Ela diz que não é um objeto, que foi tudo decisão dela. O jogo da ironia de acharmos que as decisões das mulheres, que remetem às mulheres, são e sempre serão delas. Parece que nunca é. Como que podem ser tão objetificadas ao ponto de não conseguir voltar para casa. Esse filme acontece o tempo todo, em todos os lugares. Voltar para casa (ou ir em qualquer lugar que você queira) não deveria ser assim. Queria eu que a decisão final fosse dela.
Será que no final o filme acabou, ou o filme acabou >>com você<< mesmo. Caramba, população, eu só queria que acabasse. Essa vertigem vai ficar comigo por dias.
Um filme de gente cretina e sentimental. Você consegue sentir o sofrimento de cada um deles. Atuações impecáveis, que filmão. Frances pode levar Oscar, globo, prêmio, minha calça, tudo o que quiser, porque é tudo dela e ela merece.
Doce de filme. Na hora pensei que o final abrupto, mas o início também foi, então tudo bem hahaha. As personagens são muito cativantes, adorei a família e como a relação de todos foi colocada. Todos se tornam um pouco especiais quando se assiste o filme. Os diálogos são uma delícia, mostra bem a expressão. Realmente adolescência é algo assustador, é uma bolha a parte do resto do mundo, e ela estoura e se refaz o tempo todo. Cativante e envolvente, a ideia geral provavelmente é meio batida, mas se sustenta em uma boa direção e personagens envolventes. Ótimo filme, whatever se merece ou não um Oscar, não é como se a academia fizesse sempre muito sentido.
Olha, pesado. A menina desenvolve uma síndrome de estocolmo pelo abusador, parem de chamar a mina de burra. 13 anos gente. Mal passou pela puberdade, ainda é inocente e desenvolveu mecanismos para bloquear um trauma. Não é o melhor filme do mundo, mas me deixou acordada até às 2 da matina pensando sobre a vida.
Gente, e quando o pai começa a perceber a hiperssexualização das mulheres? Cair a ficha dessa exposição, das coisas absurdas que a sociedade considera "normal", que a filha não é santa, que ele está inserido em um meio machista louco. A cena que ele conta pro amigo que a filha foi molestada e o colega: "nossa, que bom que foi só isso hein"
A proposta do filme é fenomenal. Como aceitar pessoas desconhecidas acima da pessoa que te criou e amou durante 17 anos da sua vida. O sentimento de abandono que o menino deve ter sentido, talvez rancor da sua "mãe". Muylaert ainda entra na discussão de gênero e sexualidade da adolescência pra fechar com ouro. Porém, mesmo que o tema seja maravilhoso, o filme me pareceu superficial, com um final que eu, deselegantemente, no cinema, gritei: como assim, acabou? O início do filme começa de um forma um pouco confusa e rápida, e se desenvolve muito bem, mesmo que deixe algumas lacunas. O único problema é a sensação de que acabou bem na metade, ou no ápice do confronto materno/paterno.
De qualquer forma, quero encontrar a imagem que ele sai de vestido do provador, imprimir e colar na testa. Que choque maravilhoso para a família tradicional brasileira.
Tudo causa tensão. Luzes, som, expressões, aquele bebê, a mulher cantando, os frangos, a família, a esposa... Me pergunto se eu quero procurar significados e metáforas, ou aceitar que é assim mesmo. O que é surreal pra mim, na verdade, é a realidade dentro do filme e acabou.
Mas engraçado é ver como a cabeça dele não serviu para cuidar do filho, como só teve uso numa indústria que produzia um material qualquer, por um valor simbólico. Trágico e um pouco engraçado
O quão má uma pessoa pode ser? O filme inteiro me imaginei Ale, sofri com ela, e me angustiava com ela. Preciso de um tempo para superar toda essa informação e a barra que foi assistir esse filme.
Que tapão na cara. O filme mostra cotidiano, e é triste assistir a segregação ser algo tão normal. É pra incomodar mesmo. Regina Casé brilhou como mil estrelas no céu na atuação.
Apesar de ver muitos comentários com "exagero, excessos...", assisti sem nenhum problema. As mudanças de foco e cor, as visões, os desenhos representativos. Achei tudo muito propício e bem posicionados. São metáforas pra entender melhor o que se passa dentro da personagem. E como não adorar as nossas duas personagens principais? Extremamente carismáticos, fácil de se afeiçoar. Mesmo sendo assassinos, eu mesma fiquei desnorteada no discurso do Mickey. O filme não quer que critiquemos as ações deles. Mickey e Mallory são nosso antihérois, e os vilões são toda a juventude, a mídia sensacionalista, as infâncias corrompidas. Inclusive, ao final, fiquei preocupada de não sentir compaixão pelas mortes, e aceitar a justificativa de Knox de que nós mesmos nos matamos. "Species kill other species our species killing all species". Tudo é tratado com uma ironia deliciosa de assistir. Não posso negar, porém, que o filme parece ter duas partes distintas, com estilos e trejeitos diferentes.
Admito que sou tendenciosa a gostar de qualquer coisa com o dedo do Tarantino.
Todas as cenas da Mallory dançando davam um gosto de assistir, que movimentos lindos <3 A cena inicial então, provavelmente a melhor cena do filme. Mallory dançando com a música do jukebox, e depois descendo a porrada na poliça. C h o q u e
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraUm filme que retrata pessoas ordinárias conscientes sobre serem ordinárias. Daí elas se apaixonam. Basicamente todos nós.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraDifícil
Irreversível
4.0 1,8KEla diz que não é um objeto, que foi tudo decisão dela. O jogo da ironia de acharmos que as decisões das mulheres, que remetem às mulheres, são e sempre serão delas. Parece que nunca é. Como que podem ser tão objetificadas ao ponto de não conseguir voltar para casa. Esse filme acontece o tempo todo, em todos os lugares. Voltar para casa (ou ir em qualquer lugar que você queira) não deveria ser assim. Queria eu que a decisão final fosse dela.
Será que no final o filme acabou, ou o filme acabou >>com você<< mesmo. Caramba, população, eu só queria que acabasse. Essa vertigem vai ficar comigo por dias.
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraVamos todos lembrar que: Voto feminino na suiça em 1971, tempo pequenino para um "país deste", e voto feminino na arabia saudita em 2015.
O Físico
3.8 308 Assista AgoraMais um daqueles "o livro é bem melhor que o filme"
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraUm filme de gente cretina e sentimental. Você consegue sentir o sofrimento de cada um deles. Atuações impecáveis, que filmão. Frances pode levar Oscar, globo, prêmio, minha calça, tudo o que quiser, porque é tudo dela e ela merece.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraDoce de filme. Na hora pensei que o final abrupto, mas o início também foi, então tudo bem hahaha. As personagens são muito cativantes, adorei a família e como a relação de todos foi colocada. Todos se tornam um pouco especiais quando se assiste o filme. Os diálogos são uma delícia, mostra bem a expressão. Realmente adolescência é algo assustador, é uma bolha a parte do resto do mundo, e ela estoura e se refaz o tempo todo. Cativante e envolvente, a ideia geral provavelmente é meio batida, mas se sustenta em uma boa direção e personagens envolventes. Ótimo filme, whatever se merece ou não um Oscar, não é como se a academia fizesse sempre muito sentido.
Sim ou Não
3.9 210Que coisinha mais fofa
Hurricane Bianca
2.9 206O filme é ruim. A gente assiste mesmo pela Bianca né
Pink Flamingos
3.4 879O que foi visto não pode ser desvisto, não é mesmo?
Confiar
3.4 1,8K Assista grátisOlha, pesado. A menina desenvolve uma síndrome de estocolmo pelo abusador, parem de chamar a mina de burra. 13 anos gente. Mal passou pela puberdade, ainda é inocente e desenvolveu mecanismos para bloquear um trauma.
Não é o melhor filme do mundo, mas me deixou acordada até às 2 da matina pensando sobre a vida.
Gente, e quando o pai começa a perceber a hiperssexualização das mulheres? Cair a ficha dessa exposição, das coisas absurdas que a sociedade considera "normal", que a filha não é santa, que ele está inserido em um meio machista louco. A cena que ele conta pro amigo que a filha foi molestada e o colega: "nossa, que bom que foi só isso hein"
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraSei nem o que falar, tadinho do filme. Ruinzinho que só
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraA proposta do filme é fenomenal. Como aceitar pessoas desconhecidas acima da pessoa que te criou e amou durante 17 anos da sua vida. O sentimento de abandono que o menino deve ter sentido, talvez rancor da sua "mãe". Muylaert ainda entra na discussão de gênero e sexualidade da adolescência pra fechar com ouro. Porém, mesmo que o tema seja maravilhoso, o filme me pareceu superficial, com um final que eu, deselegantemente, no cinema, gritei: como assim, acabou?
O início do filme começa de um forma um pouco confusa e rápida, e se desenvolve muito bem, mesmo que deixe algumas lacunas. O único problema é a sensação de que acabou bem na metade, ou no ápice do confronto materno/paterno.
De qualquer forma, quero encontrar a imagem que ele sai de vestido do provador, imprimir e colar na testa. Que choque maravilhoso para a família tradicional brasileira.
Eraserhead
3.9 929 Assista AgoraTudo causa tensão. Luzes, som, expressões, aquele bebê, a mulher cantando, os frangos, a família, a esposa...
Me pergunto se eu quero procurar significados e metáforas, ou aceitar que é assim mesmo. O que é surreal pra mim, na verdade, é a realidade dentro do filme e acabou.
Mas engraçado é ver como a cabeça dele não serviu para cuidar do filho, como só teve uso numa indústria que produzia um material qualquer, por um valor simbólico. Trágico e um pouco engraçado
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraParece que eles pesquisaram como estava a geração de Procurando Nemo depois de 12 anos e fizeram especialmente pra gente.
Geraldo, sai dessa rocha
Depois de Lúcia
3.8 1,1KO quão má uma pessoa pode ser? O filme inteiro me imaginei Ale, sofri com ela, e me angustiava com ela. Preciso de um tempo para superar toda essa informação e a barra que foi assistir esse filme.
Gosto de pensar que no final Ale morre literalmente. E a morte do José? Quase poético. Vou guardar rancor dessas personagens pra sempre
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraQue tapão na cara. O filme mostra cotidiano, e é triste assistir a segregação ser algo tão normal. É pra incomodar mesmo. Regina Casé brilhou como mil estrelas no céu na atuação.
Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraApesar de ver muitos comentários com "exagero, excessos...", assisti sem nenhum problema. As mudanças de foco e cor, as visões, os desenhos representativos. Achei tudo muito propício e bem posicionados. São metáforas pra entender melhor o que se passa dentro da personagem. E como não adorar as nossas duas personagens principais? Extremamente carismáticos, fácil de se afeiçoar. Mesmo sendo assassinos, eu mesma fiquei desnorteada no discurso do Mickey. O filme não quer que critiquemos as ações deles. Mickey e Mallory são nosso antihérois, e os vilões são toda a juventude, a mídia sensacionalista, as infâncias corrompidas. Inclusive, ao final, fiquei preocupada de não sentir compaixão pelas mortes, e aceitar a justificativa de Knox de que nós mesmos nos matamos. "Species kill other species our species killing all species". Tudo é tratado com uma ironia deliciosa de assistir. Não posso negar, porém, que o filme parece ter duas partes distintas, com estilos e trejeitos diferentes.
Admito que sou tendenciosa a gostar de qualquer coisa com o dedo do Tarantino.
Todas as cenas da Mallory dançando davam um gosto de assistir, que movimentos lindos <3 A cena inicial então, provavelmente a melhor cena do filme. Mallory dançando com a música do jukebox, e depois descendo a porrada na poliça. C h o q u e