Na vibe femme fatale, Glenn Close de beleza exótica, interpreta uma editora-chefe que fica de plano de fundo, pois o principal aqui é mostrar a loucura, a doida, a psicopata que fica obsessiva depois de ter one night stand com o advogado casado interpretado por Michael Douglas. Sarcasmo a parte, o filme é maravilhoso. A atuação da Glenn Close é close mesmo, Michael Douglas é mais do mesmo, mas queria saber se algum filme que retrata a mesma história com papéis invertidos, onde o homem fica obcecado pela mulher casada, ou apenas as mulheres são as loucas e doentes por atenção? By the way, adorei a cena do coelho.
É a cruzada de perna, viu. Sharon Stone maravilhosa usando todo seu femme fatale, fazendo um jogo MUITO sensual, onde fica difícil de entender quem é o que ou fez o quê, literalmente, o final você fica esperando e esperando e não acontece NADA. Queria um plot twist melhor, menos previsível talvez. Porém a visão da maravilhosa Sharon salva grande parte.
Que filme genioso, tantas críticas a sociedade nova-iorquina de 30, o desespero da quebra da bolsa, a pobreza vista em praticamente todas as classes e o papel do cinema nisso tudo, e claro a caça as bruxas comunistas. O papel do amor nisso tudo. Confesso que chorei no final, pensei que não ia ser trouxa, fui muito trouxa sim. Citando a fala que mais gostei: “Tom Baxter: [pauses after kissing Cecilia] Where's the fade-out? Cecilia: What? Tom Baxter: Always when the kissing gets hot and heavy just before the lovemaking, there's a fadeout. Cecilia: Then what? Tom Baxter: Then we're making love in some private, perfect place. Cecilia: That's not how it happens here. Tom Baxter: What, there's no fade out? Cecilia: No, but when you kissed me, I felt like my heart faded out. I closed my eyes, and I was in some private place.”
Filme de estreia de Satoshi Kon, que dosa de muita psicodelia, sonhos e viagens surrealistas. Filme que inspirou Darren Aronofsky (detentor dos direitos autorais desse anime) a fazer Black Swan. As histórias são bem parecidas em sua síntese, mas totalmente diferentes. Toda a louca busca pela perfeição, pela própria superação, pela aprovação do público e de si próprio, sem falar claro nos fãs stalkers.
Wes Craven sempre muito genial e astuto, nesse filme ele dá uma leve cutucada nos problemas raciais, eu falei leve? Bem, uma cutucada pesada, fazendo um garoto negro do gueto o herói da história. Uma história muito louca, com atuações muito loucas e perseguições muito loucas de roer as unhas, mas não me anima muito essa coisa de herói, que precisa salvar todo mundo, salvar o mundo e etc. Porém, esse pano de fundo pra questão racial é o que fez Wes Craven um diretor de terror diferente dos outros, a cena que toda a comunidade aparece na porta da mansão, foi de arrepiar.
Um filme típico do Wes Anderson, que têm uma direção forte e precisa, excelente a ponto de fazer a boring e insossa Gwyneth Paltrow se tornar interessante, acho que da família a história dela foi a que mais me identifiquei. Todas as atuações são bárbaras, mas não sei, tem algo nos filmes do Wes Anderson que me dão a sensação de cansaço, parece que o filme é muito mais longo do que a sua duração diz ser. Ou talvez não tenha gostado tanto desse porque além de Wes, Owen Wilson escreveu o roteiro... Mas ao lembrar desse detalhe, deixa a perfeição e a simetria dos enquadramentos de Wes relaxarem sua mente.
Só mais um do Gregg Araki vai. Nesse daqui ele conseguiu mesclar o trash dos anos 90 com o “padrão” Hollywood. O título é bem significativo e bonito de uma certa forma macabra. Não gosto da Eva Green, mas que atuação, na verdade todas as atuações foram bem intensas. Porém, têm muitos errinhos de continuação e coisas do tipo, que talvez em seus primeiros acontecessem, mas não fosso notável pelo nível de trash; a história que fica MUITO previsível, em seu desfecho final é uma reviravolta que eu pelo menos não esperava. Vale ressaltar também o maravilhoso Christopher Meloni, que fez o inesquecível papel de Chris Keller em Oz, aiai are so many emotions <3
A atuação em The Living End, parecia esquisita e pastelona, nesse daqui então, ela é EXTREMAMENTE forçada, mas é exatamente isso que Greg Araki quer tratar, como a juventude é forçada, fingida e coisa do tipo, aqui ele mergulha de cara no trash, satanismo e etc, sem deixar pra trás o toque gay, mesmo aparecendo no começo do filme “A heterossexual Gregg Araki movie”. Vale a pena ressaltar a marca de cigarro que ele inventou, e que eu AMEI, os cenários dos motéis e claro, a trilha sonora!
“What is this, Night of the Living Brain-dead? Wake up and smell the cappucino, geek. I don't know you, I've never fucking seen you before, I don't know who the fuck this 'Sunshine' is!”
Meu primeiro filme do Gregg Araki foi “Mysterious Skin”, e cara fiquei tão apaixonado que resolvi baixar e assistir todos feitos por ele. Sim, eu esqueci de assistir, rs. Agora eu assisti mais de um, o que Mysterious Skin tem de “padrão” hollywoodiano, The Living End DONT-GIVE-A-FLYING-FUCK-FOR, “All I want to do is get home and sit in my room and listen to my Smiths’ CDs”, fala de Jon. Como ele mesmo satiriza nos créditos “um filme irresponsável por Gregg Araki”, vai tratar de dois gays um tanto quanto diferentes, mas com uma coisa em comum, AIDS. A importância desse filme deveria ser tão grande quanto Philadelphia, ou Erotica foi para a indústria musical. Pelo simples fato de não ficar rodeando o assunto, mas tratar dele nu e cruamente, sem medos. Citando o crédito final, que serviu tanto para os Estados Unidos naquela época e ainda serve, e para nós agora aqui no Brasil, cai como uma luva:
“ Dedicated to Craig Lee (1954-1991) and the hundreds of thousands who've died and the hundreds of thousands more who will die because of a big white house full of republicans fuckheads"
Venho mais uma vez reforçar que essa tradução nada tem a ver com nós tradutores, blame it on the marketing crew! Bom, o filme, é lindo? É! Tem uma fotografia babado? Tem! Os figurinos são tiroteio? São. A Kate Winslet tá maravilhosa e empoderada? Tá! ENTRETANTO, o roteiro é confuso demais, primeiro com a escolha dxs atrizes/atores, na lembrança da infância de Tilly todos tem praticamente a mesma idade, 35 anos depois parece que ela envelheceu muito mais que uns e outros envelheceram mais que ela. Aquela parte do jogo de beisebol, eu não entendi muito bem a troca de roupas, não entendi nada praticamente. E o final eu achei muito rápido, quase que corrido, informações jogadas. O filme no todo é bonito, a história é muito boa, foi bem trabalhada, mas nesses quesitos a falha foi rude.
O filme da série mais politicamente incorreta mostra que é possível fazer musicais com ar grotescos e pesados, carregados de ironia e como é legal não falar palavrão Hm-kay?! Os 4 rapazes com a missão, não de salvar o mundo, “Fuck the world”, de salvar sua dupla de comediantes canadenses favoritos, convoca todas as crianças que forma uma resistência francesa esquerdistas contra a família tradicional americana (BRINCADEIRA).
Então, acho que assim, até pra trash existe um nível de bom gosto e aqui foi todo por água abaixo. Salvam-se alguns, outros são tão esquecíveis quanto os diretores desses curtas.
Que filme lindo, cada vez mais acho os filmes do Studio Ghibli maravilhosos e fantásticos. O que mais me tocou nesse filme, é como trata questões de desobediência e “disciplina” com sutileza, que nem a própria personagem mimada de dez anos parece perceber, mas conforme a evolução do filme isso se torna visível. Lindo demais.
Eu tô rindo desse título em “Brasileiro”, de verdade, parece até que a pessoa do marketing não assistiu o filme, ou que são sonâmbulos assassinos, ai BR.
Enfim, primeiro roteiro de Stephen King diretamente para os cinemas, e o filme é muito legal, daqueles que qualquer criança dos anos 90 se cagava quando via o comercial na tevê. Eu achei até que original a história inventada, e achei maravilhoso o poder de invisibilidade e etc. Abafemos o choque de tabus.
Um filme do Lynch que dá pra entender, bem pelo menos parte dele. Surrealismo puro e um suspense pesado, precisa de coração forte em certas cenas de tensão. Mas o que mais me fascina na direção do Lynch são os detalhes que ele se preocupa, as cenas que cria é pra de lá de maravilhoso. Um exemplo nesse filme é aquela cena, logo no começo, de Fred (Bill Pullman), insanamente, tocando saxofone, cara é de tirar o fôlego. Sem falar na maravilhosa Renee (Patricia Arquette), que mostra o qual competente atriz é. Filme fantástico e necessário na videoteca de todo cinéfilo. P.S.: Marylin Manson como garota de programa <33333
Muito ironia envolvida, numa trip muito louca de hipocrisia. As atuações são fantásticas, fico pasmo principalmente com Stéphane Audran, todo o desprezo que ela consegue passar, me deixou mortificado, ela é o modelo perfeito da burguesa, arrogante e insensível. Luis Buñuel, vem MUITO irônico e sagaz nesse filme. A cena que os Sénéchal recebem o padre vestido de jardineiro, é o ápice da ironia!
Sabe aquele filme que você recebe indicação de um amigo do amigo do primo do vizinho? Então, foi o meu caso com esse, sempre passava por ele na minha galeria e falava “amanhã”, então numa noite boring de domingo resolvi assisti-lo. Acho que não estava preparado para o choque emocional que receberia desse filme e o quanto ele me tocaria, principalmente agora na fase atual de vida que me encontro, que é praticamente idêntica a de Frances. Toda a luta de classe pra sobreviver numa metrópole e sobreviver no mundo das Artes em que pessoas abonadas são consideradas melhores e mais aceitas por seus dote$. A estilística do filme, a áurea criada pelo preto e branco, o desenrolar do roteiro e cada decisão da protagonista me fizeram sim, chorar e refletir muito. Apesar de ser doloroso e angustiante, pessoas comuns como nós não nascidas em berço de ouro, precisamos engolir muitos sapos para no fim termos o tão aguardado resultado que queremos. “It's that thing when you're with someone, and you love them and they know it, and they love you and you know it... but it's a party... and you're both talking to other people, and you're laughing and shining... and you look across the room and catch each other's eyes... but - but not because you're possessive, or it's precisely sexual... but because... that is your person in this life. And it's funny and sad, but only because this life will end, and it's this secret world that exists right there in public, unnoticed, that no one else knows about. It's sort of like how they say that other dimensions exist all around us, but we don't have the ability to perceive them. That's - That's what I want out of a relationship. Or just life, I guess.”
Nossa, que filme fantástico, cria uma atmosfera louca, em que não se sabe em quem confiar, o ritmo é perfeito com a construção da história e o desvendar dos fatos. Tudo lindo, redondinho e foda. ATÉ O FIM. We need to talk about the end. Se tivesse acabado quando ela sobe na carreta, PAPAPUM, final foda. Mas esse final, sério? Não deu pra engolir, cagou feio, cagou rude. P.S.: Palmas para a evolução da atriz Mary Elizabeth, pra quem não lembra ela fez Premonição 3, e olha era uma atuação bem péssima, aqui tá bem maravilhosa.
Confesso que fiquei um pouco confuso e muito angustiado quase o filme todo, mas entendo que seja essa a intenção do diretor, que foi excelente nesse filme, as filmagens rotativas angustiantes, o modo como dirigiu os atores,foi simplesmente fantástico. Minha gente, o que foi aquela cena do túnel do metrô? Que atuação pesada!
Não é o melhor filme sobre a temática, mas para o ano de 93 acredito que foi um reboliço enorme, entretanto algo na atuação do To Hanks não me agradou tanto, mesmo ele tendo ganhado um Oscar e se dedicado ao papel perdendo 12 quilos, algo falta. A cena mais linda do filme, sem dúvida alguma é a cena da ópera.
Um dos primeiros filmes de Almodóvar, dizem ser um dos mais fracos, mas eu não concordo, talvez o filme fique um pouco confuso em certas horas, com personagens que são introduzidos “out of the blue” e se tornam constantes na trama, um pouco previsível, com diálogos um tanto que esquecíveis, o que vale mesmo é a ligação da assassina e o toureiro. Vale ressaltar a cena homoerótica dos aprendizes. Deliciosa.
Longe de ser um filme memorável do genial e inesquecível Almodóvar, meu diretor/roteirista favorito de todos os tempos, Kika é um filme bom, mas seu nome deveria ser diferente, pois Kika quase não aparece na trama, começa contando uma história no workshop de maquiagem e não termina, essa acho que é a grande falha do filme, tem a cena do estupro que gerou um pouco de controvérsia, pois muitas pessoas a julgam cômica, mas Almodóvar deixa muito clara que Kika já passou por tanta coisa, quanto todas mulheres, que aquilo é mais um coisa que ele vai ter que aturar. Caracortada é a que mais marca no filme, todas as falas da personagem são excelentes, sem falar nos figurinos todos desenhados por ninguém menos que Jean-Paul Gaultier. Temos também Juana, interpretada pela irreverente Rossy de Palma, lésbica convicta, que sofreu uma vida de abusos e mesmo assim ainda ajuda seu opressor. Por fim, Kika se joga na vida e vai buscar outro lugar para viver e conseguir seguir em frente depois de tanto sofrimento.
Preciso ler esse livro, enrolo tantos anos, mas um dia prometo ler! Quanto ao filme, lembro que com esse filme foi quando minha paixão por vampiros começou, agora assistindo novamente só fixo mais a ideia de como Anne Rice era uma rainha gótica, hoje em dia católica e careta, mas enfim. O filme é sensacional, o roteiro é redondinho, tem um ritmo ótimo, plots maravilhosos. Atores sensacionais, Kirsten Dunst mostrando desde criança que é uma atriz maravilhosa, talvez a melhor atuação do boring Tom Cruise, tem meu amorzinho Antonio Banderas novinho e gay as usual <3, sem falar no lindinho do Christian Slater e claro o dono do mundo Brad Pitt com aquele cabelo maravilhoso e sedoso. Que filme espetacular. Pra quê remake minha gente?
Atração Fatal
3.6 444 Assista AgoraNa vibe femme fatale, Glenn Close de beleza exótica, interpreta uma editora-chefe que fica de plano de fundo, pois o principal aqui é mostrar a loucura, a doida, a psicopata que fica obsessiva depois de ter one night stand com o advogado casado interpretado por Michael Douglas. Sarcasmo a parte, o filme é maravilhoso. A atuação da Glenn Close é close mesmo, Michael Douglas é mais do mesmo, mas queria saber se algum filme que retrata a mesma história com papéis invertidos, onde o homem fica obcecado pela mulher casada, ou apenas as mulheres são as loucas e doentes por atenção? By the way, adorei a cena do coelho.
Instinto Selvagem
3.6 553 Assista AgoraÉ a cruzada de perna, viu. Sharon Stone maravilhosa usando todo seu femme fatale, fazendo um jogo MUITO sensual, onde fica difícil de entender quem é o que ou fez o quê, literalmente, o final você fica esperando e esperando e não acontece NADA. Queria um plot twist melhor, menos previsível talvez. Porém a visão da maravilhosa Sharon salva grande parte.
A Rosa Púrpura do Cairo
4.1 591 Assista AgoraQue filme genioso, tantas críticas a sociedade nova-iorquina de 30, o desespero da quebra da bolsa, a pobreza vista em praticamente todas as classes e o papel do cinema nisso tudo, e claro a caça as bruxas comunistas. O papel do amor nisso tudo. Confesso que chorei no final, pensei que não ia ser trouxa, fui muito trouxa sim. Citando a fala que mais gostei:
“Tom Baxter: [pauses after kissing Cecilia] Where's the fade-out?
Cecilia: What?
Tom Baxter: Always when the kissing gets hot and heavy just before the lovemaking, there's a fadeout.
Cecilia: Then what?
Tom Baxter: Then we're making love in some private, perfect place.
Cecilia: That's not how it happens here.
Tom Baxter: What, there's no fade out?
Cecilia: No, but when you kissed me, I felt like my heart faded out. I closed my eyes, and I was in some private place.”
Perfect Blue
4.3 815Filme de estreia de Satoshi Kon, que dosa de muita psicodelia, sonhos e viagens surrealistas. Filme que inspirou Darren Aronofsky (detentor dos direitos autorais desse anime) a fazer Black Swan. As histórias são bem parecidas em sua síntese, mas totalmente diferentes. Toda a louca busca pela perfeição, pela própria superação, pela aprovação do público e de si próprio, sem falar claro nos fãs stalkers.
As Criaturas Atrás das Paredes
3.3 196 Assista AgoraWes Craven sempre muito genial e astuto, nesse filme ele dá uma leve cutucada nos problemas raciais, eu falei leve? Bem, uma cutucada pesada, fazendo um garoto negro do gueto o herói da história. Uma história muito louca, com atuações muito loucas e perseguições muito loucas de roer as unhas, mas não me anima muito essa coisa de herói, que precisa salvar todo mundo, salvar o mundo e etc. Porém, esse pano de fundo pra questão racial é o que fez Wes Craven um diretor de terror diferente dos outros, a cena que toda a comunidade aparece na porta da mansão, foi de arrepiar.
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraUm filme típico do Wes Anderson, que têm uma direção forte e precisa, excelente a ponto de fazer a boring e insossa Gwyneth Paltrow se tornar interessante, acho que da família a história dela foi a que mais me identifiquei. Todas as atuações são bárbaras, mas não sei, tem algo nos filmes do Wes Anderson que me dão a sensação de cansaço, parece que o filme é muito mais longo do que a sua duração diz ser. Ou talvez não tenha gostado tanto desse porque além de Wes, Owen Wilson escreveu o roteiro... Mas ao lembrar desse detalhe, deixa a perfeição e a simetria dos enquadramentos de Wes relaxarem sua mente.
Pássaro Branco na Nevasca
3.6 442Só mais um do Gregg Araki vai. Nesse daqui ele conseguiu mesclar o trash dos anos 90 com o “padrão” Hollywood. O título é bem significativo e bonito de uma certa forma macabra. Não gosto da Eva Green, mas que atuação, na verdade todas as atuações foram bem intensas. Porém, têm muitos errinhos de continuação e coisas do tipo, que talvez em seus primeiros acontecessem, mas não fosso notável pelo nível de trash; a história que fica MUITO previsível, em seu desfecho final é uma reviravolta que eu pelo menos não esperava. Vale ressaltar também o maravilhoso Christopher Meloni, que fez o inesquecível papel de Chris Keller em Oz, aiai are so many emotions <3
Geração Maldita
3.7 126A atuação em The Living End, parecia esquisita e pastelona, nesse daqui então, ela é EXTREMAMENTE forçada, mas é exatamente isso que Greg Araki quer tratar, como a juventude é forçada, fingida e coisa do tipo, aqui ele mergulha de cara no trash, satanismo e etc, sem deixar pra trás o toque gay, mesmo aparecendo no começo do filme “A heterossexual Gregg Araki movie”. Vale a pena ressaltar a marca de cigarro que ele inventou, e que eu AMEI, os cenários dos motéis e claro, a trilha sonora!
“What is this, Night of the Living Brain-dead? Wake up and smell the cappucino, geek. I don't know you, I've never fucking seen you before, I don't know who the fuck this 'Sunshine' is!”
Vivendo Até o Fim
3.5 35Meu primeiro filme do Gregg Araki foi “Mysterious Skin”, e cara fiquei tão apaixonado que resolvi baixar e assistir todos feitos por ele. Sim, eu esqueci de assistir, rs. Agora eu assisti mais de um, o que Mysterious Skin tem de “padrão” hollywoodiano, The Living End DONT-GIVE-A-FLYING-FUCK-FOR, “All I want to do is get home and sit in my room and listen to my Smiths’ CDs”, fala de Jon. Como ele mesmo satiriza nos créditos “um filme irresponsável por Gregg Araki”, vai tratar de dois gays um tanto quanto diferentes, mas com uma coisa em comum, AIDS. A importância desse filme deveria ser tão grande quanto Philadelphia, ou Erotica foi para a indústria musical. Pelo simples fato de não ficar rodeando o assunto, mas tratar dele nu e cruamente, sem medos. Citando o crédito final, que serviu tanto para os Estados Unidos naquela época e ainda serve, e para nós agora aqui no Brasil, cai como uma luva:
“ Dedicated to Craig Lee (1954-1991) and the hundreds of thousands who've died and the hundreds of thousands more who will die because of a big white house full of republicans fuckheads"
A Vingança Está na Moda
3.6 326 Assista AgoraVenho mais uma vez reforçar que essa tradução nada tem a ver com nós tradutores, blame it on the marketing crew!
Bom, o filme, é lindo? É! Tem uma fotografia babado? Tem! Os figurinos são tiroteio? São. A Kate Winslet tá maravilhosa e empoderada? Tá! ENTRETANTO, o roteiro é confuso demais, primeiro com a escolha dxs atrizes/atores, na lembrança da infância de Tilly todos tem praticamente a mesma idade, 35 anos depois parece que ela envelheceu muito mais que uns e outros envelheceram mais que ela. Aquela parte do jogo de beisebol, eu não entendi muito bem a troca de roupas, não entendi nada praticamente. E o final eu achei muito rápido, quase que corrido, informações jogadas. O filme no todo é bonito, a história é muito boa, foi bem trabalhada, mas nesses quesitos a falha foi rude.
South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes
3.9 316 Assista AgoraO filme da série mais politicamente incorreta mostra que é possível fazer musicais com ar grotescos e pesados, carregados de ironia e como é legal não falar palavrão Hm-kay?! Os 4 rapazes com a missão, não de salvar o mundo, “Fuck the world”, de salvar sua dupla de comediantes canadenses favoritos, convoca todas as crianças que forma uma resistência francesa esquerdistas contra a família tradicional americana (BRINCADEIRA).
O ABC da Morte
2.6 301Então, acho que assim, até pra trash existe um nível de bom gosto e aqui foi todo por água abaixo. Salvam-se alguns, outros são tão esquecíveis quanto os diretores desses curtas.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraQue filme lindo, cada vez mais acho os filmes do Studio Ghibli maravilhosos e fantásticos. O que mais me tocou nesse filme, é como trata questões de desobediência e “disciplina” com sutileza, que nem a própria personagem mimada de dez anos parece perceber, mas conforme a evolução do filme isso se torna visível. Lindo demais.
Sonâmbulos
3.1 244 Assista AgoraEu tô rindo desse título em “Brasileiro”, de verdade, parece até que a pessoa do marketing não assistiu o filme, ou que são sonâmbulos assassinos, ai BR.
Enfim, primeiro roteiro de Stephen King diretamente para os cinemas, e o filme é muito legal, daqueles que qualquer criança dos anos 90 se cagava quando via o comercial na tevê. Eu achei até que original a história inventada, e achei maravilhoso o poder de invisibilidade e etc. Abafemos o choque de tabus.
Estrada Perdida
4.1 469 Assista AgoraUm filme do Lynch que dá pra entender, bem pelo menos parte dele. Surrealismo puro e um suspense pesado, precisa de coração forte em certas cenas de tensão. Mas o que mais me fascina na direção do Lynch são os detalhes que ele se preocupa, as cenas que cria é pra de lá de maravilhoso. Um exemplo nesse filme é aquela cena, logo no começo, de Fred (Bill Pullman), insanamente, tocando saxofone, cara é de tirar o fôlego. Sem falar na maravilhosa Renee (Patricia Arquette), que mostra o qual competente atriz é. Filme fantástico e necessário na videoteca de todo cinéfilo. P.S.: Marylin Manson como garota de programa <33333
O Discreto Charme da Burguesia
4.1 284 Assista AgoraMuito ironia envolvida, numa trip muito louca de hipocrisia. As atuações são fantásticas, fico pasmo principalmente com Stéphane Audran, todo o desprezo que ela consegue passar, me deixou mortificado, ela é o modelo perfeito da burguesa, arrogante e insensível. Luis Buñuel, vem MUITO irônico e sagaz nesse filme. A cena que os Sénéchal recebem o padre vestido de jardineiro, é o ápice da ironia!
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraSabe aquele filme que você recebe indicação de um amigo do amigo do primo do vizinho? Então, foi o meu caso com esse, sempre passava por ele na minha galeria e falava “amanhã”, então numa noite boring de domingo resolvi assisti-lo. Acho que não estava preparado para o choque emocional que receberia desse filme e o quanto ele me tocaria, principalmente agora na fase atual de vida que me encontro, que é praticamente idêntica a de Frances. Toda a luta de classe pra sobreviver numa metrópole e sobreviver no mundo das Artes em que pessoas abonadas são consideradas melhores e mais aceitas por seus dote$. A estilística do filme, a áurea criada pelo preto e branco, o desenrolar do roteiro e cada decisão da protagonista me fizeram sim, chorar e refletir muito. Apesar de ser doloroso e angustiante, pessoas comuns como nós não nascidas em berço de ouro, precisamos engolir muitos sapos para no fim termos o tão aguardado resultado que queremos.
“It's that thing when you're with someone, and you love them and they know it, and they love you and you know it... but it's a party... and you're both talking to other people, and you're laughing and shining... and you look across the room and catch each other's eyes... but - but not because you're possessive, or it's precisely sexual... but because... that is your person in this life. And it's funny and sad, but only because this life will end, and it's this secret world that exists right there in public, unnoticed, that no one else knows about. It's sort of like how they say that other dimensions exist all around us, but we don't have the ability to perceive them. That's - That's what I want out of a relationship. Or just life, I guess.”
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KNossa, que filme fantástico, cria uma atmosfera louca, em que não se sabe em quem confiar, o ritmo é perfeito com a construção da história e o desvendar dos fatos. Tudo lindo, redondinho e foda. ATÉ O FIM. We need to talk about the end. Se tivesse acabado quando ela sobe na carreta, PAPAPUM, final foda. Mas esse final, sério? Não deu pra engolir, cagou feio, cagou rude. P.S.: Palmas para a evolução da atriz Mary Elizabeth, pra quem não lembra ela fez Premonição 3, e olha era uma atuação bem péssima, aqui tá bem maravilhosa.
Possessão
3.9 589Confesso que fiquei um pouco confuso e muito angustiado quase o filme todo, mas entendo que seja essa a intenção do diretor, que foi excelente nesse filme, as filmagens rotativas angustiantes, o modo como dirigiu os atores,foi simplesmente fantástico. Minha gente, o que foi aquela cena do túnel do metrô? Que atuação pesada!
Filadélfia
4.2 907 Assista AgoraNão é o melhor filme sobre a temática, mas para o ano de 93 acredito que foi um reboliço enorme, entretanto algo na atuação do To Hanks não me agradou tanto, mesmo ele tendo ganhado um Oscar e se dedicado ao papel perdendo 12 quilos, algo falta. A cena mais linda do filme, sem dúvida alguma é a cena da ópera.
Nova York, Eu Te Amo
3.2 607 Assista Agoraméh
Matador
3.6 135Um dos primeiros filmes de Almodóvar, dizem ser um dos mais fracos, mas eu não concordo, talvez o filme fique um pouco confuso em certas horas, com personagens que são introduzidos “out of the blue” e se tornam constantes na trama, um pouco previsível, com diálogos um tanto que esquecíveis, o que vale mesmo é a ligação da assassina e o toureiro. Vale ressaltar a cena homoerótica dos aprendizes. Deliciosa.
Kika
3.5 359 Assista AgoraLonge de ser um filme memorável do genial e inesquecível Almodóvar, meu diretor/roteirista favorito de todos os tempos, Kika é um filme bom, mas seu nome deveria ser diferente, pois Kika quase não aparece na trama, começa contando uma história no workshop de maquiagem e não termina, essa acho que é a grande falha do filme, tem a cena do estupro que gerou um pouco de controvérsia, pois muitas pessoas a julgam cômica, mas Almodóvar deixa muito clara que Kika já passou por tanta coisa, quanto todas mulheres, que aquilo é mais um coisa que ele vai ter que aturar. Caracortada é a que mais marca no filme, todas as falas da personagem são excelentes, sem falar nos figurinos todos desenhados por ninguém menos que Jean-Paul Gaultier. Temos também Juana, interpretada pela irreverente Rossy de Palma, lésbica convicta, que sofreu uma vida de abusos e mesmo assim ainda ajuda seu opressor. Por fim, Kika se joga na vida e vai buscar outro lugar para viver e conseguir seguir em frente depois de tanto sofrimento.
Entrevista Com o Vampiro
4.1 2,2K Assista AgoraPreciso ler esse livro, enrolo tantos anos, mas um dia prometo ler! Quanto ao filme, lembro que com esse filme foi quando minha paixão por vampiros começou, agora assistindo novamente só fixo mais a ideia de como Anne Rice era uma rainha gótica, hoje em dia católica e careta, mas enfim. O filme é sensacional, o roteiro é redondinho, tem um ritmo ótimo, plots maravilhosos. Atores sensacionais, Kirsten Dunst mostrando desde criança que é uma atriz maravilhosa, talvez a melhor atuação do boring Tom Cruise, tem meu amorzinho Antonio Banderas novinho e gay as usual <3, sem falar no lindinho do Christian Slater e claro o dono do mundo Brad Pitt com aquele cabelo maravilhoso e sedoso. Que filme espetacular. Pra quê remake minha gente?