Na primeira vez que vi, não gostei muito. Mas revendo hoje, vi que o realizador sabe como conduzir nosso envolvimento pelo protagonista e pelos coadjuvantes, que são desenvolvidos com surpreendente cuidado, especialmente considerando que se trata do primeiro trabalho do diretor. A atmosfera do filme é cativante e não é por acaso que acabou conquistando uma legião de fãs ao longo dos anos.
É um filme interessante, mas falho tanto na narrativa quanto na direção e representa, portanto, uma bela oportunidade perdida. O que é uma pena, pois a história é realmente interessante.
Mas, pra começar, o filme falha em dramatizar sequências que não poderiam se dramatizadas sem soar ridículas. Em determinado, por exemplo, vemos os jornalistas fazendo ligações telefônicas acompanhados por uma trilha dramática e depois os vemos exaustos de tentar sem sucesso conseguir a confirmação que buscavam. Mas foram apenas meia dúzia de ligações! Nós vimos a lista. E foi só o que parece ser o primeiro dia de apuração. É absolutamente inverossímil e, insisto, ridículo. E essa trilha sonora exagerada percorre o filme todo, comprometendo ainda mais a experiência.
A abordagem correta seria a mais sóbria e menos glamurizada possível do ofício do jornalismo, até porque, aqueles indivíduos realmente cometeram erros crassos e com uma abordagem mais humanizada e menos idealizada seria mais fácil compreender esses erros. Afinal, errar é humano. Mas eles não são. É a Cate Blanchett e o Robert Redford, deuses do cinema, então acho que essa escalação de elenco estrelas foi um equívoco e atores menos conhecidos cairiam melhor nos personagens. Mas enfim, hollywood, né?
Um outro problema do filme é tentar estabelecer (ou forçar) arcos dramáticos o tempo todo: Mary e Dan, Mary e o pai, Mary e o advogado, Dan e Mike, e o mais desnecessário: Mike e o Coronel.
Mary, ao telefone, pede ao pai, em tom de súplica, que ele pare. Uma referência as surras que ela levava quando mais nova e que nunca pediu para ele parar, dando a entender que agora ela não está aguentado. É bonito justamente porque parece que ela vai enfrentar o pai, mas não tem forças para isso. E aqui uma das melhores atrizes da atualidade justifica sua presença no filme. Mas é uma pena que essa questão dela com o pai tenha sido escancarada sem nenhuma sutileza na cena do avião, durante o diálogo entre o Coronel e Lucy.
Mary, ao fim, ouve do Advogado um "Eu acredito em você", o que soa artificial e estúpido. E eu tinha certeza que o filme acabaria com o personagem de Dan pedindo "coragem" no exato momento em que isso é comentado no filme, mas aí até que tudo bem rs. Foi uma cena bonita, embora, mais uma vez, excessivamente dramática.
O fato é que o filme é bastante atual em sua mensagem e seus questionamentos, especialmente nesse momento em que a imprensa é tão perseguida e vilanizada. Acredito que à imprensa cabem críticas, sim, mas é interessante observar que políticos podem cometer erros, jornalistas jamais.
É uma sequência que respeita a lógica do primeiro e explora o que já foi concebido lá, ao mesmo tempo em que consegue inovar e surpreender. Achei divertido. Mas claro que é um pouco forçado.
Agora, a protagonista escolher um zé ruela que comeria na palma da mão dela em qualquer multiverso possível ao invés da própria mãe é de lascar, né? Forçaram muito.
Johnny Depp no auge da beleza aos trinta e seis aninhos.
Vi esse filme ainda criança na TV há vinte anos. Em algumas cenas lembrei da chamada que passava no SBT. O filme é instigante e não se entrega a sustos fáceis, mas percebi agora que ele é mais tolo e menos assustador do que eu lembrava. Apesar disso, Polanski constrói uma atmosfera envolvente.
A personagem da Emanuele (assustadoramente linda) era uma bruxa, né? Balkan fala de bruxas justo na cena em que ela aparece pela primeira vez, na palestra, mas porque ela não foi mais útil se, ao que tudo indica, era uma serva do Diabo para ajudar Corso. Alguém sabe?
Vi esse filme na época do lançamento e gostei bastante. Senti medo. Agora senti menos medo e achei menos crível, porém, a atuação dos atores é tão segura e a direção tão cuidadosa que não dá pra ficar indiferente. Não é um filme de susto fácil, mas sim o tipo de terror que fica com você por mais tempo do que sua própria duração.
Pra começar, parece que primeiro tiveram a ideia do título e depois foi surgindo o resto. E o filme fica tentando justificar o absurdo, mas não tem como. Que ela fosse a "escolhida" para ser morta por outros motivos, de repente porque na hora do casamento o tal Le Bail não deu sua "bênção" e pronto: ela não é uma de nós, precisamos sacrificá-la para não violar nosso pacto com o Diabo, assim como fizeram nossos antepassados. A ideia de esconde-esconde simplesmente não é viável, tanto que logo é abandoná-la pelo roteiro. Até porque esse tipo de filme costuma ser um verdadeiro esconde-esconde de qualquer jeito. Mas aqui ela não tem nem chance de se salvar, então a brincadeira é só uma bobagem mal desenvolvida, aliás, como todo o filme.
E que casamento é esse que não tem festa? Nem uma cena? Uma valsa? Impliquei sim.
Também não gostei de matar todos os serviçais primeiro pra depois começar a matar os patrões. Achei despropositado. Justo num filme que ensaia fazer uma crítica social "fucking rich people"?
E as mudanças de atitude dos dois irmãos em momentos decisivos também soaram muito forçadas.
E haja deux ex machina pra manter viva a protagonista até o fim. Credo.
Ah, gostei de ver a Andie MacDowell num filme de casamento que é o exato oposto do filme de casamento que a consagrou como atriz anos atrás. Essa talvez seja a única piada eficiente do filme.
É absurdamente grotesco. E o mais bizarro é que o que é ficcionalizado não consegue ser pior do que a realidade. E não podia faltar a ilustre participação do nosso Presidente Genocida, né? Que vergonha.
Vi há anos de madrugada na TV e revi hoje na Amazon Prime. Fiquei impressionado com o quanto eu lembrava do filme, seus personagens cativantes e seu senso de humor tão delicado. É sensível e faz pensar, impossível não gostar.
Vocês não ficaram com a impressão de que TODO MUNDO atua muito, mas MUITO mal nesse filme? É claro que poderia ser massa, tem seus momentos, mas os efeitos nem são a pior parte, o problema é que além de previsível é simplesmente chato. É isso.
Tem seu charme, mas me irritou muito, especialmente o terceiro ato. Antes o filme tivesse uma trama menos complexa para explorar melhor seu universo e personagens.
A verdade é que a trama é apenas uma bagunça ridiculamente frágil e previsível, nem meu sobrinho de nove anos parecia temer de verdade pelas crianças. E as cenas de ação finais são ridículas por deixar personagens "esperando" o confronto do outro terminar para então agir. O protagonista tentando abrir a gaiola das aves é um momento vergonhoso.
Aquele trauma inicial dele é bem chocante. E aquele lance com as unhas também me perturbou na infância. E quando o Wilder vê suas unhas do jeito "hétero" senti a dor do Oscar. Enfim, criança viada sofre.
O primeiro é sensacional. Esse aqui tinha potencial, mas decepcionou quando se dedicou a reproduzir clichês. E ainda tenta compensar com uma caralhada de musicas famosas pra dar um clima e fazer referência aos clássicos. Era só ter dado cérebro e carisma aos personagens que tava bom.
Gente, qual o problema dos americanos que não sabem jogar um celular na cara do bandido? Meter um soco ou uma bicuda assim, meio sem querer mesmo, sabe? Essas coisas que a gente faz no impulso, eles não tem? Pra que se dividir? Por que entrar na casa vazia? Por que não atirar logo? São tantas perguntas.
E meu deus, como fizeram aquela criança atuar daquele jeito? Cadê o conselho tutelar? Hahaha
Gosto da ideia de ter um homem como protagonista e é interessante observar que tem até uma cena "clássica" do protagonista na banheira, coisa que em filmes deste gênero geralmente seria feito com uma mulher e exploraria seu corpo. Achei curioso.
Um filme fraco, com uma atmosfera fraca e personagens desinteressantes.
Nesta refilmagem, resolvem pequenos problemas do original (como a decisão de eliminar personagens descartáveis), mas também repetem erros que, aparentemente, também estão no livro. Confesso que nunca li o livro, mas pelo que entendi a versão de 89 era fiel a ele.
De todo modo, acho que uma adaptação literária e especialmente uma refilmagem deve ser superior a tudo que foi feito antes, por ter tido a oportunidade de ver o que funciona e o que não funciona. Não precisa ser fiel, precisa ser bom. E "O Iluminado" está aí pra provar que estou certo.
Pra começar, aquele fantasma do rapaz é totalmente dispensável e o drama com a irmã morta da esposa também. Mas o pior: o velho sugerir ressuscitar o gato sabendo que podia dar merda é muito absurdo. E o pai ressuscitar a filha sabendo que deu merda com o gato é ainda mais inaceitável (e ainda ir roubar o corpo do cemitério, francamente, antes ela nem tivesse sido velada e ele levasse o corpo dela logo após o acidente).
No fim das contas, tudo podia girar me torno do personagem do pai descobrindo o cemitério e a lenda em torno dele, para quando o acidente acontece, ele levar até lá o corpo da menina e...
O final não é bom, mas também não consigo pensar em nada melhor. E o final do original também era ruim. Enfim.
Não vi o filme dinamarquês que deu origem a este remake, mas só pelo trailer o original me parece mais sombrio e menos "feel-good-movie".
Gostei da premissa e da sensibilidade, mas achei que faltou alguma sutileza. As atuações são boas, as tentativas de humor funcionam relativamente bem e o roteiro se esforça pra prender a atenção, talvez até demais, mas é coerente.
Gostei do plot twist no jantar, mostrando que a mãe tinha a ilusão de estar deixando uma família estruturada e feliz, quando na realidade não era bem assim. Já não sei se precisava do plot twist com a "amante" do pai.
Parece que a força do filme e o potencial da trama foi diluído em cenas tão prosaicas que parecem até dispensáveis. Uma proposta que certamente não funcionou para mim.
A situação da inveja não me pareceu bem construída, apesar do ritmo lento. E no fim a história dá uma acelerada, mas nada se resolve. Eu até gosto de finais abertos, mas se ao menos os caminhos que levam até ele são interessantes e consistentes o bastante.
Uma porcaria ofensiva de tão ruim. Se o primeiro tinha algum frescor, esse aqui tem apenas reciclagem feita da maneira mais porca possível, recheada de referências e auto-referências imbecis e forçadas. Nada aqui soa como inspirado ou minimamente divertido.
Eu sacrificaria num ritual sangrento e sem qualquer remorso todos os envolvidos nessa bomba. E eu nem precisaria receber nada em troca por isso.
Um detalhe para a mocinha do primeiro filme, Melanie, que retorna mais velha, mais feia e com uma atuação terrível, over, forçando nas caretas, como se isso fosse atuar. Tudo aqui deu errado.
Fraco e tedioso. Talvez se não fosse tão arrastado a atmosfera envolveria o suficiente, mas não é o caso. Acho que li o livro em menos tempo do que vi o filme. E o livro me prendeu mais. As atuações são boas e tal, mas me pareceu muito autoindulgente. Uma pena.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraNa primeira vez que vi, não gostei muito. Mas revendo hoje, vi que o realizador sabe como conduzir nosso envolvimento pelo protagonista e pelos coadjuvantes, que são desenvolvidos com surpreendente cuidado, especialmente considerando que se trata do primeiro trabalho do diretor. A atmosfera do filme é cativante e não é por acaso que acabou conquistando uma legião de fãs ao longo dos anos.
Mas claro que, no fim, não faz o menor sentido mesmo que o roteiro tente mastigar um pouco as coisas.
De Volta Para Casa
3.0 191Simpático. Mas o mais importante é: meu deus, eu queria morar na casa dela.
Conspiração e Poder
3.7 108 Assista AgoraÉ um filme interessante, mas falho tanto na narrativa quanto na direção e representa, portanto, uma bela oportunidade perdida. O que é uma pena, pois a história é realmente interessante.
Mas, pra começar, o filme falha em dramatizar sequências que não poderiam se dramatizadas sem soar ridículas. Em determinado, por exemplo, vemos os jornalistas fazendo ligações telefônicas acompanhados por uma trilha dramática e depois os vemos exaustos de tentar sem sucesso conseguir a confirmação que buscavam. Mas foram apenas meia dúzia de ligações! Nós vimos a lista. E foi só o que parece ser o primeiro dia de apuração. É absolutamente inverossímil e, insisto, ridículo. E essa trilha sonora exagerada percorre o filme todo, comprometendo ainda mais a experiência.
A abordagem correta seria a mais sóbria e menos glamurizada possível do ofício do jornalismo, até porque, aqueles indivíduos realmente cometeram erros crassos e com uma abordagem mais humanizada e menos idealizada seria mais fácil compreender esses erros. Afinal, errar é humano. Mas eles não são. É a Cate Blanchett e o Robert Redford, deuses do cinema, então acho que essa escalação de elenco estrelas foi um equívoco e atores menos conhecidos cairiam melhor nos personagens. Mas enfim, hollywood, né?
Um outro problema do filme é tentar estabelecer (ou forçar) arcos dramáticos o tempo todo: Mary e Dan, Mary e o pai, Mary e o advogado, Dan e Mike, e o mais desnecessário: Mike e o Coronel.
Confesso que me emocionei do trecho em que...
Mary, ao telefone, pede ao pai, em tom de súplica, que ele pare. Uma referência as surras que ela levava quando mais nova e que nunca pediu para ele parar, dando a entender que agora ela não está aguentado. É bonito justamente porque parece que ela vai enfrentar o pai, mas não tem forças para isso. E aqui uma das melhores atrizes da atualidade justifica sua presença no filme. Mas é uma pena que essa questão dela com o pai tenha sido escancarada sem nenhuma sutileza na cena do avião, durante o diálogo entre o Coronel e Lucy.
Mas também achei ridículo quando...
Mary, ao fim, ouve do Advogado um "Eu acredito em você", o que soa artificial e estúpido. E eu tinha certeza que o filme acabaria com o personagem de Dan pedindo "coragem" no exato momento em que isso é comentado no filme, mas aí até que tudo bem rs. Foi uma cena bonita, embora, mais uma vez, excessivamente dramática.
O fato é que o filme é bastante atual em sua mensagem e seus questionamentos, especialmente nesse momento em que a imprensa é tão perseguida e vilanizada. Acredito que à imprensa cabem críticas, sim, mas é interessante observar que políticos podem cometer erros, jornalistas jamais.
Vôo Noturno
3.2 124Morri de medo quando vi ainda criança. Morri de medo vendo agora já adulto. Hahaha.
A Morte Te Dá Parabéns 2
3.0 713É uma sequência que respeita a lógica do primeiro e explora o que já foi concebido lá, ao mesmo tempo em que consegue inovar e surpreender. Achei divertido. Mas claro que é um pouco forçado.
Agora, a protagonista escolher um zé ruela que comeria na palma da mão dela em qualquer multiverso possível ao invés da própria mãe é de lascar, né? Forçaram muito.
O Último Portal
3.2 461 Assista AgoraJohnny Depp no auge da beleza aos trinta e seis aninhos.
Vi esse filme ainda criança na TV há vinte anos. Em algumas cenas lembrei da chamada que passava no SBT. O filme é instigante e não se entrega a sustos fáceis, mas percebi agora que ele é mais tolo e menos assustador do que eu lembrava. Apesar disso, Polanski constrói uma atmosfera envolvente.
A personagem da Emanuele (assustadoramente linda) era uma bruxa, né? Balkan fala de bruxas justo na cena em que ela aparece pela primeira vez, na palestra, mas porque ela não foi mais útil se, ao que tudo indica, era uma serva do Diabo para ajudar Corso. Alguém sabe?
O Exorcismo de Emily Rose
3.5 1,5K Assista AgoraVi esse filme na época do lançamento e gostei bastante. Senti medo. Agora senti menos medo e achei menos crível, porém, a atuação dos atores é tão segura e a direção tão cuidadosa que não dá pra ficar indiferente. Não é um filme de susto fácil, mas sim o tipo de terror que fica com você por mais tempo do que sua própria duração.
Casamento Sangrento
3.5 947 Assista AgoraLembra do tempo que a gente saía de casa? Lembra que sempre tinha um amigo que falava "vamo, vai ser divertido!". Então, esse filme é esse amigo.
Eu diria que mirou em "Você é o Próximo" e acertou na cara de quem assistiu.
Francamente, a protagonista aqui é bem mais burrinha. E a trama consegue ser ainda menos plausível.
Pra começar, parece que primeiro tiveram a ideia do título e depois foi surgindo o resto. E o filme fica tentando justificar o absurdo, mas não tem como. Que ela fosse a "escolhida" para ser morta por outros motivos, de repente porque na hora do casamento o tal Le Bail não deu sua "bênção" e pronto: ela não é uma de nós, precisamos sacrificá-la para não violar nosso pacto com o Diabo, assim como fizeram nossos antepassados. A ideia de esconde-esconde simplesmente não é viável, tanto que logo é abandoná-la pelo roteiro. Até porque esse tipo de filme costuma ser um verdadeiro esconde-esconde de qualquer jeito. Mas aqui ela não tem nem chance de se salvar, então a brincadeira é só uma bobagem mal desenvolvida, aliás, como todo o filme.
E que casamento é esse que não tem festa? Nem uma cena? Uma valsa? Impliquei sim.
Também não gostei de matar todos os serviçais primeiro pra depois começar a matar os patrões. Achei despropositado. Justo num filme que ensaia fazer uma crítica social "fucking rich people"?
E as mudanças de atitude dos dois irmãos em momentos decisivos também soaram muito forçadas.
E haja deux ex machina pra manter viva a protagonista até o fim. Credo.
Ah, gostei de ver a Andie MacDowell num filme de casamento que é o exato oposto do filme de casamento que a consagrou como atriz anos atrás. Essa talvez seja a única piada eficiente do filme.
Borat: Fita de Cinema Seguinte
3.6 552 Assista AgoraÉ absurdamente grotesco. E o mais bizarro é que o que é ficcionalizado não consegue ser pior do que a realidade. E não podia faltar a ilustre participação do nosso Presidente Genocida, né? Que vergonha.
A Mesma Parte de Um Homem
3.2 15 Assista AgoraMas bem no fim ela só decide se livrar do homem quando se vê com ciúmes da própria filha? Foi isso?
Mãe é Mãe
3.2 17Vi há anos de madrugada na TV e revi hoje na Amazon Prime. Fiquei impressionado com o quanto eu lembrava do filme, seus personagens cativantes e seu senso de humor tão delicado. É sensível e faz pensar, impossível não gostar.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraUma bobagem cheia de clichês.
Verão de 85
3.5 173 Assista AgoraGATILHOOOO.
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraVocês não ficaram com a impressão de que TODO MUNDO atua muito, mas MUITO mal nesse filme? É claro que poderia ser massa, tem seus momentos, mas os efeitos nem são a pior parte, o problema é que além de previsível é simplesmente chato. É isso.
O Lar das Crianças Peculiares
3.3 1,5K Assista AgoraTem seu charme, mas me irritou muito, especialmente o terceiro ato. Antes o filme tivesse uma trama menos complexa para explorar melhor seu universo e personagens.
A verdade é que a trama é apenas uma bagunça ridiculamente frágil e previsível, nem meu sobrinho de nove anos parecia temer de verdade pelas crianças. E as cenas de ação finais são ridículas por deixar personagens "esperando" o confronto do outro terminar para então agir. O protagonista tentando abrir a gaiola das aves é um momento vergonhoso.
O Monstro no Armário
3.7 237 Assista AgoraEsse filme me deixa triste de um jeito que nem sei explicar.
E quem não se apaixona pelo Wilder é nazista.
Aquele trauma inicial dele é bem chocante. E aquele lance com as unhas também me perturbou na infância. E quando o Wilder vê suas unhas do jeito "hétero" senti a dor do Oscar. Enfim, criança viada sofre.
Os Estranhos: Caçada Noturna
2.6 525 Assista AgoraO primeiro é sensacional. Esse aqui tinha potencial, mas decepcionou quando se dedicou a reproduzir clichês. E ainda tenta compensar com uma caralhada de musicas famosas pra dar um clima e fazer referência aos clássicos. Era só ter dado cérebro e carisma aos personagens que tava bom.
Gente, qual o problema dos americanos que não sabem jogar um celular na cara do bandido? Meter um soco ou uma bicuda assim, meio sem querer mesmo, sabe? Essas coisas que a gente faz no impulso, eles não tem? Pra que se dividir? Por que entrar na casa vazia? Por que não atirar logo? São tantas perguntas.
Cemitério Maldito
3.7 1,1K Assista AgoraNos anos 80 podia acontecer qualquer coisa num filme, né? Aff...
E meu deus, como fizeram aquela criança atuar daquele jeito? Cadê o conselho tutelar? Hahaha
Gosto da ideia de ter um homem como protagonista e é interessante observar que tem até uma cena "clássica" do protagonista na banheira, coisa que em filmes deste gênero geralmente seria feito com uma mulher e exploraria seu corpo. Achei curioso.
Cemitério Maldito
2.7 891Um filme fraco, com uma atmosfera fraca e personagens desinteressantes.
Nesta refilmagem, resolvem pequenos problemas do original (como a decisão de eliminar personagens descartáveis), mas também repetem erros que, aparentemente, também estão no livro. Confesso que nunca li o livro, mas pelo que entendi a versão de 89 era fiel a ele.
De todo modo, acho que uma adaptação literária e especialmente uma refilmagem deve ser superior a tudo que foi feito antes, por ter tido a oportunidade de ver o que funciona e o que não funciona. Não precisa ser fiel, precisa ser bom. E "O Iluminado" está aí pra provar que estou certo.
Pra começar, aquele fantasma do rapaz é totalmente dispensável e o drama com a irmã morta da esposa também. Mas o pior: o velho sugerir ressuscitar o gato sabendo que podia dar merda é muito absurdo. E o pai ressuscitar a filha sabendo que deu merda com o gato é ainda mais inaceitável (e ainda ir roubar o corpo do cemitério, francamente, antes ela nem tivesse sido velada e ele levasse o corpo dela logo após o acidente).
No fim das contas, tudo podia girar me torno do personagem do pai descobrindo o cemitério e a lenda em torno dele, para quando o acidente acontece, ele levar até lá o corpo da menina e...
O final não é bom, mas também não consigo pensar em nada melhor. E o final do original também era ruim. Enfim.
A Despedida
3.4 33 Assista AgoraNão vi o filme dinamarquês que deu origem a este remake, mas só pelo trailer o original me parece mais sombrio e menos "feel-good-movie".
Gostei da premissa e da sensibilidade, mas achei que faltou alguma sutileza. As atuações são boas, as tentativas de humor funcionam relativamente bem e o roteiro se esforça pra prender a atenção, talvez até demais, mas é coerente.
Gostei do plot twist no jantar, mostrando que a mãe tinha a ilusão de estar deixando uma família estruturada e feliz, quando na realidade não era bem assim. Já não sei se precisava do plot twist com a "amante" do pai.
Aspirantes
3.0 16Parece que a força do filme e o potencial da trama foi diluído em cenas tão prosaicas que parecem até dispensáveis. Uma proposta que certamente não funcionou para mim.
A situação da inveja não me pareceu bem construída, apesar do ritmo lento. E no fim a história dá uma acelerada, mas nada se resolve. Eu até gosto de finais abertos, mas se ao menos os caminhos que levam até ele são interessantes e consistentes o bastante.
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraAssim como o trabalho que protagonista desenvolve tão frustradamente:
É uma história sobre tristeza.
A Babá: Rainha da Morte
2.8 377 Assista AgoraUma porcaria ofensiva de tão ruim. Se o primeiro tinha algum frescor, esse aqui tem apenas reciclagem feita da maneira mais porca possível, recheada de referências e auto-referências imbecis e forçadas. Nada aqui soa como inspirado ou minimamente divertido.
Eu sacrificaria num ritual sangrento e sem qualquer remorso todos os envolvidos nessa bomba. E eu nem precisaria receber nada em troca por isso.
Um detalhe para a mocinha do primeiro filme, Melanie, que retorna mais velha, mais feia e com uma atuação terrível, over, forçando nas caretas, como se isso fosse atuar. Tudo aqui deu errado.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraFraco e tedioso. Talvez se não fosse tão arrastado a atmosfera envolveria o suficiente, mas não é o caso. Acho que li o livro em menos tempo do que vi o filme. E o livro me prendeu mais. As atuações são boas e tal, mas me pareceu muito autoindulgente. Uma pena.