As vezes nos falta coragem pra enfrentar o novo. Mesmo que as consequências sejam grandes, é infinitamente melhor viver sobre o inédito, inexplorado. O medo faz parte de nós, sem ele não calculamos limites, e podemos sucumbir. Mas ainda prefiro acreditar que a aventura é sempre melhor que permanecer na zona de conforto. É por isso que precisamos nos tornar grande, sem receio de olhar pra trás, sem dúvida que podemos ganhar. Afinal o que é perder, quando viemos com o propósito do nada, pelados, sem algo a estimar, a não ser a própria felicidade. Essa sim de mãos dadas com o semelhante, essa sim capaz de nos colocar na nossa verdadeira natureza selvagem.
As pessoas sempre esperam muito sobre um filme. Se você respeita a linguagem de um determinado autor, entende o trabalho dele, com certeza sairá satisfeito da sala do cinema. Se você não o conhece pode até se surpreender.
O melhor filme nem sempre é puro entretenimento, ou de completa reflexão. Nada tem a ver com efeitos especiais ou impressionantes diálogos, reviravoltas ou ações.
Um bom filme pode até nos fazer questionar sim, debater e acima de tudo sair da sessão com aquela sensação estranha, um silêncio cortante e devastador. Isso é seu consciente refletindo, meu amigo, seu inconsciente descobrindo e além.
O filme só é bom quando saimos do cinema sem pensar em pizza ou refrigerante. Um filme que nos transporta, nos transforma, faz diferencial.
A única coisa que me vem em mente agora é só uma palavra: CARALHO!!!!!! E se você também pensou assim, então suas expectativas enfim foram atendidas. Cuarón não é Kubrick, não é Bergman, ele apenas quer tirar sua gravidade.
Deus fez o homem, a mulher e o gay. Sim, porque homossexual não é um terceiro ser humano; também não é algo que se escolhe. Ou é? A delicadeza como essa questão é tratada no filme, deixa claro que devemos pensar se o problema que existe é da pessoa para o mundo, ou do mundo para a pessoa.
Tomboy é um lindo filme, provando que certos dilemas nem são dilemas, são sarnas, feridas de gente atoa que vive sem sentido, ou sentindo que precisam perturbar quem procura algum sentido pra viver.
E fica a cargo de cada um escolher o final pra esta história; digo, sobre a sociedade, que esta sim, precisamos resolver.
Daí surge um porteiro, uma vizinha inimiga da vizinha, um entregador de água, e todos sobem ao palco. Fotografias antigas jogadas pra platéia, uma garota de patins.
Desculpe meu intelecto, mas é difícil acompanhar um filme que desejar engrenar, mas engana.
Talvez seja questão de cultura. Conhecimento regional, ou signos.
Uma questão intrigante é o tempo morto que parece agradar muito os críticos - que me perdoem, estão muito "velhos", precisamos renovar.
Tirando o aspecto confuso, a maestria funciona quando falamos do som. Esse som ao redor que deturpa, destrói e reconstrói ao longo dos nossos dias. Atores preparados, a fotografia por diversas vezes extremamente competente.
O fardo é a união dos planos. Num universo onde podemos compreender a lógica do take e a soma deles, fica difícil entender os códigos do diretor. O roteiro, com diálogos ótimos, chega a irritar com tamanha falta de respostas. Não entrarei em detalhe para não estragar a obra. Mas quem assistiu sabe do que estou falando.
Talvez seja esse o desejo de seu realizador. Tudo pode ser proposital. Segredos que só o deus de sua arte carregará consigo.
Pra mim é um excelente curta, com 90 minutos adicionais.
Uma análise sincera sobre o tocante, o inevitável, a vida, e o ser. Isto é AMOUR.
Quem nunca passou pela experiência vivida no filme AMOUR, deve ficar longe dos cinemas. É extremamente triste ver o futuro de forma insignificante e o fim da vida, simples, como definhar-se sobre o tempo. Mais triste para aqueles que um dia presenciaram a contagem regressiva de perto, o final da linha, seja este do vizinho ou um ente querido. Amour é sofrível, mas é a pura realidade. E sair do cinema em silêncio nunca foi tão angustiante. A certeza que tinha não era de sair de uma sala de exibição, mas sim, do fim de um enterro.
Nao costumo escrever sobre filmes ruins. Mas vale alertar a quem interessar, que deve-se primeiro descansar muito antes de assistir O Hobbit. O filme é arrastado. Não que a obra seja péssima. Vai agradar quem leu o livro, o fanático pela Terra Média e até divertir um pouco que está afim de uma longa sessão de fantasia. Mas a sensação é de assistir o que restou de O Senhor dos Anéis. Nada diferente do que ja foi apresentado anteriormente. E cabe ao Gollum a missão de entreter quem ainda tem esperança de sair do cinema realizado. E vai com paciência, pois o final é no melhor estilo de Peter Jackson: oh fuckin God! Agora fudeu!!!!!!! E sobe os créditos...
Sabe aqueles filmes com moral, que você se sente transformado ao fim da exibição? Esse é "As Aventuras de Pi". Uma metáfora sobre os valores, sobre a vida e principalmente sobre Deus.
Diante de tantos problemas, nos tornamos totalmente insignificantes do único propósito de existirmos: o fato de estarmos prontos pra VIVER.
O mundo está preocupado demais com o que o homem criou, as teorias que ele nos proporcionou, deixando de lado o que de fato só terá valor quando perdermos. um ótimo filme pra um dia tão desejado em desgraça, tão cinicamente tratado como se outros dias também fossem banais. o homem de nada sabe sobre signos. Pois esse significado só existe no íntimo de cada um. E que cada um viva da melhor forma, sem sentir o peso de uma zebra, a consciência de uma macaco, a malícia de uma hiena, e a frieza de um tigre.
Pra alguns, existe o infinito, pra outros, somente Pi.
Uma vez ouvi falar sobre a vida. Enquanto uma catequista me contava sobre a Bíblia, aprendia no colégio, sobre uma grande explosão que deu origem ao universo. Foi nessa época também que eu era fascinado por dinossauros. Assistir A ARVORE DA VIDA é retomar ao ponto zero, e tentar não compreender como tudo começou, e sim a natureza da alma. Uma obra incompreendida, porém perfeita. A história de uma família é narrada paralelamente ao surgimento do universo. E assim, como na vida tentamos distinguir a ciência da religião, por vezes misturando ambas, a família se transforma no próprio Big Bang, ou em Adão e Eva.Uma obra que deveria ser assistida por todas as famílias, por todo o mundo. É um filme deveras complicado, mas está tudo ali: a essência do homem foi captada com exatidão. O conflito da mãe que não compreende o desafeto do filho com o pai; este que não transmite de forma segura seu amor pelo primogênito. A dúvida de uma das crianças pela predileção dos pais. A inocência, os primeiros passos, assim como os primeiros seres vivos; o ciume, o medo. A EVOLUÇÃO. A arvore da vida não é um filme de arte, é sobre redenção. A alma da ciência e os números de Deus colocam-se diante da tela, mostrando que o divino x mortal, homem x natureza, real x sobrenatural nunca estiveram tão unidos. E perdoai aqueles que acreditam no fim. Não há resposta a ser encontrada, pois todos nós somos a chave dessa grande questão.
ONIBUS 174Escarro na sociedade. Amanhece e temos três indivíduos: o vilão, o herói e a vítima; dentro de um ônibus, onde assistimos cada ato da história já premeditada. O único diferencial aqui, não são as personas, e sim a situação. As vítimas somos nós, presos à um sistema promíscuo, onde vaidosos são aqueles que detém poder, que comanda a ferro e fogo entre rosas e perfumes. Verdadeiros psicopatas, nazistas de colarinho branco, de bigode aparado pra esconder a tatuagem marcada com o dinheiro sujo.O vilão, a natureza do homem que se posiciona em uma vertigem de lucros e prejuízos; a carne pulsando, a fim de se tornar cada vez mais evidente entre todos. E o herói... Bem, esse deixa quieto. Porque histórias com finais tristes não precisam de heróis. Elas acabam quando o homem chora. O Brasil não clama pelo vilão derrotado, mas pela história que é repetidamente mal contada, tranformando vítimas em heróis, vilões em vítimas, e heróis em vilões. Uma hitória onde não há certo ou errado, só uma estrutura mal delineada, onde a civilização não vive em três atos, mas num eterno conto sobre prisão.
A melhor escolha dos produtores foi levar 500 dias com ela pra dentro o universo aracnídeo. O diretor trabalhou muito bem nos dialogos - a química entre Andrew e Emma é deliciosa! Porém, a idéia de amarrar o roteiro em uma teia de coincidências, onde tudo está interligado deixa o filme com cara de pipocão. Mas não é para ser? Em um ano de super heróis, O ESPETACULAR HOMEM ARANHA cumpre sua função, mas de longe é espetacular!
Gostei por demais desse filme! Nunca me senti tão fascinado pela loucura e pelo domínio, da certeza que o real não é concreto, e que todos tem suas razões e seus triunfos. Essa foi a mulher que na desgraça achou o lixão como seu lar. Entrar no tabu, questionar o inquestionável, é tudo culpa do trocadilo. Seja onde esta mulher estiver, que descance em paz. Pois muito do que da sua boca saiu, tão cedo não iremos ouvir novamente. Só um louco pode viver na realidade, e essa foi a verdade de Estamira.
Joel nunca foi O diretor; não pra mim. Mas esse filme me tocou de uma forma que me trouxe uma futura nostalgia: a época pós faculdade, dos amigos, relações, amadurecimento. De quem vai continuar ao nosso lado, daqueles que partirão rumo a seu destino, de quem odiaremos pelo resto de nossas vidas e daqueles que serão lembrados para sempre. Tudo aquilo que vivo hoje está ali, mesmo no distante ano de 1985. Senti um vazio em saber que logo viverei esse filme, e uma tristeza em imaginar que um dia tudo isso pode chegar ao fim.“Não me lembro quem conheceu quem primeiro, ou quem se apaixonou por quem. A única coisa que me lembro é de nós sete, juntos...”
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraInamorável, mas apaixonante!
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraAs vezes nos falta coragem pra enfrentar o novo. Mesmo que as consequências sejam grandes, é infinitamente melhor viver sobre o inédito, inexplorado. O medo faz parte de nós, sem ele não calculamos limites, e podemos sucumbir. Mas ainda prefiro acreditar que a aventura é sempre melhor que permanecer na zona de conforto. É por isso que precisamos nos tornar grande, sem receio de olhar pra trás, sem dúvida que podemos ganhar. Afinal o que é perder, quando viemos com o propósito do nada, pelados, sem algo a estimar, a não ser a própria felicidade. Essa sim de mãos dadas com o semelhante, essa sim capaz de nos colocar na nossa verdadeira natureza selvagem.
Caligula
3.1 489 Assista AgoraO único filme que não está na sessão pornô.
Era o melhor truque da molecada!
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraAs pessoas sempre esperam muito sobre um filme. Se você respeita a linguagem de um determinado autor, entende o trabalho dele, com certeza sairá satisfeito da sala do cinema. Se você não o conhece pode até se surpreender.
O melhor filme nem sempre é puro entretenimento, ou de completa reflexão. Nada tem a ver com efeitos especiais ou impressionantes diálogos, reviravoltas ou ações.
Um bom filme pode até nos fazer questionar sim, debater e acima de tudo sair da sessão com aquela sensação estranha, um silêncio cortante e devastador. Isso é seu consciente refletindo, meu amigo, seu inconsciente descobrindo e além.
O filme só é bom quando saimos do cinema sem pensar em pizza ou refrigerante. Um filme que nos transporta, nos transforma, faz diferencial.
A única coisa que me vem em mente agora é só uma palavra: CARALHO!!!!!!
E se você também pensou assim, então suas expectativas enfim foram atendidas.
Cuarón não é Kubrick, não é Bergman, ele apenas quer tirar sua gravidade.
E suspensos, voltamos para a casa!
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraDeus fez o homem, a mulher e o gay. Sim, porque homossexual não é um terceiro ser humano; também não é algo que se escolhe. Ou é? A delicadeza como essa questão é tratada no filme, deixa claro que devemos pensar se o problema que existe é da pessoa para o mundo, ou do mundo para a pessoa.
Tomboy é um lindo filme, provando que certos dilemas nem são dilemas, são sarnas, feridas de gente atoa que vive sem sentido, ou sentindo que precisam perturbar quem procura algum sentido pra viver.
E fica a cargo de cada um escolher o final pra esta história; digo, sobre a sociedade, que esta sim, precisamos resolver.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraUm filme que não difere da obra, se completa.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraO tipo de filme que passa a marcha mas não acelera. A banda está tocando, não conhecemos os integrantes.
Daí surge um porteiro, uma vizinha inimiga da vizinha, um entregador de água, e todos sobem ao palco. Fotografias antigas jogadas pra platéia, uma garota de patins.
Desculpe meu intelecto, mas é difícil acompanhar um filme que desejar engrenar, mas engana.
Talvez seja questão de cultura. Conhecimento regional, ou signos.
Uma questão intrigante é o tempo morto que parece agradar muito os críticos - que me perdoem, estão muito
"velhos", precisamos renovar.
Tirando o aspecto confuso, a maestria funciona quando falamos do som. Esse som ao redor que deturpa, destrói e reconstrói ao longo dos nossos dias. Atores preparados, a fotografia por diversas vezes extremamente competente.
O fardo é a união dos planos. Num universo onde podemos compreender a lógica do take e a soma deles, fica difícil entender os códigos do diretor. O roteiro, com diálogos ótimos, chega a irritar com tamanha falta de respostas. Não entrarei em detalhe para não estragar a obra. Mas quem assistiu sabe do que estou falando.
Talvez seja esse o desejo de seu realizador. Tudo pode ser proposital. Segredos que só o deus de sua arte carregará consigo.
Pra mim é um excelente curta, com 90 minutos adicionais.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraUma análise sincera sobre o tocante, o inevitável, a vida, e o ser. Isto é AMOUR.
Quem nunca passou pela experiência vivida no filme AMOUR, deve ficar longe dos cinemas. É extremamente triste ver o futuro de forma insignificante e o fim da vida, simples, como definhar-se sobre o tempo. Mais triste para aqueles que um dia presenciaram a contagem regressiva de perto, o final da linha, seja este do vizinho ou um ente querido. Amour é sofrível, mas é a pura realidade. E sair do cinema em silêncio nunca foi tão angustiante. A certeza que tinha não era de sair de uma sala de exibição, mas sim, do fim de um enterro.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraTive que reavaliar este filme. Tanto tempo e ainda não encontrei comédia romântica melhor.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraLindo Desenho de Som!
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraNao costumo escrever sobre filmes ruins. Mas vale alertar a quem interessar, que deve-se primeiro descansar muito antes de assistir O Hobbit. O filme é arrastado. Não que a obra seja péssima. Vai agradar quem leu o livro, o fanático pela Terra Média e até divertir um pouco que está afim de uma longa sessão de fantasia. Mas a sensação é de assistir o que restou de O Senhor dos Anéis. Nada diferente do que ja foi apresentado anteriormente. E cabe ao Gollum a missão de entreter quem ainda tem esperança de sair do cinema realizado. E vai com paciência, pois o final é no melhor estilo de Peter Jackson: oh fuckin God! Agora fudeu!!!!!!! E sobe os créditos...
Acho que decepcionei com o filme do Robert.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KÉ Natal, família, réveillon, e eu aqui, só consigo pensar na vida de Pi...
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KSabe aqueles filmes com moral, que você se sente transformado ao fim da exibição? Esse é "As Aventuras de Pi". Uma metáfora sobre os valores, sobre a vida e principalmente sobre Deus.
Diante de tantos problemas, nos tornamos totalmente insignificantes do único propósito de existirmos: o fato de estarmos prontos pra VIVER.
O mundo está preocupado demais com o que o homem criou, as teorias que ele nos proporcionou, deixando de lado o que de fato só terá valor quando perdermos. um ótimo filme pra um dia tão desejado em desgraça, tão cinicamente tratado como se outros dias também fossem banais. o homem de nada sabe sobre signos. Pois esse significado só existe no íntimo de cada um. E que cada um viva da melhor forma, sem sentir o peso de uma zebra, a consciência de uma macaco, a malícia de uma hiena, e a frieza de um tigre.
Pra alguns, existe o infinito, pra outros, somente Pi.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraUma vez ouvi falar sobre a vida. Enquanto uma catequista me contava sobre a Bíblia, aprendia no colégio, sobre uma grande explosão que deu origem ao universo. Foi nessa época também que eu era fascinado por dinossauros. Assistir A ARVORE DA VIDA é retomar ao ponto zero, e tentar não compreender como tudo começou, e sim a natureza da alma. Uma obra incompreendida, porém perfeita. A história de uma família é narrada paralelamente ao surgimento do universo. E assim, como na vida tentamos distinguir a ciência da religião, por vezes misturando ambas, a família se transforma no próprio Big Bang, ou em Adão e Eva.Uma obra que deveria ser assistida por todas as famílias, por todo o mundo. É um filme deveras complicado, mas está tudo ali: a essência do homem foi captada com exatidão. O conflito da mãe que não compreende o desafeto do filho com o pai; este que não transmite de forma segura seu amor pelo primogênito. A dúvida de uma das crianças pela predileção dos pais. A inocência, os primeiros passos, assim como os primeiros seres vivos; o ciume, o medo. A EVOLUÇÃO. A arvore da vida não é um filme de arte, é sobre redenção. A alma da ciência e os números de Deus colocam-se diante da tela, mostrando que o divino x mortal, homem x natureza, real x sobrenatural nunca estiveram tão unidos. E perdoai aqueles que acreditam no fim. Não há resposta a ser encontrada, pois todos nós somos a chave dessa grande questão.
Ônibus 174
3.9 297ONIBUS 174Escarro na sociedade. Amanhece e temos três indivíduos: o vilão, o herói e a vítima; dentro de um ônibus, onde assistimos cada ato da história já premeditada. O único diferencial aqui, não são as personas, e sim a situação. As vítimas somos nós, presos à um sistema promíscuo, onde vaidosos são aqueles que detém poder, que comanda a ferro e fogo entre rosas e perfumes. Verdadeiros psicopatas, nazistas de colarinho branco, de bigode aparado pra esconder a tatuagem marcada com o dinheiro sujo.O vilão, a natureza do homem que se posiciona em uma vertigem de lucros e prejuízos; a carne pulsando, a fim de se tornar cada vez mais evidente entre todos. E o herói... Bem, esse deixa quieto. Porque histórias com finais tristes não precisam de heróis. Elas acabam quando o homem chora. O Brasil não clama pelo vilão derrotado, mas pela história que é repetidamente mal contada, tranformando vítimas em heróis, vilões em vítimas, e heróis em vilões. Uma hitória onde não há certo ou errado, só uma estrutura mal delineada, onde a civilização não vive em três atos, mas num eterno conto sobre prisão.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraCriticamos tanto os os americanos e sua forma espetacular de fazer filmes sobre efeitos especiais. Daí vai um brasileiro e caga na merda!
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraA melhor escolha dos produtores foi levar 500 dias com ela pra dentro o universo aracnídeo. O diretor trabalhou muito bem nos dialogos - a química entre Andrew e Emma é deliciosa! Porém, a idéia de amarrar o roteiro em uma teia de coincidências, onde tudo está interligado deixa o filme com cara de pipocão. Mas não é para ser? Em um ano de super heróis, O ESPETACULAR HOMEM ARANHA cumpre sua função, mas de longe é espetacular!
Estamira
4.3 375 Assista AgoraGostei por demais desse filme! Nunca me senti tão fascinado pela loucura e pelo domínio, da certeza que o real não é concreto, e que todos tem suas razões e seus triunfos. Essa foi a mulher que na desgraça achou o lixão como seu lar. Entrar no tabu, questionar o inquestionável, é tudo culpa do trocadilo. Seja onde esta mulher estiver, que descance em paz. Pois muito do que da sua boca saiu, tão cedo não iremos ouvir novamente. Só um louco pode viver na realidade, e essa foi a verdade de Estamira.
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraTenho chorado mais com os filmes, dando mais risadas. E com sorte de encontrar uma obra como essa! Filmes assim deveriam surgir mais vezes...
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraPassando mal até agora.
Os Agentes do Destino
3.5 1,1K Assista AgoraDeus, perdoai-me, pois hoje pequei. Dormi no cinema!
O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas
3.7 260 Assista AgoraJoel nunca foi O diretor; não pra mim. Mas esse filme me tocou de uma forma que me trouxe uma futura nostalgia: a época pós faculdade, dos amigos, relações, amadurecimento. De quem vai continuar ao nosso lado, daqueles que partirão rumo a seu destino, de quem odiaremos pelo resto de nossas vidas e daqueles que serão lembrados para sempre. Tudo aquilo que vivo hoje está ali, mesmo no distante ano de 1985. Senti um vazio em saber que logo viverei esse filme, e uma tristeza em imaginar que um dia tudo isso pode chegar ao fim.“Não me lembro quem conheceu quem primeiro, ou quem se apaixonou por quem. A única coisa que me lembro é de nós sete, juntos...”
Teste de Elenco
3.4 26Adoro a atriz do CHICRETE e a do programa da AMANDA! Um achado as duas!
Eu Ainda Estou Aqui
3.2 124Olha a minha cara de blasé!