Eu queria muito ter gostado desse filme, pois considero dois filmes anteriores desse diretor verdadeiras obras-primas, são eles: "Assunto de Família" e "Pais e Filhos".
O melodrama de seus filmes nunca me incomodou, a sensibilidade sempre me comoveu e os pontos de viradas pareciam orgânicos e adequados, sem forçar o drama. Porém, nesse aqui senti que ele pesou a mão.
Todos os personagens ali do início me irritaram profundamente e se eu fosse aquela mãe tinha feito um escândalo maior e muito antes. Aliás, acho que qualquer mãe brasileira teria feito o mesmo. A postura dos professores era absurda e tudo que veio depois foi ficando mais absurdo, claramente manipulado para forçar o mal entendido e potencializar o drama.
Achei maniqueísta e traiçoeiro, rasteiro mesmo. A mesma história poderia ser contada de uma maneira mais convincente, de modo que no fim
É uma premissa batida e um roteiro com algumas situações inverossímeis, mas a direção é tão bem conduzida que me vi fisgado por este personagem absolutamente apático e seu universo peculiar.
Pra ser considerado ruim tinha que melhorar bastante. É um filme que falha em tudo que se propõe. As cenas de sexo só excitam as donas de casa entediadas.
Eu queria ter gostado mais, o elenco parece super disposto e a direção é absolutamente segura, mas o roteiro é terrivelmente frágil e não sustenta as inverossimilhanças da trama. É absurdo demais, vai longe demais e não acerta o tom. Uma oportunidade perdida.
Para mim, não chega aos pés de Booksmart (2019), que tinha uma premissa ligeiramente semelhante, mas acertava em tudo.
Uma comentário adicional: Em que época o filme se passa? Quase ninguém usa celular ou redes sociais! O único sujeito que lembro ter usado um celular (modelo antigo) recorreu a uma lista telefônica para localizar o número. Por quê?
As pessoas aqui nos comentários reclamando da proposta de direção e ao mesmo tempo relatando que ficaram desconfortáveis e tensas exatamente como a direção pretendia. Ou seja, é um atestado de que funciona perfeitamente. Eu não sabia nada do filme e adorei acompanhar cada frame.
É um filme feito com cuidado. No entanto, quando acabou senti que o melhor ainda estava por vir, mas não veio.
Gal era meio enigmática e o filme não tentou (ou não conseguiu) desvendá-la. Na maior parte do tempo ela parece apática e até a exaltação que ela recebe parecer ser gratuita ou meio exagerada. Com tanto medo de ser didático, o roteiro acabou sendo evazivo e não entendi, por exemplo
Fiquei com a impressão de que a vida da Gal não merecia um filme, pois não há ali nenhum evento grandioso, uma trajetória essencialmente cinematográfica, uma grandeza trágica. Nada. Ela queria cantar, cantou e fez sucesso. Teve amigos que a apoiaram e sofreram coisas que ela não sofreu.
Não acredito que a vida dela seja só isso, mas ao ver o filme parece que sim.
Talvez o problema seja o recorte. E temo que o recorte mais cinematográfico da vida de Gal seja sua morte, ou o que a levou a isso. Uma mulher adulta e dona de uma voz gigante ser cerceada pela onipresença de uma esposa nociva. Isso sim daria um filme.
Eu adoro a franquia "Pânico". Me sinto nostálgico e fico feliz de ver novos filmes. Mas não posso negar os problemas.
Aqui, eles acertam no começo e deixam a desejar no final, mas penso que é sempre assim em todos os filmes da franquia, com excessão do primeiro, talvez.
Eu não gostei da abordagem do filme anterior, embora goste das novas protagonistas, me irrita aquela coisa da Sam
Isso porque, eles precisam ser mais criativos e parar de tirar parentes da cartola. No segundo filme era a mãe do Billy, no terceiro o irmão na Sidney, no quarto a prima da Sidney, no quinto a filha do Billy, no sexto a família do Richie, pelo amor de Deus. O mais complicado é que esses personagens não foram "plantados", apenas colhidos, demonstrando a falta de cuidado.
Acho que já passou da hora dos assassinos serem mais aleatórios, sem essa coisa de vingança. Por isto apesar dos problemas, gosto de Pânico 4 e acho o motivo do "assassino" o mais plausível.
Aliás, penso que o melhor roteiro de Pânico é aquele não filmado, que foi descartado em Pânico 3 e mostraria o massacre em um colégio, mas divago.
Pra finalizar os spoilers, me irrita ver os personagens serem esfaqueados 10 vezes pra depois ainda sobreviver. Gente?!
Dito isso, gosto de algumas mortes violentas e me senti cativado pela história e a maneira como abordaram o legado. É convincente? Aí já é outra história...
Apesar dos esforços do elenco, é um filme que corre o risco de matar mais de tédio do que de medo. Francamente, achei pouco inventivo e desnecessário.
Preciso rever o remake de 2013, mas ao fim daquele filme eu lembro que me senti muito animado pela beleza improvável daquelas cenas e pelo sentimento quase catártico que subvertia alguns clichês do gênero.
Aqui, é só mais do mesmo com uma fotografia escura demais.
em especial, a dos executivos, que por vezes são esquecidos pelo roteiro, coloco também nessa lista o longuíssimo e chato número musical do Ken, e a relação mãe e filha, que soa artificial e tem um resolução forçada e repentina. Não posso deixar de comentar sobre a falta de originalidade de algumas falas e situações sobre patriarcado/sororidade/empoderamento que já foram repetidas vezes demais em textões do twiiter e facebook, mas que entendo que aqui visam encontrarm um outro público.
Apesar disso, o filme diverte com um visual lindo e algumas piadas boas.
,mas adolescente é um saco. Achei os pais molengas demais com ele, tudo bem não bater no filho, mas faltou firmeza. A verdade é que eu quis socar o menino muitas vezes. A cena em que a menina revela que escondeu a chave é de partir o coração, mas ainda assim eu queria bater no menino. O sotaque dos personagens é incômodo e o da amiga do adolescente beira o insuportável, mas ainda assim era no menino que eu queria bater.
Nunca li nada sobre o assunto, mas até imagino a realizadora criando o roteiro a partir das imagens do piano no praia. São planos belíssimos e impactantes.
Eu fiquei muito fisgado pela história e gostei de como tudo foi sendo construído.
Só acho uma falha que Ada tenha dado para a filha entregar algo tão importante, por mais que ela tivesse prometido não ver mais o sujeito. Aliás, pra que mandar aquele "bilhete" se não tinha a intenção de vê-lo? E se tinha a intenção de vê-lo, porque não foi atrás dele? Achei que faltou cuidado na construção, o cara poderia ter cortado o dedo dela logo que flagrou a traição. Apesar de tudo, gostei do final feliz de Ada.
Só não entendi qual mulher foi assassinada pelo Nassar. Alguém lembra? Achei confuso isso. Ele foi reconhecido, mas tava preso por outro crime. Me perdi nessa parte, mas não comprometeu o todo.
É um filme surpreendentemente curto e simples, mas isso não é um demérito. É um dia na vida onde personagens são obrigados a confrontar coisas que vinham tentando evitar. A mãe só precisa de alguém pra deixar os filhos e ir pro trabalho, o rapaz só quer vender o carro. Por trás disso, no entanto, há muito mais que se revela após (ou por causa da) tragédia.
Aliás, a forma como cada um deles lida com a tragédia que os envolve é reveladora, e por um bom motivo: Os filhos são tudo pra ela, a cadela era tudo que restava pra ele após perder a namorada e a banda.
Gosto das sutilezas, de como o rapaz acha que a polícia está lá para ajudá-lo e em nenhum momento se sente intimidado por eles, "eu sou a vítima aqui", ele diz. Ao passo que a mãe das crianças se sente culpada e pressionada até pelo conselho tutelar que supostamente deveria ajudá-la. "Eu tô morrendo de fome", ela chora. E se culpa por mais isso também.
São pequenos momentos, pequenas ações, uma bola no quintal do vizinho, e pronto. É sobre classes, é sobre gêneros, é sobre justiçamento, é sobre o Brasil. É uma grande tragédia.
Fiquei agoniado e ansioso. É um filme curto que incomoda e, por isso, parece que dura uma eternidade. A direção é inteligente e a narrativa surpreende. Realmente, o filme nos coloca no mundo das crianças. E não há adulto que possa ajudá-las. Sendo eu uma criança que sofreu bullying, sofri em dobro ao assistir o filme, por eles e por mim. Não via a hora que acabasse. Ainda bem que acabou.
Vi ainda criança e achei muito engraçado e autêntico. Revi agora na Amazon Prime e ainda ri, mas não achei tão engraçado (talvez porque, por algum motivo, lembro de quase todas as piadas) mas com minha experiência de hoje o filme parece ainda mais autêntico, cativante e fofo. Recomendo!
Monstro
4.3 263 Assista AgoraEu queria muito ter gostado desse filme, pois considero dois filmes anteriores desse diretor verdadeiras obras-primas, são eles: "Assunto de Família" e "Pais e Filhos".
O melodrama de seus filmes nunca me incomodou, a sensibilidade sempre me comoveu e os pontos de viradas pareciam orgânicos e adequados, sem forçar o drama. Porém, nesse aqui senti que ele pesou a mão.
Todos os personagens ali do início me irritaram profundamente e se eu fosse aquela mãe tinha feito um escândalo maior e muito antes. Aliás, acho que qualquer mãe brasileira teria feito o mesmo. A postura dos professores era absurda e tudo que veio depois foi ficando mais absurdo, claramente manipulado para forçar o mal entendido e potencializar o drama.
Achei maniqueísta e traiçoeiro, rasteiro mesmo. A mesma história poderia ser contada de uma maneira mais convincente, de modo que no fim
nem todo personagem precisava ser tão bonzinho.
Surpreendentemente, para mim, faltou profundidade, contradições críveis e sensibilidade.
Curral
3.5 32 Assista AgoraGostei particularmente de como o filme captura bem o período de eleição numa cidade pequena.
Não gostei do final, pois não é só aberto, é totalmente inconclusivo e traz mais problemas do que soluções para o protagonista.
Feriado Sangrento
3.1 400Existe uma atmosfera de "slasher de cidade pequena" que eu adoro e quase convence em alguns momentos, mas acaba falhando como todo o resto.
Nem as mortes, que deveriam ser os principais acontecimentos do filme, parecem ter sido elaboradas com cuidado.
Faltou talento.
E que cidade é essa que a neve aparece e some, dando o lugar ao sol e calçadas sem neve já na cena seguinte?
Faltou esforço também.
O Assassino
3.3 514É uma premissa batida e um roteiro com algumas situações inverossímeis, mas a direção é tão bem conduzida que me vi fisgado por este personagem absolutamente apático e seu universo peculiar.
O Lado Bom de Ser Traída
1.8 145Pra ser considerado ruim tinha que melhorar bastante. É um filme que falha em tudo que se propõe. As cenas de sexo só excitam as donas de casa entediadas.
Clube da Luta Para Meninas
3.4 227 Assista AgoraEu queria ter gostado mais, o elenco parece super disposto e a direção é absolutamente segura, mas o roteiro é terrivelmente frágil e não sustenta as inverossimilhanças da trama. É absurdo demais, vai longe demais e não acerta o tom. Uma oportunidade perdida.
Para mim, não chega aos pés de Booksmart (2019), que tinha uma premissa ligeiramente semelhante, mas acertava em tudo.
Uma comentário adicional: Em que época o filme se passa? Quase ninguém usa celular ou redes sociais! O único sujeito que lembro ter usado um celular (modelo antigo) recorreu a uma lista telefônica para localizar o número. Por quê?
Rotting in the Sun
3.5 82 Assista AgoraAs pessoas aqui nos comentários reclamando da proposta de direção e ao mesmo tempo relatando que ficaram desconfortáveis e tensas exatamente como a direção pretendia. Ou seja, é um atestado de que funciona perfeitamente. Eu não sabia nada do filme e adorei acompanhar cada frame.
Meu Nome é Gal
3.1 119 Assista AgoraÉ um filme feito com cuidado. No entanto, quando acabou senti que o melhor ainda estava por vir, mas não veio.
Gal era meio enigmática e o filme não tentou (ou não conseguiu) desvendá-la. Na maior parte do tempo ela parece apática e até a exaltação que ela recebe parecer ser gratuita ou meio exagerada. Com tanto medo de ser didático, o roteiro acabou sendo evazivo e não entendi, por exemplo
, porque ela chorou depois do festival de música?
Fiquei com a impressão de que a vida da Gal não merecia um filme, pois não há ali nenhum evento grandioso, uma trajetória essencialmente cinematográfica, uma grandeza trágica. Nada. Ela queria cantar, cantou e fez sucesso. Teve amigos que a apoiaram e sofreram coisas que ela não sofreu.
Não acredito que a vida dela seja só isso, mas ao ver o filme parece que sim.
Talvez o problema seja o recorte. E temo que o recorte mais cinematográfico da vida de Gal seja sua morte, ou o que a levou a isso. Uma mulher adulta e dona de uma voz gigante ser cerceada pela onipresença de uma esposa nociva. Isso sim daria um filme.
Pânico VI
3.5 797 Assista AgoraEu adoro a franquia "Pânico". Me sinto nostálgico e fico feliz de ver novos filmes. Mas não posso negar os problemas.
Aqui, eles acertam no começo e deixam a desejar no final, mas penso que é sempre assim em todos os filmes da franquia, com excessão do primeiro, talvez.
Eu não gostei da abordagem do filme anterior, embora goste das novas protagonistas, me irrita aquela coisa da Sam
ver o fantasma/ser perturbada pelo medo de se tornar o pai morto.
Mas pra começar, devo admitir que tenho um problema com o filme desde a primeira sequência...
Isso porque, eles precisam ser mais criativos e parar de tirar parentes da cartola. No segundo filme era a mãe do Billy, no terceiro o irmão na Sidney, no quarto a prima da Sidney, no quinto a filha do Billy, no sexto a família do Richie, pelo amor de Deus. O mais complicado é que esses personagens não foram "plantados", apenas colhidos, demonstrando a falta de cuidado.
Acho que já passou da hora dos assassinos serem mais aleatórios, sem essa coisa de vingança. Por isto apesar dos problemas, gosto de Pânico 4 e acho o motivo do "assassino" o mais plausível.
Aliás, penso que o melhor roteiro de Pânico é aquele não filmado, que foi descartado em Pânico 3 e mostraria o massacre em um colégio, mas divago.
Pra finalizar os spoilers, me irrita ver os personagens serem esfaqueados 10 vezes pra depois ainda sobreviver. Gente?!
Dito isso, gosto de algumas mortes violentas e me senti cativado pela história e a maneira como abordaram o legado. É convincente? Aí já é outra história...
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 814 Assista AgoraApesar dos esforços do elenco, é um filme que corre o risco de matar mais de tédio do que de medo. Francamente, achei pouco inventivo e desnecessário.
Preciso rever o remake de 2013, mas ao fim daquele filme eu lembro que me senti muito animado pela beleza improvável daquelas cenas e pelo sentimento quase catártico que subvertia alguns clichês do gênero.
Aqui, é só mais do mesmo com uma fotografia escura demais.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraMuita coisa já foi e ainda será dita sobre esse filme. Concordo e discordo de muita coisa. Achei divertido, mas eu esperava mais.
O que me surpreendeu foi a sensibilidade de algumas cenas, auxiliadas pela música tema lindíssima, e o desfecho surpreendente e lógico.
Mas achei algumas passagens bobas demais,
em especial, a dos executivos, que por vezes são esquecidos pelo roteiro, coloco também nessa lista o longuíssimo e chato número musical do Ken, e a relação mãe e filha, que soa artificial e tem um resolução forçada e repentina. Não posso deixar de comentar sobre a falta de originalidade de algumas falas e situações sobre patriarcado/sororidade/empoderamento que já foram repetidas vezes demais em textões do twiiter e facebook, mas que entendo que aqui visam encontrarm um outro público.
Apesar disso, o filme diverte com um visual lindo e algumas piadas boas.
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraSimples e devastador. E o neoliberalismo é uma desgraça
,mas adolescente é um saco. Achei os pais molengas demais com ele, tudo bem não bater no filho, mas faltou firmeza. A verdade é que eu quis socar o menino muitas vezes. A cena em que a menina revela que escondeu a chave é de partir o coração, mas ainda assim eu queria bater no menino. O sotaque dos personagens é incômodo e o da amiga do adolescente beira o insuportável, mas ainda assim era no menino que eu queria bater.
O Piano
4.0 442Nunca li nada sobre o assunto, mas até imagino a realizadora criando o roteiro a partir das imagens do piano no praia. São planos belíssimos e impactantes.
Eu fiquei muito fisgado pela história e gostei de como tudo foi sendo construído.
Só acho uma falha que Ada tenha dado para a filha entregar algo tão importante, por mais que ela tivesse prometido não ver mais o sujeito. Aliás, pra que mandar aquele "bilhete" se não tinha a intenção de vê-lo? E se tinha a intenção de vê-lo, porque não foi atrás dele? Achei que faltou cuidado na construção, o cara poderia ter cortado o dedo dela logo que flagrou a traição. Apesar de tudo, gostei do final feliz de Ada.
Dirty Dancing: Ritmo Quente
3.8 1,5K Assista AgoraUm clássico atemporal hehe.
O Estrangulador de Boston
3.3 104É bom, mas acaba chupando demais o Zodíaco de David Fincher.
Até o suspeito convidando o/a jornalista para ir até seu porão e ele/ela escapando de lá com medo.
E acaba se arrastando um pouco e perdendo a energia no final do segundo ato, mas a fotografia lindíssima e a atmosfera de tensão compensam.
Só não entendi qual mulher foi assassinada pelo Nassar. Alguém lembra? Achei confuso isso. Ele foi reconhecido, mas tava preso por outro crime. Me perdi nessa parte, mas não comprometeu o todo.
Aftersun
4.1 702O final faz valer a pena.
URSA
3.2 3 Assista AgoraÉ um filme surpreendentemente curto e simples, mas isso não é um demérito. É um dia na vida onde personagens são obrigados a confrontar coisas que vinham tentando evitar. A mãe só precisa de alguém pra deixar os filhos e ir pro trabalho, o rapaz só quer vender o carro. Por trás disso, no entanto, há muito mais que se revela após (ou por causa da) tragédia.
Aliás, a forma como cada um deles lida com a tragédia que os envolve é reveladora, e por um bom motivo: Os filhos são tudo pra ela, a cadela era tudo que restava pra ele após perder a namorada e a banda.
Gosto das sutilezas, de como o rapaz acha que a polícia está lá para ajudá-lo e em nenhum momento se sente intimidado por eles, "eu sou a vítima aqui", ele diz. Ao passo que a mãe das crianças se sente culpada e pressionada até pelo conselho tutelar que supostamente deveria ajudá-la. "Eu tô morrendo de fome", ela chora. E se culpa por mais isso também.
São pequenos momentos, pequenas ações, uma bola no quintal do vizinho, e pronto. É sobre classes, é sobre gêneros, é sobre justiçamento, é sobre o Brasil. É uma grande tragédia.
Playground
3.9 13Fiquei agoniado e ansioso. É um filme curto que incomoda e, por isso, parece que dura uma eternidade. A direção é inteligente e a narrativa surpreende. Realmente, o filme nos coloca no mundo das crianças. E não há adulto que possa ajudá-las. Sendo eu uma criança que sofreu bullying, sofri em dobro ao assistir o filme, por eles e por mim. Não via a hora que acabasse. Ainda bem que acabou.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraA direção é boa, a cena do ônibus parece chupada de Olhos Famintos 2, mas ainda assim é boa, agora o roteiro... Pelo amor de Deus.
E pra que trazer a protagonista do primeiro pra matar ela assim?
Licorice Pizza
3.5 596Bom, original e divertido, mas não é muito sensível e tampouco memorável.
Argentina, 1985
4.3 334"Nunca mais".
O Telefone do Sr. Harrigan
2.8 216 Assista AgoraXoxo, capenga, manco, anêmico, frágil e inconsistente.
Separados pelo Casamento
2.9 580 Assista AgoraAdoro esse filme. Acho um roteiro muito bem escrito, genuíno e simples.
Amor aos Pedaços
3.2 47Vi ainda criança e achei muito engraçado e autêntico. Revi agora na Amazon Prime e ainda ri, mas não achei tão engraçado (talvez porque, por algum motivo, lembro de quase todas as piadas) mas com minha experiência de hoje o filme parece ainda mais autêntico, cativante e fofo. Recomendo!