Nunca fui fã, mas gostava da banda. O documentário serviu pra admirar o Kirk e desprezar James e Lars. Nunca vou gostar de quem chuta cachorro, mata ursos e se acha o bambambam numa briga de egos insana. O Lars, tem nem o que falar, que cara imbecil! Se merecem! Só o Kirk e o Trujillo que se salvam mesmo. Dave Mustaine, fique feliz, você se livrou! Tem coisas que não há dinheiro que pague! O coitado do psiquiatra também foi guerreiro, tava lá só pra ser chutado, humilhado e depois receber um elogiozinho. Um morde e assopra no meio da briga de egos.
“James: ‘Quando vou embora, começam a falar das coisas e tomam decisões, e eu sinto que entro em algo que já está decidido. E é como uma batalha para subir a montanha. Não gosto de sentir isso.’ Kirk: ‘Bom, isso é como tem sido nos últimos 15 anos pra mim.’”
“Todo mundo tem um lado sonhador e mesmo que a vida faça esse lado sumir, ele não some de verdade. Ele esconde e fica esperando o momento certo de sair. E acredite, ele sempre, sempre encontra um jeito. Às vezes, para se aproximar, é preciso primeiro tomar distância.”
“Às vezes, quando a gente é criança, a gente se sente responsável pelo que acontece com os nossos pais, a gente carrega uma espécie de culpa. Só que, quando você não faz essa ruptura, essa separação, em algum momento isso pode impedir você de crescer, de você se tornar independente deles.”
“Quando você fala no seu pai, quem fala é o Theo menino. O menino que ficou cuidando da mãe. O menino que foi deixado pra trás. Muitos anos se passaram, Theo, mas você não consegue agir como um filho adulto.”
“A impressão que eu tenho é que você pode até não sentir remorso agora, mas você já pressente que vai sentir depois. E aí quando você sentir esse remorso, talvez seja tarde demais.”
“Eu combinei com a Malu, eu vou me encontrar com ela daqui a pouco no hospital. Preciso dizer que eu perdôo ele. Sabe por quê? Pra me perdoar.”
“Eu acreditei a vida toda num pai que talvez nem tenha existido.”
“- Eu acho que eu iria até mais longe com você. Eu poderia afirmar que você vai ser uma excelente mãe. - Como é que você sabe? - Você vai dar pro seu filho tudo que você não teve, você vai querer suprir o afeto que faltou na sua vida e você vai ensinar pra ele tudo de bom, tudo de bom que aprendeu com seu pai.”
“- Ridículo… Nas nossas últimas sessões, eu ficava aqui falando do meu pai, falando sem parar dele… Se eu ia ou se eu não ia no hospital, que isso, que aquilo, que aquilo outro… enquanto isso, ele tava lá, morrendo… Ao invés de eu ir falar com ele, olhar nos olhos dele, eu fiquei aqui, falando sobre ele. Pra quê? Que que adiantou isso? - Sem a consciência que você conquistou aqui, você não teria ido ao hospital. - Mas o que que adiantou eu ir lá no hospital naquela altura do campeonato? Eu não falei com ele, Dora. Eu não cheguei a tempo. Eu te contei. - Foi um telefonema muito confuso… - É isso, não cheguei a tempo. Naquele dia eu tinha combinado de ir no hospital com a Malu, finalmente. Aí eu vim aqui, contar pra você sobre a minha decisão. No caminho daqui pro hospital, eu tremia. Eu tava com aquele perdão entalado na garganta. Quando faltavam cinco passos pra eu dar esse perdão… cinco passos… meu pai morreu. Ele morreu sem saber que eu tava ali. - Você acha que se você não tivesse vindo aqui naquele dia, você teria chegado a tempo de falar com o seu pai? - Muito provavelmente, né, Dora?! - Certo. Pode me culpar. - Eu não tô te culpando, Dora. Você sabe o quanto eu adiei ir até lá. Eu podia ter ido antes, claro. Se alguém é culpado aqui, esse alguém sou eu. Eu… eu não fui capaz de perdoar o meu pai. O meu pai. Agora tudo ficou claro pra mim. Sabe por que que eu me tornei um terapeuta? Pra curar essa ferida que o meu pai deixou desde que ele saiu de casa. - O que eu tenho a dizer sobre esse terapeuta é que ele é muito bom. Um terapeuta que consegue entender a dor das pessoas muito bem. Talvez essa compreensão venha justamente daí. Theo, você reconhece nos outros, a ferida que dói em você. - Não, não sei de mais nada. - É natural, né… Você teve uma semana muito difícil. Uma das mais difíceis da sua vida. É natural que agora você se sinta assim… um pouco perdido. - Um pouco?”
“- A Malu me ajudou muito na minha decisão. - Do que é que você está falando? - Eu preciso de um tempo. Eu vou parar, Dora. Nessa semana, aquela minha paciente, a Carol… Ela me disse que aquela seria a nossa última sessão. Ela ia embora. Ela ia parar. E eu não tive força pra lutar por ela. Não tive. - Talvez porque o tratamento dela tenha realmente acabado. - Não é isso não, Dora. Tem tanta angústia naquela garota. É uma menina… e tendo que lidar com a visão da morte tão de perto. E eu não lutei por ela. Ela foi embora. E eu não fiz nada. - Talvez você tenha finalmente compreendido que você não pode salvar essa garota, Theo. De repente os cuidados que ela precisa nesse momento são outros. Apenas os mais urgentes. - É, ela agora tá lutando pela vida. E é isso que eu preciso fazer também. Eu pensei muito nessa semana. É… Eu tenho que me afastar por um tempo. Eu preciso parar de atender, Dora. É… Eu não to falando do tempo de um luto, um fim de semana, um feriado. Eu tô falando de uma coisa muito maior que isso. - Você acha que essa sua atitude de querer parar tem a ver com a Carol ou com o resultado do conselho de psicologia? Você se lembra de uma das primeiras coisas que você me disse quando veio me procurar depois daqueles anos todos de silêncio? Você falou que estava impaciente com os seus pacientes. Que você sentia que estava pulando etapas com eles e que, as vezes, o que você mais queria era fechar a porta e não abrir pra mais ninguém. - É, eu me lembro sim. - Mas você continuou. Você superou esse sentimento. Entendeu que era uma crise. Nós temos que considerar tudo isso que você passou nos últimos meses e, a partir daí, descobrir de onde está vindo esse sentimento. Na minha opinião, é apenas a terapia seguindo o seu caminho natural. É evidente que teria uma turbulência, mas, talvez, tudo isso tenha a ver apenas com o seu trabalho comigo. O tratamento pelo qual você está passando. Todas as coisas que surgiram até aqui. O fato de você ter começado a se livrar da compulsão de salvar a sua mãe, de protegê-la acima de tudo. As questões sobre seu pai. É óbvio que houve uma crise. Era óbvio que isso ia acontecer. E nós temos que encontrar uma maneira diferente de lidar com tudo isso. Mas, Theo, nós estamos bem no meio do processo… - Mas eu não quero continuar esse processo. Esse é o ponto. Eu quero sair da poltrona do terapeuta e redescobrir a minha paixão, a minha fé por essa profissão. E eu preciso também sair do seu sofá, parar de falar sobre a vida é viver.”
“- Eu queria te dizer uma coisa que eu acho que eu não disse ainda de forma suficientemente clara até agora: eu acho você um excelente terapeuta. É o que eu realmente acho. Você é um dos melhores que eu conheço. E eu queria te dizer que eu aprendi muito com você. Você sabe por que que eu voltei a atender, Theo? Porque eu te via trabalhando… mesmo com todas as dificuldades que você estava enfrentando, você seguia. E eu, as vezes, me sento aqui, ouço meu paciente falar… eu me lembro de como ele estava há um ano atrás e eu sinto que faço parte dessa mudança. Tenho uma parcela de responsabilidade nesse avanço e não tem nada que se compare a esse sentimento. Eu tenho certeza que você sabe do que eu tô falando. - Não é isso que eu tô dizendo. O que eu tô dizendo é que eu preciso de um tempo, uma parada pra reavaliação, pra ver como é que eu vou continuar. Sei lá… terapias com grupo, supervisão, novas abordagens que não sejam individuais, entendeu?”
“- A despedida dos fantasmas do seu pai, da sua mãe e a sombra que isso fazia na sua vida está se dissolvendo. Isso faz você ficar mais forte. Talvez agora você possa ver as coisas de uma maneira diferente, sem essa sombra. É muito bom ver que você está reavaliando os conceitos sobre a sua profissão. Você está fazendo isso com coragem. Eu te admiro por isso. Sabe o que eu acho, Theo? Você devia usar essa coragem pra fazer a mesma coisa na sua vida pessoal. Se permita desistir de alguns de seus medos… - O que eu preciso, Dora, é viver. E não ficar aqui falando da vida. - Theo… - Dora, não precisa lutar por mim. - Boa sorte, Theo. Eu estou aqui, se você precisar. - Eu sei.”
"Quando eu não tô em casa, eu tô feliz. Aí eu chego… É impressionante… É só entrar nesse lugar, que eu me sinto uma merda. Não era pra ser assim, você não acha? Ninguém devia se sentir mal quando chega em casa."
“- Chorão! - Para, para, para (pra o motorista parar o carro). Deixa ela vir aqui. Deixa ela vir aqui. Ô, Carol, bacana. Não, não. Deixa eu te falar, ó. Só parei pra falar contigo, te agradecer por isso tudo e falar pra você que é o seguinte, ó: Tudo que você busca em mim, que você possa buscar em mim, tá dentro de você. Tá no teu coração, na tua cabeça. Eu sou só um reflexo das coisas que você acredita. E, às vezes, eu digo uma coisa que vem de fora e a gente, às vezes, precisa escutar de fora pra poder acreditar, mas tá tudo dentro do teu coração. Acredita nisso, valeu? - Escuta, eu só quero te falar uma coisa. Sempre estive contigo e sempre vou tá, cara. - Demorou. - Tu tá no meu coração, haja o que houver, venha o que vier. Se tu virar um funkeiro, eu viro junto contigo. - Se liga nessa parada. São pessoas como você que me fazem prosseguir e continuar, tá ligada? - Com certeza. - Eu só tô na parada porque eu sei que aqui também tem uma galera especial que gosta de mim. - Por mais que eu não tenha dinheiro, cara, de ir nos seus shows… - Não, mas, porra… Foda-se! - Por mais que eu não tenha dinheiro pra comprar os seus CDs… - Aí, ó, deixa falar uma parada? Baixa o som! - Mas eu te amo, cara. - Não gasta dinheiro com essa porra! Baixa o som, tá ligada? Baixa o som. Baixa o som e curte o barato. - Te amo. - O som é pra vocês, não precisa comprar. Ama as pessoas e usa as coisas o máximo que puder, valeu? Falou? - Tô contigo. - Então, aí!”
“Ah, Paul… o que vai acontecer? Voltaremos para casa algum dia, para nossas antigas vidas. E tudo que vão querer saber é se lutamos corpo a corpo. Vagaremos como viajantes em uma paisagem de outrora. Eu me pergunto… se não vou preferir sentar perto de uma fogueira com você, o Tjaden, o Kropp e o Müller e comer batatas fritas. Com a casca. (…) Quanto tempo ficaremos aqui?”
“- Isso aqui é como uma febre. Ninguém realmente quer, mas de repente, está aqui. Não queríamos. Os outros não queriam. E, no entanto, estamos aqui. Metade do mundo está aqui. E Deus está observando enquanto nos massacramos. Certo. Mas o que eu sei? Não sei de nada. Sou um par de botas com um rifle. Durma um pouco. Tivemos sorte. - Sim. Kat? De que seu filho morreu? - Varíola. - Tenho medo do que está por vir. - Não tenha.”
June: Você vai fazer o seguinte: vai voltar pra lá, e vai agir como uma aia, mas o tempo inteiro estará conspirando contra eles e planejando a sua vingança. Serena: Foi isso que você fez? June: Olha o que aconteceu com o Fred. E olha você agora.
“Eu perdi esta batalha, parto com honra. Amo esse país, amo esse povo, parto sem ódio!”
“A vida é dura, ela não mima ninguém. E todas as vezes que ela lhe agrada, ela lhe dá dez golpes. O homem não vive sozinho neste mundo. Há grande felicidade nisso, mas grande responsabilidade também. Nossa obrigação não é agir de forma egoísta, mas pensar nas necessidades e objetivos de outros. Aprenda a ser modesta. Não será infeliz por causa de bens materiais que não tiver. Quando considerar algo justo, seja decidida a ponto de lutar e morrer por isso. Não fique triste por mim. Eu tive uma vida linda. Aceito minha punição com humildade. Minha consciência está limpa e eu acredito e rezo para que eu passe pela provação do tribunal superior, o de Deus. Visite prados, campos e florestas. Lá, em meio ao cheiro das flores desabrochando, encontrará parte de mim.” Milada Horáková
“My conscience is clear and I hope and believe and pray that I shall also pass the test of the highest court, of God.”
"Eu também estava com raiva, com tanta raiva que você nem acreditaria. Mas a minha raiva é como monóxido de carbono. É inodora, insípida, incolor e extremamente tóxica. Mas apenas para mim. Eu não desconto em ninguém."
Queria que já tivesse acabado nessa? Queria. Mas enquanto tiver temporada, vou assistir. Não consigo abandonar. Shonda, pelo amor de Deus, acaba logo isso.
“Pensamos que a dor de um coração partido esteja fora do nosso controle. Mas a ciência sugere que se rirmos em vez de chorarmos, se cantarmos em vez de sentirmos dor, podemos nos curar mais rápido. Claro que quando estamos sofrendo, às vezes é mais fácil continuar sofrendo do que tentar melhorar.”
“Quem somos na verdade é o resultado de muitas, muitas coisas. Como lidamos com o medo. Quem temos ao nosso redor. E como estamos presentes quando é importante.”
“Pesquisadores estudaram por que alguns têm melhor desempenho em testes. E descobriram que não está necessariamente relacionado à inteligência. Algumas pessoas ficam ansiosas durante as provas e desviam a energia mental para a ansiedade em vez de expandi-la para encontrar as respostas certas. Outros têm uma melhor compreensão de como os testes funcionam. Eles usam processo de eliminação e outras técnicas para ajudá-los a fazer melhores escolhas. Algumas pessoas estudam mais. Eles começam cedo, fazem flashcards… Confiam na repetição para obter respostas quando precisam delas. Os testes nem sempre medem o quanto você sabe. Eles medem o quão bem você os faz. Os testes certamente não medem o seu valor. Mas saber disso não faz doer menos quando você não passa.”
“Em 2019, a Organização Mundial da Saúde oficialmente reconheceu o Burnout em sua Classificação Internacional de Doenças. Estudos mostram que médicos que relatam sinais de Burnout tem as amígdalas aumentadas, a área do cérebro que regula o medo e a agressão. Mas o Burnout não é um exercício acadêmico. É uma condição sistêmica que consome tudo. É todo o seu corpo lhe enviando uma mensagem clara. Algo tem que mudar, e tem que ser agora. (…) Simplificando, o Burnout vem de um profundo desequilíbrio. Muito estresse com poucas recompensas. Você fica exausto, esgotado. Fica sem paciência, prazer ou serotonina. É o fim, a menos que… você o transforma em outra coisa e encontra seu caminho para a recuperação. Escolha as peças que você quer da sua vida… e encontre um caminho novo para prosseguir.”
“- Frequência cardíaca e pressão arterial estão melhorando. - Desculpa, eu fiquei tonta. - Tudo bem. Você teve uma síncope vasovagal. Pode ter sido causada por diversos fatores, como ter visto sangue, sofrimento emocional.”
“Todos passamos por isso, um momento em que tudo se perdeu. Seja no nosso trabalho, na família, no amor… Tememos que vamos perder tudo. Fechamos os olhos, mordemos os lábios e a adrenalina flui pelo nosso corpo. Apesar do quanto tentamos, essa última tentativa ainda pode não funcionar.”
“Os médicos, como a maioria dos seres, tem medo de riscos… Preferimos a segurança do que conhecemos à adrenalina de novidades. Cirurgiões e médicos, no geral, gostam de ter certeza de que estamos certos antes de tomarmos uma decisão. E então, para nós, a mudança requer prova incontestável, que nem sempre é fácil de se obter. Há uma teoria de que a cirurgia em si é uma era que irá passar. Mas isso está longe de acontecer. E, enquanto isso, há eras dentro das eras. Nós descobrimos novas ciências. Nós pausamos, provamos novas teorias. (…) E então batemos a cabeça na parede tentando nos convencer a mudar nossas práticas para se alinhar com o que sabemos. Porque o fim de uma era é mais fácil na teoria.”
“- Estou dizendo que você passou a sua vida inteira em um lugar, e isso torna a sua saída difícil. E, às vezes, nenhum de nós sabe o que nos motiva. Certo? Às vezes sinto como se eu tivesse 18 anos, às vezes acho que tenho 8. Todos nós temos bagagem. Temos os nossos traumas. E pelo que eh entendo, você passou por muita coisa. Estou dizendo que é difícil ir embora, Meredith. É difícil. É, sim. E o que nós fizemos hoje tornou as coisas mais difíceis. Não acho que essas duas coisas não sejam relacionadas. - Se você viu tudo isso, diga-me por que não tentou me impedir. Diga-me por que você não disse nada. - Eu vi o que eu vi, mas eu tenho respeito e humildade o suficiente de entreter a possibilidade de que eu estava errado. Porque você é a Meredith Grey. E não gosta de receber ordens. - Você realmente deveria ir embora. Volte para o Minnesota. Tenho muito trabalho para fazer aqui. (…) - Nick! Nick!”
“A esperança nunca é vã, Elrond… Nem mesmo quando é ínfima. Quando os outros sentidos adormecem, a esperança é a primeira a despertar e a última a descansar.”
Que série pesada! Que série necessária! Que série bem realizada!
“Essas histórias são inspiradas em acontecimentos reais. Os personagens e as tramas são fruto de trabalho de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.”
“Se você vive um relacionamento abusivo ou conhece alguma mulher que está sofrendo violência, busque ajuda.” EMERGÊNCIAS LIGUE 190 DENÚNCIAS LIGUE 180
Faz mais de meia-hora que terminei de assistir e ainda sigo sem palavras, só sentimentos. E eu sou bem acostumada com temáticas pesadas. Devastada. Saber que não só o filme é baseado em fatos reais como saber que a realidade foi (e é) ainda pior.
“O transtorno de múltiplas personalidades, que agora é o TDI, Transtorno Dissociativo de Identidade, existe na psiquiatria moderna desde os anos 1.800 ou antes. (…) Uma das coisas que faz uma pessoa com TDI ser diferente das outras é a descontinuidade com que vive, como estar em lugares e não se lembrar do que fez. Elas descobrem que fizeram coisas e não se lembram de nada, enquanto a maioria das pessoas se lembra do que faz. Isso dá um senso de continuidade da existência. Já as pessoas com TDI sentem que existem, o tempo passa, e de repente elas estão em outro lugar. A maioria das pessoas não entende esse transtorno e acha fantasioso demais para ser real.” O psiquiatra
“A melhor forma para descrevê-lo é dizer que todos temos diferentes aspectos de personalidade, que conhecemos muito bem. No caso de múltiplas, esses aspectos são separados. E eles não se tornam entidades separadas, como nem sempre sabem da existência umas das outras.” A psiquiatra
“Judy e Gary me disseram e me ensinaram que devemos considerar todas as possibilidades num caso criminal e que não há dois casos iguais, mesmo acusações iguais. São réus diferente, com passados e vivências distintos. A maioria dos casos criminais não é preto e branco. Há uma grande área cinzenta onde as experiências e habilidades das pessoas entram em jogo. Sempre que ele tinha lápis e papel, ele desenhava. Todos os desenhos que ele fez na prisão do Condado de Franklin possuíam temas em níveis de habilidade muito diferentes entre si. Para ser apto a enfrentar um julgamento, era preciso cumprir certos critérios. Um deles dizia que você tinha que entender a natureza do crime. Você tem que entender a diferença entre certo e errado e precisava cooperar com o seu advogado na preparação da sua própria defesa.” A psiquiatra
“- Tínhamos conversado com várias outras personalidades, mas Billy não tinha permissão para acordar, como elas diziam.” A psiquiatra
“O sumiço da personalidade do hospedeiro não é algo comum, mas também não é raro. Já vi muitos casos assim. E se pensarmos nisso como uma estratégia de sobrevivência, digamos que ele teria se matado, mas por ter ficado dentro, o corpo não morreu. É um mecanismo de defesa, estratégia de sobrevivência. Mas é basicamente dizer: “Isso é demais. Não consigo lidar. Preciso me dividir em partes para não sentir, nem saber de tudo.” O psiquiatra
“Tentei ser o mais persuasiva possível com os outros alter egos e pedi para deixarem o Billy sair. Disseram que o deixavam dormindo porque ele queria se matar, e eles não queriam morrer. E eu disse: “Vocês sabem que tem muita gente aqui. Deixem que ele saia para que eu possa conhecê-lo.” A psiquiatra
“- Está com medo? Lembra de mim? Billy? Lembra de mim? Não precisa ter medo. É totalmente seguro.” A psiquiatra
“Para mim, acho que dormir era como a morte, porque era uma fuga. E quando a Dra. Wilbur me acordou, eu senti muito medo, porque eu não sabia onde estava, nem o que estava acontecendo. E eu vi várias pessoas ao meu redor.” Billy
“- Quando eles começaram a saber uns sobre os outros? - Quando você apareceu.” Billy e a psiquiatra
“No começo, ele não conseguia acreditar, mas depois de explicarem que ele não se lembrava de coisas que ele havia feito, acho que ele teve que chegar à conclusão de que estavam dizendo a verdade.” A mãe
“- Como cheguei aqui nesse hospital? - Sra. Turner, a Dra. Wilbur achou que, se você viesse ao hospital, talvez pudesse aprender a lidar com os problemas e com experiências assustadoras. E que você não ia mais dormir e ver que algo de ruim aconteceu sempre que acordasse. - Vocês podem fazer isso? - Gostaríamos de te ajudar. Quer que a gente tente ajudar? - A tirar essas pessoas de mim?” Billy e os psiquiatras
“- O que acha que é mais difícil de lidar? - O medo de que alguém me machuque. Isso me faz dormir. - Isso faz você dormir? A vontade de fugir dessa pessoa? - Sim. Se eu for dormir, não me machuco.”
“A defesa da dissociação é um estado de consciência alterado e ocorre porque o indivíduo é colocado em uma situação de um terrível trauma sobre o qual é insuportável pensar, então, por isso, se dissocia. Eles entram em um estado de alteração para se retirar mentalmente da situação traumática em que se encontram.” A psiquiatra
“- Por que sou assim? - Algumas coisas devem ter te assustado quando era criança.”
“O desenvolvimento desse transtorno é o resultado direto de um trauma extremo. E quando falo de trauma extremo, não estou falando de abuso infantil da forma como normalmente descrevemos. Estou falando de abuso infantil que beira a tortura.” A psiquiatra
“- Ele sabe que estou aqui? - Ele sabe que você está aqui? - Sabe. - A que se refere? - Eu não deveria falar nada. Se eu errar, ele vai me matar e me enterrar no celeiro.”
“Billy, vou contar todas as nossas histórias. Vou contar todos os segredos que sei. Eles precisam entender. Eles precisam saber de tudo, ou isso vai acabar acontecendo para sempre, e também não posso viver assim. E você não pode fazer isso com as pessoas.” A mãe.
“Pessoas que têm múltiplas personalidades sofreram traumas devastadores quando crianças. Tentamos entrevistar a família para ver de que ambiente ele vinha e para que pudessem nos ajudar a entender melhor sua sintomatologia.”
“Eu diria que esse transtorno é um escudo e uma fuga. Então, é algo que protege, porque uma parte não se lembra do abuso, o que é uma fuga. Mas a fuga é o escudo.”
“É um transtorno que começa muito cedo, quando a criança está criando um senso de si mesma. Se você é uma criança, não pode revidar, não pode fugir. Então vai embora, na mente. As crianças nascem com o potencial de ser múltiplas, e é a qualidade dos pais e as primeiras experiências que integram essa personalidade ou levam à fragmentação dela.”
“Normalmente, em TDI, há partes distintas com papéis muito distintos. Está parte faz isso, outra parte tem tal idade… então, pode haver um alto nível de estrutura e ordem e um alto nível de caos ao mesmo tempo. E quando alguém cresce numa família disfuncional, aprende a ser disfuncional.”
“- Então me colocavam para dormir quando eu tentava me matar? - Talvez fosse porque eles sentiam que você não conseguiria lidar com o problema. Já sentiu que não sabia mais o que fazer? - Sim. - É uma atitude muito drástica. - Achei que ninguém poderia me ajudar.”
“Dr. Martin Orne, um respeitado psiquiatria que acredita que múltiplas personalidades existem, teme que um médico possa plantar a ideia na cabeça do paciente. ‘Muito cuidado deve ser tomado no uso da hipnose com esses indivíduos para que não crie os problemas que você acha que está curando.’.”
“Nosso trabalho é dar palpites inteligentes… Não se engane, é o que fazemos. Espero que seja um palpite com conhecimento, experiência, formação… com a intuição e com muito trabalho duro, você pode dar o melhor palpite possível.” O psiquiatra
“- Vemos uma lógica perversa, de alguém que não tem empatia. O outro não existia para Milligan. - Ele era perigoso? Sim, acho que era. Mas é a natureza do que eu acho que ele era. - Isso é psicose de verdade. - A psicopatia existe quando alguém é capaz de fazer algo sem sentir absolutamente nada. Por isso, age com maldade. Mas a sensação perversa de prazer foge do controle, e ele não se contém.”
“Descobri que Christopher Carr era Billy Milligan quando o agente do FBI Cochran mencionou um panfleto com o rosto do Billy que mostrava que ele era Christopher Carr.”
“Então tudo o que ele fez, o fato de ter sido procurado no país e de provavelmente ter matado alguém, tudo isso foi esquecido. E lá está o Billy, de volta. Isso me deixou revoltado. (….) Quem acredita na história do TDI, seja verdade ou não, esqueceu as vítimas dele. Pelo menos 4 jovens foram estupradas. E teve o Sr. Madden, que acho que foi assassinado. As pessoas esqueceram. A ideia de que ele tinha um transtorno apaga tudo. Está acima de tudo.”
“Em março de 1990, recebi uma ligação da Tracy, namorada de Billy Milligan, relatando problemas com ele. Ele ameaçou matá-la. A Tracy me ligou, e ela estava morrendo de medo. Perguntei: ‘O que foi?’. Ela disse: ‘Billy me ameaçou de morte. Pode vir passar a noite aqui?’. Eu disse: ‘Claro.’ e dirigi até Columbus. Umas 2h da manhã, Billy ligou para ela. E eu não atendi o telefone. Eu não disse nada. Só escutei. Ele disse: ‘Sei que Rob está aí. Passe para ele. Sabe que posso ir até aí e matar todos vocês, e não há nada que possam fazer, pois tenho um transtorno mental.‘! Mas a coisa mais importante que Billy Milligan disse à Tracy foi: ‘Os policiais são tão burros e incompententes, que nem perceberam, quando eu fui preso na Flórida, que eu estava com os óculos de Michael Madden e havia manchas do sangue dele naqueles óculos. Ele também disse a Tracy que havia matado um negro em Logan, Ohio. Foi um assassinato brutal.”
“Acho que o diagnóstico de 1970 do Dr. Brown foi justo. Estamos lidando com uma neurose histérica bem séria, com características que podem ser chamadas de antissociais.”
“Uma das coisas que alguém com múltiplas personalidades faz é esconder o fato de que tem essa condição. Quando vi Billy Milligan, ele não sabia nada sobre Ragen, Allen, Tommy, David e o resto.”
“Você está lidando com alguém traumatizado, que aprendeu a existir em um mundo onde as pessoas são abusivas. E essa pessoa se torna manipuladora como mecanismo de sobrevivência.”
“É uma defesa, é claro, contra situações intoleráveis.”
“A questão de múltiplas personalidades era um pouco excessiva. Eles preferiram mudar o foco pro Transtorno Dissociativo de Identidade. O transtorno de múltiplas personalidades morreu em meados dos anos 1990.”
“Se isso realmente fizesse parte da natureza humana, não desaparecia tão depressa. Foram os terapeutas carismáticos e pacientes criativos e convincentes que criaram essa epidemia.”
“Dá para ver como os sintomas e o diagnóstico também são induzidos pela forma como médicos e psicólogos cuidam desses pacientes. E acho que acreditar no caso Billy Milligan, como no caso Sibyl e em outros, é o mesmo que dizer que a lua é feita de queijo, e acreditar que o estado de ter várias personalidades é ter personagens reais que assombram o corpo de um indivíduo.”
“As pessoas formaram opiniões ao supor que ele não tinha problemas. Mas ele se envolveu tanfo na própria história, que passou a viver a vida com as personalidades.”
“O problema de Milligan é que até quem acredita em reabilitação fica desconfortável quando alguém como Billy é solto. Não importa a opinião dos médicos, muitos acham que ele é perigoso.”
“São camaleões, são pessoas capazes de metamorfosear o estado de espírito, a depender da necessidade ou da situação.”
“Cuidei muito dele no fim de sua vida e um dia ele me pediu para visitá-lo. Eu fui e ele me perguntou: ‘Acha que Deus me perdoaria pelas coisas que fiz?’ E eu disse: ‘Claro, acho que Deus te perdoaria por tudo que você fez.’ E ele disse: ‘Fui uma pessoa horrível, você nem sabe de tudo o que fiz.’. Falei: ‘Acho que Deus pode perdoar o que você fez.’ E então ele disse: ‘Eu matei pessoas. Será que Ele vai me perdoar por isso?’.”
“O TDI e outros transtornos mentais continuam sendo estudados. O TDI agora é reconhecido como um transtorno sério. Experiências traumáticas na infância podem ser associadas a transtornos ou à propensão para violência no futuro.
É, doutora, acho que estou no time dos menos dispostos a perdoar.
Esse assunto me chama muita atenção desde que li o livro “Conte-me seus sonhos”, de Sidney Sheldon, quando ainda era adolescente. Tem sim que ser muito estudado e falado. É muito triste (e incrível também!) do “porque” acontece… mas ficar triste por assassino, esse tipo de empatia acho que não tenho tanta. Não consigo ter a menor empatia por Ted, por exemplo.
“Quando eu ouvi isso, eu pensei que todos os avanços que nós fizemos no que diz respeito à humanização se perderam. Barr me deixa perplexa. Essas cinco pessoas… se, de fato, elas cometeram crimes grotescos… sabemos que os mais perturbados, os mais psicóticos, os assassinos com maiores danos cerebrais, são os que cometem os atos mais bizarros e horrendos. Então, ele selecionou os mais doentes para executar. Não sei se chegamos tão longe como nós imaginamos. Sinto que todo o trabalho que eu fiz, que Dick Burr fez, nesse momento, foi tudo para o lixo. Como se tivéssemos voltado à Idade Média. Lembro que uma vez alguém me perguntou: “Quando você vê num filme ou lê num livro sobre uma bruxa sendo queimada, você está assistindo ou você é a bruxa?” Eu sou sempre a bruxa. Penso nessa imagem horrível e nas chamas ao meu redor, e me pergunto como alguém pode fazer isso com outra pessoa. É chocante e fascinante ao mesmo tempo. Isso me lembra de uma visita ao corredor da morte. Primeiro, nos levaram à área onde os visitantes observam. Depois, nos levaram à sala de execuções. Havia uma cadeira de madeira com cintos de couro. Eu me imaginei sentada nela. Ted Bundy, Johnny Garrett, Marie Moore, Jonathan, eu… Qualquer um de nós poderia se tornar assassino? Qualquer um no mundo poderia se tornar assassino? Acho que sim. Os assassinos se fazem, não nascem assim. Quanto mais entendemos sobre a origem da violência, mais difícil é traçar uma linha entre culpa e inocência, sanidade e insanidade. Nós, humanos, lutamos para lidar com a necessidade de proteção, desejo de vingança, a decência e a moralidade. Mas entender, às vezes, significa perdoar. As pessoas não estão muito dispostas a perdoar hoje em dia. Talvez Ted Bundy tivesse razão. Todos temos mais curiosidade pelo que o assassino fez, pelos detalhes sangrentos do crime, do que pelo motivo do crime. É o ato do assassino que nos fascina e estimula o nosso próprio sistema límbico. Por isso as pessoas brigam para presenciar as execuções. Será por isso, em parte, que eu faço o trabalho que faço? Talvez. Eu não me surpreenderia.”
“A sentença do juíz foi muito forte e marca os dois para sempre. Eles têm escrito na cara “assassinos”. Isso ninguém tira, ninguém apaga. Eles escreveram essa história para si, com a melhor narrativa que eles puderam construir em torno do que fizeram, e, causaram, no juíz, uma impressão tal que resultou numa sentença, assim, tão dura. Essa sentença, por exemplo, não tem uma divulgação. Ela até tem uma manchete, mas é diferente, porque, antes do julgamento, você tem cinco anos de versões. Mas, quando acontece o julgamento, que a história é comprovada, que essas versões caem por terra, se dissolvem como castelos de areia, que é o que eram, você não tem a matéria do dia seguinte. A matéria do dia seguinte é: “Tantos anos de prisão, mas já pode sair ano que vem.”
“- Você se considera uma vitoriosa? - Não há vitória possível quando se perde um filho dessa maneira. Nada é vitória mais.”
“O interesse não está mais em saber qual foi a história, o que que realmente aconteceu nesse caso. Porque tem um futuro esperando por eles. Pode ser bom ou ruim, não sei qual, mas é um futuro. A “vítima” não tem mais futuro nenhum. A vítima acabou.”
“Não se passa borracha porque não tem borracha que apague uma coisa dessas. E essa história está ali. É sacramentada na sentença, na descrição da personalidade deles, como o juíz diz, não é? Perverso, covarde e cruel. Na de Paula, ele ainda acrescenta que é inadaptada para viver em sociedade e registra o grau de periculosidade dela. Olha a palavra, “periculosidade”. Entende? Essas são as pessoas que, definidas assim pelo juíz na sua sentença, são depois libertadas por bom comportamento.”
“São essas coisas que vão te levando a um descrédito mesmo da justiça. As vezes as pessoas me perguntam: “Mas você é contra a ressocialização de presos?”, “Você não acredita que as pessoas mudem?”. Claro que acredito. O primeiro passo para a mudança é o arrependimento. Isso eu já vi. Agora esses dois… Em psicopata, eu nunca vi. E nos dois assassinos da minha filha, também nunca vi. Trinta anos se passaram e eles continuam dando sinais de que são exatamente os mesmos.”
“Como eu tenho vocação para ser feliz, eu vivo as felicidades possíveis. Mas, antes, eu tinha plenitude disso. Antes, eu podia sentir isso plenamente. E, hoje, não.”
“Ouvi dizer que quando os maremotos acontecem, muitas vezes há pessoas observando na praia. Eles veem o desastre chegando, o horizonte sumindo, mas não veem de verdade até que seja tarde demais. Assistimos a uma palestra na residência que nos prepara para essas surpresas. Ela se chama Ética nos Desastres, em que os futuros cirurgiões imaginam o que fariam se o inimaginável acontecesse. Mas é imperfeita. Porque embora seja bom se planejar para o pior, você não tem como saber como vai lidar com isso até que esteja bem no centro do desastre, debaixo da onda, tentando não se afogar.”
“Só queria te ver. Queria dizer… Grande parte de ser mãe é fingir as coisas, né? Não sabemos o que estamos fazendo. Nem quando são pequenos. Nem quando crescem. Então fingimos. Imitamos o que achamos que é ser mãe. Eu tive uma boa mãe, mas éramos complicadas. Só quero dizer… que todos esses anos, muitas das vezes em que eu estava fingindo… estava te imitando o melhor que podia, Rebecca. Eu cuido deles daqui pra frente, Mama. Obrigada por me ajudar com aquele garoto complicado, incrível e lindo que você criou. Mas eu cuido dele agora.”
“- Isto é bem triste, né? O fim?! - Não sei. Na minha visão, se algo te deixa triste quando acaba, deve ter sido maravilhoso quando estava acontecendo. Na verdade, eu sempre tive preguiça de ver o mundo como algo triste, pois grande parte dele é. Pois tudo acaba. Tudo morre. Mas, se der um passo atrás… Se der um passo atrás e vir o panorama completo… Se tiver coragem suficiente pra se dar o presente de uma perspectiva ampla… Se fizer isso… verá que o fim não é triste, Rebecca. É só o começo da próxima coisa incrivelmente bonita. É como aquele quadro doido que seu filho fez. - Eu amo muito aquele quadro. - Certo.”
“I just wanted to see you. I just wanted to say… So much of being a mom is about faking it, isn’t it? We don’t know what the hell we’re doing. Not when they’re young. Not when they’re older. So we fake it. We imitate what we think a mom should be. I had a good mom. But, uh… We were complicated. I just want to say… all these years, so many times when I was faking it… I was doing my best impression of you, Rebecca. I’ll take him the rest of the way, Mama. Thank you for helping me with that complicated, incredible, beautiful boy that you raised. But I got him now.”
“- This is quite sad, isn’t it? The end? - Oh, I don’t know. The way I see it, if something makes you sad when it ends, it must have been pretty wonderful when it was happening. Truth be told, I’ve always felt it a bit lazy to just think of the world as sad, because so much of it is. Because everything ends. Everything dies. But if you step back… If you step back and look at the whole picture… If you’re brave enough to allow yourself the gift of a really wide perspective… If you do that… you’ll see that the end is not sad, Rebecca. It’s just the start of the next incredibly beautiful thing. It’s like that dopey painting your son made that time. - Hey, I really love that painting. - Okay.”
Metallica: Some Kind of Monster
3.9 100Nunca fui fã, mas gostava da banda.
O documentário serviu pra admirar o Kirk e desprezar James e Lars. Nunca vou gostar de quem chuta cachorro, mata ursos e se acha o bambambam numa briga de egos insana. O Lars, tem nem o que falar, que cara imbecil! Se merecem! Só o Kirk e o Trujillo que se salvam mesmo. Dave Mustaine, fique feliz, você se livrou! Tem coisas que não há dinheiro que pague! O coitado do psiquiatra também foi guerreiro, tava lá só pra ser chutado, humilhado e depois receber um elogiozinho. Um morde e assopra no meio da briga de egos.
“James: ‘Quando vou embora, começam a falar das coisas e tomam decisões, e eu sinto que entro em algo que já está decidido. E é como uma batalha para subir a montanha. Não gosto de sentir isso.’
Kirk: ‘Bom, isso é como tem sido nos últimos 15 anos pra mim.’”
Sessão de Terapia (2ª Temporada)
4.2 33“Todo mundo tem um lado sonhador e mesmo que a vida faça esse lado sumir, ele não some de verdade. Ele esconde e fica esperando o momento certo de sair. E acredite, ele sempre, sempre encontra um jeito. Às vezes, para se aproximar, é preciso primeiro tomar distância.”
“Às vezes, quando a gente é criança, a gente se sente responsável pelo que acontece com os nossos pais, a gente carrega uma espécie de culpa. Só que, quando você não faz essa ruptura, essa separação, em algum momento isso pode impedir você de crescer, de você se tornar independente deles.”
“Quando você fala no seu pai, quem fala é o Theo menino. O menino que ficou cuidando da mãe. O menino que foi deixado pra trás. Muitos anos se passaram, Theo, mas você não consegue agir como um filho adulto.”
“A impressão que eu tenho é que você pode até não sentir remorso agora, mas você já pressente que vai sentir depois. E aí quando você sentir esse remorso, talvez seja tarde demais.”
“Eu combinei com a Malu, eu vou me encontrar com ela daqui a pouco no hospital. Preciso dizer que eu perdôo ele. Sabe por quê? Pra me perdoar.”
“Eu acreditei a vida toda num pai que talvez nem tenha existido.”
“- Eu acho que eu iria até mais longe com você. Eu poderia afirmar que você vai ser uma excelente mãe.
- Como é que você sabe?
- Você vai dar pro seu filho tudo que você não teve, você vai querer suprir o afeto que faltou na sua vida e você vai ensinar pra ele tudo de bom, tudo de bom que aprendeu com seu pai.”
“- Ridículo… Nas nossas últimas sessões, eu ficava aqui falando do meu pai, falando sem parar dele… Se eu ia ou se eu não ia no hospital, que isso, que aquilo, que aquilo outro… enquanto isso, ele tava lá, morrendo… Ao invés de eu ir falar com ele, olhar nos olhos dele, eu fiquei aqui, falando sobre ele. Pra quê? Que que adiantou isso?
- Sem a consciência que você conquistou aqui, você não teria ido ao hospital.
- Mas o que que adiantou eu ir lá no hospital naquela altura do campeonato? Eu não falei com ele, Dora. Eu não cheguei a tempo. Eu te contei.
- Foi um telefonema muito confuso…
- É isso, não cheguei a tempo. Naquele dia eu tinha combinado de ir no hospital com a Malu, finalmente. Aí eu vim aqui, contar pra você sobre a minha decisão. No caminho daqui pro hospital, eu tremia. Eu tava com aquele perdão entalado na garganta. Quando faltavam cinco passos pra eu dar esse perdão… cinco passos… meu pai morreu. Ele morreu sem saber que eu tava ali.
- Você acha que se você não tivesse vindo aqui naquele dia, você teria chegado a tempo de falar com o seu pai?
- Muito provavelmente, né, Dora?!
- Certo. Pode me culpar.
- Eu não tô te culpando, Dora. Você sabe o quanto eu adiei ir até lá. Eu podia ter ido antes, claro. Se alguém é culpado aqui, esse alguém sou eu. Eu… eu não fui capaz de perdoar o meu pai. O meu pai. Agora tudo ficou claro pra mim. Sabe por que que eu me tornei um terapeuta? Pra curar essa ferida que o meu pai deixou desde que ele saiu de casa.
- O que eu tenho a dizer sobre esse terapeuta é que ele é muito bom. Um terapeuta que consegue entender a dor das pessoas muito bem. Talvez essa compreensão venha justamente daí. Theo, você reconhece nos outros, a ferida que dói em você.
- Não, não sei de mais nada.
- É natural, né… Você teve uma semana muito difícil. Uma das mais difíceis da sua vida. É natural que agora você se sinta assim… um pouco perdido.
- Um pouco?”
“- A Malu me ajudou muito na minha decisão.
- Do que é que você está falando?
- Eu preciso de um tempo. Eu vou parar, Dora. Nessa semana, aquela minha paciente, a Carol… Ela me disse que aquela seria a nossa última sessão. Ela ia embora. Ela ia parar. E eu não tive força pra lutar por ela. Não tive.
- Talvez porque o tratamento dela tenha realmente acabado.
- Não é isso não, Dora. Tem tanta angústia naquela garota. É uma menina… e tendo que lidar com a visão da morte tão de perto. E eu não lutei por ela. Ela foi embora. E eu não fiz nada.
- Talvez você tenha finalmente compreendido que você não pode salvar essa garota, Theo. De repente os cuidados que ela precisa nesse momento são outros. Apenas os mais urgentes.
- É, ela agora tá lutando pela vida. E é isso que eu preciso fazer também. Eu pensei muito nessa semana. É… Eu tenho que me afastar por um tempo. Eu preciso parar de atender, Dora. É… Eu não to falando do tempo de um luto, um fim de semana, um feriado. Eu tô falando de uma coisa muito maior que isso.
- Você acha que essa sua atitude de querer parar tem a ver com a Carol ou com o resultado do conselho de psicologia? Você se lembra de uma das primeiras coisas que você me disse quando veio me procurar depois daqueles anos todos de silêncio? Você falou que estava impaciente com os seus pacientes. Que você sentia que estava pulando etapas com eles e que, as vezes, o que você mais queria era fechar a porta e não abrir pra mais ninguém.
- É, eu me lembro sim.
- Mas você continuou. Você superou esse sentimento. Entendeu que era uma crise. Nós temos que considerar tudo isso que você passou nos últimos meses e, a partir daí, descobrir de onde está vindo esse sentimento. Na minha opinião, é apenas a terapia seguindo o seu caminho natural. É evidente que teria uma turbulência, mas, talvez, tudo isso tenha a ver apenas com o seu trabalho comigo. O tratamento pelo qual você está passando. Todas as coisas que surgiram até aqui. O fato de você ter começado a se livrar da compulsão de salvar a sua mãe, de protegê-la acima de tudo. As questões sobre seu pai. É óbvio que houve uma crise. Era óbvio que isso ia acontecer. E nós temos que encontrar uma maneira diferente de lidar com tudo isso. Mas, Theo, nós estamos bem no meio do processo…
- Mas eu não quero continuar esse processo. Esse é o ponto. Eu quero sair da poltrona do terapeuta e redescobrir a minha paixão, a minha fé por essa profissão. E eu preciso também sair do seu sofá, parar de falar sobre a vida é viver.”
“- Eu queria te dizer uma coisa que eu acho que eu não disse ainda de forma suficientemente clara até agora: eu acho você um excelente terapeuta. É o que eu realmente acho. Você é um dos melhores que eu conheço. E eu queria te dizer que eu aprendi muito com você. Você sabe por que que eu voltei a atender, Theo? Porque eu te via trabalhando… mesmo com todas as dificuldades que você estava enfrentando, você seguia. E eu, as vezes, me sento aqui, ouço meu paciente falar… eu me lembro de como ele estava há um ano atrás e eu sinto que faço parte dessa mudança. Tenho uma parcela de responsabilidade nesse avanço e não tem nada que se compare a esse sentimento. Eu tenho certeza que você sabe do que eu tô falando.
- Não é isso que eu tô dizendo. O que eu tô dizendo é que eu preciso de um tempo, uma parada pra reavaliação, pra ver como é que eu vou continuar. Sei lá… terapias com grupo, supervisão, novas abordagens que não sejam individuais, entendeu?”
“- A despedida dos fantasmas do seu pai, da sua mãe e a sombra que isso fazia na sua vida está se dissolvendo. Isso faz você ficar mais forte. Talvez agora você possa ver as coisas de uma maneira diferente, sem essa sombra. É muito bom ver que você está reavaliando os conceitos sobre a sua profissão. Você está fazendo isso com coragem. Eu te admiro por isso. Sabe o que eu acho, Theo? Você devia usar essa coragem pra fazer a mesma coisa na sua vida pessoal. Se permita desistir de alguns de seus medos…
- O que eu preciso, Dora, é viver. E não ficar aqui falando da vida.
- Theo…
- Dora, não precisa lutar por mim.
- Boa sorte, Theo. Eu estou aqui, se você precisar.
- Eu sei.”
Sessão de Terapia (1ª Temporada)
4.2 141"Quando eu não tô em casa, eu tô feliz. Aí eu chego… É impressionante… É só entrar nesse lugar, que eu me sinto uma merda. Não era pra ser assim, você não acha? Ninguém devia se sentir mal quando chega em casa."
Chorão: Marginal Alado
3.7 179 Assista AgoraJá assisti o vídeo desse diálogo que transcrevi abaixo, em vários locais diferentes, e não canso! Atitude exemplar, atitude ímpar!
“- Chorão!
- Para, para, para (pra o motorista parar o carro). Deixa ela vir aqui. Deixa ela vir aqui. Ô, Carol, bacana. Não, não. Deixa eu te falar, ó. Só parei pra falar contigo, te agradecer por isso tudo e falar pra você que é o seguinte, ó: Tudo que você busca em mim, que você possa buscar em mim, tá dentro de você. Tá no teu coração, na tua cabeça. Eu sou só um reflexo das coisas que você acredita. E, às vezes, eu digo uma coisa que vem de fora e a gente, às vezes, precisa escutar de fora pra poder acreditar, mas tá tudo dentro do teu coração. Acredita nisso, valeu?
- Escuta, eu só quero te falar uma coisa. Sempre estive contigo e sempre vou tá, cara.
- Demorou.
- Tu tá no meu coração, haja o que houver, venha o que vier. Se tu virar um funkeiro, eu viro junto contigo.
- Se liga nessa parada. São pessoas como você que me fazem prosseguir e continuar, tá ligada?
- Com certeza.
- Eu só tô na parada porque eu sei que aqui também tem uma galera especial que gosta de mim.
- Por mais que eu não tenha dinheiro, cara, de ir nos seus shows…
- Não, mas, porra… Foda-se!
- Por mais que eu não tenha dinheiro pra comprar os seus CDs…
- Aí, ó, deixa falar uma parada? Baixa o som!
- Mas eu te amo, cara.
- Não gasta dinheiro com essa porra! Baixa o som, tá ligada? Baixa o som. Baixa o som e curte o barato.
- Te amo.
- O som é pra vocês, não precisa comprar. Ama as pessoas e usa as coisas o máximo que puder, valeu? Falou?
- Tô contigo.
- Então, aí!”
Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo
4.4 164“O seu ancestral foi forte pra caralho.”
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 685 Assista AgoraSe tinha uma coisa que eu não esperava, era encontrar “Arise, Brienne of Tarth, a Knight of the Seven Kingdoms" aqui. Queen demais!
“A mulher grandona está aqui.”
Nada de Novo no Front
4.0 614 Assista AgoraMeu Deus, fazia tempo que um filme não me devastava desse jeito…
“Ah, Paul… o que vai acontecer? Voltaremos para casa algum dia, para nossas antigas vidas. E tudo que vão querer saber é se lutamos corpo a corpo. Vagaremos como viajantes em uma paisagem de outrora. Eu me pergunto… se não vou preferir sentar perto de uma fogueira com você, o Tjaden, o Kropp e o Müller e comer batatas fritas. Com a casca. (…) Quanto tempo ficaremos aqui?”
“- Isso aqui é como uma febre. Ninguém realmente quer, mas de repente, está aqui. Não queríamos. Os outros não queriam. E, no entanto, estamos aqui. Metade do mundo está aqui. E Deus está observando enquanto nos massacramos. Certo. Mas o que eu sei? Não sei de nada. Sou um par de botas com um rifle. Durma um pouco. Tivemos sorte.
- Sim. Kat? De que seu filho morreu?
- Varíola.
- Tenho medo do que está por vir.
- Não tenha.”
O Conto da Aia (5ª Temporada)
4.0 177 Assista Agora“Eu ofereci a outra face. Depois de tudo, eu acho que sou mais cristã que você.” June
June: Você vai fazer o seguinte: vai voltar pra lá, e vai agir como uma aia, mas o tempo inteiro estará conspirando contra eles e planejando a sua vingança.
Serena: Foi isso que você fez?
June: Olha o que aconteceu com o Fred. E olha você agora.
Milada
3.7 28“Mais de dois bilhões de pessoas vivem sob ditaduras no mundo atual. Dedicamos este filme à sua luta pela liberdade. A verdade prevalecerá.”
“Eu perdi esta batalha, parto com honra. Amo esse país, amo esse povo, parto sem ódio!”
“A vida é dura, ela não mima ninguém. E todas as vezes que ela lhe agrada, ela lhe dá dez golpes. O homem não vive sozinho neste mundo. Há grande felicidade nisso, mas grande responsabilidade também. Nossa obrigação não é agir de forma egoísta, mas pensar nas necessidades e objetivos de outros. Aprenda a ser modesta. Não será infeliz por causa de bens materiais que não tiver. Quando considerar algo justo, seja decidida a ponto de lutar e morrer por isso. Não fique triste por mim. Eu tive uma vida linda. Aceito minha punição com humildade. Minha consciência está limpa e eu acredito e rezo para que eu passe pela provação do tribunal superior, o de Deus. Visite prados, campos e florestas. Lá, em meio ao cheiro das flores desabrochando, encontrará parte de mim.” Milada Horáková
“My conscience is clear and I hope and believe and pray that I shall also pass the test of the highest court, of God.”
Uma Garota de Muita Sorte
3.5 301 Assista Agora"Eu também estava com raiva, com tanta raiva que você nem acreditaria. Mas a minha raiva é como monóxido de carbono. É inodora, insípida, incolor e extremamente tóxica. Mas apenas para mim. Eu não desconto em ninguém."
Grey's Anatomy (18ª Temporada)
3.6 34Queria que já tivesse acabado nessa? Queria. Mas enquanto tiver temporada, vou assistir. Não consigo abandonar. Shonda, pelo amor de Deus, acaba logo isso.
“Pensamos que a dor de um coração partido esteja fora do nosso controle. Mas a ciência sugere que se rirmos em vez de chorarmos, se cantarmos em vez de sentirmos dor, podemos nos curar mais rápido. Claro que quando estamos sofrendo, às vezes é mais fácil continuar sofrendo do que tentar melhorar.”
“Quem somos na verdade é o resultado de muitas, muitas coisas. Como lidamos com o medo. Quem temos ao nosso redor. E como estamos presentes quando é importante.”
“Pesquisadores estudaram por que alguns têm melhor desempenho em testes. E descobriram que não está necessariamente relacionado à inteligência. Algumas pessoas ficam ansiosas durante as provas e desviam a energia mental para a ansiedade em vez de expandi-la para encontrar as respostas certas. Outros têm uma melhor compreensão de como os testes funcionam. Eles usam processo de eliminação e outras técnicas para ajudá-los a fazer melhores escolhas. Algumas pessoas estudam mais. Eles começam cedo, fazem flashcards… Confiam na repetição para obter respostas quando precisam delas. Os testes nem sempre medem o quanto você sabe. Eles medem o quão bem você os faz. Os testes certamente não medem o seu valor. Mas saber disso não faz doer menos quando você não passa.”
“Em 2019, a Organização Mundial da Saúde oficialmente reconheceu o Burnout em sua Classificação Internacional de Doenças. Estudos mostram que médicos que relatam sinais de Burnout tem as amígdalas aumentadas, a área do cérebro que regula o medo e a agressão. Mas o Burnout não é um exercício acadêmico. É uma condição sistêmica que consome tudo. É todo o seu corpo lhe enviando uma mensagem clara. Algo tem que mudar, e tem que ser agora.
(…)
Simplificando, o Burnout vem de um profundo desequilíbrio. Muito estresse com poucas recompensas. Você fica exausto, esgotado. Fica sem paciência, prazer ou serotonina. É o fim, a menos que… você o transforma em outra coisa e encontra seu caminho para a recuperação. Escolha as peças que você quer da sua vida… e encontre um caminho novo para prosseguir.”
“- Frequência cardíaca e pressão arterial estão melhorando.
- Desculpa, eu fiquei tonta.
- Tudo bem. Você teve uma síncope vasovagal. Pode ter sido causada por diversos fatores, como ter visto sangue, sofrimento emocional.”
“Todos passamos por isso, um momento em que tudo se perdeu. Seja no nosso trabalho, na família, no amor… Tememos que vamos perder tudo. Fechamos os olhos, mordemos os lábios e a adrenalina flui pelo nosso corpo. Apesar do quanto tentamos, essa última tentativa ainda pode não funcionar.”
“Os médicos, como a maioria dos seres, tem medo de riscos… Preferimos a segurança do que conhecemos à adrenalina de novidades. Cirurgiões e médicos, no geral, gostam de ter certeza de que estamos certos antes de tomarmos uma decisão. E então, para nós, a mudança requer prova incontestável, que nem sempre é fácil de se obter. Há uma teoria de que a cirurgia em si é uma era que irá passar. Mas isso está longe de acontecer. E, enquanto isso, há eras dentro das eras. Nós descobrimos novas ciências. Nós pausamos, provamos novas teorias.
(…)
E então batemos a cabeça na parede tentando nos convencer a mudar nossas práticas para se alinhar com o que sabemos. Porque o fim de uma era é mais fácil na teoria.”
“- Estou dizendo que você passou a sua vida inteira em um lugar, e isso torna a sua saída difícil. E, às vezes, nenhum de nós sabe o que nos motiva. Certo? Às vezes sinto como se eu tivesse 18 anos, às vezes acho que tenho 8. Todos nós temos bagagem. Temos os nossos traumas. E pelo que eh entendo, você passou por muita coisa. Estou dizendo que é difícil ir embora, Meredith. É difícil. É, sim. E o que nós fizemos hoje tornou as coisas mais difíceis. Não acho que essas duas coisas não sejam relacionadas.
- Se você viu tudo isso, diga-me por que não tentou me impedir. Diga-me por que você não disse nada.
- Eu vi o que eu vi, mas eu tenho respeito e humildade o suficiente de entreter a possibilidade de que eu estava errado. Porque você é a Meredith Grey. E não gosta de receber ordens.
- Você realmente deveria ir embora. Volte para o Minnesota. Tenho muito trabalho para fazer aqui.
(…)
- Nick! Nick!”
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 791 Assista Agora“A esperança nunca é vã, Elrond… Nem mesmo quando é ínfima. Quando os outros sentidos adormecem, a esperança é a primeira a despertar e a última a descansar.”
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 717 Assista AgoraOitavo episódio: WOW
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 717 Assista AgoraEu nem sabia que estava com tanta saudade de ver um dragão obedecer a um “Dracarys”. Soou como música.
Encanto
3.8 806“Talvez o dom de algumas pessoas seja consertar as coisas.”
Não Foi Minha Culpa Brasil
4.4 5Que série pesada!
Que série necessária!
Que série bem realizada!
“Essas histórias são inspiradas em acontecimentos reais. Os personagens e as tramas são fruto de trabalho de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.”
“Se você vive um relacionamento abusivo ou conhece alguma mulher que está sofrendo violência, busque ajuda.”
EMERGÊNCIAS LIGUE 190
DENÚNCIAS LIGUE 180
Ted Bundy: A Confissão Final
3.2 52“Pessoas normais também matam.”
Em Silêncio
4.3 248Faz mais de meia-hora que terminei de assistir e ainda sigo sem palavras, só sentimentos. E eu sou bem acostumada com temáticas pesadas. Devastada. Saber que não só o filme é baseado em fatos reais como saber que a realidade foi (e é) ainda pior.
“Fico pensando que estamos lutando tanto não para mudar o mundo, mas para não deixar que o mundo nos mude.”
Sempre tento me manter no pensamento dessa frase porque cada dia fico mais desacreditada com esse mundo nojento, cruel.
“O inverno é frio para apreciarmos o calor das pessoas preciosas a nossa volta.”
As 24 Personalidades de Billy Milligan
3.6 51 Assista Agora“O transtorno de múltiplas personalidades, que agora é o TDI, Transtorno Dissociativo de Identidade, existe na psiquiatria moderna desde os anos 1.800 ou antes. (…) Uma das coisas que faz uma pessoa com TDI ser diferente das outras é a descontinuidade com que vive, como estar em lugares e não se lembrar do que fez. Elas descobrem que fizeram coisas e não se lembram de nada, enquanto a maioria das pessoas se lembra do que faz. Isso dá um senso de continuidade da existência. Já as pessoas com TDI sentem que existem, o tempo passa, e de repente elas estão em outro lugar. A maioria das pessoas não entende esse transtorno e acha fantasioso demais para ser real.” O psiquiatra
“A melhor forma para descrevê-lo é dizer que todos temos diferentes aspectos de personalidade, que conhecemos muito bem. No caso de múltiplas, esses aspectos são separados. E eles não se tornam entidades separadas, como nem sempre sabem da existência umas das outras.” A psiquiatra
“Judy e Gary me disseram e me ensinaram que devemos considerar todas as possibilidades num caso criminal e que não há dois casos iguais, mesmo acusações iguais. São réus diferente, com passados e vivências distintos. A maioria dos casos criminais não é preto e branco. Há uma grande área cinzenta onde as experiências e habilidades das pessoas entram em jogo. Sempre que ele tinha lápis e papel, ele desenhava. Todos os desenhos que ele fez na prisão do Condado de Franklin possuíam temas em níveis de habilidade muito diferentes entre si. Para ser apto a enfrentar um julgamento, era preciso cumprir certos critérios. Um deles dizia que você tinha que entender a natureza do crime. Você tem que entender a diferença entre certo e errado e precisava cooperar com o seu advogado na preparação da sua própria defesa.” A psiquiatra
“- Tínhamos conversado com várias outras personalidades, mas Billy não tinha permissão para acordar, como elas diziam.” A psiquiatra
“O sumiço da personalidade do hospedeiro não é algo comum, mas também não é raro. Já vi muitos casos assim. E se pensarmos nisso como uma estratégia de sobrevivência, digamos que ele teria se matado, mas por ter ficado dentro, o corpo não morreu. É um mecanismo de defesa, estratégia de sobrevivência. Mas é basicamente dizer: “Isso é demais. Não consigo lidar. Preciso me dividir em partes para não sentir, nem saber de tudo.” O psiquiatra
“Tentei ser o mais persuasiva possível com os outros alter egos e pedi para deixarem o Billy sair. Disseram que o deixavam dormindo porque ele queria se matar, e eles não queriam morrer. E eu disse: “Vocês sabem que tem muita gente aqui. Deixem que ele saia para que eu possa conhecê-lo.” A psiquiatra
“- Está com medo? Lembra de mim? Billy? Lembra de mim? Não precisa ter medo. É totalmente seguro.” A psiquiatra
“Para mim, acho que dormir era como a morte, porque era uma fuga. E quando a Dra. Wilbur me acordou, eu senti muito medo, porque eu não sabia onde estava, nem o que estava acontecendo. E eu vi várias pessoas ao meu redor.” Billy
“- Quando eles começaram a saber uns sobre os outros?
- Quando você apareceu.” Billy e a psiquiatra
“No começo, ele não conseguia acreditar, mas depois de explicarem que ele não se lembrava de coisas que ele havia feito, acho que ele teve que chegar à conclusão de que estavam dizendo a verdade.” A mãe
“- Como cheguei aqui nesse hospital?
- Sra. Turner, a Dra. Wilbur achou que, se você viesse ao hospital, talvez pudesse aprender a lidar com os problemas e com experiências assustadoras. E que você não ia mais dormir e ver que algo de ruim aconteceu sempre que acordasse.
- Vocês podem fazer isso?
- Gostaríamos de te ajudar. Quer que a gente tente ajudar?
- A tirar essas pessoas de mim?” Billy e os psiquiatras
“- O que acha que é mais difícil de lidar?
- O medo de que alguém me machuque. Isso me faz dormir.
- Isso faz você dormir? A vontade de fugir dessa pessoa?
- Sim. Se eu for dormir, não me machuco.”
“A defesa da dissociação é um estado de consciência alterado e ocorre porque o indivíduo é colocado em uma situação de um terrível trauma sobre o qual é insuportável pensar, então, por isso, se dissocia. Eles entram em um estado de alteração para se retirar mentalmente da situação traumática em que se encontram.” A psiquiatra
“- Por que sou assim?
- Algumas coisas devem ter te assustado quando era criança.”
“O desenvolvimento desse transtorno é o resultado direto de um trauma extremo. E quando falo de trauma extremo, não estou falando de abuso infantil da forma como normalmente descrevemos. Estou falando de abuso infantil que beira a tortura.” A psiquiatra
“- Ele sabe que estou aqui?
- Ele sabe que você está aqui?
- Sabe.
- A que se refere?
- Eu não deveria falar nada. Se eu errar, ele vai me matar e me enterrar no celeiro.”
“Billy, vou contar todas as nossas histórias. Vou contar todos os segredos que sei. Eles precisam entender. Eles precisam saber de tudo, ou isso vai acabar acontecendo para sempre, e também não posso viver assim. E você não pode fazer isso com as pessoas.” A mãe.
“Pessoas que têm múltiplas personalidades sofreram traumas devastadores quando crianças. Tentamos entrevistar a família para ver de que ambiente ele vinha e para que pudessem nos ajudar a entender melhor sua sintomatologia.”
“Eu diria que esse transtorno é um escudo e uma fuga. Então, é algo que protege, porque uma parte não se lembra do abuso, o que é uma fuga. Mas a fuga é o escudo.”
“É um transtorno que começa muito cedo, quando a criança está criando um senso de si mesma. Se você é uma criança, não pode revidar, não pode fugir. Então vai embora, na mente. As crianças nascem com o potencial de ser múltiplas, e é a qualidade dos pais e as primeiras experiências que integram essa personalidade ou levam à fragmentação dela.”
“Normalmente, em TDI, há partes distintas com papéis muito distintos. Está parte faz isso, outra parte tem tal idade… então, pode haver um alto nível de estrutura e ordem e um alto nível de caos ao mesmo tempo. E quando alguém cresce numa família disfuncional, aprende a ser disfuncional.”
“- Então me colocavam para dormir quando eu tentava me matar?
- Talvez fosse porque eles sentiam que você não conseguiria lidar com o problema. Já sentiu que não sabia mais o que fazer?
- Sim.
- É uma atitude muito drástica.
- Achei que ninguém poderia me ajudar.”
“Dr. Martin Orne, um respeitado psiquiatria que acredita que múltiplas personalidades existem, teme que um médico possa plantar a ideia na cabeça do paciente. ‘Muito cuidado deve ser tomado no uso da hipnose com esses indivíduos para que não crie os problemas que você acha que está curando.’.”
“Nosso trabalho é dar palpites inteligentes… Não se engane, é o que fazemos. Espero que seja um palpite com conhecimento, experiência, formação… com a intuição e com muito trabalho duro, você pode dar o melhor palpite possível.” O psiquiatra
“- Vemos uma lógica perversa, de alguém que não tem empatia. O outro não existia para Milligan.
- Ele era perigoso? Sim, acho que era. Mas é a natureza do que eu acho que ele era.
- Isso é psicose de verdade.
- A psicopatia existe quando alguém é capaz de fazer algo sem sentir absolutamente nada. Por isso, age com maldade. Mas a sensação perversa de prazer foge do controle, e ele não se contém.”
“Descobri que Christopher Carr era Billy Milligan quando o agente do FBI Cochran mencionou um panfleto com o rosto do Billy que mostrava que ele era Christopher Carr.”
“Então tudo o que ele fez, o fato de ter sido procurado no país e de provavelmente ter matado alguém, tudo isso foi esquecido. E lá está o Billy, de volta. Isso me deixou revoltado. (….) Quem acredita na história do TDI, seja verdade ou não, esqueceu as vítimas dele. Pelo menos 4 jovens foram estupradas. E teve o Sr. Madden, que acho que foi assassinado. As pessoas esqueceram. A ideia de que ele tinha um transtorno apaga tudo. Está acima de tudo.”
“Em março de 1990, recebi uma ligação da Tracy, namorada de Billy Milligan, relatando problemas com ele. Ele ameaçou matá-la. A Tracy me ligou, e ela estava morrendo de medo. Perguntei: ‘O que foi?’. Ela disse: ‘Billy me ameaçou de morte. Pode vir passar a noite aqui?’. Eu disse: ‘Claro.’ e dirigi até Columbus. Umas 2h da manhã, Billy ligou para ela. E eu não atendi o telefone. Eu não disse nada. Só escutei. Ele disse: ‘Sei que Rob está aí. Passe para ele. Sabe que posso ir até aí e matar todos vocês, e não há nada que possam fazer, pois tenho um transtorno mental.‘! Mas a coisa mais importante que Billy Milligan disse à Tracy foi: ‘Os policiais são tão burros e incompententes, que nem perceberam, quando eu fui preso na Flórida, que eu estava com os óculos de Michael Madden e havia manchas do sangue dele naqueles óculos. Ele também disse a Tracy que havia matado um negro em Logan, Ohio. Foi um assassinato brutal.”
“Acho que o diagnóstico de 1970 do Dr. Brown foi justo. Estamos lidando com uma neurose histérica bem séria, com características que podem ser chamadas de antissociais.”
“Uma das coisas que alguém com múltiplas personalidades faz é esconder o fato de que tem essa condição. Quando vi Billy Milligan, ele não sabia nada sobre Ragen, Allen, Tommy, David e o resto.”
“Você está lidando com alguém traumatizado, que aprendeu a existir em um mundo onde as pessoas são abusivas. E essa pessoa se torna manipuladora como mecanismo de sobrevivência.”
“É uma defesa, é claro, contra situações intoleráveis.”
“A questão de múltiplas personalidades era um pouco excessiva. Eles preferiram mudar o foco pro Transtorno Dissociativo de Identidade. O transtorno de múltiplas personalidades morreu em meados dos anos 1990.”
“Se isso realmente fizesse parte da natureza humana, não desaparecia tão depressa. Foram os terapeutas carismáticos e pacientes criativos e convincentes que criaram essa epidemia.”
“Dá para ver como os sintomas e o diagnóstico também são induzidos pela forma como médicos e psicólogos cuidam desses pacientes. E acho que acreditar no caso Billy Milligan, como no caso Sibyl e em outros, é o mesmo que dizer que a lua é feita de queijo, e acreditar que o estado de ter várias personalidades é ter personagens reais que assombram o corpo de um indivíduo.”
“As pessoas formaram opiniões ao supor que ele não tinha problemas. Mas ele se envolveu tanfo na própria história, que passou a viver a vida com as personalidades.”
“O problema de Milligan é que até quem acredita em reabilitação fica desconfortável quando alguém como Billy é solto. Não importa a opinião dos médicos, muitos acham que ele é perigoso.”
“São camaleões, são pessoas capazes de metamorfosear o estado de espírito, a depender da necessidade ou da situação.”
“Cuidei muito dele no fim de sua vida e um dia ele me pediu para visitá-lo. Eu fui e ele me perguntou: ‘Acha que Deus me perdoaria pelas coisas que fiz?’ E eu disse: ‘Claro, acho que Deus te perdoaria por tudo que você fez.’ E ele disse: ‘Fui uma pessoa horrível, você nem sabe de tudo o que fiz.’. Falei: ‘Acho que Deus pode perdoar o que você fez.’ E então ele disse: ‘Eu matei pessoas. Será que Ele vai me perdoar por isso?’.”
“O TDI e outros transtornos mentais continuam sendo estudados. O TDI agora é reconhecido como um transtorno sério. Experiências traumáticas na infância podem ser associadas a transtornos ou à propensão para violência no futuro.
Morador Indesejado (1ª Temporada)
3.8 72As leis nem sempre são pra ajudar, né, rapaz?!
Louco Não, Doido
3.9 9 Assista AgoraÉ, doutora, acho que estou no time dos menos dispostos a perdoar.
Esse assunto me chama muita atenção desde que li o livro “Conte-me seus sonhos”, de Sidney Sheldon, quando ainda era adolescente. Tem sim que ser muito estudado e falado. É muito triste (e incrível também!) do “porque” acontece… mas ficar triste por assassino, esse tipo de empatia acho que não tenho tanta. Não consigo ter a menor empatia por Ted, por exemplo.
“Quando eu ouvi isso, eu pensei que todos os avanços que nós fizemos no que diz respeito à humanização se perderam. Barr me deixa perplexa. Essas cinco pessoas… se, de fato, elas cometeram crimes grotescos… sabemos que os mais perturbados, os mais psicóticos, os assassinos com maiores danos cerebrais, são os que cometem os atos mais bizarros e horrendos. Então, ele selecionou os mais doentes para executar. Não sei se chegamos tão longe como nós imaginamos. Sinto que todo o trabalho que eu fiz, que Dick Burr fez, nesse momento, foi tudo para o lixo. Como se tivéssemos voltado à Idade Média. Lembro que uma vez alguém me perguntou: “Quando você vê num filme ou lê num livro sobre uma bruxa sendo queimada, você está assistindo ou você é a bruxa?” Eu sou sempre a bruxa. Penso nessa imagem horrível e nas chamas ao meu redor, e me pergunto como alguém pode fazer isso com outra pessoa. É chocante e fascinante ao mesmo tempo. Isso me lembra de uma visita ao corredor da morte. Primeiro, nos levaram à área onde os visitantes observam. Depois, nos levaram à sala de execuções. Havia uma cadeira de madeira com cintos de couro. Eu me imaginei sentada nela. Ted Bundy, Johnny Garrett, Marie Moore, Jonathan, eu… Qualquer um de nós poderia se tornar assassino? Qualquer um no mundo poderia se tornar assassino? Acho que sim. Os assassinos se fazem, não nascem assim. Quanto mais entendemos sobre a origem da violência, mais difícil é traçar uma linha entre culpa e inocência, sanidade e insanidade. Nós, humanos, lutamos para lidar com a necessidade de proteção, desejo de vingança, a decência e a moralidade. Mas entender, às vezes, significa perdoar. As pessoas não estão muito dispostas a perdoar hoje em dia. Talvez Ted Bundy tivesse razão. Todos temos mais curiosidade pelo que o assassino fez, pelos detalhes sangrentos do crime, do que pelo motivo do crime. É o ato do assassino que nos fascina e estimula o nosso próprio sistema límbico. Por isso as pessoas brigam para presenciar as execuções. Será por isso, em parte, que eu faço o trabalho que faço? Talvez. Eu não me surpreenderia.”
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
4.4 416Sem palavras pra esse documentário…
Sem palavras…
“A sentença do juíz foi muito forte e marca os dois para sempre. Eles têm escrito na cara “assassinos”. Isso ninguém tira, ninguém apaga. Eles escreveram essa história para si, com a melhor narrativa que eles puderam construir em torno do que fizeram, e, causaram, no juíz, uma impressão tal que resultou numa sentença, assim, tão dura. Essa sentença, por exemplo, não tem uma divulgação. Ela até tem uma manchete, mas é diferente, porque, antes do julgamento, você tem cinco anos de versões. Mas, quando acontece o julgamento, que a história é comprovada, que essas versões caem por terra, se dissolvem como castelos de areia, que é o que eram, você não tem a matéria do dia seguinte. A matéria do dia seguinte é: “Tantos anos de prisão, mas já pode sair ano que vem.”
“- Você se considera uma vitoriosa?
- Não há vitória possível quando se perde um filho dessa maneira. Nada é vitória mais.”
“O interesse não está mais em saber qual foi a história, o que que realmente aconteceu nesse caso. Porque tem um futuro esperando por eles. Pode ser bom ou ruim, não sei qual, mas é um futuro. A “vítima” não tem mais futuro nenhum. A vítima acabou.”
“Não se passa borracha porque não tem borracha que apague uma coisa dessas. E essa história está ali. É sacramentada na sentença, na descrição da personalidade deles, como o juíz diz, não é? Perverso, covarde e cruel. Na de Paula, ele ainda acrescenta que é inadaptada para viver em sociedade e registra o grau de periculosidade dela. Olha a palavra, “periculosidade”. Entende? Essas são as pessoas que, definidas assim pelo juíz na sua sentença, são depois libertadas por bom comportamento.”
“São essas coisas que vão te levando a um descrédito mesmo da justiça. As vezes as pessoas me perguntam: “Mas você é contra a ressocialização de presos?”, “Você não acredita que as pessoas mudem?”. Claro que acredito. O primeiro passo para a mudança é o arrependimento. Isso eu já vi. Agora esses dois… Em psicopata, eu nunca vi. E nos dois assassinos da minha filha, também nunca vi. Trinta anos se passaram e eles continuam dando sinais de que são exatamente os mesmos.”
“Como eu tenho vocação para ser feliz, eu vivo as felicidades possíveis. Mas, antes, eu tinha plenitude disso. Antes, eu podia sentir isso plenamente. E, hoje, não.”
A Anatomia de Grey (17ª Temporada)
3.8 100 Assista Agora“Ouvi dizer que quando os maremotos acontecem, muitas vezes há pessoas observando na praia. Eles veem o desastre chegando, o horizonte sumindo, mas não veem de verdade até que seja tarde demais. Assistimos a uma palestra na residência que nos prepara para essas surpresas. Ela se chama Ética nos Desastres, em que os futuros cirurgiões imaginam o que fariam se o inimaginável acontecesse. Mas é imperfeita. Porque embora seja bom se planejar para o pior, você não tem como saber como vai lidar com isso até que esteja bem no centro do desastre, debaixo da onda, tentando não se afogar.”
This Is Us (6ª Temporada)
4.7 270 Assista Agora“Só queria te ver. Queria dizer… Grande parte de ser mãe é fingir as coisas, né? Não sabemos o que estamos fazendo. Nem quando são pequenos. Nem quando crescem. Então fingimos. Imitamos o que achamos que é ser mãe. Eu tive uma boa mãe, mas éramos complicadas. Só quero dizer… que todos esses anos, muitas das vezes em que eu estava fingindo… estava te imitando o melhor que podia, Rebecca. Eu cuido deles daqui pra frente, Mama. Obrigada por me ajudar com aquele garoto complicado, incrível e lindo que você criou. Mas eu cuido dele agora.”
“- Isto é bem triste, né? O fim?!
- Não sei. Na minha visão, se algo te deixa triste quando acaba, deve ter sido maravilhoso quando estava acontecendo. Na verdade, eu sempre tive preguiça de ver o mundo como algo triste, pois grande parte dele é. Pois tudo acaba. Tudo morre. Mas, se der um passo atrás… Se der um passo atrás e vir o panorama completo… Se tiver coragem suficiente pra se dar o presente de uma perspectiva ampla… Se fizer isso… verá que o fim não é triste, Rebecca. É só o começo da próxima coisa incrivelmente bonita. É como aquele quadro doido que seu filho fez.
- Eu amo muito aquele quadro.
- Certo.”
“I just wanted to see you. I just wanted to say… So much of being a mom is about faking it, isn’t it? We don’t know what the hell we’re doing. Not when they’re young. Not when they’re older. So we fake it. We imitate what we think a mom should be. I had a good mom. But, uh… We were complicated. I just want to say… all these years, so many times when I was faking it… I was doing my best impression of you, Rebecca. I’ll take him the rest of the way, Mama. Thank you for helping me with that complicated, incredible, beautiful boy that you raised. But I got him now.”
“- This is quite sad, isn’t it? The end?
- Oh, I don’t know. The way I see it, if something makes you sad when it ends, it must have been pretty wonderful when it was happening. Truth be told, I’ve always felt it a bit lazy to just think of the world as sad, because so much of it is. Because everything ends. Everything dies. But if you step back… If you step back and look at the whole picture… If you’re brave enough to allow yourself the gift of a really wide perspective… If you do that… you’ll see that the end is not sad, Rebecca. It’s just the start of the next incredibly beautiful thing. It’s like that dopey painting your son made that time.
- Hey, I really love that painting.
- Okay.”