Bom porque discute questões como evolução humana, linguística --principalmente -- percepção da vida, sentido da vida, mas eu diria que a entrevista é só uma pitadinha de todo material do Noam já existente, então chega a ser um pouco superficial e irritante devido as intromissões desnecessárias do Gondry. Fiquei incomodado com a animação também que na minha opinião desfocaria alguém que tem sérias dificuldades de concentração.
O arco Benizakura me surpreendeu positivamente no anime e Gintama de modo geral tem me agradado muitíssimo. Já o live-action não é ruim mas teve uma coisa que me incomodou. Inicialmente eu senti falta de expressividade nos personagens principais, especialmente na Kagura. Embora seja um arco mais sério cuja comédia enraizada no anime não está tão presente, ainda assim faltou expressividade por parte dos atores nos pouquíssimos momentos cômicos que ele tem. Após tal parte, o live-action consegue entregar um bom ritmo, cenas de lutas bem coreografadas, alguns efeitos especiais legais e atuações que acabam melhorando conforme o desenrolar dos acontecimentos. Eu dificilmente gosto de live-action porque nunca conseguem entregar algo fiel ao mangá/anime ou não apresenta atuações boas dos atores, um ritmo bom, mas esse entrou para a lista dos live-action que eu realmente gostei e assistiria novamente porque meu único problema foi com o início mesmo, depois melhora. E falando em melhoria: o CGI está impecável. Surtei com a riqueza de detalhes da Benizakura, na boa, muito bem feito.
Retrata bem as consequências da guerra sob uma narrativa angustiante e custosa de ser digerida. Entendi que o propósito principal do Seita era proteger sua irmã até que todo conflito se encerrasse e ele o faz impecavelmente sempre acreditando que seu pai retornará. Porém, as consequências se agravam e o resultado nós já sabemos. Percebe-se também pelas atitudes dos personagens secundários que nem toda ajuda se estenderá até que a guerra termine mas haverá um momento no qual será cada um por si mesmo e que revelará o que mais há de pior na natureza humana. Muito inteligente da parte do Isao Takaha equilibrar momentos de tensão com momentos mais alegres entre uma cena e outra. O final nos serve de consolo, embora seja triste também.
Surpreende pelos diálogos acerca de a Odisséia, obra que é bem retratada durante toda rodagem, aproveito para destacar a atuação maravilhosíssima do Fritz Lang que rouba as cenas facilmente. Ele discorrendo sobre a Odisséia e o cinema em si é de uma primorosidade inigualável; os diálogos são instigantes. Logo em seguida deixo muito claro que odiei aquele produtor porque ele simplesmente é asqueroso, odioso, egoísta, arrogante e burro. Onde já se viu deturpar uma obra de Homero tirando toda sua originalidade para modernizá-la bel prazer? Não gosto dele e por rever fiquei com mais ódio ainda de tal personagem.
Também nos é apresentado um casal cuja relação está em constante conflito(bastante tóxica, por sinal). Uma incoerência por parte de ambos, o desprezo(e a bipolaridade, sejamos sinceros) de Camille em relação a Paul, a dificuldade de Paul de compreender o que se passa com Camille. O conflito se intensifica e culmina-se na impulsividade da personagem que em consequência nos gera um final custoso de se digerir. É um dos melhores filmes do Godard desde o modo como se inicia, constrói sua narrativa e a encerra.
Interessante. Construção dos dois personagens centrais é substancial, embora eu achei o David muito perdido durante quase todo tempo, depois há uma retomada nesse ponto específico que acaba explicando as coisas. Muito bacana a abordagem acerca de Herói e Vilão, das HQ'S também. Samuel L. Jackson exala um carisma fenomenal, o cara simplesmente abre a boca e eu já fico: uau, fala mais, meu amigo, discorre sobre os personagens das HQ'S, vai. É arrastado porém necessário para se compreender os demais acontecimentos e as sequências posteriores. Plot Twist genial. Só detestei o filho do David, moleque burro demais, nossa senhora.
O trio protagonista é excepcional e a mensagem que os 3 Idiotas traz consigo importantíssima. Destaco aqui o Rancho, personagem que não se submete ao Sistema Educacional vigente e abre os olhos dos seus dois amigos lhes mostrando o que é ser independente e poder escolher aquilo que se quer ser sem influência dos pais, professores, diretores autoritários ou de um Sistema Educacional que mais gera pressão psicológica nos estudantes e preza somente por notas e não pelo conhecimento em si. Há todo tempo é discutido a importância de você ser sincero consigo mesmo sobre qual papel você quer desempenhar no ramo profissional sem estar preso a ordenanças ou influências alheias. O diretor da FIE, Viru Sahastrabudhhe, é um clássico exemplo do autoritarismo, da negação ao conhecimento genuíno e do direito de escolha dos estudantes. O que importa é tornar-se Engenheiro ou Médico, pois gerará lucro e um status na hierarquia social. Chatur é o típico aluno decoreba que visa alcançar o sucesso mediante a chavões e repetições sem nem sequer questionar o que está sendo colocado em pauta ou, num ditado mais popular: "posto na mesa". O importante é o diploma num quadro e ser rico, não importa se na prática você será um incompetente -- outro clássico exemplo de desprezo ao conhecimento --.
É um filme que traz consigo grandes reflexões mediante ao humor indiano que em nenhum momento invalida o que está sendo discutido. Tem muita música indiana boa, aquelas dancinhas sensacionais que todo diretor indiano sempre põe nos filmes. Eu adorei a construção de personagem do Rancho porque ele claramente é o receptáculo de tudo que ocorre na FIE e o único que tem culhões para ir na via oposta de um sistema falho, repressivo e tosco. Do trio, ele é o melhor personagem.
Aquela cena que ele faz o avião do Joy Lobo voar até sua janela e quando eles olham através da câmera o Joy está pendurado numa corda porque o diretor não aceitou tal projeto dele e o reprimiu acabou comigo, sério. Maldito diretor da FIE!
Têm algumas cenas nosense? Sim! Não nego, porém não é algo que prejudica o filme de modo geral e também sua duração não é um ponto negativo para mim. Passou voando de tão bom que é.
Fiquei feliz que, no final, os outros dois conseguiram se desprender de coisas que travavam eles mesmos, souberam tecer suas próprias escolhas e seguir os próprios sonhos. É um assunto bem pertinente, já que não destoa nenhum pouco da realidade do nosso Sistema Educacional. Tanto que desde pequeno já nos é ensinado que, se não tirarmos boas notas e não cursarmos x faculdade "não seremos ninguém na vida"(risos). Favorito e dou cinco estrelas com força. Filmaço!
Cruella nos entrega uma trama criativa, divertida, e musicalmente falando, esplêndida. Já vou começar enaltecendo a Trilha Sonora sim porque esse é um dos destaques desse filme que é regado à música boa. No entanto houve alguns momentos que poderiam ser facilmente desprovidos de música, não tinha necessidade de colocar mas isso não é uma reclamação, apenas uma ressalva mesmo. Conheço boa parte das músicas tocadas e me diverti muito com tudo isso. Mas, por que diabos não tornaram num musical, gente? Por que?? Segunda coisa a ser destacada: Figurino. Todo figurino é excepcionalmente lindo, o contraste nas cores, os detalhes, alguns combinando com o cenário no qual os personagens estavam -- principalmente os da protagonista -- deixaram a ambientação muito mais atrativa visualmente falando.
Emma Stone me surpreendeu demais com sua atuação magistral. Soube bem interpretar duas personalidades distintas mas que coexistem na personagem, ora Estella, ora Cruella. Ela como Cruella é um arraso sem fim, suas expressões faciais, os trejeitos, o modo de falar, tudo expressado magistralmente bem. Eu só acho que o filme perdeu a mão -- por um breve momento -- após aquela revelação do mordomo, antes ela aparentava certa originalidade como Cruella, depois me pareceu um pouco "forçado" porém torno a dizer: aconteceu por um breve momento e só.
O trio me rendeu boas risadas, gostei de como eles se conheceram, formaram laços, depois teve aquele pequeno conflito mas que com os acontecimentos fora resolvido. Paul Walter Hauser por si só já exalava um humor muito positivo, gosto do ator e em Cruella o papel que lhe foi dado caiu bem. Joel Fry mais sereno, calmo e racional, sempre atento as mudanças da protagonista. Os doguinhos maravilhosos!!!
Por último mas não menos importante deixo resgistrado que a Emma Thompson desempenhou um papel singular na trama ao interpretar a Baronesa. Em nenhum momento eu senti que todo aquele narcisismo e egocentrismo da personagem era forçado porque fluiu muito naturalmente e eu adorei.
Essa segunda parte já começa de um modo bem inteligente: apresentaram o mundo antes das criaturas, como tudo se deu após sua chegada, e depois iniciaram o filme de onde pararam na primeira parte. Na primeira parte o foco estava na família Abbot como um todo, já nessa segunda focaram no desenvolvimento dos dois filhos. Regan Abbott desempenhou o papel mais importante na trama com muita coragem e determinação assim como seu pai no primeiro filme
(A cena de quando ele é pego na armadilha e sente toda aquela dor mas não pode gritar me causou uma aflição descomunal).
Os efeitos sonoros ficaram bons, suspense aflitivo característico do filme muito positivo. Não levei quase nada de susto mas destaco a tensão que o filme exala e tomo isso como um segundo ponto muito positivo também. Cillian Murphy como sempre impecável, nem tenho mais palavras para enaltecer esse homem. Gostei demais! Quero a terceira parte logo, agiliza isso aí, John Krasinski.
O primeiro ato contextualiza substancialmente os Saiyajins e a origem de Broly e eu diria que esse é o ponto mais positivo do filme. Explicou bem algumas coisas que outros filmes nem sequer conseguiram fazer ou que foram expostas muito superficialmente nos fillers. Porém, o segundo ato do confronto contra o Broly exagerou demasiadamente nas cores, é apresentado um cenário multi-colorido, uso excessivo de cores numa tonalidade de doer a vista nos efeitos visuais, o CGI na minha humilde opinião deixou à desejar em muitas cenas. Houve momentos que eu me questionei se eu estava assistindo ao filme ou jogando algum jogo do mesmo, sério. A pancadaria é boa, antagonista fortíssimo desde sua meninice, não vou dizer que não tem cenas boas porque tem sim e com uma fluidez positiva, mas são pouquíssimas.
Uma coisa extremamente prazerosa de se ver nesse filme:
O mais sanguinolento e pesado da Trilogia da Vingança — e o meu favorito, claro —. Roteiro inteligente, trilha sonora impecável, se em Lady Vingança utilizaram bem Caprice n.24,de Paganini, em Oldboy souberam utilizar "Winter" de Antonio Vivaldi muitíssimo bem assim como outras belíssimas composições clássicas contribuindo assim por uma imersão ainda melhor.
Protagonista submetido à quase privação extrema por longos 15 anos, destituído de quase toda materialidade do mundo mas que conforme escapa de tal confinamento nos entrega cenas regadas à insanidade, sanguinolência e muita pancadaria. Gosto de como o Oh Dae-seu se "reintegra" ao mundo novamente por mais sofrível que seja, é exatamente isso que torna toda trama intrigante: sua sede de vingança. O desespero ante ao desconhecido, a incessante busca por respostas, pequenos estímulos que conforme ele passa a senti-los novamente eles se intensificam. Tal complexidade do personagem não é chata, é interessante e nos intriga assim como a dualidade presente no mesmo: ora um Monstro, ora um ser humano.
O antagonista não é apenas morbidamente cruel, frio e sórdido mas também meticuloso e apresenta um conflito consigo mesmo interessante de se observar: embora ele esteja sedento por vingança acerca do que houve no passado, ele também apresenta uma certa recusa conforme a rodagem por meio de algumas expressões, como se o propósito de sua vida residisse somente em se vingar mesmo estando num conflito um tanto quanto contraditório ao seu propósito.
Os momentos finais são os melhores. Ouso dizer que as cenas com o Oh Dae-su nesses momentos finais são mais aflitivas e exalam uma tensão extremamente surreal capaz de nos impactar de um modo um tanto quanto desconfortável. O plot twist mediante à revelação do Joo-hwan à ele deixa qualquer pessoa absurdamente surpresa, de queixo caído. O último plot twist que me deixou assim foi o de "Incêndios". É de tirar o fôlego. É o melhor da Trilogia sim!
Nostálgico, extremamente nostálgico. Me lembro de eu bem novinho assistindo essa animação e me divertindo horrores, várias vezes, nunca me enjoava. Era uma época agradável, zero preocupações, só queria adentrar no mundo de Os Sem Floresta e fazer parte das aventuras desses animaizinhos doidos à beça. Era uma das minhas animações prediletas de quando eu era criança.
Possui um roteiro confuso mas que conforme o desenrolar dos acontecimentos torna-se entendível, a trilha sonora é esplêndida -- eu adorei aquela introdução e depois Caprice no.24, de Paganini, sendo tocado durante algumas cenas -- o humor presente não é ruim nem invalida a premissa da obra. Protagonista feminina que nos intriga demais em algumas cenas e diálogos. A concretização da vingança no ato final difere e contrasta grandemente com o ato final de Mr. Vingança e é impressionante. Alguns personagens são super descartáveis, algumas cenas também, não é de todo ruim, eu gostei, mas na minha humilde opinião é o mais simples da Trilogia da Vingança.
Primeira coisa que eu gostaria de pontuar acerca desse filmaço é que ele gira em torno de uma sucessão de erros e vingança por parte dos personagens, um erro inicial desencadeia uma série de erros que se culminam em morte. Eu entendi qual era o propósito do Ryu e o quanto ele estava disposto a salvar a própria irmã, porém, se ele não tivesse sido enganado por aqueles três personagens ladrões de órgãos no início, Mr. Vingança não teria existido e eu não estaria comentando, é simples. Fato é que esse erro primordial torna-se o gatilho para o próprio Ryu juntamente de sua companheira tomar uma medida extrema e cometer um segundo erro presente na obra -- e aqui se encontra dois plot twist absurdos conforme a trama vai rodando -- eu fiquei embasbacado com o rumo que as coisas foram tomando, gente.
Nesse mesmo ponto reside também a extremidade do cinema de Park Chan-wook e há algumas cenas que comprovam isso, como por exemplo:
a cena do Pai da Yu-Sun presenciando a autópsia da filha, o barulho dos ossos dela sendo quebrados, enquanto as lágrimas dele corriam em seu rosto. Outra cena: O Ryu esmagando a cabeça do filho daquela "negociadora" de órgãos e pouco tempo depois ele no elevador, junto dos policiais, ao lado da companheira até que o pano que estava cobrindo-a cai e ele vê ela morta. Os dois plot twist absurdos(sim, tô frisando novamente). São aspectos intrínsecos ao cinema desse diretor brilhante.
Segunda coisa a se pontuar: creio eu, pelo meu entendimento, que a mensagem transmitida é que a vingança cega ou com as próprias mãos nem sempre surtira um efeito positivo ou aliviará a dor da perca. Digo isso porque todos os personagens acabam se ferrando conforme a rodagem, embora cada um teve seus motivos, no final, o único que de fato alcançou o que queria -- e mesmo extremamente conflituoso com sua tomada de decisão -- foi o pai da Yu-Sun, e mesmo assim, a consequência veio de imediato. Não é um filme completamente sanguinolento, existem outros, inclusive da Trilogia da Vingança, mais pesados, sanguinolentos e frenéticos. O suspense presente é bem aflitivo também, o que não é ruim. Só não curti aquela cena do controle do Ryu com a Yu-Sun na sala, super desnecessária. No mais, foi uma ótima experiência.
Mortal Kombat começou pecando com um roteiro muito mal feito. Primeiro: inseriram trocentos palavrões e piadinhas toscas nos diálogos -- corre aqui, Kano -- e no geral os diálogos são muito superficiais. Não, não sou puritano nem queria algo complexo mas achei super desnecessário mesmo. Personagens sem carisma algum, exceto pela Sonya Blade -- personagem mais injustiçada, sejamos sinceros -- e aqui eu aproveito para descer o sarrafo no protagonista que, além de ter sido "nerfado", é burro, fraco e previsível. Sabem o que ficou mais previsível que ele? O modo como a arcana dele se manifestaria, não tinha nem chegado nessa cena e eu já tinha imaginado qual seria o gatilho para isso acontecer, péssimo. Para piorar: me pareceu que nem ele mesmo tinha consciência do que estava acontecendo nesse rolê todo -- aqui reside a burrice dele, ainda mais -- e o final tosco deixou cristalino que ele só serviu para causar alguns pequenos danos no SubZero
(precisaram tirar um cara que estava bem de boa controlando o inferno para finalizar ele)
Outra coisa: colocaram até o Hulk(Goro) de endgame no filme, minha gente, eu achei que eu estava viajando na maionese mas não, ele realmente está no filme. Cenas de lutas mais ou menos, os efeitos especiais não ficaram tão bons, cenário pouco atrativo, passado do protagonista mal contextualizado, apresentação bem chula dos outros personagens. Sonya Blade que nem a marca tinha estava mais apta para descer o sarrafo em todo mundo da Exoterra do que o próprio Cole. Não aproveitaram nadinha essa mulher. Uma estrela está de bom tamanho.
Comentando somente para enaltecer aquela cena do Goemon Vs Hawk no confronto final. É a melhor cena de todo filme, com uma fluidez e riqueza de detalhes impressionantes. Embora exista muitas outras cenas boas e a animação de modo geral é ótima, essa cena citada é mais do que especial, é perfeita.
Godzilla Vs Kong tá aí para provar que, toda vez que um homem ambicioso diz querer fazer algo para o bem da humanidade quando na verdade visa o próprio interesse, ele tende a ferrar muito mais com a humanidade, né não, Simmons? Inútil kkkk.
Primeira coisa que eu quero pontuar é sobre os dois confrontos iniciais: O primeiro no mar que, visualmente ficou lindo, muito lindo mesmo, os dois Gigantes se enfrentando sob uma paleta de cores fantástica, o reflexo do sol, todo aquele cenário rico, eu amei, de verdade! Não ficou nadica estático e eu adorei isso! Depois o segundo confronto na cidade -- e esse deixou claro que o Godzilla é o mais forte, perdoem fãs do Kong (estou brincando, não surtem kkk) -- embora teve pouca iluminação inicialmente, foi um confronto de tirar o fôlego também! Segundo ponto: toda trama humana é inútil, inclusive tive um surto quando interferiram no primeiro confronto, bando de inúteis e burros, exceto a garotinha que se comunicava com o Kong pois me afeiçoei a personagem e, posso dizer que o Bernie me tirou muitos risos mas essa não é a proposta do filme, então ok, nada demais. Millie Bobby Brown serviu pra que? Pra ficar correndo de um lado para o outro????? Serviu de nada no final, gente. Terceira coisa que gostaria de pontuar: a entrada deles na Terra Oca foi sensacional e o cenário da Terra Oca muito atrativo, muito mesmo. Porém, é aqui que reside o fato deles -- os humanos -- serem burros e nem preciso explicar o porquê, né? Quem assistiu, sabe. Já o confronto final eu considerei muito corrido mas o que esperar daquele terceiro "vilão"? Nada, muito sem graça, teve mecha na parada, caras, sem graça demais. Gostei do filme, teve algumas coisas desnecessárias e previsíveis porém não é de todo ruim.
Um dos meus filmes favoritos desse gênero. Gosto de como se inicia, do seguimento e do final. Do humor ainda que mínimo incutido na trama, da relação do Tim com a Mary, os dois são maravilhosos, sério. O pai do Tim com as citações literárias é outro ponto positivo nessa preciosidade, adoro muitos quotes presente na mesma. Muito importante como esse filme trabalha o aspecto "escolhas" e como faz questão de deixar claro que sempre haverá consequências -- sejam elas boas ou ruins -- após fazermos alguma escolha. Tudo que envolve viagem no tempo me cativa demasiadamente e em Questão de Tempo não foi diferente, conforme o Tim toma conhecimento do segredo da família e essa temática passa a ser trabalhada o filme te prende de uma maneira especial, você só quer o desenrolar de tudo que está acontecendo, o desfecho. Os personagens são cativantes, possuem carisma, especialmente alguns familiares do protagonista. A questão da importância dos laços familiares é trabalhada de uma forma emocionante, única. Há algumas cenas que exalam confortabilidade, de aquecer o coração. Eu simplesmente amo Questão de Tempo, já vi e revi diversas vezes e favorito com força.
Lembro de ter assistido quando eu tinha doze anos e de que todo mundo aqui de casa gostava. É muito "mais ou menos", gente. Assim: é bom pra passar o tempo mesmo mas o filme em si não é nada demais. Se você quer assistir algo do gênero para passar o tempo, ver uns doguinhos bem raivosos botando muita gente pra correr, só vai.
Eu adorei como se deu o processo de conhecimento por parte da Viola durante a fuga dela com o Todd. Ela provando uma comida não pré-fabricada, sentindo a chuva, assim como também ela contribuiu para o conhecimento do Todd em relação algumas coisas. Não achei clichê a relação deles e para mim foi bem conduzida. Fotografia muito boa, um elenco interessante. Poderiam ter aproveitado mais o Mads Mikkelsen? SIM! Tom Holland super carismático! Eu detestei o Pregador, cara chato demais, não destoa de muitos pregadores do mundo real, sério.
Achei muito criativo o lance dos Ruídos porém gostaria que tivessem explorado mais, sabe? Como por exemplo aquela cena na qual o Todd conjura uma cobra foi bacana demais, acredito que se explorassem melhor seria um atrativo a mais para quem está assistindo. O roteiro não é fraco porém deixou à desejar no quesito explicação, muitas coisas não foram explicadas ou aprofundadas, têm suas pontas soltas, talvez haja uma sequência e consigam aprofundar mais na história da Viola e do seu povo, explicar quem de fato são aqueles nativos. Outra coisa: a ideia de somente os homens terem os seus pensamentos expostos, eles super agoniados por causa de tal exposição e isso ser o motivo para eles odiarem as mulheres é tão incomum. Interessante como as pessoas, no caso os homens, temem o desconhecido, o oculto, em Chaos Walking. O simples fato de não saberem o que uma mulher está pensando é suficiente para caçá-la até a morte e justificar tal caçada com uns argumentos nonsense --insira o Pregador chatérrimo aqui novamente --. Eu quero uma continuação, necessito de respostas, explicações, gostei do primeiro filme e exijo um segundo, é isso.
Fui assistir sem pretensão alguma e terminei muito surpreso com a genialidade da obra. Faça a Coisa Certa trabalha tantos temas importantes, pertinentes, que perduram até hoje na nossa sociedade. É atual e atemporal, infelizmente! Todos os personagens apresentam um papel significativo na trama, o humor não faz com que a obra desvie de sua proposta inicial nem invalida a mesma. É um pouco difícil digerir alguns diálogos e acontecimentos, inclusive quando se aproxima do final, é revoltante, não é nada que destoa de nossa realidade atual, sabe? Uma simples reivindicação -- e digo simples não no sentido de banalidade e sim no sentido de ser pura, sem maldade alguma -- foi capaz de gerar todo um conflito que culminou num infortúnio porque o preconceito ainda perdura, se sobressai muitas das vezes através daqueles que detém o poder, ainda que minimamente, como é o caso do Sal (dono da Pizzaria). Eu entendo completamente o sentimento e o comportamento do Mookie numa cena específica e não considero incoerente a atitude que tal personagem teve. O filme de modo geral é incrível, vale apena despender tempo assistindo essa obra cuja genialidade do Spike Lee se faz presente.
Eu havia assistido meia hora desse filme e parado porque já tinha achado o começo ruim, hoje eu terminei na base do ódio e continuo achando ruim, péssimo. Não gostei do roteiro que por sinal é muito fraco, as atuações péssimas, a tentativa falha de colocar humor que mais deixou tudo insosso. Zumbi sexy????? Meu Deus, que coisa mais ruim, gente. Fiquei nervoso com a traição dos personagens, um mais ruim que o outro, somente dois que se aproximaram de ser bom porque de resto é todo mundo muito superficial. E o final? MUITO TOSCO! Missão super zoada, com um seguimento zoado e final muito tosco mesmo. Não fui com a expectativa de assistir uma obra prima porque a sinopse por si só já deixava claro do que se tratava mas também não pensei que seria tão ruim assim.
Muito bom, muito bom mesmo! Eu adorei tudo nesse filme, como mergulharam no passado da Natasha e mediante a isso explicaram tantas coisas que há tempos eu já queria ter entendido (agora sabemos o que houve em Budapeste, amém) e principalmente a origem da Viúva Negra. O modo como conduziram as sequências e, aqui eu deixo registrado que a sequência inicial foi suficiente para me prender e não me deixar desgrudar os olhos da tela um segundo sequer. Um filme com muitas referências ótimas, inclusive ao meu querido Loki, sim, eu saquei que beberam de umas referências relacionadas a ele e achei genial! E, falando em diversão, outra coisa que quero deixar registrada e que me prendeu muito foi a relação da Natasha e Yelena com a Melina e o Alexei, eu me diverti muito com todos eles tentando se explicar, o Alexei pouco se importando com o que fez no passado, apenas se preocupando consigo mesmo e reclamando do Capitão América de um jeito MUITO divertido! Já aproveito para enaltecer o David Harbour que casou muito bem com o papel que lhe foi dado, ele foi o melhor personagem homem dessa obra, soube entregar ótimas atuações e tudo de um modo muito humorizado.
Todas as cenas de ação ficaram fantásticas, principalmente aquelas do confronto final, teve muita luta frenética, Natasha apanhou mas desceu muita porrada também e com muito estilo — como sempre — os efeitos especiais ficaram bons também, composição mesclando com os momentos sem deixar nada insosso. Outras cenas já tiveram uma carga emocional mais intensa, inclusive a do reencontro deles na casa da Melina, não aguentei ver a Yelena chorando. FLORENCE PUGH DEU UM SHOW DE ATUAÇÃO!
Eu não entendo quem reclamou desse filme, principalmente desse gênero cinematográfico, porque não teve p r o f u n d i d a d e, povo, entendam uma única coisa: profundidade nem sempre reside em filmes complexos dotado de diálogos filosóficos. Viúva Negra veio para prestigiar Natasha Romanoff de uma forma que combinasse bem com a personagem e acertou em cheio. Torno a dizer que cada cena teve uma carga específica e única. Eu gostei muito mesmo, me diverti horrores, gostaria de falar mais sobre mas já fiz um textão, enfim, merece nota 5 tranquilamente.
Dos filmes de Jean-Luc Godard que eu já assisti, esse foi o mais fraco tratando-se da narrativa. O que compensou foram alguns ângulos memoráveis, a fotografia e algumas cenas, principalmente aquela do restaurante, é a melhor cena, tive que repeti-la várias vezes. Foi um prazer inenarrável ver a Anna Karina dançando, essa mulher nunca teve uma atuação ruim nos filmes do Godard, sério.
Para mim, não chegou a ser nem mediano. Senti toda trama muita corrida, quase nada de profundidade e dramaticidade(nos momentos oportunos) nos personagens, principalmente no Raskolnikov, toda atmosfera depressiva, hipocondríaca e profunda que o personagem possui no livro, é inexistente nessa adaptação de Josef Von Sternberg. O que se salva são alguns diálogos, somente. Um tanto quanto decepcionante.
O Homem Que é Alto é Feliz?
4.0 9Bom porque discute questões como evolução humana, linguística --principalmente -- percepção da vida, sentido da vida, mas eu diria que a entrevista é só uma pitadinha de todo material do Noam já existente, então chega a ser um pouco superficial e irritante devido as intromissões desnecessárias do Gondry. Fiquei incomodado com a animação também que na minha opinião desfocaria alguém que tem sérias dificuldades de concentração.
Gintama
3.8 15O arco Benizakura me surpreendeu positivamente no anime e Gintama de modo geral tem me agradado muitíssimo. Já o live-action não é ruim mas teve uma coisa que me incomodou. Inicialmente eu senti falta de expressividade nos personagens principais, especialmente na Kagura. Embora seja um arco mais sério cuja comédia enraizada no anime não está tão presente, ainda assim faltou expressividade por parte dos atores nos pouquíssimos momentos cômicos que ele tem. Após tal parte, o live-action consegue entregar um bom ritmo, cenas de lutas bem coreografadas, alguns efeitos especiais legais e atuações que acabam melhorando conforme o desenrolar dos acontecimentos. Eu dificilmente gosto de live-action porque nunca conseguem entregar algo fiel ao mangá/anime ou não apresenta atuações boas dos atores, um ritmo bom, mas esse entrou para a lista dos live-action que eu realmente gostei e assistiria novamente porque meu único problema foi com o início mesmo, depois melhora. E falando em melhoria: o CGI está impecável. Surtei com a riqueza de detalhes da Benizakura, na boa, muito bem feito.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KRetrata bem as consequências da guerra sob uma narrativa angustiante e custosa de ser digerida. Entendi que o propósito principal do Seita era proteger sua irmã até que todo conflito se encerrasse e ele o faz impecavelmente sempre acreditando que seu pai retornará. Porém, as consequências se agravam e o resultado nós já sabemos. Percebe-se também pelas atitudes dos personagens secundários que nem toda ajuda se estenderá até que a guerra termine mas haverá um momento no qual será cada um por si mesmo e que revelará o que mais há de pior na natureza humana. Muito inteligente da parte do Isao Takaha equilibrar momentos de tensão com momentos mais alegres entre uma cena e outra. O final nos serve de consolo, embora seja triste também.
O Desprezo
4.0 266Surpreende pelos diálogos acerca de a Odisséia, obra que é bem retratada durante toda rodagem, aproveito para destacar a atuação maravilhosíssima do Fritz Lang que rouba as cenas facilmente. Ele discorrendo sobre a Odisséia e o cinema em si é de uma primorosidade inigualável; os diálogos são instigantes. Logo em seguida deixo muito claro que odiei aquele produtor porque ele simplesmente é asqueroso, odioso, egoísta, arrogante e burro. Onde já se viu deturpar uma obra de Homero tirando toda sua originalidade para modernizá-la bel prazer? Não gosto dele e por rever fiquei com mais ódio ainda de tal personagem.
Também nos é apresentado um casal cuja relação está em constante conflito(bastante tóxica, por sinal). Uma incoerência por parte de ambos, o desprezo(e a bipolaridade, sejamos sinceros) de Camille em relação a Paul, a dificuldade de Paul de compreender o que se passa com Camille. O conflito se intensifica e culmina-se na impulsividade da personagem que em consequência nos gera um final custoso de se digerir. É um dos melhores filmes do Godard desde o modo como se inicia, constrói sua narrativa e a encerra.
Corpo Fechado
3.7 1,3K Assista AgoraInteressante. Construção dos dois personagens centrais é substancial, embora eu achei o David muito perdido durante quase todo tempo, depois há uma retomada nesse ponto específico que acaba explicando as coisas. Muito bacana a abordagem acerca de Herói e Vilão, das HQ'S também. Samuel L. Jackson exala um carisma fenomenal, o cara simplesmente abre a boca e eu já fico: uau, fala mais, meu amigo, discorre sobre os personagens das HQ'S, vai. É arrastado porém necessário para se compreender os demais acontecimentos e as sequências posteriores. Plot Twist genial. Só detestei o filho do David, moleque burro demais, nossa senhora.
3 Idiotas
4.3 382O trio protagonista é excepcional e a mensagem que os 3 Idiotas traz consigo importantíssima. Destaco aqui o Rancho, personagem que não se submete ao Sistema Educacional vigente e abre os olhos dos seus dois amigos lhes mostrando o que é ser independente e poder escolher aquilo que se quer ser sem influência dos pais, professores, diretores autoritários ou de um Sistema Educacional que mais gera pressão psicológica nos estudantes e preza somente por notas e não pelo conhecimento em si. Há todo tempo é discutido a importância de você ser sincero consigo mesmo sobre qual papel você quer desempenhar no ramo profissional sem estar preso a ordenanças ou influências alheias. O diretor da FIE, Viru Sahastrabudhhe, é um clássico exemplo do autoritarismo, da negação ao conhecimento genuíno e do direito de escolha dos estudantes. O que importa é tornar-se Engenheiro ou Médico, pois gerará lucro e um status na hierarquia social. Chatur é o típico aluno decoreba que visa alcançar o sucesso mediante a chavões e repetições sem nem sequer questionar o que está sendo colocado em pauta ou, num ditado mais popular: "posto na mesa". O importante é o diploma num quadro e ser rico, não importa se na prática você será um incompetente -- outro clássico exemplo de desprezo ao conhecimento --.
É um filme que traz consigo grandes reflexões mediante ao humor indiano que em nenhum momento invalida o que está sendo discutido. Tem muita música indiana boa, aquelas dancinhas sensacionais que todo diretor indiano sempre põe nos filmes. Eu adorei a construção de personagem do Rancho porque ele claramente é o receptáculo de tudo que ocorre na FIE e o único que tem culhões para ir na via oposta de um sistema falho, repressivo e tosco. Do trio, ele é o melhor personagem.
Aquela cena que ele faz o avião do Joy Lobo voar até sua janela e quando eles olham através da câmera o Joy está pendurado numa corda porque o diretor não aceitou tal projeto dele e o reprimiu acabou comigo, sério. Maldito diretor da FIE!
Fiquei feliz que, no final, os outros dois conseguiram se desprender de coisas que travavam eles mesmos, souberam tecer suas próprias escolhas e seguir os próprios sonhos. É um assunto bem pertinente, já que não destoa nenhum pouco da realidade do nosso Sistema Educacional. Tanto que desde pequeno já nos é ensinado que, se não tirarmos boas notas e não cursarmos x faculdade "não seremos ninguém na vida"(risos). Favorito e dou cinco estrelas com força. Filmaço!
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraCruella nos entrega uma trama criativa, divertida, e musicalmente falando, esplêndida. Já vou começar enaltecendo a Trilha Sonora sim porque esse é um dos destaques desse filme que é regado à música boa. No entanto houve alguns momentos que poderiam ser facilmente desprovidos de música, não tinha necessidade de colocar mas isso não é uma reclamação, apenas uma ressalva mesmo. Conheço boa parte das músicas tocadas e me diverti muito com tudo isso. Mas, por que diabos não tornaram num musical, gente? Por que?? Segunda coisa a ser destacada: Figurino. Todo figurino é excepcionalmente lindo, o contraste nas cores, os detalhes, alguns combinando com o cenário no qual os personagens estavam -- principalmente os da protagonista -- deixaram a ambientação muito mais atrativa visualmente falando.
Emma Stone me surpreendeu demais com sua atuação magistral. Soube bem interpretar duas personalidades distintas mas que coexistem na personagem, ora Estella, ora Cruella. Ela como Cruella é um arraso sem fim, suas expressões faciais, os trejeitos, o modo de falar, tudo expressado magistralmente bem. Eu só acho que o filme perdeu a mão -- por um breve momento -- após aquela revelação do mordomo, antes ela aparentava certa originalidade como Cruella, depois me pareceu um pouco "forçado" porém torno a dizer: aconteceu por um breve momento e só.
O trio me rendeu boas risadas, gostei de como eles se conheceram, formaram laços, depois teve aquele pequeno conflito mas que com os acontecimentos fora resolvido. Paul Walter Hauser por si só já exalava um humor muito positivo, gosto do ator e em Cruella o papel que lhe foi dado caiu bem. Joel Fry mais sereno, calmo e racional, sempre atento as mudanças da protagonista. Os doguinhos maravilhosos!!!
Por último mas não menos importante deixo resgistrado que a Emma Thompson desempenhou um papel singular na trama ao interpretar a Baronesa. Em nenhum momento eu senti que todo aquele narcisismo e egocentrismo da personagem era forçado porque fluiu muito naturalmente e eu adorei.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraEssa segunda parte já começa de um modo bem inteligente: apresentaram o mundo antes das criaturas, como tudo se deu após sua chegada, e depois iniciaram o filme de onde pararam na primeira parte. Na primeira parte o foco estava na família Abbot como um todo, já nessa segunda focaram no desenvolvimento dos dois filhos. Regan Abbott desempenhou o papel mais importante na trama com muita coragem e determinação assim como seu pai no primeiro filme
(quase chorei quando o Emmett disse que ela era igual a ele).
(A cena de quando ele é pego na armadilha e sente toda aquela dor mas não pode gritar me causou uma aflição descomunal).
Os efeitos sonoros ficaram bons, suspense aflitivo característico do filme muito positivo. Não levei quase nada de susto mas destaco a tensão que o filme exala e tomo isso como um segundo ponto muito positivo também. Cillian Murphy como sempre impecável, nem tenho mais palavras para enaltecer esse homem. Gostei demais! Quero a terceira parte logo, agiliza isso aí, John Krasinski.
Dragon Ball Super: Broly
3.8 211O primeiro ato contextualiza substancialmente os Saiyajins e a origem de Broly e eu diria que esse é o ponto mais positivo do filme. Explicou bem algumas coisas que outros filmes nem sequer conseguiram fazer ou que foram expostas muito superficialmente nos fillers. Porém, o segundo ato do confronto contra o Broly exagerou demasiadamente nas cores, é apresentado um cenário multi-colorido, uso excessivo de cores numa tonalidade de doer a vista nos efeitos visuais, o CGI na minha humilde opinião deixou à desejar em muitas cenas. Houve momentos que eu me questionei se eu estava assistindo ao filme ou jogando algum jogo do mesmo, sério. A pancadaria é boa, antagonista fortíssimo desde sua meninice, não vou dizer que não tem cenas boas porque tem sim e com uma fluidez positiva, mas são pouquíssimas.
Uma coisa extremamente prazerosa de se ver nesse filme:
Freeza tomando um sarrafo do Broly. Foi um sarrafo tão lindo que eu tive que voltar as cenas e me deleitar com elas novamente.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraO mais sanguinolento e pesado da Trilogia da Vingança — e o meu favorito, claro —. Roteiro inteligente, trilha sonora impecável, se em Lady Vingança utilizaram bem Caprice n.24,de Paganini, em Oldboy souberam utilizar "Winter" de Antonio Vivaldi muitíssimo bem assim como outras belíssimas composições clássicas contribuindo assim por uma imersão ainda melhor.
Protagonista submetido à quase privação extrema por longos 15 anos, destituído de quase toda materialidade do mundo mas que conforme escapa de tal confinamento nos entrega cenas regadas à insanidade, sanguinolência e muita pancadaria. Gosto de como o Oh Dae-seu se "reintegra" ao mundo novamente por mais sofrível que seja, é exatamente isso que torna toda trama intrigante: sua sede de vingança. O desespero ante ao desconhecido, a incessante busca por respostas, pequenos estímulos que conforme ele passa a senti-los novamente eles se intensificam. Tal complexidade do personagem não é chata, é interessante e nos intriga assim como a dualidade presente no mesmo: ora um Monstro, ora um ser humano.
O antagonista não é apenas morbidamente cruel, frio e sórdido mas também meticuloso e apresenta um conflito consigo mesmo interessante de se observar: embora ele esteja sedento por vingança acerca do que houve no passado, ele também apresenta uma certa recusa conforme a rodagem por meio de algumas expressões, como se o propósito de sua vida residisse somente em se vingar mesmo estando num conflito um tanto quanto contraditório ao seu propósito.
Os momentos finais são os melhores. Ouso dizer que as cenas com o Oh Dae-su nesses momentos finais são mais aflitivas e exalam uma tensão extremamente surreal capaz de nos impactar de um modo um tanto quanto desconfortável. O plot twist mediante à revelação do Joo-hwan à ele deixa qualquer pessoa absurdamente surpresa, de queixo caído. O último plot twist que me deixou assim foi o de "Incêndios". É de tirar o fôlego. É o melhor da Trilogia sim!
Os Sem-Floresta
3.3 516 Assista AgoraNostálgico, extremamente nostálgico. Me lembro de eu bem novinho assistindo essa animação e me divertindo horrores, várias vezes, nunca me enjoava. Era uma época agradável, zero preocupações, só queria adentrar no mundo de Os Sem Floresta e fazer parte das aventuras desses animaizinhos doidos à beça. Era uma das minhas animações prediletas de quando eu era criança.
Lady Vingança
4.0 456Possui um roteiro confuso mas que conforme o desenrolar dos acontecimentos torna-se entendível, a trilha sonora é esplêndida -- eu adorei aquela introdução e depois Caprice no.24, de Paganini, sendo tocado durante algumas cenas -- o humor presente não é ruim nem invalida a premissa da obra. Protagonista feminina que nos intriga demais em algumas cenas e diálogos. A concretização da vingança no ato final difere e contrasta grandemente com o ato final de Mr. Vingança e é impressionante. Alguns personagens são super descartáveis, algumas cenas também, não é de todo ruim, eu gostei, mas na minha humilde opinião é o mais simples da Trilogia da Vingança.
Mr. Vingança
4.0 408Primeira coisa que eu gostaria de pontuar acerca desse filmaço é que ele gira em torno de uma sucessão de erros e vingança por parte dos personagens, um erro inicial desencadeia uma série de erros que se culminam em morte. Eu entendi qual era o propósito do Ryu e o quanto ele estava disposto a salvar a própria irmã, porém, se ele não tivesse sido enganado por aqueles três personagens ladrões de órgãos no início, Mr. Vingança não teria existido e eu não estaria comentando, é simples. Fato é que esse erro primordial torna-se o gatilho para o próprio Ryu juntamente de sua companheira tomar uma medida extrema e cometer um segundo erro presente na obra -- e aqui se encontra dois plot twist absurdos conforme a trama vai rodando -- eu fiquei embasbacado com o rumo que as coisas foram tomando, gente.
Nesse mesmo ponto reside também a extremidade do cinema de Park Chan-wook e há algumas cenas que comprovam isso, como por exemplo:
a cena do Pai da Yu-Sun presenciando a autópsia da filha, o barulho dos ossos dela sendo quebrados, enquanto as lágrimas dele corriam em seu rosto. Outra cena: O Ryu esmagando a cabeça do filho daquela "negociadora" de órgãos e pouco tempo depois ele no elevador, junto dos policiais, ao lado da companheira até que o pano que estava cobrindo-a cai e ele vê ela morta. Os dois plot twist absurdos(sim, tô frisando novamente). São aspectos intrínsecos ao cinema desse diretor brilhante.
Segunda coisa a se pontuar: creio eu, pelo meu entendimento, que a mensagem transmitida é que a vingança cega ou com as próprias mãos nem sempre surtira um efeito positivo ou aliviará a dor da perca. Digo isso porque todos os personagens acabam se ferrando conforme a rodagem, embora cada um teve seus motivos, no final, o único que de fato alcançou o que queria -- e mesmo extremamente conflituoso com sua tomada de decisão -- foi o pai da Yu-Sun, e mesmo assim, a consequência veio de imediato. Não é um filme completamente sanguinolento, existem outros, inclusive da Trilogia da Vingança, mais pesados, sanguinolentos e frenéticos. O suspense presente é bem aflitivo também, o que não é ruim. Só não curti aquela cena do controle do Ryu com a Yu-Sun na sala, super desnecessária. No mais, foi uma ótima experiência.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraMortal Kombat começou pecando com um roteiro muito mal feito. Primeiro: inseriram trocentos palavrões e piadinhas toscas nos diálogos -- corre aqui, Kano -- e no geral os diálogos são muito superficiais. Não, não sou puritano nem queria algo complexo mas achei super desnecessário mesmo. Personagens sem carisma algum, exceto pela Sonya Blade -- personagem mais injustiçada, sejamos sinceros -- e aqui eu aproveito para descer o sarrafo no protagonista que, além de ter sido "nerfado", é burro, fraco e previsível. Sabem o que ficou mais previsível que ele? O modo como a arcana dele se manifestaria, não tinha nem chegado nessa cena e eu já tinha imaginado qual seria o gatilho para isso acontecer, péssimo. Para piorar: me pareceu que nem ele mesmo tinha consciência do que estava acontecendo nesse rolê todo -- aqui reside a burrice dele, ainda mais -- e o final tosco deixou cristalino que ele só serviu para causar alguns pequenos danos no SubZero
(precisaram tirar um cara que estava bem de boa controlando o inferno para finalizar ele)
Outra coisa: colocaram até o Hulk(Goro) de endgame no filme, minha gente, eu achei que eu estava viajando na maionese mas não, ele realmente está no filme. Cenas de lutas mais ou menos, os efeitos especiais não ficaram tão bons, cenário pouco atrativo, passado do protagonista mal contextualizado, apresentação bem chula dos outros personagens. Sonya Blade que nem a marca tinha estava mais apta para descer o sarrafo em todo mundo da Exoterra do que o próprio Cole. Não aproveitaram nadinha essa mulher. Uma estrela está de bom tamanho.
Lupin the Third: The Blood Spray of Goemon Ishikawa
4.1 8 Assista AgoraComentando somente para enaltecer aquela cena do Goemon Vs Hawk no confronto final. É a melhor cena de todo filme, com uma fluidez e riqueza de detalhes impressionantes. Embora exista muitas outras cenas boas e a animação de modo geral é ótima, essa cena citada é mais do que especial, é perfeita.
Godzilla vs. Kong
3.1 799 Assista AgoraGodzilla Vs Kong tá aí para provar que, toda vez que um homem ambicioso diz querer fazer algo para o bem da humanidade quando na verdade visa o próprio interesse, ele tende a ferrar muito mais com a humanidade, né não, Simmons? Inútil kkkk.
Primeira coisa que eu quero pontuar é sobre os dois confrontos iniciais: O primeiro no mar que, visualmente ficou lindo, muito lindo mesmo, os dois Gigantes se enfrentando sob uma paleta de cores fantástica, o reflexo do sol, todo aquele cenário rico, eu amei, de verdade! Não ficou nadica estático e eu adorei isso! Depois o segundo confronto na cidade -- e esse deixou claro que o Godzilla é o mais forte, perdoem fãs do Kong (estou brincando, não surtem kkk) -- embora teve pouca iluminação inicialmente, foi um confronto de tirar o fôlego também! Segundo ponto: toda trama humana é inútil, inclusive tive um surto quando interferiram no primeiro confronto, bando de inúteis e burros, exceto a garotinha que se comunicava com o Kong pois me afeiçoei a personagem e, posso dizer que o Bernie me tirou muitos risos mas essa não é a proposta do filme, então ok, nada demais. Millie Bobby Brown serviu pra que? Pra ficar correndo de um lado para o outro????? Serviu de nada no final, gente. Terceira coisa que gostaria de pontuar: a entrada deles na Terra Oca foi sensacional e o cenário da Terra Oca muito atrativo, muito mesmo. Porém, é aqui que reside o fato deles -- os humanos -- serem burros e nem preciso explicar o porquê, né? Quem assistiu, sabe. Já o confronto final eu considerei muito corrido mas o que esperar daquele terceiro "vilão"? Nada, muito sem graça, teve mecha na parada, caras, sem graça demais. Gostei do filme, teve algumas coisas desnecessárias e previsíveis porém não é de todo ruim.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraUm dos meus filmes favoritos desse gênero. Gosto de como se inicia, do seguimento e do final. Do humor ainda que mínimo incutido na trama, da relação do Tim com a Mary, os dois são maravilhosos, sério. O pai do Tim com as citações literárias é outro ponto positivo nessa preciosidade, adoro muitos quotes presente na mesma. Muito importante como esse filme trabalha o aspecto "escolhas" e como faz questão de deixar claro que sempre haverá consequências -- sejam elas boas ou ruins -- após fazermos alguma escolha. Tudo que envolve viagem no tempo me cativa demasiadamente e em Questão de Tempo não foi diferente, conforme o Tim toma conhecimento do segredo da família e essa temática passa a ser trabalhada o filme te prende de uma maneira especial, você só quer o desenrolar de tudo que está acontecendo, o desfecho. Os personagens são cativantes, possuem carisma, especialmente alguns familiares do protagonista. A questão da importância dos laços familiares é trabalhada de uma forma emocionante, única. Há algumas cenas que exalam confortabilidade, de aquecer o coração. Eu simplesmente amo Questão de Tempo, já vi e revi diversas vezes e favorito com força.
Cães Assassinos
2.6 158 Assista AgoraLembro de ter assistido quando eu tinha doze anos e de que todo mundo aqui de casa gostava. É muito "mais ou menos", gente. Assim: é bom pra passar o tempo mesmo mas o filme em si não é nada demais. Se você quer assistir algo do gênero para passar o tempo, ver uns doguinhos bem raivosos botando muita gente pra correr, só vai.
Mundo em Caos
2.7 250 Assista AgoraEu adorei como se deu o processo de conhecimento por parte da Viola durante a fuga dela com o Todd. Ela provando uma comida não pré-fabricada, sentindo a chuva, assim como também ela contribuiu para o conhecimento do Todd em relação algumas coisas. Não achei clichê a relação deles e para mim foi bem conduzida. Fotografia muito boa, um elenco interessante. Poderiam ter aproveitado mais o Mads Mikkelsen? SIM! Tom Holland super carismático! Eu detestei o Pregador, cara chato demais, não destoa de muitos pregadores do mundo real, sério.
Achei muito criativo o lance dos Ruídos porém gostaria que tivessem explorado mais, sabe? Como por exemplo aquela cena na qual o Todd conjura uma cobra foi bacana demais, acredito que se explorassem melhor seria um atrativo a mais para quem está assistindo. O roteiro não é fraco porém deixou à desejar no quesito explicação, muitas coisas não foram explicadas ou aprofundadas, têm suas pontas soltas, talvez haja uma sequência e consigam aprofundar mais na história da Viola e do seu povo, explicar quem de fato são aqueles nativos. Outra coisa: a ideia de somente os homens terem os seus pensamentos expostos, eles super agoniados por causa de tal exposição e isso ser o motivo para eles odiarem as mulheres é tão incomum. Interessante como as pessoas, no caso os homens, temem o desconhecido, o oculto, em Chaos Walking. O simples fato de não saberem o que uma mulher está pensando é suficiente para caçá-la até a morte e justificar tal caçada com uns argumentos nonsense --insira o Pregador chatérrimo aqui novamente --. Eu quero uma continuação, necessito de respostas, explicações, gostei do primeiro filme e exijo um segundo, é isso.
Faça a Coisa Certa
4.2 399Fui assistir sem pretensão alguma e terminei muito surpreso com a genialidade da obra. Faça a Coisa Certa trabalha tantos temas importantes, pertinentes, que perduram até hoje na nossa sociedade. É atual e atemporal, infelizmente! Todos os personagens apresentam um papel significativo na trama, o humor não faz com que a obra desvie de sua proposta inicial nem invalida a mesma. É um pouco difícil digerir alguns diálogos e acontecimentos, inclusive quando se aproxima do final, é revoltante, não é nada que destoa de nossa realidade atual, sabe? Uma simples reivindicação -- e digo simples não no sentido de banalidade e sim no sentido de ser pura, sem maldade alguma -- foi capaz de gerar todo um conflito que culminou num infortúnio porque o preconceito ainda perdura, se sobressai muitas das vezes através daqueles que detém o poder, ainda que minimamente, como é o caso do Sal (dono da Pizzaria). Eu entendo completamente o sentimento e o comportamento do Mookie numa cena específica e não considero incoerente a atitude que tal personagem teve. O filme de modo geral é incrível, vale apena despender tempo assistindo essa obra cuja genialidade do Spike Lee se faz presente.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 957Eu havia assistido meia hora desse filme e parado porque já tinha achado o começo ruim, hoje eu terminei na base do ódio e continuo achando ruim, péssimo. Não gostei do roteiro que por sinal é muito fraco, as atuações péssimas, a tentativa falha de colocar humor que mais deixou tudo insosso. Zumbi sexy????? Meu Deus, que coisa mais ruim, gente. Fiquei nervoso com a traição dos personagens, um mais ruim que o outro, somente dois que se aproximaram de ser bom porque de resto é todo mundo muito superficial. E o final? MUITO TOSCO! Missão super zoada, com um seguimento zoado e final muito tosco mesmo. Não fui com a expectativa de assistir uma obra prima porque a sinopse por si só já deixava claro do que se tratava mas também não pensei que seria tão ruim assim.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraMuito bom, muito bom mesmo! Eu adorei tudo nesse filme, como mergulharam no passado da Natasha e mediante a isso explicaram tantas coisas que há tempos eu já queria ter entendido (agora sabemos o que houve em Budapeste, amém) e principalmente a origem da Viúva Negra. O modo como conduziram as sequências e, aqui eu deixo registrado que a sequência inicial foi suficiente para me prender e não me deixar desgrudar os olhos da tela um segundo sequer. Um filme com muitas referências ótimas, inclusive ao meu querido Loki, sim, eu saquei que beberam de umas referências relacionadas a ele e achei genial! E, falando em diversão, outra coisa que quero deixar registrada e que me prendeu muito foi a relação da Natasha e Yelena com a Melina e o Alexei, eu me diverti muito com todos eles tentando se explicar, o Alexei pouco se importando com o que fez no passado, apenas se preocupando consigo mesmo e reclamando do Capitão América de um jeito MUITO divertido! Já aproveito para enaltecer o David Harbour que casou muito bem com o papel que lhe foi dado, ele foi o melhor personagem homem dessa obra, soube entregar ótimas atuações e tudo de um modo muito humorizado.
Todas as cenas de ação ficaram fantásticas, principalmente aquelas do confronto final, teve muita luta frenética, Natasha apanhou mas desceu muita porrada também e com muito estilo — como sempre — os efeitos especiais ficaram bons também, composição mesclando com os momentos sem deixar nada insosso. Outras cenas já tiveram uma carga emocional mais intensa, inclusive a do reencontro deles na casa da Melina, não aguentei ver a Yelena chorando. FLORENCE PUGH DEU UM SHOW DE ATUAÇÃO!
Eu não entendo quem reclamou desse filme, principalmente desse gênero cinematográfico, porque não teve p r o f u n d i d a d e, povo, entendam uma única coisa: profundidade nem sempre reside em filmes complexos dotado de diálogos filosóficos. Viúva Negra veio para prestigiar Natasha Romanoff de uma forma que combinasse bem com a personagem e acertou em cheio. Torno a dizer que cada cena teve uma carga específica e única. Eu gostei muito mesmo, me diverti horrores, gostaria de falar mais sobre mas já fiz um textão, enfim, merece nota 5 tranquilamente.
O Bando à Parte
4.1 211Dos filmes de Jean-Luc Godard que eu já assisti, esse foi o mais fraco tratando-se da narrativa. O que compensou foram alguns ângulos memoráveis, a fotografia e algumas cenas, principalmente aquela do restaurante, é a melhor cena, tive que repeti-la várias vezes. Foi um prazer inenarrável ver a Anna Karina dançando, essa mulher nunca teve uma atuação ruim nos filmes do Godard, sério.
Crime e Castigo
3.5 31Para mim, não chegou a ser nem mediano. Senti toda trama muita corrida, quase nada de profundidade e dramaticidade(nos momentos oportunos) nos personagens, principalmente no Raskolnikov, toda atmosfera depressiva, hipocondríaca e profunda que o personagem possui no livro, é inexistente nessa adaptação de Josef Von Sternberg. O que se salva são alguns diálogos, somente. Um tanto quanto decepcionante.