Assisti ao filme logo após ler o livro "Flores Para Algernon" e talvez por isso não achei esta adaptação tão tocante. A narrativa flui bem e algumas opções do roteiro quanto a adaptação da história do livro podem ser questionadas, mas me pareceram adequadas. Entretanto, é um filme datado. O uso da música de fundo para capturar a emoção do espectador é muito piegas e a edição tem dificuldades em unir um clima de soft sci-fi com o drama dos protagonistas.
Apesar da duração e de um roteiro extenso, o filme tem um bom ritmo e prende a atenção. Tilda Swinton dá um show e sustenta a trama até o final. De qualquer modo, vou procurar outros filmes deste diretor!
Sugere algumas discussões interessantes sobre a presença dos imigrantes nas sociedades europeias, o fim da solidariedade gerada pelo Estado de bem-estar social e a militarização e polarização da política. Fora isso, o filme não se desenvolve bem e tudo parece previsível.
A África colonial francesa do pós 2a. Guerra (no caso, Camarões) a partir das sutilezas da dominação burocrática, onde uma cultura invasora até negocia com a cultura local, mas não deixa de subjugar as subjetividades dos nativos.
É sobre a nossa dificuldade em se lidar com a morte, é sobre a eutanásia, é sobre a depressão, é sobre o papel da moral na regulação de toda e qualquer trabalho que se exerce. Estreia na direção da atriz italiana Valeria Golino (mais conhecida atualmente por seu papel no filme "Retrato de Uma Jovem em Chamas"). Belo filme, tanto na parte técnica (roteiro, edição, direção de atores), quanto na forma como desenvolve os temas abordados.
Apesar de ser inferior ao seu filme de estreia, aqui também a diretora Valeria Golindo trata do modo como nos relacionamos com a morte. Vale a pena e foge da provável abordagem piegas que um tema como este teria no cinema mainstream hollywoodiano.
Esperava mais... Não sei se é problema de roteiro ou de montagem, mas os diversos plot twists e a canastrice do Oliver Reed tornam este filme bem zoado!
Acho que o Kurosawa (que não é o Akira) foi mais feliz em adaptar para a tela grande um livro do Murakami (que não é o Haruki) - vide "Audition". Parece querer emular David Lynch, Quentin Tarantino e giallo. Só se salva a partir do último ato. Antes disso, o ritmo é modorrento e a edição não ajuda.
Parece um filme de conclusão de curso, mas é mais interessante e melhor realizado do que muito sci-fi indie que tem hoje em dia! Aliás, poderia dizer que é um ensaio, com ideias que Cronenberg viria a desenvolver nos anos seguintes e ao longo da sua filmografia. Se vc se dedicar a acompanhar a narração em off, vai entrar na onda do filme e vai curtir. Pode ser interessante assistir ao filme com uma música techno-ambient de fundo. Lembra o posterior "THX 1138" (George Lucas, 1971) e as doideiras do Grant Morrison em "Os Invisíveis" e New X-Men.
É bem realizado e faz boas referências a um sem número de outras realizações com tema similar. Mas é só isso: mais um filme com uma história já contada inúmeras vezes. Para quem gosta da modinha de "filme que explode cabeças", pode cair dentro.
Assisti ao primeiro episódio desta segunda temporada e gostei! É verdade que lembra muito o filme "Her", mas o interessante é que consegue a trama nos remete diretamente a um medo contemporâneo, relacionado ao uso dos aplicativos de encontros, sem recorrer a tecnologia para criar o clima de soft sci-fi e de terror. O plot twist duplo também surpreende.
Como de costume, o formato série tem barriga, chistes e sequências desnecessárias. Poderia rolar uma edição e transformar num ótimo filme de terror psicológico de 120 minutos. Impossível não lembrar da trilogia do apartamento de Roman Polansky e de tantos filmes de terror dos anos 1960 e 1970!
Os Dois Mundos de Charly
3.3 25Assisti ao filme logo após ler o livro "Flores Para Algernon" e talvez por isso não achei esta adaptação tão tocante. A narrativa flui bem e algumas opções do roteiro quanto a adaptação da história do livro podem ser questionadas, mas me pareceram adequadas. Entretanto, é um filme datado. O uso da música de fundo para capturar a emoção do espectador é muito piegas e a edição tem dificuldades em unir um clima de soft sci-fi com o drama dos protagonistas.
Julia
3.8 44Apesar da duração e de um roteiro extenso, o filme tem um bom ritmo e prende a atenção. Tilda Swinton dá um show e sustenta a trama até o final. De qualquer modo, vou procurar outros filmes deste diretor!
A Câmara do Medo
2.1 16 Assista AgoraSugere algumas discussões interessantes sobre a presença dos imigrantes nas sociedades europeias, o fim da solidariedade gerada pelo Estado de bem-estar social e a militarização e polarização da política. Fora isso, o filme não se desenvolve bem e tudo parece previsível.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Host é o novo (atividade para) normal!
Mais do mesmo. Deve agradar e surpreender a quem está chegando agora.
Chocolate
3.8 13 Assista AgoraA África colonial francesa do pós 2a. Guerra (no caso, Camarões) a partir das sutilezas da dominação burocrática, onde uma cultura invasora até negocia com a cultura local, mas não deixa de subjugar as subjetividades dos nativos.
Fobia
2.7 37Entre o precariado imigrante na Big Apple, não há espaço para consciência ou solidariedade de classe - nem muito menos "SUS"!
A General
4.4 175 Assista AgoraMuito bom!!
Um Homem com uma Câmera
4.4 196 Assista AgoraEssencial e antológico!
Os Famosos e os Duendes da Morte
3.7 670 Assista AgoraMais um belo e melancólico retrato de vidas e de uma juventude que acontece longe demais das capitais.
Desejo e Obsessão
3.3 73Visceral!
A trama e a caracterização do protagonista me lembraram os filmes do Cronemberg!
Cargo
3.1 457 Assista AgoraMais do mesmo... É Nétifliquish. Então não poderia ser diferente.
Instinto Materno
3.5 24O uso da música de fundo e a edição me lembraram muito as realizações de Brian de Palma.
É um bom thriller.
Adeus, Dragon Inn
3.7 43Uma das maiores odes cinematográficas à magia do cinema! Fabuloso!!
Eu Vi Que Foi Você
3.4 39Como diria aquele personagem de "The Hudsucker Proxy": "- You know... For the kids!"
William Castle tentando emular Hitchcock.
A Carruagem Fantasma
4.3 116Um filme tecnicamente muito bom, ainda mais considerando-se o ano de produção. Mas seu moralismo o tornou um tanto quanto datado.
Mel
3.5 9É sobre a nossa dificuldade em se lidar com a morte, é sobre a eutanásia, é sobre a depressão, é sobre o papel da moral na regulação de toda e qualquer trabalho que se exerce.
Estreia na direção da atriz italiana Valeria Golino (mais conhecida atualmente por seu papel no filme "Retrato de Uma Jovem em Chamas").
Belo filme, tanto na parte técnica (roteiro, edição, direção de atores), quanto na forma como desenvolve os temas abordados.
Euforia
3.1 14Apesar de ser inferior ao seu filme de estreia, aqui também a diretora Valeria Golindo trata do modo como nos relacionamos com a morte. Vale a pena e foge da provável abordagem piegas que um tema como este teria no cinema mainstream hollywoodiano.
Paranóico
3.4 16Esperava mais...
Não sei se é problema de roteiro ou de montagem, mas os diversos plot twists e a canastrice do Oliver Reed tornam este filme bem zoado!
Coquetel de Assassinos
3.6 16 Assista AgoraBem realizado, mas não achei graça...
Piercing
2.8 48Acho que o Kurosawa (que não é o Akira) foi mais feliz em adaptar para a tela grande um livro do Murakami (que não é o Haruki) - vide "Audition".
Parece querer emular David Lynch, Quentin Tarantino e giallo.
Só se salva a partir do último ato. Antes disso, o ritmo é modorrento e a edição não ajuda.
Stereo (Tile 3B of a CAEE Educational Mosaic)
2.7 28Parece um filme de conclusão de curso, mas é mais interessante e melhor realizado do que muito sci-fi indie que tem hoje em dia! Aliás, poderia dizer que é um ensaio, com ideias que Cronenberg viria a desenvolver nos anos seguintes e ao longo da sua filmografia.
Se vc se dedicar a acompanhar a narração em off, vai entrar na onda do filme e vai curtir. Pode ser interessante assistir ao filme com uma música techno-ambient de fundo.
Lembra o posterior "THX 1138" (George Lucas, 1971) e as doideiras do Grant Morrison em "Os Invisíveis" e New X-Men.
Sem Nome
2.7 12É bem realizado e faz boas referências a um sem número de outras realizações com tema similar. Mas é só isso: mais um filme com uma história já contada inúmeras vezes.
Para quem gosta da modinha de "filme que explode cabeças", pode cair dentro.
The Twilight Zone (2ª Temporada)
3.4 65 Assista AgoraAssisti ao primeiro episódio desta segunda temporada e gostei! É verdade que lembra muito o filme "Her", mas o interessante é que consegue a trama nos remete diretamente a um medo contemporâneo, relacionado ao uso dos aplicativos de encontros, sem recorrer a tecnologia para criar o clima de soft sci-fi e de terror. O plot twist duplo também surpreende.
Servant (1ª Temporada)
3.9 199 Assista AgoraComo de costume, o formato série tem barriga, chistes e sequências desnecessárias.
Poderia rolar uma edição e transformar num ótimo filme de terror psicológico de 120 minutos.
Impossível não lembrar da trilogia do apartamento de Roman Polansky e de tantos filmes de terror dos anos 1960 e 1970!