Comecei achando o filme muito besteirol a tratar dos assuntos sobre alemanha de forma bem descarada. Mas o filme foi me ganhando aos poucos, com coisas sutis e me tocou em algumas partes, o filme cresce muito bem conforme se vai assistindo
A apresentção dos personagens foi muito cansativa, achei até desnecessária a cronologia usada. Mas teve muitas cenas de luta boas, do meio pro fim prendeu minha atenção total.
Eu que não gosto de musicais até achei bom. Não teve altos e baixos na narração, só foi subindo e quando desceu parecia muito cedo, e quando a tensão desceu o filme acabou, não sei se deu pra entender.
Eu fiquei me fazendo uma pergunta, qual era o objetivo narrativo dessa continuação? Não havia necessidade disso. Você poderia colocar qualquer herói nessa historia que não faria diferença. A única coisa que liga o filma à história em si é a deturpação dos reais fatos, onde a Malévola foi tida como má, graças a rainha.
Um filme criado para adultos, a realidade tecnológica do filme fez parecer menos infantil e mais real, não sei se as crianças de hoje gostaram tanto quanto nós na versão antiga, lá pelos anos 90. Bem nostálgico.
Muita sensibilidade e dilemas entre a liberdade de ser quem é e a "prisão" dessa liberdade pregada por religiões. No fundo eu sempre acho que o melhor a se fazer pra se amar sendo quem se é é abandonando os valores/pessoas que não te aceitam, muitas vezes é o mais difícil porém é a única forma de se libertar do que te reprime,
O braço pra fora do carro, pra mim, é uma simbologia de liberdade ser quem é. Duas vezes sua mãe não permitiu que colocasse pra fora porque queria protege-lo, e ele acabou aceitando, tranquilamente na primeira e com resistência na segunda de acordo com o que ele achava sobre sua sexualidade e a terapia; no fim ele põe o braço pra fora mostrando que ele pode ser livre, e que ninguém estará mais lhe dizendo pra deixar o braço pra dentro do carro (viver no armário).
O filme presa por uma narrativa de passado e presente que está sendo utilizado muito nos filmes atuais e que, de certa forma, deixa o telespectador mais reflexivo sobre a cronologia dos fatos, e facilita na compreensão de pensamentos de ambos os tempo. Ele também não tenta criar um romance entre o protagonista e outro garoto (que seria algo que imaginei que ocorreria vendo o trailer, e acompanhando ao longo do filme), se fixando apenas no objetivo principal: a terapia de reversão.
Por não ter lido o livro, não posso opinar sobre o roteiro e a sua adaptação, mas só vendo o filme não consigo pensar que seja uma história tão espetacular, é triste e real, mas não consegue ser tão hipnotizante, açgo que acontece diariamente com milhares de jovens no mundo todo, mas que para o filme foi feita de forma mais comercial e não muito impactante.
No fim, o Victor é mais um gay que não se aceita e tenta descontar seu ódio na forma de homofobia internalizada.
Até quando a sociedade nos tratará como pessoas erradas?
Eu só senti nojo, do início ao fim. É algo tão horroroso e real, no Brasil e nos EUA cada vez mais existem pessoas que se orgulham de serem racistas e medíocres, e pra piorar os presidentes de ambos também são.
Um bom filme, roteiro muito bem explorado, atuações ótimas de Emma, Olivia e Rachel. Não gostei muito das roupas e a maquiagem achei meio feito às pressas.
É algo que tenho a falar desse filme. O tipo de filme cult que agente ama ficar vendo a melancolia e o cotidiano infeliz de uma pessoa e como isso afeta a gente.
Retratando a vida de uma empregada doméstica, Alfonso consegue entregar mais do que a vida de Cleo, ele mostra a pobreza ainda presente no México, as desigualdades sociais gritantes, a dívida histórica que o país tem com os povos indígenas em marginaliza-los e não dando tantas oportunidades de emprego como os brancos/descendentes de colonizadores, a baixa escolaridade e acesso a informação quanto a saúde e métodos de reprodução para pessoas marginalizadas, o machismo encarnado e cruel em todas as classes sociais (patroa e empregada).
Yalitza entra nesse contexto com um papel inexpressivelmente incrível, uma figura real do povo pobre latino, em que tem que conviver e aceitar quase que naturalmente sua miséria e dificuldades diárias como se tudo fosse normal e preciso. Por várias vezes vemos a encenação da atriz de tranquilidade e controle emocional total contrastando com a tristeza e os prolemas sociais que a rodeiam.
A relação da empregada com os filhos do patrão mostram o quanto a dependência de ambos emocionalmente reflete em lados difíceis, onde ambos veem de lares com problemas sociais diferentes. Uma empregada que é a primeira acordar e a última a dormir numa casa de médico e química com 4 filhos de classe média com problemas de classe média. Muitas vezes vivendo em condições de trabalho não dignas para domésticas, Cleo encontra no afeto e no acolhimento de seus patrões aquilo que talvez nunca tenha vivido: uma família que a aceita e a acolhe mesmo com seus problemas de mulher pobre e indígena oriunda de bolsões de pobreza e povoados precários da América latina
O drama da gravidez é talvez o mais pesado do filme, numa paternidade negada agressivamente por seu parceiro, tendo que procura-lo e tentar convence-lo a assumir suas responsabilidades, Cleo convive com uma realidade difícil de alguém que não entende bem sobre seu corpo e as dificuldades e incertezas emocionais e financeiras que ocorrerão com a chegada de seu futuro filho. A cena do parto é muito chocante e emocional, um misto de alívio e dor mostrados dentre respirações ofegantes e desespero, tudo estampado dentro de uma sala de maternidade, uma enxurrada de sentimentos de uma grávida socialmente invisível e vitima de milhares de problemas sociopolíticos, contrapondo com uma naturalidade de profissionais que convivem com aquilo diariamente
Cenas longas com movimentações sutis de câmera sem tirar a atenção da cena em si e quase imperceptíveis encaixados em ângulos não tão incríveis, porém com tons de preto/branco/cinza inseridos com intenções visíveis de mostrar morbidez e tristeza a melancolia do enredo (por vezes algumas cenas parecem tão cruas e reais que lembram um documentário sobre a vida de alguém, porém é ficção), onde tudo tenta ser mostrado como cotidianamente normal e aceitável. Destaque também para uma das cenas finais da praia, tensa e apreensiva; parabéns para Yalitza, atriz muito incrível, primeira mulher indígena indicada a melhor atriz do Grammy 2019, se ganhar será muito merecido.
EU QUERO UM OSCAR! MELHOR FILME OU MELHOR DIREÇÃO #pas
O melhor filme da DC feito desde Cavaleiro das Trevas; ele é tudo o que você esperaria de uma adaptação do herói nos HQs. É cafona e clichê da melhor forma possível.
Apesar do roteiro ter várias coisas que divergem da realidade (como de que forma eles se conheceram e a época que Freddie foi diagnosticado com AIDS) para deixar o Freddie no centro de tudo o que rodeasse a banda, o filme possui uma boa direção e uma impecável atuação de Hami Malek.
Talvez um filme que contasse apenas a história de vida de Freddie fosse ainda mais interessante de se fazer, mas aqui o objetivo era abordar a banda como um todo, que não deixou a desejar.
Desde os primeiros minutos do filme dá pra ver que a direção usa da trilha sonora e dos movimentos e cortes de câmera ra criar tensão, muito bom. Dramas cotidianos e tentativas de pesquisa se entrelaçam com um silêncio que pode parecer monótono, mas isso é importante para captar e dar naturalidade aos sentimentos expressos nos rostos dos atores, principalmente de Claire Foy e Ryan Gosling (mesmo esse sendo muito inexpressivo, caraterístico de Armstrong mesmo).
Do começo até antes dos 15 minutos é tudo muito rápido, difícil de entender e de pegar o felling, acho que se pular uns 50 minutos não faz diferença. O final é ótimo, mas não sei se isso se deve pela dificuldade de entender o começo e ficar pensando demais quando acabou.
A diretora deveria ter respeitado coisas do livro, ela passou um filtro que deixa o filme só bom, poderia ser incrivelmente melhor, quis deixar um filme bom pra crianças, e isso desperdiça pontos que seriam fortes.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraComecei achando o filme muito besteirol a tratar dos assuntos sobre alemanha de forma bem descarada. Mas o filme foi me ganhando aos poucos, com coisas sutis e me tocou em algumas partes, o filme cresce muito bem conforme se vai assistindo
A Casa
3.1 591 Assista AgoraPrevisível
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraLegal
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KA apresentção dos personagens foi muito cansativa, achei até desnecessária a cronologia usada. Mas teve muitas cenas de luta boas, do meio pro fim prendeu minha atenção total.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraObra prima dos anos 80
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraMe ver no cinema foi tão incrível.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraEu que não gosto de musicais até achei bom. Não teve altos e baixos na narração, só foi subindo e quando desceu parecia muito cedo, e quando a tensão desceu o filme acabou, não sei se deu pra entender.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraUm filme ótimo pra mostrar uma nova versão do que liamos quando criança.
Malévola: Dona do Mal
3.4 617 Assista AgoraEu fiquei me fazendo uma pergunta, qual era o objetivo narrativo dessa continuação? Não havia necessidade disso. Você poderia colocar qualquer herói nessa historia que não faria diferença. A única coisa que liga o filma à história em si é a deturpação dos reais fatos, onde a Malévola foi tida como má, graças a rainha.
O Rei Leão
4.5 2,7K Assista AgoraVi pela primeira vez agora, depois de tantos anos lançado, só pra comparar com o novo de 2019.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraUm filme criado para adultos, a realidade tecnológica do filme fez parecer menos infantil e mais real, não sei se as crianças de hoje gostaram tanto quanto nós na versão antiga, lá pelos anos 90. Bem nostálgico.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraEu achei legal, mas ser tão bom pra ganhar o premio de melhor filme? Não sei, mas nem os outros eram tão bons também
Boy Erased: Uma Verdade Anulada
3.6 404 Assista AgoraMuita sensibilidade e dilemas entre a liberdade de ser quem é e a "prisão" dessa liberdade pregada por religiões. No fundo eu sempre acho que o melhor a se fazer pra se amar sendo quem se é é abandonando os valores/pessoas que não te aceitam, muitas vezes é o mais difícil porém é a única forma de se libertar do que te reprime,
O braço pra fora do carro, pra mim, é uma simbologia de liberdade ser quem é. Duas vezes sua mãe não permitiu que colocasse pra fora porque queria protege-lo, e ele acabou aceitando, tranquilamente na primeira e com resistência na segunda de acordo com o que ele achava sobre sua sexualidade e a terapia; no fim ele põe o braço pra fora mostrando que ele pode ser livre, e que ninguém estará mais lhe dizendo pra deixar o braço pra dentro do carro (viver no armário).
O filme presa por uma narrativa de passado e presente que está sendo utilizado muito nos filmes atuais e que, de certa forma, deixa o telespectador mais reflexivo sobre a cronologia dos fatos, e facilita na compreensão de pensamentos de ambos os tempo. Ele também não tenta criar um romance entre o protagonista e outro garoto (que seria algo que imaginei que ocorreria vendo o trailer, e acompanhando ao longo do filme), se fixando apenas no objetivo principal: a terapia de reversão.
Por não ter lido o livro, não posso opinar sobre o roteiro e a sua adaptação, mas só vendo o filme não consigo pensar que seja uma história tão espetacular, é triste e real, mas não consegue ser tão hipnotizante, açgo que acontece diariamente com milhares de jovens no mundo todo, mas que para o filme foi feita de forma mais comercial e não muito impactante.
No fim, o Victor é mais um gay que não se aceita e tenta descontar seu ódio na forma de homofobia internalizada.
Até quando a sociedade nos tratará como pessoas erradas?
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraEu só senti nojo, do início ao fim. É algo tão horroroso e real, no Brasil e nos EUA cada vez mais existem pessoas que se orgulham de serem racistas e medíocres, e pra piorar os presidentes de ambos também são.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraUm bom filme, roteiro muito bem explorado, atuações ótimas de Emma, Olivia e Rachel. Não gostei muito das roupas e a maquiagem achei meio feito às pressas.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraINCRIVELMENTE REAL, MONOTONAMENTE EMOCIONAL.
É algo que tenho a falar desse filme. O tipo de filme cult que agente ama ficar vendo a melancolia e o cotidiano infeliz de uma pessoa e como isso afeta a gente.
Retratando a vida de uma empregada doméstica, Alfonso consegue entregar mais do que a vida de Cleo, ele mostra a pobreza ainda presente no México, as desigualdades sociais gritantes, a dívida histórica que o país tem com os povos indígenas em marginaliza-los e não dando tantas oportunidades de emprego como os brancos/descendentes de colonizadores, a baixa escolaridade e acesso a informação quanto a saúde e métodos de reprodução para pessoas marginalizadas, o machismo encarnado e cruel em todas as classes sociais (patroa e empregada).
Yalitza entra nesse contexto com um papel inexpressivelmente incrível, uma figura real do povo pobre latino, em que tem que conviver e aceitar quase que naturalmente sua miséria e dificuldades diárias como se tudo fosse normal e preciso. Por várias vezes vemos a encenação da atriz de tranquilidade e controle emocional total contrastando com a tristeza e os prolemas sociais que a rodeiam.
A relação da empregada com os filhos do patrão mostram o quanto a dependência de ambos emocionalmente reflete em lados difíceis, onde ambos veem de lares com problemas sociais diferentes. Uma empregada que é a primeira acordar e a última a dormir numa casa de médico e química com 4 filhos de classe média com problemas de classe média. Muitas vezes vivendo em condições de trabalho não dignas para domésticas, Cleo encontra no afeto e no acolhimento de seus patrões aquilo que talvez nunca tenha vivido: uma família que a aceita e a acolhe mesmo com seus problemas de mulher pobre e indígena oriunda de bolsões de pobreza e povoados precários da América latina
O drama da gravidez é talvez o mais pesado do filme, numa paternidade negada agressivamente por seu parceiro, tendo que procura-lo e tentar convence-lo a assumir suas responsabilidades, Cleo convive com uma realidade difícil de alguém que não entende bem sobre seu corpo e as dificuldades e incertezas emocionais e financeiras que ocorrerão com a chegada de seu futuro filho. A cena do parto é muito chocante e emocional, um misto de alívio e dor mostrados dentre respirações ofegantes e desespero, tudo estampado dentro de uma sala de maternidade, uma enxurrada de sentimentos de uma grávida socialmente invisível e vitima de milhares de problemas sociopolíticos, contrapondo com uma naturalidade de profissionais que convivem com aquilo diariamente
Cenas longas com movimentações sutis de câmera sem tirar a atenção da cena em si e quase imperceptíveis encaixados em ângulos não tão incríveis, porém com tons de preto/branco/cinza inseridos com intenções visíveis de mostrar morbidez e tristeza a melancolia do enredo (por vezes algumas cenas parecem tão cruas e reais que lembram um documentário sobre a vida de alguém, porém é ficção), onde tudo tenta ser mostrado como cotidianamente normal e aceitável. Destaque também para uma das cenas finais da praia, tensa e apreensiva; parabéns para Yalitza, atriz muito incrível, primeira mulher indígena indicada a melhor atriz do Grammy 2019, se ganhar será muito merecido.
EU QUERO UM OSCAR! MELHOR FILME OU MELHOR DIREÇÃO #pas
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraO melhor filme da DC feito desde Cavaleiro das Trevas; ele é tudo o que você esperaria de uma adaptação do herói nos HQs. É cafona e clichê da melhor forma possível.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraApesar do roteiro ter várias coisas que divergem da realidade (como de que forma eles se conheceram e a época que Freddie foi diagnosticado com AIDS) para deixar o Freddie no centro de tudo o que rodeasse a banda, o filme possui uma boa direção e uma impecável atuação de Hami Malek.
Talvez um filme que contasse apenas a história de vida de Freddie fosse ainda mais interessante de se fazer, mas aqui o objetivo era abordar a banda como um todo, que não deixou a desejar.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraDesde os primeiros minutos do filme dá pra ver que a direção usa da trilha sonora e dos movimentos e cortes de câmera ra criar tensão, muito bom. Dramas cotidianos e tentativas de pesquisa se entrelaçam com um silêncio que pode parecer monótono, mas isso é importante para captar e dar naturalidade aos sentimentos expressos nos rostos dos atores, principalmente de Claire Foy e Ryan Gosling (mesmo esse sendo muito inexpressivo, caraterístico de Armstrong mesmo).
22 Milhas
3.1 188 Assista AgoraDo começo até antes dos 15 minutos é tudo muito rápido, difícil de entender e de pegar o felling, acho que se pular uns 50 minutos não faz diferença. O final é ótimo, mas não sei se isso se deve pela dificuldade de entender o começo e ficar pensando demais quando acabou.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraMais fraco que o anterior
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraAdorei, roteiro muito bacana
Taylor Swift: Reputation Stadium Tour
4.3 113Gostei
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraA diretora deveria ter respeitado coisas do livro, ela passou um filtro que deixa o filme só bom, poderia ser incrivelmente melhor, quis deixar um filme bom pra crianças, e isso desperdiça pontos que seriam fortes.