Assisti pelo Benedict Cumberbatch. Não conheço muito do universo Agatha Christie, acho que só li dois livros dela ainda, e esse ainda não, mas achei a história bem interessante e bem retratada. Até certa parte do filme confesso que tava meio cansativo e confuso, mas depois a trama andou bem, e o final surpreendeu. Só não gostei, como disseram aqui, da vitimização d@ culpad@, mas é interessante essa ótica.
Benedict Cumberbatch, Mark Gatiss, James McAvoy, Catherine Tate... Que elenco, hein? Os personagens são cativantes! Deu até saudades deles quando o filme acabou.
Outra coisa que tá de parabéns é a trilha sonora, apaixonante! The Cure, The Smiths, Wham, Bananarama, Tears for Fears, Echo and the Bunnymen... Me senti realmente transportada pros anos 80.
Resumindo: gostei bastante, super recomendo, e fiquei triste de não ter visto essa pérola antes.
Pra quem assiste Sherlock, vai entender... Deveriam fazer um fan-vid juntando as cenas que o Sherlly apanha do Jawn com as cenas de Patrick apanhando do Spencer e do Brian. Hahahahaha. Alias, o Benny de nerdinho, tendo aqueles chiliques, ficou ótimo! E foi o primeiro filme que vi que aparecia alguém mais inteligente que ele, hahaha. O que acontece no final é bem previsivel, mas não acredito que isso diminua a qualidade do filme. E foi bem legal ver a evolução do personagem Brian.
Apesar de ser um filme adolescente, sem grandes atores e tal, achei o enredo muito bem criado, é um suspense que prende, uma história bem original e com muito suspense.
Não acredito que eu só fui assistir esse filme agora, com 24 anos. Claro que se eu fosse assistir na época que foi lançado não seria legal porque eu tinha apenas 9, mas eu realmente poderia ter assistido uns anos atrás.
Primeiro que olha esse cast, né? Angelina Jolie, Whoopi Goldberd, Jared Leto, Winona Ryder, Brittany Murphy, Clea Du Vall, Misha Collins. Cada vez que surgia um deles na tela pela primeira vez eu ficava mais encantada. E a atuação de Angelina e Winona? Nossa senhora! Impecáveis. Mais que merecido o Oscar que a Jolie recebeu.
Primeiro filme que vi desse diretor, James Mangold, fiquei curiosa por mais, vou assistir Identidade, CopLand, Encontro Explosivo e Os Indomaveis. Parecem ser bons.
O que é loucura? Quem é louco? Todos nós não somos loucos em alguma época de nossa vida? Que linha tenue é essa entre a insanidade e a loucura? É curioso acabar se identificando um pouco com cada personagem ali.
Resumindo, ótimo filme, trilha sonora bem bacana, atuações impecáveis, elenco maravilhoso, personagens cativantes. Super recomendo. 5 estrelas e favoritado.
Cenas que mais me tocaram: Lisa e Susanna cantando Downtown, Lisa mexendo nas feridas de Daisy e por fim o suicidio da ultima, Susanna se revoltando na banheira e xingando a Valerie, as meninas descendo pra jogar boliche.
Uma duvida minha. A Georgina realmente mentiu sobre a historia da queimadura da outra? Não sei, porque na cena final, da Susanna deixando o gato pra ela, pareceu meio verdade o apego dela por animais, mas não da alergia. Aí pode entrar aquela historia de usar meias verdades pra construir uma mentira.
Gostei bastante de saber mais sobre a história do Boy George. Douglas Booth está de parabéns! Ficou igualzinho fisicamente e atuou muito bem. Sem muitos trejeitos, então acabou não caricaturando o artista, fazendo uma interpretação leve, porém não menos marcante. Gostei da participação de Mark Gatiss, apesar de bem curta. E uma coisa que eu adorei foram as referencias, Pink Floyd, David Bowie, Sex Pistols, etc.
E a cereja por cima do bolo é o final com Do you really want to hurt me.
Só não gostei que 95% foi focado nos dramas pessoais, sobrando tão pouquissimo espaço pra a carreira dele no Culture Club. Poderia ter tocado Karma Chameleon também.
Quase tão bom quanto o primeiro. Mesmo assistindo pela segunda vez eu fiquei com muita apreensão e aflição nos momentos das mortes. Pena que eu já tinha um certo medo de parque de diversão (eu ja fui nesses parques e ja andei nos brinquedos), agora to com mais medo ainda hahaha.
Ao contrário de muita gente por aqui, eu assisti ao filme por causa do Benedict Cumberbatch. <3
Bom, confesso que de inicio esse filme me irritou bastante. A personalidade de Stuart, ele não é uma pessoa facil. Mas aí conforme sua história vai sendo contada, tudo se torna compreensivel, e o sentimento que impera é dó e compreensão. A amizade entre Alexander e Stuart é incrivel, essa é a melhor palavra pra defini-la.
Atuação fantastica de Tom Hardy. A atuação do Benny também está boa, mas é possível ver que nesses 7 anos ele evoluiu MUITO, principalmente nas feições.
Filme ácido, sem meias palavras, ou palavras medidas. Assim como Stuart. Pode servir de instrumento para educar as pessoas a não pré-julgar alguém pelas suas atuais condições, sem conhecer a fundo o passado da pessoa.
Só por ser Almodovar o pessoal já espera uma obra genial, mas vê-se que a proposta de Os amantes passageiros é outra, totalmente despretensiosa. Não se preocupem, não é o fim de Almodovar. Certeza que ele vai continuar agradando nas próximas obras.
Filme legal, ainda mais se você quiser um humor pra passar tempo e descansar a cabeça dos filmes "cult".
Filme divertidissimo, e já valeu muito de ter Penelope Cruz, Antonio Banderas (pena que a participação dos dois é tão curta) e Javier Camara. Todos juntos num filme só. Meus favoritos dos favoritos do Almodovar.
Como alguns poucos sabiamente disseram nos comentários, o avião é como a vida, e até como a atual economia espanhola. Voa em circulos, sem saber quando e onde vai pousar, e que ainda fará um pouso de emergencia. Mas que no final, tudo sairá bem.
É engraçado como os conflitos se resolvem quando o avião pousa. A desgraça toda fez com que uma mulher perdesse a virgindade, um homem descobrisse finalmente sua sexualidade que todo mundo já sabia rs, que o pai e a mãe se reconectassem com sua filha, que uma "artista" não perdesse a vida e que o seu suposto assassino começasse uma vida nova, etc.
É uma pena que a história central se perdesse nas histórias de cada um e na pouca reação diante do problema.
Segundo filme do Buñuel que vejo, e to gostando. O primeiro que vi foi Viridiana (sim, cheguei a ele por causa do meu nome), bem critico também, porém bem linear e de mais fácil compreensão do que O anjo exterminador. E é assim que eu gosto. To pegando gosto por filmes que considero a máxima da arte. Digo isso porque muitos veem o cinema apenas como rapido entretenimento. Assistem a menos de 2h de filme com sua pipoca, e no fim já vão fazer outra coisa. Porém, esse tipo de filme, é o que mais considero arte, pois você tem que parar pra entender. Filosofar, quebrar a cabeça, as vezes até assistir de novo.
Um ato tão simples como sair de uma casa, impedido por NADA. Os poucos que se atreveram a uma simples e unica tentativa, entraram em uma depressão profunda. O quanto você QUER algo? O quanto você faria por isso? E o quão revolucionário é deixar de ser CARNEIRO, que segue em bando, e sair sozinho, tendo a coragem, a força e a determinação que ninguém mais teve? Encarando o medo de ser julgado.
Pessoas que em geral não se gostavam, pelo contrário, se odiavam, mantendo ritos de uma classe burguesa regados à mascaras, operas e champagne. Até que ficam "presos" todos juntos em uma sala. E tudo que já vimos em filmes do tipo, e até em reles programas de reality show (tal qual BBB e etc), se sucede. As mascaras caem, as palavras já não são mais medidas, os nervos se atemoram, as preocupações com o exterior, a falta de suprimentos, etc. Todos virando verdadeiros URSOS.
As cenas em que os carneiros entram por livre e espontanea vontade para o abate são incriveis.
Não é apenas uma critica a burguesia, mas de certa forma a natureza humana também. Inclusive nas cenas externas. A curiosidade das pessoas, o lugar se transformando num ponto turistico e de encontro, onde se levava até as crianças como se fosse um parque de diversões. Adultos quase sacrificando as crianças pra ver até que ponto algum ser poderia chegar mais proximo da casa. É toda uma aurea de "não se pode entrar, não se pode sair", construida por eles mesmos.
Filme muito bom. O roteiro impecável, as atuações, a fotografia. Ponto para Buñuel.
Alguns meses atrás eu tive a grande oportunidade de conhecer pessoalmente o ator e roteirista britanico Mark Gatiss. E no momento em que ele soube meu nome (Veridiana), citou o filme, elogiando-o muito e perguntando se eu o conhecia. Respondi que já tinha ouvido falar sobre, mas que não tive a chance de assisti-lo. Gatiss então me indicou fortemente o filme. Ontem, eu assisti Viridiana, e agradeço por alguém tão importante tê-lo me indicado, e por ter praticamente o mesmo nome que ela.
Um filme sobre uma grande pessoa, que sofreu calada e quis ajudar aos outros,
pena que não tinha malicia nenhuma da vida e acabou sofrendo mais ainda. A cena da ceia é fantastica e ao mesmo tempo desconcertante e irritante.
Desde o começo, Viridiana luta pra deixar de lado seu "não-amor" pelo tio, pra cuidar dele e passar um tempo com o mesmo. Ele, que de nada parecia doente, como disse a superiora, acaba se suicidando. E então Viridiana decide largar o convento e usar parte da casa deixada pelo tio pra fazer o bem a outras pessoas. Talvez se sentiu culpada, não sei. O primo, de inicio ja admirava Viridiana, mas não aprovava sua assistencia aos demais. Mas quando se tratava dos animais, ele até os comprava apenas pra evitar o abuso aos bichanos. As pessoas que ela tanto ajudou criaram um caos e a decepcionaram. Além disso, atacaram a ela e ao primo.
Afinal, somos ainda animais, que apenas escondem seu instinto de caos quando necessário?
Gostei do filme. Ótimo enredo, atuações fantasticas. Primeira obra que presencio de Buñuel, estou curiosa pra conehcer mais dos trabalhos dele.
Que filme gostoso de assistir! Atuações são bem agradaveis e os personagens cativantes. A história é bem feita, algo complicado de se fazer quando se trata de viagem ao tempo, universos paralelos e tal. Afinal, esses temas sempre abrem porta pra várias teorias e paradoxos. Sou suspeita pra falar, adoro filmes com essa temática, rs. Super recomendo! E as cenas da aurora boreal são um espetaculo à parte.
Me assustei com a nota 5, fui ver quantas pessoas marcaram como já visto, e foram só duas... É tudo isso mesmo? Já estou com vários filmes na lista "quero ver", não sei se coloco esse também.
Confesso que até os 40 minutos mais ou menos, o filme não tinha me prendido. Tanto que eu me distrai por qualquer coisa. Mas passado esse tempo, a ação começou de fato, a ponto de eu favoritar o filme e dar cinco estrelas! É o tipo de filme que vou ver várias vezes ao longo da vida.
Filme ótimo, história bem feita, trilha sonora perfeita, personagens cativantes, muito suspense e muita ação, atuações fantásticas de Nicolas Cage, Angelina Jolie, Robert Duval, Delroy Lindo, Christopher Eccleston (foi engraçado ver um Ex-Doctor [DW] malvado), Giovani Ribisi (confesso que quando vi ele, fiquei um pouco com a imagem do irmão da Phoebe Buffay na cabeça, mas logo passou, pq ele atuou tão bem que acabei separando os personagens).
"This is why I do not do business with family." "Hey, people gotta eat, right?" "What do you think is more exciting, having sex or stealing cars?" "What kind of pervert gets their jollies off playing with dog shit?" "Snake will have to slither his ass all the way to the bus stop in the morning" "This snake is crawling up my ass this snake is up my ass!" "Man...this guy can drive! Its probably mostly the car..." "You need a fashion conseller!"
Primeiro filme que vejo desse diretor, vou procurar ver mais filmes dele pra conhecer melhor.
Quatro estrelas pelo filme com gostinho de infancia, classico da Sessão da Tarde, principalmente na época de Natal. O que um pai não faz pra compensar o filho? As trapalhadas nas quais o Howard se mete pra conseguir o boneco são muito engraçadas, hahahaha. Não tenho uma boa memória pra filmes, ainda mais os que assisti muitos anos atrás, mas desse eu nunca me esqueci e nunca me esquecerei! Oh, nostalgia boa!
Faz tempo que vi esse filme então não lembro bem, e não é muito meu genero de filme, mas lembro que gostei e achei a atuação da Dakota Fanning muito boa! É um filme que preciso rever, com certeza.
Uma simples caixa com um botão. Tudo que é necessário pra testar até onde o ser humano vai. E quais as consequencias que ele aceita ou não. Os fins justificam os meios?
Eu até entendo a baixa nota que dão ao filme, mas não acho justa. Acredito que se assistirem uma segunda vez, com paciencia e cabeça aberta, entenderam melhor o filme e seu propósito. Eu mesmo de primeira tive muito preconceito quando a história tomou o rumo que tomou.
Acho a idéia fantastica. Até mesmo quando sai do suspense e entra pra a ficção. Acho que o filme peca nas coisas viajadas.
ETs? Ok. Uma camara de liquido estranho em uma biblioteca que te transporta pra bla bla bla? Aí já tá demais.
Mas não acredito que isso seja motivo pra menosprezar tanto este trabalho. Claro que se fosse desenvolvido por outro diretor talvez ficasse mais facil de ser entendido. Afinal, é um dos poucos trabalhos de Richard Kelly, juntamente com o Donnie Darko, que também não é um filme de fácil compreensão, mas que não deixa de ser bom, pelo contrário. Acredito que o cinema tem que ser visto tal qual ele é: Arte. E arte é pra confundir e fazer você pensar. Se você viu o filme, dormiu, não entendeu direito, não gostou, acho melhor rever. Não que todo mundo seja obrigado a ver, entender e gostar, mas acho que é uma obra que não pode passar desapercebida, ou menosprezada.
Ótimo filme, história bem interessante, boas atuações de Brad Pitty, Jonah Hill e P Seymour. Ótima escolha de música, já que The Show, da cantora Lenka, interpretada no filme pela filha de Billy, diz tudo sobre o personagem principal.
Primeiro: apesar de parecer de inicio, não é um filme focado em baseball. O esporte em si fica em segundo plano. O primeiro plano é tomado por Billy Beane tentando inovar, e como ele mesmo diz, se adaptar pra não morrer (morrer no sentido figurado).
Billy é um um homem que entre se formar numa faculdade com uma bolsa de estudos, e arriscar dando tudo de si no baseball, escolheu a segunda opção. Mas de que adiantaria todo o talento dele, se no fundo ele não se sentia capaz? E então, anos depois, ele se torna diretor de Oakland Atlethics, o time que está de lanterninha no campeonato.
Tentando ser revolucionario, mas sem saber muito bem como sê-lo, descobre Peter Brand, o gordinho que se formou em Economia pela Yale, alguém que ninguém nunca daria ouvidos quando o assunto é Baseball. E da mesma forma que foi ouvido por Billy, fez os jogadores desacreditados serem acreditados pelo diretor do OA, baseado em teorias economicas como Moneyball.
Em vez de gastar muito com alguns pouco "estrelinhas" (que muitas vezes já foram bons no passado, mas hoje só vivem a custa do que já não são mais), é preciso usar jogadores que já são desacreditados, pois estes custam menos. Já estão no meio do Baseball, já gostavam do esporte, já jogavam, não precisam morrer no ostracismo porque tem um problema que dificulta sua antiga posição. Que seja remanejado para outra posição, ensinado, incentivado e pronto. E aí, com um desempenho um pouco maior que o mediano, mas de todos os jogadores presentes, e um jogo em equipe, a pontuação tende a subir. Ou seja, melhora as contas do time e usa-se o real potencial de todos os jogadores, que são agora enxergados de forma menos limitadora.
Afinal, o Moneyball funcionou? Pro RedSocks funcionou dois anos depois. Pro Oakland Atlethics funcionou umas partidas depois. Funcionar significa vencer o campeonato? Acredito que não. Pelo menos não necessariamente, ainda mais a curto prazo. Porém foi um sistema que ninguém havia acreditado e que tinha sido duramente criticado. E aí, depois de 20 vitórias consecutivas, o sistema foi finalmente aceito e respeitado.
Para muitos foi bem visivel a melhora do OA e a importancia do Moneyball pra o OA, tanto que outros times, como o RedSocks, acabaram adotando o mesmo sistema. Para Billy, nem tanto. Quando buscamos por algo, muitos notam nosso desenvolvimento, enquanto nós mesmos não o notamos. Apenas quando temos vitórias especificas e definitivas percebemos o quanto evoluimos. Do lado de fora isso é bem mais visível. De inicio, Billy parece bastante confiante, mas quando ele não ganha o campeonato, pela segunda vez (primeira com o sistema novo), ele se sente derrotado. Não percebe a evolução que fez com o OA, que o próprio cara do RedSocks tentou dizer a ele.
E é intressante ver que Casey, a filha de Billy, também tem essa insegurança herdada do pai. Ela toca e canta super bem, mas se mostra bem introvertida e timida, com vergonha até de cantar pro pai.
Esse filme é uma lição de como a vida funciona. Sem mais. Tentar sempre inovar, acreditar em si mesmo e nos outros, ver oportunidades onde muitas vezes só enxergam defeitos e problemas, e ter paciencia para enxergar as próprias vitórias, sem tanto peso, sem tanta cobrança. De usar o que você tem nas mãos para conseguir o que quer, sem sonhar alto com algo que no momento é impossivel.
Cada vez me apaixono mais pelas histórias de Almodovar e pelas atuações de Gael.
Filme fantástico. Dos que assisti do mesmo diretor, acho que foi o que mais gostei, juntamente com "Hable con ella" (Fale com ela).
Acredito que o peso nos temas abordados e o sentimento empregado por cada ator esteve na medida certa. Sem falta, sem exagero. Ótimo enredo. Eu estava com esse filme em casa faz um bom tempo, e só agora o vi por completo. Me arrependo amargamente de ter demorado tanto para isso. Mas por um lado foi bom, acho que agora estou madura o suficiente para entender bem e absorver as idéias que o diretor quis passar.
Filme lindo. Atuação perfeita do garotinho Max Records, ótimos cenários, ótima escolha de músicas para tocar ao longo do filme. Super recomendo. É o tipo de filme que você tem que ver as entrelinhas. Analisar cada diálogo com atenção e tentar relacionar com acontecimentos anteriores. E se possível, assistir mais de uma vez.
Onde vivem os monstros? Na imaginação. O maior medo de Max é perder a familia. Max é um garoto sozinho, não tem amigos, já perdeu o pai (provavelmente por um divórcio), e agora teme perder a mãe (pro trabalho e pro novo namorado dela), e a irmã mais velha (que está crescendo e tendo novos amigos). Max usa da sua fértil imaginação pra fugir do mundo real, mas até na ilha o sentimento que impera ainda é a tristeza. Quando ele chega na ilha, só é aceito depois que pensam que ele é o rei. E ele fica feliz de ser o centro das atenções, já que em casa ele tinha um deficit de atenção da sua familia. Cada monstro era um medo diferente. No começo, Max é mais próximo de Carol, que claramente é o medo de ficar sozinho e o ciumes. Depois, com o convivio com cada monstro, ele vai amadurecendo, os dois se afastam e Max se aproxima mais dos outros monstros. Na ilha ele aprende que todos se gostam, que apenas demonstram o sentimento de formas peculiares, com briguinhas, guerras, mordidas. Aliás, ele aprende muitas coisas na ilha. Quando Max decide voltar pra casa, é a prova do amadurecimento real dele. O Max que chega em casa é um garoto mais pacifico, bem diferente do Max do inicio do filme, todo agitado e inseguro. É a evolução de uma criança em um filme.
Ainda não vi o original, mas gostei do remake. Claro que a historia tem suas falhas, acontece muita coisa absurda, mas até aí bem normal de filme mesmo. Me prendeu muito até o final, além de me deixar muito tensa. Atuações ótimas de Sean Bean e Sophia Bush.
E ai quando a história se desenrola, surge uma revelação (que eu acabei acertando), e logo depois outra bem maior, muito boa.
Ótimas atuações de Nicole Kidman (o que não é novidade), e das crianças. Apesar de ser um filme longo, prende bastante a atenção. Gostei bastante e indico.
O filme é sabiamente dividido em duas partes. Na primeira, o foco é no dia do casamento de Justine e o seu medo de inicios, principalmente o inicio de uma nova vida, casada e tendo que corresponder à expectativas alheias. O relacionamento que ela tinha antes com o noivo era tão mal estruturado e o casamento não aguentou sequer um dia. E com o fato de ela saber das coisas, como quando ela acertou o numero de feijões que tinha na garrafa, talvez ela soubesse que aquele casamento não vingaria.
Na segunda, o foco é na vinda de um planeta se chocando com a Terra. O marido de Claire, que se mostrava forte desde a parte do casamento, não tendo paciencia diante da fraqueza de Justine e tentando ajeitar tudo que dava errado na primeira parte do filme, descobre que estava errado, que ia haver sim uma colisão, e acaba se suicidando, teve medo de dizer a verdade e enfrentar o fim com sua familia. Os cientistas e seus calculos estavam errados, e a melancólica Justine afinal estava certa. E claramente ficou tranquila, pois não tinha medo de finais, apenas de começos e não tinha muito a perder, aceitando assim sua condição. Já Claire, ficou melancolica e com medo, já que que ela tinha um filho a perder e não queria enfrentar um final.
Filme longo e cansativo, mas com uma fotografia linda, uma sábia escolha de cores, muito boas atuações de Kirsten Dunst e Charlotte Gainsbourg, a escolha da trilha sonora (encaixando muito bem com as cenas, principalmente as iniciais), e que cumpre seu papel. Unica coisa que não gostei muito foi do papel do filho da Claire e da atuação dele.
Foi muito interessante ver um filme sobre expectativa de final do mundo sem aquela mesmice americana caos, já que a historia se passa num lugar muito privativo e calmo e não há uma repercurssão midiatica, apenas teorias de conspiração na internet quando pesquisadas.
Se você não gosta de filmes longos e que não são pra entretenimento e sim pra reflexão, não perca seu tempo assistindo, caso contrário você não vai gostar.
Filmes sobre guerra não costumam me agradar, mas ainda assim resolvi assistir esse. Ainda bem! Bom, cenas de guerra quase nem tem, é mais as consequências que ela trás no cotidiano das pessoas, desde as que participam da guerra diretamente, como indiretamente, até em outro país. É um filme lindo! A história, a fotografia, as paisagens... A atuação de Esko Salminen (Eero Lahti) é íncrivel, ele tem muito talento pra uma criança tão nova. É o tipo de filme no qual você começa com certos sentimentos, e acaba com outros, assim como aconteceu com Eero, Signe e Kirsti.
Comecei o filme gostando muito da Kirsti e odiando a Signe. E mesmo percebendo que tinha uma história triste por detrás de toda aquela muralha da Signe, pensei que não teria como gostar dela. Ledo engano. E o sentimento que eu tinha pela Kirsti se dessolveu logo no começo, quando o pai de Eero morre e o guri tem que ter forças por ele e pela mãe que nem sai da cama. E depois ela quer trocar o filho por um "amor". Fica claro e óbvio que ela é o tipo de mulher muito dependente de homem, que não tem forças sozinha pra cuidar direito de um filho. Por mim, ela poderia ter ficado com o alemão e deixado Eero com a Signe, já que eles se deram tão bem. Signe queria uma menina, pra substituir sua falecida filha, mas a vida deu à ela um menino, o que ela mais precisava pra evoluir e aprender a conquistar, porque nada na vida é fácil, e se é fácil, não vale a pena. É incrível ver como a guerra interferiu na personalidade da Kirsti, nem dá pra conectar a senhora das cenas P&B com a Kirsti nova.
Bom, falar sobre o que deveria ou não acontecer não faz sentido nesse filme, sou muito lógica e esse filme é muito emocional. Faz repensar a ligação entre mães e filhos por uma outra ótica.
Matar é Facil
3.4 7Assisti pelo Benedict Cumberbatch. Não conheço muito do universo Agatha Christie, acho que só li dois livros dela ainda, e esse ainda não, mas achei a história bem interessante e bem retratada. Até certa parte do filme confesso que tava meio cansativo e confuso, mas depois a trama andou bem, e o final surpreendeu. Só não gostei, como disseram aqui, da vitimização d@ culpad@, mas é interessante essa ótica.
Garoto Nota 10
3.3 100 Assista AgoraNem sei por onde começar a comentar!
Benedict Cumberbatch, Mark Gatiss, James McAvoy, Catherine Tate... Que elenco, hein? Os personagens são cativantes! Deu até saudades deles quando o filme acabou.
Outra coisa que tá de parabéns é a trilha sonora, apaixonante! The Cure, The Smiths, Wham, Bananarama, Tears for Fears, Echo and the Bunnymen... Me senti realmente transportada pros anos 80.
Resumindo: gostei bastante, super recomendo, e fiquei triste de não ter visto essa pérola antes.
Pra quem assiste Sherlock, vai entender... Deveriam fazer um fan-vid juntando as cenas que o Sherlly apanha do Jawn com as cenas de Patrick apanhando do Spencer e do Brian. Hahahahaha. Alias, o Benny de nerdinho, tendo aqueles chiliques, ficou ótimo! E foi o primeiro filme que vi que aparecia alguém mais inteligente que ele, hahaha.
O que acontece no final é bem previsivel, mas não acredito que isso diminua a qualidade do filme. E foi bem legal ver a evolução do personagem Brian.
Cry Wolf: O Jogo da Mentira
3.1 385Apesar de ser um filme adolescente, sem grandes atores e tal, achei o enredo muito bem criado, é um suspense que prende, uma história bem original e com muito suspense.
Garota, Interrompida
4.1 1,9K Assista AgoraNão acredito que eu só fui assistir esse filme agora, com 24 anos. Claro que se eu fosse assistir na época que foi lançado não seria legal porque eu tinha apenas 9, mas eu realmente poderia ter assistido uns anos atrás.
Primeiro que olha esse cast, né? Angelina Jolie, Whoopi Goldberd, Jared Leto, Winona Ryder, Brittany Murphy, Clea Du Vall, Misha Collins. Cada vez que surgia um deles na tela pela primeira vez eu ficava mais encantada. E a atuação de Angelina e Winona? Nossa senhora! Impecáveis. Mais que merecido o Oscar que a Jolie recebeu.
Primeiro filme que vi desse diretor, James Mangold, fiquei curiosa por mais, vou assistir Identidade, CopLand, Encontro Explosivo e Os Indomaveis. Parecem ser bons.
O que é loucura? Quem é louco? Todos nós não somos loucos em alguma época de nossa vida? Que linha tenue é essa entre a insanidade e a loucura? É curioso acabar se identificando um pouco com cada personagem ali.
Resumindo, ótimo filme, trilha sonora bem bacana, atuações impecáveis, elenco maravilhoso, personagens cativantes. Super recomendo. 5 estrelas e favoritado.
Cenas que mais me tocaram: Lisa e Susanna cantando Downtown, Lisa mexendo nas feridas de Daisy e por fim o suicidio da ultima, Susanna se revoltando na banheira e xingando a Valerie, as meninas descendo pra jogar boliche.
Uma duvida minha. A Georgina realmente mentiu sobre a historia da queimadura da outra? Não sei, porque na cena final, da Susanna deixando o gato pra ela, pareceu meio verdade o apego dela por animais, mas não da alergia. Aí pode entrar aquela historia de usar meias verdades pra construir uma mentira.
Boy George - A Vida é Meu Palco
3.6 33Gostei bastante de saber mais sobre a história do Boy George. Douglas Booth está de parabéns! Ficou igualzinho fisicamente e atuou muito bem. Sem muitos trejeitos, então acabou não caricaturando o artista, fazendo uma interpretação leve, porém não menos marcante. Gostei da participação de Mark Gatiss, apesar de bem curta. E uma coisa que eu adorei foram as referencias, Pink Floyd, David Bowie, Sex Pistols, etc.
E a cereja por cima do bolo é o final com Do you really want to hurt me.
Premonição 3
3.0 1,1K Assista AgoraQuase tão bom quanto o primeiro. Mesmo assistindo pela segunda vez eu fiquei com muita apreensão e aflição nos momentos das mortes. Pena que eu já tinha um certo medo de parque de diversão (eu ja fui nesses parques e ja andei nos brinquedos), agora to com mais medo ainda hahaha.
Stuart: Uma Vida Revista
4.0 57 Assista AgoraAo contrário de muita gente por aqui, eu assisti ao filme por causa do Benedict Cumberbatch. <3
Bom, confesso que de inicio esse filme me irritou bastante. A personalidade de Stuart, ele não é uma pessoa facil. Mas aí conforme sua história vai sendo contada, tudo se torna compreensivel, e o sentimento que impera é dó e compreensão. A amizade entre Alexander e Stuart é incrivel, essa é a melhor palavra pra defini-la.
Atuação fantastica de Tom Hardy. A atuação do Benny também está boa, mas é possível ver que nesses 7 anos ele evoluiu MUITO, principalmente nas feições.
Filme ácido, sem meias palavras, ou palavras medidas. Assim como Stuart. Pode servir de instrumento para educar as pessoas a não pré-julgar alguém pelas suas atuais condições, sem conhecer a fundo o passado da pessoa.
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraSó por ser Almodovar o pessoal já espera uma obra genial, mas vê-se que a proposta de Os amantes passageiros é outra, totalmente despretensiosa. Não se preocupem, não é o fim de Almodovar. Certeza que ele vai continuar agradando nas próximas obras.
Filme legal, ainda mais se você quiser um humor pra passar tempo e descansar a cabeça dos filmes "cult".
Filme divertidissimo, e já valeu muito de ter Penelope Cruz, Antonio Banderas (pena que a participação dos dois é tão curta) e Javier Camara. Todos juntos num filme só. Meus favoritos dos favoritos do Almodovar.
Como alguns poucos sabiamente disseram nos comentários, o avião é como a vida, e até como a atual economia espanhola. Voa em circulos, sem saber quando e onde vai pousar, e que ainda fará um pouso de emergencia. Mas que no final, tudo sairá bem.
É engraçado como os conflitos se resolvem quando o avião pousa. A desgraça toda fez com que uma mulher perdesse a virgindade, um homem descobrisse finalmente sua sexualidade que todo mundo já sabia rs, que o pai e a mãe se reconectassem com sua filha, que uma "artista" não perdesse a vida e que o seu suposto assassino começasse uma vida nova, etc.
É uma pena que a história central se perdesse nas histórias de cada um e na pouca reação diante do problema.
E a cena da dança, ah... foi hilária!
O Anjo Exterminador
4.3 377 Assista AgoraSegundo filme do Buñuel que vejo, e to gostando. O primeiro que vi foi Viridiana (sim, cheguei a ele por causa do meu nome), bem critico também, porém bem linear e de mais fácil compreensão do que O anjo exterminador. E é assim que eu gosto. To pegando gosto por filmes que considero a máxima da arte. Digo isso porque muitos veem o cinema apenas como rapido entretenimento. Assistem a menos de 2h de filme com sua pipoca, e no fim já vão fazer outra coisa. Porém, esse tipo de filme, é o que mais considero arte, pois você tem que parar pra entender. Filosofar, quebrar a cabeça, as vezes até assistir de novo.
Um ato tão simples como sair de uma casa, impedido por NADA. Os poucos que se atreveram a uma simples e unica tentativa, entraram em uma depressão profunda. O quanto você QUER algo? O quanto você faria por isso? E o quão revolucionário é deixar de ser CARNEIRO, que segue em bando, e sair sozinho, tendo a coragem, a força e a determinação que ninguém mais teve? Encarando o medo de ser julgado.
Pessoas que em geral não se gostavam, pelo contrário, se odiavam, mantendo ritos de uma classe burguesa regados à mascaras, operas e champagne. Até que ficam "presos" todos juntos em uma sala. E tudo que já vimos em filmes do tipo, e até em reles programas de reality show (tal qual BBB e etc), se sucede. As mascaras caem, as palavras já não são mais medidas, os nervos se atemoram, as preocupações com o exterior, a falta de suprimentos, etc. Todos virando verdadeiros URSOS.
As cenas em que os carneiros entram por livre e espontanea vontade para o abate são incriveis.
Não é apenas uma critica a burguesia, mas de certa forma a natureza humana também. Inclusive nas cenas externas. A curiosidade das pessoas, o lugar se transformando num ponto turistico e de encontro, onde se levava até as crianças como se fosse um parque de diversões. Adultos quase sacrificando as crianças pra ver até que ponto algum ser poderia chegar mais proximo da casa. É toda uma aurea de "não se pode entrar, não se pode sair", construida por eles mesmos.
Filme muito bom. O roteiro impecável, as atuações, a fotografia. Ponto para Buñuel.
Viridiana
4.2 141Alguns meses atrás eu tive a grande oportunidade de conhecer pessoalmente o ator e roteirista britanico Mark Gatiss. E no momento em que ele soube meu nome (Veridiana), citou o filme, elogiando-o muito e perguntando se eu o conhecia. Respondi que já tinha ouvido falar sobre, mas que não tive a chance de assisti-lo. Gatiss então me indicou fortemente o filme. Ontem, eu assisti Viridiana, e agradeço por alguém tão importante tê-lo me indicado, e por ter praticamente o mesmo nome que ela.
Um filme sobre uma grande pessoa, que sofreu calada e quis ajudar aos outros,
pena que não tinha malicia nenhuma da vida e acabou sofrendo mais ainda. A cena da ceia é fantastica e ao mesmo tempo desconcertante e irritante.
Desde o começo, Viridiana luta pra deixar de lado seu "não-amor" pelo tio, pra cuidar dele e passar um tempo com o mesmo. Ele, que de nada parecia doente, como disse a superiora, acaba se suicidando. E então Viridiana decide largar o convento e usar parte da casa deixada pelo tio pra fazer o bem a outras pessoas. Talvez se sentiu culpada, não sei. O primo, de inicio ja admirava Viridiana, mas não aprovava sua assistencia aos demais. Mas quando se tratava dos animais, ele até os comprava apenas pra evitar o abuso aos bichanos. As pessoas que ela tanto ajudou criaram um caos e a decepcionaram. Além disso, atacaram a ela e ao primo.
Afinal, somos ainda animais, que apenas escondem seu instinto de caos quando necessário?
Gostei do filme. Ótimo enredo, atuações fantasticas. Primeira obra que presencio de Buñuel, estou curiosa pra conehcer mais dos trabalhos dele.
Alta Frequência
3.9 389 Assista AgoraQue filme gostoso de assistir! Atuações são bem agradaveis e os personagens cativantes. A história é bem feita, algo complicado de se fazer quando se trata de viagem ao tempo, universos paralelos e tal. Afinal, esses temas sempre abrem porta pra várias teorias e paradoxos. Sou suspeita pra falar, adoro filmes com essa temática, rs. Super recomendo! E as cenas da aurora boreal são um espetaculo à parte.
Roe x Wade
3.6 3Me assustei com a nota 5, fui ver quantas pessoas marcaram como já visto, e foram só duas... É tudo isso mesmo? Já estou com vários filmes na lista "quero ver", não sei se coloco esse também.
60 Segundos
3.3 394 Assista AgoraNem sei por onde começar!
Confesso que até os 40 minutos mais ou menos, o filme não tinha me prendido. Tanto que eu me distrai por qualquer coisa. Mas passado esse tempo, a ação começou de fato, a ponto de eu favoritar o filme e dar cinco estrelas! É o tipo de filme que vou ver várias vezes ao longo da vida.
Filme ótimo, história bem feita, trilha sonora perfeita, personagens cativantes, muito suspense e muita ação, atuações fantásticas de Nicolas Cage, Angelina Jolie, Robert Duval, Delroy Lindo, Christopher Eccleston (foi engraçado ver um Ex-Doctor [DW] malvado), Giovani Ribisi (confesso que quando vi ele, fiquei um pouco com a imagem do irmão da Phoebe Buffay na cabeça, mas logo passou, pq ele atuou tão bem que acabei separando os personagens).
E as falas épicas?
"This is why I do not do business with family."
"Hey, people gotta eat, right?"
"What do you think is more exciting, having sex or stealing cars?"
"What kind of pervert gets their jollies off playing with dog shit?"
"Snake will have to slither his ass all the way to the bus stop in the morning"
"This snake is crawling up my ass this snake is up my ass!"
"Man...this guy can drive! Its probably mostly the car..."
"You need a fashion conseller!"
Primeiro filme que vejo desse diretor, vou procurar ver mais filmes dele pra conhecer melhor.
Enfim, super recomendo a quem ainda não viu.
Carnaval no Rio
2.5 13HAHAHAHAHAHA
Cara, isso deve ser muito comédia. Vou ver ASAP.
Um Herói de Brinquedo
2.9 584 Assista AgoraQuatro estrelas pelo filme com gostinho de infancia, classico da Sessão da Tarde, principalmente na época de Natal. O que um pai não faz pra compensar o filho? As trapalhadas nas quais o Howard se mete pra conseguir o boneco são muito engraçadas, hahahaha. Não tenho uma boa memória pra filmes, ainda mais os que assisti muitos anos atrás, mas desse eu nunca me esqueci e nunca me esquecerei! Oh, nostalgia boa!
Grande Menina, Pequena Mulher
3.6 773 Assista AgoraFaz tempo que vi esse filme então não lembro bem, e não é muito meu genero de filme, mas lembro que gostei e achei a atuação da Dakota Fanning muito boa! É um filme que preciso rever, com certeza.
A Caixa
2.5 2,0KBom filme, ótima história, gosto e recomendo.
Uma simples caixa com um botão. Tudo que é necessário pra testar até onde o ser
humano vai. E quais as consequencias que ele aceita ou não. Os fins justificam os meios?
Eu até entendo a baixa nota que dão ao filme, mas não acho justa. Acredito que se assistirem uma segunda vez, com paciencia e cabeça aberta, entenderam melhor o filme e seu propósito. Eu mesmo de primeira tive muito preconceito quando a história tomou o rumo que tomou.
Acho a idéia fantastica. Até mesmo quando sai do suspense e entra pra a ficção. Acho que o filme peca nas coisas viajadas.
ETs? Ok. Uma camara de liquido estranho em uma biblioteca que te transporta pra bla bla bla? Aí já tá demais.
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraÓtimo filme, história bem interessante, boas atuações de Brad Pitty, Jonah Hill e P Seymour. Ótima escolha de música, já que The Show, da cantora Lenka, interpretada no filme pela filha de Billy, diz tudo sobre o personagem principal.
Primeiro: apesar de parecer de inicio, não é um filme focado em baseball. O esporte em si fica em segundo plano. O primeiro plano é tomado por Billy Beane tentando inovar, e como ele mesmo diz, se adaptar pra não morrer (morrer no sentido figurado).
Billy é um um homem que entre se formar numa faculdade com uma bolsa de estudos, e arriscar dando tudo de si no baseball, escolheu a segunda opção. Mas de que adiantaria todo o talento dele, se no fundo ele não se sentia capaz? E então, anos depois, ele se torna diretor de Oakland Atlethics, o time que está de lanterninha no campeonato.
Tentando ser revolucionario, mas sem saber muito bem como sê-lo, descobre Peter Brand, o gordinho que se formou em Economia pela Yale, alguém que ninguém nunca daria ouvidos quando o assunto é Baseball. E da mesma forma que foi ouvido por Billy, fez os jogadores desacreditados serem acreditados pelo diretor do OA, baseado em teorias economicas como Moneyball.
Em vez de gastar muito com alguns pouco "estrelinhas" (que muitas vezes já foram bons no passado, mas hoje só vivem a custa do que já não são mais), é preciso usar jogadores que já são desacreditados, pois estes custam menos. Já estão no meio do Baseball, já gostavam do esporte, já jogavam, não precisam morrer no ostracismo porque tem um problema que dificulta sua antiga posição. Que seja remanejado para outra posição, ensinado, incentivado e pronto. E aí, com um desempenho um pouco maior que o mediano, mas de todos os jogadores presentes, e um jogo em equipe, a pontuação tende a subir. Ou seja, melhora as contas do time e usa-se o real potencial de todos os jogadores, que são agora enxergados de forma menos limitadora.
Afinal, o Moneyball funcionou? Pro RedSocks funcionou dois anos depois. Pro Oakland Atlethics funcionou umas partidas depois. Funcionar significa vencer o campeonato? Acredito que não. Pelo menos não necessariamente, ainda mais a curto prazo. Porém foi um sistema que ninguém havia acreditado e que tinha sido duramente criticado. E aí, depois de 20 vitórias consecutivas, o sistema foi finalmente aceito e respeitado.
Para muitos foi bem visivel a melhora do OA e a importancia do Moneyball pra o OA, tanto que outros times, como o RedSocks, acabaram adotando o mesmo sistema. Para Billy, nem tanto. Quando buscamos por algo, muitos notam nosso desenvolvimento, enquanto nós mesmos não o notamos. Apenas quando temos vitórias especificas e definitivas percebemos o quanto evoluimos. Do lado de fora isso é bem mais visível. De inicio, Billy parece bastante confiante, mas quando ele não ganha o campeonato, pela segunda vez (primeira com o sistema novo), ele se sente derrotado. Não percebe a evolução que fez com o OA, que o próprio cara do RedSocks tentou dizer a ele.
E é intressante ver que Casey, a filha de Billy, também tem essa insegurança herdada do pai. Ela toca e canta super bem, mas se mostra bem introvertida e timida, com vergonha até de cantar pro pai.
Esse filme é uma lição de como a vida funciona. Sem mais. Tentar sempre inovar, acreditar em si mesmo e nos outros, ver oportunidades onde muitas vezes só enxergam defeitos e problemas, e ter paciencia para enxergar as próprias vitórias, sem tanto peso, sem tanta cobrança. De usar o que você tem nas mãos para conseguir o que quer, sem sonhar alto com algo que no momento é impossivel.
Má Educação
4.2 1,1K Assista AgoraCada vez me apaixono mais pelas histórias de Almodovar e pelas atuações de Gael.
Filme fantástico. Dos que assisti do mesmo diretor, acho que foi o que mais gostei, juntamente com "Hable con ella" (Fale com ela).
Acredito que o peso nos temas abordados e o sentimento empregado por cada ator esteve na medida certa. Sem falta, sem exagero. Ótimo enredo. Eu estava com esse filme em casa faz um bom tempo, e só agora o vi por completo. Me arrependo amargamente de ter demorado tanto para isso. Mas por um lado foi bom, acho que agora estou madura o suficiente para entender bem e absorver as idéias que o diretor quis passar.
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraFilme lindo. Atuação perfeita do garotinho Max Records, ótimos cenários, ótima escolha de músicas para tocar ao longo do filme. Super recomendo. É o tipo de filme que você tem que ver as entrelinhas. Analisar cada diálogo com atenção e tentar relacionar com acontecimentos anteriores. E se possível, assistir mais de uma vez.
Onde vivem os monstros? Na imaginação.
O maior medo de Max é perder a familia. Max é um garoto sozinho, não tem amigos, já perdeu o pai (provavelmente por um divórcio), e agora teme perder a mãe (pro trabalho e pro novo namorado dela), e a irmã mais velha (que está crescendo e tendo novos amigos).
Max usa da sua fértil imaginação pra fugir do mundo real, mas até na ilha o sentimento que impera ainda é a tristeza.
Quando ele chega na ilha, só é aceito depois que pensam que ele é o rei. E ele fica feliz de ser o centro das atenções, já que em casa ele tinha um deficit de atenção da sua familia. Cada monstro era um medo diferente. No começo, Max é mais próximo de Carol, que claramente é o medo de ficar sozinho e o ciumes. Depois, com o convivio com cada monstro, ele vai amadurecendo, os dois se afastam e Max se aproxima mais dos outros monstros. Na ilha ele aprende que todos se gostam, que apenas demonstram o sentimento de formas peculiares, com briguinhas, guerras, mordidas. Aliás, ele aprende muitas coisas na ilha.
Quando Max decide voltar pra casa, é a prova do amadurecimento real dele. O Max que chega em casa é um garoto mais pacifico, bem diferente do Max do inicio do filme, todo agitado e inseguro. É a evolução de uma criança em um filme.
A Morte Pede Carona
3.0 455 Assista AgoraAinda não vi o original, mas gostei do remake. Claro que a historia tem suas falhas, acontece muita coisa absurda, mas até aí bem normal de filme mesmo. Me prendeu muito até o final, além de me deixar muito tensa. Atuações ótimas de Sean Bean e Sophia Bush.
E a cena do caminhão quebrando o cara no meio me traumatizou, pqp.
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraAté metade do filme não há muita história, só suspense, o que dá espaço pro espectador criar bastante teorias.
E ai quando a história se desenrola, surge uma revelação (que eu acabei acertando), e logo depois outra bem maior, muito boa.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraO filme é sabiamente dividido em duas partes.
Na primeira, o foco é no dia do casamento de Justine e o seu medo de inicios, principalmente o inicio de uma nova vida, casada e tendo que corresponder à expectativas alheias. O relacionamento que ela tinha antes com o noivo era tão mal estruturado e o casamento não aguentou sequer um dia. E com o fato de ela saber das coisas, como quando ela acertou o numero de feijões que tinha na garrafa, talvez ela soubesse que aquele casamento não vingaria.
Na segunda, o foco é na vinda de um planeta se chocando com a Terra. O marido de Claire, que se mostrava forte desde a parte do casamento, não tendo paciencia diante da fraqueza de Justine e tentando ajeitar tudo que dava errado na primeira parte do filme, descobre que estava errado, que ia haver sim uma colisão, e acaba se suicidando, teve medo de dizer a verdade e enfrentar o fim com sua familia. Os cientistas e seus calculos estavam errados, e a melancólica Justine afinal estava certa. E claramente ficou tranquila, pois não tinha medo de finais, apenas de começos e não tinha muito a perder, aceitando assim sua condição. Já Claire, ficou melancolica e com medo, já que que ela tinha um filho a perder e não queria enfrentar um final.
Filme longo e cansativo, mas com uma fotografia linda, uma sábia escolha de cores, muito boas atuações de Kirsten Dunst e Charlotte Gainsbourg, a escolha da trilha sonora (encaixando muito bem com as cenas, principalmente as iniciais), e que cumpre seu papel. Unica coisa que não gostei muito foi do papel do filho da Claire e da atuação dele.
Foi muito interessante ver um filme sobre expectativa de final do mundo sem aquela mesmice americana caos, já que a historia se passa num lugar muito privativo e calmo e não há uma repercurssão midiatica, apenas teorias de conspiração na internet quando pesquisadas.
Se você não gosta de filmes longos e que não são pra entretenimento e sim pra reflexão, não perca seu tempo assistindo, caso contrário você não vai gostar.
Minha Vida Sem Minhas Mães
4.1 22Filmes sobre guerra não costumam me agradar, mas ainda assim resolvi assistir esse. Ainda bem! Bom, cenas de guerra quase nem tem, é mais as consequências que ela trás no cotidiano das pessoas, desde as que participam da guerra diretamente, como indiretamente, até em outro país. É um filme lindo! A história, a fotografia, as paisagens... A atuação de Esko Salminen (Eero Lahti) é íncrivel, ele tem muito talento pra uma criança tão nova.
É o tipo de filme no qual você começa com certos sentimentos, e acaba com outros, assim como aconteceu com Eero, Signe e Kirsti.
Comecei o filme gostando muito da Kirsti e odiando a Signe. E mesmo percebendo que tinha uma história triste por detrás de toda aquela muralha da Signe, pensei que não teria como gostar dela. Ledo engano. E o sentimento que eu tinha pela Kirsti se dessolveu logo no começo, quando o pai de Eero morre e o guri tem que ter forças por ele e pela mãe que nem sai da cama. E depois ela quer trocar o filho por um "amor". Fica claro e óbvio que ela é o tipo de mulher muito dependente de homem, que não tem forças sozinha pra cuidar direito de um filho. Por mim, ela poderia ter ficado com o alemão e deixado Eero com a Signe, já que eles se deram tão bem. Signe queria uma menina, pra substituir sua falecida filha, mas a vida deu à ela um menino, o que ela mais precisava pra evoluir e aprender a conquistar, porque nada na vida é fácil, e se é fácil, não vale a pena. É incrível ver como a guerra interferiu na personalidade da Kirsti, nem dá pra conectar a senhora das cenas P&B com a Kirsti nova.
Bom, falar sobre o que deveria ou não acontecer não faz sentido nesse filme, sou muito lógica e esse filme é muito emocional. Faz repensar a ligação entre mães e filhos por uma outra ótica.