E tenho que dizer que achei muito conceitual essa ideia de filme do Godzilla sem o Godzilla (VI que ele só aparece em 11 minutos do filme)
Mas msm assim, ele é o melhor filme do monstro q assisti, o roteiro é super forçado, mas é um filme de monstros gigantes se espancando, então até que achei mto divertido assistir.
Essa temporada tá cheia de filmes baseados em peças teatrais, tvz por ser bem barato de se produzir comparativamente, já que não usa tantos cenários e foca na atuação e nos diálogos.
Mas "Meu Pai", diferente de alguns outros filmes que estão por aí, mesmo tendo poucos cenários, não parece um teatro filmado e nem tem aqueles monólogos pedantes gigantescos.
Achei um filme extremamente sensível e angustiante, já que o filme é no ponto de vista de quem está sofrendo a doença (e achei até maldade o detalhe do nome do personagem ser Anthony)
De qqer forma, td é mto bem elaborado para nos transmitir a confusão e angústia de uma doença como Alzheimer. E os poucos cenários e enquadramentos nos passam uma claustrofobia e sensação de prisão que só deixa a experiência mais agoniante ainda.
E como se isso não bastasse, ainda sofremos junto com a filha que observa a situação praticamente impotente.
Antes de assistir esse filme, estava apostando que rolaria um Oscar póstumo pro Chadwick Boseman, mas diante dessa atuação do Anthony Hopkins, acho q agora ficou difícil
Admito que demorei a engajar com o filme. Fiquei um pouco disperso na primeira metade, mas mesmo sabendo o final, pq eles fazem o favor de colocar na sinopse, e de qqer forma, o título meio que entrega, ainda sim eu fiquei devastado.
Destaque para a crítica ao capitalismo, que faz até vc vender sua própria gente e para as atuações de Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield
Mais um filme que retrata a insatisfação das classes mais baixas com os ricos e traz um plot de "vingança", agora na Índia.
E o mais revoltante do filme é ver como os servos são tratados, o protagonista, por melhor que tente fazer, é constantemente humilhado...e até o patrão bonzinho, não é tão bonzinho assim no fim das contas.
E depois de ver tanta humilhação e injustiça, vc torce pela vingança do humilhado. O filme é uma boa crítica social de como a "democracia" realmente funciona, mas no fim, o que realmente fica com a gnt qndo o filme acaba, é o questionamento "No seu país tbm é assim?"
Concorrente de Soul no Oscar, mas não precisa nem assistir para saber que não se tirar o Oscar de Soul, pq é assim q o mundo funciona.
Mas é uma animação bonitinha q resgata um pouco do folclore irlândes e tem aquele velho conflito homem X natureza, explorada em outras animações como Princesa Mononoke do Miyazaki.
O filme tem também um contexto histórico real que é a dominação inglesa na Irlanda que foi sanguinária e realmente destruiu muito da natureza da região...mas o filme opta por uma abordagem mais Disney do tema, ou seja, tem seus momentos de tensão bem construídos, mas no fim,
Ultimamente tenho vistos mtos filmes q parecem q tem essa pegada mais teatral e se seguram mais nos dialógos e monólogos. A voz suprema do Blues e Uma noite em Miami são exemplos, mas Malcolm & Marie diferencia pq só tem 2 personagens numa DR interminavel
Entendi a proposta de ser essa disputa de egos que estavam mais focados em ferir um ao outro do q qqer coisa, e as atuações são mto boas, mas 1h40 de diálogo entre 2 personagens é uma tarefa bem complicada.
Em outros filmes do estilo como "Deus da Carnificina", você uma situação simples q vai crescendo e eventualmente sai de controle. Mas Malcolm & Marie opta por fazer um ciclo: Eles se brigam, falam atrocidades, o malcolm fica com o cú trancado achando q a Marie enfim foi embora, aih ela volta, falam q se amam, ficam em paz, aí quem quer q tiver saído por baixo na vez anterior ressuscita a discussão.
Eu pessoalmente achei esse ciclo cansativo, sem contar que algumas viradas me soaram mto forçadas, como se "vamos voltar a brigar pq o filme precisa ter 1h40"
E acabou q o filme me perdeu em vários momentos, algumas vezes q o Malcolm começava a falar, parecia que alguém tinha ligado o gerador de lero-lero e td q eu conseguia pensar era: "alguem cala a boca desse babaca arrogante", "Meu Deus, quem fala desse jeito?". E a Marie era a personagem q nunca desistia da briga, tava td em paz, e aí ela começava de novo, uma vez Ok, mas 3 vezes, o msm recurso?
E eu até conheço relacionamentos em q as pessoas aprecem q estão decididas a nao se entender e ficam em ciclos de brigas interminaveis como Malcolm & Marie, acho q tvz se
A Netflix de vez em qndo cisma de apostar em uns gêneros bem específicos e faz um monte de filmes do msm assunto, e assim nasceram "Barraca do beijo", "Para todos os garotos que já amei" e "The half of it"(acho o titulo original perfeito e a tradução nao faz jus)
A história é sempre a mesma em todos esses clichês adolescentes: A personagem nerd meio estranha se apaixona pela pessoa popular e eles vao desenvolver um amor muito improvavel. Mas The half of it surpreende pq traz uma pegada mto mais introspectiva e reflexiva para o tema e sem dar spoilers, faz um clichê sem ser tão clichê.
Não recomendo para quem não tem mta paciência pra filmes um pouquinho mais lentos, mas recomendo para quem gosta de um filme mais sensível e tenha carinha especial pela filosofia.
Então, eu fui um dos que falei que era impossível corrigir aquele filme da Liga da Justiça, mas na minha inocência eu nao contava com uma coisa. O Zack Snyder tinha tudo para fazer certo. Tipo, todo mundo sempre que vê um filme bosta fica imaginando q poderia fazer melhor, mas o Snyder foi o cara que teve a chance de fazer isso de verdade.
Ele já sabia tudo que tinha de errado no filme e teve a chance até de regravar o que precisasse. E com 4 horas de duração, ele poderia desenvolver a história de forma que nunca conseguiria no filme original. E até acho que não precisa dessas 4 horas, muitas cenas não acrescentam mto à história, mas estão lá pq são legais e acho q já estavam gravadas...então, pq não?
Primeiro, o filme já virou outra coisa com a profundidade que ele deu pro Flash e pro Cyborg, q no original, meio q tavam sobrando msm na história. E se no original, no fim tudo era resolvido com a chegada do Superman, agora todos os personagens ganharam mais cenas de destaque e importância e tiveram seu momento.
Não sei qnto o Snyder realmente regravou, mas o SnyderCut é um outro filme. Corrigiu sequencias de ação, design de personagem, a colorização do filme e sumiu com a pegada um pouco infantil do primeiro, finalmente entregando um filme decente de herói com um tom mais sombrio que a DC tem tentado e falhado desde “O homem de aço”.
Nao to dizendo que é uma obra-prima, mas é um filem aceitável, o q torna ele automaticamente o melhor filme da DC da década.
E eu q era o mais descrente q o Universo cinemático da DC tinha qqer salvação, agora espero q aprovem uma sequência...SIm, paguei língua
Eu gosto mto de comédias adolescentes, mas aquelas coisas q a Netflix anda lançando (Barraca do beijo e etc) pra mim são o fim. ENtão, obrigado Deus por essa pérola de filme.
Senti que é um Superbad, mas voltado mais para o público feminino (efeito de ser dirigido por uma mulher, imagino).
Tem alguns dos clichês do gênero como o fato de ser uma história de amizade e nerdonas tem uma aventura maluca antes do fim do ensino médio, mas também surpreende um pouco ao questionar alguns dos estereótipos de comportamento adolescente.
Esse é um daqueles filmes que eu queria gostar, sério mesmo.
A temática é super importante, fala muito de racismo e entra na questão da Necropolítica, que trata do fato de vivermos em um sistema que valoriza mais algumas vidas que outras. Ou seja, se você é um preto favelado, vc é automaticamente um sobrevivente.
E o protagonista é o Maurício, o único estudante negro de uma turma de medicina, e acompanhamos ele durante suas aulas de anatomia, onde todos os corpos dissecados pelos alunos são de negros sem identidade ou história.
Maurício fica muito mexido com isso e começa a procurar a história de um dos cadáveres (o M8), e enquanto isso tbm acompanhamos o protagonista lidando com racismos diarios em basicamente todos os aspectos da sua vida, seja na escola, seja na brutalidade policial, e principalmente qndo ele inventa de namorar uma menina branca e rica.
Então o q deu errado?
Apesar de eu considerar o tema mto importante, eu nao consegui ficar envolvido com o filme. Primeiro por conta das atuações, que no geral soam artificiais e causam um estranhamento mto grande. Depois, as pílulas de racismo que estão presentes por todo o filme, em alguns momentos tambem parecem rasas e bem forçadas. E como o personagem é bem introspectivo, dificulta nos identificarmos com ele.
Existe uma certa tradição no cinema brasileiro de tornar a experiência de assitir o filme angustiante para combinar com o tema. O que é válido, o problema dessa abordagem é que torna o filme menos acessível.
Vi muita gnt detonando o filme, mas por sorte uma amiga me mandou ignorar as críticas e ir assistir msm assim. E tenho q dizer que gostei muito
Para quem assistiu Garota exemplar, a atriz Rosamund Pike está de volta fazendo basicamente o msm papel, só que agora, ao invés dela querer dar golpe no marido, ela tá atrás de idosos indefesos. E nem lembro a última vez q eu odiei uma protagonista tanto. Mas calma, pq sempre q vc resolve ser mau, pode esperar q uma hora ou outro vc tromba com alguém pior. E a garota exemplar enfim encontrará um rival a altura: Tyrion Lannister.
E vi mta gnt reclamando do filme ser inverossímil, mas eu escolhi abraçar esse absurdo, pq entendi q fazia parte da proposta, até pq, como em Garota exemplar, a situação que vai se desenrolando é completamente absurda.
Então qual o ponto?
Fazer uma alegoria. “I care a lot” critica o capitalismo e nos diz como ganhar dinheiro está acima da moral. Toda a narrativa do filme gira em torno de como as pessoas podem ser filhas da puta em nome do lucro. A protagonista msm, nem elabora mto pq ela quer ter dinheiro, ela soh quer te dinheiro e ponto, e se ela tiver que destruir a vida de incontáveis pessoas pra isso, q seja, a vida nao eh justa msm.
Não à toa, ela fica bilionária durante o filme, deixando a mensagem q pra chegar lá é só inventar um esquema que te permita explorar um monte de gente
E ah, o rolê que o filme traz, da galera q se aproveita de idosos, exagerando sintomas para intena-los sem necessidade, etc, infelizmente essa parte é real =/
E vi mta gnt reclamando do final, mas nossa, acho que nunca na vida, eu me senti tão aliviado com uma cena final. Foi uma catarse tao genuína que eu fui até dormir mais tranquilo
Dizem que a versão original de 1995 foi um fracasso pq ficou "sombria" demais para ser considerada um filme infantil, mas tbm era mto boba pra ser considerada um filme sério, logo, ficou numa espécie de limbo, sem apelo pra um público específico.
Pra evitar isso, essa versão com o The Rock foi na aposta segura e fizeram um clássico filme família, bem divertido e até fofo.
Pessoalmente eu ainda prefiro a pegada um pouco mais séria do filme de 1995, mas esse tbm nao é ruim, só é uma proposta diferente, bom pra ver num domingo a tarde
Basicamente é um filme sobre o roteirista do filme Cidadão Kane, um dos maiores clássicos do cinema mundial, dirigido por Orson Welles. No filme acompanhamos Mank em seu processo pra desenvolver esse roteiro, suas motivações, sua trajetória, e tudo enquanto ele luta contra seu vício por bebida.
E até gostei do filme, sobretudo pela alegoria do macaco de realejo que acha que comanda o show, mas na verdade, ele é uma marionete que dança conforme a música que tocam.
A princípio o filme é uma história clássica de redenção/vingança, do cara pequeno dando um pequeno troco no poderoso, o Davi vs.Golias. O problema é que a história depende muito das referências com o filme Cidadão Kane, dos bastidores do filme e todo o contexto da época, logo se vc não é cinéfilo ou estudou a história do cinema hollywoodiano, ou nem tem muita ideia de quem são as pessoas que o filme retrata, vc deve cochilar dentro da primeira meia hora.
Eu até gostei, mas será que dá para falar que o filme é um bom filme, se você precisar ter uma aula de história do cinema antes de assistir?
O enredo gira em torno das tensões que rolam na gravação de um disco, com destaque para Levee, um trompetista talentoso que quer roubar a atenção para si, querendo peitar Ma Rainey, a mãe do Blues.
Apesar d’”A voz Suprema do Blues” ser Ma Rainey, interpretada por Viola Davies, Leeve, interpretado por Chadwick Boseman, o nosso eterno panterão da massa, rouba a cena e entrega um show de atuação que pode até lhe garantir um Oscar póstumo.
Pra começo de conversa, algumas pessoas podem estranhar um pouco o formato do filme, então já adianto que ele é baseado em uma peça de teatro, logo, ele tem preserva essas características meio teatrais e foca sobretudo nas atuações, e ao invés de grandes sequencias de “ação”, temos grandes monólogos em espaços apertados.
A história é cheia de simbolismos com o Blues e com situação do negro e como ele tenta sobrevvier num mundo racista. De um lado temos Ma Rainey, uma pessoa mto dificil, para não falar insuportável, mas que nao abaixa a cabeça pra ninguém e faz questão de usar o poder que conquistou, do outro Levee, que tenta uma abordagem mais amigável.
Não é um filme fácil, mto menos leve, mas recomendo pra geral, nem que seja pra conferir a última atuação do Chadwick
Com certeza esse filme merece uma nota melhor, mas imagino q mta gnt assistiu só por causa do Chadwick e nao agradou do estilo de filme "teatral".
Não vou dar exatamente spoilers, mas vou comentar do que entendi da moral do filme, então quer quiser assistir sem ter qqer opiniao formada, acho melhor pular meu comentário
Gostei bastante, até pq gosto mto da discussão existencial q o filme levanta, que é algo bem pesado mas a moral do filme é a existência não tem propósito especial, ninguém nasceu destinado a ser nada, e o sentido que a vida tem é aquele vc dá
É algo bem complexo pra um filme infantil, e até por isso achei esse filme um pouco diferente da fórmula Pixar tradicional, senti q ele é mais reflexivo do que uma aventura propriamente dita.
Algumas coisas que vi que incomodaram a galera, como o fato do protagonista não ser tão cativante, é justamente algo que dei moral no final, o protagonista representa a gnt, sempre sonhando em ter seu grande momento q vai mudar nossas vidas e aí o mundo descobrirá que somos especiais. Na verdade, essa é a base de quase todo protagonista, a diferença é que em Soul, ele nao vai embarcar numa jornada pra conseguir o q quer, o que ele aprende, é justamente que ele não está em uma jornada pra chegar em algum lugar que lhe foi destinado. Logo, o melhor q ele tem a fazer é aproveitar cada pequeno momento da vida.
Nao me lembro agora, mas já li em algum canto que o segredo da felicidade é justamente aprender a enxergar o mundo com os olhos de uma criança, q se encanta com tudo. Qndo envelhecemos, meio q vamos perdendo isso, e passamos a vive rum pouco no automático.
Por isso que gostei tbm da 22, q além de lembrar o protagonista do prazer de viver só por estar vivo, ela tbm representa toda pessoa que sente que não tem um lugar no mundo, pq em teoria, nao encontrou o propósito da sua existência.
Achei mto como a Pixar apresentou isso de maneira tão leve e acessível. Tbm fiquei curioso para saber se o público tem apelo com o pelo infantil, pq com certeza, esse é o mais adulto dos filmes do estúdio
O ódio que você semeia para pequenas crianças fode a todos nós, e essa é a mensagem do filme: Quantos mais precisam morrer até que entendam que é preciso quebrar o ciclo de ódio…
A história é sobre a jovem Starr, que faz tudo para ter uma vida exemplar e não ser um estereótipo, ela até fala da persona que ela cria para poder conviver com os jovens brancos da elite. São várias restrições que ela se impõe para não parecer um problema ou uma ameaça.
E aí entra o racismo estrutural na história. Starr presencia a morte de um amigo pela polícia, culpado do crime de ser negro.. E o filme traz o ponto de vista do policial, de tudo que passa na cabeça dele durante uma abordagem, e de quando ele vê um jovem negro se movendo, a primeira coisa q ele pensa é q ele vai pegar uma arma e por isso o policial atira sem hesitar.
A questão é que se for uma abordagem de uma pessoa branca em um bairro “rico”, o comportamento é completamente diferente. No fim das contas, a própria negritude é a arma que eles temem.
E o filme não coloca todos os negros como inocentes, o traficante do crime organizado faz tão mal quanto a polícia, mas a própria existência dele tbm é uma questão estrutural, muitos jovens entram para o tráfico simplesmente pq não tem opção.
Apesar do filme ser sobre brutalidade policial e injustiça, ele tenta terminar de forma positiva, sobre como é possível quebrar o ciclo do ódio.
Quando assisti o trailer, até achei q era um filme novo do Jordan Peele, mas não, ele só fez escola e já é referência para novos cineastas, no caso Remi Weeks, que pegou a msm fórmula de Peele e fez um filme de terror psicológico, em que os sustos não são o foco, e sim a crítica social.
A questão da vez é explorar as dificuldades dos imigrantes através de um casal de sudaneses que está tentando se estabelecer na Ingraterra.
Com poucos personagens, o drama é quase uma questão introspectiva dos personagens, questões não resolvidas que os acompanham desde sua terra natal.
O filme não é tão elaborado quanto os filmes de Peele, mas achei um ótimo trabalho de estreia e vou até ficar atento para os próximos trabalhos de Weeks ;)
Curtiu, dá uma olhada na minha página do insta @cinematico42 ;)
Então qndo me indicaram esse filme, falaram tbm q ele era tipo ‘uma viagem de ácido ruim”. E qndo você começa a assistir você não acha que vai ser isso, mas acredite, esse filme é a mais pura viagem de ácido. É um filme surrealista, então se está procurando por um filme bobo pra passar a tarde de domingo, clica em Enola Holmes e passa longe desse daqui.
Mas eu achei genial…
No começo, o filme começa com uma menina que está pensando em terminar o relacionamento com seu namorado, Jake. Eles estão a caminho de um jantar com a família do boy , e tudo que ela pensa em acabar com tudo...e o cara percebe, e aí fica aquela situação extremamente incômoda dele tentando parecer legal, render assunto, fazer a coisa funcionar… E quem n quiser spoiler, pare por aqui, pq vou tentar explicar o filme. Me desejem sorte!
A medida q o filme avança as coisas vão ficando cada vez mais incoerentes, ao longo da cena na casa dos pais do Jake, cada hora os velhos aparecem com uma idade diferente.
E qndo vc acha q nao vai ficar mais estranho, Jake e a namorada (q a cada hora se referem a ela com um nome diferente) estao voltando pra cidade no meio de uma nevasca e resolvem parar pra comprar um sorvete. TIpo. QUE?
Mas relaxa, q até o final vai ter número de dança e até desenho animado andando na tela.
E o q td isso quer dizer? Será q colocaram alguma droga pesada no meio do sorvete?
Na verdade a resposta é a mais simples.
Durante o filme vemos um zelador andando pelos corredores vazios de uma escola. E a resposta sobre quem é esse zelador está no livro. Ele é o Jake.
E o que foi todo o filme? Jake, um zelador solitário sonhando com um relacionamento com uma menina, por isso q a narrativa meio q muda de tempos em tempos, pq é o personagem testando e ajustando seu devaneio. Por isso uma hora a namorada ideal é física, outra hora é artista.
Pensando agora, coitado do Jake, ele é tão perdedor, q nem no sonho, ele fica com a garota. Msm na própria ilusão ele se vê como um cara estranho, um perdedor, que o melhor q pode fazer é imaginar realidades mais felizes.
Então, quando eu vi o Trailer eu caí na bobeira de criar expectativas, erro meu, eu admito.
O negócio é q a Netflix tá focada em fazer filmes bobos pro público geral passar o tempo, logo Enola Holmes é mais um filme mais ou menos engraçadinho esquecível q não vai marcar sua vida, mas vai ocupar sua tarde de domingo.
A Millie Bobby Brown é super carismática e meio q segura o filme (msm q eu acho q exageraram na quebra da quarta-parede). E se está esperando alguma grande história de mistério, estilo Sherlock Holmes msm, o filme não vai mto pra esse lado, achei até q o trailer engana a gnt, parecendo q vai ter uma grande história sobre o desaparecimento da mãe, mas o filme vai pra outra direção…
E tem mistério, mas é mais uma aventura infanto-juvenil do que um grande enigma a ser selecionado
Não é que eu odiei o filme, mas fico chateado pq acho q tinha potencial pra mais.
Então, de cara eu já falo que eu não curto mto o estilo da Sofia Coppola, lembrando de uma piada q eu vi em Os Simpsons, pra ver um filme da Sofia, vc tem q acelerar 2x pra chegar na velocidade de um filme normal.
E não nego os méritos técnicos do filme, só é uma narrativa lenta e contemplativa, pretensiosamente poética, buscando agradar um público cult, o que não me prende mto.
E até acho a ideia do filme boa. Uma dupla de pessoas angustiadas que se sentem completamente perdidas na vida, e durante uma viagem a Tóquio, um lugar estranho, onde elas nem conseguem se comunicar direito, elas se encontram.
Mas o que me incomoda é como o filme representa a cultura japonesa, como essa coisa estranha e inferior, a maior parte do humor é baseada em piadas do Bill Murray ridicularizando os japoneses ou como eles falam.
O curioso é o filme levou Oscar de Roteiro em 2003 e é até considerado um clássico cult, mas hj seria cancelado no ato e chamado de xenófobo e preconceituoso.
É um filmão, tecnicamente impecável. Mas é uma história manjada q n te faz pensar mto (mas cumpre seu papel). Mas o problema dos filmes cujo mérito é basicamente técnico é q eles nao suscitam debates.
Logo, vc assiste, pensa "noh, mto doido". Mas para por aí, não dá mto tempo, vc esquece e nem pensa em ver de novo, e é isso.
Diferente de parasita, q vc debate, briga na internet, levanta bandeira, cria meme...
Uma vez na vida a academia votou certo e realmente deu Oscar para um filme q vale a pena ser lembrado.
1917 ainda é legal e tecnicamente impressionante (apesar alemães serem um bando de stormtroopers), mas n eh um filme q vc vai sentar pra discutir com alguém, então logo, ele será esquecido.
Vale notar q apesar dos efeitos, Matrix é comentado até hoje por sua narrativa.
Foi uma boa adaptação, e até curti as mudanças em relação a história original...Acho q seria melhor se tivesse mais tempo, tvz uma mini-serie animada...
Mas o q me chateia é a queda na qualidade das animações, acho q todo mundo ficaria mais feliz com menos filmes, mas mais bem animados...
Normalmente nao sou mto fã de filmes de cotidiano pq os acho lentos e me botam pra dormir rapidinho, mas esse aqui teve o efeito contrário em mim.
Não passei um minuto da história q n fiquei angustiado imaginando como seria se eu estivesse em uma situação semelhante, na verdade n me recordo de ter visto no cinema uma briga de casal q soou tão real...
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraResolvi ver por conta do Kong vs. godzilla
E tenho que dizer que achei muito conceitual essa ideia de filme do Godzilla sem o Godzilla (VI que ele só aparece em 11 minutos do filme)
Mas msm assim, ele é o melhor filme do monstro q assisti, o roteiro é super forçado, mas é um filme de monstros gigantes se espancando, então até que achei mto divertido assistir.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraEssa temporada tá cheia de filmes baseados em peças teatrais, tvz por ser bem barato de se produzir comparativamente, já que não usa tantos cenários e foca na atuação e nos diálogos.
Mas "Meu Pai", diferente de alguns outros filmes que estão por aí, mesmo tendo poucos cenários, não parece um teatro filmado e nem tem aqueles monólogos pedantes gigantescos.
Achei um filme extremamente sensível e angustiante, já que o filme é no ponto de vista de quem está sofrendo a doença (e achei até maldade o detalhe do nome do personagem ser Anthony)
De qqer forma, td é mto bem elaborado para nos transmitir a confusão e angústia de uma doença como Alzheimer. E os poucos cenários e enquadramentos nos passam uma claustrofobia e sensação de prisão que só deixa a experiência mais agoniante ainda.
E como se isso não bastasse, ainda sofremos junto com a filha que observa a situação praticamente impotente.
Antes de assistir esse filme, estava apostando que rolaria um Oscar póstumo pro Chadwick Boseman, mas diante dessa atuação do Anthony Hopkins, acho q agora ficou difícil
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraAdmito que demorei a engajar com o filme. Fiquei um pouco disperso na primeira metade, mas mesmo sabendo o final, pq eles fazem o favor de colocar na sinopse, e de qqer forma, o título meio que entrega, ainda sim eu fiquei devastado.
Destaque para a crítica ao capitalismo, que faz até vc vender sua própria gente e para as atuações de Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraMais um filme que retrata a insatisfação das classes mais baixas com os ricos e traz um plot de "vingança", agora na Índia.
E o mais revoltante do filme é ver como os servos são tratados, o protagonista, por melhor que tente fazer, é constantemente humilhado...e até o patrão bonzinho, não é tão bonzinho assim no fim das contas.
E depois de ver tanta humilhação e injustiça, vc torce pela vingança do humilhado.
O filme é uma boa crítica social de como a "democracia" realmente funciona, mas no fim, o que realmente fica com a gnt qndo o filme acaba, é o questionamento "No seu país tbm é assim?"
Wolfwalkers
4.3 236 Assista AgoraConcorrente de Soul no Oscar, mas não precisa nem assistir para saber que não se tirar o Oscar de Soul, pq é assim q o mundo funciona.
Mas é uma animação bonitinha q resgata um pouco do folclore irlândes e tem aquele velho conflito homem X natureza, explorada em outras animações como Princesa Mononoke do Miyazaki.
O filme tem também um contexto histórico real que é a dominação inglesa na Irlanda que foi sanguinária e realmente destruiu muito da natureza da região...mas o filme opta por uma abordagem mais Disney do tema, ou seja, tem seus momentos de tensão bem construídos, mas no fim,
a amizade supera tudo, e todos são felizes para sempre
No fim, é uma aventura bem divertida, mto bem produzida, feita para toda família msm
Malcolm & Marie
3.5 314 Assista AgoraUltimamente tenho vistos mtos filmes q parecem q tem essa pegada mais teatral e se seguram mais nos dialógos e monólogos. A voz suprema do Blues e Uma noite em Miami são exemplos, mas Malcolm & Marie diferencia pq só tem 2 personagens numa DR interminavel
Entendi a proposta de ser essa disputa de egos que estavam mais focados em ferir um ao outro do q qqer coisa, e as atuações são mto boas, mas 1h40 de diálogo entre 2 personagens é uma tarefa bem complicada.
Em outros filmes do estilo como "Deus da Carnificina", você uma situação simples q vai crescendo e eventualmente sai de controle. Mas Malcolm & Marie opta por fazer um ciclo: Eles se brigam, falam atrocidades, o malcolm fica com o cú trancado achando q a Marie enfim foi embora, aih ela volta, falam q se amam, ficam em paz, aí quem quer q tiver saído por baixo na vez anterior ressuscita a discussão.
Eu pessoalmente achei esse ciclo cansativo, sem contar que algumas viradas me soaram mto forçadas, como se "vamos voltar a brigar pq o filme precisa ter 1h40"
E acabou q o filme me perdeu em vários momentos, algumas vezes q o Malcolm começava a falar, parecia que alguém tinha ligado o gerador de lero-lero e td q eu conseguia pensar era: "alguem cala a boca desse babaca arrogante", "Meu Deus, quem fala desse jeito?". E a Marie era a personagem q nunca desistia da briga, tava td em paz, e aí ela começava de novo, uma vez Ok, mas 3 vezes, o msm recurso?
E eu até conheço relacionamentos em q as pessoas aprecem q estão decididas a nao se entender e ficam em ciclos de brigas interminaveis como Malcolm & Marie, acho q tvz se
eles tivessem ao menos se separado no final eu teria tido uma sensação de recompensa.
Você Nem Imagina
3.4 518 Assista AgoraA Netflix de vez em qndo cisma de apostar em uns gêneros bem específicos e faz um monte de filmes do msm assunto, e assim nasceram "Barraca do beijo", "Para todos os garotos que já amei" e "The half of it"(acho o titulo original perfeito e a tradução nao faz jus)
A história é sempre a mesma em todos esses clichês adolescentes: A personagem nerd meio estranha se apaixona pela pessoa popular e eles vao desenvolver um amor muito improvavel. Mas The half of it surpreende pq traz uma pegada mto mais introspectiva e reflexiva para o tema e sem dar spoilers, faz um clichê sem ser tão clichê.
Não recomendo para quem não tem mta paciência pra filmes um pouquinho mais lentos, mas recomendo para quem gosta de um filme mais sensível e tenha carinha especial pela filosofia.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KEntão, eu fui um dos que falei que era impossível corrigir aquele filme da Liga da Justiça, mas na minha inocência eu nao contava com uma coisa. O Zack Snyder tinha tudo para fazer certo.
Tipo, todo mundo sempre que vê um filme bosta fica imaginando q poderia fazer melhor, mas o Snyder foi o cara que teve a chance de fazer isso de verdade.
Ele já sabia tudo que tinha de errado no filme e teve a chance até de regravar o que precisasse. E com 4 horas de duração, ele poderia desenvolver a história de forma que nunca conseguiria no filme original. E até acho que não precisa dessas 4 horas, muitas cenas não acrescentam mto à história, mas estão lá pq são legais e acho q já estavam gravadas...então, pq não?
Primeiro, o filme já virou outra coisa com a profundidade que ele deu pro Flash e pro Cyborg, q no original, meio q tavam sobrando msm na história. E se no original, no fim tudo era resolvido com a chegada do Superman, agora todos os personagens ganharam mais cenas de destaque e importância e tiveram seu momento.
Não sei qnto o Snyder realmente regravou, mas o SnyderCut é um outro filme. Corrigiu sequencias de ação, design de personagem, a colorização do filme e sumiu com a pegada um pouco infantil do primeiro, finalmente entregando um filme decente de herói com um tom mais sombrio que a DC tem tentado e falhado desde “O homem de aço”.
Nao to dizendo que é uma obra-prima, mas é um filem aceitável, o q torna ele automaticamente o melhor filme da DC da década.
E eu q era o mais descrente q o Universo cinemático da DC tinha qqer salvação, agora espero q aprovem uma sequência...SIm, paguei língua
Fora de Série
3.9 493 Assista AgoraEu gosto mto de comédias adolescentes, mas aquelas coisas q a Netflix anda lançando (Barraca do beijo e etc) pra mim são o fim. ENtão, obrigado Deus por essa pérola de filme.
Senti que é um Superbad, mas voltado mais para o público feminino (efeito de ser dirigido por uma mulher, imagino).
Tem alguns dos clichês do gênero como o fato de ser uma história de amizade e nerdonas tem uma aventura maluca antes do fim do ensino médio, mas também surpreende um pouco ao questionar alguns dos estereótipos de comportamento adolescente.
M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
3.6 220Esse é um daqueles filmes que eu queria gostar, sério mesmo.
A temática é super importante, fala muito de racismo e entra na questão da Necropolítica, que trata do fato de vivermos em um sistema que valoriza mais algumas vidas que outras. Ou seja, se você é um preto favelado, vc é automaticamente um sobrevivente.
E o protagonista é o Maurício, o único estudante negro de uma turma de medicina, e acompanhamos ele durante suas aulas de anatomia, onde todos os corpos dissecados pelos alunos são de negros sem identidade ou história.
Maurício fica muito mexido com isso e começa a procurar a história de um dos cadáveres (o M8), e enquanto isso tbm acompanhamos o protagonista lidando com racismos diarios em basicamente todos os aspectos da sua vida, seja na escola, seja na brutalidade policial, e principalmente qndo ele inventa de namorar uma menina branca e rica.
Então o q deu errado?
Apesar de eu considerar o tema mto importante, eu nao consegui ficar envolvido com o filme. Primeiro por conta das atuações, que no geral soam artificiais e causam um estranhamento mto grande. Depois, as pílulas de racismo que estão presentes por todo o filme, em alguns momentos tambem parecem rasas e bem forçadas. E como o personagem é bem introspectivo, dificulta nos identificarmos com ele.
Existe uma certa tradição no cinema brasileiro de tornar a experiência de assitir o filme angustiante para combinar com o tema. O que é válido, o problema dessa abordagem é que torna o filme menos acessível.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraVi muita gnt detonando o filme, mas por sorte uma amiga me mandou ignorar as críticas e ir assistir msm assim. E tenho q dizer que gostei muito
Para quem assistiu Garota exemplar, a atriz Rosamund Pike está de volta fazendo basicamente o msm papel, só que agora, ao invés dela querer dar golpe no marido, ela tá atrás de idosos indefesos. E nem lembro a última vez q eu odiei uma protagonista tanto.
Mas calma, pq sempre q vc resolve ser mau, pode esperar q uma hora ou outro vc tromba com alguém pior. E a garota exemplar enfim encontrará um rival a altura: Tyrion Lannister.
E vi mta gnt reclamando do filme ser inverossímil, mas eu escolhi abraçar esse absurdo, pq entendi q fazia parte da proposta, até pq, como em Garota exemplar, a situação que vai se desenrolando é completamente absurda.
Então qual o ponto?
Fazer uma alegoria. “I care a lot” critica o capitalismo e nos diz como ganhar dinheiro está acima da moral. Toda a narrativa do filme gira em torno de como as pessoas podem ser filhas da puta em nome do lucro. A protagonista msm, nem elabora mto pq ela quer ter dinheiro, ela soh quer te dinheiro e ponto, e se ela tiver que destruir a vida de incontáveis pessoas pra isso, q seja, a vida nao eh justa msm.
Não à toa, ela fica bilionária durante o filme, deixando a mensagem q pra chegar lá é só inventar um esquema que te permita explorar um monte de gente
E ah, o rolê que o filme traz, da galera q se aproveita de idosos, exagerando sintomas para intena-los sem necessidade, etc, infelizmente essa parte é real =/
E vi mta gnt reclamando do final, mas nossa, acho que nunca na vida, eu me senti tão aliviado com uma cena final. Foi uma catarse tao genuína que eu fui até dormir mais tranquilo
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
3.4 1,2K Assista AgoraDizem que a versão original de 1995 foi um fracasso pq ficou "sombria" demais para ser considerada um filme infantil, mas tbm era mto boba pra ser considerada um filme sério, logo, ficou numa espécie de limbo, sem apelo pra um público específico.
Pra evitar isso, essa versão com o The Rock foi na aposta segura e fizeram um clássico filme família, bem divertido e até fofo.
Pessoalmente eu ainda prefiro a pegada um pouco mais séria do filme de 1995, mas esse tbm nao é ruim, só é uma proposta diferente, bom pra ver num domingo a tarde
Mank
3.2 462 Assista AgoraBasicamente é um filme sobre o roteirista do filme Cidadão Kane, um dos maiores clássicos do cinema mundial, dirigido por Orson Welles. No filme acompanhamos Mank em seu processo pra desenvolver esse roteiro, suas motivações, sua trajetória, e tudo enquanto ele luta contra seu vício por bebida.
E até gostei do filme, sobretudo pela alegoria do macaco de realejo que acha que comanda o show, mas na verdade, ele é uma marionete que dança conforme a música que tocam.
A princípio o filme é uma história clássica de redenção/vingança, do cara pequeno dando um pequeno troco no poderoso, o Davi vs.Golias. O problema é que a história depende muito das referências com o filme Cidadão Kane, dos bastidores do filme e todo o contexto da época, logo se vc não é cinéfilo ou estudou a história do cinema hollywoodiano, ou nem tem muita ideia de quem são as pessoas que o filme retrata, vc deve cochilar dentro da primeira meia hora.
Eu até gostei, mas será que dá para falar que o filme é um bom filme, se você precisar ter uma aula de história do cinema antes de assistir?
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraO enredo gira em torno das tensões que rolam na gravação de um disco, com destaque para Levee, um trompetista talentoso que quer roubar a atenção para si, querendo peitar Ma Rainey, a mãe do Blues.
Apesar d’”A voz Suprema do Blues” ser Ma Rainey, interpretada por Viola Davies, Leeve, interpretado por Chadwick Boseman, o nosso eterno panterão da massa, rouba a cena e entrega um show de atuação que pode até lhe garantir um Oscar póstumo.
Pra começo de conversa, algumas pessoas podem estranhar um pouco o formato do filme, então já adianto que ele é baseado em uma peça de teatro, logo, ele tem preserva essas características meio teatrais e foca sobretudo nas atuações, e ao invés de grandes sequencias de “ação”, temos grandes monólogos em espaços apertados.
A história é cheia de simbolismos com o Blues e com situação do negro e como ele tenta sobrevvier num mundo racista. De um lado temos Ma Rainey, uma pessoa mto dificil, para não falar insuportável, mas que nao abaixa a cabeça pra ninguém e faz questão de usar o poder que conquistou, do outro Levee, que tenta uma abordagem mais amigável.
Não é um filme fácil, mto menos leve, mas recomendo pra geral, nem que seja pra conferir a última atuação do Chadwick
Com certeza esse filme merece uma nota melhor, mas imagino q mta gnt assistiu só por causa do Chadwick e nao agradou do estilo de filme "teatral".
Soul
4.3 1,4KNão vou dar exatamente spoilers, mas vou comentar do que entendi da moral do filme, então quer quiser assistir sem ter qqer opiniao formada, acho melhor pular meu comentário
Gostei bastante, até pq gosto mto da discussão existencial q o filme levanta, que é algo bem pesado mas a moral do filme é a existência não tem propósito especial, ninguém nasceu destinado a ser nada, e o sentido que a vida tem é aquele vc dá
É algo bem complexo pra um filme infantil, e até por isso achei esse filme um pouco diferente da fórmula Pixar tradicional, senti q ele é mais reflexivo do que uma aventura propriamente dita.
Algumas coisas que vi que incomodaram a galera, como o fato do protagonista não ser tão cativante, é justamente algo que dei moral no final, o protagonista representa a gnt, sempre sonhando em ter seu grande momento q vai mudar nossas vidas e aí o mundo descobrirá que somos especiais. Na verdade, essa é a base de quase todo protagonista, a diferença é que em Soul, ele nao vai embarcar numa jornada pra conseguir o q quer, o que ele aprende, é justamente que ele não está em uma jornada pra chegar em algum lugar que lhe foi destinado. Logo, o melhor q ele tem a fazer é aproveitar cada pequeno momento da vida.
Nao me lembro agora, mas já li em algum canto que o segredo da felicidade é justamente aprender a enxergar o mundo com os olhos de uma criança, q se encanta com tudo. Qndo envelhecemos, meio q vamos perdendo isso, e passamos a vive rum pouco no automático.
Por isso que gostei tbm da 22, q além de lembrar o protagonista do prazer de viver só por estar vivo, ela tbm representa toda pessoa que sente que não tem um lugar no mundo, pq em teoria, nao encontrou o propósito da sua existência.
Achei mto como a Pixar apresentou isso de maneira tão leve e acessível. Tbm fiquei curioso para saber se o público tem apelo com o pelo infantil, pq com certeza, esse é o mais adulto dos filmes do estúdio
O Ódio que Você Semeia
4.3 457O ódio que você semeia para pequenas crianças fode a todos nós, e essa é a mensagem do filme: Quantos mais precisam morrer até que entendam que é preciso quebrar o ciclo de ódio…
A história é sobre a jovem Starr, que faz tudo para ter uma vida exemplar e não ser um estereótipo, ela até fala da persona que ela cria para poder conviver com os jovens brancos da elite. São várias restrições que ela se impõe para não parecer um problema ou uma ameaça.
E aí entra o racismo estrutural na história. Starr presencia a morte de um amigo pela polícia, culpado do crime de ser negro.. E o filme traz o ponto de vista do policial, de tudo que passa na cabeça dele durante uma abordagem, e de quando ele vê um jovem negro se movendo, a primeira coisa q ele pensa é q ele vai pegar uma arma e por isso o policial atira sem hesitar.
A questão é que se for uma abordagem de uma pessoa branca em um bairro “rico”, o comportamento é completamente diferente. No fim das contas, a própria negritude é a arma que eles temem.
E o filme não coloca todos os negros como inocentes, o traficante do crime organizado faz tão mal quanto a polícia, mas a própria existência dele tbm é uma questão estrutural, muitos jovens entram para o tráfico simplesmente pq não tem opção.
Apesar do filme ser sobre brutalidade policial e injustiça, ele tenta terminar de forma positiva, sobre como é possível quebrar o ciclo do ódio.
instagram: cinematico42
O Que Ficou Para Trás
3.6 510 Assista AgoraQuando assisti o trailer, até achei q era um filme novo do Jordan Peele, mas não, ele só fez escola e já é referência para novos cineastas, no caso Remi Weeks, que pegou a msm fórmula de Peele e fez um filme de terror psicológico, em que os sustos não são o foco, e sim a crítica social.
A questão da vez é explorar as dificuldades dos imigrantes através de um casal de sudaneses que está tentando se estabelecer na Ingraterra.
Com poucos personagens, o drama é quase uma questão introspectiva dos personagens, questões não resolvidas que os acompanham desde sua terra natal.
O filme não é tão elaborado quanto os filmes de Peele, mas achei um ótimo trabalho de estreia e vou até ficar atento para os próximos trabalhos de Weeks ;)
Curtiu, dá uma olhada na minha página do insta @cinematico42 ;)
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraEntão qndo me indicaram esse filme, falaram tbm q ele era tipo ‘uma viagem de ácido ruim”. E qndo você começa a assistir você não acha que vai ser isso, mas acredite, esse filme é a mais pura viagem de ácido. É um filme surrealista, então se está procurando por um filme bobo pra passar a tarde de domingo, clica em Enola Holmes e passa longe desse daqui.
Mas eu achei genial…
No começo, o filme começa com uma menina que está pensando em terminar o relacionamento com seu namorado, Jake. Eles estão a caminho de um jantar com a família do boy , e tudo que ela pensa em acabar com tudo...e o cara percebe, e aí fica aquela situação extremamente incômoda dele tentando parecer legal, render assunto, fazer a coisa funcionar…
E quem n quiser spoiler, pare por aqui, pq vou tentar explicar o filme. Me desejem sorte!
A medida q o filme avança as coisas vão ficando cada vez mais incoerentes, ao longo da cena na casa dos pais do Jake, cada hora os velhos aparecem com uma idade diferente.
E qndo vc acha q nao vai ficar mais estranho, Jake e a namorada (q a cada hora se referem a ela com um nome diferente) estao voltando pra cidade no meio de uma nevasca e resolvem parar pra comprar um sorvete. TIpo. QUE?
Mas relaxa, q até o final vai ter número de dança e até desenho animado andando na tela.
E o q td isso quer dizer? Será q colocaram alguma droga pesada no meio do sorvete?
Na verdade a resposta é a mais simples.
Durante o filme vemos um zelador andando pelos corredores vazios de uma escola. E a resposta sobre quem é esse zelador está no livro. Ele é o Jake.
E o que foi todo o filme? Jake, um zelador solitário sonhando com um relacionamento com uma menina, por isso q a narrativa meio q muda de tempos em tempos, pq é o personagem testando e ajustando seu devaneio. Por isso uma hora a namorada ideal é física, outra hora é artista.
Pensando agora, coitado do Jake, ele é tão perdedor, q nem no sonho, ele fica com a garota. Msm na própria ilusão ele se vê como um cara estranho, um perdedor, que o melhor q pode fazer é imaginar realidades mais felizes.
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraEntão, quando eu vi o Trailer eu caí na bobeira de criar expectativas, erro meu, eu admito.
O negócio é q a Netflix tá focada em fazer filmes bobos pro público geral passar o tempo, logo Enola Holmes é mais um filme mais ou menos engraçadinho esquecível q não vai marcar sua vida, mas vai ocupar sua tarde de domingo.
A Millie Bobby Brown é super carismática e meio q segura o filme (msm q eu acho q exageraram na quebra da quarta-parede). E se está esperando alguma grande história de mistério, estilo Sherlock Holmes msm, o filme não vai mto pra esse lado, achei até q o trailer engana a gnt, parecendo q vai ter uma grande história sobre o desaparecimento da mãe, mas o filme vai pra outra direção…
E tem mistério, mas é mais uma aventura infanto-juvenil do que um grande enigma a ser selecionado
Não é que eu odiei o filme, mas fico chateado pq acho q tinha potencial pra mais.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraEntão, de cara eu já falo que eu não curto mto o estilo da Sofia Coppola, lembrando de uma piada q eu vi em Os Simpsons, pra ver um filme da Sofia, vc tem q acelerar 2x pra chegar na velocidade de um filme normal.
E não nego os méritos técnicos do filme, só é uma narrativa lenta e contemplativa, pretensiosamente poética, buscando agradar um público cult, o que não me prende mto.
E até acho a ideia do filme boa. Uma dupla de pessoas angustiadas que se sentem completamente perdidas na vida, e durante uma viagem a Tóquio, um lugar estranho, onde elas nem conseguem se comunicar direito, elas se encontram.
Mas o que me incomoda é como o filme representa a cultura japonesa, como essa coisa estranha e inferior, a maior parte do humor é baseada em piadas do Bill Murray ridicularizando os japoneses ou como eles falam.
O curioso é o filme levou Oscar de Roteiro em 2003 e é até considerado um clássico cult, mas hj seria cancelado no ato e chamado de xenófobo e preconceituoso.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraÉ um filmão, tecnicamente impecável. Mas é uma história manjada q n te faz pensar mto (mas cumpre seu papel).
Mas o problema dos filmes cujo mérito é basicamente técnico é q eles nao suscitam debates.
Logo, vc assiste, pensa "noh, mto doido". Mas para por aí, não dá mto tempo, vc esquece e nem pensa em ver de novo, e é isso.
Diferente de parasita, q vc debate, briga na internet, levanta bandeira, cria meme...
Uma vez na vida a academia votou certo e realmente deu Oscar para um filme q vale a pena ser lembrado.
1917 ainda é legal e tecnicamente impressionante (apesar alemães serem um bando de stormtroopers), mas n eh um filme q vc vai sentar pra discutir com alguém, então logo, ele será esquecido.
Vale notar q apesar dos efeitos, Matrix é comentado até hoje por sua narrativa.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraO filme é legal e divertido, mas tvz o quinto plot twist tenha sido um exagero
Batman: Silêncio
3.5 114 Assista AgoraFoi uma boa adaptação, e até curti as mudanças em relação a história original...Acho q seria melhor se tivesse mais tempo, tvz uma mini-serie animada...
Mas o q me chateia é a queda na qualidade das animações, acho q todo mundo ficaria mais feliz com menos filmes, mas mais bem animados...
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraNormalmente nao sou mto fã de filmes de cotidiano pq os acho lentos e me botam pra dormir rapidinho, mas esse aqui teve o efeito contrário em mim.
Não passei um minuto da história q n fiquei angustiado imaginando como seria se eu estivesse em uma situação semelhante, na verdade n me recordo de ter visto no cinema uma briga de casal q soou tão real...
Resumindo, 2h15 de angústia da melhor qualidade
Amei