Como um charlatão ególatra é capaz de produzir um filme com o dinheiro de otários manipulados e depois fazer com que esses mesmos otários manipulados o tornem campeão de bilheteria ao comprarem todos os ingressos de todas as sessões espalhadas pelo país e fiquem distribuindo-os desesperadamente no intuito de que as salas vazias sejam habitadas por algum indivíduo: parte 2.
A produção é sim muito boa. O suspense instaurado é bom apesar da previsibilidade em certos momentos devido à construção protagonística de determinados personagens. Só que é difícil de engolir o melodrama excessivo e a vitimização de riquinhos do bem que só queriam gastar sua grana num hotel de luxo num país exótico (tendo acesso a requintes com os quais a população de miseráveis que viviam para lhes servir jamais sonharia), porém de repente são surpreendidos por vilões que ameaçam destruir não apenas a sua viagem, mas suas vidinhas.
O famoso coitadismo norte-americano e a demonização da cultura alheia de forma "justificada" por se tratar de uma produção baseada em fatos.
Se os caras deixam um copo da Starbucks na cena, gravam e colocam no ar sem ter uma pessoa competente na produção para notar isso durante todo o tempo prévio à exibição, seria querer demais que tivessem cuidado e criticidade para a construção de um roteiro decente para o final da série.
É decepcionante ver o que GoT se tornou após 5 temporadas primorosas...
Faz tempo que os Vingadores provaram ser mais que uma equipe, mais que uma franquia. Trata-se de nada menos do que um marco na história do cinema, uma idealização audaciosa e mais do que bem-sucedida: um estrondoso sucesso. Com isso, ao longo de 11 anos, com 11 franquias e 21 filmes, a Marvel construiu uma jornada sem precedentes. Toda essa arquitetura finalmente culmina em Vingadores: Ultimato.
Nesse novo longa, a Marvel não só conecta todos os personagens até então vistos, mas se aprofunda nos dramas pessoais dos seis "vingadores originais". De forma delicada, bela, mas sem perder a leveza e o bom humor típicos, é traçado um rumo para nossos heróis que arranca tanto lágrimas quanto risos.
É realmente um filme para lavar a alma dos fãs. Prepare-se para vibrar, gritar, rir, chorar, ficar com o coração apertado e também aliviado. Ultimato consegue provocar um misto de emoções vasto e delicioso de modo que suas três horas de duração não são sentidas. O espectador fica imerso na trama que se desenrola de forma coesa, coerente e, acima de tudo, satisfatória.
Em termos técnicos, é um filme impecável: fotografia espetacular, efeitos sonoros bem aplicados, trilha sonora vibrante, tocante e assertiva, efeitos visuais estarrecedores, com a construção de cenas épicas e inesquecíveis. Uma experiência cinematográfica única.
Nostalgia também é uma palavra que marca o longa, uma emoção que transcorre o público durante e após a exibição. A vontade é de correr para reassistir na próxima sessão. Mas o principal sentimento suscitado por Vingadores: Ultimato é um orgulho pelo primoroso trabalho da Marvel, uma sensação de dever cumprido. Usando as palavras do Homem de Ferro: "Parte da jornada é o fim". Felizmente, este "fim" é memorável, na verdade, colossal.
A bad trip real bateu quando eu fui assistir à estreia de Climax e descobri que no dia anterior tinha rolado sessão seguida de festa com direito a sangria à vontade e a presença do Gaspar Noé no mesmo local. Estou devastado até agora.
Dirigido por Susanne Bier, o filme é ágil, com um roteiro (escrito por Eric Heisserer, de A Chegada) composto por uma sequência de acontecimentos que impactam a trama, optando por não investir em maior profundidade, talvez por receio de se tornar maçante. Apesar de em todas as cenas algo de importante se desenrolar, de alguma forma, a partir da sua metade, temos a impressão de que o longa começa a se arrastar – uma sensação de monotonia mesmo em meio aos eventos, que, embora oscile, permanece até que o enredo se encaminha para o arco final. Talvez devido à superficialidade e à ausência de um terror mais denso, que é substituído por picos de tensão (alguns mais longos e fortes que outros); talvez por conta da falta de propriedade ao decidir manter a mesma estrutura do livro no qual se baseia (alternando a viagem de barco com a história que a precede), uma vez que a edição não pensou formas inteligentes de transitar entre os dois momentos de modo coeso, podendo aproveitar detalhes e paralelos que estabelecessem uma relação entre eles, mas se conformando com simplesmente dispô-los como sequências narrativas interpoladas.
O elenco merece destaque, não apenas pelos nomes de peso, mas por sua integração e entrega. Outro ponto que vale ser frisado é o concernente às criaturas. A direção decide por não mostrá-las, mantendo o suspense a seu respeito e deixando a sua concepção a critério do espectador, o que estabelece uma sintonia lógica com o fato de que vê-las provoca a morte das pessoas, portanto, não haveria a possibilidade de representá-las na tela sem a perda do conceito da história (assim como no livro, no qual as criaturas não são – não podem ser – descritas em momento algum). Tal escolha assinala um grande acerto, que só é minimizado por não seguir à risca esse conceito, achando necessário dar, ao menos, indícios, como sombras e ventos, o que se mostra extremamente desnecessário. Em contraponto a esse acerto, as questões da privação da visão, da adaptação a uma nova realidade e da convivência entre os sobreviventes são tratadas de forma bastante superficial. Embora simpatizemos (ou não) com os personagens, isso ocorre mais por uma identificação rápida baseada em estereótipos do que necessariamente por apego às suas histórias ou mediante à transformação das suas imagens aos nossos olhos conforme melhor os conhecemos.
Adaptado do romance homônimo de Josh Malerman, publicado em 2014, Bird Box proporciona uma boa dose de tensão e suspense, não esbanjando sangue e violência, mas sem poupar o espectador quando necessário. Como adaptação, foge bastante do texto original, buscando um ritmo mais rápido, porém, com isso, perdendo justamente a provocação de um medo cortante, que ocorre graças à profundidade e ao desenvolvimento gradativo propostos pelo autor. Entretanto, funciona muito bem como filme, sendo uma interessante opção de entretenimento exatamente por focar no que faz a trama avançar – com passos ágeis, mas cautelosos.
Os 3 Infernais
2.7 143 Assista Agora"Olá, América. Sentiram minha falta?"
Nada a Perder 2: Não Se Pode Esconder a Verdade
1.7 63Como um charlatão ególatra é capaz de produzir um filme com o dinheiro de otários manipulados e depois fazer com que esses mesmos otários manipulados o tornem campeão de bilheteria ao comprarem todos os ingressos de todas as sessões espalhadas pelo país e fiquem distribuindo-os desesperadamente no intuito de que as salas vazias sejam habitadas por algum indivíduo: parte 2.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraBacurau é brasilidade, é luta, é sobrevivência, é resistência!
Bacurau é uma mostra de que a arte ainda (r)existe no Brasil, mesmo em tempos sombrios e de ausência de incentivo a esse tipo de produção.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraBem produzido, esteticamente belo, porém artificial e sem emoção.
Melhor manter a memória do desenho.
O Bar Luva Dourada
3.6 340"Tanto o riso quanto o vômito saem da mesma garganta."
Atentado ao Hotel Taj Mahal
4.0 257 Assista AgoraA produção é sim muito boa. O suspense instaurado é bom apesar da previsibilidade em certos momentos devido à construção protagonística de determinados personagens. Só que é difícil de engolir o melodrama excessivo e a vitimização de riquinhos do bem que só queriam gastar sua grana num hotel de luxo num país exótico (tendo acesso a requintes com os quais a população de miseráveis que viviam para lhes servir jamais sonharia), porém de repente são surpreendidos por vilões que ameaçam destruir não apenas a sua viagem, mas suas vidinhas.
O famoso coitadismo norte-americano e a demonização da cultura alheia de forma "justificada" por se tratar de uma produção baseada em fatos.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista Agora"As pessoas nunca acham que vai acontecer com elas."
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraTá bom, agora que a HBO transmitiu os erros de gravação de GoT, quando vai ao ar a última temporada oficial?
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraSe os caras deixam um copo da Starbucks na cena, gravam e colocam no ar sem ter uma pessoa competente na produção para notar isso durante todo o tempo prévio à exibição, seria querer demais que tivessem cuidado e criticidade para a construção de um roteiro decente para o final da série.
É decepcionante ver o que GoT se tornou após 5 temporadas primorosas...
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista Agora"Prepare-se, o inverno está chegando e pode durar até 100 anos", eles disseram.
O inverno durou um episódio e acabou de forma mais abrupta que meu salário depois que cai na conta.
O Gênio e o Louco
3.8 102 Assista Agora"If love... then what?"
("Se amor... então o quê?")
O Mau Exemplo de Cameron Post
3.4 319 Assista Agora"Fazer as pessoas odiarem a si mesmas não é abuso emocional?"
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraFaz tempo que os Vingadores provaram ser mais que uma equipe, mais que uma franquia. Trata-se de nada menos do que um marco na história do cinema, uma idealização audaciosa e mais do que bem-sucedida: um estrondoso sucesso. Com isso, ao longo de 11 anos, com 11 franquias e 21 filmes, a Marvel construiu uma jornada sem precedentes. Toda essa arquitetura finalmente culmina em Vingadores: Ultimato.
Nesse novo longa, a Marvel não só conecta todos os personagens até então vistos, mas se aprofunda nos dramas pessoais dos seis "vingadores originais". De forma delicada, bela, mas sem perder a leveza e o bom humor típicos, é traçado um rumo para nossos heróis que arranca tanto lágrimas quanto risos.
É realmente um filme para lavar a alma dos fãs. Prepare-se para vibrar, gritar, rir, chorar, ficar com o coração apertado e também aliviado. Ultimato consegue provocar um misto de emoções vasto e delicioso de modo que suas três horas de duração não são sentidas. O espectador fica imerso na trama que se desenrola de forma coesa, coerente e, acima de tudo, satisfatória.
Em termos técnicos, é um filme impecável: fotografia espetacular, efeitos sonoros bem aplicados, trilha sonora vibrante, tocante e assertiva, efeitos visuais estarrecedores, com a construção de cenas épicas e inesquecíveis. Uma experiência cinematográfica única.
Nostalgia também é uma palavra que marca o longa, uma emoção que transcorre o público durante e após a exibição. A vontade é de correr para reassistir na próxima sessão. Mas o principal sentimento suscitado por Vingadores: Ultimato é um orgulho pelo primoroso trabalho da Marvel, uma sensação de dever cumprido. Usando as palavras do Homem de Ferro: "Parte da jornada é o fim". Felizmente, este "fim" é memorável, na verdade, colossal.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista Agora"Um dia, enquanto jogava golfe, ele pensou que é mais difícil fingir que você tem sentimentos quando não tem do que fingir que não tem quando tem."
Um Amor Inesperado
3.7 52 Assista Agora"Não há nada mais pornográfico do que a felicidade."
The Onania Club
18EITA, CARALHO!
Ou melhor: EITA, BUCETA!
Sodomites
2.4 72De repente, você descobre que este curta foi parar no pornhub.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraA bad trip real bateu quando eu fui assistir à estreia de Climax e descobri que no dia anterior tinha rolado sessão seguida de festa com direito a sangria à vontade e a presença do Gaspar Noé no mesmo local. Estou devastado até agora.
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraNão tenho palavras, apenas lágrimas.
Quando os Anjos Dormem
2.5 230 Assista AgoraUma hora e meia de chove não molha desnecessário para, no final, acontecer aquela morte esdrúxula?! Pelamor...
Diamantino
3.2 331,5 estrela só pelo personagem do Diamantino, porque o filme em si...
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista Agora"Algumas pessoas aparecem para mostrar o que não é certo para nós. E outras nos mostram exatamente o que é."
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraDirigido por Susanne Bier, o filme é ágil, com um roteiro (escrito por Eric Heisserer, de A Chegada) composto por uma sequência de acontecimentos que impactam a trama, optando por não investir em maior profundidade, talvez por receio de se tornar maçante. Apesar de em todas as cenas algo de importante se desenrolar, de alguma forma, a partir da sua metade, temos a impressão de que o longa começa a se arrastar – uma sensação de monotonia mesmo em meio aos eventos, que, embora oscile, permanece até que o enredo se encaminha para o arco final. Talvez devido à superficialidade e à ausência de um terror mais denso, que é substituído por picos de tensão (alguns mais longos e fortes que outros); talvez por conta da falta de propriedade ao decidir manter a mesma estrutura do livro no qual se baseia (alternando a viagem de barco com a história que a precede), uma vez que a edição não pensou formas inteligentes de transitar entre os dois momentos de modo coeso, podendo aproveitar detalhes e paralelos que estabelecessem uma relação entre eles, mas se conformando com simplesmente dispô-los como sequências narrativas interpoladas.
O elenco merece destaque, não apenas pelos nomes de peso, mas por sua integração e entrega. Outro ponto que vale ser frisado é o concernente às criaturas. A direção decide por não mostrá-las, mantendo o suspense a seu respeito e deixando a sua concepção a critério do espectador, o que estabelece uma sintonia lógica com o fato de que vê-las provoca a morte das pessoas, portanto, não haveria a possibilidade de representá-las na tela sem a perda do conceito da história (assim como no livro, no qual as criaturas não são – não podem ser – descritas em momento algum). Tal escolha assinala um grande acerto, que só é minimizado por não seguir à risca esse conceito, achando necessário dar, ao menos, indícios, como sombras e ventos, o que se mostra extremamente desnecessário. Em contraponto a esse acerto, as questões da privação da visão, da adaptação a uma nova realidade e da convivência entre os sobreviventes são tratadas de forma bastante superficial. Embora simpatizemos (ou não) com os personagens, isso ocorre mais por uma identificação rápida baseada em estereótipos do que necessariamente por apego às suas histórias ou mediante à transformação das suas imagens aos nossos olhos conforme melhor os conhecemos.
Adaptado do romance homônimo de Josh Malerman, publicado em 2014, Bird Box proporciona uma boa dose de tensão e suspense, não esbanjando sangue e violência, mas sem poupar o espectador quando necessário. Como adaptação, foge bastante do texto original, buscando um ritmo mais rápido, porém, com isso, perdendo justamente a provocação de um medo cortante, que ocorre graças à profundidade e ao desenvolvimento gradativo propostos pelo autor. Entretanto, funciona muito bem como filme, sendo uma interessante opção de entretenimento exatamente por focar no que faz a trama avançar – com passos ágeis, mas cautelosos.
Love
3.5 883 Assista Agora“– Qual o significado da vida?
– O amor.”