"- Não são três Roentgen. São 15 mil. - O que significa esse número? - Que o núcleo está exposto. Significa que o fogo que estamos vendo emite o dobro da radiação da bomba da Hiroshima. Isso a cada hora. Hora após hora. - A explosão foi há 20 horas, portanto, 40 bombas até agora. Mais 48 amanhã. Não vai parar. Não em uma semana, ou um mês. Vai queimar e espalhar veneno até matar todo o continente."
"Preciso de homens para fazer o trabalho, mas eles morrerão com a radiação. Estou pedindo permissão para matar esses homens."
forma que estava fazendo a saída de Karev acontecer, na tentativa (inútil) de que achássemos que o personagem tinha voltado a ser um escroto e sumido daquela forma, etc, pra chegar nesse episódio 16 e dar a merecida homenagem a ele, e a IZZIE, que também merecia um final digno e agora, finalmente, tem.
Não gostei nem um pouco do episódio anterior, onde
do nada, Teddy trai Owen com Tom. Foi outra atitude que não condiz com a que ela tomaria mesmo que quisesse (oi?) ficar com Tom. Teddy não faria assim, sem conversar, sem dar qualquer "explicação" a Owen, sem terminar com ele antes. Não faz sentido com a índole da personagem, então achei forçar a barra demais. A gente não pede muita coisa não, Shonda, só coerência mesmo.
Tá na cara que querem fazer os casais: Owen e Amelia de novo, Link e Joe, Teddy e Tom.
Que nada a ver da peste, mas enfim. Quase abandonei a série nessa temporada, por conta desses motivos (e de outros) mas que bom que não abandonei, porque esse episódio 16 me deu um banho de nostalgia.
Que ela faça valer os episódios que ainda estão pra chegar. Amém.
Aqui é só roubando o comentário do menino abaixo mesmo porque gostei. "Então eu gostei sim do episódio. Achei nostálgico, emocionante, bonito!! Matei saudade de vários personagens e momentos marcantes, mas é o que a narração da Mer diz, a vida é assim, pessoas vão e vem, mas precisamos seguir em frente. Portanto eu estou aberto a novos momentos marcantes da série. Que ela não canse de nos surpreender."
“Às vezes, seu pior pesadelo se torna realidade, mas logo você percebe que não precisa se preocupar. Às vezes, você descobre que seus medos são uma benção. E sua vida é melhor porque você superou esses medos. Mas às vezes seu pior pesadelo é realmente assustador. E parece que nunca vai acabar. É quando o apoio da família e dos amigos é essencial. Você precisa de pessoas que possam acordá-lo de um pesadelo. E ajudá-lo a realizar seus maiores sonhos.”
“Medidas extraordinárias podem ter um custo. Você pode estar vivo, mas a vida não será mais a mesma. Seu corpo pode não se mover tão facilmente. Os sentimentos podem ter desaparecido. E a recuperação pode ser longa. Há uma razão para ser uma decisão difícil. Você só tem que decidir se vale a pena.”
“Um lar significa algo diferente para diferentes pessoas. Às vezes, lar pode ser uma pessoa. O lar pode ser um sentimento. Psiquiatras dizem que para quem vêm de lares problemáticos, esse sentimento é o caos. Achamos que família significa drama. Então não é de admirar que tantos de nós que vêm dos lares destruídos vivem de dor e destruição.”
“A maioria dos pacientes adiam o máximo possível e nós entendemos. Nós fazemos isso também. Nós ignoramos as coisas. Nós ficamos escondidos. Nós não atendemos o telefone. Nós não encaramos a música e toda essa porcaria. Mas quanto mais nos escondemos, pior pode ser. Então, abra os resultados do teste. Tenha uma conversa difícil. Diga o que você quer dizer. Bom ou ruim... Você pode ficar surpreso com o que vai encontrar. E pelo menos, você saberá com o que está lidando.”
“- Você me chamou para a sala das plantas. Nunca é um bom sinal. - “Quando alguém mostra quem eles são, você deveria acreditar neles.” Alguém disse isso hoje, e isso me atingiu. Somos médicos. Existem testes. Se houvesse uma pergunta sobre quem era o pai, eu deveria saber disso desde o começo. - Você está certo. Eu nem sempre sou delicada. Eu nunca fui delicada. Eu sou um pouco caótica. Eu não tinha ideia de como contar isso e eu... e eu não penso nas coisas o tempo todo... e, às vezes, isso machuca as pessoas. Sinto muito por te machucar. - Há um monte de pessoas envolvidas nisso. E eles merecem saber. Eu mereço saber. - E se descobrimos que você não é o pai? - Eu quero ser o cara que diz, não importa, mas ainda não sei. Eu não sei o quanto isso importa. Eu acho que deveríamos dar um passo de cada vez. Juntar informação. Tanta coisa para eu nunca fazer você chorar.”
"O coração bate até não poder. Nossos membros se movem até que não. Nossos cérebros imaginam futuros que nunca veremos. Estamos lutando para superar uma verdade simples e inescapável: tudo acaba. Mas para cada relógio que para, outro começa. O tempo passa, e quando termina, algo novo sempre começa."
“Por que sempre lutamos contra aquilo que estamos programados pra fazer? Talvez porque, quando encontramos algo ou alguém para manter, esse sentimento é como o ar e ficamos morrendo de medo de perdê-lo. E, confie em mim, pode ficar muito bom no lance de ficar só. Mas quase tudo é bem melhor quando dividimos com alguém.”
“E quando não temos um mapa rodoviário? Devemos seguir o instinto? Se o instinto for tudo o que temos, nem sempre é algo ruim. Pode nos levar a lugares maravilhosos. A lugares felizes. E também pode servir a um propósito importante. Porque nosso instinto é o que costuma nos alertar quando vem um problema.”
“Procuramos abrigo na tempestade. Mas, às vezes, não encontramos. Às vezes estamos à mercê dos ventos. Não podemos fazer nada além de aceitar. Quando encaramos a tempestade, não importa o quanto assustadora, não importa quanto poder ela tem sobre nós. Quando encaramos a tempestade, descobrimos que nós somos o abrigo. Vamos sobreviver. Nos deparamos saindo pelo outro lado, mais fortes ainda. Podemos até ver que estamos felizes.”
“A ajuda surge de várias formas. Um rim, uma gentileza, um amigo para iluminar seu caminho. Ainda assim, muitas vezes insistimos em fazermos sozinhos. Temos medo de parecer fracos, de não sermos firmes. A verdade é que todos somos capazes de caminhar no mundo sozinhos. Mas, a maior parte do tempo, a vida é melhor com companhia.”
“Cirurgiões evitam comemorar. Mesmo no sucesso, nosso foco é o que poderia ter sido melhor. Não me entenda mal. Essa autorreflexão é importante. Só melhoramos ao admitir nossas deficiências e nossos limites. Mas há tantos momentos para comemorar. Alguns desses momentos são maiores que outros. E não se deve perder esses momentos. Acredite quando eu digo: os momentos ruins vão dar um jeito de achar você.”
“Sangue é mais forte que água. Significa que a família biológica importa mais que tudo, certo? Errado. O provérbio original é um pouco diferente. Na verdade, diz: ‘O sangue do pacto é mais forte que a água do útero.” Ou seja, o sangue derramado no campo de batalha nos une mais que apenas a genética. E sim, o DNA importa quando se trata de histórico médico. Mas eu sou médica e digo que família é família. Dane-se de quem é o sangue."
“- Então, fiquei curioso. Teria me avisado se ela estivesse dando à luz? Ou teria me deixado naquela aula? - Isso não aconteceu, o que importa? - Certo. Lá vamos nós. Sei que não é meu fã e não perco o sono por isso, mas se pretende fazer algum avanço e aparecer com um anel, tirando proveito da dor e vulnerabilidade de uma mulher que magoou e abandonou tantas vezes, por favor reconsidere. Porque eu não vou permitir e não vou me afastar. Vou lutar por ela. E isso vai trazer muita dor e drama para a mulher que você alega que só quer ver feliz. - Não conhece a nossa história. - Sua história com a Teddy é que escolheu Amelia. Mais de uma vez. A minha história é que amo a Teddy. Estou apaixonado por ela. E só por ela. E ela merece estar com alguém que a tem como primeira e única escolha.”
“Paciente: Ela está bem? Posso vê-la? Amelia: Ela ainda não acordou, Toby. Sua mãe sofreu uma lesão na coluna. A medula inchou não cirurgia. Fizemos o possível, mas ela está paralisada do pescoço para baixo. Paciente: Meu deus. Link: Ela ainda está aqui. Ainda é sua mãe. Ela vai precisar de muita ajuda sua, da sua família. Paciente: Não consigo... Eu não... É sempre ela. É sempre ela que tem... Jackson: Todas as respostas. Minha mãe também. A mãe inteligente, forte, corajosa, que sempre tem mais juízo que você. Sei bem. Eu aprendi que é agora, agora que ela está doente, que precisa de você, é quando você percebe que ela já te deu todo o necessário. Você consegue, já é forte e corajosa. Ela já te mostrou como ser. Então... Não a desaponte. Paciente: Posso estar lá? Quando ela acordar?”
“Se as variáveis da vida fossem curtas e grossas como as regras matemáticas... Se ao menos as respostas fossem claras... Segurança. Clareza. Certo ou errado. Mas só resta eliminar o maximo possível de incógnitas. Entao escolha uma resposta e torça. Torça para que no fim das contas possa viver com essa resposta.”
“Quando nos deparamos com uma cobra venenosa, paralisamos. Quando sentimos cheiro de fumaça, corremos. Diante do perigo, o medo predomina e nós reagimos, desesperados por segurança. É biológico, primitivo. Mas para quem sofre um trauma, são as coisas do dia a dia. Uma música numa cafeteria, cheiro de álcool etílico, coisas aparentemente comuns, aleatórias, convencendo seu cérebro e corpo de que está em perigo e que não tem saída. (...) Muitas vezes, trauma é tido como “coisa da sua cabeça”, mas a dor é real. Nós a sentimos nos músculos, nas células, nos nossos corações, cabeças. E apesar de não haver cura mágica, nenhuma pílula que faça desaparecer, podemos pedir ajuda. E podemos contar nossa verdade, na nossa hora.”
“Em média, nosso coração bate 79 vezes por minuto. Nesses mesmos 60 segundos, piscamos entre 10 e 15 vezes, engolimos uma vez e respiramos até 20 vezes. Nossos corações batem. Nossos pulmões respiram. Nossos corpos nos mantêm vivos. E a maioria de nós mal percebe. Não damos a devida importância.”
“Owen: É um terapeuta com licença? Terapeuta: Sou. Owen: Eu não acredito em coisas alternativas. Sabe, esses vodus holísticos. Terapeuta: Nada de vodu. Entendido. Owen: A Megan confia nessa... seja lá o que você faz. Terapeuta: É uma técnica Neuro-Emocional. É uma modalidade psicoterapêutica. Uso testes musculares para determinar onde no corpo você está se prendendo a padrões sem solução de estresse, como trauma, lesão física... Owen: Teste muscular. É tipo como quando fica fraco quando mente? Porque isso é um truque, não é científico. Terapeuta: Tem razão. Não é o sistema de diagnóstico mais preciso, mas, em geral, quando a mente tenta esconder algo de você, seu corpo te entrega. Owen: Bem... Ajudou Megan com o trauma dela então... Ela foi refém no Iraque. Por uma década. Dada como morta. Imaginei que, se a ajudou, por que não tentar? A Megan se convenceu de que sou incapaz de me permitir ser feliz por causa de traumas não resolvidos que sua terapia estranha, teoricamente, me ajudaria. Terapeuta: Acha que ela tem razão?”
“Terapeuta: Você voltou da Alemanha e reatou com Amelia. Mas não era o que queria. Owen: Era. A Amelia era perfeita. Quero dizer, se a Teddy não existisse... Terapeuta: A Teddy existe. Owen: Não existe. Quero dizer, ela e eu... o tempo não casou. Terapeuta: O tempo casou na Alemanha, mas estragou tudo. Owen: Sem querer. Terapeuta: Foi mesmo? É o contrário do que foi fazer lá. Por que você estragaria tudo? Você não é idiota. Não gosta de magoar os outros. Por que fez isso? Owen: Eu não sei. Terapeuta: Parece que sempre cai no mesmo padrão. Se descobrirmos o motivo que causou esse padrão, podemos impedir que se repita. É isso. Owen: E isso é esse TEN que você faz? Terapeuta: É TNE, mas tanto faz. Quer tentar?”
“Terapeuta: Voltemos a falar da Alemanha e para quando você falou da Teddy. Pense em como se sentia naquele momento. Owen: Tudo bem. Terapeuta: Esteja lá e mantenha o braço firme. Owen: Tudo bem. Terapeuta: E... Achei. Agora deixe isso pra lá. Pense em outra coisa, qualquer coisa. Vamos verificar o conceito de nervosismo. De desespero. Sentimento de desconfiança. Sentimento de desconfiança. Sensibilidade à desconfiança de outra pessoa. À sua desconfiança. Tudo bem, então é sua. Owen: Que loucura... Terapeuta: Você desconfia da Teddy? Owen: Não. Terapeuta: Lembra de algum momento na vida que tenha se sentido assim? É uma pergunta ampla. Vamos ver quando pode ter acontecido. Do nascimento aos cinco. Owen: Vá para a Guerra do Iraque. Se é sobre trauma, foi onde tudo começou. Terapeuta: Tudo bem. Foi durante a Guerra do Iraque? Não, não foi a Guerra. Dos cinco aos dez anos? Cinco? Seis? Sete? Oito? Nove? Dez? Você se lembra de sentir desconfiança aos dez anos? Owen: Não. Não sei. Terapeuta: Tudo bem. Lembra de ser alegre aos dez? Owen: Provavelmente. Tinha dez anos. Terapeuta: Não fique travado. Tem uma memória guardada aí. A primeira coisa que se lembrar. Owen: Ganhei um prêmio. Teve feira de Ciências na escola. Durou três dias. Todos os anos escolares. Eu venci todos. Terapeuta: Como você se sentiu? Owen: Ótimo. Orgulhoso. Nunca me senti melhor. Terapeuta: Não parece. Owen: Corri para casa após a escola. Eu tinha um certificado grande com um selo. Sabe como é, tipo uma folha metálica. Eu me lembro disso. Minha mãe estava me esperando na cozinha. Eu ia mostrar o certificado quando ela disse: ‘Owen, sente-se.’. Então eu me sentei e ela me contou que meu pai tinha morrido naquele dia. Então... Terapeuta: Lamento muito. E o prêmio? O certificado. Owen: O quê? Não contei pra ela. Não contei pra ninguém. Eu estava... eu estava envergonhado por estar tão orgulhoso, por estar tão feliz enquanto ela estava tão triste. E meu pai estava... Terapeuta: Owen, acho que revive esse momento desde então. Owen: Não. Terapeuta: Acho que você não confia na alegria. Acho que você para antes que algo horrível aconteça, antes da notícia ruim chegar. Mas não vai chegar mais. Aquele momento acabou. Ele veio e você está bem. Vamos parar de reproduzi-lo. Owen: Como? Terapeuta: Certo. Quero que você. Quero que coloque a mão no pulso assim, tá? Agora coloque a mão na testa. Fique sentado e respire.”
“Nós nos preocupamos com o futuro e pensamos no passado. E muitas vezes não vemos o que está diante de nós. Nós não damos importância ao que é bom, fácil e está dando certo. Até deixar de ser bom e fácil e estar dando certo para nós. É normal, mas nós podemos fazer melhor pois existem pequenas e lindas dádivas que recebemos todo dia. E depende de nós darmos valor ao máximo enquanto podemos.”
“Não faltarão oportunidades para fazer você querer desistir, mas não pode deixar o medo e o desespero pararem você. Mesmo quando se sente presa. Mesmo se parecer que não consegue ver o fim. Mesmo quando tudo vai mais rápido do que você entende. Mesmo quando tudo em você tem certeza de que tudo está perdido. Medo insuperável. Dor insuportável. Injustiça cruel. Nós, cirurgiões, enfrentamos isso todos os dias. Diagnósticos impossíveis. Tragédia familiar. Mortalidade iminente. Enfrentamos o seu e o nosso junto. E, alguns dias, nos piores momentos, ficamos perdidos como vocês.”
“Quando não se sabe que caminho seguir, só podemos dar um passo de cada vez. Tudo o que podemos fazer é uma escolha certa. E mais uma. Na escuridão, na cerração, tudo o que podemos fazer é sentir o caminho. E tentar confiar que, de alguma forma, iremos sair do outro lado.”
E se estiver tudo bem, gostaria de começar a reunião com a Oração da Serenidade: ‘Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir a diferença.’”
“Quando você se prende a algo por muito tempo, seus músculos se acostumam com a posição em que você está. Isso se aplica ao coração e à mente, assim como à mão. A dor que você sabe que está vindo é o que torna fácil apenas manter.”
“A bravura nem sempre é sobre correr para o fogo. Às vezes, é sobre enfrentar nosso passado. E nos dias mais difíceis, é sobre enfrentar o futuro.”
“Obrigado. Incrível! Sabendo muito bem que ela poderia ganhar esta noite, Dra. Grey optou por ficar em Seattle. Uma urgência chegou, e ela sabia que era a médica certa para o trabalho. É uma das muitas razões pelas quais sou muito orgulhoso de chamá-la de minha colega e amiga. A Dra. Grey experimentou mais perda em sua vida do que eu acho que a maioria de nós consideraria justo. Perdeu sua irmãzinha, Lexie Grey. Que eu sei que amaria estar aqui esta noite. Ela perdeu o marido, Dr. Derek Shepherd, que sabia com toda certeza que esta noite aconteceria. E também perdeu a sua mãe, Dra. Ellis Grey, que ganhou este prêmio duas vezes. Uma vez como residente e provavelmente teria ganho mais alguns se não tivesse sido tomada tão jovem de todos nós. A coisa mais incrível sobre a Meredith, no entanto, é que ela transforma toda essa dor e perda, em um combustível, combustível para salvar vidas, para fazer as coisas melhorarem, e apesar de tudo que ela perdeu, ela continuou encontrando alegria em seu trabalho como cirurgiã, como professora, como mãe. E ela conseguiu compartilhar essa alegria através de seu espírito de descoberta, de possibilidade e de esperança bem em face da escuridão. Sou extremamente grato pelas lições que aprendi com a Meredith Grey e é minha distinta honra aceitar este prêmio em seu nome. Parabéns, Meredith!”
“Cientista ou não, a maioria que já esteve nisso há um tempo é forçado a reconhecer os mistérios da vida. Somos obrigados a reconhecer que certos tipos de magia existem. E que história e memória e os fantasmas do nosso passado às vezes são tão tangíveis quanto algo que possamos ter em nossas mãos.”
“Existem desastres que você não espera. Não importa o quanto planeje. Uma pequena surpresa que muda tudo. Em cirurgia, chamamos de complicação. Na vida, é uma catástrofe. (...) Em cirurgia, chamamos de complicação. Uma perturbação, uma falha, uma péssima surpresa. Pede medidas drásticas. Você tem que reagir rápido. Tentar acompanhar. Porque foi do nada. E pode acabar com tudo.”
“Há momentos na sala de operação onde tudo sai de controle. E não importa seu passado, sua preparação e quanta ajuda você tem, nada lhe prepararia para aquilo. Você tem que seguir em frente ou seu paciente morre. O problema é que nessas horas, todo seu corpo diz para você congelar. (...) Então o que fazer quando os instintos nos congelam? Quando a resposta certa não está visível. Nessas horas, é uma boa ideia ouvir os instintos e parar por um tempo. Porque decisões feitas precipitadamente podem arruinar muitas vidas.”
“- Esse está bom. O rim vai para uma menina em Billings. - Você acha que ele é mau? Sabe, sou uma cientista e acho que sou ateia. Mas tem uma parte de mim que fica preocupada que a menina em Billings vai receber um ruim cruel. - Eu não acho que as pessoas sejam apenas cruéis. Se as pessoas fossem só uma coisa, a vida seria muito mais simples. O Paul foi horrível durante a vida, mas agora, na morte, ele pode fazer todo esse bem. Então, existe a luz e a escuridão, e as duas coexistem. E às vezes, é realmente belo.”
“Ao longo de um dia, Jó recebeu quatro mensagens, cada uma com notícias separadas de que seu rebanho, seus servos e seus dez filhos haviam morrido. Ele continuou a ser um servo fiel. Ainda louvava o Senhor. Ele perseverou. A fé de Jó foi testada. E ele passou no teste. E por sua fé, Deus agraciou Jó com o dobro do que tinha antes. (...) ‘Eli, Eli lama sabachthani?’ Foi o que Jesus disse na cruz antes de morrer. ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?’. Jó também fez essa pergunta. Mas manteve sua fé. E o que ele ganhou com isso? Filhos postiços. Estresse pós-traumático. Valeu a pena ser um servo fiel? Ou teria sido melhor amaldiçoar o nome de Deus desde o começo? Onde estava Deus durante todo o sofrimento e toda a dor de Jó? Estava ganhando uma aposta com Satã. Faz você se perguntar onde Ele está diante de toda a injustiça, desigualdade e crueldade do mundo. Onde ele está agora?”
“Fico muito assustada com você sendo bombeiro. A vida é assustadora. Mas eu poderia morrer de infarto e você poderia morrer atravessando a rua amanhã. A vida é preciosa demais para ser gasta fazendo coisas que não gostamos. Você pode ser feliz. Só prometa uma coisa. Construa uma casa na árvore pra mim. Roube uma daquelas escadas bonitas de bombeiros e construa uma casa na árvore em que eu possa ler. Meninas precisam de paz para ler um bom livro. A árvore mais alta que encontrar.”
“Não é uma questão de passar a vida em uma sala de reuniões, no seu quarto ou em uma praia de Maui tomando um Mai Tai. Quando lembrar da sua vida, a única coisa que importa é: Você fez o que ama? Com as pessoas que ama? Você foi feliz? Você aproveitou ao máximo esta vida linda, assustadora e confusa? Você deixou para trás todo o peso que carregava? Para que possa ficar com o que importa de verdade?”
“- Eu nunca me encaixei em lugar nenhum, e continuo tentando. Quero pertencer a algum lugar, mas nada nunca dá certo, então eu tive que seguir em frente. Ou talvez estivesse fugindo das minhas circunstâncias, correndo de mim mesma, correndo de qualquer um que se atrevesse a me amar. - Me dê um minuto. Só um segundo. - Alex, espera. - Está bem aqui. Eu coloquei aqui. - Não, Alex, eu ainda estou falado. - Droga, estava bem aqui! - Alex, eu não acabei ainda! - Onde está meu anel? - Alex, eu estou com ele! Eu sempre achei que havia algo errado comigo, e eu sempre quis fugir até conhecer você. Você é tão ferrado que me faz fazer sentido. Você e eu. Nós nos encaixamos. E eu não quero deixar você, Alex. Eu quero uma carreira importante, grande, gigante, mas... eu nunca quis ir a lugar algum sem você. Você é a minha casa. E você é meu coração. Alex Karev, quer se casar comigo? Espere, então isso é... - É um sim. - Um sim? - É um com certeza.”
“Corações com cicatrizes não curam. Mas com o tempo, as cicatrizes mudam. Elas podem se tornar mais suaves, macias. E algumas cicatrizes podem até sumir.”
“Quando seus piores medos se realizam... Quando tudo em que contávamos some, algo ainda nos motiva a tentar consertar o passado ou achar nosso futuro. Sendo que só o presente necessita de nossa atenção. E suas possibilidades infinitas.”
“O dia todo, todo dia, lutamos contra a correnteza. Às vezes perdemos. Às vezes ganhamos. Às vezes a correnteza nos leva para onde devíamos ir. E às vezes, nos joga contra as pedras.”
“Nós nós definimos pelas nossas ações, mas não significa que precisamos viver por essa definição. Podemos mudar nossa própria história. Podemos recusar como as pessoas nos definem. Podemos trabalhar duro para escapar de uma má reputação. Mas sem certeza se deu certo. Pode ser difícil nos livrar dos erros do passado. Eles sempre voltarão para nos assombrar. Mas uma coisa nós nunca fazemos: não paramos e não desistimos. Nós nos levantamos e voltamos a luta.”
“Consertar sua saúde mental não é como cirurgia. Não podemos fazer exames de sangue e checar os sinais vitais. Com a saúde mental, o progresso é mais difícil de medir. Se algo está errado, temos que agir. Existem muitas incertezas. Existe muito medo. E o que pode ser fácil para uma pessoa, para outra pode demandar força interior inimaginável. Mas temos que tentar. Temos que enfrentar nossos demônios. Temos que encarar a realidade sempre que possível e pedir ajuda quando não conseguirmos. E quando fazemos isso, a cura é possível.”
“O problema de um curto-circuito é que você só sabe que aconteceu quando já é tarde. Por isso, precisamos cuidar das nossas ligações. Elas precisam de tempo, cuidado e atenção. Precisam de vigilância e determinação. E então só temos que pedir a Deus para que tudo dê certo.”
“Uma ironia dolorosa para médicos é que às vezes te deixamos mais doente para poder te curar. Se um osso calcificou torto, temos que quebrá-lo de novo. Se a cicatriz é muito grossa, temos que raspar e criar uma nova ferida. Te quebramos para reconstruir.”
“Fazemos medicina porque queremos aprender como consertar o que está quebrado. Mas logo aprendemos que muitas vezes temos que piorar as coisas antes de melhorá-las. É arriscado é assustador pra cirurgiões e pacientes, mas geralmente vale a pena. Você consegue uma segunda chance na vida e podemos ser arquitetos dessa chance.”
“Quando não podemos evitar a dor, tentamos entendê-la. Com citações concisas que nos confortam. Como: ‘sofrer é opcional.’ ou ‘O tempo vai curar as feridas.’ E a minha preferida: ‘Há um propósito para toda dor.’ Espero que essa seja verdadeira.”
“- Meus sentimentos em relação a Riggs estão além da raiva. É mais como um ódio. Quase violência física. - Ótimo! Agora a pergunta é por quê? - E você ainda está com o seu anel de casamento. Passei semanas ouvindo seus conselhos. Você é um desastre. - Ensinamos melhor o que precisamos aprender. - Pessoas pagam pra isso? - Acredite em mim, não fará melhor do que isso. Os desastres têm todas as respostas. O que lhe atraiu em Nathan? - O que fez você ignorar sintomas de um coágulo de 60cm? Desculpe. Mal humor. - Meredith, a melhor maneira de melhorar o humor... - É lidar com ele, eu sei. - Essa cirurgia pode me matar, então vamos parar. Por que não se senta e conversa comigo? - É realmente o que quer fazer agora? - Se tivesse um bisturi na mão, no fim de sua vida, você o faria?”
“Como fazemos isso? Como salvamos vidas quando as nossas estão desabando? Por um lado, nunca fazemos cirurgia sem assistência. Analisamos o caso... juntamos a equipe e aceitamos que não temos que ir sozinhos.”
“- Lembra da viagem que fizemos com a família para algum lugar da Califórnia e eu esqueci o mapa num banheiro da estrada? - Lembro! Como poderia esquecer? Nosso pai ficou furioso. - Ele se recusou a parar para pedir informações. - Foi. - Ele e a nossa mãe discutiram durante horas e nós reclamando. Ele finalmente disse: ‘Que se dane!’ E parou o carro. Nós brincamos na água durante horas até o sol se pôr. Não me lembro para onde íamos, só me lembro da praia. Nunca esqueci. Nos meus dias ruins, eu me perdia naquela lembrança. Fingia que a areia do deserto era à praia, que os gritos e berros eram risos e gaivotas. Eu conseguia simular tudo, menos a água. Eu fiz uma promessa que, se algum dia saísse dali, iria morar perto do mar, na Califórnia, e sentir aquela água todo dia. - Eu sempre imaginei que criaríamos os filhos juntos, sabe? Vizinhos de porta ou a alguns quarteirões e perto dos nossos pais. Acampando e fazendo piqueniques. - Nosso pai morreu, Owen. E você não tem filhos. Como esse sonho se tornaria realidade? Você é a pessoa mais leal que eu conheço. Mas também é leal às ideias. Ideias e ideais. O meu plano da praia me deixa feliz. Feliz, como se pudesse sentir na pele. Eu quero ver você feliz. Talvez você tenha que desistir de alguns dos seus ideais. - É...”
“Quando dependemos de ciclos, a ideia de rompê-los é assustadora. Mesmo os ciclos que fazem mal. Mas, às vezes, quando rompemos o ciclo, achamos algo melhor. Algo inesperado. Algo que nunca sonhamos ser possível. Encontramos liberdade. Encontramos paz.”
“Há 100 bilhões de neurônios no cérebro humano, fazendo e refazendo ligações. Nos ajudam a contar, a lembrar das nossas senhas, da voz do nosso pai, trabalhando duro o tempo inteiro. E quando o cérebro está com defeito, o conserto é difícil. E não há margem para erros.”
“Quando você entra em uma cirurgia, tem medo de não acordar. Mas se é uma neurocirurgia, teme acordar e não estar lá quando acontecer.”
“Tocamos o outro com as mãos para sentir que estamos juntos nisso. Nós nos ligamos uns aos outros, porque senão nós nos sentiríamos tão sozinhos.”
“Amelia? Todo dia que você não abre a porta, fica mais fácil ficar aí dentro. Não posso mais puxar você para fora. Só você pode abrir essa porta. E quero estar aqui. Eu vou estar, mas...”
“Temos que guardar algo para nós mesmos. Senão, alguém pode nos atingir. Eles vão ver aquilo que não mostramos a ninguém. Então, construímos muros altos e grandes. E trancamos os portões.”
“A guerra não é civilizada. Você escolhe um lado e o defende. Você ataca. Fere pessoas e é ferido. Você luta, luta e luta. Para quê? Contra o que estamos lutando? Pelo que estamos lutando? Quando é hora de abrir mão dessa bobagem e simplesmente se render?”
“Paralisar, engasgar, não conseguir falar. É como dizemos quando dá um branco. Pode se preparar o quanto quiser. Mas essa sensação atinge você, do nada. Quando isso atinge você, quando dá um branco, quando abre sua boca e as palavras não saem, o bom é que acontece com todos nós. (...) Paralisar, engasgar, não conseguir falar. Isso tem um motivo. Perdemos a fala porque tem muita coisa em jogo e temos muito a perder. Morremos de medo de falar demais ou de falar algo errado. Quando a única coisa errada é não falar nada.”
“- Por que não me contou? (...) Esquece. - Tudo certo? - O quê? - Sentei ali e fiquei olhando pra ele. Imaginei que ele me veria, reconheceria algo. Meu rosto, meus olhos, alguma coisa. E só o que ele disse foi: ‘Tudo certo?” E foi só isso. Nenhum reconhecimento. Como se eu fosse qualquer um. Ninguém. - Então fale com ele. - Eu tentei. Eu quis falar. Sentei ali, esperei... Tinha milhões de coisas pra falar para aquele cara. Pensei em toda a minha... Dizer que ele foi um imbecil de abandonar a família, seu filho. Ele não aguentou ser um Avery. Bem-vindo ao clube. Mas ele podia ter aparecido. Em um aniversário, na formatura... Devia ter aparecido. Era isso que eu ia falar. Tudo isso. Mas aí... Aí ele... Ele olhou nos meus olhos... ele não conhece o próprio filho. - Então faça ele te conhecer.”
“- Ele foi tão educado. Deu um branco, eu não disse nada.”
“Você veio aqui para dizer algo a ele. Não vá embora sem fazer isso.”
“As coisas se partem. Uma casca de ovo não vai voltar a ser inteira nunca. Uma janela quebrada também não. Chama-se Segunda Lei da Termodinâmica. E também se chama vida. As coisas raramente se reconstroem. Mas elas irão se partir sempre. (...) Uma hora, tudo se parte. Vai acontecer com todos nós. É a lei. Fomos projetados para isso. Temos que encarar e aceitar. E tentar segurar as pontas. O máximo que der."
“- Karev: Ela disse isso? Preciso de mais tempo com ele? - Amelia: Foi o que ela disse. DeLucca, aspire ali. - Karev: Sessenta anos de casamento. - Edwards: Nunca é tempo suficiente. Sessenta anos ou seis semanas. Nunca é suficiente. - Amelia: Não são pessoas normais. - DeLucca: Por quê? Duas pessoas não podem ter um casamento longo e feliz? - Amelia: Talvez essa seja uma ideia fictícia de casamento. - DeLucca: Sessenta anos de bom, ruim e péssimo. Isso é tudo. Qual é o problema de querer isso? - Amelia: Nenhum. Não tem nada errado em querer isso, DeLucca.”
“- Ela é teimosa, mas tinha razão como sempre. - Sessenta anos. Poucos casais duram tanto. - Quer saber o segredo? Todo mundo quer saber qual é o segredo. - Aceito, se tiver um. - Não existe. Só permaneci casado com ela. Jamais teria a vida que tive, sem ela. Então, continuei casado com ela. Se existe algum outro segredo, é ela quem sabe. Eu não sei de nada.”
“- Bom trabalho. - Obrigada. - Fui contra, mas você tinha razão. Deu a esse casal mais tempo junto. - Não me importa o que você pensa. - Amelia, pare. - Não tem direito de opinar. Nem de me intimidar. - Intimidar você? - Não tem direito de me dar ultimatos sobre voltar pra casa e me decidir. Na alegria e na tristeza, foi o que disse. Adivinha! Agora é na tristeza! E não tem o direito de decidir que não estou resolvida. Não é você que diz que eu sou a errada. Estou cheia de ser a bagunçada, porque não sou. Você é, no mínimo, tao bagunçado quanto eu. - Você sumiu! - Você estava me sufocando! - Isso é injusto. - É mesmo? Adoraria perguntar à Christina o quanto ela se sentiu sufocada por você, pelas suas necessidades, sua ideia de um filho, pelo que você quer. - Tá bom! Parem! Aqui não! - Só quis a mesma coisa que você disse que queria. - Você me disse... - Por que você quer um filho? - Já se perguntou isso? - Por que quero um filho? - O que você precisa e acha que um filho vai te dar? - Quero uma família! - Você tem uma! Você e eu somos uma família. O que mais? Do que precisa? - É normal querer! - Não é você quem decide o que é normal! Você não sabe! Você quer um sonho, Owen. E quando tem um filho, pode não ter o que pediu. Você tem o que te dão. Pode ser maravilhoso, pode ser sofrido e pode ser os dois. - Sei que está com medo, mas... Amelia, você seria uma mãe incrível! - Eu já fui uma mãe incrível. Na alegria e na tristeza. Está disposto a isso? Você está disposto a isso? Ou vamos jogar pelas suas regras normais? Porque a vida não é assim. Nem o casamento. Não um casamento que dure.”
“Amelia: I don't know if I should tell Owen before or after. How did you tell Derek? Meredith: I gave Zola a shirt that said "Best Big Sister." Amelia: That's sweet, but not helpful. Meredith: And then with Ellis, I was off the hook because he was dead. Maggie: Well, this was fun for a minute.”
"Em grupos, homens têm 75% mais probabilidade de falar do que mulheres. E quando uma mulher fala, é estatisticamente provável que seu colega ou a interrompa, ou fale algo junto. Não é porque eles sejam rudes. É ciência. É cientificamente provado que a voz feminina é mais difícil de ser registrada pelo cérebro masculino. Isso significa que, nesse mundo, onde os homens são maiores, mais fortes, mais rápidos, se você não estiver disposta a lutar... o silêncio vai te matar."
“Quantas horas? Quantos dias, cirurgias, você dividiu com Edwards? Ela é seu braço direito. Por que é tão fácil questionar a integridade dela com base na palavra de uma médica que você mal conhece?”
“Magoamos sobre o mecanismo de um machucado, sobre onde tudo começou. Mas, na verdade, é uma espécie de mito. Não podemos reduzir tudo a uma só coisa. O que nos machuca é cumulativo. Acontece no decorrer do tempo. Absorvemos golpe após golpe, choque após choque, dor após dor. Mas mesmo assim, mesmo sabendo exatamente como chegamos ali, não significa que não possamos consertar. Não se pode curar todas as feridas. E tudo bem. Preciso acreditar que não tem problema. Preciso acreditar que mesmo parecendo algo irremediável, não está totalmente perdido.”
“Nós podemos recomeçar. Todos os dias. Temos segundas chances. Para nos tornar quem sempre quisemos ser. Podemos deixar nosso passado pra trás. Ou podemos aprender com ele. E honrá-lo. Podemos decidir que nunca é tarde demais para mudar.” “Estudos mostram que brincar com cachorros abaixa a pressão sanguínea. E transforma um dia ruim em um dia bem menos ruim. Afeto, aceitação e amor incondicional. Todos queremos isso. Todos procuramos isso. Mas quando encontramos, é apavorante. Porque é tão rápido quanto encontramos, ele pode desaparecer. E estamos de fora de novo. Sozinhos.”
“- O que está fazendo? - Fui andar um pouco. O que você está fazendo? - Puxa. Tá bom. - Você está bem? - Acho que sim. Tá. É o seguinte. Você e eu não somos o tipo de gente que diz: ‘eu te amo’. - Bom... - Pelo menos, eu não sou mais. Porque sei que é uma mentira. A gente não conhece simplesmente a cara metade e tudo é lindo e perfeito. A vida não é assim. E você e eu sabemos disso melhor do que ninguém. - Não estou entendendo. - Preste atenção. Eu criei obstáculos por causa de gente morta, e drogas que posso ou não usar, e cunhadas. E sei que dificulto isso. Parece um trabalho. Porque vai dar trabalho. Se você e eu formos em frente, é mais difícil. É mais difícil amar alguém do que se afastar de alguém. E isso seria... puxa vida, isso é confuso e assustador... Owen, isso me apavora. - Eu também tenho medo. Se você e eu decidirmos ficar realmente juntos, vou acabar estragando tudo. - Eu também. É como eu sinto. Eu estrago tudo. Sempre. - Puxa... Amelia... vamos estragar umas coisas juntos.”
“- Amelia: Maggie, soube que Owen comprou uma casa? - Maggie: Que bom! Agora podem ficar pelados sofá dele. - Owen: Preciso de móveis. Aspiração. - Amelia: Nada de poltronas reclináveis, por favor. E nada de montar sozinho. Comprou uma casa de verdade, compre móveis de verdade. Mantenha o ritmo. - Owen: Você podia ir comprar comigo, me ajudar a escolher certo. - Amelia: Aí serão móveis do meu gosto. - Owen: Não vejo problema nisso. Quero coisas que nós dois possamos curtir. - Maggie: Por quê? Ela... Você vai morar com ele? Fórceps Duval, por favor. - Amelia: Não. Quer dizer... Acho que... - Owen: Por que não? Pense a respeito. A casa é grande. Jardim bonito. Boas escolas do bairro. - Maggie: Agora você mudou de morar junto para ter filhos? Vocês são rápidos. Era noiva há um ano e não podia dormir na mesma cama que ele. - Amelia: Noivados longos, péssima ideia. - Owen: Concordo. É melhor ir direto para o casamento. - Amelia: Você se casaria de novo? - Owen: É possível. Com a pessoa certa. - Amelia: Casaria? - Owen: É bem possível, sim. - Amelia: Eu também. Com a pessoa certa. - Owen: Certo. - Maggie: Como é? O que acabou de acontecer? Vocês estão noivos? - Amelia: Não. São hipóteses. - Owen: Estávamos só... só estávamos conversando."
"- Amelia: Maggie, só estávamos conversando. - Maggie: Quando você muda? - Meredith: Quem vai se mudar? - Maggie: Amelia. Quando ela casar com Owen Hunt e mudar para grande casa dele, onde cabem crianças. - Amelia: Foi uma conversa hipotética. Só isso. - Maggie: Na qual escolheram móveis hipotéticos para o quarto de brinquedos dos seus filhos hipotéticos. - Amelia: Não foi nada. Da pra parar? - Maggie: Por quê? - Meredith: Com prazer. (...) - Amelia: Acha que estamos indo rápido demais? É isso? - Meredith: Amelia, por favor. - Amelia: Você quem nos incentivou. Praticamente gritou para eu voltar para ele e agora...”
"- Festa de casamento grande ou pequena? - Não muito pequena. Tem que ser uma festa. E os filhos? - Cinco. - Cinco? Claro. Se os primeiros nos apavorarem, podemos ter só quatro. - Estamos mesmo falando disso? - Casamento e filhos? - Não. Quer dizer, quem sabe um dia. Mas, não. Mas foi divertido ver a cara da Maggie na cirurgia. - É divertido ser casado de mentirinha com você. - É divertido ser casada de mentirinha com você."
"- Você se sente confiante em relação à muita coisa, então... - O que você quis dizer? - Nada. Esquece. - Minha relação com Owen é problema pra você? É isso? - Não vamos começar. Você tem cirurgia. - Eu dou conta. - É mesmo? Porque parece... - O quê? - Que não enxerga. Acha que está fazendo escolhas e construindo essa vida quando nada disso é seu. - Isso nem faz sentido. - Faz, sim. Mora na minha casa, ajuda a cuidar dos meus filhos, com a minha irmã. Vai casar com o ex da minha melhor amiga. Está tentando fazer o trabalho do meu marido. Você era humilde, até ficava ansiosa. Agora, tem até a segurança dele. Mas por que não? Porque já pegou todo o resto. - O que está dizendo? - Viva sua própria vida.”
“- É linda. Owen, é linda mesmo. - Espere até ver dentro. - O que foi? - Meu paciente morreu hoje. - Sinto muito. - Achei que sabia o que estava fazendo e ele morreu mesmo assim. Achei que sabia o que estava fazendo. Você e eu... funcionamos, não é? Isso entre nós é de verdade. Sabemos o que estamos fazendo. - Acho que sim. - Por que não estamos construindo nossa vida? Não quero desperdiçar nosso tempo em conversas sobre nossa vida hipotética no futuro. Quero uma vida real. E quero ela com você. - Está me pedindo em casamento? - Estou. - E não é de mentirinha. É um casamento real. - Real. Owen, totalmente real. Quer casar comigo?"
“Sabe aquela coisa terrível que achou que tinha feito sossegar? E se não conseguiu? Você sabe como é. Acha que finalmente resolveu. E se não resolveu? Quando você sabe que finalizou alguma coisa? Quando é finalmente seguro seguir em frente? Talvez você nunca saiba. Talvez você precise testar a água, precise ver o que acontece. E se for gostoso, gostoso pra valer, então, caramba, vá em frente!”
“Ensinamos aos residentes: ‘quando ouvirem um galope, pensem em cavalos... não zebras.’ Isso significa que a resposta mais óbvia costuma ser a certa. Evita que os médicos enveredem pelo caminho errado. Nos ajuda a nos atermos à verdade e a salvarmos vidas. É parte do que faz de mim uma boa cirurgiã. Quando ouço galopes: cavalos. Sempre penso em cavalos. Até quando não deveria. (...) As coisas não são sempre o que parecem. Elas costumam indicar que algo maior está acontecendo... bem lá no fundo. Sintomas, bandeiras vermelhas, sinais de aviso. Coisas nas quais devemos prestar atenção... coisas que não devemos ignorar nunca. Coisas que são ruins, coisas que podem nos machucar de verdade. Coisas que... talvez sejam tarde demais para serem consertadas.”
“Tinha uma coisa que eu costumava fazer na infância... com o videocassete da minha mãe. Eu o desmontava inteiro, peça por peça e depois montava de novo. Mas, inevitavelmente, sobravam uma ou duas peças, alguma coisa que eu não sabia onde encaixar. Então, o que você faz com aquela peça? Você tenta colocá-la de novo? Você tenta consertar? Ou você decide que pode viver sem aquela peça que falta? (...) Quando ficamos sem certas coisas por algum tempo... é fácil esquecer o quanto precisávamos delas. Esquecemos o que tivemos um dia. Esquecemos como é viver com uma coisa, não que precisamos, mas que queremos. Por isso é tão importante nos relembrarmos, que nos lembremos. Só porque podemos viver sem alguma coisa não quer dizer que precisemos fazer isso.”
“Residência em cirurgia é treinar pra o pior. Mas por mais que estejamos preparados, geralmente não vemos o desastre chegando. Podemos tentar imaginar a pior das hipóteses, prever a catástrofe. Mas quando ocorre uma catástrofe, ela geralmente vem do nada. E quando o pior realmente acontece, somos pegos totalmente de surpresa. (...) Por que acontecem coisas ruins com gente boa? Fazemos tanto essa pergunta que ela vira um clichê. Mas é porque coisas ruins acontecem com pessoas boas. O tempo todo. Você só precisa torcer para que quando for a sua vez, você saiba o que fazer. Que saiba como enfrentar, como perseverar... mas a verdade é... você não sabe como vai reagir diante da pior das hipóteses. Ninguém sabe. Não, até acontecer.”
“- Senhora? Achei que fosse uma boa hora... Eu queria aproveitar para explicar como isso funciona. - Cadê os documentos? - Há coisas que precisa saber, que precisamos discutir. Coisas difíceis. - Eu sou médica. Dra. Grey. Sou cirurgiã, como meu marido era. Sei como isso funciona. Esperaram o número necessário de horas e agora podem declará-lo oficialmente morto. Você falaria comigo sobre doação de órgãos, mas pelo que vi no prontuário, não sobrou muita coisa para doar. A UTI precisa de um leito. Esses devem ser os documentos. Os documentos que quer que eu assine para decidir o que fazer com o meu marido agora que ele está morto, mas não morto de verdade. Enviamos ele para uma clínica, cruzamos os dedos e esperamos um conto de fadas e mágica? Ou desligo os aparelhos? E interrompo todas as intervenções curativas, descontínuo os monitoramentos de rotina, removemos todos os cateteres, drenos e tubos e todos os tratamentos que ofereçam conforto ao paciente? Encerro todas as medidas de sustentação à vida e me comporto como qualquer médico razoável se comportaria? Faltou alguma coisa, doutor? Era isso que queria conversar comigo? Enquanto estou sentada aqui com meus filhos dormindo? Quer falar comigo sobre matar meu marido? Me dá os documentos. - Senhora... - Me dá os documentos!”
“- Eu sinto muito. Sei que isso é inútil para você agora. Mas eu sinto. Ele salvou todas aquelas pessoas. E era meu trabalho salvá-lo. E eu falhei. E agora, ele vai morrer. Porque eu não fui uma médica boa o bastante para mantê-lo vivo. - Tem razão. Você errou. Não foi boa o bastante. Mas sabe que dia é amanhã? É sexta-feira. Mais pacientes irão chegar precisando que você os salve. A mãe de alguém, o filho de alguém, o marido de alguém. Precisam que você os salve porque não podem se salvar sozinhos. Então, aprenda com isso, se aprimore e vai estar melhor para a próxima vez. - E se não estiver? - Vai estar. - Como pode saber isso? - Porque ele foi o seu número um. Cada paciente que tratar, vai ver o rosto do meu marido e vai lembrar que foi ele que morreu em suas mãos. Ele vai te assombrar como nosso primeiro erro sempre assombra. É um só já é o bastante. Mas esse um vai fazer você se esforçar mais e ser melhor. Ou faz você desistir. E não desperdiçou o que seria o resto da vida do meu marido sendo alguém que desiste. Então, volte lá pra dentro. Não vai salvar ninguém aqui fora. - Eu realmente... - Eu sei.”
“- Eu estava bem, estava controlada. - Tudo isso que você está administrando... a ideia não é administrar nada. A ideia é sentir. Tristeza, pesar, dor, é normal. - Não é normal. - É normal, sim. Não é normal para você, porque nunca fez isso. Em vez de sentir a dor, você engole tudo e parte para as drogas. Em vez de atravessar a dor, você foge dela. Em vez de lidar com a mágoa e a solidão, e com medo que só existisse esse sentimento de vazio, eu fugi. Fugi e me alistei para outra temporada de serviços. Nós fazemos essas coisas. Nós fugimos e medicamos. Fazemos o que precisar pra anestesiar a sensação, mas isso não é normal. Nós temos que sentir. Temos que amar e odiar. E nos machucarmos, sentirmos pesar, quebrarmos, sermos destruídos. E nos reconstruirmos para sermos destruídos de novo. Isso é humano. Isso é humanidade. Isso é estar vivo. Essa é a questão. Essa é a ideia. Não evite isso. Não aniquile isso. (...) Você vai ficar bem. Vai sobreviver a isso. Todo mundo sobrevive. É totalmente normal. É até entediante. É muito normal.”
“Frente a alguma crise, você não congela. Você vai em frente. Faz todos nós seguirmos em frente. Porque você já viveu coisa pior. Sobreviveu a coisas piores. E você sabe que nós também sobreviveremos.”
“Você pode construir uma casa de qualquer coisa, fazê-la tão forte quanto quiser. Mas um lar, é algo mais frágil. Um lar é feito com as pessoas que o habitam. E as pessoas podem quebrar, claro. Mas todo cirurgião sabe que o que se quebra pode ser consertado. O que é machucado pode ser curado. Não importa o quão escuro fique, o Sol irá nascer de novo.”
Os episódios 7 e 10 são os mais lindos. O 10 ainda mais. Lindo ver o crescimento / amadurecimento / entendimento da Violet Evergarden, através da dor e do amor. Amor recebido de formas diferentes, curando e descontruindo pouco a pouco o que a maldade (e as vezes, "só" a falta de empatia) de alguns humanos haviam construído.
"- É da mesma cor dos seus olhos. Eu não conhecia essa palavra, então nunca disse antes. Mas achei seus olhos lindos desde o momento em que nos conhecemos."
"Ela está queimando. Vai ser melhor quando descobrir isso. Nós dois também estamos muito queimados."
"Você precisa viver. Seja livre.”
"Você não pode apagar o passado, mas todas as suas realizações como autômata também nunca serão esquecidas, Violet Evergarden."
"- Faz pouco tempo que este país entrou em guerra civil. Extremistas que querem a volta da guerra estão atacando os moderados. Lamentável. Justo agora que conseguimos a paz. - Há pessoas no mundo que não conseguem viver sem guerra."
"A ferramenta que eu descartei, virou o bichinho de estimação do Gilbert. Mas após perder os dois braços, o mestre e todo o resto no mundo, lá estava ela, firme."
"- Major. - O quê? - Eu não sou mais necessária? - Do que está falando? - Depois que eu for dispensada, serei transferida para o comando do Tenente Hodgins? Eu não receberei mais ordens suas, major? - Você quer tanto assim minhas ordens? - Ordens são tudo para mim. - Você não precisa mais seguir minhas ordens após essa batalha. Na verdade, não precisará seguir ordens de mais ninguém. Viva livremente. - Isso é uma ordem? - Por quê? O que a faz pensar que é uma ordem? Você realmente acha que eu a vejo como ferramenta? Se for assim, eu nem deveria tê-la trazido. Eu não a teria mantido do meu lado todo esse tempo! Você deveria perceber isso. Eu estou bravo porque... Essa dor é porque... - Major. - Você tem sentimentos. Você tem um coração como eu! Se não tem, então, por que reage assim? Você é capaz de se expressar! Está com medo de mim agora? Não gosta que eu grite com você? - Eu não sei. - Está brava por eu estar sendo injusto com você? - Eu não sei! - Pare de mentir! - Não estou mentindo. Eu mesma não entendo. Eu... Eu só quero continuar recebendo ordens suas. Com as suas ordens, eu posso ir a qualquer lugar. É só isso. - Eu sinto muito. Mas é doloroso para mim, perceber que você se vê como uma ferramenta. Porque fui eu quem a fez assim, mas você continua... continua confiando em mim. (...) Você não fez nada de errado. Nós vamos para a batalha em algumas horas. Depois, falamos sobre isso."
"- Ele está comigo. - É da mesma cor dos olhos dele. É lindo, não é? - Sim. É lindo. - E qual era o seu relacionamento com o Gilbert? - O major me acolheu, me criou e me deu um emprego. Mas... - Eu sei. Ele morreu na batalha de Intense. - - Exatamente. Por isso, você a chamou aqui, não é, mãe? - Foi, não foi? (...) - A culpa não foi sua. Não precisa carregar esse peso. Diethard já me disse para eu desistir do Gilbert. Mas eu sei que nem ele consegue fazer isso. Os dois sempre foram muito próximos desde pequenos. Meu filho está vivo dentro dos nossos corações. Por isso, nunca vou esquecê-lo. Mesmo que doa, sempre vou carregá-lo no meu coração. Porque mesmo agora, eu ainda o amo."
"- Violet! Você deve viver para honrar a memória dele. Viva. Viva plenamente. E depois morra. Essa é a minha última ordem. - Eu não preciso mais de ordens."
"Gilbert não a tratou como uma ferramenta, ao contrário de mim. Por isso que, embora ela tenha perdido os dois braços e o mestre, ela nunca perderá as coisas importantes que ele lhe deu."
"Para a futura filha do papai. O papai está esperando você nascer. E eu espero que você cresça com saúde. Que encontre a felicidade. Que se apaixone por alguém que também a ame. E que o mundo do seu futuro e das crianças do seu futuro, seja um mundo sem conflitos, repleto de alegria."
"Ao meu amado Major Gilbert. Como está? Espero que esteja bem. Onde está agora? Espero que não esteja estressado. Primavera, verão, outono e inverno. Muitas estações se passaram, mas eu ainda o estou esperando voltar. No começo, eu não entendia. Eu não entendia os seus sentimentos. mas comecei a aprender sobre as emoções, sobre essa nova vida que o senhor me propiciou. Através das cartas que escrevi. Através das pessoas que conheci. Eu ainda acho que o senhor está vivo em algum lugar, por isso, continuarei vivendo a minha vida. Eu não sei o que está por vir, mas simplesmente viverei. E se um dia nos virmos de novo, é isso que eu lhe direi. Agora eu entendo o que significa 'eu te amo'."
"Acompanhar tamanho amadurecimento foi emocionante. A Violet, a princípio denominada como um ferramenta, torna-se cada vez mais algo que ela nunca deixou de ser, um ser humano, que agora, mais do que nunca, sabe demonstrar seus sentimentos e disposta a os vivenciar."
"Te faz chorar, mas também te enche de esperança. Esperança de ver aquela garotinha, que teve toda sua infância roubada, aprendendo a viver uma vida comum. Aprendendo a ser humana. Tentando entender seus próprios sentimentos e também os dos outros. Maravilhoso."
"- Focam mais na relação entre as pessoas, nas emoções e fazem pensar. - Esse gênero se chama Slice of Life, e é um dos meus favoritos."
Já que a Netflix fez o desserviço de cancelar uma série dessa, "vou ter que ler" os seis livros pra acompanhar 'Anne de Green Gables' até os seus 40 anos e descobrir o que se sucedeu com os outros núcleos que não foram finalizados. Saber que a história de Ka'kwet foi "deixada'' daquela forma porque foi baseada em fatos reais só dói mais, mesmo, infelizmente, não me surpreendendo com isso. Enfim, sempre vou me identificar muito com essa série, em vários aspectos.
"- Qual é seu nome? - Ka'kwet. - Ka'kwet. Tem um significado? Adoro como seus nomes descrevem várias coisas. - Meu nome significa estrela das águas. - Estrela-do-mar? Você deve ser resiliente. - Qual é seu nome? - Anne. Só Anne. Sem nenhum significado, infelizmente. - Se eu fosse uma anciã e pudesse escolher um nome para você, seria Melkita'ulamun. "Um coração forte e valente". Quando seus olhos estão à procura e seu coração está aberto, esta é a verdadeira bravura. Eu disse algo de errado? - Não, eu adorei. Obrigada. Pode me ensinar? - Mel-kita-ulamun. - Mel-kita-ulamun. - Muito bem! - Gostaria de ver os tacos? - Gostaria de ver tudo."
"- Nossos caçadores voltaram depois de três dias. Minha mãe é responsável pela comida. (...) - Pegaram pouca coisa. Não há carne o bastante. O trem traz muitos caçadores. - Me ensine mais sobre seu idioma. Qual é a palavra para "família". - Nossas palavras não são como as de vocês. Nossa linguagem é o que vemos e... - Notam? Percebem? Observam? - Observamos. Eu observo meu pai e meu irmão. Está vendo isso? (gesto mordendo a língua) Eu também faço. Muitas coisas iguais. Então, dizemos ula la nikman. Estamos conectados porque somos muito parecidos. - Então, são uma família. - É maravilhoso. - Toda sua família tem cabelo de fogo?"
"- É engraçado como as pessoas são rápidas em reparar as diferenças, mas somos parecidas de várias formas. - Parecidas."
"- Por que está sorrindo como o Gato de Cheshire? - Por nada."
"- Srta. Muriel Stacy: Acho que martelar faz bem para a alma. A ideia de bater em algo sem parar, às vezes, é o remédio perfeito. - Matthew: Algum problema? - Srta. Muriel Stacy: Gostaria de um conselho. Parece que a Sra. Rachel Lynde está em uma missão divina de encontrar um homem para mim. Conhece a Rachel há anos. Como se faz para ela desistir? - Matthew: Receio ter más notícias para você. - Srta. Muriel Stacy: Era meu receio. - Matthew: Você parece estar indo muito bem sozinha. Se é o que prefere. - Srta. Muriel Stacy: Obrigada. Eu só comentei uma vez que sinto falta de ter companhia, e sinto, mas gosto da minha vida do jeito que está! Meus consertos, minhas caminhadas, meu tempo para pensar. Não enxergo um futuro romântico. - Matthew: Bem, então é isso. Mas eu não esperava pela Anne. Acho que o amor pode chegar do nada e bagunçar tudo que você tem no lugar, sabe, na sua vida. Eu não trocaria isso por nada. - Srta. Muriel Stacy: Acha que eu deveria escutar a Rachel? Matthew: Eu nunca escuto a Rachel."
"- Anne: É tão estúpido! Não vê? Pensei que eu fosse a Princesa Cordélia. Passei minha vida aqui em uma total imaginação lunática! E agora, não sei o que é real... O que mais eu disse a mim mesma? E se meus pais não estiverem mortos? E se me largaram aqui porque não me queriam? Não lembro quem me disse que eles me amavam. E se eu tiver inventado isso como todo o resto? Sou uma tola. É patético. - Cole: Não! Não é patético. Isso salvou você. Você usou sua imaginação para escapar deste lugar. Sua realidade é efervescente. Linda. E fez você ser quem é. Capaz de ver e sonhar o que é possível. Não só suposições. Você é incrível por causa das suas experiências. Isso te deu tanta empatia e a mente mais aberta entre todos que conheço. E, egoisticamente, agradeço por tudo isso, porque você foi capaz de me entender e me aceitar. Isso... salvou minha vida."
“- Cole: Parou de tremer. - Anne: Eu não esperava que fosse tão... Estar lá... Ela. Não esperava vê-la. Mas acho que é bom. Trazê-la à luz do dia e perceber que pesadelos não são tão assustadores sem a proteção do escuro. Mas não basta. Eu queria que bastasse. Queria que tudo o que disse na torre fosse suficiente, mas não é. Preciso conhecer meus pais. Preciso saber que não inventei. Preciso saber se fui amada. - Cole: Então vamos descobrir se eles morreram. As igrejas mantem registros assim, não? Podemos voltar assim que atracarmos. - Anne: É tarde demais hoje, mas farei isso. Eu vou voltar e vou encontrá-los, nem que seja a última coisa que eu faça.”
"- Marilla: Rachel! Que adorável. Sabe que não precisa bater. - Rachel: Sim, eu sei. - Marilla: Deixe-me pegar seu casaco. Vou preparar um chá, e você pode me contar todas as novidades. - Rachel: Ora, tenho novidades mesmo. E não é um milagre ver você assim, tão feliz com uma visita minha? - Marilla: Conte-me tudo. - Rachel: A Srta. Stacy está pronta para um pretendente. - Marilla: Bem... - Rachel: E fiquei responsável de encontrar um para ela. - Marilla: Por quem? - Rachel: Pela própria dama, de certa forma. Ou seja, ela vai me agradecer quando acabar. - Marilla: Tem um plano? - Rachel: Para formar casais, o melhor é jogar o maior número de pretendentes na parede até um grudar. É uma questão de volume. - Marilla: Não é uma coincidência maravilhosa? As orelhas dela devem estar queimando no estábulo. Ela está aqui agora, trabalhando com o Matthew. - Rachel: No estábulo? Nada feminino acontece em um estábulo! (...) - Matthew: Vamos lá! Calma. Pronto! - Srta. Stacy: Vitória! É isso que eu chamo de trabalho em equipe, Matthew Cuthbert. - Rachel: É o que chamo de desgraça! É disso que falamos, Muriel. Nunca vai fisgar um homem se agir como um. - Srta. Stacy: Fisgar um homem? É como pescar? Porque gosto de pescar. - Rachel: Não sei por que não leva esse negócio de solteirona a sério... Você. - Matthew: Não! - Rachel: Ajude-me! O tempo é essencial. É uma situação de rotação de culturas. Diga a ela, Matthew, o que acontece se não fizer novas plantações? - Matthew: Eu não quero me envolver. - Rachel: É o seguinte: O solo fica velho e inutilizável. - Srta. Stacy: O solo sou eu? - Rachel: E antes que perceba, já era. O campo! É um campo de teias de aranha. - Srta. Stacy: E o campo seria... - Rachel: E tente enfiar uma semente e ver o que acontece. Ela encolhe e morre, é isso. - Srta. Stacy: Não queremos que isso aconteça. HAHAHAHHAHAH - Rachel: Você devia ter previsto isso.”
“Anne: O destino é tão estranho. Não é? Se eu não fosse órfã, e não tivesse cuidado de tantas criancas, estaria em apuros para cuidar dessa pequena agora. Às vezes, a vida esconde presentes nos lugares mais sombrios. Marilla: Tem razão.”
"Bash: Seu pai... Quando ele estava perto de morrer, você cruzou o Canadá com ele em um trem. Como teve forças pra isso? Gilbert: Não sei se tive. Ele queria, então eu fiz. Bash: Como você ficou sabendo que ele estava quase... partindo? Gilbert: Eu tentei não pensar nisso. O que era impossível. Mas estávamos juntos. Nós conversamos. Ele me contou histórias. Isso ajudou. Bash: Não sei o que pode ajudar. Gilbert: É porque nada pode. É horrível. Pode ficar bravo depois, mas agora, passe todo minuto que puder com ela. Porque, Bash, se não passar, juro que vai se arrepender. Bash: Como vou viver sem ela? Gilbert: Vai dar um jeito. E, ouça, eu estarei bem aqui.”
“Talvez seja uma dádiva saber, para podermos conversar assim, mesmo que seja a última coisa que nós dois queiramos. Assim, não deixamos nada não dito."
"Gazeta de Avonlea Em memória de Mary Hanford Lacroix
Mary Lacroix nasceu num dia de inverno em 1865. Mas como aqueles que a conheciam podem confirmar, sua presença parecia um verão sem fim. O sorriso dela podia iluminar um cômodo sem velas. A risada dela poderia aquecer uma casa sem lareira. Feroz, mas gentil, ela podia cortar um homem com a sua língua afiada, mas enfaixaria a asa quebrada de um pardal, tal era o senso de justiça dela. Pois ela era tão generosa de espírito quanto com sua cobertura de açúcar com canela, sempre nos relembrando da falta de doçura no mundo. A vida dela não teve poucos desafios. Mesmo assim, ela não guardava rancor, acreditando que a graça é eterna, assim como a grama é verde. Mary fazia tudo em sua totalidade, sem hesitação, de braços abertos. Seja criando seu amado filho Elijah ou recebendo sua preciosa filha Delphine neste mundo. Ela viveu de forma plena. E quando ela deixou este mundo, em 6 de abril de 1899, quem segurava suas mãos era Sebastian, o amor de sua vida. Ela partiu no lugar que chamou de lar... Avonlea.”
"- Sempre digo algo errado quando estou com o Gilbert. Sempre. Só no ensaio de dança que não, porque não consegui encontrar palavras, só sentimentos confusos. - Sentimentos? Conte-me! - Foi como um véu pendurado diante da minha consciência. E, de repente, foi levantado. E eu era Elizabeth Bennet dançando com o Sr. Darcy. Quando nossas mãos se tocavam, era... acho que ele também sentiu. Porque os olhos dele...”
"Eu amo ser mulher."
“Srta Stacy: Ela me chama de alma gêmea, sua Anne. Matthew: Eu posso ver... sim.”
"- Jo: Esse é um enigma prodigioso. - Anne: Eu era uma criança ontem, e agora sinto que preciso decidir o resto da minha vida no tique de um relógio! Se eu tomar a decisão errada, posso estar arruinando a minha vida ou a dele. Nos livros, os personagens sabem. Mas parece algo que não consigo entender. Isso significa que eu não o amo? - Jo: Eu nunca acreditei nisso de “você apenas sabe”. O amor é uma coisa complicada. Às vezes parece uma força inegável que a atinge com tudo e não cessa. Outras vezes, é maleável, questionável. É uma verdade escondida dentro e entre obstáculos externos e circunstâncias internas que formaram quem você é, o que você espera do mundo e como você pode aceitar esse amor. Para dizer o mínimo, é complicado. E se a mente estiver se sentindo pressionada, apressada e “isso e aquilo”, imagino que a verdade do amor seja quase impossível de se sentir. Acho que quando tudo estiver quieto na sua mente, encontrará a resposta. - Anne: E se for tarde demais? Acho que terei meu romance trágico, afinal.
"- Diana: Abriu seu coração no seu bilhete. Nunca pensei que o Gilbert fosse tão rude. - Anne: Ele leu antes de se comprometer ou só o queimou? - Diana: Ele deu o anel da mãe! Você não precisa dele. - Anne: Eu deveria ter esperado até que ele voltasse? - Diana: Sem garotos, somos livres. Mas ainda assim... - Anne: Isso é ridículo! Por que estou fazendo isso comigo? Não sei o que ele pensa. Mas sabe o que posso fazer? Perguntar. Mesmo que a resposta seja dolorosa, terei a verdade e vou me recuperar. - Diana: Você tem um coração tão valente, Anne. - Anne: Há coisas muito piores do que mágoa, acredite."
"Anne: Este livro é a peça que faltava no quebra-cabeças. Realizaram meu desejo. Meu desejo de aniversário. Meu desejo de vida. Marilla: Você é um desejo realizado que eu nem sabia que queria."
Eu não estou acreditando que a Netflix cancelou uma série linda dessa. Shame on you! Ainda estou indo para o quarto episódio dessa temporada e já querendo favoritar. Chego aqui e leio do cancelamento. Não creio. Sério.
"Podemos querer dizer que podemos identificar essas pessoas perigosas. Mas o mais assustador é que não há como identificá-las. As pessoas não percebem que existem possíveis assassinos entre elas. Como alguém poderia viver numa sociedade onde as pessoas de que gostam, amam, com quem moram, trabalham e admiram, podem acabar se revelando as pessoas mais perversas do mundo?"
Que nojo do juiz pedindo pra ele se cuidar, que não tinha nada contra ele. Que nojo das meninas fascinadas por esse monstro, mesmo sabendo de tudo. Que nojo da esposa (que doentes!) e do cunhado dele... e que pena da criança. Nem imagino o que é você crescer já carregando um histórico familiar desse nas costas.
SE ELE FOSSE NEGRO, TODO MUNDO ACREDITARIA QUE ERA CULPADO E PRONTO, MAS COMO NÃO, NÉ... Só sei que conseguiu o que queria, ficar conhecido por décadas e décadas, no mundo todo. Nojo.
♪♪♪ Where do you go with your broken heart in tow What do you do with the left over you And how do you know, when to let go Where does the good go, where does the good go ♪♪♪
"You're my person and I need you alive. You make me brave. You are a gifted surgeon with an extraordinary mind. Don’t let what he wants eclipse what you need. He’s very dreamy, but he’s not the sun. You are."
"Não entre em aviõezinhos que podem cair, ou coloque a mão dentro de um corpo que tem uma bomba ou ofereça sua vida a um atirador! Não faça isso. Não banque a heroína. Você é a minha pessoa. Preciso de você viva. Você me torna corajosa. (...) Você é uma cirurgiã talentosa, com uma mente extraordinária. Não deixe ele te ofuscar. Ele é muito brilhante, mas não é o sol. Você é."
"Há uma razão pela qual eu disse que seria mais feliz sozinha. Não foi porque eu pensei que fosse feliz sozinha. Foi porque pensei que se eu amasse alguém, e tudo fosse por água abaixo, talvez eu não conseguisse sobreviver. É mais fácil ficar sozinha. Porque, e se você descobrir que precisa de amor e não o tiver? E se você gostar e depender dele? E se você moldar sua vida em torno dele e, então, ele desmoronar? Você consegue sobreviver a esse tipo de dor? Perder um amor é como danificar um órgão. É como morrer. A única diferença é que a morte termina. Isso? Pode se prolongar para sempre." Meredith
“I’m Vanessa! I like your dress! Wanna hear me sing?”
"- Graças a Deus você está aqui. Essa merda é brutal! Eu preciso falar com alguém e provar que eu nasci aqui. Eu vou usar meu direito a um telefonema! - Você não tem esse direito. - Mas existem telefones ali! - Você não pode usá-lo de graça. Você paga para criar uma conta, depois, paga por um minuto de ligação. - Que se foda! Quando eu tiver meu advogado vai ser a primeira coisa que eu vou fazer! - Você não tem direito a um advogado. - O quê? Isso é os Estados Unidos da América! - Não aqui dentro. Parece uma prisão, fede como uma prisão, mas não é uma prisão. É pior!"
Lisboa: “Um GPS em um implante dentário. Um microfone escondido no tecido adiposo, no crânio, em qualquer lugar.” Professor: “Não importa onde, aprenderão a extraí-lo.” (...) “Algum voluntário?” Marselha: “Eu não, não posso.” Nairobi: “Querido, está com medo do bisturi?” Marselha: “Não, tenho meus princípios. Sou contra o sofrimento animal.” Palermo: “Mas é um soldado. Mata pessoas! Qual é o problema?” Marselha: “Pessoas são uma coisa, animais são outra. E amo os animais.” Bogotá: “O assassino ativista animal.” Marselha: “Posso ter minhas crenças ou vai me dizer o que devo crer?” Bogotá: “Sobre amar os animais?” Marselha: “Sim.” Bogotá: “Bem, sim. Vou dizê-lo. Se realmente ama esse porco, abra-o e tire o chip. E com todo o seu amor, coma-o.” Marselha: “Não vou abri-lo. Farei com um boneco.” Professor: “Não funciona. Precisa ser tecido real. Isso é o mais próximo de um tecido humano.” Marselha: “Fui para a guerra com um cachorro ao meu lado. Todo o tempo estava sempre comigo. Pessoas fugiam. O cachorro sempre ficava. Eu prometi a mim mesmo. Não vou abri-lo.” Denver: “Abra o porco! É um assassino!” Marselha: “Afaste-se de mim! Me empurre de novo e juro que corto o seu tecido da cabeça aos pés.” Professor: “Marselha. O bisturi. Saiam os dois!” Denver: “Eu? A culpa é dele! Não quer abri-lo!” Professor: “Saia.” Denver: “Se sair, irei bater...” Professor: “Agora!”
Chernobyl
4.7 1,4K Assista Agora"- Não são três Roentgen. São 15 mil.
- O que significa esse número?
- Que o núcleo está exposto. Significa que o fogo que estamos vendo emite o dobro da radiação da bomba da Hiroshima. Isso a cada hora. Hora após hora.
- A explosão foi há 20 horas, portanto, 40 bombas até agora. Mais 48 amanhã. Não vai parar. Não em uma semana, ou um mês. Vai queimar e espalhar veneno até matar todo o continente."
"Preciso de homens para fazer o trabalho, mas eles morrerão com a radiação. Estou pedindo permissão para matar esses homens."
A Anatomia de Grey (16ª Temporada)
4.0 158Ah, esqueci de dizer: amei a atitude de Bailey.
A Anatomia de Grey (16ª Temporada)
4.0 158Essa Shondanás é uma peste mesmo, viu? Me fez ter raiva dessa temporada inteira pela
forma que estava fazendo a saída de Karev acontecer, na tentativa (inútil) de que achássemos que o personagem tinha voltado a ser um escroto e sumido daquela forma, etc, pra chegar nesse episódio 16 e dar a merecida homenagem a ele, e a IZZIE, que também merecia um final digno e agora, finalmente, tem.
Não gostei nem um pouco do episódio anterior, onde
do nada, Teddy trai Owen com Tom. Foi outra atitude que não condiz com a que ela tomaria mesmo que quisesse (oi?) ficar com Tom. Teddy não faria assim, sem conversar, sem dar qualquer "explicação" a Owen, sem terminar com ele antes. Não faz sentido com a índole da personagem, então achei forçar a barra demais. A gente não pede muita coisa não, Shonda, só coerência mesmo.
Tá na cara que querem fazer os casais: Owen e Amelia de novo, Link e Joe, Teddy e Tom.
Que ela faça valer os episódios que ainda estão pra chegar. Amém.
Aqui é só roubando o comentário do menino abaixo mesmo porque gostei.
"Então eu gostei sim do episódio. Achei nostálgico, emocionante, bonito!! Matei saudade de vários personagens e momentos marcantes, mas é o que a narração da Mer diz, a vida é assim, pessoas vão e vem, mas precisamos seguir em frente. Portanto eu estou aberto a novos momentos marcantes da série. Que ela não canse de nos surpreender."
Vikings (6ª Temporada)
3.7 258 Assista AgoraTá difícil continuar essa série, viu?!
A Anatomia de Grey (16ª Temporada)
4.0 158“Às vezes, seu pior pesadelo se torna realidade, mas logo você percebe que não precisa se preocupar. Às vezes, você descobre que seus medos são uma benção. E sua vida é melhor porque você superou esses medos. Mas às vezes seu pior pesadelo é realmente assustador. E parece que nunca vai acabar. É quando o apoio da família e dos amigos é essencial. Você precisa de pessoas que possam acordá-lo de um pesadelo. E ajudá-lo a realizar seus maiores sonhos.”
“Medidas extraordinárias podem ter um custo. Você pode estar vivo, mas a vida não será mais a mesma. Seu corpo pode não se mover tão facilmente. Os sentimentos podem ter desaparecido. E a recuperação pode ser longa. Há uma razão para ser uma decisão difícil. Você só tem que decidir se vale a pena.”
“Um lar significa algo diferente para diferentes pessoas. Às vezes, lar pode ser uma pessoa. O lar pode ser um sentimento. Psiquiatras dizem que para quem vêm de lares problemáticos, esse sentimento é o caos. Achamos que família significa drama. Então não é de admirar que tantos de nós que vêm dos lares destruídos vivem de dor e destruição.”
“A maioria dos pacientes adiam o máximo possível e nós entendemos. Nós fazemos isso também. Nós ignoramos as coisas. Nós ficamos escondidos. Nós não atendemos o telefone. Nós não encaramos a música e toda essa porcaria. Mas quanto mais nos escondemos, pior pode ser. Então, abra os resultados do teste. Tenha uma conversa difícil. Diga o que você quer dizer. Bom ou ruim... Você pode ficar surpreso com o que vai encontrar. E pelo menos, você saberá com o que está lidando.”
“- Você me chamou para a sala das plantas. Nunca é um bom sinal.
- “Quando alguém mostra quem eles são, você deveria acreditar neles.” Alguém disse isso hoje, e isso me atingiu. Somos médicos. Existem testes. Se houvesse uma pergunta sobre quem era o pai, eu deveria saber disso desde o começo.
- Você está certo. Eu nem sempre sou delicada. Eu nunca fui delicada. Eu sou um pouco caótica. Eu não tinha ideia de como contar isso e eu... e eu não penso nas coisas o tempo todo... e, às vezes, isso machuca as pessoas. Sinto muito por te machucar.
- Há um monte de pessoas envolvidas nisso. E eles merecem saber. Eu mereço saber.
- E se descobrimos que você não é o pai?
- Eu quero ser o cara que diz, não importa, mas ainda não sei. Eu não sei o quanto isso importa. Eu acho que deveríamos dar um passo de cada vez. Juntar informação. Tanta coisa para eu nunca fazer você chorar.”
"O coração bate até não poder. Nossos membros se movem até que não. Nossos cérebros imaginam futuros que nunca veremos. Estamos lutando para superar uma verdade simples e inescapável: tudo acaba. Mas para cada relógio que para, outro começa. O tempo passa, e quando termina, algo novo sempre começa."
A Anatomia de Grey (15ª Temporada)
4.1 178 Assista Agora“Por que sempre lutamos contra aquilo que estamos programados pra fazer? Talvez porque, quando encontramos algo ou alguém para manter, esse sentimento é como o ar e ficamos morrendo de medo de perdê-lo. E, confie em mim, pode ficar muito bom no lance de ficar só. Mas quase tudo é bem melhor quando dividimos com alguém.”
“E quando não temos um mapa rodoviário? Devemos seguir o instinto? Se o instinto for tudo o que temos, nem sempre é algo ruim. Pode nos levar a lugares maravilhosos. A lugares felizes. E também pode servir a um propósito importante. Porque nosso instinto é o que costuma nos alertar quando vem um problema.”
“Procuramos abrigo na tempestade. Mas, às vezes, não encontramos. Às vezes estamos à mercê dos ventos. Não podemos fazer nada além de aceitar. Quando encaramos a tempestade, não importa o quanto assustadora, não importa quanto poder ela tem sobre nós. Quando encaramos a tempestade, descobrimos que nós somos o abrigo. Vamos sobreviver. Nos deparamos saindo pelo outro lado, mais fortes ainda. Podemos até ver que estamos felizes.”
“A ajuda surge de várias formas. Um rim, uma gentileza, um amigo para iluminar seu caminho. Ainda assim, muitas vezes insistimos em fazermos sozinhos. Temos medo de parecer fracos, de não sermos firmes. A verdade é que todos somos capazes de caminhar no mundo sozinhos. Mas, a maior parte do tempo, a vida é melhor com companhia.”
“Cirurgiões evitam comemorar. Mesmo no sucesso, nosso foco é o que poderia ter sido melhor. Não me entenda mal. Essa autorreflexão é importante. Só melhoramos ao admitir nossas deficiências e nossos limites. Mas há tantos momentos para comemorar. Alguns desses momentos são maiores que outros. E não se deve perder esses momentos. Acredite quando eu digo: os momentos ruins vão dar um jeito de achar você.”
“Sangue é mais forte que água. Significa que a família biológica importa mais que tudo, certo? Errado. O provérbio original é um pouco diferente. Na verdade, diz: ‘O sangue do pacto é mais forte que a água do útero.” Ou seja, o sangue derramado no campo de batalha nos une mais que apenas a genética. E sim, o DNA importa quando se trata de histórico médico. Mas eu sou médica e digo que família é família. Dane-se de quem é o sangue."
“- Então, fiquei curioso. Teria me avisado se ela estivesse dando à luz? Ou teria me deixado naquela aula?
- Isso não aconteceu, o que importa?
- Certo. Lá vamos nós. Sei que não é meu fã e não perco o sono por isso, mas se pretende fazer algum avanço e aparecer com um anel, tirando proveito da dor e vulnerabilidade de uma mulher que magoou e abandonou tantas vezes, por favor reconsidere. Porque eu não vou permitir e não vou me afastar. Vou lutar por ela. E isso vai trazer muita dor e drama para a mulher que você alega que só quer ver feliz.
- Não conhece a nossa história.
- Sua história com a Teddy é que escolheu Amelia. Mais de uma vez. A minha história é que amo a Teddy. Estou apaixonado por ela. E só por ela. E ela merece estar com alguém que a tem como primeira e única escolha.”
“Paciente: Ela está bem? Posso vê-la?
Amelia: Ela ainda não acordou, Toby. Sua mãe sofreu uma lesão na coluna. A medula inchou não cirurgia. Fizemos o possível, mas ela está paralisada do pescoço para baixo.
Paciente: Meu deus.
Link: Ela ainda está aqui. Ainda é sua mãe. Ela vai precisar de muita ajuda sua, da sua família.
Paciente: Não consigo... Eu não... É sempre ela. É sempre ela que tem...
Jackson: Todas as respostas. Minha mãe também. A mãe inteligente, forte, corajosa, que sempre tem mais juízo que você. Sei bem. Eu aprendi que é agora, agora que ela está doente, que precisa de você, é quando você percebe que ela já te deu todo o necessário. Você consegue, já é forte e corajosa. Ela já te mostrou como ser. Então... Não a desaponte.
Paciente: Posso estar lá? Quando ela acordar?”
“Se as variáveis da vida fossem curtas e grossas como as regras matemáticas... Se ao menos as respostas fossem claras... Segurança. Clareza. Certo ou errado. Mas só resta eliminar o maximo possível de incógnitas. Entao escolha uma resposta e torça. Torça para que no fim das contas possa viver com essa resposta.”
“Quando nos deparamos com uma cobra venenosa, paralisamos. Quando sentimos cheiro de fumaça, corremos. Diante do perigo, o medo predomina e nós reagimos, desesperados por segurança. É biológico, primitivo. Mas para quem sofre um trauma, são as coisas do dia a dia. Uma música numa cafeteria, cheiro de álcool etílico, coisas aparentemente comuns, aleatórias, convencendo seu cérebro e corpo de que está em perigo e que não tem saída.
(...)
Muitas vezes, trauma é tido como “coisa da sua cabeça”, mas a dor é real. Nós a sentimos nos músculos, nas células, nos nossos corações, cabeças. E apesar de não haver cura mágica, nenhuma pílula que faça desaparecer, podemos pedir ajuda. E podemos contar nossa verdade, na nossa hora.”
“Em média, nosso coração bate 79 vezes por minuto. Nesses mesmos 60 segundos, piscamos entre 10 e 15 vezes, engolimos uma vez e respiramos até 20 vezes. Nossos corações batem. Nossos pulmões respiram. Nossos corpos nos mantêm vivos. E a maioria de nós mal percebe. Não damos a devida importância.”
“Owen: É um terapeuta com licença?
Terapeuta: Sou.
Owen: Eu não acredito em coisas alternativas. Sabe, esses vodus holísticos.
Terapeuta: Nada de vodu. Entendido.
Owen: A Megan confia nessa... seja lá o que você faz.
Terapeuta: É uma técnica Neuro-Emocional. É uma modalidade psicoterapêutica. Uso testes musculares para determinar onde no corpo você está se prendendo a padrões sem solução de estresse, como trauma, lesão física...
Owen: Teste muscular. É tipo como quando fica fraco quando mente? Porque isso é um truque, não é científico.
Terapeuta: Tem razão. Não é o sistema de diagnóstico mais preciso, mas, em geral, quando a mente tenta esconder algo de você, seu corpo te entrega.
Owen: Bem... Ajudou Megan com o trauma dela então... Ela foi refém no Iraque. Por uma década. Dada como morta. Imaginei que, se a ajudou, por que não tentar? A Megan se convenceu de que sou incapaz de me permitir ser feliz por causa de traumas não resolvidos que sua terapia estranha, teoricamente, me ajudaria.
Terapeuta: Acha que ela tem razão?”
“Terapeuta: Você voltou da Alemanha e reatou com Amelia. Mas não era o que queria.
Owen: Era. A Amelia era perfeita. Quero dizer, se a Teddy não existisse...
Terapeuta: A Teddy existe.
Owen: Não existe. Quero dizer, ela e eu... o tempo não casou.
Terapeuta: O tempo casou na Alemanha, mas estragou tudo.
Owen: Sem querer.
Terapeuta: Foi mesmo? É o contrário do que foi fazer lá. Por que você estragaria tudo? Você não é idiota. Não gosta de magoar os outros. Por que fez isso?
Owen: Eu não sei.
Terapeuta: Parece que sempre cai no mesmo padrão. Se descobrirmos o motivo que causou esse padrão, podemos impedir que se repita. É isso.
Owen: E isso é esse TEN que você faz?
Terapeuta: É TNE, mas tanto faz. Quer tentar?”
“Terapeuta: Voltemos a falar da Alemanha e para quando você falou da Teddy. Pense em como se sentia naquele momento.
Owen: Tudo bem.
Terapeuta: Esteja lá e mantenha o braço firme.
Owen: Tudo bem.
Terapeuta: E... Achei. Agora deixe isso pra lá. Pense em outra coisa, qualquer coisa. Vamos verificar o conceito de nervosismo. De desespero. Sentimento de desconfiança. Sentimento de desconfiança. Sensibilidade à desconfiança de outra pessoa. À sua desconfiança. Tudo bem, então é sua.
Owen: Que loucura...
Terapeuta: Você desconfia da Teddy?
Owen: Não.
Terapeuta: Lembra de algum momento na vida que tenha se sentido assim? É uma pergunta ampla. Vamos ver quando pode ter acontecido. Do nascimento aos cinco.
Owen: Vá para a Guerra do Iraque. Se é sobre trauma, foi onde tudo começou.
Terapeuta: Tudo bem. Foi durante a Guerra do Iraque? Não, não foi a Guerra. Dos cinco aos dez anos? Cinco? Seis? Sete? Oito? Nove? Dez? Você se lembra de sentir desconfiança aos dez anos?
Owen: Não. Não sei.
Terapeuta: Tudo bem. Lembra de ser alegre aos dez?
Owen: Provavelmente. Tinha dez anos.
Terapeuta: Não fique travado. Tem uma memória guardada aí. A primeira coisa que se lembrar.
Owen: Ganhei um prêmio. Teve feira de Ciências na escola. Durou três dias. Todos os anos escolares. Eu venci todos.
Terapeuta: Como você se sentiu?
Owen: Ótimo. Orgulhoso. Nunca me senti melhor.
Terapeuta: Não parece.
Owen: Corri para casa após a escola. Eu tinha um certificado grande com um selo. Sabe como é, tipo uma folha metálica. Eu me lembro disso. Minha mãe estava me esperando na cozinha. Eu ia mostrar o certificado quando ela disse: ‘Owen, sente-se.’. Então eu me sentei e ela me contou que meu pai tinha morrido naquele dia. Então...
Terapeuta: Lamento muito. E o prêmio? O certificado.
Owen: O quê? Não contei pra ela. Não contei pra ninguém. Eu estava... eu estava envergonhado por estar tão orgulhoso, por estar tão feliz enquanto ela estava tão triste. E meu pai estava...
Terapeuta: Owen, acho que revive esse momento desde então.
Owen: Não.
Terapeuta: Acho que você não confia na alegria. Acho que você para antes que algo horrível aconteça, antes da notícia ruim chegar. Mas não vai chegar mais. Aquele momento acabou. Ele veio e você está bem. Vamos parar de reproduzi-lo.
Owen: Como?
Terapeuta: Certo. Quero que você. Quero que coloque a mão no pulso assim, tá? Agora coloque a mão na testa. Fique sentado e respire.”
“Nós nos preocupamos com o futuro e pensamos no passado. E muitas vezes não vemos o que está diante de nós. Nós não damos importância ao que é bom, fácil e está dando certo. Até deixar de ser bom e fácil e estar dando certo para nós. É normal, mas nós podemos fazer melhor pois existem pequenas e lindas dádivas que recebemos todo dia. E depende de nós darmos valor ao máximo enquanto podemos.”
“Não faltarão oportunidades para fazer você querer desistir, mas não pode deixar o medo e o desespero pararem você. Mesmo quando se sente presa. Mesmo se parecer que não consegue ver o fim. Mesmo quando tudo vai mais rápido do que você entende. Mesmo quando tudo em você tem certeza de que tudo está perdido. Medo insuperável. Dor insuportável. Injustiça cruel. Nós, cirurgiões, enfrentamos isso todos os dias. Diagnósticos impossíveis. Tragédia familiar. Mortalidade iminente. Enfrentamos o seu e o nosso junto. E, alguns dias, nos piores momentos, ficamos perdidos como vocês.”
“Quando não se sabe que caminho seguir, só podemos dar um passo de cada vez. Tudo o que podemos fazer é uma escolha certa. E mais uma. Na escuridão, na cerração, tudo o que podemos fazer é sentir o caminho. E tentar confiar que, de alguma forma, iremos sair do outro lado.”
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A Anatomia de Grey (14ª Temporada)
4.2 256 Assista AgoraE se estiver tudo bem, gostaria de começar a reunião com a Oração da Serenidade:
‘Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir a diferença.’”
“Quando você se prende a algo por muito tempo, seus músculos se acostumam com a posição em que você está. Isso se aplica ao coração e à mente, assim como à mão. A dor que você sabe que está vindo é o que torna fácil apenas manter.”
“A bravura nem sempre é sobre correr para o fogo. Às vezes, é sobre enfrentar nosso passado. E nos dias mais difíceis, é sobre enfrentar o futuro.”
“Obrigado. Incrível! Sabendo muito bem que ela poderia ganhar esta noite, Dra. Grey optou por ficar em Seattle. Uma urgência chegou, e ela sabia que era a médica certa para o trabalho. É uma das muitas razões pelas quais sou muito orgulhoso de chamá-la de minha colega e amiga. A Dra. Grey experimentou mais perda em sua vida do que eu acho que a maioria de nós consideraria justo. Perdeu sua irmãzinha, Lexie Grey. Que eu sei que amaria estar aqui esta noite. Ela perdeu o marido, Dr. Derek Shepherd, que sabia com toda certeza que esta noite aconteceria. E também perdeu a sua mãe, Dra. Ellis Grey, que ganhou este prêmio duas vezes. Uma vez como residente e provavelmente teria ganho mais alguns se não tivesse sido tomada tão jovem de todos nós. A coisa mais incrível sobre a Meredith, no entanto, é que ela transforma toda essa dor e perda, em um combustível, combustível para salvar vidas, para fazer as coisas melhorarem, e apesar de tudo que ela perdeu, ela continuou encontrando alegria em seu trabalho como cirurgiã, como professora, como mãe. E ela conseguiu compartilhar essa alegria através de seu espírito de descoberta, de possibilidade e de esperança bem em face da escuridão. Sou extremamente grato pelas lições que aprendi com a Meredith Grey e é minha distinta honra aceitar este prêmio em seu nome. Parabéns, Meredith!”
“Cientista ou não, a maioria que já esteve nisso há um tempo é forçado a reconhecer os mistérios da vida. Somos obrigados a reconhecer que certos tipos de magia existem. E que história e memória e os fantasmas do nosso passado às vezes são tão tangíveis quanto algo que possamos ter em nossas mãos.”
“Existem desastres que você não espera. Não importa o quanto planeje. Uma pequena surpresa que muda tudo. Em cirurgia, chamamos de complicação. Na vida, é uma catástrofe.
(...)
Em cirurgia, chamamos de complicação. Uma perturbação, uma falha, uma péssima surpresa. Pede medidas drásticas. Você tem que reagir rápido. Tentar acompanhar. Porque foi do nada. E pode acabar com tudo.”
“Há momentos na sala de operação onde tudo sai de controle. E não importa seu passado, sua preparação e quanta ajuda você tem, nada lhe prepararia para aquilo. Você tem que seguir em frente ou seu paciente morre. O problema é que nessas horas, todo seu corpo diz para você congelar.
(...)
Então o que fazer quando os instintos nos congelam? Quando a resposta certa não está visível. Nessas horas, é uma boa ideia ouvir os instintos e parar por um tempo. Porque decisões feitas precipitadamente podem arruinar muitas vidas.”
“- Esse está bom. O rim vai para uma menina em Billings.
- Você acha que ele é mau? Sabe, sou uma cientista e acho que sou ateia. Mas tem uma parte de mim que fica preocupada que a menina em Billings vai receber um ruim cruel.
- Eu não acho que as pessoas sejam apenas cruéis. Se as pessoas fossem só uma coisa, a vida seria muito mais simples. O Paul foi horrível durante a vida, mas agora, na morte, ele pode fazer todo esse bem. Então, existe a luz e a escuridão, e as duas coexistem. E às vezes, é realmente belo.”
“Ao longo de um dia, Jó recebeu quatro mensagens, cada uma com notícias separadas de que seu rebanho, seus servos e seus dez filhos haviam morrido. Ele continuou a ser um servo fiel. Ainda louvava o Senhor. Ele perseverou. A fé de Jó foi testada. E ele passou no teste. E por sua fé, Deus agraciou Jó com o dobro do que tinha antes.
(...)
‘Eli, Eli lama sabachthani?’ Foi o que Jesus disse na cruz antes de morrer. ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?’. Jó também fez essa pergunta. Mas manteve sua fé. E o que ele ganhou com isso? Filhos postiços. Estresse pós-traumático. Valeu a pena ser um servo fiel? Ou teria sido melhor amaldiçoar o nome de Deus desde o começo? Onde estava Deus durante todo o sofrimento e toda a dor de Jó? Estava ganhando uma aposta com Satã. Faz você se perguntar onde Ele está diante de toda a injustiça, desigualdade e crueldade do mundo. Onde ele está agora?”
“Fico muito assustada com você sendo bombeiro. A vida é assustadora. Mas eu poderia morrer de infarto e você poderia morrer atravessando a rua amanhã. A vida é preciosa demais para ser gasta fazendo coisas que não gostamos. Você pode ser feliz. Só prometa uma coisa. Construa uma casa na árvore pra mim. Roube uma daquelas escadas bonitas de bombeiros e construa uma casa na árvore em que eu possa ler. Meninas precisam de paz para ler um bom livro. A árvore mais alta que encontrar.”
“Não é uma questão de passar a vida em uma sala de reuniões, no seu quarto ou em uma praia de Maui tomando um Mai Tai. Quando lembrar da sua vida, a única coisa que importa é: Você fez o que ama? Com as pessoas que ama? Você foi feliz? Você aproveitou ao máximo esta vida linda, assustadora e confusa? Você deixou para trás todo o peso que carregava? Para que possa ficar com o que importa de verdade?”
“- Eu nunca me encaixei em lugar nenhum, e continuo tentando. Quero pertencer a algum lugar, mas nada nunca dá certo, então eu tive que seguir em frente. Ou talvez estivesse fugindo das minhas circunstâncias, correndo de mim mesma, correndo de qualquer um que se atrevesse a me amar.
- Me dê um minuto. Só um segundo.
- Alex, espera.
- Está bem aqui. Eu coloquei aqui.
- Não, Alex, eu ainda estou falado.
- Droga, estava bem aqui!
- Alex, eu não acabei ainda!
- Onde está meu anel?
- Alex, eu estou com ele! Eu sempre achei que havia algo errado comigo, e eu sempre quis fugir até conhecer você. Você é tão ferrado que me faz fazer sentido. Você e eu. Nós nos encaixamos. E eu não quero deixar você, Alex. Eu quero uma carreira importante, grande, gigante, mas... eu nunca quis ir a lugar algum sem você. Você é a minha casa. E você é meu coração. Alex Karev, quer se casar comigo? Espere, então isso é...
- É um sim.
- Um sim?
- É um com certeza.”
“Corações com cicatrizes não curam. Mas com o tempo, as cicatrizes mudam. Elas podem se tornar mais suaves, macias. E algumas cicatrizes podem até sumir.”
“Quando seus piores medos se realizam... Quando tudo em que contávamos some, algo ainda nos motiva a tentar consertar o passado ou achar nosso futuro. Sendo que só o presente necessita de nossa atenção. E suas possibilidades infinitas.”
“O dia todo, todo dia, lutamos contra a correnteza. Às vezes perdemos. Às vezes ganhamos. Às vezes a correnteza nos leva para onde devíamos ir. E às vezes, nos joga contra as pedras.”
“Nós nós definimos pelas nossas ações, mas não significa que precisamos viver por essa definição. Podemos mudar nossa própria história. Podemos recusar como as pessoas nos definem. Podemos trabalhar duro para escapar de uma má reputação. Mas sem certeza se deu certo. Pode ser difícil nos livrar dos erros do passado. Eles sempre voltarão para nos assombrar. Mas uma coisa nós nunca fazemos: não paramos e não desistimos. Nós nos levantamos e voltamos a luta.”
“Consertar sua saúde mental não é como cirurgia. Não podemos fazer exames de sangue e checar os sinais vitais. Com a saúde mental, o progresso é mais difícil de medir. Se algo está errado, temos que agir. Existem muitas incertezas. Existe muito medo. E o que pode ser fácil para uma pessoa, para outra pode demandar força interior inimaginável. Mas temos que tentar. Temos que enfrentar nossos demônios. Temos que encarar a realidade sempre que possível e pedir ajuda quando não conseguirmos. E quando fazemos isso, a cura é possível.”
S14E10 tapa na cara do racismo.
A Anatomia de Grey (14ª Temporada)
4.2 256 Assista Agora“O problema de um curto-circuito é que você só sabe que aconteceu quando já é tarde. Por isso, precisamos cuidar das nossas ligações. Elas precisam de tempo, cuidado e atenção. Precisam de vigilância e determinação. E então só temos que pedir a Deus para que tudo dê certo.”
“Uma ironia dolorosa para médicos é que às vezes te deixamos mais doente para poder te curar. Se um osso calcificou torto, temos que quebrá-lo de novo. Se a cicatriz é muito grossa, temos que raspar e criar uma nova ferida. Te quebramos para reconstruir.”
“Fazemos medicina porque queremos aprender como consertar o que está quebrado. Mas logo aprendemos que muitas vezes temos que piorar as coisas antes de melhorá-las. É arriscado é assustador pra cirurgiões e pacientes, mas geralmente vale a pena. Você consegue uma segunda chance na vida e podemos ser arquitetos dessa chance.”
“Quando não podemos evitar a dor, tentamos entendê-la. Com citações concisas que nos confortam. Como: ‘sofrer é opcional.’ ou ‘O tempo vai curar as feridas.’ E a minha preferida: ‘Há um propósito para toda dor.’ Espero que essa seja verdadeira.”
“- Meus sentimentos em relação a Riggs estão além da raiva. É mais como um ódio. Quase violência física.
- Ótimo! Agora a pergunta é por quê?
- E você ainda está com o seu anel de casamento. Passei semanas ouvindo seus conselhos. Você é um desastre.
- Ensinamos melhor o que precisamos aprender.
- Pessoas pagam pra isso?
- Acredite em mim, não fará melhor do que isso. Os desastres têm todas as respostas. O que lhe atraiu em Nathan?
- O que fez você ignorar sintomas de um coágulo de 60cm? Desculpe. Mal humor.
- Meredith, a melhor maneira de melhorar o humor...
- É lidar com ele, eu sei.
- Essa cirurgia pode me matar, então vamos parar. Por que não se senta e conversa comigo?
- É realmente o que quer fazer agora?
- Se tivesse um bisturi na mão, no fim de sua vida, você o faria?”
“Como fazemos isso? Como salvamos vidas quando as nossas estão desabando? Por um lado, nunca fazemos cirurgia sem assistência. Analisamos o caso... juntamos a equipe e aceitamos que não temos que ir sozinhos.”
“- Lembra da viagem que fizemos com a família para algum lugar da Califórnia e eu esqueci o mapa num banheiro da estrada?
- Lembro! Como poderia esquecer? Nosso pai ficou furioso.
- Ele se recusou a parar para pedir informações.
- Foi.
- Ele e a nossa mãe discutiram durante horas e nós reclamando. Ele finalmente disse: ‘Que se dane!’ E parou o carro. Nós brincamos na água durante horas até o sol se pôr. Não me lembro para onde íamos, só me lembro da praia. Nunca esqueci. Nos meus dias ruins, eu me perdia naquela lembrança. Fingia que a areia do deserto era à praia, que os gritos e berros eram risos e gaivotas. Eu conseguia simular tudo, menos a água. Eu fiz uma promessa que, se algum dia saísse dali, iria morar perto do mar, na Califórnia, e sentir aquela água todo dia.
- Eu sempre imaginei que criaríamos os filhos juntos, sabe? Vizinhos de porta ou a alguns quarteirões e perto dos nossos pais. Acampando e fazendo piqueniques.
- Nosso pai morreu, Owen. E você não tem filhos. Como esse sonho se tornaria realidade? Você é a pessoa mais leal que eu conheço. Mas também é leal às ideias. Ideias e ideais. O meu plano da praia me deixa feliz. Feliz, como se pudesse sentir na pele. Eu quero ver você feliz. Talvez você tenha que desistir de alguns dos seus ideais.
- É...”
“Quando dependemos de ciclos, a ideia de rompê-los é assustadora. Mesmo os ciclos que fazem mal. Mas, às vezes, quando rompemos o ciclo, achamos algo melhor. Algo inesperado. Algo que nunca sonhamos ser possível. Encontramos liberdade. Encontramos paz.”
“Há 100 bilhões de neurônios no cérebro humano, fazendo e refazendo ligações. Nos ajudam a contar, a lembrar das nossas senhas, da voz do nosso pai, trabalhando duro o tempo inteiro. E quando o cérebro está com defeito, o conserto é difícil. E não há margem para erros.”
“Quando você entra em uma cirurgia, tem medo de não acordar. Mas se é uma neurocirurgia, teme acordar e não estar lá quando acontecer.”
A Anatomia de Grey (13ª Temporada)
4.1 275 Assista Agora“Tocamos o outro com as mãos para sentir que estamos juntos nisso. Nós nos ligamos uns aos outros, porque senão nós nos sentiríamos tão sozinhos.”
“Amelia? Todo dia que você não abre a porta, fica mais fácil ficar aí dentro. Não posso mais puxar você para fora. Só você pode abrir essa porta. E quero estar aqui. Eu vou estar, mas...”
“Temos que guardar algo para nós mesmos. Senão, alguém pode nos atingir. Eles vão ver aquilo que não mostramos a ninguém. Então, construímos muros altos e grandes. E trancamos os portões.”
“A guerra não é civilizada. Você escolhe um lado e o defende. Você ataca. Fere pessoas e é ferido. Você luta, luta e luta. Para quê? Contra o que estamos lutando? Pelo que estamos lutando? Quando é hora de abrir mão dessa bobagem e simplesmente se render?”
“Paralisar, engasgar, não conseguir falar. É como dizemos quando dá um branco. Pode se preparar o quanto quiser. Mas essa sensação atinge você, do nada. Quando isso atinge você, quando dá um branco, quando abre sua boca e as palavras não saem, o bom é que acontece com todos nós.
(...)
Paralisar, engasgar, não conseguir falar. Isso tem um motivo. Perdemos a fala porque tem muita coisa em jogo e temos muito a perder. Morremos de medo de falar demais ou de falar algo errado. Quando a única coisa errada é não falar nada.”
“- Por que não me contou? (...) Esquece.
- Tudo certo?
- O quê?
- Sentei ali e fiquei olhando pra ele. Imaginei que ele me veria, reconheceria algo. Meu rosto, meus olhos, alguma coisa. E só o que ele disse foi: ‘Tudo certo?” E foi só isso. Nenhum reconhecimento. Como se eu fosse qualquer um. Ninguém.
- Então fale com ele.
- Eu tentei. Eu quis falar. Sentei ali, esperei... Tinha milhões de coisas pra falar para aquele cara. Pensei em toda a minha... Dizer que ele foi um imbecil de abandonar a família, seu filho. Ele não aguentou ser um Avery. Bem-vindo ao clube. Mas ele podia ter aparecido. Em um aniversário, na formatura... Devia ter aparecido. Era isso que eu ia falar. Tudo isso. Mas aí... Aí ele... Ele olhou nos meus olhos... ele não conhece o próprio filho.
- Então faça ele te conhecer.”
“- Ele foi tão educado. Deu um branco, eu não disse nada.”
“Você veio aqui para dizer algo a ele. Não vá embora sem fazer isso.”
“As coisas se partem. Uma casca de ovo não vai voltar a ser inteira nunca. Uma janela quebrada também não. Chama-se Segunda Lei da Termodinâmica. E também se chama vida. As coisas raramente se reconstroem. Mas elas irão se partir sempre.
(...)
Uma hora, tudo se parte. Vai acontecer com todos nós. É a lei. Fomos projetados para isso. Temos que encarar e aceitar. E tentar segurar as pontas. O máximo que der."
“- Karev: Ela disse isso? Preciso de mais tempo com ele?
- Amelia: Foi o que ela disse. DeLucca, aspire ali.
- Karev: Sessenta anos de casamento.
- Edwards: Nunca é tempo suficiente. Sessenta anos ou seis semanas. Nunca é suficiente.
- Amelia: Não são pessoas normais.
- DeLucca: Por quê? Duas pessoas não podem ter um casamento longo e feliz?
- Amelia: Talvez essa seja uma ideia fictícia de casamento.
- DeLucca: Sessenta anos de bom, ruim e péssimo. Isso é tudo. Qual é o problema de querer isso?
- Amelia: Nenhum. Não tem nada errado em querer isso, DeLucca.”
“- Ela é teimosa, mas tinha razão como sempre.
- Sessenta anos. Poucos casais duram tanto.
- Quer saber o segredo? Todo mundo quer saber qual é o segredo.
- Aceito, se tiver um.
- Não existe. Só permaneci casado com ela. Jamais teria a vida que tive, sem ela. Então, continuei casado com ela. Se existe algum outro segredo, é ela quem sabe. Eu não sei de nada.”
“- Bom trabalho.
- Obrigada.
- Fui contra, mas você tinha razão. Deu a esse casal mais tempo junto.
- Não me importa o que você pensa.
- Amelia, pare.
- Não tem direito de opinar. Nem de me intimidar.
- Intimidar você?
- Não tem direito de me dar ultimatos sobre voltar pra casa e me decidir. Na alegria e na tristeza, foi o que disse. Adivinha! Agora é na tristeza! E não tem o direito de decidir que não estou resolvida. Não é você que diz que eu sou a errada. Estou cheia de ser a bagunçada, porque não sou. Você é, no mínimo, tao bagunçado quanto eu.
- Você sumiu!
- Você estava me sufocando!
- Isso é injusto.
- É mesmo? Adoraria perguntar à Christina o quanto ela se sentiu sufocada por você, pelas suas necessidades, sua ideia de um filho, pelo que você quer.
- Tá bom! Parem! Aqui não!
- Só quis a mesma coisa que você disse que queria.
- Você me disse...
- Por que você quer um filho?
- Já se perguntou isso?
- Por que quero um filho?
- O que você precisa e acha que um filho vai te dar?
- Quero uma família!
- Você tem uma! Você e eu somos uma família. O que mais? Do que precisa?
- É normal querer!
- Não é você quem decide o que é normal! Você não sabe! Você quer um sonho, Owen. E quando tem um filho, pode não ter o que pediu. Você tem o que te dão. Pode ser maravilhoso, pode ser sofrido e pode ser os dois.
- Sei que está com medo, mas... Amelia, você seria uma mãe incrível!
- Eu já fui uma mãe incrível. Na alegria e na tristeza. Está disposto a isso? Você está disposto a isso? Ou vamos jogar pelas suas regras normais? Porque a vida não é assim. Nem o casamento. Não um casamento que dure.”
“Amelia: I don't know if I should tell Owen before or after. How did you tell Derek?
Meredith: I gave Zola a shirt that said "Best Big Sister."
Amelia: That's sweet, but not helpful.
Meredith: And then with Ellis, I was off the hook because he was dead.
Maggie: Well, this was fun for a minute.”
S13 E15 16 e 17
A Anatomia de Grey (12ª Temporada)
4.3 324 Assista Agora"É mais difícil amar alguém do que se afastar de alguém."
"Em grupos, homens têm 75% mais probabilidade de falar do que mulheres. E quando uma mulher fala, é estatisticamente provável que seu colega ou a interrompa, ou fale algo junto. Não é porque eles sejam rudes. É ciência. É cientificamente provado que a voz feminina é mais difícil de ser registrada pelo cérebro masculino. Isso significa que, nesse mundo, onde os homens são maiores, mais fortes, mais rápidos, se você não estiver disposta a lutar... o silêncio vai te matar."
“Quantas horas? Quantos dias, cirurgias, você dividiu com Edwards? Ela é seu braço direito. Por que é tão fácil questionar a integridade dela com base na palavra de uma médica que você mal conhece?”
“Magoamos sobre o mecanismo de um machucado, sobre onde tudo começou. Mas, na verdade, é uma espécie de mito. Não podemos reduzir tudo a uma só coisa. O que nos machuca é cumulativo. Acontece no decorrer do tempo. Absorvemos golpe após golpe, choque após choque, dor após dor. Mas mesmo assim, mesmo sabendo exatamente como chegamos ali, não significa que não possamos consertar. Não se pode curar todas as feridas. E tudo bem. Preciso acreditar que não tem problema. Preciso acreditar que mesmo parecendo algo irremediável, não está totalmente perdido.”
“Nós podemos recomeçar. Todos os dias. Temos segundas chances. Para nos tornar quem sempre quisemos ser. Podemos deixar nosso passado pra trás. Ou podemos aprender com ele. E honrá-lo. Podemos decidir que nunca é tarde demais para mudar.”
“Estudos mostram que brincar com cachorros abaixa a pressão sanguínea. E transforma um dia ruim em um dia bem menos ruim. Afeto, aceitação e amor incondicional. Todos queremos isso. Todos procuramos isso. Mas quando encontramos, é apavorante. Porque é tão rápido quanto encontramos, ele pode desaparecer. E estamos de fora de novo. Sozinhos.”
“- O que está fazendo?
- Fui andar um pouco. O que você está fazendo?
- Puxa. Tá bom.
- Você está bem?
- Acho que sim. Tá. É o seguinte. Você e eu não somos o tipo de gente que diz: ‘eu te amo’.
- Bom...
- Pelo menos, eu não sou mais. Porque sei que é uma mentira. A gente não conhece simplesmente a cara metade e tudo é lindo e perfeito. A vida não é assim. E você e eu sabemos disso melhor do que ninguém.
- Não estou entendendo.
- Preste atenção. Eu criei obstáculos por causa de gente morta, e drogas que posso ou não usar, e cunhadas. E sei que dificulto isso. Parece um trabalho. Porque vai dar trabalho. Se você e eu formos em frente, é mais difícil. É mais difícil amar alguém do que se afastar de alguém. E isso seria... puxa vida, isso é confuso e assustador... Owen, isso me apavora.
- Eu também tenho medo. Se você e eu decidirmos ficar realmente juntos, vou acabar estragando tudo.
- Eu também. É como eu sinto. Eu estrago tudo. Sempre.
- Puxa... Amelia... vamos estragar umas coisas juntos.”
Ep 5 e 9
A Anatomia de Grey (12ª Temporada)
4.3 324 Assista AgoraS12E23
“- Amelia: Maggie, soube que Owen comprou uma casa?
- Maggie: Que bom! Agora podem ficar pelados sofá dele.
- Owen: Preciso de móveis. Aspiração.
- Amelia: Nada de poltronas reclináveis, por favor. E nada de montar sozinho. Comprou uma casa de verdade, compre móveis de verdade. Mantenha o ritmo.
- Owen: Você podia ir comprar comigo, me ajudar a escolher certo.
- Amelia: Aí serão móveis do meu gosto.
- Owen: Não vejo problema nisso. Quero coisas que nós dois possamos curtir.
- Maggie: Por quê? Ela... Você vai morar com ele? Fórceps Duval, por favor.
- Amelia: Não. Quer dizer... Acho que...
- Owen: Por que não? Pense a respeito. A casa é grande. Jardim bonito. Boas escolas do bairro.
- Maggie: Agora você mudou de morar junto para ter filhos? Vocês são rápidos. Era noiva há um ano e não podia dormir na mesma cama que ele.
- Amelia: Noivados longos, péssima ideia.
- Owen: Concordo. É melhor ir direto para o casamento.
- Amelia: Você se casaria de novo?
- Owen: É possível. Com a pessoa certa.
- Amelia: Casaria?
- Owen: É bem possível, sim.
- Amelia: Eu também. Com a pessoa certa.
- Owen: Certo.
- Maggie: Como é? O que acabou de acontecer? Vocês estão noivos?
- Amelia: Não. São hipóteses.
- Owen: Estávamos só... só estávamos conversando."
"- Amelia: Maggie, só estávamos conversando.
- Maggie: Quando você muda?
- Meredith: Quem vai se mudar?
- Maggie: Amelia. Quando ela casar com Owen Hunt e mudar para grande casa dele, onde cabem crianças.
- Amelia: Foi uma conversa hipotética. Só isso.
- Maggie: Na qual escolheram móveis hipotéticos para o quarto de brinquedos dos seus filhos hipotéticos.
- Amelia: Não foi nada. Da pra parar?
- Maggie: Por quê?
- Meredith: Com prazer.
(...)
- Amelia: Acha que estamos indo rápido demais? É isso?
- Meredith: Amelia, por favor.
- Amelia: Você quem nos incentivou. Praticamente gritou para eu voltar para ele e agora...”
"- Festa de casamento grande ou pequena?
- Não muito pequena. Tem que ser uma festa. E os filhos?
- Cinco.
- Cinco? Claro. Se os primeiros nos apavorarem, podemos ter só quatro.
- Estamos mesmo falando disso?
- Casamento e filhos?
- Não. Quer dizer, quem sabe um dia. Mas, não. Mas foi divertido ver a cara da Maggie na cirurgia.
- É divertido ser casado de mentirinha com você.
- É divertido ser casada de mentirinha com você."
"- Você se sente confiante em relação à muita coisa, então...
- O que você quis dizer?
- Nada. Esquece.
- Minha relação com Owen é problema pra você? É isso?
- Não vamos começar. Você tem cirurgia.
- Eu dou conta.
- É mesmo? Porque parece...
- O quê?
- Que não enxerga. Acha que está fazendo escolhas e construindo essa vida quando nada disso é seu.
- Isso nem faz sentido.
- Faz, sim. Mora na minha casa, ajuda a cuidar dos meus filhos, com a minha irmã. Vai casar com o ex da minha melhor amiga. Está tentando fazer o trabalho do meu marido. Você era humilde, até ficava ansiosa. Agora, tem até a segurança dele. Mas por que não? Porque já pegou todo o resto.
- O que está dizendo?
- Viva sua própria vida.”
“- É linda. Owen, é linda mesmo.
- Espere até ver dentro.
- O que foi?
- Meu paciente morreu hoje.
- Sinto muito.
- Achei que sabia o que estava fazendo e ele morreu mesmo assim. Achei que sabia o que estava fazendo. Você e eu... funcionamos, não é? Isso entre nós é de verdade. Sabemos o que estamos fazendo.
- Acho que sim.
- Por que não estamos construindo nossa vida? Não quero desperdiçar nosso tempo em conversas sobre nossa vida hipotética no futuro. Quero uma vida real. E quero ela com você.
- Está me pedindo em casamento?
- Estou.
- E não é de mentirinha. É um casamento real.
- Real. Owen, totalmente real. Quer casar comigo?"
“Sabe aquela coisa terrível que achou que tinha feito sossegar? E se não conseguiu? Você sabe como é. Acha que finalmente resolveu. E se não resolveu? Quando você sabe que finalizou alguma coisa? Quando é finalmente seguro seguir em frente? Talvez você nunca saiba. Talvez você precise testar a água, precise ver o que acontece. E se for gostoso, gostoso pra valer, então, caramba, vá em frente!”
A Anatomia de Grey (11ª Temporada)
4.3 456 Assista Agora“Ensinamos aos residentes: ‘quando ouvirem um galope, pensem em cavalos... não zebras.’ Isso significa que a resposta mais óbvia costuma ser a certa. Evita que os médicos enveredem pelo caminho errado. Nos ajuda a nos atermos à verdade e a salvarmos vidas. É parte do que faz de mim uma boa cirurgiã. Quando ouço galopes: cavalos. Sempre penso em cavalos. Até quando não deveria.
(...)
As coisas não são sempre o que parecem. Elas costumam indicar que algo maior está acontecendo... bem lá no fundo. Sintomas, bandeiras vermelhas, sinais de aviso. Coisas nas quais devemos prestar atenção... coisas que não devemos ignorar nunca. Coisas que são ruins, coisas que podem nos machucar de verdade. Coisas que... talvez sejam tarde demais para serem consertadas.”
“Tinha uma coisa que eu costumava fazer na infância... com o videocassete da minha mãe. Eu o desmontava inteiro, peça por peça e depois montava de novo. Mas, inevitavelmente, sobravam uma ou duas peças, alguma coisa que eu não sabia onde encaixar. Então, o que você faz com aquela peça? Você tenta colocá-la de novo? Você tenta consertar? Ou você decide que pode viver sem aquela peça que falta?
(...)
Quando ficamos sem certas coisas por algum tempo... é fácil esquecer o quanto precisávamos delas. Esquecemos o que tivemos um dia. Esquecemos como é viver com uma coisa, não que precisamos, mas que queremos. Por isso é tão importante nos relembrarmos, que nos lembremos. Só porque podemos viver sem alguma coisa não quer dizer que precisemos fazer isso.”
“Residência em cirurgia é treinar pra o pior. Mas por mais que estejamos preparados, geralmente não vemos o desastre chegando. Podemos tentar imaginar a pior das hipóteses, prever a catástrofe. Mas quando ocorre uma catástrofe, ela geralmente vem do nada. E quando o pior realmente acontece, somos pegos totalmente de surpresa.
(...)
Por que acontecem coisas ruins com gente boa? Fazemos tanto essa pergunta que ela vira um clichê. Mas é porque coisas ruins acontecem com pessoas boas. O tempo todo. Você só precisa torcer para que quando for a sua vez, você saiba o que fazer. Que saiba como enfrentar, como perseverar... mas a verdade é... você não sabe como vai reagir diante da pior das hipóteses. Ninguém sabe. Não, até acontecer.”
“- Senhora? Achei que fosse uma boa hora... Eu queria aproveitar para explicar como isso funciona.
- Cadê os documentos?
- Há coisas que precisa saber, que precisamos discutir. Coisas difíceis.
- Eu sou médica. Dra. Grey. Sou cirurgiã, como meu marido era. Sei como isso funciona. Esperaram o número necessário de horas e agora podem declará-lo oficialmente morto. Você falaria comigo sobre doação de órgãos, mas pelo que vi no prontuário, não sobrou muita coisa para doar. A UTI precisa de um leito. Esses devem ser os documentos. Os documentos que quer que eu assine para decidir o que fazer com o meu marido agora que ele está morto, mas não morto de verdade. Enviamos ele para uma clínica, cruzamos os dedos e esperamos um conto de fadas e mágica? Ou desligo os aparelhos? E interrompo todas as intervenções curativas, descontínuo os monitoramentos de rotina, removemos todos os cateteres, drenos e tubos e todos os tratamentos que ofereçam conforto ao paciente? Encerro todas as medidas de sustentação à vida e me comporto como qualquer médico razoável se comportaria? Faltou alguma coisa, doutor? Era isso que queria conversar comigo? Enquanto estou sentada aqui com meus filhos dormindo? Quer falar comigo sobre matar meu marido? Me dá os documentos.
- Senhora...
- Me dá os documentos!”
“- Eu sinto muito. Sei que isso é inútil para você agora. Mas eu sinto. Ele salvou todas aquelas pessoas. E era meu trabalho salvá-lo. E eu falhei. E agora, ele vai morrer. Porque eu não fui uma médica boa o bastante para mantê-lo vivo.
- Tem razão. Você errou. Não foi boa o bastante. Mas sabe que dia é amanhã? É sexta-feira. Mais pacientes irão chegar precisando que você os salve. A mãe de alguém, o filho de alguém, o marido de alguém. Precisam que você os salve porque não podem se salvar sozinhos. Então, aprenda com isso, se aprimore e vai estar melhor para a próxima vez.
- E se não estiver?
- Vai estar.
- Como pode saber isso?
- Porque ele foi o seu número um. Cada paciente que tratar, vai ver o rosto do meu marido e vai lembrar que foi ele que morreu em suas mãos. Ele vai te assombrar como nosso primeiro erro sempre assombra. É um só já é o bastante. Mas esse um vai fazer você se esforçar mais e ser melhor. Ou faz você desistir. E não desperdiçou o que seria o resto da vida do meu marido sendo alguém que desiste. Então, volte lá pra dentro. Não vai salvar ninguém aqui fora.
- Eu realmente...
- Eu sei.”
“- Eu estava bem, estava controlada.
- Tudo isso que você está administrando... a ideia não é administrar nada. A ideia é sentir. Tristeza, pesar, dor, é normal.
- Não é normal.
- É normal, sim. Não é normal para você, porque nunca fez isso. Em vez de sentir a dor, você engole tudo e parte para as drogas. Em vez de atravessar a dor, você foge dela. Em vez de lidar com a mágoa e a solidão, e com medo que só existisse esse sentimento de vazio, eu fugi. Fugi e me alistei para outra temporada de serviços. Nós fazemos essas coisas. Nós fugimos e medicamos. Fazemos o que precisar pra anestesiar a sensação, mas isso não é normal. Nós temos que sentir. Temos que amar e odiar. E nos machucarmos, sentirmos pesar, quebrarmos, sermos destruídos. E nos reconstruirmos para sermos destruídos de novo. Isso é humano. Isso é humanidade. Isso é estar vivo. Essa é a questão. Essa é a ideia. Não evite isso. Não aniquile isso. (...) Você vai ficar bem. Vai sobreviver a isso. Todo mundo sobrevive. É totalmente normal. É até entediante. É muito normal.”
“Frente a alguma crise, você não congela. Você vai em frente. Faz todos nós seguirmos em frente. Porque você já viveu coisa pior. Sobreviveu a coisas piores. E você sabe que nós também sobreviveremos.”
“Você pode construir uma casa de qualquer coisa, fazê-la tão forte quanto quiser. Mas um lar, é algo mais frágil. Um lar é feito com as pessoas que o habitam. E as pessoas podem quebrar, claro. Mas todo cirurgião sabe que o que se quebra pode ser consertado. O que é machucado pode ser curado. Não importa o quão escuro fique, o Sol irá nascer de novo.”
"It's a good day to save lives."
Violet Evergarden
4.3 144 Assista AgoraOs episódios 7 e 10 são os mais lindos. O 10 ainda mais. Lindo ver o crescimento / amadurecimento / entendimento da Violet Evergarden, através da dor e do amor. Amor recebido de formas diferentes, curando e descontruindo pouco a pouco o que a maldade (e as vezes, "só" a falta de empatia) de alguns humanos haviam construído.
"- É da mesma cor dos seus olhos. Eu não conhecia essa palavra, então nunca disse antes. Mas achei seus olhos lindos desde o momento em que nos conhecemos."
"Ela está queimando. Vai ser melhor quando descobrir isso. Nós dois também estamos muito queimados."
"Você precisa viver. Seja livre.”
"Você não pode apagar o passado, mas todas as suas realizações como autômata também nunca serão esquecidas, Violet Evergarden."
"- Faz pouco tempo que este país entrou em guerra civil. Extremistas que querem a volta da guerra estão atacando os moderados. Lamentável. Justo agora que conseguimos a paz.
- Há pessoas no mundo que não conseguem viver sem guerra."
"A ferramenta que eu descartei, virou o bichinho de estimação do Gilbert. Mas após perder os dois braços, o mestre e todo o resto no mundo, lá estava ela, firme."
"- Major.
- O quê?
- Eu não sou mais necessária?
- Do que está falando?
- Depois que eu for dispensada, serei transferida para o comando do Tenente Hodgins? Eu não receberei mais ordens suas, major?
- Você quer tanto assim minhas ordens?
- Ordens são tudo para mim.
- Você não precisa mais seguir minhas ordens após essa batalha. Na verdade, não precisará seguir ordens de mais ninguém. Viva livremente.
- Isso é uma ordem?
- Por quê? O que a faz pensar que é uma ordem? Você realmente acha que eu a vejo como ferramenta? Se for assim, eu nem deveria tê-la trazido. Eu não a teria mantido do meu lado todo esse tempo! Você deveria perceber isso. Eu estou bravo porque... Essa dor é porque...
- Major.
- Você tem sentimentos. Você tem um coração como eu! Se não tem, então, por que reage assim? Você é capaz de se expressar! Está com medo de mim agora? Não gosta que eu grite com você?
- Eu não sei.
- Está brava por eu estar sendo injusto com você?
- Eu não sei!
- Pare de mentir!
- Não estou mentindo. Eu mesma não entendo. Eu... Eu só quero continuar recebendo ordens suas. Com as suas ordens, eu posso ir a qualquer lugar. É só isso.
- Eu sinto muito. Mas é doloroso para mim, perceber que você se vê como uma ferramenta. Porque fui eu quem a fez assim, mas você continua... continua confiando em mim. (...) Você não fez nada de errado. Nós vamos para a batalha em algumas horas. Depois, falamos sobre isso."
"- Ele está comigo.
- É da mesma cor dos olhos dele. É lindo, não é?
- Sim. É lindo.
- E qual era o seu relacionamento com o Gilbert?
- O major me acolheu, me criou e me deu um emprego. Mas...
- Eu sei. Ele morreu na batalha de Intense.
- - Exatamente. Por isso, você a chamou aqui, não é, mãe?
- Foi, não foi?
(...)
- A culpa não foi sua. Não precisa carregar esse peso. Diethard já me disse para eu desistir do Gilbert. Mas eu sei que nem ele consegue fazer isso. Os dois sempre foram muito próximos desde pequenos. Meu filho está vivo dentro dos nossos corações. Por isso, nunca vou esquecê-lo. Mesmo que doa, sempre vou carregá-lo no meu coração. Porque mesmo agora, eu ainda o amo."
"- Violet! Você deve viver para honrar a memória dele. Viva. Viva plenamente. E depois morra. Essa é a minha última ordem.
- Eu não preciso mais de ordens."
"Gilbert não a tratou como uma ferramenta, ao contrário de mim. Por isso que, embora ela tenha perdido os dois braços e o mestre, ela nunca perderá as coisas importantes que ele lhe deu."
"Para a futura filha do papai. O papai está esperando você nascer. E eu espero que você cresça com saúde. Que encontre a felicidade. Que se apaixone por alguém que também a ame. E que o mundo do seu futuro e das crianças do seu futuro, seja um mundo sem conflitos, repleto de alegria."
"Ao meu amado Major Gilbert. Como está? Espero que esteja bem. Onde está agora? Espero que não esteja estressado. Primavera, verão, outono e inverno. Muitas estações se passaram, mas eu ainda o estou esperando voltar. No começo, eu não entendia. Eu não entendia os seus sentimentos. mas comecei a aprender sobre as emoções, sobre essa nova vida que o senhor me propiciou. Através das cartas que escrevi. Através das pessoas que conheci. Eu ainda acho que o senhor está vivo em algum lugar, por isso, continuarei vivendo a minha vida. Eu não sei o que está por vir, mas simplesmente viverei. E se um dia nos virmos de novo, é isso que eu lhe direi. Agora eu entendo o que significa 'eu te amo'."
Comentários roubados daqui, pra não esquecer:
"Acompanhar tamanho amadurecimento foi emocionante. A Violet, a princípio denominada como um ferramenta, torna-se cada vez mais algo que ela nunca deixou de ser, um ser humano, que agora, mais do que nunca, sabe demonstrar seus sentimentos e disposta a os vivenciar."
"Te faz chorar, mas também te enche de esperança. Esperança de ver aquela garotinha, que teve toda sua infância roubada, aprendendo a viver uma vida comum. Aprendendo a ser humana. Tentando entender seus próprios sentimentos e também os dos outros. Maravilhoso."
"- Focam mais na relação entre as pessoas, nas emoções e fazem pensar.
- Esse gênero se chama Slice of Life, e é um dos meus favoritos."
Anne dos Cabelos Ruivos
4.6 8Anne of Green Gables em forma de anime???? PelamordeDeos, eu preciso ver isso.
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista AgoraJá que a Netflix fez o desserviço de cancelar uma série dessa, "vou ter que ler" os seis livros pra acompanhar 'Anne de Green Gables' até os seus 40 anos e descobrir o que se sucedeu com os outros núcleos que não foram finalizados. Saber que a história de Ka'kwet foi "deixada'' daquela forma porque foi baseada em fatos reais só dói mais, mesmo, infelizmente, não me surpreendendo com isso. Enfim, sempre vou me identificar muito com essa série, em vários aspectos.
"- Qual é seu nome?
- Ka'kwet.
- Ka'kwet. Tem um significado? Adoro como seus nomes descrevem várias coisas.
- Meu nome significa estrela das águas.
- Estrela-do-mar? Você deve ser resiliente.
- Qual é seu nome?
- Anne. Só Anne. Sem nenhum significado, infelizmente.
- Se eu fosse uma anciã e pudesse escolher um nome para você, seria Melkita'ulamun. "Um coração forte e valente". Quando seus olhos estão à procura e seu coração está aberto, esta é a verdadeira bravura. Eu disse algo de errado?
- Não, eu adorei. Obrigada. Pode me ensinar?
- Mel-kita-ulamun.
- Mel-kita-ulamun.
- Muito bem!
- Gostaria de ver os tacos?
- Gostaria de ver tudo."
"- Nossos caçadores voltaram depois de três dias. Minha mãe é responsável pela comida.
(...)
- Pegaram pouca coisa. Não há carne o bastante. O trem traz muitos caçadores.
- Me ensine mais sobre seu idioma. Qual é a palavra para "família".
- Nossas palavras não são como as de vocês. Nossa linguagem é o que vemos e...
- Notam? Percebem? Observam?
- Observamos. Eu observo meu pai e meu irmão. Está vendo isso? (gesto mordendo a língua) Eu também faço. Muitas coisas iguais. Então, dizemos ula la nikman. Estamos conectados porque somos muito parecidos.
- Então, são uma família.
- É maravilhoso.
- Toda sua família tem cabelo de fogo?"
"- É engraçado como as pessoas são rápidas em reparar as diferenças, mas somos parecidas de várias formas.
- Parecidas."
"- Por que está sorrindo como o Gato de Cheshire?
- Por nada."
"- Srta. Muriel Stacy: Acho que martelar faz bem para a alma. A ideia de bater em algo sem parar, às vezes, é o remédio perfeito.
- Matthew: Algum problema?
- Srta. Muriel Stacy: Gostaria de um conselho. Parece que a Sra. Rachel Lynde está em uma missão divina de encontrar um homem para mim. Conhece a Rachel há anos. Como se faz para ela desistir?
- Matthew: Receio ter más notícias para você.
- Srta. Muriel Stacy: Era meu receio.
- Matthew: Você parece estar indo muito bem sozinha. Se é o que prefere.
- Srta. Muriel Stacy: Obrigada. Eu só comentei uma vez que sinto falta de ter companhia, e sinto, mas gosto da minha vida do jeito que está! Meus consertos, minhas caminhadas, meu tempo para pensar. Não enxergo um futuro romântico.
- Matthew: Bem, então é isso. Mas eu não esperava pela Anne. Acho que o amor pode chegar do nada e bagunçar tudo que você tem no lugar, sabe, na sua vida. Eu não trocaria isso por nada.
- Srta. Muriel Stacy: Acha que eu deveria escutar a Rachel?
Matthew: Eu nunca escuto a Rachel."
"- Anne: É tão estúpido! Não vê? Pensei que eu fosse a Princesa Cordélia. Passei minha vida aqui em uma total imaginação lunática! E agora, não sei o que é real... O que mais eu disse a mim mesma? E se meus pais não estiverem mortos? E se me largaram aqui porque não me queriam? Não lembro quem me disse que eles me amavam. E se eu tiver inventado isso como todo o resto? Sou uma tola. É patético.
- Cole: Não! Não é patético. Isso salvou você. Você usou sua imaginação para escapar deste lugar. Sua realidade é efervescente. Linda. E fez você ser quem é. Capaz de ver e sonhar o que é possível. Não só suposições. Você é incrível por causa das suas experiências. Isso te deu tanta empatia e a mente mais aberta entre todos que conheço. E, egoisticamente, agradeço por tudo isso, porque você foi capaz de me entender e me aceitar. Isso... salvou minha vida."
“- Cole: Parou de tremer.
- Anne: Eu não esperava que fosse tão... Estar lá... Ela. Não esperava vê-la. Mas acho que é bom. Trazê-la à luz do dia e perceber que pesadelos não são tão assustadores sem a proteção do escuro. Mas não basta. Eu queria que bastasse. Queria que tudo o que disse na torre fosse suficiente, mas não é. Preciso conhecer meus pais. Preciso saber que não inventei. Preciso saber se fui amada.
- Cole: Então vamos descobrir se eles morreram. As igrejas mantem registros assim, não? Podemos voltar assim que atracarmos.
- Anne: É tarde demais hoje, mas farei isso. Eu vou voltar e vou encontrá-los, nem que seja a última coisa que eu faça.”
"- Marilla: Rachel! Que adorável. Sabe que não precisa bater.
- Rachel: Sim, eu sei.
- Marilla: Deixe-me pegar seu casaco. Vou preparar um chá, e você pode me contar todas as novidades.
- Rachel: Ora, tenho novidades mesmo. E não é um milagre ver você assim, tão feliz com uma visita minha?
- Marilla: Conte-me tudo.
- Rachel: A Srta. Stacy está pronta para um pretendente.
- Marilla: Bem...
- Rachel: E fiquei responsável de encontrar um para ela.
- Marilla: Por quem?
- Rachel: Pela própria dama, de certa forma. Ou seja, ela vai me agradecer quando acabar.
- Marilla: Tem um plano?
- Rachel: Para formar casais, o melhor é jogar o maior número de pretendentes na parede até um grudar. É uma questão de volume.
- Marilla: Não é uma coincidência maravilhosa? As orelhas dela devem estar queimando no estábulo. Ela está aqui agora, trabalhando com o Matthew.
- Rachel: No estábulo? Nada feminino acontece em um estábulo!
(...)
- Matthew: Vamos lá! Calma. Pronto!
- Srta. Stacy: Vitória! É isso que eu chamo de trabalho em equipe, Matthew Cuthbert.
- Rachel: É o que chamo de desgraça! É disso que falamos, Muriel. Nunca vai fisgar um homem se agir como um.
- Srta. Stacy: Fisgar um homem? É como pescar? Porque gosto de pescar.
- Rachel: Não sei por que não leva esse negócio de solteirona a sério... Você.
- Matthew: Não!
- Rachel: Ajude-me! O tempo é essencial. É uma situação de rotação de culturas. Diga a ela, Matthew, o que acontece se não fizer novas plantações?
- Matthew: Eu não quero me envolver.
- Rachel: É o seguinte: O solo fica velho e inutilizável.
- Srta. Stacy: O solo sou eu?
- Rachel: E antes que perceba, já era. O campo! É um campo de teias de aranha.
- Srta. Stacy: E o campo seria...
- Rachel: E tente enfiar uma semente e ver o que acontece. Ela encolhe e morre, é isso.
- Srta. Stacy: Não queremos que isso aconteça. HAHAHAHHAHAH
- Rachel: Você devia ter previsto isso.”
“Anne: O destino é tão estranho. Não é? Se eu não fosse órfã, e não tivesse cuidado de tantas criancas, estaria em apuros para cuidar dessa pequena agora. Às vezes, a vida esconde presentes nos lugares mais sombrios.
Marilla: Tem razão.”
"Bash: Seu pai... Quando ele estava perto de morrer, você cruzou o Canadá com ele em um trem. Como teve forças pra isso?
Gilbert: Não sei se tive. Ele queria, então eu fiz.
Bash: Como você ficou sabendo que ele estava quase... partindo?
Gilbert: Eu tentei não pensar nisso. O que era impossível. Mas estávamos juntos. Nós conversamos. Ele me contou histórias. Isso ajudou.
Bash: Não sei o que pode ajudar.
Gilbert: É porque nada pode. É horrível. Pode ficar bravo depois, mas agora, passe todo minuto que puder com ela. Porque, Bash, se não passar, juro que vai se arrepender.
Bash: Como vou viver sem ela?
Gilbert: Vai dar um jeito. E, ouça, eu estarei bem aqui.”
“Talvez seja uma dádiva saber, para podermos conversar assim, mesmo que seja a última coisa que nós dois queiramos. Assim, não deixamos nada não dito."
"Gazeta de Avonlea
Em memória de Mary Hanford Lacroix
Mary Lacroix nasceu num dia de inverno em 1865. Mas como aqueles que a conheciam podem confirmar, sua presença parecia um verão sem fim. O sorriso dela podia iluminar um cômodo sem velas. A risada dela poderia aquecer uma casa sem lareira. Feroz, mas gentil, ela podia cortar um homem com a sua língua afiada, mas enfaixaria a asa quebrada de um pardal, tal era o senso de justiça dela. Pois ela era tão generosa de espírito quanto com sua cobertura de açúcar com canela, sempre nos relembrando da falta de doçura no mundo. A vida dela não teve poucos desafios. Mesmo assim, ela não guardava rancor, acreditando que a graça é eterna, assim como a grama é verde. Mary fazia tudo em sua totalidade, sem hesitação, de braços abertos. Seja criando seu amado filho Elijah ou recebendo sua preciosa filha Delphine neste mundo. Ela viveu de forma plena. E quando ela deixou este mundo, em 6 de abril de 1899, quem segurava suas mãos era Sebastian, o amor de sua vida. Ela partiu no lugar que chamou de lar... Avonlea.”
"- Sempre digo algo errado quando estou com o Gilbert. Sempre. Só no ensaio de dança que não, porque não consegui encontrar palavras, só sentimentos confusos.
- Sentimentos? Conte-me!
- Foi como um véu pendurado diante da minha consciência. E, de repente, foi levantado. E eu era Elizabeth Bennet dançando com o Sr. Darcy. Quando nossas mãos se tocavam, era... acho que ele também sentiu. Porque os olhos dele...”
"Eu amo ser mulher."
“Srta Stacy: Ela me chama de alma gêmea, sua Anne.
Matthew: Eu posso ver... sim.”
"- Jo: Esse é um enigma prodigioso.
- Anne: Eu era uma criança ontem, e agora sinto que preciso decidir o resto da minha vida no tique de um relógio! Se eu tomar a decisão errada, posso estar arruinando a minha vida ou a dele. Nos livros, os personagens sabem. Mas parece algo que não consigo entender. Isso significa que eu não o amo?
- Jo: Eu nunca acreditei nisso de “você apenas sabe”. O amor é uma coisa complicada. Às vezes parece uma força inegável que a atinge com tudo e não cessa. Outras vezes, é maleável, questionável. É uma verdade escondida dentro e entre obstáculos externos e circunstâncias internas que formaram quem você é, o que você espera do mundo e como você pode aceitar esse amor. Para dizer o mínimo, é complicado. E se a mente estiver se sentindo pressionada, apressada e “isso e aquilo”, imagino que a verdade do amor seja quase impossível de se sentir. Acho que quando tudo estiver quieto na sua mente, encontrará a resposta.
- Anne: E se for tarde demais? Acho que terei meu romance trágico, afinal.
"- Diana: Abriu seu coração no seu bilhete. Nunca pensei que o Gilbert fosse tão rude.
- Anne: Ele leu antes de se comprometer ou só o queimou?
- Diana: Ele deu o anel da mãe! Você não precisa dele.
- Anne: Eu deveria ter esperado até que ele voltasse?
- Diana: Sem garotos, somos livres. Mas ainda assim...
- Anne: Isso é ridículo! Por que estou fazendo isso comigo? Não sei o que ele pensa. Mas sabe o que posso fazer? Perguntar. Mesmo que a resposta seja dolorosa, terei a verdade e vou me recuperar.
- Diana: Você tem um coração tão valente, Anne.
- Anne: Há coisas muito piores do que mágoa, acredite."
"Anne: Este livro é a peça que faltava no quebra-cabeças. Realizaram meu desejo. Meu desejo de aniversário. Meu desejo de vida.
Marilla: Você é um desejo realizado que eu nem sabia que queria."
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista AgoraEu não estou acreditando que a Netflix cancelou uma série linda dessa. Shame on you!
Ainda estou indo para o quarto episódio dessa temporada e já querendo favoritar. Chego aqui e leio do cancelamento. Não creio. Sério.
Conversando Com um Serial Killer: Ted Bundy
4.2 221"Podemos querer dizer que podemos identificar essas pessoas perigosas. Mas o mais assustador é que não há como identificá-las. As pessoas não percebem que existem possíveis assassinos entre elas. Como alguém poderia viver numa sociedade onde as pessoas de que gostam, amam, com quem moram, trabalham e admiram, podem acabar se revelando as pessoas mais perversas do mundo?"
Que nojo do juiz pedindo pra ele se cuidar, que não tinha nada contra ele.
Que nojo das meninas fascinadas por esse monstro, mesmo sabendo de tudo.
Que nojo da esposa (que doentes!) e do cunhado dele... e que pena da criança. Nem imagino o que é você crescer já carregando um histórico familiar desse nas costas.
SE ELE FOSSE NEGRO, TODO MUNDO ACREDITARIA QUE ERA CULPADO E PRONTO, MAS COMO NÃO, NÉ...
Só sei que conseguiu o que queria, ficar conhecido por décadas e décadas, no mundo todo. Nojo.
A Anatomia de Grey (10ª Temporada)
4.4 543 Assista AgoraInferior a 8ª e a 9ª, mas ainda assim, boa. Que despedida bonita!
"We have to dance it out. That's how we finish."
♪♪♪ Where do you go with your broken heart in tow
What do you do with the left over you
And how do you know, when to let go
Where does the good go, where does the good go ♪♪♪
"You're my person and I need you alive. You make me brave. You are a gifted surgeon with an extraordinary mind. Don’t let what he wants eclipse what you need. He’s very dreamy, but he’s not the sun. You are."
"Não entre em aviõezinhos que podem cair, ou coloque a mão dentro de um corpo que tem uma bomba ou ofereça sua vida a um atirador! Não faça isso. Não banque a heroína. Você é a minha pessoa. Preciso de você viva. Você me torna corajosa. (...) Você é uma cirurgiã talentosa, com uma mente extraordinária. Não deixe ele te ofuscar. Ele é muito brilhante, mas não é o sol. Você é."
You'll always gonna be our person.
A Anatomia de Grey (7ª Temporada)
4.4 449 Assista AgoraUm musical? Sério? Misericórdia.
"Há uma razão pela qual eu disse que seria mais feliz sozinha. Não foi porque eu pensei que fosse feliz sozinha. Foi porque pensei que se eu amasse alguém, e tudo fosse por água abaixo, talvez eu não conseguisse sobreviver. É mais fácil ficar sozinha. Porque, e se você descobrir que precisa de amor e não o tiver? E se você gostar e depender dele? E se você moldar sua vida em torno dele e, então, ele desmoronar? Você consegue sobreviver a esse tipo de dor? Perder um amor é como danificar um órgão. É como morrer. A única diferença é que a morte termina. Isso? Pode se prolongar para sempre." Meredith
Olhos que Condenam
4.7 680 Assista AgoraSérie altamente necessária...
“- Por que nos tratam assim?
- De que outra maneira iriam nos tratar?”
“Toda culpa é uma energia estagnada, não muda o passado e não molda o futuro.”
Orange is the New Black (7ª Temporada)
4.3 302Taystee ♥️
Coisa mais fofa aquela Vanessinha!
“I’m Vanessa! I like your dress! Wanna hear me sing?”
"- Graças a Deus você está aqui. Essa merda é brutal! Eu preciso falar com alguém e provar que eu nasci aqui. Eu vou usar meu direito a um telefonema!
- Você não tem esse direito.
- Mas existem telefones ali!
- Você não pode usá-lo de graça. Você paga para criar uma conta, depois, paga por um minuto de ligação.
- Que se foda! Quando eu tiver meu advogado vai ser a primeira coisa que eu vou fazer!
- Você não tem direito a um advogado.
- O quê? Isso é os Estados Unidos da América!
- Não aqui dentro. Parece uma prisão, fede como uma prisão, mas não é uma prisão. É pior!"
La Casa de Papel (Parte 3)
4.0 637Por muito tempo eu achei que a Tatiana fosse
o Palermo vestido de mulher naquele porta-retrato. Até que apareceu a cena da verdadeira. Hahaha
Essa cena:
Lisboa: “Um GPS em um implante dentário. Um microfone escondido no tecido adiposo, no crânio, em qualquer lugar.”
Professor: “Não importa onde, aprenderão a extraí-lo.”
(...) “Algum voluntário?”
Marselha: “Eu não, não posso.”
Nairobi: “Querido, está com medo do bisturi?”
Marselha: “Não, tenho meus princípios. Sou contra o sofrimento animal.”
Palermo: “Mas é um soldado. Mata pessoas! Qual é o problema?”
Marselha: “Pessoas são uma coisa, animais são outra. E amo os animais.”
Bogotá: “O assassino ativista animal.”
Marselha: “Posso ter minhas crenças ou vai me dizer o que devo crer?”
Bogotá: “Sobre amar os animais?”
Marselha: “Sim.”
Bogotá: “Bem, sim. Vou dizê-lo. Se realmente ama esse porco, abra-o e tire o chip. E com todo o seu amor, coma-o.”
Marselha: “Não vou abri-lo. Farei com um boneco.”
Professor: “Não funciona. Precisa ser tecido real. Isso é o mais próximo de um tecido humano.”
Marselha: “Fui para a guerra com um cachorro ao meu lado. Todo o tempo estava sempre comigo. Pessoas fugiam. O cachorro sempre ficava. Eu prometi a mim mesmo. Não vou abri-lo.”
Denver: “Abra o porco! É um assassino!”
Marselha: “Afaste-se de mim! Me empurre de novo e juro que corto o seu tecido da cabeça aos pés.”
Professor: “Marselha. O bisturi. Saiam os dois!”
Denver: “Eu? A culpa é dele! Não quer abri-lo!”
Professor: “Saia.”
Denver: “Se sair, irei bater...”
Professor: “Agora!”
Vikings (5ª Temporada)
4.1 320 Assista AgoraAté que deu uma melhoradiiiiinha nesses dois últimos. Mas, Lagertha e Floki, o que fizeram com vocês, meu Deus?
Vikings (5ª Temporada)
4.1 320 Assista AgoraTá de brincadeira esse episódio 18, né? Pra não dizer a temporada toda... faltam dois episódios só... já to com zero esperança, poxa vida.