O problema começa no roteiro escrito por Richard Price, adaptando romance de Tom Rob Smith. Ele abre tantas portas interessantes, levanta tantos subplots que renderiam uma boa história, mas não segue nenhum realmente. Temos a ameaça de um serial killer, trabalhada de maneira clichê; temos a rivalidade entre Leo e Vasili (Joel Kinnaman), que não tem origem nem desenvolvimento, apenas está ali por conveniência de roteiro; temos a suposta conspiração dos traidores e o envolvimento de Raisa com eles, que não vai a lugar nenhum; temos o estudo da sociedade soviética, que se resume a repetir a frase “não há crimes no paraíso”, como se bastasse para explicar todas as complexidades do regime stalinista e seus métodos de manipulação da verdade. Enfim, o filme não decide o que quer e acaba por não ir para lado nenhum.
O elenco está excelente, Regina Casé demonstra experiência e maturidade ao construir a simplicidade de sua personagem. Ela cativa, faz sorrir e emociona de maneira excepcional. Camila Márdila também, representa a transformação com vitalidade e competência. A patroa interpretada por Karine Teles escorrega para a caricatura em certos momentos, mas não compromete. Os homens do elenco estão discretos e seus personagens tem subtramas irrelevantes.
‘Que horas ela volta?’ é um filme precioso, que manda muito bem em todos os aspectos. Um filme relevante que fala essencialmente sobre o Brasil. Um Brasil que se transforma, por mais que ainda seja incompreensível para a casa grande, o êxodo na senzala, ele existe. E mesmo com os esforço daqueles que tentam remar para trás, esse é um Brasil que tem futuro.
'Sound of my voice’ é um thriller psicológico com toques de drama familiar, extremamente relevante e reflexivo. Tem a curiosa característica de possuir um desfecho conclusivo, porém aberto ao mesmo tempo, dependendo de qual viés da história você preferir seguir. É um filme precioso, que merece ser visto.
É bom que fique claro, qualquer implicação ou questionamento filosófico que a premissa pode evocar, sobre o desejo de imortalidade, sobre a ética do processo de transferência de consciência, tudo fica a cargo da imaginação do espectador. O roteiro não se preocupa com isso. Na verdade, o roteiro não se preocupa com quase nada. O andamento da narrativa é o mais genérico possível, sem inovação, previsível e com vários clichês.
O diretor Tarsem Singh vem trabalhando no automático há algum tempo, é notável uma preguiça por parte dele aqui. A apatia de seu trabalho deixa o filme sem identidade própria, mesmo as cenas de ação, que acabam por virar o principal ponto do longa, não são tão inspiradas assim. Resta ao protagonista, Reynolds, tentar levar o filme nas costas. E ele se esforça e vai bem, consegue dar dramaticidade ao seu personagem e diferenciar seus dois momentos. Além de ter certa vocação pra astro de ação. Infelizmente não é o suficiente, o resto do elenco demonstra a mesma falta de vontade do diretor.
Enfim, 'Self/Less' é um filme de ação com pano de fundo sci-fi absolutamente genérico. Pode divertir em momentos de pura despretensão do público, mas some da mente em menos de quinze minutos.
É divertido, tem bons momentos de tensão, mas nada mais que isso. Tem alguns pontos bem fracos, como o personagem do Vincent Donofrio e seu plano mirabolante. Enfim, é o segundo melhor filme nesse "universo", mas como o segundo e o terceiro são bem fracos, talvez isso não signifique muito.
É igualmente corajoso e arriscado tentar abordar muitos conceitos e estilos dentro de um mesmo filme. Pouca gente consegue lidar com uma salada tão grande de informações de maneira organizada e coerente, fazendo com que a obra não se perca em confusão. A linha que separa um filme inteligente de um pretensioso e/ou inacessível é muito tênue, e o cineasta Darren Paul Fisher merece aplausos por ter conseguido respeitar bem essa linha.
A metáfora social e econômica feita pelo conceito de frequência também é válida, e pertinente a tão discutida ideia de meritocracia que alguns insistem em levantar. Obviamente, nem só de “ensaios filosóficos” vive a trama do longa, o caso de amor entre peças que ao mesmo tempo que deveriam se repelir, se atraem, é bem construído. A sobriedade racional e falta de empatia dela, formam bem o equilíbrio com o fascínio e o desajeito dele.
Tecnicamente o filme é apenas regular, a fotografia é simples e possui a identidade de filmes indie britânicos comuns. A trilha sonora só dá as caras quando ganha importância na história, sendo inclusive em um momento em que a trama perde um pouco de força. O elenco formado por ilustres desconhecidos faz o trabalho direitinho, mesmo sem qualquer atuação de saltar os olhos.
Enfim, ‘Frequencies’ é uma obra de muito valor. Pincela conceitos relevantes de maneira criativa e cativante, embora alguns desses não sejam assimiláveis logo a primeira vista. É complexo na medida certa, sem exagerar na pretensão, nem no didatismo. Mexe com noções de criação, vontade e controle, e conclui que o mais importante talvez não seja encontrar os “porquês”.
O que faz 'Nocaute' se sobressair em meio a outros filmes de boxe, sem dúvida é o fator atuação. Inclusive, fica a impressão de que é o típico filme feito para um ator se destacar, sem focar tanto em outros elementos. E o ator se destaca, Jake Gyllenhaal é um monstro. Ele sai de momentos depressivos e surras emocionais, para um pai e marido apaixonado, para um homem furioso e com problemas de auto-controle, todos com uma solidez inacreditável. Seus olhos, sua postura, seu tom de voz, trabalho de uma cara que estudou o personagem e o construiu com todo cuidado e competência possíveis. Candidato a indicação ao Oscar.
Enfim, 'Nocaute' não é um filme original, tem alguns momentos de clara manipulação emocional, mas é bem feito. As cenas de luta tem um aspecto televisivo muito bem construído, o protagonista dá um show e os clichês (que são muitos) são bem trabalhados. Vale a pena.
‘Enquanto Somos Jovens’ é uma comédia dramática relevante, bem dirigida, com elenco inspirado, mas que dá uma derrapada em seu desfecho. Nada que invalide o produto final. Vale muito a pena.
‘Goodnight Mommy’ é um suspense psicológico excelente. Diferente em termos de construção, mas comum no que diz respeito a premissa. Para alguns pode soar previsível graças as pistas jogadas pelo roteiro, mas isso não chega a ser um problema. Vale muitíssimo a pena.
‘Quase Samba’ sofre com sua tentativa de polivalência, mas funciona como alternativa aos retratos da periferia que vemos no cinema nacional, além de ser um sopro de originalidade muito bem vindo. Peca no roteiro, mas compensa em inventividade narrativa. Apesar dos defeitos, vale a investida.
As origens dos personagens nesse novo universo são bem contadas e bastante interessantes. Sem falar nas referências e na participação de personagens bastante icônicos do universo da editora. A animação tem o mesmo traço que Timm empregava nas séries animadas, o que contribui para um senso de nostalgia bem bacana. O principal problema talvez seja na trama principal em si. Isso porque ela remete muito a trama de Wathcmen, só que sem fazer a motivação do vilão parecer tão palpável. Inclusive a reviravolta e a fraqueza dessa motivação acaba por nos tirar completamente da história.
Enfim, mesmo com problemas, ‘Liga da Justiça: Deuses e Monstros’ diverte bastante e faz jus ao excepcional histórico das animações da DC lançadas pela Warner.
‘Maggie’ é um filme extremamente problemático, com roteiro fraco, um desfecho previsível e sem a emoção necessária. O elenco, com exceção de Arnold Schwarzenegger, vai muito mal. O andamento é lento e maçante, mas pelo menos o filme é bem curto. Só veja se você realmente quiser ver Schwarza em um papel diferente.
‘A Outra Terra’ é um filme intenso e relevante, que tem um cheiro de ficção cientifica, mas se revela um dramalhão (no melhor sentido da palavra). Conta com um final impactante e ainda mais rico em significado. Excelente pedida.
‘Z for Zachariah’ reafirma o talento de seu trio de atores e também de seu diretor, Craig Zobel. É um filme repleto de significados e metáforas, traz um interessante duelo entre fé e racionalidade e explica apenas o suficiente, sem didatismos, nem informações desnecessárias. Tenho certeza que não será compreendido por todo tipo de público, mas é um thriller que merece seu tempo.
Poucos países tem mandado tão bem no gênero suspense quanto a Espanha. Histórias tensas que compensam com um roteiro inteligente e bem escrito as limitações orçamentárias tem se tornado lugar comum nas novidades espanholas. ‘Ninho de Musaranho’, que fez barulho nos grandes festivais, confirma a ótima fase desse cinema.
No ato final o filme vira totalmente a chave para o terror, além de imprimir um ritmo frenético rumo ao impactante desfecho. Com uma violência bem colocada, gore na medida certa e uma trama instigante que prende o espectador na tela, ‘Ninho de Musaranho’ é um filme imperdível. Tem no Netflix!
'Frank e o Robô' é um filme leve e gostosinho de se ver. Consegue fazer rir e emociona sem apelação, graças a uma trama honesta e uma grande atuação de seu protagonista. Vale a pena conferir essa pequena pérola lá no Netflix.
Com uma fotografia muito bonita e uma trilha sonora que sabe pontuar as modulações do humor, o conjunto da obra de ‘Entre Abelhas’ se sobressai. Pode não ser uma obra prima, mas é um filme bem estruturado e relevante. Vale muito a pena.
O filme traz uma mistura de sensações bem bacana. Ele começa como um aparente conto sobre amizade e ingenuidade infantil, bem ao estilo ‘Conta Comigo’, mas vai se transformando em uma comédia de erros que remete as obras dos Irmãos Coen e termina como um thriller de perseguição a lá ‘Duel’ do Spielberg. A premissa e algumas decisões dos personagens são meio inverossímeis, mas tudo se encaixa no desenrolar que o diretor constrói para o projeto. Em essência o filme não parece ter muito a dizer. Ele se propõe a entregar 86 minutos de um entretenimento simples e nostálgico, já que o filme tem um ar oitentista bastante notável.
O roteiro mescla perfeitamente momentos de comédia, ação e aventura, montando as situações para que o resultado fique no limite entre homenagem e paródia, pegando o melhor de cada um dos lados, sem se resumir a nenhum deles. O longa traz a canastrice dos heróis oitentistas na figura de um cowboy de poucas palavras, e usa nada mais que bicicletinhas para realizar suas cenas de perseguição a lá Mad Max. Simplesmente genial.
É verdade que o filme tem problemas. O uso de flashbacks é bastante deslocado e a violência estilizada repleta de momentos gore, acaba ficando repetitiva. Nada que comprometa o resultado final. Não é tão paródico como ‘Kung Fury’, por isso pode agradar um pouco mais. É um filme nostálgico, divertido e gratificante. Repleto de personagens birutas que com certeza ficarão na sua memória por algum tempo. Recomendo!
Crimes Ocultos
3.4 217 Assista AgoraO problema começa no roteiro escrito por Richard Price, adaptando romance de Tom Rob Smith. Ele abre tantas portas interessantes, levanta tantos subplots que renderiam uma boa história, mas não segue nenhum realmente. Temos a ameaça de um serial killer, trabalhada de maneira clichê; temos a rivalidade entre Leo e Vasili (Joel Kinnaman), que não tem origem nem desenvolvimento, apenas está ali por conveniência de roteiro; temos a suposta conspiração dos traidores e o envolvimento de Raisa com eles, que não vai a lugar nenhum; temos o estudo da sociedade soviética, que se resume a repetir a frase “não há crimes no paraíso”, como se bastasse para explicar todas as complexidades do regime stalinista e seus métodos de manipulação da verdade. Enfim, o filme não decide o que quer e acaba por não ir para lado nenhum.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraO elenco está excelente, Regina Casé demonstra experiência e maturidade ao construir a simplicidade de sua personagem. Ela cativa, faz sorrir e emociona de maneira excepcional. Camila Márdila também, representa a transformação com vitalidade e competência. A patroa interpretada por Karine Teles escorrega para a caricatura em certos momentos, mas não compromete. Os homens do elenco estão discretos e seus personagens tem subtramas irrelevantes.
‘Que horas ela volta?’ é um filme precioso, que manda muito bem em todos os aspectos. Um filme relevante que fala essencialmente sobre o Brasil. Um Brasil que se transforma, por mais que ainda seja incompreensível para a casa grande, o êxodo na senzala, ele existe. E mesmo com os esforço daqueles que tentam remar para trás, esse é um Brasil que tem futuro.
Shaun: O Carneiro - O Filme
3.9 183‘Shaun, o carneiro’ é uma animação original, criativa, engraçada e que com certeza vai agradar os públicos mais variados. Vale muitíssimo a pena.
A Seita Misteriosa
3.4 205'Sound of my voice’ é um thriller psicológico com toques de drama familiar, extremamente relevante e reflexivo. Tem a curiosa característica de possuir um desfecho conclusivo, porém aberto ao mesmo tempo, dependendo de qual viés da história você preferir seguir. É um filme precioso, que merece ser visto.
Sem Retorno
3.4 296 Assista AgoraÉ bom que fique claro, qualquer implicação ou questionamento filosófico que a premissa pode evocar, sobre o desejo de imortalidade, sobre a ética do processo de transferência de consciência, tudo fica a cargo da imaginação do espectador. O roteiro não se preocupa com isso. Na verdade, o roteiro não se preocupa com quase nada. O andamento da narrativa é o mais genérico possível, sem inovação, previsível e com vários clichês.
O diretor Tarsem Singh vem trabalhando no automático há algum tempo, é notável uma preguiça por parte dele aqui. A apatia de seu trabalho deixa o filme sem identidade própria, mesmo as cenas de ação, que acabam por virar o principal ponto do longa, não são tão inspiradas assim. Resta ao protagonista, Reynolds, tentar levar o filme nas costas. E ele se esforça e vai bem, consegue dar dramaticidade ao seu personagem e diferenciar seus dois momentos. Além de ter certa vocação pra astro de ação. Infelizmente não é o suficiente, o resto do elenco demonstra a mesma falta de vontade do diretor.
Enfim, 'Self/Less' é um filme de ação com pano de fundo sci-fi absolutamente genérico. Pode divertir em momentos de pura despretensão do público, mas some da mente em menos de quinze minutos.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraÉ divertido, tem bons momentos de tensão, mas nada mais que isso. Tem alguns pontos bem fracos, como o personagem do Vincent Donofrio e seu plano mirabolante. Enfim, é o segundo melhor filme nesse "universo", mas como o segundo e o terceiro são bem fracos, talvez isso não signifique muito.
Frequencies
3.7 135 Assista AgoraÉ igualmente corajoso e arriscado tentar abordar muitos conceitos e estilos dentro de um mesmo filme. Pouca gente consegue lidar com uma salada tão grande de informações de maneira organizada e coerente, fazendo com que a obra não se perca em confusão. A linha que separa um filme inteligente de um pretensioso e/ou inacessível é muito tênue, e o cineasta Darren Paul Fisher merece aplausos por ter conseguido respeitar bem essa linha.
A metáfora social e econômica feita pelo conceito de frequência também é válida, e pertinente a tão discutida ideia de meritocracia que alguns insistem em levantar. Obviamente, nem só de “ensaios filosóficos” vive a trama do longa, o caso de amor entre peças que ao mesmo tempo que deveriam se repelir, se atraem, é bem construído. A sobriedade racional e falta de empatia dela, formam bem o equilíbrio com o fascínio e o desajeito dele.
Tecnicamente o filme é apenas regular, a fotografia é simples e possui a identidade de filmes indie britânicos comuns. A trilha sonora só dá as caras quando ganha importância na história, sendo inclusive em um momento em que a trama perde um pouco de força. O elenco formado por ilustres desconhecidos faz o trabalho direitinho, mesmo sem qualquer atuação de saltar os olhos.
Enfim, ‘Frequencies’ é uma obra de muito valor. Pincela conceitos relevantes de maneira criativa e cativante, embora alguns desses não sejam assimiláveis logo a primeira vista. É complexo na medida certa, sem exagerar na pretensão, nem no didatismo. Mexe com noções de criação, vontade e controle, e conclui que o mais importante talvez não seja encontrar os “porquês”.
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraO que faz 'Nocaute' se sobressair em meio a outros filmes de boxe, sem dúvida é o fator atuação. Inclusive, fica a impressão de que é o típico filme feito para um ator se destacar, sem focar tanto em outros elementos. E o ator se destaca, Jake Gyllenhaal é um monstro. Ele sai de momentos depressivos e surras emocionais, para um pai e marido apaixonado, para um homem furioso e com problemas de auto-controle, todos com uma solidez inacreditável. Seus olhos, sua postura, seu tom de voz, trabalho de uma cara que estudou o personagem e o construiu com todo cuidado e competência possíveis. Candidato a indicação ao Oscar.
Enfim, 'Nocaute' não é um filme original, tem alguns momentos de clara manipulação emocional, mas é bem feito. As cenas de luta tem um aspecto televisivo muito bem construído, o protagonista dá um show e os clichês (que são muitos) são bem trabalhados. Vale a pena.
Enquanto Somos Jovens
3.2 230 Assista Agora‘Enquanto Somos Jovens’ é uma comédia dramática relevante, bem dirigida, com elenco inspirado, mas que dá uma derrapada em seu desfecho. Nada que invalide o produto final. Vale muito a pena.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista Agora‘Goodnight Mommy’ é um suspense psicológico excelente. Diferente em termos de construção, mas comum no que diz respeito a premissa. Para alguns pode soar previsível graças as pistas jogadas pelo roteiro, mas isso não chega a ser um problema. Vale muitíssimo a pena.
Quase Samba
3.4 8‘Quase Samba’ sofre com sua tentativa de polivalência, mas funciona como alternativa aos retratos da periferia que vemos no cinema nacional, além de ser um sopro de originalidade muito bem vindo. Peca no roteiro, mas compensa em inventividade narrativa. Apesar dos defeitos, vale a investida.
Liga da Justiça - Deuses e Monstros
3.6 120 Assista AgoraAs origens dos personagens nesse novo universo são bem contadas e bastante interessantes. Sem falar nas referências e na participação de personagens bastante icônicos do universo da editora. A animação tem o mesmo traço que Timm empregava nas séries animadas, o que contribui para um senso de nostalgia bem bacana. O principal problema talvez seja na trama principal em si. Isso porque ela remete muito a trama de Wathcmen, só que sem fazer a motivação do vilão parecer tão palpável. Inclusive a reviravolta e a fraqueza dessa motivação acaba por nos tirar completamente da história.
Enfim, mesmo com problemas, ‘Liga da Justiça: Deuses e Monstros’ diverte bastante e faz jus ao excepcional histórico das animações da DC lançadas pela Warner.
Maggie: A Transformação
2.7 449‘Maggie’ é um filme extremamente problemático, com roteiro fraco, um desfecho previsível e sem a emoção necessária. O elenco, com exceção de Arnold Schwarzenegger, vai muito mal. O andamento é lento e maçante, mas pelo menos o filme é bem curto. Só veja se você realmente quiser ver Schwarza em um papel diferente.
A Outra Terra
3.7 874 Assista Agora‘A Outra Terra’ é um filme intenso e relevante, que tem um cheiro de ficção cientifica, mas se revela um dramalhão (no melhor sentido da palavra). Conta com um final impactante e ainda mais rico em significado. Excelente pedida.
Os Últimos na Terra
2.7 192‘Z for Zachariah’ reafirma o talento de seu trio de atores e também de seu diretor, Craig Zobel. É um filme repleto de significados e metáforas, traz um interessante duelo entre fé e racionalidade e explica apenas o suficiente, sem didatismos, nem informações desnecessárias. Tenho certeza que não será compreendido por todo tipo de público, mas é um thriller que merece seu tempo.
Ninho de Musaranho
3.7 333Poucos países tem mandado tão bem no gênero suspense quanto a Espanha. Histórias tensas que compensam com um roteiro inteligente e bem escrito as limitações orçamentárias tem se tornado lugar comum nas novidades espanholas. ‘Ninho de Musaranho’, que fez barulho nos grandes festivais, confirma a ótima fase desse cinema.
No ato final o filme vira totalmente a chave para o terror, além de imprimir um ritmo frenético rumo ao impactante desfecho. Com uma violência bem colocada, gore na medida certa e uma trama instigante que prende o espectador na tela, ‘Ninho de Musaranho’ é um filme imperdível. Tem no Netflix!
Frank e o Robô
3.5 142 Assista Agora'Frank e o Robô' é um filme leve e gostosinho de se ver. Consegue fazer rir e emociona sem apelação, graças a uma trama honesta e uma grande atuação de seu protagonista. Vale a pena conferir essa pequena pérola lá no Netflix.
Entre Abelhas
3.4 830Com uma fotografia muito bonita e uma trilha sonora que sabe pontuar as modulações do humor, o conjunto da obra de ‘Entre Abelhas’ se sobressai. Pode não ser uma obra prima, mas é um filme bem estruturado e relevante. Vale muito a pena.
A Viatura
3.1 211 Assista AgoraO filme traz uma mistura de sensações bem bacana. Ele começa como um aparente conto sobre amizade e ingenuidade infantil, bem ao estilo ‘Conta Comigo’, mas vai se transformando em uma comédia de erros que remete as obras dos Irmãos Coen e termina como um thriller de perseguição a lá ‘Duel’ do Spielberg. A premissa e algumas decisões dos personagens são meio inverossímeis, mas tudo se encaixa no desenrolar que o diretor constrói para o projeto. Em essência o filme não parece ter muito a dizer. Ele se propõe a entregar 86 minutos de um entretenimento simples e nostálgico, já que o filme tem um ar oitentista bastante notável.
Turbo Kid
3.5 169 Assista grátisO roteiro mescla perfeitamente momentos de comédia, ação e aventura, montando as situações para que o resultado fique no limite entre homenagem e paródia, pegando o melhor de cada um dos lados, sem se resumir a nenhum deles. O longa traz a canastrice dos heróis oitentistas na figura de um cowboy de poucas palavras, e usa nada mais que bicicletinhas para realizar suas cenas de perseguição a lá Mad Max. Simplesmente genial.
É verdade que o filme tem problemas. O uso de flashbacks é bastante deslocado e a violência estilizada repleta de momentos gore, acaba ficando repetitiva. Nada que comprometa o resultado final. Não é tão paródico como ‘Kung Fury’, por isso pode agradar um pouco mais. É um filme nostálgico, divertido e gratificante. Repleto de personagens birutas que com certeza ficarão na sua memória por algum tempo. Recomendo!