Hugo é uma bela homenagem ao cinema e traz referências bem feitas a Harold Lloyd, Buster Keaton, Chaplin e, claro, George Mélies. Tecnicamente é um filme perfeito: a fotografia se mostra muito bonita já na cena inicial; a direção de arte é muito competente, assim como a maquiagem impressionante em Ben Kingsley e Helen McCroy e a montagem, que dá um bom ritmo ao filme de Scorsese. E, se este continua a comprovar seu enorme talento como diretor de atores, conseguindo perfomances tocantes do seu elenco, agora em Hugo mostra que também sabe usar o 3D muito bem, e cada cena parece viva com seus planos bem separados. Infelizmente, o final é bem previsível e o fato de os personagens de Christopher Lee, Richard Griffiths e Frances de la Tour serem desnecessários e tomarem um tempo precioso é um pouco irritante, mas nada que atrapalhe muito. Na verdade, Hugo é, sim, mais uma grande contribuição de Scorsese ao Cinema e sei que quando a sessão acabar todos verão (ou reverão) os filmes de Mélies.
Série excelente e marcante, com personagens interessantes e bem desenvolvidos, mistérios bem criados, atores muito competentes, trilha sonora muito boa, roteiro bem escrito (e que nunca enganou o espectador trazendo respostas fáceis e simples). Uma série que tinha muita fama e conseguiu sair de sua zona de conforto, mudando drasticamente seu formato duas vezes. Complexo e prazeroso de se assistir, com referências inteligentes e um universo particular pra ser desvendado, Lost é uma série única, que já entrou pra história da televisão. E me orgulho de ser fã dessa obra-prima!
Reis e Ratos tem uma boa premissa e conta com personagens inicialmente interessantes. A execução, porém, deixa muito a desejar. Os flashbacks (que são necessários, mas acabam virando um caos) tornam o já complicado roteiro bem confuso. A fotografia é competente ao separar as linhas do tempo, mas usá-la em preto-e-branco já se tornou bem óbvio e irritante. E se a direção de arte se esforça pouco (pros padrões da Globo Filmes), a reconstrução da época fica apenas por conta dos inúmeros cigarros que os personagens acendem. Os personagens, aliás, são introduzidos como caricaturas e estereótipos divertidos: um viciado, uma cantora em busca da fama, uma dupla de agentes (o atrapalhado e o sério), um homossexual etc.; mas param aí mesmo, nenhum é desenvolvido. Mauro Lima adota uma estrutura confusa para o filme e cria personagens que se tornam grandes decepções, e nem o elenco o salva: Selton Mello tem um bom timing e consegue deixar seu personagem durão, inteligente e engraçado, mas Otávio Müller repete o mesmo personagem de sempre; Rodrigo Santoro é desperdiçado, apesar de ter a participação mais marcante no filme; Paula Burlamarqui e Rafaela Mandelli estão apagadas e Cauã Reymond não convence e acaba precisando vestir fantasias ridículas pra extrair humor (e falha). Pra completar a bagunça, a montagem acelera muito o ritmo do filme e há, claro, uma narração desnecessária. Difícil um filme errar em tantos níveis, uma pena que uma idéia boa e um elenco geralmente competente sejam desperdiçados desta forma.
Fotografia linda e bem usada para mostrar os sentimentos dos personagens. Direção muito boa do Bertolucci, que mantém o ritmo certo para o espectador contemplar as belas paisagens sem cansá-lo. Boas atuações também, é bom ver John Malkovich não interpretando um louco de vez em quando.
Gags batidas e sem graça, diálogos ruins e personagens mal desenvolvidos e dispensáveis (como os de Terry Crews, David Koechner e Bill Murray) que não acrescentam nada na narrativa e não fazem algo engraçado. Steve Carrell e Anne Hathaway estão bem, mas não conseguem salvar o filme.
História cheia de clichês, gags sem graça, romance nada convincente e atuações fracas. Julia Roberts e Richard nem parecem o mesmo casal de Uma Linda Mulher, nenhuma química. Muito ruim!
A parte técnica de A Batalha dos Vegetaos é ótima: direção de arte muito boa, fotografia (principalmente nas cenas a noite) bem bonita e a edição mantém o ritmo bem acelerado. O roteiro também é muito bom, tem personagens cativantes e cenas muito engraçadas. O stop-motion de Nick Park e Steve Box dispensa comentários, é muito bem feito. Filme muito bom, divertido e inteligente.
O roteiro é bobo e previsível e James Foley não consegue criar um clima bom de suspense. Pra piorar, a trilha torna tudo ainda mais óbvio, antecipando todos os sustos. Apesar de tudo, o elenco está muito bem e consegue fazer milagre com os personagens mal desenvolvidos.
A fotografia é linda, Peter Weir cria um clima misterioso muito bom e a trilha é excelente. Um filme enigmático e interessantíssimo, pra ser visto várias vezes!
O filme pareceu só uma desculpa para ter Mikhail Baryshnikov e Gregory Hines dançando. As danças, aliás, são boas, mas não significam nada na narrativa e as subtramas românticas também não servem para nada, a não ser para que as belas e talentosas Helen Mirren e Isabella Rossellini estejam na tela. Taylor Hackford não consegue criar um bom suspense e também é prejudicado pelo roteiro previsível, tolo e que não traz nada novo. Filme bem ruim!
Os personagens principais são chatos e mal desenvolvidos e alguns do elenco de apoio são absolutamente desnecessários. Lisa Cholodenko se esforça muito pra criar figuras que sejam simpáticas, mas é difícil se comover com qualquer uma delas; os conflitos, principalmente
, são muito artificiais. Apesar de tudo, as atuações de Mark Ruffalo, Julianne Moore e Annette Bening são ótimas e estes conferem um pouco de carisma a seus personagens. Uma pena que um elenco tão talentoso seja desperdiçado neste filme, que tem um tema corajoso e importante, mas que falha em sua execução.
Roteiro interessante, direção de arte muito boa e os atores são bem engraçados. A trilha sonora, porém, é o grande destaque de Durval Discos, cheia de gigantes da música nacional. Bom filme!
As cenas de ação são bem competentes, mas o roteiro é fraco, contradiz em muitos pontos os filmes anteriores e tornou os personagens muito desinteressantes.
O final simples, sem graça e hollywoodano quase estraga o filme, mas os personagens complexos e as situações engraçadas compensam. Ainda, Jennifer Aniston é muito engraçada e não decepciona nas cenas dramáticas. Porém, Paul Rudd é o grande destaque, seu personagem se torna tão real, sem se tornar uma caricatura. Muito bom!
Streisand e Hoffman acrescentam um pouco de brilho, mas não o suficiente pra nos fazer esquecer que são as mesma piadas do primeiro, só que recicladas e sem graça. Decepção.
Tony Gilroy conduz o filme muito bem e mantém um ritmo bom. O roteiro é bem inteligente e as atuações de George Clooney, Tilda Swinton e Tom Wilkinson são ótimas. Filme muito bom!
O roteiro é simples e comum, mas a trilha linda e as atuações ótimas de Jeff e Beau Bridges e Michelle Pfeiffer (maravilhosa) valem a pena. A fotografia é bem competente também e cria um clima de filme noir muito bom. Belo filme!
Os Homens Preferem as Loiras possui números musicais históricos e uma dupla inesquecível. Só a presença glamurosa de Marylin Monroe seria o suficiente pra apagar Jane Russell, mas esta se sai bem, principalmente na ótima cena em que ela imita a Lorelei. Filme muito divertido!
Dói assistir a este filme, tanto pela história forte (e infelizmente real), quanto pelo que aconteceu a Fernando Ramos da Silva. Ótima direção do Babenco, que mostra de forma crua a vida dos personagens, e as atuações são fantásticas. Um grande filme, que ganhou respeito internacional merecidamente.
O roteiro não desenvolve nada (personagens ou história), não há um conflito decente ou um romance que não soe artificial, a edição e a trilha são ruins (desta só se salva a música-tema). Muito ruim!
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraHugo é uma bela homenagem ao cinema e traz referências bem feitas a Harold Lloyd, Buster Keaton, Chaplin e, claro, George Mélies. Tecnicamente é um filme perfeito: a fotografia se mostra muito bonita já na cena inicial; a direção de arte é muito competente, assim como a maquiagem impressionante em Ben Kingsley e Helen McCroy e a montagem, que dá um bom ritmo ao filme de Scorsese. E, se este continua a comprovar seu enorme talento como diretor de atores, conseguindo perfomances tocantes do seu elenco, agora em Hugo mostra que também sabe usar o 3D muito bem, e cada cena parece viva com seus planos bem separados. Infelizmente, o final é bem previsível e o fato de os personagens de Christopher Lee, Richard Griffiths e Frances de la Tour serem desnecessários e tomarem um tempo precioso é um pouco irritante, mas nada que atrapalhe muito. Na verdade, Hugo é, sim, mais uma grande contribuição de Scorsese ao Cinema e sei que quando a sessão acabar todos verão (ou reverão) os filmes de Mélies.
Lost (6ª Temporada)
3.9 1K Assista AgoraSérie excelente e marcante, com personagens interessantes e bem desenvolvidos, mistérios bem criados, atores muito competentes, trilha sonora muito boa, roteiro bem escrito (e que nunca enganou o espectador trazendo respostas fáceis e simples). Uma série que tinha muita fama e conseguiu sair de sua zona de conforto, mudando drasticamente seu formato duas vezes. Complexo e prazeroso de se assistir, com referências inteligentes e um universo particular pra ser desvendado, Lost é uma série única, que já entrou pra história da televisão. E me orgulho de ser fã dessa obra-prima!
Reis e Ratos
2.6 259Reis e Ratos tem uma boa premissa e conta com personagens inicialmente interessantes. A execução, porém, deixa muito a desejar. Os flashbacks (que são necessários, mas acabam virando um caos) tornam o já complicado roteiro bem confuso. A fotografia é competente ao separar as linhas do tempo, mas usá-la em preto-e-branco já se tornou bem óbvio e irritante. E se a direção de arte se esforça pouco (pros padrões da Globo Filmes), a reconstrução da época fica apenas por conta dos inúmeros cigarros que os personagens acendem. Os personagens, aliás, são introduzidos como caricaturas e estereótipos divertidos: um viciado, uma cantora em busca da fama, uma dupla de agentes (o atrapalhado e o sério), um homossexual etc.; mas param aí mesmo, nenhum é desenvolvido. Mauro Lima adota uma estrutura confusa para o filme e cria personagens que se tornam grandes decepções, e nem o elenco o salva: Selton Mello tem um bom timing e consegue deixar seu personagem durão, inteligente e engraçado, mas Otávio Müller repete o mesmo personagem de sempre; Rodrigo Santoro é desperdiçado, apesar de ter a participação mais marcante no filme; Paula Burlamarqui e Rafaela Mandelli estão apagadas e Cauã Reymond não convence e acaba precisando vestir fantasias ridículas pra extrair humor (e falha). Pra completar a bagunça, a montagem acelera muito o ritmo do filme e há, claro, uma narração desnecessária. Difícil um filme errar em tantos níveis, uma pena que uma idéia boa e um elenco geralmente competente sejam desperdiçados desta forma.
O Céu Que Nos Protege
3.7 85Fotografia linda e bem usada para mostrar os sentimentos dos personagens. Direção muito boa do Bertolucci, que mantém o ritmo certo para o espectador contemplar as belas paisagens sem cansá-lo. Boas atuações também, é bom ver John Malkovich não interpretando um louco de vez em quando.
Agente 86
3.1 589 Assista AgoraGags batidas e sem graça, diálogos ruins e personagens mal desenvolvidos e dispensáveis (como os de Terry Crews, David Koechner e Bill Murray) que não acrescentam nada na narrativa e não fazem algo engraçado. Steve Carrell e Anne Hathaway estão bem, mas não conseguem salvar o filme.
Palavras ao Vento
3.9 53 Assista AgoraPersonagens e situações complexas, atuações ótimas. Douglas Sirk sabia como fazer um melodrama.
Noiva em Fuga
3.0 369História cheia de clichês, gags sem graça, romance nada convincente e atuações fracas. Julia Roberts e Richard nem parecem o mesmo casal de Uma Linda Mulher, nenhuma química. Muito ruim!
Pagando Bem, que Mal Tem?
2.9 667 Assista AgoraO romance é esquemático e previsível, mas os personagens são cativantes e os diálogos, bem engraçados. Provoca boas risadas!
O Expresso Polar
3.6 633 Assista AgoraAnimação muito bem feita, apesar da história batida (emocionante, sim, mas batida).
Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais
3.4 200 Assista AgoraA parte técnica de A Batalha dos Vegetaos é ótima: direção de arte muito boa, fotografia (principalmente nas cenas a noite) bem bonita e a edição mantém o ritmo bem acelerado. O roteiro também é muito bom, tem personagens cativantes e cenas muito engraçadas. O stop-motion de Nick Park e Steve Box dispensa comentários, é muito bem feito. Filme muito bom, divertido e inteligente.
O Eclipse
4.1 91 Assista AgoraA cena final é incrível. Estou sem palavras.
Medo
3.2 237 Assista AgoraO roteiro é bobo e previsível e James Foley não consegue criar um clima bom de suspense. Pra piorar, a trilha torna tudo ainda mais óbvio, antecipando todos os sustos. Apesar de tudo, o elenco está muito bem e consegue fazer milagre com os personagens mal desenvolvidos.
Picnic na Montanha Misteriosa
3.8 177 Assista AgoraA fotografia é linda, Peter Weir cria um clima misterioso muito bom e a trilha é excelente. Um filme enigmático e interessantíssimo, pra ser visto várias vezes!
O Sol da Meia-Noite
3.8 73 Assista AgoraO filme pareceu só uma desculpa para ter Mikhail Baryshnikov e Gregory Hines dançando. As danças, aliás, são boas, mas não significam nada na narrativa e as subtramas românticas também não servem para nada, a não ser para que as belas e talentosas Helen Mirren e Isabella Rossellini estejam na tela. Taylor Hackford não consegue criar um bom suspense e também é prejudicado pelo roteiro previsível, tolo e que não traz nada novo. Filme bem ruim!
Minhas Mães e Meu Pai
3.4 1,3K Assista grátisOs personagens principais são chatos e mal desenvolvidos e alguns do elenco de apoio são absolutamente desnecessários. Lisa Cholodenko se esforça muito pra criar figuras que sejam simpáticas, mas é difícil se comover com qualquer uma delas; os conflitos, principalmente
o romance de Jules e Paul
Durval Discos
3.7 338Roteiro interessante, direção de arte muito boa e os atores são bem engraçados. A trilha sonora, porém, é o grande destaque de Durval Discos, cheia de gigantes da música nacional. Bom filme!
O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas
3.1 567 Assista AgoraAs cenas de ação são bem competentes, mas o roteiro é fraco, contradiz em muitos pontos os filmes anteriores e tornou os personagens muito desinteressantes.
A Razão do Meu Afeto
3.5 202O final simples, sem graça e hollywoodano quase estraga o filme, mas os personagens complexos e as situações engraçadas compensam. Ainda, Jennifer Aniston é muito engraçada e não decepciona nas cenas dramáticas. Porém, Paul Rudd é o grande destaque, seu personagem se torna tão real, sem se tornar uma caricatura. Muito bom!
Entrando Numa Fria Maior Ainda
3.1 324 Assista AgoraStreisand e Hoffman acrescentam um pouco de brilho, mas não o suficiente pra nos fazer esquecer que são as mesma piadas do primeiro, só que recicladas e sem graça. Decepção.
Conduta de Risco
3.5 195 Assista AgoraTony Gilroy conduz o filme muito bem e mantém um ritmo bom. O roteiro é bem inteligente e as atuações de George Clooney, Tilda Swinton e Tom Wilkinson são ótimas. Filme muito bom!
Susie e os Baker Boys
3.4 51O roteiro é simples e comum, mas a trilha linda e as atuações ótimas de Jeff e Beau Bridges e Michelle Pfeiffer (maravilhosa) valem a pena. A fotografia é bem competente também e cria um clima de filme noir muito bom. Belo filme!
Os Homens Preferem as Loiras
3.9 364 Assista AgoraOs Homens Preferem as Loiras possui números musicais históricos e uma dupla inesquecível. Só a presença glamurosa de Marylin Monroe seria o suficiente pra apagar Jane Russell, mas esta se sai bem, principalmente na ótima cena em que ela imita a Lorelei. Filme muito divertido!
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 450Dói assistir a este filme, tanto pela história forte (e infelizmente real), quanto pelo que aconteceu a Fernando Ramos da Silva. Ótima direção do Babenco, que mostra de forma crua a vida dos personagens, e as atuações são fantásticas. Um grande filme, que ganhou respeito internacional merecidamente.
Flashdance: Em Ritmo de Embalo
3.4 644 Assista AgoraO roteiro não desenvolve nada (personagens ou história), não há um conflito decente ou um romance que não soe artificial, a edição e a trilha são ruins (desta só se salva a música-tema). Muito ruim!