talvez isso que torne o filme tão original. É tenso aquela cena onde ele pede para permanecer a janela aberta para ver a tempestade. A tempestade meio que a representar sua depressão, suas dores encaradas de frente, o seu desejo de se matar ?
É interessante notar que no final ele faz o contrário, fala para ela abrir a cortina para deixar o sol entrar. Entendi que foi um último desejo antes da morte, de ver como o mundo “era bonito”. Por isso ele pede para ver também pela última vez seu rosto. Deve ter morrido com essas últimas boas lembranças na cabeça.
PS: Já existem cadeiras de rodas ajustáveis para ficar na mesma altura que uma pessoa normal, isso evitaria o momento “constrangedor” :)
Só queria deixar aqui essa incrível versão que anda sobre diversos terrenos:
(não consegui colocar o link aqui mas basta pesquisar por "Wheelchair man: Turning myself into a superhero" no google
Vivendo no Abandono
4.0 24►É um filme divertido. É hilário todas as interrupções nas gravações. No começo eu cheguei a cogitar que o filme inteiro seria em apenas uma cena, o que é uma pena, pois seria bastante original.
► Mas separar com os sonhos foi legal também para conhecer os personagens. Brigas no set, o desejo de sucesso, a falta de recursos financeiros, relações amarosas entre o Cast… Acho que o filme se torna até mais divertido para quem trabalha com cinema. Tenho certeza que tudo ficou bem menos bizarro na edição final (principalmente a cena do sonho o anão, haha)
► A proposito, Anões + sonhos = david lynch ?
E eu ri do cara com o tapa olho, vale um 6.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista Agora►Esse filme é de uma sinceridade que doí. Fala de vários assuntos, mas acho que a ideia principal é isso de aceitar a realidade como ela é, e que ela pode ser bem complexa, pois muitas vezes não possui “Lado A” e “Lado B” como um disco de vinil. Mas sim complexa de forma aos dois lados se misturarem (Aquilo de as pessoas não gostam do que não entendem é de uma verdade tão grande para explicar a ignorância..)
► Acho impactante como o filme desmistifica essa realidade fantasiosa da vida através dessas histórias. Inclusive aquela primeira animação (pena que não teve mais além daquelas duas) foi absurda de genial, em especial os plot twist de nada ser como parece! (Nossos julgamentos sobre príncipe e a bruxa, por exemplo). A segunda também foi ótima com a história da fé e da ciência em conjunto no processo de cura.
A animação meio que me lembrou o jogo Inside, inclusive o cenário em três dimensões estava muito propício para um jogo plataforma e acho que ficaria perfeito naquele visual e com uma história parecida (Por favor desenvolvam)
► Tem muitas cenas e frases que emocionam bastante mas não consigo colocar elas em palavras e nem saber se entendi completamente (A gente pode ser sincero e dizer "Não entendi" nesse filme, afinal o que importa é ser verdadeiro). O menino que faz bullying por exemplo, uma das ideias do “ser invisível” da terceira história seria por que o fato de o Conor notá-lo, isso daria sentido a sua existência? Ele bater no Conor seria apenas um reflexo do seu sentimento de invisibilidade, meio que a “explicar” (e não justificar) aquela agressão? Afinal o filme fala o tempo todo que não existe um certo e errado claro, então acredito que essa cena seja para mostrar que ele não faz aquilo por mal. Tanto que quando ele decide passar a invisibilidade para o Conor, o aparente mocinho também se torna um vilão ao ser enviado para a diretoria. Ou talvez a parte do ser notado também tem a ver com o próprio Conor com aquela coisa de “Ser punido”. Afinal, ele não era notado por pena em relação a situação da mãe dele.
► A cena do “Amor não é o bastante, a vida é mais complexa que isso” e avó a dizer “Não temos tanta coisa em comum, apenas sua mãe e precisamos lidar com isso” são devastadoras também. O filme é realmente uma realidade “inconveniente”. E acho que representar esse nosso outro lado interior como um ser tão obscuro quanto aquela árvore se encaixou muito bem. Eu me lembrei do curta abaixo que também fala sobre a solidão do ser e nossos monstros interiores:
https://www.youtube.com/watch?v=-lsTlG0xruA
Só tiro meia estrela pela vontade de chorar no final, haha. Favoritado!
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista Agora►Aquelas coincidências do filme foram muito bem construídas. A cena todo do começo por exemplo (onde o filme mais parece uma comédia), quando ele faz parecer que tem poderes mágicos para ela são bem engraçadas (e isso vai ser usado no decorrer de todo o filme)
► Essas coincidências vão a se encaixar de modo que tudo pareça um jogo. Talvez um jeito mágico de ver a dura realidade da vida? É tenso e engraçado quando o soldado dá as instruções e ele traduz tudo “errado”. Acho que o filme dosa muito bem o humor com essas situações. Outra que acho hilário é quando o cara fala sobre os pontos que ele vai levou na enfermaria, e o pai traduz como se fosse “os pontos” para vencer o jogo e ganhar o tanque de guerra.
► As coincidências penduram até o final com o tanque (o que é genial), só não é legal os americanos a chegar para salvar o dia, mas releva, haha, podiam ser quaisquer soldados.
►Acho que o título combina muito bem com o filme, tipo, ter que afirmar “A vida é bela” soa como uma insistência para o que ela não é. E o filme se reafirma o tempo todo nisso. É triste, é, mas acho que esse gamefication da vida (transformá-la em um jogo) deu (ou nos dá) um pouco de esperança. Ou seria melhor enfrentar a realidade?
Aquela dança dele ao ser levado pelo policial para a morte, meu Deus, sem comentário.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista Agora► O filme tem um humor negro bem no estilo Fargo, Breaking bad etc, onde não existem vilões ou mocinhos. Cada frase que é solta no filme tem um impacto tremendo! (o que foi a despedida dela da filha a desejar que ela morra naquele noite?).
Todo mundo na cidade tem um comportamento meio duvidoso, indo até no contraditório de a denuncia pública dela dos outdoors ser visto como “chacota” pela população local. Além dela própria — que em um filme comum seria vista como vítima — parece não ter limites (como ela a falar para pegar o DNA de todas as pessoas do sexo masculino e não saber quando parar na sua busca descontrolada por justiça).
►O filme prende demais com a história dos cartazes. Foi fácil entrar no clima daquela cidade (inclusive quando tocava aquelas “batidas seguidas de palmas” da trilha sonora dava uns arrepios demais). O policial com câncer e sua preparação pragmática com o último dia antes do suicídio e suas cartas foram bem legais também.
► É interessante como o filme conversa sobre vários temas, como o racismo na abordagens dos policiais com os negros, religião com a história da gangue dos padres, ou mesmo sobre corrupção com aquele policial negro corrupto. Inclusive esse último nos faz duvidar se de fato aquele suspeito do final do filme é mesmo o culpado. Seria a morte desse suspeito o fim de todo aquele ciclo de ódio?
► No mais, Destaque para esse comentário no filmow que achei boas as colocações:
https://filmow.com/comentarios/7404389/
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista Agora►Bem divertido. O filme tem canções bem longas e não racionou nas animações,o que deixou o filme mais caprichado e não tão genério. Achei que todo CG fo bem utilizado (princpalmente na cena com os objetos a preparar o jantar ou nos lustres dourados no teto do castelo)
►A propósito, tudo no interior do castelo era tão iliminado, em oposição ao seu exterior. Acho que isso se encaixou com a proposta do “ver a beleza no interior”. Insluve tem uma parte onde a fera diz: “Você achava que parís fosse igual aos pontos turísticos?”, também nesse significado de que nem tudo que é belo é tão belo assim, de forma a desmistificar parís ao apresentar a peste que assolou o país e matou sua mãe.
► O humor do filme também é legal, com aquele personagem sidekick gay do vilão. Eu ri quando durante a música onde ele se remenda e diz que não sabe soletrar.
► No mais, “Tale as old as time”.
Corpo e Alma
3.6 223 Assista Agora►Algo que achei curioso é que os filmes costumam mostrar personagens adolescente com introversão e geralmente em ambientes escolares, mas nesse o cenário foi com adultos e no ambiente de trabalho, o que deixou o filme bem diferente.
► Pela sinopse, achei que seria um filme de mistério/fantástico, mas acabou que foi mais real do que parecia ser no início, meio que um romance.
►Acredito que o matadouro não tenha sido em vão. A minha teoria é que os sonhos seriam uma metáfora para a vida. A floresta representa a vida selvagem. Eles seriam meros cervos inocentes em busca de sobrevivência.
Tanto o matadouro quanto personagem que faz bullying com a moça servem para nos mostrar a crueldade do mundo. O gerente financeiro entretanto não tinha escolha e é preciso lidar com a presença do bolinador, apesar de ele afirmar que “O mundo não precisa de pessoas como ele, que não sentem nada ao matar os animais”. Seria um discurso de viver apenas pela sobrevivência? De certa forma se assemelha com o comportamento da moça, de não achar necessário o uso da tecnologia ou reaproveitar as migalhas do pão.
►Então, acredito que os dois personagens sonhavam um com o outro, porque se identificavam naquele mundo hostil, apesar de todas as suas diferenças. O fato de os dois se afogarem no lago no final evidência que os dois vão enfrentar aquele mundo em conjunto, como um casal. Isso seria o motivo de os sonhos cessaram, simplesmente porque eles se encontraram na vida.
► Acredito que ela limpar as migalhas de pão dele não tenha nenhum significado oculto a não ser reforçar a personalidade metódica dela mesmo. Minha conclusão portanto é de um final feliz.
► No mais, eu ri da cena do garçom. “Se não for incomodo para você”.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista Agora► Uma coisa é inegável, a qualidade visual e sonora do filme. Era estrondoso, com certeza não seria possível ter a mesma sensação ao assistir o filme em casa. Sempre uso Interstellar como referência a uma qualidade de som imersiva, e esse não foi para menos (Gosto muito desses filmes que faz as cadeiras vibrarem com cada “trovoada” do filme).
► O filme não é tão diferente do primeiro filme, já que eles tentaram imitar e ao mesmo tempo fazer de um outro jeito. Revisitam falas como o Teste Voight-Kampffe para identificar replicantes, personagens antigos como a Rachel e Deckard, usaram de referências como o zoom absurdo da câmera, o final com a música na névoa, enfim, acho que todo o clima de ambos os filmes é bem parecido.
► Já no quesito história eu já não importava muito. O personagem indo de lá para cá a procura de informações sobre a criança foi meio cansativo. Acho que estava mais curioso sobre o mundo, os trabalhos que existiam nesse mundo apocalíptico onde a subsistência é a base de insetos, as pessoas que viviam nas cidades, os humanos principalmente e os preconceitos em relação aos “Pele-falsa”, e menos sobre essa investigação dele. (Acho que todo filme onde o Plot central é uma investigação e os personagens não conversam se torna chato)
► A primeira coisa que pensei (e que todo mundo deve ter pensado) era que aquela assistente virtual lembrava o “Her”, mais especificamente na hora de assumir o corpo da outra. Sobre o holograma em si, achei legal quando ela pega um livro físico e é gerado uma cópia virtual dele. Irônico pensar que ele é um replicante escravo, e ele próprio tem outro escravo que seria a assistente virtual.
► Outra coisa que me veio a cabeça com o nome Tyrell e o Blackout que deletou os dados bancários foi Mr Robot \o/
►Não sei se entendi bem, a Rachel teve dois bebês e um foi realmente clonado? No filme falam que o outro morreu e ficou confusa essa parte, pra mim o clone com o mesmo DNA da menina ainda seria ele, e a doutora sua irmã.
►Aliás, gosto dessa parte da doutora também, sobre ela criar memórias. As memórias seriam nossos maiores objetivos de vida. Meio Offtopic, mas isso me lembra aquele joguinho “To The moon” que acho fabuloso, sobre retornar no tempo e inserir novas memórias, inclusive nele tem uma situação semelhante ao que acontece com no Blade Runner, de achar que são memórias dele e não ser. Recomendo.
►Temos livre arbítrio ou tudo está na nossa programação, onde eventos pequenos podemos alterar, mas nunca o plano maior?
►A ideia do Wallace seria reunir milhões para criar um exército? Se houver uma continuação do filme nesse sentido, talvez perca um pouco da essência Noir do filme para se tornar um Exterminador do Futuro.