Weslley Souza

O filme é tão datado que chega a ser algo engraçado. Retrataram o Japão para um público que em 2003 ainda não tinha uma "janela" de acesso a outras culturas como temos hoje, apresentam diversos lugares que são FEITO para turista como se aquilo fosse o "cotidiano" do Japão. Quem já conheceu o país provavelmente vai entender o que eu digo.
Assisti esse filme porque uma vez ouvi um senhor Italiano dizendo que, quando ele morou no Japão, em 1990, tinha uma GRANDE dificuldade de se inserir na sociedade, fazer amizades, se enturmar. Também disse algo que ri bastante quando ouvi, e aparece no próprio filme; " - Quando vivi lá não tinha internet, eles me convidavam para as festas, e me entregavam um papel com 4 ruas desenhadas e um "X" indicado o local exato"
Enfim, achei esse romance bizarro, principalmente desse cara com FILHOS, filhos que devem ter a mesma idade da sua namoradinha Scarlett. Achei ofensivo a forma como eles trataram a cultura Japonesa, porque há sim uma intensão de ridicularizar as peculiaridades nipônica, e isso acontece a cada 15 minutos.

Just tell me I'm not right!

Dois ressaltos aqui: 1 - dialogo sobre o quadro do pollock, digno de um roteiro bem escrito. 2 - Cena final, sombras deslizam no chão mostrando um cruzamento de rua como se fosse a coisa mais fascinante e bonito do mundo [como Ava deveria estar enxergando].

Distopia assustadora e fascinante! Fotografia, cenografia e trilha sonora dão um show minimalista. Super recomendo! :]