Embora a animação seja muito bem feita, o filme se perde na quase completa ausência de sentido do roteiro (uma combinação da péssima tradução da tradução e de defeitinhos de fábrica), que é apenas uma colagem de um a dezena de premissas e personagens de animações ocidentais numa versão chinesa "white label" para um público pouco exigente.
Mais que uma viagem emocionalmente poderosa país adentro, essa preciosidade do cinema nacional é, sobretudo, um registro histórico de um Brasil que não existe mais, mas que soa extremamente familiar.
PS: Fernanda Montenegro não é a primeira mulher latina indicada ao Oscar de Melhor Atriz à toa. Inclusive ainda espero humildemente o dia em que Gwyneth Paltrow vai se dignar a devolver a estatueta que ganhou erroneamente.
PS²: João Emanuel Carneiro podia abandonar as novelas um pouquinho e voltar aos roteiros de cinema, né? (Se o filme for bom a gente finge que é o sucessor de Avenida Brasil)
Surpreendentemente divertido, esse remake do clássico dos anos 80 é mais uma consequência do sucesso de produtos como Stranger Things. Aliando a novidade com a nostalgia e um punhado de referências, saem de cena o ocultismo e a violência urbana e entram no lugar a paranoia tecnológica e uma clássica trama de obsessão que vemos aos montes no Supercine. Mark Hamill não é Brad Dourif e seu Chucky, embora soe bastante como um Coringa de brinquedo, é bem mais "humano" que o original. É necessário muita suspensão de descrença (mas afinal, é um filme de um boneco que ganha vida!) e algumas coisas simplesmente não têm explicação alguma, mas num mundo cheio de remakes e reboots com defeitos de fábrica, qualquer coisa que fuja da programação é lucro.
Em seu (possível) penúltimo filme, Quentin Tarantino faz uma divertidamente egoísta homenagem a Hollywood, com todo aquele cheirinho de Oscar bait que conhecemos. Acredito que pelo menos DiCaprio estará lá pra concorrer novamente - e nem precisou enfrentar adversidades climáticas dessa vez. Desnecessariamente longo, é uma pena que a Sharon Tate de Margot Robbie seja usada apenas como muleta de roteiro para um final... digamos, inesperado - embora o próprio título seja um aviso: toda história que começa com um "era uma vez" precisa de um "felizes para sempre", mesmo que seja aos moldes de Tarantino.
Teriam os pombos salvado a raça humana ou tudo foi apenas um surto coletivo?
Brincadeiras a parte: um belo exemplar de filme nacional. A animação é linda, o trabalho de dublagem e sons é muito bom mas o roteiro anda em círculos e não evolui como deveria, fazendo os poucos 70 minutos parecerem muito mais.
A mensagem sobre o medo, entretanto, parece urgente e necessária para o Brasil que vivemos. Uma pena o longa ter passado batido.
Amar é desamar. É construir, é destruir, é mudar. É se mudar, se tornar dois e ser um só. É gostar de desgostar e encontrar amor em toda canção de amor nenhum.
Em uma das cenas do filme, Enzo (o cão quase humano que adora corridas narrado por Kevin Costner) discorre sobre a morte de Ayrton Senna. Diz que ele morreu ali, naquela curva, naquele fatídico dia, porque sua alma já havia servido a seu propósito. E é mais ou menos o que acontece com esse longa: seu objetivo é claramente fazer o espectador chorar. Não é nada muito memorável (afinal, "um bom corredor vive no presente", Enzo diz). Bastante maniqueísta e completando um bingo de desgraças na vida dos protagonistas maior do que o usual no sub-gênero "filme de cachorro", suas quase duas horas de projeção são arquitetadas para verter lágrimas em qualquer tipo desavisado que entrar em suas sessões - e assim como nossa estrela brasileira, cumpre bem o que lhe foi destinado. Não tão brilhante quanto Senna, pra ser honesto. Mas talvez o suficiente pra fazer você fungar alto na sala escura.
Eu sou um grande entusiasta do cinema nacional e acho louvável a coragem de colocar um filme no mundo sem nenhum incentivo, mas isso aqui é ruim num nível que quase beira o ofensivo. Se vê que é até bem intencionado, mas o problema vai além das limitações técnicas: o roteiro é sofrível, a direção não é lá essas coisas e nenhuma atuação ajuda. No final, acaba sendo apenas uma experiência excruciante.
O potencial emocional da história é quase completamente sugado pelo timing da montagem e da edição, que simplesmente não conseguem dar o tempo de tela necessário para que as relações entre as personagens sejam construídas da forma que deveriam. Um pouco mais de ritmo - e uns 20 minutos a mais - o tornariam um clássico instantâneo, mas no final acaba sendo apenas um bom passatempo que ficará escondido nos confins do catálogo da Netflix.
David Leitch faz das tripas coração num filme desnecessariamente longo com um roteiro paranoico-futurista genérico em que as piadas não funcionam e que parece ter saído diretamente de 2004. Com uma pipoca e um refri até que desce.
O clímax tem um dos piores usos da "noite americana" que eu já vi em muito tempo kkkk socorro
Com três tramas que correm paralelamente mas sem os mesmos pesos e medidas, esse segundo filme tem sérios problemas de ritmo e de dosagem da importância de cada personagem. Parece que quiseram transformar três curtinhas num longa só, numa montagem meio mambembe que prejudica o andamento de todas as histórias. Por outro lado, o clímax é bastante divertido (com uma cena de perseguição num trem melhor que Fênix Negra) e a atenção dada ao aspecto comportamental dos animais e suas respectivas raças gera momentos hilários. A Illumination ainda está há anos-luz da concorrência no que diz respeito a roteiro e continua entregando filmes nada marcantes e totalmente dispensáveis. Ao mesmo tempo, o estúdio sabe como ninguém como aproveitar cada segundo de vídeo para lançar ideias de produtos licenciados - não se surpreenda ao ver vários bonequinhos oficiais do filme por aí.
A versão ultrarrealista do clássico da VHS verde é uma desnecessária revisita como A Bela e a Fera e uma grande mostra de tecnologia sem emoção como Dumbo. O CGI não é excelente ao ponto de manter-nos totalmente imersos, a direção de dublagem parece equivocada e as novas versões da clássica trilha sonora de Elton John até chegam perto do poder das versões originais, mas é muito difícil crer quando os animais mal mexem a boca. O mais crítico entretanto é pensar que, embora o longa animado de 1994 permaneça atemporal, esse remake 25 anos depois ficará obsoleto em muito pouco tempo.
Um macabro conto de amor, vingança e sororidade, The Perfection parece mais uma carta aberta de desculpas da Miramax pela existência de seu fundador, Harvey Weinstein. Teria sido ele uma pequena inspiração?
Amadurecendo conforme seus protagonistas crescem, Stranger Things entrega mais uma temporada excelente, mostrando que ainda há um certo caminho pra trilhar numa vida não tão longa assim. Além do upgrade nos efeitos visuais (possivelmente impulsionados pela quantidade de product placements graças a inteligente adição de um shopping na trama), esse terceiro ano da série confirma de vez Millie Bobby Brown e Noah Schnapp como talentos a serem observados em seus próximos passos, mostra que Winona Ryder voltou para ficar e alavanca a carreira da David Harbour, assim como revela ao mundo a carismática Maya Hawke, cuja notável semelhança com a mãe (a atriz Uma Thurman) é só mais uma pitada nesse caldeirão de nostalgia.
A "black girl magic" perde bastante o efeito com a falta de timing na edição e na montagem, além da inconsistência do roteiro que não consegue entregar nem um bom filme teen e muito menos algo mais adulto. A história batida poderia ter dado muito certo, mas o resultado é um filme mediano com muita cara de clássico da Tela Quente na próxima década. O maior saldo positivo do longa está em Marsai Martin, claramente alguém para ficarmos de olho em seus novos projetos.
"Garoto, uma dedicatória em um livro são pinturas nas paredes das cavernas. E um coração partido é uma gaivota: um dia, à beira de um lago, alguém a abate por motivo nenhum. Mas há sempre quem irá amá-lo até o desespero. Se um dia precisar da minha vida, venha e tome-a."
Produção caprichada, com o texto sempre afiado de Fernanda Young e Alexandre Machado e boas atuações com espaço pra improviso, maior habilidade do elenco - que aliás é outro grande acerto -, a série é o que a Globoplay precisava para competir com outros serviços de streaming. Os 12 episódios de 30 minutos são perfeitos para um binge watching de fim de semana e fico na torcida para que seja renovada!
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraNão tenho coulrofobia mas toda vez que eu assisto eu me sinto mais próximo disso.
Os Brinquedos Mágicos
3.2 5Embora a animação seja muito bem feita, o filme se perde na quase completa ausência de sentido do roteiro (uma combinação da péssima tradução da tradução e de defeitinhos de fábrica), que é apenas uma colagem de um a dezena de premissas e personagens de animações ocidentais numa versão chinesa "white label" para um público pouco exigente.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraMais que uma viagem emocionalmente poderosa país adentro, essa preciosidade do cinema nacional é, sobretudo, um registro histórico de um Brasil que não existe mais, mas que soa extremamente familiar.
PS: Fernanda Montenegro não é a primeira mulher latina indicada ao Oscar de Melhor Atriz à toa. Inclusive ainda espero humildemente o dia em que Gwyneth Paltrow vai se dignar a devolver a estatueta que ganhou erroneamente.
PS²: João Emanuel Carneiro podia abandonar as novelas um pouquinho e voltar aos roteiros de cinema, né? (Se o filme for bom a gente finge que é o sucessor de Avenida Brasil)
Brinquedo Assassino
2.7 612 Assista AgoraSurpreendentemente divertido, esse remake do clássico dos anos 80 é mais uma consequência do sucesso de produtos como Stranger Things. Aliando a novidade com a nostalgia e um punhado de referências, saem de cena o ocultismo e a violência urbana e entram no lugar a paranoia tecnológica e uma clássica trama de obsessão que vemos aos montes no Supercine. Mark Hamill não é Brad Dourif e seu Chucky, embora soe bastante como um Coringa de brinquedo, é bem mais "humano" que o original. É necessário muita suspensão de descrença (mas afinal, é um filme de um boneco que ganha vida!) e algumas coisas simplesmente não têm explicação alguma, mas num mundo cheio de remakes e reboots com defeitos de fábrica, qualquer coisa que fuja da programação é lucro.
Morte Instantânea
2.3 143 Assista AgoraBoas ideias, atuações medianas, plot twists ruins e um vilão de CGI. Com certeza seria hit nas locadoras se tivesse sido lançado há uns quinze anos...
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraEm seu (possível) penúltimo filme, Quentin Tarantino faz uma divertidamente egoísta homenagem a Hollywood, com todo aquele cheirinho de Oscar bait que conhecemos. Acredito que pelo menos DiCaprio estará lá pra concorrer novamente - e nem precisou enfrentar adversidades climáticas dessa vez. Desnecessariamente longo, é uma pena que a Sharon Tate de Margot Robbie seja usada apenas como muleta de roteiro para um final... digamos, inesperado - embora o próprio título seja um aviso: toda história que começa com um "era uma vez" precisa de um "felizes para sempre", mesmo que seja aos moldes de Tarantino.
Tito e os Pássaros
3.6 31Teriam os pombos salvado a raça humana ou tudo foi apenas um surto coletivo?
Brincadeiras a parte: um belo exemplar de filme nacional. A animação é linda, o trabalho de dublagem e sons é muito bom mas o roteiro anda em círculos e não evolui como deveria, fazendo os poucos 70 minutos parecerem muito mais.
A mensagem sobre o medo, entretanto, parece urgente e necessária para o Brasil que vivemos. Uma pena o longa ter passado batido.
A Maldição de Sharon Tate
2.2 79 Assista AgoraNada nesse filme - mas nada mesmo - chega perto de ser minimamente aceitável.
Todas as Canções de Amor
3.6 97Amar é desamar. É construir, é destruir, é mudar. É se mudar, se tornar dois e ser um só. É gostar de desgostar e encontrar amor em toda canção de amor nenhum.
#52FilmsByWomen
Meu Amigo Enzo
3.9 294 Assista AgoraEm uma das cenas do filme, Enzo (o cão quase humano que adora corridas narrado por Kevin Costner) discorre sobre a morte de Ayrton Senna. Diz que ele morreu ali, naquela curva, naquele fatídico dia, porque sua alma já havia servido a seu propósito. E é mais ou menos o que acontece com esse longa: seu objetivo é claramente fazer o espectador chorar. Não é nada muito memorável (afinal, "um bom corredor vive no presente", Enzo diz). Bastante maniqueísta e completando um bingo de desgraças na vida dos protagonistas maior do que o usual no sub-gênero "filme de cachorro", suas quase duas horas de projeção são arquitetadas para verter lágrimas em qualquer tipo desavisado que entrar em suas sessões - e assim como nossa estrela brasileira, cumpre bem o que lhe foi destinado. Não tão brilhante quanto Senna, pra ser honesto. Mas talvez o suficiente pra fazer você fungar alto na sala escura.
Primos
2.5 158Eu sou um grande entusiasta do cinema nacional e acho louvável a coragem de colocar um filme no mundo sem nenhum incentivo, mas isso aqui é ruim num nível que quase beira o ofensivo. Se vê que é até bem intencionado, mas o problema vai além das limitações técnicas: o roteiro é sofrível, a direção não é lá essas coisas e nenhuma atuação ajuda. No final, acaba sendo apenas uma experiência excruciante.
Histórias Assustadoras para Contar no Escuro
3.1 551 Assista AgoraUm pouco longo demais, mas os sustos valem a pena.
Talvez eu tenha sonhado com espantalhos noite passada...
As Rainhas da Torcida
3.4 40 Assista AgoraO potencial emocional da história é quase completamente sugado pelo timing da montagem e da edição, que simplesmente não conseguem dar o tempo de tela necessário para que as relações entre as personagens sejam construídas da forma que deveriam. Um pouco mais de ritmo - e uns 20 minutos a mais - o tornariam um clássico instantâneo, mas no final acaba sendo apenas um bom passatempo que ficará escondido nos confins do catálogo da Netflix.
#52FilmsByWomen
Creep
3.1 505 Assista AgoraDois atores, uma câmera na mão, muito improviso e uma ótima ideia.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456David Leitch faz das tripas coração num filme desnecessariamente longo com um roteiro paranoico-futurista genérico em que as piadas não funcionam e que parece ter saído diretamente de 2004. Com uma pipoca e um refri até que desce.
O clímax tem um dos piores usos da "noite americana" que eu já vi em muito tempo kkkk socorro
Redentor
3.2 166 Assista AgoraO paraíso da ganância e da corrupção é o inferno dos pobres inocentes. Basta uma assinatura.
Pets - A Vida Secreta dos Bichos 2
3.5 262Com três tramas que correm paralelamente mas sem os mesmos pesos e medidas, esse segundo filme tem sérios problemas de ritmo e de dosagem da importância de cada personagem. Parece que quiseram transformar três curtinhas num longa só, numa montagem meio mambembe que prejudica o andamento de todas as histórias. Por outro lado, o clímax é bastante divertido (com uma cena de perseguição num trem melhor que Fênix Negra) e a atenção dada ao aspecto comportamental dos animais e suas respectivas raças gera momentos hilários. A Illumination ainda está há anos-luz da concorrência no que diz respeito a roteiro e continua entregando filmes nada marcantes e totalmente dispensáveis. Ao mesmo tempo, o estúdio sabe como ninguém como aproveitar cada segundo de vídeo para lançar ideias de produtos licenciados - não se surpreenda ao ver vários bonequinhos oficiais do filme por aí.
Jogo do Dinheiro
3.4 402 Assista AgoraAfinal, a diferença entre jornalismo e entretenimento é só a relevância da informação.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraA versão ultrarrealista do clássico da VHS verde é uma desnecessária revisita como A Bela e a Fera e uma grande mostra de tecnologia sem emoção como Dumbo. O CGI não é excelente ao ponto de manter-nos totalmente imersos, a direção de dublagem parece equivocada e as novas versões da clássica trilha sonora de Elton John até chegam perto do poder das versões originais, mas é muito difícil crer quando os animais mal mexem a boca. O mais crítico entretanto é pensar que, embora o longa animado de 1994 permaneça atemporal, esse remake 25 anos depois ficará obsoleto em muito pouco tempo.
The Perfection
3.3 720 Assista AgoraUm macabro conto de amor, vingança e sororidade, The Perfection parece mais uma carta aberta de desculpas da Miramax pela existência de seu fundador, Harvey Weinstein. Teria sido ele uma pequena inspiração?
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KAmadurecendo conforme seus protagonistas crescem, Stranger Things entrega mais uma temporada excelente, mostrando que ainda há um certo caminho pra trilhar numa vida não tão longa assim. Além do upgrade nos efeitos visuais (possivelmente impulsionados pela quantidade de product placements graças a inteligente adição de um shopping na trama), esse terceiro ano da série confirma de vez Millie Bobby Brown e Noah Schnapp como talentos a serem observados em seus próximos passos, mostra que Winona Ryder voltou para ficar e alavanca a carreira da David Harbour, assim como revela ao mundo a carismática Maya Hawke, cuja notável semelhança com a mãe (a atriz Uma Thurman) é só mais uma pitada nesse caldeirão de nostalgia.
A Chefinha
3.1 61 Assista AgoraA "black girl magic" perde bastante o efeito com a falta de timing na edição e na montagem, além da inconsistência do roteiro que não consegue entregar nem um bom filme teen e muito menos algo mais adulto. A história batida poderia ter dado muito certo, mas o resultado é um filme mediano com muita cara de clássico da Tela Quente na próxima década. O maior saldo positivo do longa está em Marsai Martin, claramente alguém para ficarmos de olho em seus novos projetos.
#52FilmsByWomen
45 Dias Sem Você
2.9 57"Garoto, uma dedicatória em um livro são pinturas nas paredes das cavernas. E um coração partido é uma gaivota: um dia, à beira de um lago, alguém a abate por motivo nenhum. Mas há sempre quem irá amá-lo até o desespero. Se um dia precisar da minha vida, venha e tome-a."
Shippados (1ª Temporada)
3.8 96Produção caprichada, com o texto sempre afiado de Fernanda Young e Alexandre Machado e boas atuações com espaço pra improviso, maior habilidade do elenco - que aliás é outro grande acerto -, a série é o que a Globoplay precisava para competir com outros serviços de streaming. Os 12 episódios de 30 minutos são perfeitos para um binge watching de fim de semana e fico na torcida para que seja renovada!