Finalmente assisti. Adaptação do musical que explora as relações políticas e interpessoais entre Jesus e Judas, seus demais apóstolos e seguidores, e as sociedades judaica e romana, enquadrados na última semana de vida do Cristo.
Os elementos anacrônicos do musical são transportados para a tela com resultado pungente, mas estranhamente a produção parece muito limitada em orçamento (não sei se intencional). Judas é excepcional, de longe o destaque da peça, seguido por Maria Madalena. No entanto, o filme não envelheceu bem e, apesar da ótima filmografia, parece datado ao ponto do incômodo em vários momentos. Creio que um remake seria bem-vindo.
Não é a melhor versão do musical, mas ainda um ótimo filme.
Se eu disser que entendi, estaria mentindo. No entanto, técnica e esteticamente, é um treat. Eu também amo o nonsense dos conceitos (tanto o vestido quanto o mecânico de máquinas de lavar).
A nota deste filme aqui no Filmow é uma injustiça revoltante. Infelizmente a única explicação para isso é que as pessoas não queriam ver este filme, mas outra coisa, e se decepcionaram. Não se deixe enganar: After Midnight é uma obra de arte, um dos melhores filmes do ano; mas um slowburner que brinca com a própria estrutura narrativa e convenções do terror e drama.
Infelizmente não se pode dizer muito sobre o filme sem estragar a experiência. Fora isso, tudo nele está exatamente onde devia estar: direção, edição, roteiro, fotografia, música, performances, you name it.
Filme bem decente, com uma premissa interessante que é bem explorada, e divertido do início ao fim. A direção é bem qualquer coisa, a música não tem nenhuma inspiração e nenhum dos personagens centrais é cativante o suficiente pra gente torcer por eles (com exceção de uma que morre bem cedo); mas a antagonista e sua mitologia são suficientes pra segurar a peça, que constitui uma boa sessão de terror descompromissado -- com ótimas reviravoltas de roteiro.
7/10 infelizmente teve estreia muito limitada na pandemia, ou a Mãe da Noite entraria fácil no canon do terror
Bem legal. Proposta interessante e abordagem criativa, funciona em dois níveis e entretém do início ao fim. Trilha sonora okay. Um pouco superficial e apressado; nenhuma masterpiece, mas também nada medíocre. Legal pra matar a vontade de um suspense/terror sobrenatural.
Filme estiloso e interessante. Um pouco forçoso em seus temas, que erra a mão às vezes; mas com performances que carregam tão bem o tom, entre comédia, tragédia, sangue e violência cartunesca, que nunca deixa de ser divertido. Elementos de caracterização e design de produção excelentes conferem uma autenticidade inesperada ao camp.
Estreia forte para a diretora Mirrah Foulkes. Não é sem suas falhas, mas vale conferir este take inusitado na violência histórica contra as mulheres. Trilha sonora tá lá em cima.
É melhor desaparecer do que viver em solidão. Na era em que ninguém nunca está sozinho, é ainda mais difícil encontrar alguém que realmente fique com você.
Metade do filme é uma coisa, a outra metade é outra, talvez algo que não deva surpreender sendo o mesmo diretor de Martyrs. Do ponto de vista de produção, é impecável, mas não oferece nada de muito interessante ou novo no gênero. Um bom filme de terror casual.
Acho que raras vezes na vida eu diria isso, mas este filme se beneficiaria de mais tempo. Umas três horas e mais espaço para detalhes fariam dele um super épico.
Até que é bom. Tem umas inconsistências meio wtf difíceis de ignorar, mas no geral o tom é excelente, explorando bem o tema de gaslighting e relações abusivas na ressignificação do clássico de H.G. Wells. Tecnicamente não deixa a desejar. Bom suspense, mas o roteiro peca demais.
Pra que a Cecília tirou a coleira do cachorro, se não tinha como levá-lo? Só porque precisava de um acidente pra disparar o alarme do carro? E ela anda por aí com a bolsa aberta, mesmo sendo tão meticulosa, pra deixar o remédio cair no meio da estrada? Meio plot-convenient, não?
Eu sei que o traje deixa o cara invisível, mas também deixa ele superforte? Que força é aquela? Adrien era físico e Tom era advogado, nenhum dos dois é lutador de UFC. Also o Adrien realmente era um gênio maior do que todos imaginavam, já que aparentemente também desenvolveu o gerador de energia infinita, porque aquele traje nunca ficava sem bateria?
E wtf Cecília, como é que você encontra um celular com fotos suas dormindo de um ângulo impossível E DEIXA LÁ? Porfa né
7/10 um ponto a mais pelo final interessante. Destaque para a performance da Elisabeth Moss.
Shakespeare encontra o faroeste. Não é um filme tradicional no gênero de forma alguma, mas a produção e fotografia são lindas, as cenas bem executadas, e o passo, como diz o título, é lento. Um filme divertido, reflexivo e criativo. Forte estreia diretorial.
Filme fofo. Nada groundbreaking, mas um roteiro sólido com personagens carismáticos que cumprem bem a proposta. Aquece e aperta o coração em iguais medidas, além de oferecer um take amigável no tema para um público pouco predisposto à aceitação da diversidade.
P.S.: Galera falando que o final é ruim/sem graça, mas não tem nada demais ali. É um final condizente com a história, bem construído e satisfatório. Parece que as pessoas não gostaram só porque
Uma revista falou sobre esse filme: "Tão impressionante quanto o cinema pode ser", e eu tenho que concordar.
Desde a apresentação narrativa até o roteiro em si, é um take no tema que, pelo menos pra mim, pareceu fresco e novo, e poderoso como um soco no estômago que só a palavra falada pode passar. Racismo, pobreza, gentrificação, armamentismo, identidade, reabilitação e estereótipos de classe, tudo transposto na sutileza dos diálogos e imagens com maestria.
Sequências muito bem montadas, de parar o coração. E tão divertido e agradável de assistir que, quando a história chegou ao fim, eu fiquei querendo pelo menos mais uma hora com aqueles personagens. Estreia sólida para todos os nomes envolvidos.
10/10 Pena eu não ter visto em 2018, provavelmente teria sido um dos meus favoritos naquele ano.
Obra-prima de direção, cada minuto, cada som e cada silêncio deste filme é perfeitamente entregue. Cinematografia estupenda e performances íntimas realçam a narrativa pessoal de uma história de certa forma grandiosa, abordando com sensibilidade temas como pobreza, saúde mental, relação parental e abandono de veteranos. Capaz de capturar humanidades efêmeras sem nunca julgar seus personagens.
9/10 talvez o ultimate filme sobre sobrevivência na adversidade da natureza
Uma meditação sobre o que constrói uma "bruxa" (trauma, abuso, intolerância, misoginia, isolamento), e a perspectiva do que teria sido observar essas mulheres no contexto social europeu do século XV. Onírico e confuso, e quase sem diálogo, o roteiro é tão fino quanto poético. Há muito deixado à interpretação, e se o expectador não for paciente e aberto a perguntas, pode não ser uma boa pedida. Apesar de slowburner, não achei cansativo ou difícil de assistir em momento algum (exceto nas cenas gráficas).
Cinematografia e música estupendas, emprestam uma sensação combinada de uma pintura negra de Goya com a imagética de um álbum de black metal. A atmosfera me lembrou Valhalla Rising.
Ainda tem coisas que não entendi; não recomendo pra todo mundo, mas pra quem gosta de arthouse é um filmão
Filmão da porra. Empresta-se do título de Victor Hugo pra comentar o tema do abandono dos pobres e abuso dos fracos pelos fortes, todos igualmente oprimidos pela sociedade (já nos alertou Paulo Freire). O cenário é Montfermeil, a mesma cidade em que Cosette se tornou órfã e foi abusada pelos Thénardier; só que, hoje, Cosette são os pobres, imigrantes, expatriados, minorias étnicas e religiosas.
Assim como no romance, não existe uma linha clara entre o certo e errado, e é muito fácil deixar-se levar pelas emoções para racionalizar os absurdos cometidos.
Visceral. Fotografia e música lindíssimas.
9/10 desses que retrata tão bem a realidade que é capaz de o reaça defender a violência policial
Chicago
4.0 996Sei que ganhou um Oscar na sua época, mas se tornou tremendamente obscuro desde então. Underrated.
A Pequena Loja dos Horrores
3.6 230 Assista AgoraUm dos melhores filmes já produzidos na história da humanidade.
Ingrid Vai Para o Oeste
3.3 234 Assista AgoraUma palavra pra esse filme: ....foda....
Falando sério tho, o problema desse filme é ser vendido como comédia. Fazia tempo que eu não ficava tão tenso vendo um filme.
Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood
3.3 136É uma pergunta razoável para qualquer um que conheça Haruki Murakami: por que ele não tem tantas adaptações no cinema?
E assistir a este filme provê respostas.
Jesus Cristo Superstar
3.8 186 Assista AgoraFinalmente assisti. Adaptação do musical que explora as relações políticas e interpessoais entre Jesus e Judas, seus demais apóstolos e seguidores, e as sociedades judaica e romana, enquadrados na última semana de vida do Cristo.
Os elementos anacrônicos do musical são transportados para a tela com resultado pungente, mas estranhamente a produção parece muito limitada em orçamento (não sei se intencional). Judas é excepcional, de longe o destaque da peça, seguido por Maria Madalena. No entanto, o filme não envelheceu bem e, apesar da ótima filmografia, parece datado ao ponto do incômodo em vários momentos. Creio que um remake seria bem-vindo.
Não é a melhor versão do musical, mas ainda um ótimo filme.
7/10 meu favorito é Caifás
Vestido Maldito
2.6 202 Assista AgoraSe eu disser que entendi, estaria mentindo. No entanto, técnica e esteticamente, é um treat. Eu também amo o nonsense dos conceitos (tanto o vestido quanto o mecânico de máquinas de lavar).
After Midnight
2.4 13A nota deste filme aqui no Filmow é uma injustiça revoltante. Infelizmente a única explicação para isso é que as pessoas não queriam ver este filme, mas outra coisa, e se decepcionaram. Não se deixe enganar: After Midnight é uma obra de arte, um dos melhores filmes do ano; mas um slowburner que brinca com a própria estrutura narrativa e convenções do terror e drama.
Infelizmente não se pode dizer muito sobre o filme sem estragar a experiência. Fora isso, tudo nele está exatamente onde devia estar: direção, edição, roteiro, fotografia, música, performances, you name it.
A Bruxa da Casa ao Lado
2.7 148Filme bem decente, com uma premissa interessante que é bem explorada, e divertido do início ao fim. A direção é bem qualquer coisa, a música não tem nenhuma inspiração e nenhum dos personagens centrais é cativante o suficiente pra gente torcer por eles (com exceção de uma que morre bem cedo); mas a antagonista e sua mitologia são suficientes pra segurar a peça, que constitui uma boa sessão de terror descompromissado -- com ótimas reviravoltas de roteiro.
7/10 infelizmente teve estreia muito limitada na pandemia, ou a Mãe da Noite entraria fácil no canon do terror
Você Deveria Ter Partido
2.6 197 Assista AgoraBem legal. Proposta interessante e abordagem criativa, funciona em dois níveis e entretém do início ao fim. Trilha sonora okay. Um pouco superficial e apressado; nenhuma masterpiece, mas também nada medíocre. Legal pra matar a vontade de um suspense/terror sobrenatural.
5/10 pela exposição mal executada
Judy & Punch: Amor e Vingança
3.2 3 Assista AgoraFilme estiloso e interessante. Um pouco forçoso em seus temas, que erra a mão às vezes; mas com performances que carregam tão bem o tom, entre comédia, tragédia, sangue e violência cartunesca, que nunca deixa de ser divertido. Elementos de caracterização e design de produção excelentes conferem uma autenticidade inesperada ao camp.
Estreia forte para a diretora Mirrah Foulkes. Não é sem suas falhas, mas vale conferir este take inusitado na violência histórica contra as mulheres. Trilha sonora tá lá em cima.
7/10
Só não entendi a referência a Gladiador? Me pareceu extremamente fora de lugar e me fez rir de nervoso.
Kairo
3.4 163É melhor desaparecer do que viver em solidão. Na era em que ninguém nunca está sozinho, é ainda mais difícil encontrar alguém que realmente fique com você.
Cinco estrelas fodase
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 749Metade do filme é uma coisa, a outra metade é outra, talvez algo que não deva surpreender sendo o mesmo diretor de Martyrs. Do ponto de vista de produção, é impecável, mas não oferece nada de muito interessante ou novo no gênero. Um bom filme de terror casual.
Harriet: O Caminho Para a Liberdade
3.7 217 Assista AgoraAcho que raras vezes na vida eu diria isso, mas este filme se beneficiaria de mais tempo. Umas três horas e mais espaço para detalhes fariam dele um super épico.
8/10 filmão da porra nevertheless
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraAté que é bom. Tem umas inconsistências meio wtf difíceis de ignorar, mas no geral o tom é excelente, explorando bem o tema de gaslighting e relações abusivas na ressignificação do clássico de H.G. Wells. Tecnicamente não deixa a desejar. Bom suspense, mas o roteiro peca demais.
Pra que a Cecília tirou a coleira do cachorro, se não tinha como levá-lo? Só porque precisava de um acidente pra disparar o alarme do carro? E ela anda por aí com a bolsa aberta, mesmo sendo tão meticulosa, pra deixar o remédio cair no meio da estrada? Meio plot-convenient, não?
Eu sei que o traje deixa o cara invisível, mas também deixa ele superforte? Que força é aquela? Adrien era físico e Tom era advogado, nenhum dos dois é lutador de UFC. Also o Adrien realmente era um gênio maior do que todos imaginavam, já que aparentemente também desenvolveu o gerador de energia infinita, porque aquele traje nunca ficava sem bateria?
E wtf Cecília, como é que você encontra um celular com fotos suas dormindo de um ângulo impossível E DEIXA LÁ? Porfa né
7/10 um ponto a mais pelo final interessante. Destaque para a performance da Elisabeth Moss.
Oeste Sem Lei
3.5 197Shakespeare encontra o faroeste. Não é um filme tradicional no gênero de forma alguma, mas a produção e fotografia são lindas, as cenas bem executadas, e o passo, como diz o título, é lento. Um filme divertido, reflexivo e criativo. Forte estreia diretorial.
Você Nem Imagina
3.4 516 Assista AgoraFilme fofo. Nada groundbreaking, mas um roteiro sólido com personagens carismáticos que cumprem bem a proposta. Aquece e aperta o coração em iguais medidas, além de oferecer um take amigável no tema para um público pouco predisposto à aceitação da diversidade.
P.S.: Galera falando que o final é ruim/sem graça, mas não tem nada demais ali. É um final condizente com a história, bem construído e satisfatório. Parece que as pessoas não gostaram só porque
nenhum casal fica junto.
Ponto Cego
4.0 142 Assista AgoraUma revista falou sobre esse filme: "Tão impressionante quanto o cinema pode ser", e eu tenho que concordar.
Desde a apresentação narrativa até o roteiro em si, é um take no tema que, pelo menos pra mim, pareceu fresco e novo, e poderoso como um soco no estômago que só a palavra falada pode passar. Racismo, pobreza, gentrificação, armamentismo, identidade, reabilitação e estereótipos de classe, tudo transposto na sutileza dos diálogos e imagens com maestria.
Sequências muito bem montadas, de parar o coração. E tão divertido e agradável de assistir que, quando a história chegou ao fim, eu fiquei querendo pelo menos mais uma hora com aqueles personagens. Estreia sólida para todos os nomes envolvidos.
10/10 Pena eu não ter visto em 2018, provavelmente teria sido um dos meus favoritos naquele ano.
Viveiro
3.2 754 Assista AgoraPremissa interessante, execução excelente, performances fantásticas. Final decepcionante.
6/10 veria de novo
A Bruxa: Parte 1 - A Subversão
3.8 94 Assista AgoraEnquanto eu acho que não dá pra dizer que este filme é propriamente "bom", ainda assim é o melhor filme sobre espers que já vi.
É divertido e passa rápido, apesar da extensão. Sabe o que fazer com o orçamento, mas não com o diálogo.
5/10 com pequenas mudanças poderia ser muito melhor
Não acredito que vão fazer uma sequência
Sem Rastros
3.6 190 Assista AgoraObra-prima de direção, cada minuto, cada som e cada silêncio deste filme é perfeitamente entregue. Cinematografia estupenda e performances íntimas realçam a narrativa pessoal de uma história de certa forma grandiosa, abordando com sensibilidade temas como pobreza, saúde mental, relação parental e abandono de veteranos. Capaz de capturar humanidades efêmeras sem nunca julgar seus personagens.
9/10 talvez o ultimate filme sobre sobrevivência na adversidade da natureza
O Chalé
3.3 720 Assista AgoraTrollei a minha madrasta e olha no que deu
A Maldição da Bruxa
3.2 172 Assista AgoraUma meditação sobre o que constrói uma "bruxa" (trauma, abuso, intolerância, misoginia, isolamento), e a perspectiva do que teria sido observar essas mulheres no contexto social europeu do século XV. Onírico e confuso, e quase sem diálogo, o roteiro é tão fino quanto poético. Há muito deixado à interpretação, e se o expectador não for paciente e aberto a perguntas, pode não ser uma boa pedida. Apesar de slowburner, não achei cansativo ou difícil de assistir em momento algum (exceto nas cenas gráficas).
Cinematografia e música estupendas, emprestam uma sensação combinada de uma pintura negra de Goya com a imagética de um álbum de black metal. A atmosfera me lembrou Valhalla Rising.
Ainda tem coisas que não entendi; não recomendo pra todo mundo, mas pra quem gosta de arthouse é um filmão
Adoráveis Mulheres
4.0 974 Assista AgoraGreta, você fez de novo :~
Começa devagar, mas te envolve e te faz se importar com as personagens, que é o mais importante.
Minha Saoirse brilhando que bom de ver sz
Laurie nojento da porra, e esse mulecote não ajuda
8/10 Creio que não vá agradar a quem não se identifica ou não tem interesse por filmes de época
Os Miseráveis
4.0 161Filmão da porra. Empresta-se do título de Victor Hugo pra comentar o tema do abandono dos pobres e abuso dos fracos pelos fortes, todos igualmente oprimidos pela sociedade (já nos alertou Paulo Freire). O cenário é Montfermeil, a mesma cidade em que Cosette se tornou órfã e foi abusada pelos Thénardier; só que, hoje, Cosette são os pobres, imigrantes, expatriados, minorias étnicas e religiosas.
Assim como no romance, não existe uma linha clara entre o certo e errado, e é muito fácil deixar-se levar pelas emoções para racionalizar os absurdos cometidos.
Visceral. Fotografia e música lindíssimas.
9/10 desses que retrata tão bem a realidade que é capaz de o reaça defender a violência policial