Crush: Amor Colorido é um filme divertido e fofo que aborda temas como identidade, amizade e amor na adolescência. O filme tem um elenco talentoso e carismático, com destaque para Rowan Blanchard e Auli’i Cravalho, que interpretam Paige e AJ, respectivamente. As duas atrizes têm uma ótima química e conseguem transmitir as emoções e conflitos de suas personagens. O filme também tem momentos engraçados e criativos, como as artes com trocadilhos feitas por KingPun, o artista anônimo da escola. O filme é uma comédia romântica sáfica que mostra a descoberta da sexualidade de Paige, que se vê dividida entre sua paixão de infância, Gabriella, e sua nova amiga, AJ. O filme explora os dilemas e as alegrias de se apaixonar por alguém do mesmo sexo, sem cair em clichês ou estereótipos. O filme é uma ótima opção para quem gosta de histórias leves e inspiradoras, que celebram o amor em todas as suas formas.
"Rocky Horror Picture Show" é uma obra cinematográfica verdadeiramente única e extravagante que mistura com maestria elementos de ficção científica, terror e comédia. Seu estilo peculiar, trilha sonora cativante e performances teatrais dos atores criam uma atmosfera envolvente que cativa o público desde o início.O filme brilha principalmente devido à atuação magnética de Tim Curry como Dr. Frank-N-Furter, o carismático e excêntrico cientista transilvaniano. Sua presença hipnotizante domina cada cena em que aparece, elevando a produção a novas alturas. As músicas, lideradas pela icônica "Time Warp", são contagiantes e tornam-se uma parte essencial da experiência.No entanto, é importante reconhecer que "Rocky Horror Picture Show" pode não ser do agrado de todos os gostos. Sua abordagem ousada e seu humor negro podem não ser apreciados por alguns espectadores mais conservadores. Além disso, a narrativa pode parecer um tanto caótica e desconexa para aqueles que buscam uma história mais tradicional.
O Club dos Corações Partidos é uma comédia dramática envolvente e sincera que retrata de forma cativante as complexidades da vida e das relações de um grupo de amigos gays em West Hollywood. O filme aborda temas importantes, como amizade, identidade, amor e aceitação, e o faz com sensibilidade e empatia.
A narrativa é habilmente construída, permitindo ao público se conectar com os personagens e suas jornadas individuais. Cada membro do clube tem sua própria história e luta pessoal, o que adiciona camadas de profundidade à trama. Além disso, o roteiro aborda questões emocionais e existenciais de maneira autêntica, evitando clichês e estereótipos desnecessários.
O elenco entrega atuações brilhantes, com destaque para Timothy Olyphant, cuja performance como Dennis é particularmente cativante. As interações entre os personagens são genuínas e carregam uma mistura equilibrada de humor e drama, tornando a experiência do filme ainda mais envolvente.
O filme também merece elogios por retratar a diversidade do espectro LGBT, mostrando que cada pessoa tem suas próprias experiências e desafios. Além disso, a mensagem de apoio mútuo e solidariedade entre os amigos ressoa positivamente, transmitindo a importância da comunidade e do apoio emocional na jornada de autodescoberta.
No entanto, pode-se argumentar que, em alguns momentos, a trama se arrasta um pouco, e certos personagens secundários poderiam ter sido mais desenvolvidos. Apesar disso, a abordagem autêntica e sincera do filme supera essas falhas menores.
Em resumo, O Clube dos Corações Partidos é uma história comovente e relevante, capaz de tocar o coração do público. Com seu retrato honesto da vida e das relações de um grupo de amigos gays, o filme oferece uma experiência emocionalmente envolvente, repleta de momentos divertidos e emocionantes. É uma obra que merece ser apreciada e valorizada pela sua abordagem sensível e humana.
O filme é uma comédia dramática que me tocou profundamente, pois mostra a relação entre uma avó e sua neta, que se unem para enfrentar um problema que afeta a vida das duas. O filme me fez rir e chorar, pois aborda temas como família, feminismo, sexualidade e envelhecimento com humor e sensibilidade, sem medo de mostrar a realidade e as contradições dos personagens. A atuação de Lily Tomlin é espetacular, pois ela dá vida a uma mulher forte, sarcástica e ao mesmo tempo frágil, que tem que lidar com o passado e o presente de forma corajosa. Julia Garner também me impressionou como a neta inocente e assustada, que precisa da ajuda da avó para tomar uma decisão difícil. O roteiro de Paul Weitz é brilhante e inteligente, criando situações divertidas e emocionantes ao longo da jornada das duas protagonistas. A direção de Weitz é simples e eficiente, dando espaço para as atrizes brilharem. A trilha sonora é adequada e acompanha o tom do filme. Aprendendo com a Vovó é um filme que me divertiu e emocionou, sem perder a reflexão sobre os temas que aborda.
O filme tem um roteiro bem escrito, que mistura humor e drama na medida certa, e um elenco carismático, que interpreta personagens realistas e cativantes. O filme também aborda temas importantes como o preconceito, a aceitação e o respeito à diversidade, sem ser moralista ou clichê.
"XXY" é um filme que aborda temas importantes, como identidade de gênero e intersexualidade, de forma corajosa, mas, ao mesmo tempo, poderia ter se aprofundado mais em certos aspectos. A atuação de Inés Efron como Alex é notável e ela entrega uma performance emocionalmente cativante, que nos conecta à luta da personagem para encontrar sua identidade.
O filme apresenta uma abordagem sensível sobre a intersexualidade e as questões emocionais e sociais que ela pode envolver. No entanto, alguns momentos do roteiro parecem não ser totalmente desenvolvidos, deixando algumas lacunas na narrativa e na exploração dos personagens secundários.
A cinematografia é competente e cria uma atmosfera reflexiva para o filme, mas em alguns momentos, a narrativa parece se arrastar um pouco, tornando-o um pouco lento em certas partes.
No geral, "XXY" é um filme valente e importante, mas que poderia ter se aprofundado mais em sua história e personagens. Apesar disso, é uma obra que contribui para a conscientização sobre questões de identidade de gênero e diversidade, e vale a pena ser visto por aqueles que buscam uma abordagem sensível e corajosa sobre esses temas.
"Margarita with a Straw" é uma pérola cinematográfica que nos leva a uma jornada emotiva e inspiradora através dos olhos de Laila, uma jovem com paralisia cerebral em busca de sua identidade e independência. O filme é um verdadeiro tributo à resiliência humana e uma celebração da diversidade.
Uma das maiores conquistas do filme está na abordagem delicada e autêntica dos temas complexos que ele explora. Ao lidar com a deficiência de Laila, o filme desafia os estereótipos e preconceitos associados a pessoas com deficiência, ao mesmo tempo que nos mostra a beleza da vida e do amor em todas as suas formas.
Kalki Koechlin brilha no papel de Laila, entregando uma atuação poderosa e comovente. Ela capta a essência da personagem com maestria, nos fazendo rir e chorar com sua determinação, vulnerabilidade e força interior. É uma interpretação que fica gravada em nossos corações por muito tempo após o término do filme.
A narrativa é cativante, nos conduzindo por uma montanha-russa de emoções. As cenas são habilmente construídas, misturando momentos de humor e leveza com cenas de reflexão e descoberta pessoal. É uma história que nos leva a uma jornada de autoaceitação e autodescoberta, e nos faz questionar nossas próprias percepções sobre deficiência e sexualidade.
Além disso, a cinematografia e a trilha sonora complementam a experiência cinematográfica, envolvendo-nos ainda mais na história de Laila e de seus amores.
"Margarita with a Straw" é uma daquelas raras obras que nos toca profundamente, nos lembrando do poder do amor, da aceitação e da vontade de enfrentar desafios. É um filme que nos deixa com um sentimento de esperança e gratidão, e nos inspira a abraçar a diversidade e a complexidade da vida humana. Se você está em busca de uma experiência cinematográfica genuína e memorável, este filme é uma escolha perfeita. Prepare-se para rir, chorar e se emocionar com esta bela história de empoderamento e amor-próprio.
Barbie é um filme que surpreende pela sua inteligência, humor e originalidade. O que poderia ser apenas mais uma adaptação de um brinquedo famoso se revela uma sátira divertida e crítica sobre os padrões de beleza, o papel da mulher na sociedade e a busca pelo sentido da vida.
Margot Robbie está perfeita no papel da boneca mais famosa do mundo, que é expulsa da Barbielândia por não ser perfeita e precisa se adaptar ao mundo real. A atriz consegue equilibrar a inocência, a curiosidade e a determinação de sua personagem, que vai descobrir que a verdadeira beleza está no interior de cada um.
Ryan Gosling também se destaca como Ken, o namorado fiel e apaixonado de Barbie, que a acompanha em sua aventura e se encanta com as novidades do mundo real. O ator mostra seu talento para a comédia, fazendo piadas com sua própria imagem de galã e tendo uma ótima química com Robbie.
O filme é dirigido por Greta Gerwig, indicada ao Oscar por Lady Bird e Adoráveis Mulheres, e tem roteiro de Noah Baumbach, também indicado ao Oscar por História de um Casamento. A dupla consegue criar um filme que mistura fantasia e realidade, com cenas hilárias e emocionantes.
O filme também conta com um elenco de apoio de peso, com nomes como Dua Lipa, Will Ferrell, Emma Mackey, Connor Swindells, Nicola Coughlan, Emerald Fennell, Kate McKinnon, Michael Cera, Simu Liu, America Ferrera, Ncuti Gatwa, Issa Rae, Kingsley Ben-Adir, Rhea Perlman, Sharon Rooney, Scott Evans, Ana Cruz Kayne, Ritu Arya e Jamie Demetriou.
Barbie é um filme que diverte e encanta, mas também faz pensar sobre questões importantes da atualidade. É um filme para todas as idades e todos os gostos. Um filme que mostra que a Barbie não é apenas uma boneca, mas uma inspiração.
O filme é divertido, dinâmico e cheio de reviravoltas, mas também faz refletir sobre questões como racismo, gentrificação, capitalismo e manipulação. O elenco principal é formado por John Boyega, Teyonah Parris e Jamie Foxx, que entregam ótimas atuações e química entre si. A direção de Juel Taylor é competente e criativa, assim como o roteiro de Taylor e Tony Rettenmaier, que equilibra humor, suspense e drama.
Eu achei A Festa de Formatura um filme divertido e interessante, que aborda um tema importante e atual, que é o respeito à diversidade e à identidade sexual. O filme tem um elenco de peso, com atores consagrados como Meryl Streep, que brilha como a diva Dee Dee Allen, e Nicole Kidman, que faz uma homenagem aos musicais clássicos com sua personagem Angie. Também gostei da atuação de Jo Ellen Pellman, que interpreta a protagonista Emma com carisma e emoção. As músicas são animadas e contagiantes, e as coreografias são bem executadas. O filme também tem momentos emocionantes e inspiradores, como quando Emma canta “Unruly Heart” ou quando os atores da Broadway fazem uma surpresa para ela no final.
No entanto, o filme também tem alguns pontos negativos, na minha opinião. Um deles é a atuação de James Corden, que faz o papel de Barry, um ator gay que se identifica com a história de Emma. Eu achei que ele exagerou nos trejeitos e nos estereótipos, tornando seu personagem caricato e pouco convincente. Outro ponto negativo é o roteiro, que às vezes é previsível e clichê, e não aprofunda muito os conflitos e as motivações dos personagens. Por exemplo, eu achei que a mudança de atitude dos pais conservadores foi muito rápida e fácil, sem mostrar o processo de reflexão e arrependimento que eles deveriam ter. Também achei que o filme poderia ter explorado mais a relação entre Emma e sua namorada Alyssa (Ariana DeBose), que fica um pouco em segundo plano.
No geral, eu achei A Festa de Formatura um filme agradável e divertido, mas que poderia ter sido mais original e ousado.
O filme Wham! é um documentário que celebra a música, a amizade e o legado de uma das duplas mais icônicas do pop dos anos 80. George Michael e Andrew Ridgeley contam suas histórias em primeira mão, desde os tempos de escola até o sucesso mundial, passando por momentos de alegria, criatividade, conflito e separação. O filme também mostra imagens de arquivo raras e inéditas, que revelam os bastidores da vida e da carreira dos dois artistas. O filme é uma homenagem emocionante e divertida a dois ícones da cultura pop, que marcaram uma geração com suas canções contagiantes e seu estilo irreverente. O filme é recomendado para os fãs do Wham! e para quem quer conhecer melhor a história de uma das bandas mais influentes da música pop.
Eu achei o filme Fanfic muito bonito e sensível. Ele mostra a jornada de Tosiek, um garoto transgênero que se apaixona por Leon, um rapaz cisgênero que também está confuso sobre sua orientação sexual. Os dois se conhecem em uma oficina de escrita criativa, onde eles escrevem histórias de ficção baseadas em suas vidas. O filme explora os temas da identidade, do amor, da amizade, da família e da aceitação de forma delicada e realista. Os atores Alin Szewczyk e Jan Cięciara estão ótimos nos papéis principais, transmitindo as emoções e os conflitos dos personagens com muita naturalidade e química. A direção de Marta Karwowska é cuidadosa e envolvente, criando uma atmosfera intimista e poética. A trilha sonora também é muito boa, combinando com o clima do filme.
"Happy Together" é uma obra de arte cinematográfica que retrata de forma poética e melancólica as complexidades do amor e do relacionamento humano. Dirigido por Wong Kar-wai, o filme oferece uma experiência visualmente impressionante, com uma cinematografia marcante e uma paleta de cores expressiva que contribui para a atmosfera melancólica do filme.
As performances de Tony Leung e Leslie Cheung são emocionalmente carregadas e cativantes, transmitindo a dor e a luta interna de seus personagens com grande autenticidade. A dinâmica entre eles é profundamente explorada, explorando a intensidade dos sentimentos, a dificuldade da comunicação e os altos e baixos de um relacionamento tumultuado.
O filme também aborda temas universais como amor, desejo, solidão e busca por identidade. Ele mergulha nas profundezas emocionais dos personagens, explorando suas angústias e anseios, e desafia as convenções do amor romântico tradicional.
No entanto, "Happy Together" pode não ser um filme para todos os gostos. Sua narrativa fragmentada e não linear pode ser desafiadora e confusa para alguns espectadores, e o ritmo lento do filme pode exigir paciência. Além disso, o tom melancólico e sombrio do filme pode não ser atraente para aqueles que preferem histórias mais leves e otimistas.
No geral, "Happy Together" é um filme impressionante que provoca reflexões sobre o amor, a identidade e a luta pela felicidade. Com sua estética visual deslumbrante, performances intensas e abordagem emocionalmente crua, o filme oferece uma experiência cinematográfica rica e envolvente. É uma obra para ser apreciada por sua sensibilidade artística e pela maneira como captura as complexidades das relações humanas.
"Glitter: O Brilho de uma Estrela" é um filme que tenta retratar a história de uma jovem cantora em busca do sucesso na indústria da música. O ponto forte do filme está na trilha sonora, que apresenta as poderosas habilidades vocais de Mariah Carey. Suas músicas são cativantes e mostram o talento indiscutível da cantora.
No entanto, o filme deixa a desejar em vários aspectos. A narrativa é previsível e não traz nada de novo ao gênero de filmes sobre ascensão ao estrelato. Os personagens são rasos e estereotipados, com diálogos clichês e pouca profundidade emocional. Isso dificulta a empatia do público e torna difícil se conectar com a história.
A atuação de Mariah Carey, embora talentosa como cantora, deixa a desejar como atriz. Sua interpretação é considerada inexpressiva e limitada, falhando em transmitir as nuances emocionais necessárias para a jornada da personagem. Isso acaba comprometendo a credibilidade do filme e afetando a experiência do espectador.
Além disso, a direção e a edição do filme são inconsistentes. A falta de coesão visual e a falta de ritmo contribuem para uma experiência cinematográfica desequilibrada. A falta de originalidade na abordagem do enredo também prejudica o filme, resultando em uma história que parece mais um clichê do que uma narrativa autêntica.
"Cidade dos Sonhos" é um filme que, devo admitir, me deixou perplexo. Apesar de não ter compreendido completamente a trama e de ter ficado confuso com as reviravoltas narrativas, não posso negar a qualidade técnica e a maestria de David Lynch na direção.
A estética do filme é deslumbrante, com uma cinematografia meticulosamente trabalhada e uma trilha sonora que intensifica a atmosfera misteriosa e perturbadora. A habilidade de Lynch em criar uma experiência sensorial única é inegável, mesmo que eu não tenha conseguido decifrar completamente seu significado.
As atuações dos atores também são notáveis, especialmente a de Naomi Watts, que transmite uma ampla gama de emoções com maestria. Apesar de não entender completamente as motivações dos personagens e suas conexões, não posso deixar de apreciar o talento e o esforço dos envolvidos.
No entanto, devo admitir que fiquei perdido ao longo do filme. As cenas não lineares e os elementos surreais me deixaram desconcertado, e não consegui extrair um significado claro da história. Talvez eu esteja perdendo algo ou talvez o filme seja destinado a ser interpretado de maneiras diferentes por diferentes espectadores.
“Deserto Particular é um filme sensível e necessário em um Brasil tão dividido atualmente, principalmente pela sua história de amor e de como ele pode transformar a vida das pessoas. O filme se destaca pela atuação dos protagonistas, pela fotografia belíssima e pela trilha sonora envolvente. É um filme que nos faz refletir sobre nossas escolhas, nossos preconceitos e nossas relações.”
"Filadélfia" é um filme notável e impactante que aborda questões de discriminação, preconceito e a luta por justiça em meio à crise da AIDS nos anos 90. Lançado em 1993 e dirigido por Jonathan Demme, o filme marca um marco significativo na representação da comunidade LGBTQ+ no cinema mainstream.
Tom Hanks entrega uma performance excepcional como Andrew Beckett, um advogado brilhante e bem-sucedido que é demitido de seu emprego por causa de sua condição de HIV/AIDS. Sua interpretação rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator, e sua entrega emocional é profundamente cativante. Denzel Washington também se destaca como Joe Miller, o advogado que inicialmente reluta em representar Andrew, mas acaba se envolvendo na luta pela justiça e compreensão.
Um dos pontos mais fortes do filme é a maneira como ele aborda o estigma e o preconceito enfrentados pelas pessoas com HIV/AIDS na época. "Filadélfia" retrata as dificuldades enfrentadas por Andrew ao lidar com a discriminação no local de trabalho e a rejeição da sociedade em geral. O filme mostra a importância da empatia, compaixão e respeito pelos direitos humanos, destacando a necessidade de igualdade e justiça para todos.
A direção de Jonathan Demme é habilidosa ao equilibrar a narrativa emocional e política do filme. Ele cria uma atmosfera de tensão e indignação, mas também oferece momentos de ternura e esperança. A trilha sonora, com a emblemática canção "Streets of Philadelphia" de Bruce Springsteen, acrescenta camadas emocionais à história.
No entanto, "Filadélfia" pode parecer datado em alguns aspectos, especialmente em relação às percepções e conhecimentos médicos sobre o HIV/AIDS, que evoluíram desde o lançamento do filme. Além disso, algumas críticas apontam para um desenvolvimento narrativo um tanto previsível em certos momentos.
No geral, "Filadélfia" é um filme poderoso e impactante que aborda questões sociais e pessoais com sensibilidade e urgência. Com performances excepcionais, direção habilidosa e uma mensagem importante de compreensão e justiça, o filme continua sendo um marco na representação da comunidade LGBTQ+ e uma lembrança da importância da luta pelos direitos humanos e pela igualdade para todos.
The Stroll: As Trabalhadoras da Rua 14 é um filme que traz à luz as histórias de mulheres trans que enfrentaram a marginalização, a violência e a discriminação em uma época de transformação social e urbana. O filme é um retrato sensível e honesto de uma comunidade que lutou pela sua sobrevivência e dignidade, e que contribuiu para o movimento pelos direitos humanos das pessoas transgêneras. O filme também mostra como o bairro Meatpacking District mudou ao longo dos anos, passando de um local de trabalho sexual para um polo de moda e turismo. O filme é bem dirigido, com imagens de arquivo e depoimentos emocionantes das protagonistas. O filme é uma obra importante para a visibilidade e o respeito das trabalhadoras sexuais transgêneras, e para a compreensão da história e da cultura de Nova Iorque.
"Os Lírios D'água" é um filme poético e reflexivo que retrata com sensibilidade as complexidades da adolescência e das relações interpessoais. Com uma direção habilidosa, performances autênticas e uma atmosfera visualmente atraente, o filme oferece uma experiência imersiva que aborda temas universais de amizade, sexualidade e autodescoberta.
Ainda Há Tempo é uma obra cinematográfica que mergulha nas complexidades das relações familiares, nas divergências geracionais e nos conflitos de identidade. Dirigido e escrito por Viggo Mortensen, o filme marca sua estreia promissora nesses papéis, ao mesmo tempo em que oferece uma atuação sensível e convincente como John, um homem gay em busca de reconciliação com seu pai Willis, interpretado brilhantemente por Lance Henriksen.
Willis é retratado como um personagem multifacetado e controverso, cuja expressão de raiva, preconceito e confusão é crua e por vezes violenta. As memórias de Willis entrelaçadas com a realidade revelam sua personalidade e história, delineando um retrato profundo e tocante. O contraste entre o mundo conservador e rural de Willis e o mundo moderno e urbano de John, com sua família diversa e amorosa, é habilmente explorado, proporcionando uma reflexão sobre temas delicados como homofobia, demência, morte e perdão, permeada por momentos de humor e ternura.
Ainda Há Tempo emerge como uma meditação sobre o tempo, a memória e a mudança, convidando o espectador a confrontar e compreender esses elementos em constante fluxo. A fotografia deslumbrante e a trilha sonora envolvente enriquecem a atmosfera do filme, elevando sua narrativa emocional.
Embora possa não cativar todos os públicos devido a suas cenas fortes e diálogos ásperos, Ainda Há Tempo é uma obra honesta e comovente, merecedora de reconhecimento e apreciação.
They/Them é um filme que tenta abordar um tema importante e atual: a violência e a discriminação contra as pessoas LGBTQ+. O filme se passa em um campo de conversão gay, onde um grupo de adolescentes é submetido a técnicas psicológicas perturbadoras e perseguido por um assassino misterioso. O filme tem um elenco diverso e representativo, que inclui atores trans, não-binários e bissexuais. O filme também conta com a presença de Kevin Bacon, que interpreta o líder do campo, Owen Whistler.
No entanto, o filme não consegue explorar bem o potencial de sua premissa e acaba sendo mais um slasher genérico e previsível. O filme não desenvolve bem os personagens, que são estereotipados e superficiais. O filme também não cria uma atmosfera de tensão e suspense, recorrendo a clichês e jump scares. O filme também não faz uma crítica social efetiva, limitando-se a mostrar a crueldade dos vilões sem questionar as raízes e as consequências do preconceito. O filme também tem alguns furos de roteiro e inconsistências.
Em suma, They/Them é um filme que poderia ser mais ousado e original, mas acaba sendo uma decepção para os fãs do gênero e para os espectadores que esperavam uma abordagem mais profunda e sensível do tema LGBTQ+. O filme tem alguns momentos divertidos e emocionantes, mas não é suficiente para compensar suas falhas. O filme merece um elogio pela sua intenção de representar a diversidade, mas precisa melhorar na sua execução.
Benedetta é um filme que provoca e desafia o espectador a refletir sobre o poder da fé, o papel da mulher na sociedade e na religião, e a natureza do amor e do desejo. O filme não tem medo de mostrar cenas explícitas e chocantes, que podem causar desconforto ou repulsa em alguns, mas que também podem ser vistas como uma forma de expressar a liberdade e a rebeldia das personagens. O filme é bem dirigido por Paul Verhoeven, que sabe criar um clima de tensão e suspense, e bem atuado por Virginie Efira, que interpreta Benedetta com intensidade e complexidade. O filme também tem uma bela fotografia e uma trilha sonora envolvente. O filme pode ser criticado por ser excessivo, apelativo ou blasfemo, mas também pode ser elogiado por ser corajoso, original e provocante. Benedetta é um filme que não deixa ninguém indiferente.
O filme tem como mérito a atuação brilhante das protagonistas, Glória Pires e Miranda Otto, que conseguem dar vida e emoção às personagens, mostrando suas diferenças de personalidade, de origem e de visão de mundo. A fotografia também é um destaque, captando a beleza do Rio de Janeiro e a atmosfera da época. O filme, porém, peca em alguns aspectos, como o roteiro, que não explora bem os conflitos internos e externos das personagens, deixando algumas lacunas e saltos temporais. A trilha sonora também é excessiva e invasiva, atrapalhando a imersão do espectador. Além disso, o filme poderia ter abordado melhor o contexto histórico e social do Brasil na época do golpe militar de 1964, que teve um impacto direto na vida das protagonistas.
"O Verão de Sangaile" é um filme lituano delicado e poético que retrata com sensibilidade a descoberta do amor e da sexualidade na adolescência. Com belas performances e uma direção habilidosa, o filme cativa com sua atmosfera sonhadora e paisagens deslumbrantes. No entanto, a narrativa pode ser lenta em alguns momentos, o que pode desafiar a paciência dos espectadores. No geral, é uma obra encantadora que reflete sobre a jornada de autodescoberta e o poder do amor na juventude.
Crush
3.7 70 Assista AgoraCrush: Amor Colorido é um filme divertido e fofo que aborda temas como identidade, amizade e amor na adolescência. O filme tem um elenco talentoso e carismático, com destaque para Rowan Blanchard e Auli’i Cravalho, que interpretam Paige e AJ, respectivamente. As duas atrizes têm uma ótima química e conseguem transmitir as emoções e conflitos de suas personagens. O filme também tem momentos engraçados e criativos, como as artes com trocadilhos feitas por KingPun, o artista anônimo da escola. O filme é uma comédia romântica sáfica que mostra a descoberta da sexualidade de Paige, que se vê dividida entre sua paixão de infância, Gabriella, e sua nova amiga, AJ. O filme explora os dilemas e as alegrias de se apaixonar por alguém do mesmo sexo, sem cair em clichês ou estereótipos. O filme é uma ótima opção para quem gosta de histórias leves e inspiradoras, que celebram o amor em todas as suas formas.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista Agora"Rocky Horror Picture Show" é uma obra cinematográfica verdadeiramente única e extravagante que mistura com maestria elementos de ficção científica, terror e comédia. Seu estilo peculiar, trilha sonora cativante e performances teatrais dos atores criam uma atmosfera envolvente que cativa o público desde o início.O filme brilha principalmente devido à atuação magnética de Tim Curry como Dr. Frank-N-Furter, o carismático e excêntrico cientista transilvaniano. Sua presença hipnotizante domina cada cena em que aparece, elevando a produção a novas alturas. As músicas, lideradas pela icônica "Time Warp", são contagiantes e tornam-se uma parte essencial da experiência.No entanto, é importante reconhecer que "Rocky Horror Picture Show" pode não ser do agrado de todos os gostos. Sua abordagem ousada e seu humor negro podem não ser apreciados por alguns espectadores mais conservadores. Além disso, a narrativa pode parecer um tanto caótica e desconexa para aqueles que buscam uma história mais tradicional.
O Clube dos Corações Partidos
3.5 75 Assista AgoraO Club dos Corações Partidos é uma comédia dramática envolvente e sincera que retrata de forma cativante as complexidades da vida e das relações de um grupo de amigos gays em West Hollywood. O filme aborda temas importantes, como amizade, identidade, amor e aceitação, e o faz com sensibilidade e empatia.
A narrativa é habilmente construída, permitindo ao público se conectar com os personagens e suas jornadas individuais. Cada membro do clube tem sua própria história e luta pessoal, o que adiciona camadas de profundidade à trama. Além disso, o roteiro aborda questões emocionais e existenciais de maneira autêntica, evitando clichês e estereótipos desnecessários.
O elenco entrega atuações brilhantes, com destaque para Timothy Olyphant, cuja performance como Dennis é particularmente cativante. As interações entre os personagens são genuínas e carregam uma mistura equilibrada de humor e drama, tornando a experiência do filme ainda mais envolvente.
O filme também merece elogios por retratar a diversidade do espectro LGBT, mostrando que cada pessoa tem suas próprias experiências e desafios. Além disso, a mensagem de apoio mútuo e solidariedade entre os amigos ressoa positivamente, transmitindo a importância da comunidade e do apoio emocional na jornada de autodescoberta.
No entanto, pode-se argumentar que, em alguns momentos, a trama se arrasta um pouco, e certos personagens secundários poderiam ter sido mais desenvolvidos. Apesar disso, a abordagem autêntica e sincera do filme supera essas falhas menores.
Em resumo, O Clube dos Corações Partidos é uma história comovente e relevante, capaz de tocar o coração do público. Com seu retrato honesto da vida e das relações de um grupo de amigos gays, o filme oferece uma experiência emocionalmente envolvente, repleta de momentos divertidos e emocionantes. É uma obra que merece ser apreciada e valorizada pela sua abordagem sensível e humana.
Aprendendo Com a Vovó
3.6 89 Assista AgoraO filme é uma comédia dramática que me tocou profundamente, pois mostra a relação entre uma avó e sua neta, que se unem para enfrentar um problema que afeta a vida das duas. O filme me fez rir e chorar, pois aborda temas como família, feminismo, sexualidade e envelhecimento com humor e sensibilidade, sem medo de mostrar a realidade e as contradições dos personagens. A atuação de Lily Tomlin é espetacular, pois ela dá vida a uma mulher forte, sarcástica e ao mesmo tempo frágil, que tem que lidar com o passado e o presente de forma corajosa. Julia Garner também me impressionou como a neta inocente e assustada, que precisa da ajuda da avó para tomar uma decisão difícil. O roteiro de Paul Weitz é brilhante e inteligente, criando situações divertidas e emocionantes ao longo da jornada das duas protagonistas. A direção de Weitz é simples e eficiente, dando espaço para as atrizes brilharem. A trilha sonora é adequada e acompanha o tom do filme. Aprendendo com a Vovó é um filme que me divertiu e emocionou, sem perder a reflexão sobre os temas que aborda.
Alex Strangelove - O Amor Pode Ser Confuso
3.2 364 Assista AgoraO filme tem um roteiro bem escrito, que mistura humor e drama na medida certa, e um elenco carismático, que interpreta personagens realistas e cativantes. O filme também aborda temas importantes como o preconceito, a aceitação e o respeito à diversidade, sem ser moralista ou clichê.
XXY
3.8 506 Assista Agora"XXY" é um filme que aborda temas importantes, como identidade de gênero e intersexualidade, de forma corajosa, mas, ao mesmo tempo, poderia ter se aprofundado mais em certos aspectos. A atuação de Inés Efron como Alex é notável e ela entrega uma performance emocionalmente cativante, que nos conecta à luta da personagem para encontrar sua identidade.
O filme apresenta uma abordagem sensível sobre a intersexualidade e as questões emocionais e sociais que ela pode envolver. No entanto, alguns momentos do roteiro parecem não ser totalmente desenvolvidos, deixando algumas lacunas na narrativa e na exploração dos personagens secundários.
A cinematografia é competente e cria uma atmosfera reflexiva para o filme, mas em alguns momentos, a narrativa parece se arrastar um pouco, tornando-o um pouco lento em certas partes.
No geral, "XXY" é um filme valente e importante, mas que poderia ter se aprofundado mais em sua história e personagens. Apesar disso, é uma obra que contribui para a conscientização sobre questões de identidade de gênero e diversidade, e vale a pena ser visto por aqueles que buscam uma abordagem sensível e corajosa sobre esses temas.
Margarita com Canudinho
3.8 93 Assista Agora"Margarita with a Straw" é uma pérola cinematográfica que nos leva a uma jornada emotiva e inspiradora através dos olhos de Laila, uma jovem com paralisia cerebral em busca de sua identidade e independência. O filme é um verdadeiro tributo à resiliência humana e uma celebração da diversidade.
Uma das maiores conquistas do filme está na abordagem delicada e autêntica dos temas complexos que ele explora. Ao lidar com a deficiência de Laila, o filme desafia os estereótipos e preconceitos associados a pessoas com deficiência, ao mesmo tempo que nos mostra a beleza da vida e do amor em todas as suas formas.
Kalki Koechlin brilha no papel de Laila, entregando uma atuação poderosa e comovente. Ela capta a essência da personagem com maestria, nos fazendo rir e chorar com sua determinação, vulnerabilidade e força interior. É uma interpretação que fica gravada em nossos corações por muito tempo após o término do filme.
A narrativa é cativante, nos conduzindo por uma montanha-russa de emoções. As cenas são habilmente construídas, misturando momentos de humor e leveza com cenas de reflexão e descoberta pessoal. É uma história que nos leva a uma jornada de autoaceitação e autodescoberta, e nos faz questionar nossas próprias percepções sobre deficiência e sexualidade.
Além disso, a cinematografia e a trilha sonora complementam a experiência cinematográfica, envolvendo-nos ainda mais na história de Laila e de seus amores.
"Margarita with a Straw" é uma daquelas raras obras que nos toca profundamente, nos lembrando do poder do amor, da aceitação e da vontade de enfrentar desafios. É um filme que nos deixa com um sentimento de esperança e gratidão, e nos inspira a abraçar a diversidade e a complexidade da vida humana. Se você está em busca de uma experiência cinematográfica genuína e memorável, este filme é uma escolha perfeita. Prepare-se para rir, chorar e se emocionar com esta bela história de empoderamento e amor-próprio.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraBarbie é um filme que surpreende pela sua inteligência, humor e originalidade. O que poderia ser apenas mais uma adaptação de um brinquedo famoso se revela uma sátira divertida e crítica sobre os padrões de beleza, o papel da mulher na sociedade e a busca pelo sentido da vida.
Margot Robbie está perfeita no papel da boneca mais famosa do mundo, que é expulsa da Barbielândia por não ser perfeita e precisa se adaptar ao mundo real. A atriz consegue equilibrar a inocência, a curiosidade e a determinação de sua personagem, que vai descobrir que a verdadeira beleza está no interior de cada um.
Ryan Gosling também se destaca como Ken, o namorado fiel e apaixonado de Barbie, que a acompanha em sua aventura e se encanta com as novidades do mundo real. O ator mostra seu talento para a comédia, fazendo piadas com sua própria imagem de galã e tendo uma ótima química com Robbie.
O filme é dirigido por Greta Gerwig, indicada ao Oscar por Lady Bird e Adoráveis Mulheres, e tem roteiro de Noah Baumbach, também indicado ao Oscar por História de um Casamento. A dupla consegue criar um filme que mistura fantasia e realidade, com cenas hilárias e emocionantes.
O filme também conta com um elenco de apoio de peso, com nomes como Dua Lipa, Will Ferrell, Emma Mackey, Connor Swindells, Nicola Coughlan, Emerald Fennell, Kate McKinnon, Michael Cera, Simu Liu, America Ferrera, Ncuti Gatwa, Issa Rae, Kingsley Ben-Adir, Rhea Perlman, Sharon Rooney, Scott Evans, Ana Cruz Kayne, Ritu Arya e Jamie Demetriou.
Barbie é um filme que diverte e encanta, mas também faz pensar sobre questões importantes da atualidade. É um filme para todas as idades e todos os gostos. Um filme que mostra que a Barbie não é apenas uma boneca, mas uma inspiração.
Clonaram Tyrone!
3.4 81 Assista AgoraO filme é divertido, dinâmico e cheio de reviravoltas, mas também faz refletir sobre questões como racismo, gentrificação, capitalismo e manipulação. O elenco principal é formado por John Boyega, Teyonah Parris e Jamie Foxx, que entregam ótimas atuações e química entre si. A direção de Juel Taylor é competente e criativa, assim como o roteiro de Taylor e Tony Rettenmaier, que equilibra humor, suspense e drama.
A Festa de Formatura
3.1 238Eu achei A Festa de Formatura um filme divertido e interessante, que aborda um tema importante e atual, que é o respeito à diversidade e à identidade sexual. O filme tem um elenco de peso, com atores consagrados como Meryl Streep, que brilha como a diva Dee Dee Allen, e Nicole Kidman, que faz uma homenagem aos musicais clássicos com sua personagem Angie. Também gostei da atuação de Jo Ellen Pellman, que interpreta a protagonista Emma com carisma e emoção. As músicas são animadas e contagiantes, e as coreografias são bem executadas. O filme também tem momentos emocionantes e inspiradores, como quando Emma canta “Unruly Heart” ou quando os atores da Broadway fazem uma surpresa para ela no final.
No entanto, o filme também tem alguns pontos negativos, na minha opinião. Um deles é a atuação de James Corden, que faz o papel de Barry, um ator gay que se identifica com a história de Emma. Eu achei que ele exagerou nos trejeitos e nos estereótipos, tornando seu personagem caricato e pouco convincente. Outro ponto negativo é o roteiro, que às vezes é previsível e clichê, e não aprofunda muito os conflitos e as motivações dos personagens. Por exemplo, eu achei que a mudança de atitude dos pais conservadores foi muito rápida e fácil, sem mostrar o processo de reflexão e arrependimento que eles deveriam ter. Também achei que o filme poderia ter explorado mais a relação entre Emma e sua namorada Alyssa (Ariana DeBose), que fica um pouco em segundo plano.
No geral, eu achei A Festa de Formatura um filme agradável e divertido, mas que poderia ter sido mais original e ousado.
WHAM!
3.8 24O filme Wham! é um documentário que celebra a música, a amizade e o legado de uma das duplas mais icônicas do pop dos anos 80. George Michael e Andrew Ridgeley contam suas histórias em primeira mão, desde os tempos de escola até o sucesso mundial, passando por momentos de alegria, criatividade, conflito e separação. O filme também mostra imagens de arquivo raras e inéditas, que revelam os bastidores da vida e da carreira dos dois artistas. O filme é uma homenagem emocionante e divertida a dois ícones da cultura pop, que marcaram uma geração com suas canções contagiantes e seu estilo irreverente. O filme é recomendado para os fãs do Wham! e para quem quer conhecer melhor a história de uma das bandas mais influentes da música pop.
Fanfic
3.1 20Eu achei o filme Fanfic muito bonito e sensível. Ele mostra a jornada de Tosiek, um garoto transgênero que se apaixona por Leon, um rapaz cisgênero que também está confuso sobre sua orientação sexual. Os dois se conhecem em uma oficina de escrita criativa, onde eles escrevem histórias de ficção baseadas em suas vidas. O filme explora os temas da identidade, do amor, da amizade, da família e da aceitação de forma delicada e realista. Os atores Alin Szewczyk e Jan Cięciara estão ótimos nos papéis principais, transmitindo as emoções e os conflitos dos personagens com muita naturalidade e química. A direção de Marta Karwowska é cuidadosa e envolvente, criando uma atmosfera intimista e poética. A trilha sonora também é muito boa, combinando com o clima do filme.
Felizes Juntos
4.2 261 Assista Agora"Happy Together" é uma obra de arte cinematográfica que retrata de forma poética e melancólica as complexidades do amor e do relacionamento humano. Dirigido por Wong Kar-wai, o filme oferece uma experiência visualmente impressionante, com uma cinematografia marcante e uma paleta de cores expressiva que contribui para a atmosfera melancólica do filme.
As performances de Tony Leung e Leslie Cheung são emocionalmente carregadas e cativantes, transmitindo a dor e a luta interna de seus personagens com grande autenticidade. A dinâmica entre eles é profundamente explorada, explorando a intensidade dos sentimentos, a dificuldade da comunicação e os altos e baixos de um relacionamento tumultuado.
O filme também aborda temas universais como amor, desejo, solidão e busca por identidade. Ele mergulha nas profundezas emocionais dos personagens, explorando suas angústias e anseios, e desafia as convenções do amor romântico tradicional.
No entanto, "Happy Together" pode não ser um filme para todos os gostos. Sua narrativa fragmentada e não linear pode ser desafiadora e confusa para alguns espectadores, e o ritmo lento do filme pode exigir paciência. Além disso, o tom melancólico e sombrio do filme pode não ser atraente para aqueles que preferem histórias mais leves e otimistas.
No geral, "Happy Together" é um filme impressionante que provoca reflexões sobre o amor, a identidade e a luta pela felicidade. Com sua estética visual deslumbrante, performances intensas e abordagem emocionalmente crua, o filme oferece uma experiência cinematográfica rica e envolvente. É uma obra para ser apreciada por sua sensibilidade artística e pela maneira como captura as complexidades das relações humanas.
Glitter: O Brilho de uma Estrela
2.0 153"Glitter: O Brilho de uma Estrela" é um filme que tenta retratar a história de uma jovem cantora em busca do sucesso na indústria da música. O ponto forte do filme está na trilha sonora, que apresenta as poderosas habilidades vocais de Mariah Carey. Suas músicas são cativantes e mostram o talento indiscutível da cantora.
No entanto, o filme deixa a desejar em vários aspectos. A narrativa é previsível e não traz nada de novo ao gênero de filmes sobre ascensão ao estrelato. Os personagens são rasos e estereotipados, com diálogos clichês e pouca profundidade emocional. Isso dificulta a empatia do público e torna difícil se conectar com a história.
A atuação de Mariah Carey, embora talentosa como cantora, deixa a desejar como atriz. Sua interpretação é considerada inexpressiva e limitada, falhando em transmitir as nuances emocionais necessárias para a jornada da personagem. Isso acaba comprometendo a credibilidade do filme e afetando a experiência do espectador.
Além disso, a direção e a edição do filme são inconsistentes. A falta de coesão visual e a falta de ritmo contribuem para uma experiência cinematográfica desequilibrada. A falta de originalidade na abordagem do enredo também prejudica o filme, resultando em uma história que parece mais um clichê do que uma narrativa autêntica.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista Agora"Cidade dos Sonhos" é um filme que, devo admitir, me deixou perplexo. Apesar de não ter compreendido completamente a trama e de ter ficado confuso com as reviravoltas narrativas, não posso negar a qualidade técnica e a maestria de David Lynch na direção.
A estética do filme é deslumbrante, com uma cinematografia meticulosamente trabalhada e uma trilha sonora que intensifica a atmosfera misteriosa e perturbadora. A habilidade de Lynch em criar uma experiência sensorial única é inegável, mesmo que eu não tenha conseguido decifrar completamente seu significado.
As atuações dos atores também são notáveis, especialmente a de Naomi Watts, que transmite uma ampla gama de emoções com maestria. Apesar de não entender completamente as motivações dos personagens e suas conexões, não posso deixar de apreciar o talento e o esforço dos envolvidos.
No entanto, devo admitir que fiquei perdido ao longo do filme. As cenas não lineares e os elementos surreais me deixaram desconcertado, e não consegui extrair um significado claro da história. Talvez eu esteja perdendo algo ou talvez o filme seja destinado a ser interpretado de maneiras diferentes por diferentes espectadores.
Deserto Particular
3.8 183 Assista Agora“Deserto Particular é um filme sensível e necessário em um Brasil tão dividido atualmente, principalmente pela sua história de amor e de como ele pode transformar a vida das pessoas. O filme se destaca pela atuação dos protagonistas, pela fotografia belíssima e pela trilha sonora envolvente. É um filme que nos faz refletir sobre nossas escolhas, nossos preconceitos e nossas relações.”
Filadélfia
4.2 907 Assista Agora"Filadélfia" é um filme notável e impactante que aborda questões de discriminação, preconceito e a luta por justiça em meio à crise da AIDS nos anos 90. Lançado em 1993 e dirigido por Jonathan Demme, o filme marca um marco significativo na representação da comunidade LGBTQ+ no cinema mainstream.
Tom Hanks entrega uma performance excepcional como Andrew Beckett, um advogado brilhante e bem-sucedido que é demitido de seu emprego por causa de sua condição de HIV/AIDS. Sua interpretação rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator, e sua entrega emocional é profundamente cativante. Denzel Washington também se destaca como Joe Miller, o advogado que inicialmente reluta em representar Andrew, mas acaba se envolvendo na luta pela justiça e compreensão.
Um dos pontos mais fortes do filme é a maneira como ele aborda o estigma e o preconceito enfrentados pelas pessoas com HIV/AIDS na época. "Filadélfia" retrata as dificuldades enfrentadas por Andrew ao lidar com a discriminação no local de trabalho e a rejeição da sociedade em geral. O filme mostra a importância da empatia, compaixão e respeito pelos direitos humanos, destacando a necessidade de igualdade e justiça para todos.
A direção de Jonathan Demme é habilidosa ao equilibrar a narrativa emocional e política do filme. Ele cria uma atmosfera de tensão e indignação, mas também oferece momentos de ternura e esperança. A trilha sonora, com a emblemática canção "Streets of Philadelphia" de Bruce Springsteen, acrescenta camadas emocionais à história.
No entanto, "Filadélfia" pode parecer datado em alguns aspectos, especialmente em relação às percepções e conhecimentos médicos sobre o HIV/AIDS, que evoluíram desde o lançamento do filme. Além disso, algumas críticas apontam para um desenvolvimento narrativo um tanto previsível em certos momentos.
No geral, "Filadélfia" é um filme poderoso e impactante que aborda questões sociais e pessoais com sensibilidade e urgência. Com performances excepcionais, direção habilidosa e uma mensagem importante de compreensão e justiça, o filme continua sendo um marco na representação da comunidade LGBTQ+ e uma lembrança da importância da luta pelos direitos humanos e pela igualdade para todos.
The Stroll: As Trabalhadoras da Rua 14
4.2 4 Assista AgoraThe Stroll: As Trabalhadoras da Rua 14 é um filme que traz à luz as histórias de mulheres trans que enfrentaram a marginalização, a violência e a discriminação em uma época de transformação social e urbana. O filme é um retrato sensível e honesto de uma comunidade que lutou pela sua sobrevivência e dignidade, e que contribuiu para o movimento pelos direitos humanos das pessoas transgêneras. O filme também mostra como o bairro Meatpacking District mudou ao longo dos anos, passando de um local de trabalho sexual para um polo de moda e turismo. O filme é bem dirigido, com imagens de arquivo e depoimentos emocionantes das protagonistas. O filme é uma obra importante para a visibilidade e o respeito das trabalhadoras sexuais transgêneras, e para a compreensão da história e da cultura de Nova Iorque.
Lírios D'Água
3.1 157"Os Lírios D'água" é um filme poético e reflexivo que retrata com sensibilidade as complexidades da adolescência e das relações interpessoais. Com uma direção habilidosa, performances autênticas e uma atmosfera visualmente atraente, o filme oferece uma experiência imersiva que aborda temas universais de amizade, sexualidade e autodescoberta.
Falling: Ainda Há Tempo
3.2 29 Assista AgoraAinda Há Tempo é uma obra cinematográfica que mergulha nas complexidades das relações familiares, nas divergências geracionais e nos conflitos de identidade. Dirigido e escrito por Viggo Mortensen, o filme marca sua estreia promissora nesses papéis, ao mesmo tempo em que oferece uma atuação sensível e convincente como John, um homem gay em busca de reconciliação com seu pai Willis, interpretado brilhantemente por Lance Henriksen.
Willis é retratado como um personagem multifacetado e controverso, cuja expressão de raiva, preconceito e confusão é crua e por vezes violenta. As memórias de Willis entrelaçadas com a realidade revelam sua personalidade e história, delineando um retrato profundo e tocante. O contraste entre o mundo conservador e rural de Willis e o mundo moderno e urbano de John, com sua família diversa e amorosa, é habilmente explorado, proporcionando uma reflexão sobre temas delicados como homofobia, demência, morte e perdão, permeada por momentos de humor e ternura.
Ainda Há Tempo emerge como uma meditação sobre o tempo, a memória e a mudança, convidando o espectador a confrontar e compreender esses elementos em constante fluxo. A fotografia deslumbrante e a trilha sonora envolvente enriquecem a atmosfera do filme, elevando sua narrativa emocional.
Embora possa não cativar todos os públicos devido a suas cenas fortes e diálogos ásperos, Ainda Há Tempo é uma obra honesta e comovente, merecedora de reconhecimento e apreciação.
They/Them: O Acampamento
2.3 148They/Them é um filme que tenta abordar um tema importante e atual: a violência e a discriminação contra as pessoas LGBTQ+. O filme se passa em um campo de conversão gay, onde um grupo de adolescentes é submetido a técnicas psicológicas perturbadoras e perseguido por um assassino misterioso. O filme tem um elenco diverso e representativo, que inclui atores trans, não-binários e bissexuais. O filme também conta com a presença de Kevin Bacon, que interpreta o líder do campo, Owen Whistler.
No entanto, o filme não consegue explorar bem o potencial de sua premissa e acaba sendo mais um slasher genérico e previsível. O filme não desenvolve bem os personagens, que são estereotipados e superficiais. O filme também não cria uma atmosfera de tensão e suspense, recorrendo a clichês e jump scares. O filme também não faz uma crítica social efetiva, limitando-se a mostrar a crueldade dos vilões sem questionar as raízes e as consequências do preconceito. O filme também tem alguns furos de roteiro e inconsistências.
Em suma, They/Them é um filme que poderia ser mais ousado e original, mas acaba sendo uma decepção para os fãs do gênero e para os espectadores que esperavam uma abordagem mais profunda e sensível do tema LGBTQ+. O filme tem alguns momentos divertidos e emocionantes, mas não é suficiente para compensar suas falhas. O filme merece um elogio pela sua intenção de representar a diversidade, mas precisa melhorar na sua execução.
Benedetta
3.5 198 Assista AgoraBenedetta é um filme que provoca e desafia o espectador a refletir sobre o poder da fé, o papel da mulher na sociedade e na religião, e a natureza do amor e do desejo. O filme não tem medo de mostrar cenas explícitas e chocantes, que podem causar desconforto ou repulsa em alguns, mas que também podem ser vistas como uma forma de expressar a liberdade e a rebeldia das personagens. O filme é bem dirigido por Paul Verhoeven, que sabe criar um clima de tensão e suspense, e bem atuado por Virginie Efira, que interpreta Benedetta com intensidade e complexidade. O filme também tem uma bela fotografia e uma trilha sonora envolvente. O filme pode ser criticado por ser excessivo, apelativo ou blasfemo, mas também pode ser elogiado por ser corajoso, original e provocante. Benedetta é um filme que não deixa ninguém indiferente.
Flores Raras
3.8 567 Assista AgoraO filme tem como mérito a atuação brilhante das protagonistas, Glória Pires e Miranda Otto, que conseguem dar vida e emoção às personagens, mostrando suas diferenças de personalidade, de origem e de visão de mundo. A fotografia também é um destaque, captando a beleza do Rio de Janeiro e a atmosfera da época. O filme, porém, peca em alguns aspectos, como o roteiro, que não explora bem os conflitos internos e externos das personagens, deixando algumas lacunas e saltos temporais. A trilha sonora também é excessiva e invasiva, atrapalhando a imersão do espectador. Além disso, o filme poderia ter abordado melhor o contexto histórico e social do Brasil na época do golpe militar de 1964, que teve um impacto direto na vida das protagonistas.
O Verão De Sangaile
3.2 57"O Verão de Sangaile" é um filme lituano delicado e poético que retrata com sensibilidade a descoberta do amor e da sexualidade na adolescência. Com belas performances e uma direção habilidosa, o filme cativa com sua atmosfera sonhadora e paisagens deslumbrantes. No entanto, a narrativa pode ser lenta em alguns momentos, o que pode desafiar a paciência dos espectadores. No geral, é uma obra encantadora que reflete sobre a jornada de autodescoberta e o poder do amor na juventude.