Revisitar esse filme é como revisitar velhos amigos. Os personagens são falhos, imaturos, e frágeis. Mas gostamos deles justamente porque são como nós. Vi em 26/12/13 e revi agora em 24/05/24.
É visualmente lindo e narrativamente eficiente ao investir tempo na construção da trama e do personagem central.
Dito isso, também achei que é uma produção totalmente "pressão baixa". Parece que faltou tesão ao realizador e sangue nas veias dos personagens. Até porque é impossível não comparar com o filme de 99.
Assim que terminei a série, revi o filme e tirei muitas conclusões.
O filme não é perfeito, mas o Dickie de Jude Law tinha paixão pela vida, tinha tesão e sex appeal. Esse parece totalmente apagado e depressivo. A tensão sexual entre Dickie e Tom no filme era paupável e a gente meio que ia entendendo porque o Tom fazia o que fazia, até na hora de matar o Dickie, porque dava raiva dele humilhando o Tom. Aqui, dá pena do Dickie que, inclusive, é bem burro de ir pra mar aberto com o cara que o pai dele avisou que podia ser perigoso. E burro também é o Tom na hora de se livrar do corpo do Dickie. Que comédia. E eu nem gosto da Gwyneth Paltrow, mas a Marge dela pelo menos tinha mais emoções do que apatia, cinismo e um olho cheio de lágrimas.
E eu não entendi como, de fato, o investigador contratado pelo pai do Dickie chegou ao Ripley? Um amigo disse qualquer nome pra se livrar do investigador? Foi explicado e eu perdi?
Inexplicavelmente, o pôster entrega o plot. Fiquei incrédulo que era realmente aquilo o "monstro". E o filme poderia ter milhares de desfechos, mas fica com o mais óbvio e menos plausível.
Eu queria muito ter gostado desse filme, pois considero dois filmes anteriores desse diretor verdadeiras obras-primas, são eles: "Assunto de Família" e "Pais e Filhos".
O melodrama de seus filmes nunca me incomodou, a sensibilidade sempre me comoveu e os pontos de viradas pareciam orgânicos e adequados, sem forçar o drama. Porém, nesse aqui senti que ele pesou a mão.
Todos os personagens ali do início me irritaram profundamente e se eu fosse aquela mãe tinha feito um escândalo maior e muito antes. Aliás, acho que qualquer mãe brasileira teria feito o mesmo. A postura dos professores era absurda e tudo que veio depois foi ficando mais absurdo, claramente manipulado para forçar o mal entendido e potencializar o drama.
Achei maniqueísta e traiçoeiro, rasteiro mesmo. A mesma história poderia ser contada de uma maneira mais convincente, de modo que no fim
É uma série madura e consistente que aborda temas com os quais os jovens adultos de hoje se relacionam de imediato pela identificação com toda aquela raiva, ressentimento, inveja, frustração...
É uma premissa batida e um roteiro com algumas situações inverossímeis, mas a direção é tão bem conduzida que me vi fisgado por este personagem absolutamente apático e seu universo peculiar.
Pra ser considerado ruim tinha que melhorar bastante. É um filme que falha em tudo que se propõe. As cenas de sexo só excitam as donas de casa entediadas.
Eu queria ter gostado mais, o elenco parece super disposto e a direção é absolutamente segura, mas o roteiro é terrivelmente frágil e não sustenta as inverossimilhanças da trama. É absurdo demais, vai longe demais e não acerta o tom. Uma oportunidade perdida.
Para mim, não chega aos pés de Booksmart (2019), que tinha uma premissa ligeiramente semelhante, mas acertava em tudo.
Uma comentário adicional: Em que época o filme se passa? Quase ninguém usa celular ou redes sociais! O único sujeito que lembro ter usado um celular (modelo antigo) recorreu a uma lista telefônica para localizar o número. Por quê?
As pessoas aqui nos comentários reclamando da proposta de direção e ao mesmo tempo relatando que ficaram desconfortáveis e tensas exatamente como a direção pretendia. Ou seja, é um atestado de que funciona perfeitamente. Eu não sabia nada do filme e adorei acompanhar cada frame.
No início da primeira temporada a novela tinha um certo charme e, apesar das coincidências absurdas, dava pra assistir por causa do carisma de alguns personagens. Mas, aos poucos, foi piorando a níveis assustadores. Essa reta final foi um lixo cheio de personagens burros tomando decisões piores ainda. Chega a ser ofensivo fazer isso com o público. E aquele moralismo “você é bom, eu acredito em você!” ou “Tudo isso por causa de dinheiro?” A mocinha precisa ser tão boa que chega a ser inacreditável. Ela não foi esperta o suficiente nem pra se salvar e sempre dependeu dos outros. Francamente, que vergonha.
É um filme feito com cuidado. No entanto, quando acabou senti que o melhor ainda estava por vir, mas não veio.
Gal era meio enigmática e o filme não tentou (ou não conseguiu) desvendá-la. Na maior parte do tempo ela parece apática e até a exaltação que ela recebe parecer ser gratuita ou meio exagerada. Com tanto medo de ser didático, o roteiro acabou sendo evazivo e não entendi, por exemplo
Fiquei com a impressão de que a vida da Gal não merecia um filme, pois não há ali nenhum evento grandioso, uma trajetória essencialmente cinematográfica, uma grandeza trágica. Nada. Ela queria cantar, cantou e fez sucesso. Teve amigos que a apoiaram e sofreram coisas que ela não sofreu.
Não acredito que a vida dela seja só isso, mas ao ver o filme parece que sim.
Talvez o problema seja o recorte. E temo que o recorte mais cinematográfico da vida de Gal seja sua morte, ou o que a levou a isso. Uma mulher adulta e dona de uma voz gigante ser cerceada pela onipresença de uma esposa nociva. Isso sim daria um filme.
Eu adoro a franquia "Pânico". Me sinto nostálgico e fico feliz de ver novos filmes. Mas não posso negar os problemas.
Aqui, eles acertam no começo e deixam a desejar no final, mas penso que é sempre assim em todos os filmes da franquia, com excessão do primeiro, talvez.
Eu não gostei da abordagem do filme anterior, embora goste das novas protagonistas, me irrita aquela coisa da Sam
Isso porque, eles precisam ser mais criativos e parar de tirar parentes da cartola. No segundo filme era a mãe do Billy, no terceiro o irmão na Sidney, no quarto a prima da Sidney, no quinto a filha do Billy, no sexto a família do Richie, pelo amor de Deus. O mais complicado é que esses personagens não foram "plantados", apenas colhidos, demonstrando a falta de cuidado.
Acho que já passou da hora dos assassinos serem mais aleatórios, sem essa coisa de vingança. Por isto apesar dos problemas, gosto de Pânico 4 e acho o motivo do "assassino" o mais plausível.
Aliás, penso que o melhor roteiro de Pânico é aquele não filmado, que foi descartado em Pânico 3 e mostraria o massacre em um colégio, mas divago.
Pra finalizar os spoilers, me irrita ver os personagens serem esfaqueados 10 vezes pra depois ainda sobreviver. Gente?!
Dito isso, gosto de algumas mortes violentas e me senti cativado pela história e a maneira como abordaram o legado. É convincente? Aí já é outra história...
Aquela gritaria me irritou demais, mas ainda assim fiquei interessado em acompanhar.
Tenho uma vontade absurda de bater com uma panela quente na cara do Richie e não me importo com Carmy (um sujeito chamado Carmen é bizarro demais) ou com sua irmã e tampouco com o irmão morto. Tenho simpatia por Tina (a atriz é sensacional) e Sydney é, para mim, a única que vale a pena ver onde vai chegar.
Deveria ter terminado com uma cena dos dois irmãos juntos, vislumbrando o futuro.
Mas, sinceramente, não sei se ia continuar acompanhando. Na primeira temporada comentei que às vezes a burrice e falta de noção de Cary e Brooke me irritavam. Aqui, isso já começava a ficar insuportável, especialmente em relação ao Cary.
Apesar de tudo, a série de momentos de pura genialidade e faz comentários que só quem é "da indústria" poderia fazer.
Apesar dos esforços do elenco, é um filme que corre o risco de matar mais de tédio do que de medo. Francamente, achei pouco inventivo e desnecessário.
Preciso rever o remake de 2013, mas ao fim daquele filme eu lembro que me senti muito animado pela beleza improvável daquelas cenas e pelo sentimento quase catártico que subvertia alguns clichês do gênero.
Aqui, é só mais do mesmo com uma fotografia escura demais.
Acho a série engraçada e gosto particularmente do modo como, apesar do humor de constrangimento, os personagens são amáveis uns com os outros, o que subverte alguns clichês.
Mas a burrice do Cary e da Brooke me irrita às vezes.
em especial, a dos executivos, que por vezes são esquecidos pelo roteiro, coloco também nessa lista o longuíssimo e chato número musical do Ken, e a relação mãe e filha, que soa artificial e tem um resolução forçada e repentina. Não posso deixar de comentar sobre a falta de originalidade de algumas falas e situações sobre patriarcado/sororidade/empoderamento que já foram repetidas vezes demais em textões do twiiter e facebook, mas que entendo que aqui visam encontrarm um outro público.
Apesar disso, o filme diverte com um visual lindo e algumas piadas boas.
O final é horrível e quero ver como vão justificar na segunda temporada o Marcinho estar fazendo isso com os pais e com a namorada. Antes tivesse morrido.
Eu achei que a segunda temporada seria focada num outro conflito no mesmo condomínio, à la White Lotus, mas o negócio foi tomando uma proporção gigante e desnecessária.
Tem muita coisa implausível. Muito personagem que parecia razoável tomando atitudes completamente injustificáveis. No início até agem por ódio cego, mas depois é burrice pra mover a trama adiante.
E aquela delegada era completamente incompetente. Como ela nem cogitou ir na casa da mãe da menina desaparecida?
E eu queria entender porque o Sérgio matou a cadelinha?
E como, de fato, a Dona Lúcia não sentiu o cheiro do gás?
Quem entra e sai de um porta malas sem a chave?
O menino virou aspirante a rei do passinho do dia pra noite?
Quantas vezes já vimos um episódio terminar num tiro? E quantas vezes já vimos familiares identificar um corpo que não é da pessoa que acham que fosse? Me parece um recurso meio batido e eu penso que a série devia ser maior que isso.
Por que o Amâncio é tão patético?
Por que a Mila continua dando corda pro Amâncio mesmo depois que descobre que ele largou a mulher que foi ESTUPRADA?
Porque o Marcinho chutou a bola na cara do menino? Eu até podia deixar passar essa, mas se investiram tanto tempo na trama desse chato feioso porque deixaram logo isso de fora?
Ah... E como o Amâncio e Cibele vivem na Barra nesse condomínio de luxo sendo pobres? Alguém faz ideia do custo de vida no Rio?
E, por último, mas não menos importante: Por que tocam duas músicas do Latino ao longo da série?
Eu tenho muito mais perguntas de onde vieram essas.
A verdade é que eu gostava da atmosfera e, sobretudo, da trama que parecia do tipo "isso poderia acontecer em qualquer condomínio do Brasil", mas logo virou "isso só poderia acontecer no Rio" e terminou do tipo "isso é coisa de novela".
,mas adolescente é um saco. Achei os pais molengas demais com ele, tudo bem não bater no filho, mas faltou firmeza. A verdade é que eu quis socar o menino muitas vezes. A cena em que a menina revela que escondeu a chave é de partir o coração, mas ainda assim eu queria bater no menino. O sotaque dos personagens é incômodo e o da amiga do adolescente beira o insuportável, mas ainda assim era no menino que eu queria bater.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraRevisitar esse filme é como revisitar velhos amigos. Os personagens são falhos, imaturos, e frágeis. Mas gostamos deles justamente porque são como nós. Vi em 26/12/13 e revi agora em 24/05/24.
Ripley
4.2 81 Assista AgoraÉ visualmente lindo e narrativamente eficiente ao investir tempo na construção da trama e do personagem central.
Dito isso, também achei que é uma produção totalmente "pressão baixa". Parece que faltou tesão ao realizador e sangue nas veias dos personagens. Até porque é impossível não comparar com o filme de 99.
Assim que terminei a série, revi o filme e tirei muitas conclusões.
O filme não é perfeito, mas o Dickie de Jude Law tinha paixão pela vida, tinha tesão e sex appeal. Esse parece totalmente apagado e depressivo. A tensão sexual entre Dickie e Tom no filme era paupável e a gente meio que ia entendendo porque o Tom fazia o que fazia, até na hora de matar o Dickie, porque dava raiva dele humilhando o Tom. Aqui, dá pena do Dickie que, inclusive, é bem burro de ir pra mar aberto com o cara que o pai dele avisou que podia ser perigoso. E burro também é o Tom na hora de se livrar do corpo do Dickie. Que comédia. E eu nem gosto da Gwyneth Paltrow, mas a Marge dela pelo menos tinha mais emoções do que apatia, cinismo e um olho cheio de lágrimas.
E eu não entendi como, de fato, o investigador contratado pelo pai do Dickie chegou ao Ripley? Um amigo disse qualquer nome pra se livrar do investigador? Foi explicado e eu perdi?
Toc Toc Toc: Ecos do Além
2.6 235 Assista AgoraComeça promissor pela direção, atuações e ambientação, mas logo tudo começa a ficar caricato e terrivelmente clichê.
Inexplicavelmente, o pôster entrega o plot. Fiquei incrédulo que era realmente aquilo o "monstro". E o filme poderia ter milhares de desfechos, mas fica com o mais óbvio e menos plausível.
Ammonite
3.6 244 Assista AgoraGostei do naturalismo e das atuações, mas a protagonista é muito antipática e confesso que achei tudo meio chato.
Monstro
4.3 271 Assista AgoraEu queria muito ter gostado desse filme, pois considero dois filmes anteriores desse diretor verdadeiras obras-primas, são eles: "Assunto de Família" e "Pais e Filhos".
O melodrama de seus filmes nunca me incomodou, a sensibilidade sempre me comoveu e os pontos de viradas pareciam orgânicos e adequados, sem forçar o drama. Porém, nesse aqui senti que ele pesou a mão.
Todos os personagens ali do início me irritaram profundamente e se eu fosse aquela mãe tinha feito um escândalo maior e muito antes. Aliás, acho que qualquer mãe brasileira teria feito o mesmo. A postura dos professores era absurda e tudo que veio depois foi ficando mais absurdo, claramente manipulado para forçar o mal entendido e potencializar o drama.
Achei maniqueísta e traiçoeiro, rasteiro mesmo. A mesma história poderia ser contada de uma maneira mais convincente, de modo que no fim
nem todo personagem precisava ser tão bonzinho.
Surpreendentemente, para mim, faltou profundidade, contradições críveis e sensibilidade.
Treta
4.2 313 Assista AgoraÉ uma série madura e consistente que aborda temas com os quais os jovens adultos de hoje se relacionam de imediato pela identificação com toda aquela raiva, ressentimento, inveja, frustração...
Desde o começo me remeteu ao filme argentino "Relatos Selvagens", mas nem assim eu estava esperando que ficasse tão selvagem.
Até fiquei com dó da Jordan, que teve uma morte tão violenta, mas acho que é isso...
A série testa nossa empatia e nos faz julgar e ter compaixão pelos personagens ao mesmo tempo.
É como se a narrativa nos obrigasse a olhar para nós mesmos pra questionar quem somos nesse mundo louco. E quem queremos ser.
Curral
3.5 32 Assista AgoraGostei particularmente de como o filme captura bem o período de eleição numa cidade pequena.
Não gostei do final, pois não é só aberto, é totalmente inconclusivo e traz mais problemas do que soluções para o protagonista.
Feriado Sangrento
3.1 402Existe uma atmosfera de "slasher de cidade pequena" que eu adoro e quase convence em alguns momentos, mas acaba falhando como todo o resto.
Nem as mortes, que deveriam ser os principais acontecimentos do filme, parecem ter sido elaboradas com cuidado.
Faltou talento.
E que cidade é essa que a neve aparece e some, dando o lugar ao sol e calçadas sem neve já na cena seguinte?
Faltou esforço também.
O Assassino
3.3 515É uma premissa batida e um roteiro com algumas situações inverossímeis, mas a direção é tão bem conduzida que me vi fisgado por este personagem absolutamente apático e seu universo peculiar.
O Lado Bom de Ser Traída
1.8 145Pra ser considerado ruim tinha que melhorar bastante. É um filme que falha em tudo que se propõe. As cenas de sexo só excitam as donas de casa entediadas.
Clube da Luta Para Meninas
3.4 231 Assista AgoraEu queria ter gostado mais, o elenco parece super disposto e a direção é absolutamente segura, mas o roteiro é terrivelmente frágil e não sustenta as inverossimilhanças da trama. É absurdo demais, vai longe demais e não acerta o tom. Uma oportunidade perdida.
Para mim, não chega aos pés de Booksmart (2019), que tinha uma premissa ligeiramente semelhante, mas acertava em tudo.
Uma comentário adicional: Em que época o filme se passa? Quase ninguém usa celular ou redes sociais! O único sujeito que lembro ter usado um celular (modelo antigo) recorreu a uma lista telefônica para localizar o número. Por quê?
Rotting in the Sun
3.5 85 Assista AgoraAs pessoas aqui nos comentários reclamando da proposta de direção e ao mesmo tempo relatando que ficaram desconfortáveis e tensas exatamente como a direção pretendia. Ou seja, é um atestado de que funciona perfeitamente. Eu não sabia nada do filme e adorei acompanhar cada frame.
Todas as Flores
3.4 99 Assista AgoraNo início da primeira temporada a novela tinha um certo charme e, apesar das coincidências absurdas, dava pra assistir por causa do carisma de alguns personagens. Mas, aos poucos, foi piorando a níveis assustadores. Essa reta final foi um lixo cheio de personagens burros tomando decisões piores ainda. Chega a ser ofensivo fazer isso com o público. E aquele moralismo “você é bom, eu acredito em você!” ou “Tudo isso por causa de dinheiro?” A mocinha precisa ser tão boa que chega a ser inacreditável. Ela não foi esperta o suficiente nem pra se salvar e sempre dependeu dos outros. Francamente, que vergonha.
American Horror Story: NYC (11ª Temporada)
3.2 122 Assista AgoraNão tenho certeza se gostei e desconfio que foi tudo um pouco moralista ou sei lá. Entendi algumas metáforas,
como o mascarado de couro ser uma representação da AIDS. Essa eu desconfiei desde cedo.
e perdi outras
como a dos veados. Era só isso mesmo? Veados e viados morrendo? Rasteiro assim?
De todo modo, achei um pouco irresponsável ficcionalizar um evento real e dar fôlego a uma teoria da conspiração.
Mas vi até o final e até me prendi na trama, embora seja meio arrastado mesmo.
Meu Nome é Gal
3.1 121 Assista AgoraÉ um filme feito com cuidado. No entanto, quando acabou senti que o melhor ainda estava por vir, mas não veio.
Gal era meio enigmática e o filme não tentou (ou não conseguiu) desvendá-la. Na maior parte do tempo ela parece apática e até a exaltação que ela recebe parecer ser gratuita ou meio exagerada. Com tanto medo de ser didático, o roteiro acabou sendo evazivo e não entendi, por exemplo
, porque ela chorou depois do festival de música?
Fiquei com a impressão de que a vida da Gal não merecia um filme, pois não há ali nenhum evento grandioso, uma trajetória essencialmente cinematográfica, uma grandeza trágica. Nada. Ela queria cantar, cantou e fez sucesso. Teve amigos que a apoiaram e sofreram coisas que ela não sofreu.
Não acredito que a vida dela seja só isso, mas ao ver o filme parece que sim.
Talvez o problema seja o recorte. E temo que o recorte mais cinematográfico da vida de Gal seja sua morte, ou o que a levou a isso. Uma mulher adulta e dona de uma voz gigante ser cerceada pela onipresença de uma esposa nociva. Isso sim daria um filme.
Pânico VI
3.5 798 Assista AgoraEu adoro a franquia "Pânico". Me sinto nostálgico e fico feliz de ver novos filmes. Mas não posso negar os problemas.
Aqui, eles acertam no começo e deixam a desejar no final, mas penso que é sempre assim em todos os filmes da franquia, com excessão do primeiro, talvez.
Eu não gostei da abordagem do filme anterior, embora goste das novas protagonistas, me irrita aquela coisa da Sam
ver o fantasma/ser perturbada pelo medo de se tornar o pai morto.
Mas pra começar, devo admitir que tenho um problema com o filme desde a primeira sequência...
Isso porque, eles precisam ser mais criativos e parar de tirar parentes da cartola. No segundo filme era a mãe do Billy, no terceiro o irmão na Sidney, no quarto a prima da Sidney, no quinto a filha do Billy, no sexto a família do Richie, pelo amor de Deus. O mais complicado é que esses personagens não foram "plantados", apenas colhidos, demonstrando a falta de cuidado.
Acho que já passou da hora dos assassinos serem mais aleatórios, sem essa coisa de vingança. Por isto apesar dos problemas, gosto de Pânico 4 e acho o motivo do "assassino" o mais plausível.
Aliás, penso que o melhor roteiro de Pânico é aquele não filmado, que foi descartado em Pânico 3 e mostraria o massacre em um colégio, mas divago.
Pra finalizar os spoilers, me irrita ver os personagens serem esfaqueados 10 vezes pra depois ainda sobreviver. Gente?!
Dito isso, gosto de algumas mortes violentas e me senti cativado pela história e a maneira como abordaram o legado. É convincente? Aí já é outra história...
O Urso (2ª Temporada)
4.5 236O episódio sete é uma obra-prima que faz toda a gritaria valer a pena.
Talvez a partir dele eu tenha até perdido a vontade de bater com uma panela na fuça do Richie.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 412 Assista AgoraAquela gritaria me irritou demais, mas ainda assim fiquei interessado em acompanhar.
Tenho uma vontade absurda de bater com uma panela quente na cara do Richie e não me importo com Carmy (um sujeito chamado Carmen é bizarro demais) ou com sua irmã e tampouco com o irmão morto. Tenho simpatia por Tina (a atriz é sensacional) e Sydney é, para mim, a única que vale a pena ver onde vai chegar.
The Other Two (3ª Temporada)
4.1 11Ao concluir a terceira temporada não me parece que o cancelamento era previsto. Parece que acabou querendo continuar.
Deveria ter terminado com uma cena dos dois irmãos juntos, vislumbrando o futuro.
Mas, sinceramente, não sei se ia continuar acompanhando. Na primeira temporada comentei que às vezes a burrice e falta de noção de Cary e Brooke me irritavam. Aqui, isso já começava a ficar insuportável, especialmente em relação ao Cary.
Apesar de tudo, a série de momentos de pura genialidade e faz comentários que só quem é "da indústria" poderia fazer.
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 817 Assista AgoraApesar dos esforços do elenco, é um filme que corre o risco de matar mais de tédio do que de medo. Francamente, achei pouco inventivo e desnecessário.
Preciso rever o remake de 2013, mas ao fim daquele filme eu lembro que me senti muito animado pela beleza improvável daquelas cenas e pelo sentimento quase catártico que subvertia alguns clichês do gênero.
Aqui, é só mais do mesmo com uma fotografia escura demais.
The Other Two (1ª Temporada)
4.1 17Acho a série engraçada e gosto particularmente do modo como, apesar do humor de constrangimento, os personagens são amáveis uns com os outros, o que subverte alguns clichês.
Mas a burrice do Cary e da Brooke me irrita às vezes.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraMuita coisa já foi e ainda será dita sobre esse filme. Concordo e discordo de muita coisa. Achei divertido, mas eu esperava mais.
O que me surpreendeu foi a sensibilidade de algumas cenas, auxiliadas pela música tema lindíssima, e o desfecho surpreendente e lógico.
Mas achei algumas passagens bobas demais,
em especial, a dos executivos, que por vezes são esquecidos pelo roteiro, coloco também nessa lista o longuíssimo e chato número musical do Ken, e a relação mãe e filha, que soa artificial e tem um resolução forçada e repentina. Não posso deixar de comentar sobre a falta de originalidade de algumas falas e situações sobre patriarcado/sororidade/empoderamento que já foram repetidas vezes demais em textões do twiiter e facebook, mas que entendo que aqui visam encontrarm um outro público.
Apesar disso, o filme diverte com um visual lindo e algumas piadas boas.
Os Outros (1ª Temporada)
4.0 256Os dois primeiros episódios são muito bons, se fosse um longa seria sensacional, mas depois é só ladeira abaixo...
O final é horrível e quero ver como vão justificar na segunda temporada o Marcinho estar fazendo isso com os pais e com a namorada. Antes tivesse morrido.
Eu achei que a segunda temporada seria focada num outro conflito no mesmo condomínio, à la White Lotus, mas o negócio foi tomando uma proporção gigante e desnecessária.
Tem muita coisa implausível. Muito personagem que parecia razoável tomando atitudes completamente injustificáveis. No início até agem por ódio cego, mas depois é burrice pra mover a trama adiante.
E aquela delegada era completamente incompetente. Como ela nem cogitou ir na casa da mãe da menina desaparecida?
E eu queria entender porque o Sérgio matou a cadelinha?
E como, de fato, a Dona Lúcia não sentiu o cheiro do gás?
Quem entra e sai de um porta malas sem a chave?
O menino virou aspirante a rei do passinho do dia pra noite?
Quantas vezes já vimos um episódio terminar num tiro? E quantas vezes já vimos familiares identificar um corpo que não é da pessoa que acham que fosse? Me parece um recurso meio batido e eu penso que a série devia ser maior que isso.
Por que o Amâncio é tão patético?
Por que a Mila continua dando corda pro Amâncio mesmo depois que descobre que ele largou a mulher que foi ESTUPRADA?
Porque o Marcinho chutou a bola na cara do menino? Eu até podia deixar passar essa, mas se investiram tanto tempo na trama desse chato feioso porque deixaram logo isso de fora?
Ah... E como o Amâncio e Cibele vivem na Barra nesse condomínio de luxo sendo pobres? Alguém faz ideia do custo de vida no Rio?
E, por último, mas não menos importante: Por que tocam duas músicas do Latino ao longo da série?
Eu tenho muito mais perguntas de onde vieram essas.
A verdade é que eu gostava da atmosfera e, sobretudo, da trama que parecia do tipo "isso poderia acontecer em qualquer condomínio do Brasil", mas logo virou "isso só poderia acontecer no Rio" e terminou do tipo "isso é coisa de novela".
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraSimples e devastador. E o neoliberalismo é uma desgraça
,mas adolescente é um saco. Achei os pais molengas demais com ele, tudo bem não bater no filho, mas faltou firmeza. A verdade é que eu quis socar o menino muitas vezes. A cena em que a menina revela que escondeu a chave é de partir o coração, mas ainda assim eu queria bater no menino. O sotaque dos personagens é incômodo e o da amiga do adolescente beira o insuportável, mas ainda assim era no menino que eu queria bater.