É um filme que precisava melhorar muito pra poder ser considerado ruim. Assisti mais pela curiosidade de ver vários artistas com os quais eu simpatizo e que estavam então em começo de carreira, mas o filme me fez ficar com raiva de todos. A frase "Crime ocorre, nada acontece, feijoada" talvez se encaixe, em parte, no que esse filme significa. FUJA!
Uma espécie de resposta nacional a filmes bombados naquele período (me vem a memória Velvet Goldmine e Trainspotting). Pouco original no tema, mas narrativa fluída, boas sacadas no roteiro, ótima montagem, boas atuações...só me parece que envelheceu um pouco mal, mesmo sendo um filme relativamente recente. Mas é divertido, consegue arrancar alguns risos eventualmente, e constatar que boa parte do elenco ainda está por aí, com grande mérito.
Esse cara já fez algum filme ruim? Ou ao menos "razoável", ou "mais ou menos" ? Vi seis ou sete filmes do Fatih Akin, e achei simplesmente todos ótimos.Excelente percurso, até o momento.
Filmão "letra A". E ainda foi, claramente, a fonte de inspiração pro grande clássico "Um pistoleiro chamado papaco". Simplesmente nota máxima, nada mais a declarar.
Tem alguns aspectos interessantes...A locaão é linda, a fotografia, de modo geral, é bonita, e tem uma cena em que um truque de câmera dá o efeito de que a personagem caminha sobre uma esfera (um planeta, talvez), como no desenho "o pequeno príncipe", rs. Remete um pouco a alguns trabalhos da artista plástica Brigida Baltar. Mas no geral, o audio me parece um pouco mal captado\editado, os efeitos em que alteram a coloração de algumas cenas e entra um ruído são desnecessários e entediantes, e perde-se o foco do roteiro, da narrativa, com facilidade, devido a dispersão e falta de lógica que a montagem parece ter, ao menos pra mim.Devido a tudo isso, considero que o filme tem o mérito de não ser excessivamente longo. Dá pra ver de boa, sem adormecer....mas é um filme que não deve deixar saudades em quem o vê.
O personagem central poderia render um filme maravilhoso(ou vários).Supondo que o diretor tivesse dez maneiras diferentes e bacanas de fazer um filme sobre o Jards(figura interessantíssima, da qual sou fã), acabou preferindo uma décima primeira, bem desinteressante.Parece um making off gigante.Depois de cinco minutos de projeção, já começa a dar uma certa agonia, aquela coceira no queixo, típica de quando se pensa que poderia estar fazendo algo mais proveitoso do que perdendo tempo vendo o filme x ou y...enfim.Lamentável.
A arte de contar em duas horas o que dava pra ser dito em cinco minutos.Introspecções sem fim(ou finalidade), uma paisagem que tinha tudo pra inspirar uma fotografia bacana, mas que pelo contrário, é captada em planos hiperdesinteressantes, história pífia...nem a musa Simone Spoladore consegue salvar o filme, em sua breve aparição;enfim, a única estrela que dei pro filme fica como menção à presença dela, a alguns momentos em que a trilha sonora é bacana, e a uma cena bonita em que mostram "o corpo como paisagem"(cena que se repete em um outro momento, com uns ridículos animais em miniatura sobre o corpo, quase estragando, ou tornando óbvio o momento anterior) porque de resto...nada, NADA se salva nesse filme.Péssima expressão de possíveis influências orientais (ressaltada por uma cena em que aparece um livro sobre o Abbas Kiarostami).Pra quem sofre de insônia, talvez seja um bom remédio...mas até nisso o filme falhou, pois fiquei bem acordado...queria as minhas duas horas de volta =( .
Achei o filme muito bom.Forte, violento (ainda que essa violência esteja no ar, ou em pequenos gestos e simbolismos). O título é bem apropriado.Acho que quem assisti-lo pela tv, pelo computador, em um formato menor, sem um som minimamente decente, vai perder um pouco da sinestesia provocada pelos ambientes do filme.Não o vi quando estava em cartaz, mas tive a oortunidade de ve-lo ontem, em película, na mostra de cinema pernambucano que está acontecendo aqui no Rio de janeiro. "O som ao redor" mereceu todas as críticas positivas e prêmios que recebeu, uma pena que isso não se converteu na prática em um sucesso de bilheteria (se bem que, mais de 100 mil pessoas terem assistido no cinema é um número bastante expressivo pra uma obra nacional que não seja da globo filmes). Enfim, foi uma ótima surpresa pra mim, ainda que já tivesse visto dois curtas metragems do Kleber Mendonça Filho, e gostado bastante.Só me resta engrossar o coro de que foi o melhor filme nacional do ano passado. Aguardo pelo lançamento do filme em dvd (e que venha repleto de extras, de preferência com todos os curtas metragens do diretor).
Filme bacana, com excelente trilha sonora.As histórias/personagens, além de interessantes, servem pra ilustrar todos os acontecimentos que aconteceram no caótico e marcante ano de 1977 em NY . Era "O" lugar pra se estar, desde que não no caminho de Sam, rs.Punk, Disco music, o hip hop ainda embrionário...tudo ao mesmo tempo, no mesmo lugar...um filme especial, sobre um ano especial.
Assisti a poucas horas, na mostra do Jacques Rivette que está acontecendo no ccbb daqui do Rio.Não esperava muita coisa do filme, mas foi uma boa surpresa.Filme alegórico/metafórico, roteiro intrigante...gostei.
Gostei bastante do filme.. Quem gostou do La science des reves /science of sleep (no Brasil, se não me engano foi traduzido como sonhando acordado, acho que teve um outro título também....infelizmente nunca saiu por aqui comercialmente, apenas em festivais) certamente deve gostar desse. Onírico, surreal, muito criativo...saí do cinema com vontade de ler o livro. Peca apenas pelo excesso na metade final, que ao meu ver, poderia ser um pouco mais ágil , como a metade que a precede, ...o fato é que foi me cansando.O filme poderia ter uns dez ou quinze minutos a menos, mas enfim, isso não tira o mérito do enredo, da fotografia, da direção de arte espetacular, ótima trilha sonora, dos personagens bem interessantes...enfim, uma boa surpresa , ao menos pra mim, que não sou exatamente um fã do Michel Gondry, (embora goste de um ou outro filme, ou de seus clipes). mas passei a admirar um pouco mais o seu trabalho após esse filme).
É um grande mérito conseguir fazer um filme com mais de cinco horas de duração, pautado principalmente nos diálogos, sem soar cansativo.Não é uma filmagem sobre a vida da joana d'arc tão poética como a versão do Dreyer ou dramática como a do Bresson (duas versões que enfatizam o período final da vida dela), ou estilizada como a do Luc Besson (talvez seja a versão mais fraca). Me parece ser a versão mais realista, sem floreios da vida dela. Ótima atuação de Sandrine Bonnaire.
É muito menos do que poderia ser (tinha vocação pra ser um poema épico, mas de certa forma, é uma composição de "hai-kais" subjetivos).Mas ainda assim, é muito.
Bonito filme, contemplamplativo e reflexivo, desde a origem do personagem (quando os pais se conhecem), ao nascimento em si. Talvez não seja o meu filme preferido do Cao Guimarães, mas gosto de todos os filmes dele que já assisti... achei esse demasiadamente curto, mas enfim..espero assisti-lo novamente em breve.
Vi esse filme no começo do ano, no festival de Tiradentes. Pensei algumas vezes entre ver o filme, e ir comer alguma coisa, não tinha almoçado, enfim, pensei, pensei, e...fui pra tenda. Não apenas não me arrependi, como fiquei algum tempo preso na cadeira do cinema, após o filme, embora o estômago estivesse reclamando, rs.Documentário lindo, emocionante, e, como foi dito, só poderia ter sido feito pela filha do protagonista - uma figura que eu não fazia a menor noção de quem se tratava, e é um personagem que vai cativando, dominando...enfim.O filme ainda tem um aspecto maravilhoso de video caseiro (ainda que seja muito bem feito), que passa ainda mais uma idéia de envolvimento, intimidade, quem assiste o filme, se sente na sala onde a filha faz perguntas ao pai que, aparentemente, não encontrava a muito tempo.Achei lindo o final (não, não é um spoiler, embora...) com um chamado simples, casual...Desejo todo o sucesso ao filme, que ganhou merecidamente os principais prêmios do festival em que o vi. Espero que entre em cartaz o quanto antes (uma pena que não está em cartaz NESSE MOMENTO, dialogando de certa forma com tudo o que está acontecendo) pra que eu possa assistir novamente.
Casseta e Planeta: Seus Problemas Acabaram!!!
1.9 65Leva uma estrela só por causa da cena do peixe telefonando rs...
O enterro da cafetina
3.0 7"Quem nao nesce
Nao trabalha
nao tem desgosto
nao paga imposto" ... <3 !
Areias Escaldantes
2.8 28É um filme que precisava melhorar muito pra poder ser considerado ruim. Assisti mais pela curiosidade de ver vários artistas com os quais eu simpatizo e que estavam então em começo de carreira, mas o filme me fez ficar com raiva de todos. A frase "Crime ocorre, nada acontece, feijoada" talvez se encaixe, em parte, no que esse filme significa. FUJA!
A Concepção
3.3 123Uma espécie de resposta nacional a filmes bombados naquele período (me vem a memória Velvet Goldmine e Trainspotting). Pouco original no tema, mas narrativa fluída, boas sacadas no roteiro, ótima montagem, boas atuações...só me parece que envelheceu um pouco mal, mesmo sendo um filme relativamente recente. Mas é divertido, consegue arrancar alguns risos eventualmente, e constatar que boa parte do elenco ainda está por aí, com grande mérito.
Solino
4.1 10Esse cara já fez algum filme ruim? Ou ao menos "razoável", ou "mais ou menos" ? Vi seis ou sete filmes do Fatih Akin, e achei simplesmente todos ótimos.Excelente percurso, até o momento.
Django
3.9 202 Assista AgoraFilmão "letra A". E ainda foi, claramente, a fonte de inspiração pro grande clássico "Um pistoleiro chamado papaco". Simplesmente nota máxima, nada mais a declarar.
A Mulher Que Amou o Vento
1.9 11Tem alguns aspectos interessantes...A locaão é linda, a fotografia, de modo geral, é bonita, e tem uma cena em que um truque de câmera dá o efeito de que a personagem caminha sobre uma esfera (um planeta, talvez), como no desenho "o pequeno príncipe", rs. Remete um pouco a alguns trabalhos da artista plástica Brigida Baltar. Mas no geral, o audio me parece um pouco mal captado\editado, os efeitos em que alteram a coloração de algumas cenas e entra um ruído são desnecessários e entediantes, e perde-se o foco do roteiro, da narrativa, com facilidade, devido a dispersão e falta de lógica que a montagem parece ter, ao menos pra mim.Devido a tudo isso, considero que o filme tem o mérito de não ser excessivamente longo. Dá pra ver de boa, sem adormecer....mas é um filme que não deve deixar saudades em quem o vê.
Jards
2.9 12O personagem central poderia render um filme maravilhoso(ou vários).Supondo que o diretor tivesse dez maneiras diferentes e bacanas de fazer um filme sobre o Jards(figura interessantíssima, da qual sou fã), acabou preferindo uma décima primeira, bem desinteressante.Parece um making off gigante.Depois de cinco minutos de projeção, já começa a dar uma certa agonia, aquela coceira no queixo, típica de quando se pensa que poderia estar fazendo algo mais proveitoso do que perdendo tempo vendo o filme x ou y...enfim.Lamentável.
Exilados do Vulcão
2.5 17 Assista AgoraA arte de contar em duas horas o que dava pra ser dito em cinco minutos.Introspecções sem fim(ou finalidade), uma paisagem que tinha tudo pra inspirar uma fotografia bacana, mas que pelo contrário, é captada em planos hiperdesinteressantes, história pífia...nem a musa Simone Spoladore consegue salvar o filme, em sua breve aparição;enfim, a única estrela que dei pro filme fica como menção à presença dela, a alguns momentos em que a trilha sonora é bacana, e a uma cena bonita em que mostram "o corpo como paisagem"(cena que se repete em um outro momento, com uns ridículos animais em miniatura sobre o corpo, quase estragando, ou tornando óbvio o momento anterior) porque de resto...nada, NADA se salva nesse filme.Péssima expressão de possíveis influências orientais (ressaltada por uma cena em que aparece um livro sobre o Abbas Kiarostami).Pra quem sofre de insônia, talvez seja um bom remédio...mas até nisso o filme falhou, pois fiquei bem acordado...queria as minhas duas horas de volta =( .
[/spoiler]
[spoiler]
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraAchei o filme muito bom.Forte, violento (ainda que essa violência esteja no ar, ou em pequenos gestos e simbolismos). O título é bem apropriado.Acho que quem assisti-lo pela tv, pelo computador, em um formato menor, sem um som minimamente decente, vai perder um pouco da sinestesia provocada pelos ambientes do filme.Não o vi quando estava em cartaz, mas tive a oortunidade de ve-lo ontem, em película, na mostra de cinema pernambucano que está acontecendo aqui no Rio de janeiro.
"O som ao redor" mereceu todas as críticas positivas e prêmios que recebeu, uma pena que isso não se converteu na prática em um sucesso de bilheteria (se bem que, mais de 100 mil pessoas terem assistido no cinema é um número bastante expressivo pra uma obra nacional que não seja da globo filmes). Enfim, foi uma ótima surpresa pra mim, ainda que já tivesse visto dois curtas metragems do Kleber Mendonça Filho, e gostado bastante.Só me resta engrossar o coro de que foi o melhor filme nacional do ano passado. Aguardo pelo lançamento do filme em dvd (e que venha repleto de extras, de preferência com todos os curtas metragens do diretor).
Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood
3.3 136Filmaço.Tudo no filme é muito bom...
O Verão de Sam
3.7 66Filme bacana, com excelente trilha sonora.As histórias/personagens, além de interessantes, servem pra ilustrar todos os acontecimentos que aconteceram no caótico e marcante ano de 1977 em NY . Era "O" lugar pra se estar, desde que não no caminho de Sam, rs.Punk, Disco music, o hip hop ainda embrionário...tudo ao mesmo tempo, no mesmo lugar...um filme especial, sobre um ano especial.
A Bela Intrigante
4.0 274 horas que passaram voando...bom filme :) .
A História de Marie e Julien
3.9 9Assisti a poucas horas, na mostra do Jacques Rivette que está acontecendo no ccbb daqui do Rio.Não esperava muita coisa do filme, mas foi uma boa surpresa.Filme alegórico/metafórico, roteiro intrigante...gostei.
O Rei da Água
3.0 127 Assista AgoraGostei muito quando assisti, filme demente.Espero rever uma hora dessas.
A Espuma dos Dias
3.7 479 Assista AgoraGostei bastante do filme.. Quem gostou do La science des reves /science of sleep (no Brasil, se não me engano foi traduzido como sonhando acordado, acho que teve um outro título também....infelizmente nunca saiu por aqui comercialmente, apenas em festivais) certamente deve gostar desse. Onírico, surreal, muito criativo...saí do cinema com vontade de ler o livro. Peca apenas pelo excesso na metade final, que ao meu ver, poderia ser um pouco mais ágil , como a metade que a precede, ...o fato é que foi me cansando.O filme poderia ter uns dez ou quinze minutos a menos, mas enfim, isso não tira o mérito do enredo, da fotografia, da direção de arte espetacular, ótima trilha sonora, dos personagens bem interessantes...enfim, uma boa surpresa , ao menos pra mim, que não sou exatamente um fã do Michel Gondry, (embora goste de um ou outro filme, ou de seus clipes). mas passei a admirar um pouco mais o seu trabalho após esse filme).
Duelo (Uma Quarentena)
3.6 5Que roteiro é esse, rsrsrs...
Joana a Virgem I – As Batalhas
3.9 3É um grande mérito conseguir fazer um filme com mais de cinco horas de duração, pautado principalmente nos diálogos, sem soar cansativo.Não é uma filmagem sobre a vida da joana d'arc tão poética como a versão do Dreyer ou dramática como a do Bresson (duas versões que enfatizam o período final da vida dela), ou estilizada como a do Luc Besson (talvez seja a versão mais fraca). Me parece ser a versão mais realista, sem floreios da vida dela. Ótima atuação de Sandrine Bonnaire.
Acidente
4.0 4 Assista AgoraÉ muito menos do que poderia ser (tinha vocação pra ser um poema épico, mas de certa forma, é uma composição de "hai-kais" subjetivos).Mas ainda assim, é muito.
Otto
3.5 5Bonito filme, contemplamplativo e reflexivo, desde a origem do personagem (quando os pais se conhecem), ao nascimento em si. Talvez não seja o meu filme preferido do Cao Guimarães, mas gosto de todos os filmes dele que já assisti... achei esse demasiadamente curto, mas enfim..espero assisti-lo novamente em breve.
Os Dias com Ele
3.7 13Vi esse filme no começo do ano, no festival de Tiradentes. Pensei algumas vezes entre ver o filme, e ir comer alguma coisa, não tinha almoçado, enfim, pensei, pensei, e...fui pra tenda. Não apenas não me arrependi, como fiquei algum tempo preso na cadeira do cinema, após o filme, embora o estômago estivesse reclamando, rs.Documentário lindo, emocionante, e, como foi dito, só poderia ter sido feito pela filha do protagonista - uma figura que eu não fazia a menor noção de quem se tratava, e é um personagem que vai cativando, dominando...enfim.O filme ainda tem um aspecto maravilhoso de video caseiro (ainda que seja muito bem feito), que passa ainda mais uma idéia de envolvimento, intimidade, quem assiste o filme, se sente na sala onde a filha faz perguntas ao pai que, aparentemente, não encontrava a muito tempo.Achei lindo o final (não, não é um spoiler, embora...) com um chamado simples, casual...Desejo todo o sucesso ao filme, que ganhou merecidamente os principais prêmios do festival em que o vi. Espero que entre em cartaz o quanto antes (uma pena que não está em cartaz NESSE MOMENTO, dialogando de certa forma com tudo o que está acontecendo) pra que eu possa assistir novamente.
Paris nos Pertence
3.7 24zzzzzzz...
Paixões que Alucinam
4.2 83 Assista Agora"A" obra prima do Fuller, e um dos mais emblemáticos da história do cinema.Pra ver, rever, ver, rever...filmaço.
Emboscada
3.8 10Um dos filmes mais subestimados que já assisti.Merecia ser mais lembrado.Excelente filme do Douglas Sirk.Pra mim é um clássico.