Uma comédia das mais sórdidas! O humor alucinado de Jeff Baena era perceptível de antemão (ele co-roteirizou "Huckabees: A Vida é Uma Comédia", outra loucura) e aqui é certamente excepcional. O filme é um despropósito! É para rir alto, mas não perde a classe. O elenco tá maravilhoso dando vida a essa maluquice total.
A cena do chuveiro é sim dolorosa, graças ao Toby Hemingway, que até se sai bem nesse papel esdrúxulo. Que família psicopata, quem mata uma pessoa por causa daquilo?!
A parada gay pode ser um círculo de mudanças, logo a proposta não é tão ruim, mas inculcar que se assumir liberta ao passo que desenvolve mal e vilaniza a única personagem ativista, vista como chata até pela própria parceira, é questionável. Luis Vaz, supostamente o centro da história, parece perdido no histrionismo do seu personagem. Ele e o resto do elenco não estão muito seguros (quem mais diverte é Silvetty Montilla). Ainda assim, é perigoso apontá-lo como reforçador de estereótipos quando, na verdade, ele apresenta circunstâncias e personagens bastante comuns, um adolescente gay tímido, um executivo bem sucedido preocupado em se encaixar, um filho de evangélicos que sonha ser drag, um homem jovem com esposa e filhos que tem um amante, um casal de lésbicas sexualmente bem resolvidas. É uma comédia sem o falso comedimento que vemos nos exemplares da Globo Filmes (e isso já é grande coisa), faz pensar e, apesar dos erros e banalidades, mostra claramente algumas vivências atuais.
O protagonista é péssimo, mas ver o Dolan sem gritar, quase sempre caladinho, foi interessante (o pouco que falou no começo foi demais e ruim)! A atmosfera sombria é verossímil, graças à ótima trilha demarcada e, felizmente, dessa vez, teve bem menos forçação de barra para agradar o pessoal chato e ávido por “heróis do cinema”, como música pop e indie, depoimentos e câmeras lentas, contudo os resquícios das visões distorcidas sobre homofobia e do “ativismo gay” desacertado de outrora estão aqui. Precisou sair da cidade, literal e metaforicamente, para fazer algo mais sensual, eletrizante e sensato que os anteriores. É o melhor filme dele, só que mostra ainda uma preocupação maior com “estilo” no lugar do conteúdo, é mais artificial que realmente emocionante.
Por mais que na realidade retratada no filme seja compreensível posicionamentos absurdos, foi difícil gostar do controverso Reinier. Não sei se foi a atuação, que aponta para vários lados ou intencional desenvolver o personagem dessa forma. Infelizmente, o romance entre ele e o Yosvani não se reflete tão verdadeiro. O drama pode se diferenciar ao mostrar a complexidade dos relacionamentos e o que se busca ou experimenta em cada um deles, mas tirando isso, só dá para se sentir irritado com a série de clichês que culmina num desfecho genérico.
Deveria ser tão lembrado quanto o posterior estadunidense e parecido ENTRE AMIGOS (ambos fortemente inspirados em OS RAPAZES DA BANDA). James Dreyfus está fascinante, o namoro do seu personagem é o mais interessante, mas não dá pra esquecer das ótimas atuações e charme dos atores que sumiram depois desse filme, como o que interpretou o Matt. Uma obra que se integra bem a tudo que já foi feito nos anos 90 e trata com devido respeito e profundidade as relações afetivas, sexuais e de amizade entre gays. E a pergunta final fica martelando na cabeça.
Mais de um filme francês sobre a mesma pessoa no mesmo ano? (Não é reclamação, mas que estranho! E o elenco de ambos são maravilhosos!) Ainda não consegui gostar de nada do Bertrand Bonello, mas o Gaspard Ulliel e o Jérémie Renier já formaram um belo casal (ou coisa parecida) no filme "The Vintner's Luck". Valeria Bruni Tedeschi e Louis Garrel também não brincam em serviço! Esperando ansiosamente!
De um filme para TV com orçamento baixo é difícil esperar algo sensível e inovador como esse, que se desvia maravilhosamente do banal. Personagens bem construídos e atuações acertadas, com música integrada ao drama sem falsidade e direção e cinematografia ótimas, retratando toda a ternura das paixões adolescentes mais sinceras, uma obra televisiva de encher os olhos e o coração. http://veictor.tumblr.com/post/83130986924
Como GBF e Date and Switch, Geography Club abraça as convenções das comédias adolescentes comuns e altera elementos do gênero. É um filme seguro, com boas intenções e tem piadinhas e elenco decentes, embora a preocupação maior seja em passar uma mensagem e não mostrar personagens reais. Vale a pena pra quem gosta.
Esquecendo alguns pormenores e incoerências, o filme é até bonito e inspirador. Fala principalmente sobre preocupações urbanas recentes em comparação à calma da vida bucólica.
Obviamente, é fácil imaginar alguém que não sente atração sexual por pessoas de nenhum gênero ou não deseje ter parceiros (embora existam assexuais autodeclarados que se sentem atraídos por outras pessoas, se identificam com alguma orientação sexual, têm fetiches e/ou parceiros românticos) e as reivindicações dos assexuais são válidas (não-sexualização e não-objetificação, basicamente um posicionamento contra grupos/pessoas que se sentem no direito de dizer o que outros precisam sexualmente). A questão é delicada, controversa e mais sobre não desejar ou repensar as formas de intimidade, pois supõe-se que, não houve abuso ou experiência traumática e os assexuais não têm nojo descomedido de sexo, apenas não querem fazer ou nasceram dessa forma. Sendo assim, a assexualidade está mais próxima da bi/pansexualidade ou como alguém diz, "é poliamor faltando algo" e é quase uma identidade transgênera ao mesmo tempo, uma vez que assexuais podem se sentir atraídos por uma ou várias pessoas, ter relações românticas e não "se entender" com seu órgão sexual (podem se masturbar somente como uma "função biológica"), mas nem mesmo os "idealizadores" entendem tão claramente o que seja tudo isso e, no fim, fica claro o perigo que é se apegar demais ao termo. É surpreendente, a argumentação do colunista de sexo é divertida, a parte que os assexuais vão a parada gay é hilária e, sinceramente, a figura central desse documentário, David Jay, é interessantíssima!
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraÉ como ir com a sua família numa missa com música clássica e documentários do Discovery Channel.
A Vida Depois de Beth
2.7 138Uma comédia das mais sórdidas! O humor alucinado de Jeff Baena era perceptível de antemão (ele co-roteirizou "Huckabees: A Vida é Uma Comédia", outra loucura) e aqui é certamente excepcional. O filme é um despropósito! É para rir alto, mas não perde a classe. O elenco tá maravilhoso dando vida a essa maluquice total.
SLC Punk! 2
2.4 10Que continuação mais improvável, já quero!
The Silent Thief
2.7 7É tão ridículo que é engraçado! Coitados dos envolvidos.
A cena do chuveiro é sim dolorosa, graças ao Toby Hemingway, que até se sai bem nesse papel esdrúxulo. Que família psicopata, quem mata uma pessoa por causa daquilo?!
Mas Sparklehorse nunca é demais!
Insolação
3.3 115 Assista AgoraSe o filme fosse mudo eu dava 10.0!
Arizona Sky
2.6 12Pura forçação de barra, mas Brent King é interessante, pena que quase não aparece.
Plano B
3.5 135Que filho da puta esse Peter Pan!
Do Lado de Fora
2.4 90A parada gay pode ser um círculo de mudanças, logo a proposta não é tão ruim, mas inculcar que se assumir liberta ao passo que desenvolve mal e vilaniza a única personagem ativista, vista como chata até pela própria parceira, é questionável. Luis Vaz, supostamente o centro da história, parece perdido no histrionismo do seu personagem. Ele e o resto do elenco não estão muito seguros (quem mais diverte é Silvetty Montilla). Ainda assim, é perigoso apontá-lo como reforçador de estereótipos quando, na verdade, ele apresenta circunstâncias e personagens bastante comuns, um adolescente gay tímido, um executivo bem sucedido preocupado em se encaixar, um filho de evangélicos que sonha ser drag, um homem jovem com esposa e filhos que tem um amante, um casal de lésbicas sexualmente bem resolvidas. É uma comédia sem o falso comedimento que vemos nos exemplares da Globo Filmes (e isso já é grande coisa), faz pensar e, apesar dos erros e banalidades, mostra claramente algumas vivências atuais.
A Vida Depois de Beth
2.7 138Mentira! Isso tem cara de coisa boa!
Blackbird
3.3 26Já quero!
Tom na Fazenda
3.7 368 Assista AgoraO protagonista é péssimo, mas ver o Dolan sem gritar, quase sempre caladinho, foi interessante (o pouco que falou no começo foi demais e ruim)! A atmosfera sombria é verossímil, graças à ótima trilha demarcada e, felizmente, dessa vez, teve bem menos forçação de barra para agradar o pessoal chato e ávido por “heróis do cinema”, como música pop e indie, depoimentos e câmeras lentas, contudo os resquícios das visões distorcidas sobre homofobia e do “ativismo gay” desacertado de outrora estão aqui. Precisou sair da cidade, literal e metaforicamente, para fazer algo mais sensual, eletrizante e sensato que os anteriores. É o melhor filme dele, só que mostra ainda uma preocupação maior com “estilo” no lugar do conteúdo, é mais artificial que realmente emocionante.
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraUau! Só: Uau!
A Partida
3.4 70Por mais que na realidade retratada no filme seja compreensível posicionamentos absurdos, foi difícil gostar do controverso Reinier. Não sei se foi a atuação, que aponta para vários lados ou intencional desenvolver o personagem dessa forma. Infelizmente, o romance entre ele e o Yosvani não se reflete tão verdadeiro. O drama pode se diferenciar ao mostrar a complexidade dos relacionamentos e o que se busca ou experimenta em cada um deles, mas tirando isso, só dá para se sentir irritado com a série de clichês que culmina num desfecho genérico.
Namorados
3.0 1Deveria ser tão lembrado quanto o posterior estadunidense e parecido ENTRE AMIGOS (ambos fortemente inspirados em OS RAPAZES DA BANDA). James Dreyfus está fascinante, o namoro do seu personagem é o mais interessante, mas não dá pra esquecer das ótimas atuações e charme dos atores que sumiram depois desse filme, como o que interpretou o Matt. Uma obra que se integra bem a tudo que já foi feito nos anos 90 e trata com devido respeito e profundidade as relações afetivas, sexuais e de amizade entre gays. E a pergunta final fica martelando na cabeça.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraNuma revisão sem muitos anseios, o filme é bem melhor!
Saint Laurent
3.4 144Mais de um filme francês sobre a mesma pessoa no mesmo ano? (Não é reclamação, mas que estranho! E o elenco de ambos são maravilhosos!)
Ainda não consegui gostar de nada do Bertrand Bonello, mas o Gaspard Ulliel e o Jérémie Renier já formaram um belo casal (ou coisa parecida) no filme "The Vintner's Luck". Valeria Bruni Tedeschi e Louis Garrel também não brincam em serviço! Esperando ansiosamente!
Garotos
3.8 604 Assista AgoraDe um filme para TV com orçamento baixo é difícil esperar algo sensível e inovador como esse, que se desvia maravilhosamente do banal. Personagens bem construídos e atuações acertadas, com música integrada ao drama sem falsidade e direção e cinematografia ótimas, retratando toda a ternura das paixões adolescentes mais sinceras, uma obra televisiva de encher os olhos e o coração.
http://veictor.tumblr.com/post/83130986924
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraLeãozinho.
Eleição
3.4 178 Assista AgoraMédia geral: 3,4 ?
Arranha-Céus Flutuantes
3.1 67 Assista AgoraTraz algumas particularidades
(a cena do sexo na grade é fascinante!),
(generalizando, é como "Freier Fall" com assassinato de gay e sem a redenção do protagonista).
Clube de Geografia
3.3 123Como GBF e Date and Switch, Geography Club abraça as convenções das comédias adolescentes comuns e altera elementos do gênero. É um filme seguro, com boas intenções e tem piadinhas e elenco decentes, embora a preocupação maior seja em passar uma mensagem e não mostrar personagens reais. Vale a pena pra quem gosta.
Você Eu Amo
2.9 14Rússia!
Leather
2.3 19 Assista AgoraEsquecendo alguns pormenores e incoerências, o filme é até bonito e inspirador. Fala principalmente sobre preocupações urbanas recentes em comparação à calma da vida bucólica.
Alerta: ereção!
(A)sexual
3.3 5 Assista AgoraObviamente, é fácil imaginar alguém que não sente atração sexual por pessoas de nenhum gênero ou não deseje ter parceiros (embora existam assexuais autodeclarados que se sentem atraídos por outras pessoas, se identificam com alguma orientação sexual, têm fetiches e/ou parceiros românticos) e as reivindicações dos assexuais são válidas (não-sexualização e não-objetificação, basicamente um posicionamento contra grupos/pessoas que se sentem no direito de dizer o que outros precisam sexualmente). A questão é delicada, controversa e mais sobre não desejar ou repensar as formas de intimidade, pois supõe-se que, não houve abuso ou experiência traumática e os assexuais não têm nojo descomedido de sexo, apenas não querem fazer ou nasceram dessa forma. Sendo assim, a assexualidade está mais próxima da bi/pansexualidade ou como alguém diz, "é poliamor faltando algo" e é quase uma identidade transgênera ao mesmo tempo, uma vez que assexuais podem se sentir atraídos por uma ou várias pessoas, ter relações românticas e não "se entender" com seu órgão sexual (podem se masturbar somente como uma "função biológica"), mas nem mesmo os "idealizadores" entendem tão claramente o que seja tudo isso e, no fim, fica claro o perigo que é se apegar demais ao termo. É surpreendente, a argumentação do colunista de sexo é divertida, a parte que os assexuais vão a parada gay é hilária e, sinceramente, a figura central desse documentário, David Jay, é interessantíssima!
"Foi mais difícil me assumir assexual do que lésbica."