Sempre que assisto a um filme japonês, tenho a impressão de que por lá existem dois cinemas: a indústria "séria", e a indústria que faz adaptações live action de mangá. No entanto, apesar de algumas falhas de montagem grosseiras, a qualidade técnica deste live é visivelmente superior à da maioria.
A história é bastante fiel aos primeiros arcos do mangá, um roteiro conciso que adapta um início de história para um arco fechado e consistente, com um encerramento perfeito. Sério, o final deste filme é perfeito. Totalmente satisfatório, tanto como adaptação (muito mais que o anime) quanto como obra independente. Nada é gratuito, e os backgrounds e arcos dos personagens são apresentados com sutileza e eficiência rara. Com figurino, maquiagem e música caprichadas, a adaptação esbanja tensão, emoção e drama, e economiza imensamente em nudez e gore -- mas sem nos poupar da realidade brutal do jogo da Esfera Negra. Destaque para Ken'ichi Matsuyama e Kanata Hongou, brilhantes como o justo Kato e o delinquente Nishi.
O espectador que jamais tiver ouvido falar de GANTZ ficará devidamente contemplado, enquanto os fãs do mangá não têm muito do que reclamar. Pra quem quer conhecer, relembrar ou apenas ter uma experiência GANTZ, sem recorrer ao mangá, não encontrará nada mais ideal que este filme.
O filme foi ótimo, cheio de tensão, bem executado e com uma boa proposta que se sustenta por toda a extensão do título, sempre se renovando ou surpreendendo de alguma forma. É um thriller interessante e acho que vale a pena ver, mas eu não pretendo escrever uma crítica completa a respeito. Só estou escrevendo pra comentar que o final é fraco mesmo, mas não estraga o filme. As críticas e as voltas do roteiro são o que fazem a produção valer a pena. Pra mim foi um bom thriller psicológico, na tradição de Cubo.
Se tivesse terminado no momento em que a tela fica preta no close da mão do carinha lá, teria sido ótimo. Por vezes, a ambiguidade faz um final mais forte/com mais impacto do que aquele epílogo desnecessário.
Que filme lindo, meus amigos. Que filme lindo. Quando o mundo fica sem energia elétrica, as irmãs Nell e Eva vão aprender a sobreviver juntas às adversidades da natureza e da humanidade. Um turbilhão de emoções: alegria, felicidade, amor, raiva, ódio, esperança, angústia... Os conflitos familiares e de ideias entre as personagens principais são realistas e as tornam muito humanas.
O cuidado com o qual o filme mostra a transição delas de uma estudante super preocupada e uma dançarina que está ficando velha demais para uma dupla de sobreviventes, superando os desafios e adquirindo habilidades que a comodidade da vida moderna nos roubou, é de uma sensibilidade ímpar. Com uma fotografia de encher os olhos e cenários extasiantes, o filme toma o tempo necessário para transmitir cada uma das experiências traumatizantes e momentos de aprendizado vividos pelas irmãs com uma verossimilhança rara nos takes pós-apocalípticos do cinema contemporâneo.
Eu não sou entusiasta de luta-livre, e pouco sei da trajetória de José Aldo. Mas eu sei que o brasileiro sete vezes campeão do Cinturão do UFC e maior vencedor da história do campeonato em sua categoria, por dez anos invicto, merecia um excelente filme registrando sua história. E foi isso que ele recebeu.
"Mais Forte que o Mundo" é um filme empolgante e competente, por diversas vezes divertido e emocionante. Mais uma vez, o incrível da ficção baseada em uma história real é quando vemos o quanto do que é real parece mais inacreditável que o fictício.
Não há muito o que dizer. As interpretações são 100%, como era de se esperar do elenco, e os valores de produção estão 10. Nível de cinema mundial mesmo. As sequências em câmera lenta às vezes parecem demais, mas na maior parte funcionam bem e são esteticamente lindas. A única coisa que eu diria que podia ser melhor creio que seja a edição de som. Acho que os sons da luta não têm tanto impacto quanto poderiam... e uma luta cinematográfica não tem o direito de ser menos emocionante que a luta-livre real, não é?
Com coreografias estonteantes (este elogio não é gratuito) e uma fidelidade dramática de arrepiar, o filme é uma obra bem executada, merecida e muito benvinda ao panteão do cinema nacional.
Magnífico, de fato. Um remake muito bem-vindo e uma homenagem sólida ao clássico do Kurosawa, que segue vivo e poderoso. Este novo take é populado por um elenco estelar que carrega o filme com muito carisma. É divertido do início ao fim, com valores de produção de qualidade: direção de arte, fotografia, geral, edição, roteiro, figurino, e uma trilha sonora que se destaca.
O desenvolvimento dos personagens foi uma surpresa especialmente boa. Você se apega a cada um dos Sete Magníficos -- à exceção do mexicano, o mais sem sal. Se você já assistiu a Os Sete Samurais (1954) e já conhece a história, sabe como isto daqui vai terminar. Mas mesmo assim é impossível não amá-los (especialmente os papeis de Chris Pratt, Ethan Hawke e Lee Byung-hun). Mas se você não conhece esse megaclássico pétreo do cinema mundial, este será um filme muito divertido e talvez até surpreendente, mas que inevitavelmente vai dizer pra você: assista a Os Sete Samurais.
Nesse sentido, o filme cumpre muito bem o seu papel de manter a lenda viva enquanto sendo uma peça de arte independente e altamente competente ao seu modo. Recomendadíssimo.
O único ponto negativo desse filme é que ele é muito previsível. O final não é ruim, como vi muita gente aqui dizer; é um bom final, só que é previsível. A partir de 1/3 do filme, é meio impossível não saber o que está acontecendo. Apenas as personagens principais seguem sem entender (ou sem aceitar o que pra elas é impensável).
No entanto, do ponto de vista de produção, o filme é muito bom. O roteiro convence (como mencionei, apesar de ser óbvio pro público, é compreensível por que as personagens não deduzem antes). O elenco é ótimo em seus papeis, e o filme reserva algumas surpresas empolgantes (apesar de uns furos nonsense, mas que dá pra relevar). A ação é ótima e empolgante. O tema é interessante -- apesar de raso como crítica social, é um bom mote pro thriller sci-fi, ainda mais com uma premissa tão intrigante quanto este.
Não é profundo, não é lifechanging, não é must-see, não é nenhuma masterpiece. Mas é competente e divertido, e se você curte um sci-fi distópico, é uma boa pedida.
Posso dizer uma coisa polêmica? Acho que é meio forte...
Bicho, eu não odiei o filme de Death Note, não. Como abordagem independente, ele é bem competente até. Reformula os personagens e até as regras do caderno de maneira bem crível e funciona direito dentro do universo que se propõe. É ÓBVIO que não tem como comparar com o anime... mas vem cá, nós realmente queríamos que fosse igual ao anime? Death Note foi um fenômeno mundial -- com uma boa razão, diga-se de passagem. Muita gente que nem curte anime já viu e curtiu Death Note. Já foi adaptado inúmeras vezes (anime, light novel, dorama, três live actions)... então é realmente impressionante que o take americano seja seu próprio filme stand-alone? Eu vejo isso mais ou menos do mesmo jeito que funcionam os filmes da Marvel: ninguém espera que sejam iguais aos quadrinhos, porque, aqui, é "só mais uma" adaptação. Não é como se o filme eclipsasse a história original. O lance é se manter fiel aos conceitos.
E eu acho que, na maior parte, o filme de Death Note fez isso muito bem. Vejam bem, não digo que foi perfeito: teve suas falhas brabas, entre elas principalmente a trilha sonora bem corta-clima (exceto pela cena que tocou um remix do tema do L, que foi bem legal). E também é bastante engraçado. Não quero entrar em spoilers, mas as versões americanas de Raito e Misa foram bastante agradáveis, e mesmo que você não tenha gostado deles, ao menos eles eram consistentes, e isso é fundamental num filme que é basicamente a respeito do conflito intelectual entre seus personagens. O roteiro teve algumas abordagens muito legais, explorando possibilidades que o anime não entra e que ficaram legais na tela.
Agora, o L, principalmente, foi quem queimou a minha língua. Black L ftw. Tudo bem, ele é, sim, superexpositivo: mas as idiossincrasias do personagem, especialmente o modo de falar, e suas linhas de raciocínio, foram legais pra retratar uma versão americana bastante interessante do clássico detetive do mangá. Gostei do visual dele, também.
Sinceramente, acho que este live é um passo pra frente nas adaptações de anime pro cinema.
Roteiro redondíssimo, sem desperdiçar nada, atando até as pontas que você não esperava de forma inteligente; desenvolvimento de personagens 10/10, com evolução real dos antigos e introdução de novos ótimos. Sequência de abertura fantástica (fazendo jus à primeira), vilões sólidos, trilha sonora maravilhosa, piadas realmente engraçadas, final genuinamente emocionante. Apenas os efeitos visuais pecaram um pouco.
Esse filme eleva bem alto a barra de direção artística e roteiro pros filmes da Marvel, mantendo-se no nível do antecessor -- o topo da franquia.
E disseram que NÃO foi o melhor filme de herói do ano? Well I really gotta check that Wonder Woman then.
Grave
3.4 1,1KSe você está procurando um filme que te tire da sua zona de conforto, não procure mais.
Gantz
3.5 182Sempre que assisto a um filme japonês, tenho a impressão de que por lá existem dois cinemas: a indústria "séria", e a indústria que faz adaptações live action de mangá. No entanto, apesar de algumas falhas de montagem grosseiras, a qualidade técnica deste live é visivelmente superior à da maioria.
A história é bastante fiel aos primeiros arcos do mangá, um roteiro conciso que adapta um início de história para um arco fechado e consistente, com um encerramento perfeito. Sério, o final deste filme é perfeito. Totalmente satisfatório, tanto como adaptação (muito mais que o anime) quanto como obra independente. Nada é gratuito, e os backgrounds e arcos dos personagens são apresentados com sutileza e eficiência rara. Com figurino, maquiagem e música caprichadas, a adaptação esbanja tensão, emoção e drama, e economiza imensamente em nudez e gore -- mas sem nos poupar da realidade brutal do jogo da Esfera Negra. Destaque para Ken'ichi Matsuyama e Kanata Hongou, brilhantes como o justo Kato e o delinquente Nishi.
O espectador que jamais tiver ouvido falar de GANTZ ficará devidamente contemplado, enquanto os fãs do mangá não têm muito do que reclamar. Pra quem quer conhecer, relembrar ou apenas ter uma experiência GANTZ, sem recorrer ao mangá, não encontrará nada mais ideal que este filme.
A sequência é completamente dispensável.
Circle
3.0 683 Assista AgoraO filme foi ótimo, cheio de tensão, bem executado e com uma boa proposta que se sustenta por toda a extensão do título, sempre se renovando ou surpreendendo de alguma forma. É um thriller interessante e acho que vale a pena ver, mas eu não pretendo escrever uma crítica completa a respeito. Só estou escrevendo pra comentar que o final é fraco mesmo, mas não estraga o filme. As críticas e as voltas do roteiro são o que fazem a produção valer a pena. Pra mim foi um bom thriller psicológico, na tradição de Cubo.
Se tivesse terminado no momento em que a tela fica preta no close da mão do carinha lá, teria sido ótimo. Por vezes, a ambiguidade faz um final mais forte/com mais impacto do que aquele epílogo desnecessário.
No Escuro da Floresta
3.1 191 Assista AgoraQue filme lindo, meus amigos. Que filme lindo. Quando o mundo fica sem energia elétrica, as irmãs Nell e Eva vão aprender a sobreviver juntas às adversidades da natureza e da humanidade. Um turbilhão de emoções: alegria, felicidade, amor, raiva, ódio, esperança, angústia... Os conflitos familiares e de ideias entre as personagens principais são realistas e as tornam muito humanas.
O cuidado com o qual o filme mostra a transição delas de uma estudante super preocupada e uma dançarina que está ficando velha demais para uma dupla de sobreviventes, superando os desafios e adquirindo habilidades que a comodidade da vida moderna nos roubou, é de uma sensibilidade ímpar. Com uma fotografia de encher os olhos e cenários extasiantes, o filme toma o tempo necessário para transmitir cada uma das experiências traumatizantes e momentos de aprendizado vividos pelas irmãs com uma verossimilhança rara nos takes pós-apocalípticos do cinema contemporâneo.
Uma verdadeira joia oculta do cinema mundial.
Mais Forte Que o Mundo: A História de José Aldo
3.6 267Eu não sou entusiasta de luta-livre, e pouco sei da trajetória de José Aldo. Mas eu sei que o brasileiro sete vezes campeão do Cinturão do UFC e maior vencedor da história do campeonato em sua categoria, por dez anos invicto, merecia um excelente filme registrando sua história. E foi isso que ele recebeu.
"Mais Forte que o Mundo" é um filme empolgante e competente, por diversas vezes divertido e emocionante. Mais uma vez, o incrível da ficção baseada em uma história real é quando vemos o quanto do que é real parece mais inacreditável que o fictício.
Não há muito o que dizer. As interpretações são 100%, como era de se esperar do elenco, e os valores de produção estão 10. Nível de cinema mundial mesmo. As sequências em câmera lenta às vezes parecem demais, mas na maior parte funcionam bem e são esteticamente lindas. A única coisa que eu diria que podia ser melhor creio que seja a edição de som. Acho que os sons da luta não têm tanto impacto quanto poderiam... e uma luta cinematográfica não tem o direito de ser menos emocionante que a luta-livre real, não é?
Com coreografias estonteantes (este elogio não é gratuito) e uma fidelidade dramática de arrepiar, o filme é uma obra bem executada, merecida e muito benvinda ao panteão do cinema nacional.
Sete Homens e Um Destino
3.6 575 Assista AgoraMagnífico, de fato. Um remake muito bem-vindo e uma homenagem sólida ao clássico do Kurosawa, que segue vivo e poderoso. Este novo take é populado por um elenco estelar que carrega o filme com muito carisma. É divertido do início ao fim, com valores de produção de qualidade: direção de arte, fotografia, geral, edição, roteiro, figurino, e uma trilha sonora que se destaca.
O desenvolvimento dos personagens foi uma surpresa especialmente boa. Você se apega a cada um dos Sete Magníficos -- à exceção do mexicano, o mais sem sal. Se você já assistiu a Os Sete Samurais (1954) e já conhece a história, sabe como isto daqui vai terminar. Mas mesmo assim é impossível não amá-los (especialmente os papeis de Chris Pratt, Ethan Hawke e Lee Byung-hun). Mas se você não conhece esse megaclássico pétreo do cinema mundial, este será um filme muito divertido e talvez até surpreendente, mas que inevitavelmente vai dizer pra você: assista a Os Sete Samurais.
Nesse sentido, o filme cumpre muito bem o seu papel de manter a lenda viva enquanto sendo uma peça de arte independente e altamente competente ao seu modo. Recomendadíssimo.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraO único ponto negativo desse filme é que ele é muito previsível. O final não é ruim, como vi muita gente aqui dizer; é um bom final, só que é previsível. A partir de 1/3 do filme, é meio impossível não saber o que está acontecendo. Apenas as personagens principais seguem sem entender (ou sem aceitar o que pra elas é impensável).
No entanto, do ponto de vista de produção, o filme é muito bom. O roteiro convence (como mencionei, apesar de ser óbvio pro público, é compreensível por que as personagens não deduzem antes). O elenco é ótimo em seus papeis, e o filme reserva algumas surpresas empolgantes (apesar de uns furos nonsense, mas que dá pra relevar). A ação é ótima e empolgante. O tema é interessante -- apesar de raso como crítica social, é um bom mote pro thriller sci-fi, ainda mais com uma premissa tão intrigante quanto este.
Não é profundo, não é lifechanging, não é must-see, não é nenhuma masterpiece. Mas é competente e divertido, e se você curte um sci-fi distópico, é uma boa pedida.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraPosso dizer uma coisa polêmica? Acho que é meio forte...
Bicho, eu não odiei o filme de Death Note, não. Como abordagem independente, ele é bem competente até. Reformula os personagens e até as regras do caderno de maneira bem crível e funciona direito dentro do universo que se propõe. É ÓBVIO que não tem como comparar com o anime... mas vem cá, nós realmente queríamos que fosse igual ao anime? Death Note foi um fenômeno mundial -- com uma boa razão, diga-se de passagem. Muita gente que nem curte anime já viu e curtiu Death Note. Já foi adaptado inúmeras vezes (anime, light novel, dorama, três live actions)... então é realmente impressionante que o take americano seja seu próprio filme stand-alone? Eu vejo isso mais ou menos do mesmo jeito que funcionam os filmes da Marvel: ninguém espera que sejam iguais aos quadrinhos, porque, aqui, é "só mais uma" adaptação. Não é como se o filme eclipsasse a história original. O lance é se manter fiel aos conceitos.
E eu acho que, na maior parte, o filme de Death Note fez isso muito bem. Vejam bem, não digo que foi perfeito: teve suas falhas brabas, entre elas principalmente a trilha sonora bem corta-clima (exceto pela cena que tocou um remix do tema do L, que foi bem legal). E também é bastante engraçado. Não quero entrar em spoilers, mas as versões americanas de Raito e Misa foram bastante agradáveis, e mesmo que você não tenha gostado deles, ao menos eles eram consistentes, e isso é fundamental num filme que é basicamente a respeito do conflito intelectual entre seus personagens. O roteiro teve algumas abordagens muito legais, explorando possibilidades que o anime não entra e que ficaram legais na tela.
Agora, o L, principalmente, foi quem queimou a minha língua. Black L ftw. Tudo bem, ele é, sim, superexpositivo: mas as idiossincrasias do personagem, especialmente o modo de falar, e suas linhas de raciocínio, foram legais pra retratar uma versão americana bastante interessante do clássico detetive do mangá. Gostei do visual dele, também.
Sinceramente, acho que este live é um passo pra frente nas adaptações de anime pro cinema.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraRoteiro redondíssimo, sem desperdiçar nada, atando até as pontas que você não esperava de forma inteligente; desenvolvimento de personagens 10/10, com evolução real dos antigos e introdução de novos ótimos. Sequência de abertura fantástica (fazendo jus à primeira), vilões sólidos, trilha sonora maravilhosa, piadas realmente engraçadas, final genuinamente emocionante. Apenas os efeitos visuais pecaram um pouco.
Esse filme eleva bem alto a barra de direção artística e roteiro pros filmes da Marvel, mantendo-se no nível do antecessor -- o topo da franquia.
E disseram que NÃO foi o melhor filme de herói do ano? Well I really gotta check that Wonder Woman then.