Terror com 2 segmentos baseados na obra de Allan Poe e ótimos efeitos práticos (Savini envolvido).
The Facts in the Case of Mr. Valdemar
Dirigido pelo Romero. Com Adrienne Barbeau (The Fog / Creepshow) e participação do Tom Atkins (The Fog / Creepshow). O terminal Ernie. A mulher gananciosa. A herança. A casa tem um visual maneiro (boa decoração). O amante. A hipnose. O plano. A enfermeira. Alguns momentos tensos. Alguns acontecimentos estranhos. Gostei.
The Black Cat
Dirigido pelo Argento. Com Harvey Keitel. A cena do crime. A mulher cortada ao meio é bem feito (repito: Savini envolvido, e nesse segmento ele até faz uma ponta atuando também). O fotógrafo. A gata misteriosa. A morte. A outra época. O livro (Metropolitan Horrors). Citam A Divina Comédia. A cena da parede no final é muito boa (me lembrou Il Tuo Vizio È una Stanza Chiusa e Solo Io ne Ho la Chiave - outra adaptação do mesmo conto). A execução aqui é meio confusa, e por isso, achei mais ou menos.
O curioso é que os 2 segmentos têm elementos em comum, como se passarem quase todo em uma casa, as visitas inesperadas que criam tensão (podem botar tudo a perder), o morto que volta, a polícia, etc.
Novo filme dirigido pelo mestre Shyamalan. Com Dave Bautista (franquia Guardiões da Galáxia) e Rupert Grint (da franquia Harry Potter, em boa atuação). Boa história. A Wen (boa atuação da atriz mirim Kristen Cui). Já começa acontecendo algo misterioso e ameaçador. O Leonard. As outras pessoas do grupo. A partir da tal "knock at the cabin", as coisas começam a ficar cada vez mais tensas... A invasão. A revelação do objetivo deles. A tentativa de convencimento (de ambos os lados). Na primeira cena com gore eu fiquei, tipo... "c*ralho, f*deu". As lembranças. A ponta do próprio Shyamalan. As notícias. As reviravoltas. Tensão e mistério praticamente o tempo todo. Final foda. Favoritei.
2023 mal começou e já tá cheio de filme bom (Candy Land, Holy Spider, Infinity Pool, esse aqui...).
Novo filme do Brandon Cronenberg (não gostei muito de Possessor, mas esse me chamou atenção). Com as belas Mia Goth (em ótima atuação como sempre) e Cleopatra Coleman, e Alexander Skarsgård. Boa trilha, bons cenários. Aqueles movimentos de câmera no início são bem maneiros (os closes durante o filme também). O escritor James e sua mulher Em. O resort. As máscaras Ekki têm um visual muito f*da. A misteriosa Gabi e seu marido. O jantar (clima meio estranho). O rolé pro lugar isolado (até aqui, lembra Speak No Evil). Um acontecimento inusitado do nada. O atropelamento. A polícia. O filme te surpreende várias vezes, trazendo novos elementos e "desviando a rota" (de forma muito bem feita). A gente fica sem saber direito o que pode acontecer. Atmosfera tensa. As acusações. As leis locais. A "cerimônia" (mó viagem). A dúvida. O grupo. A invasão e o desfecho com a reviravolta (fui enganado, haha). O alucinógeno. A partir daí tudo vai ficando mais insano ainda. A cena do ônibus. A cena do "cachorro". A tal "Infinity Pool". Poderia ter um final melhor, mas ainda assim acabei gostando. Um dos melhores do ano.
Thriller europeu baseado em fatos reais, com diálogos em persa e que se passa no Irã (acho que é isso). Boa fotografia. Boa arte. Boa trilha. Bons cenários. Atmosfera tensa. Clima realista. Sensação sinistra. A prostituta. As ruas à noite têm um visual maneiro (sombrio). O ópio. O Spider Killer. As vítimas. A forma com que as mortes são mostradas é muito bem feita (alguns elementos lembram The House That Jack Built). A cidade de Mashhad. A jornalista. A investigação. O "Jihad contra a decadência". O Saeed. O extremismo religioso (sempre ele). O filme é meio lento, mas tem bons diálogos, boas cenas e prende a atenção o tempo todo. A cena da perseguição de moto é tensa. A cena da bolada. A segunda prostituta. A cena do corpo x chegada da mulher é muito boa. A cena policial x jornalista. A terceira prostituta. A infiltração arriscada e a fuga. O julgamento. A prisão. O plano. A reviravolta. A cena do filho. Um dos melhores filmes do ano. Favoritei.
Terror sueco (é praticamente o Evil Dead deles). Boa trilha. Boa maquiagem. Bom gore. Boa cena de abertura na floresta. Aquele clichêzão "amigos indo pra uma casa abandonada e isolada", porém, consegue ser melhor do que várias bombas americanas mais recentes que seguem a mesma cartilha. O cara "misterioso". As visões da Marie. A transformação. A partir daí o bagulho fica doido. Atmosfera sombria. Clima sinistro. Algumas boas cenas. O Albin lembra muito o Lionel de Braindead. Enfim... Bom entretenimento pros fãs do gênero. Gostei.
Terror brasileiro dirigido e escrito pelo Rodrigo Aragão. Boa fotografia. Boa arte. Bom gore. Boa maquiagem. O livro de São Cipriano. O barco. A tempestade. O cemitério do título tem um visual bem sombrio. Gostei da cena da visão do moleque. O Mausoleum (espetáculo itinerante de terror - meio tipo uma Haunted House americana). Os extremistas religiosos. As pessoas vestidas de preto. Os caixões. Os indígenas. A tribo Nauru. Os demônios. Enfim... O roteiro é meio confuso, mas o filme tem várias cenas boas e indica que estamos indo pra uma direção interessante pro gênero no nosso país.
Espero que o Rodrigo lance muitos filmes ainda, e que possa contar com orçamentos cada vez maiores. Confio nele e no Dennison Ramalho pra elevarem cada vez mais o nível do nosso terror.
Terror 2022 que eu tava na expectativa pra assistir. Com Olivia Luccardi (Soft & Quiet), a bela Eden Brolin, Owen Campbell (X) e William Baldwin. Boa história. Boa trilha. 1996. O ponto de prostituição na parada de caminhão (a tal "Candy Land" do título). A Sadie. Os extremistas religiosos. Uma ou outra cena de nudez. O cara morto. A garota inocente e misteriosa (Remy). A cena do "ataque" de um cliente. A cena da iniciação com o padre sinistro (o desfecho me surpreendeu. não tava esperando esse plot twist). A partir daí o filme toma seu rumo principal e acontece uma morte atrás da outra. A cena da morte durante o sexo é muito boa. Bom gore. Bom final (com direito ao clássico Don't Dream It's Over do Crowded House). Gostei da ideia de fazerem um slasher diferente (principalmente nessa era de remakes e pouca criatividade). Favoritei.
Terror 2022. Clima tenso desde o início. A Chloe. A ameaça de despejo. O irmão. O ex. O assalto. O celular. O plano absurdo. Citam 1984, Cujo e Michael Jackson. O necrotério. Clima claustrofóbico. O legista é ameaçador (Jerry O'Connell, em boa atuação). A revelação sobre a atividade que é feita por lá. A revelação sobre a condição do Ross. A cena da chave é forçada e lenta demais (dá raiva). A tentativa de fuga. O gás. A perseguição. A reviravolta com o policial. Enfim... O filme não se sustenta só com essa situação, então, na metade dele comecei a achar meio maçante e monótono. Alguns furos e várias situações forçadas. O final é uma grande correria (dá uma melhoradinha no ritmo), mas no geral não conseguiu me envolver... Achei bem mais ou menos.
Terror argentino. Boa fotografia, boa arte, boa trilha. Abordagem meio folclórica. Clima estranho e tenso. O Antonio Poyju ("mediador entre mundos"). A história sobre o enfrentamento de um demônio na selva. O ritual. A possuída (a maquiagem lembra Evil Dead de 2013). A revelação sobre onde o Antonio tá atualmente. A peça de teatro. As histórias com a filha (em várias fases da vida dela). O demônio Kuaraya. A cena do ser na floresta é sinistra. A cena do cachimbo é boa. O colar. A cena do "prisioneiro". A cena do vodu. A fuga. A cena do escritório. A lua vermelha. A cena da mulher no teatro lembra Demons, do Lamberto Bava (o visual dela é muito f*da - uma mistura de Angela do Night of the Demons, com Ed Getley do Evil Dead 2). A cena da levitação. Bom final. O filme tem bons elementos e consegue prender a atenção o tempo todo. Achei bem mais interessante do que filmes como The Medium, Moloch e Marcas da Maldição.
"O mundo está cheio de coisas terríveis e nós somos criaturas indefesas, cercadas por forças inexplicáveis e inflexíveis..."
Terror anos 60 com William Shatner (o eterno capitão Kirk, de Star Trek). O filme tem um clima meio estranho. Atmosfera sombria. O povoado de Nomem Tuum. A fonte da cura. O bêbado. A mulher misteriosa (Kia). A cena do afogamento é meio sinistra. As mulheres más. O fato delas se manterem afastadas do bem ("eles têm um poder chamado amor"). O homem com a irmã. Bons diálogos filosóficos. O eclipse. O surto na igreja. A invocação. A voz. O íncubo. O ritual. A batalha final (em todos os sentidos). A aparição do íncubo em sua forma real. Gostei.
Essa lenda dos íncubos e súcubos é muito f*da. Antes de ver esse clássico aqui, eu já tinha visto sobre ela antes nos filmes Sukkubus (1989) e Sennentuntschi (2010).
Clássico alemão dos anos 30, baseado na obra de Le Fanu. Trilha sinistra. Atmosfera sombria. Boa fotografia, arte e cenários. Clima tenso o tempo todo. O Alan Gray. A pousada em Courtempierre. Os idosos estranhos. O "pacote" misterioso. As cenas das sombras são muito boas. Aquela sensação de que pode acontecer algo a qualquer momento. "Crianças e cachorros". A mansão abandonada. A revelação. O tiro e a morte. O livro sobre vampiros (a história é interessante). A mulher "doente" e a mudança de comportamento. A carruagem. A transfusão. Marguerite Chopin. A cena da alma. O plot twist. O caixão sendo levado é sinistro. Bom final (meio confuso, mas não chega a comprometer). Obra-prima.
Drama anos 80 dirigido e escrito pelo mestre Coppola. Com elenco estelar (Matt Dilon, Mickey Rourke, Dennis Hopper, Diane Lane, Laurence Fishburne, Nicolas Cage, Sofia Coppola). Boa fotografia, trilha, diálogos, atuações, enquadramentos, etc. O Rusty James. A "sombra" do irmão, Motorcycle Boy (bom personagem - "a Califórnia é melhor do que aqui"). O romance com a Patty. O conflito de gangues. Briga de rua. A facada. Citam The Beach Boys, Robbin Hood, O Flautista Mágico. A viciada em heroína. O pai alcoólico. A cena da festinha na casa invadida. O policial. A admiração e a vontade de se parecer com o irmão enigmático. A cena do assalto (a forma com que mostram a alma é muito f*da - lembra Ghost e Enter the Void). O amigo talarico. O desfecho, com a realidade "batendo à porta" (era tudo ilusão). Os tais Rumble Fish(es) do título. Bom final. Gostei.
Terror anos 2000, dirigido e escrito pelo David Goyer (roteirista de vários filmes conhecidos, como Garantia de Morte, com Van Damme, trilogia Batman do Nolan e Hellraiser atual). Com participações especiais do Gary Oldman, Idris Elba, James Remar e da bela Carla Gugino. Já começa movimentado (a mulher, o bosque com neve, as visões sinistras). O trabalho de babá. A criança agindo estranho ("Jumby wants to be born now"). Os acontecimentos esquisitos. As aparições. Uns 2 jump scares sem graça. A revelação (meia boca). A "investigação". Um exorcismo confuso, com uma fotografia anticlimática no final. Enfim... O filme tem alguns bons elementos (o cachorro no caminho, o bebê da outra família, o ser na visita à mãe, o velhinho na escada, o menino com a faca), mas mesmo assim, não consegue empolgar direito. O roteiro não sabe muito bem qual direção tomar (unborn, fantasma, pesadelo, gêmeos, experimentos nazistas, espelhos, exorcismo, etc). Achei bem mais ou menos.
Um dos primeiros filmes dirigidos e escritos pelo George Romero (do clássico Night of the Living Dead). A mulher. Os pesadelos. O marido. A filha. A misteriosa Marion. A reunião secreta (e os efeitos dela). Citam o clássico O Bebê de Rosemary. O tarô. O cético. A cena do "baseado" (bem estranha). O livro (To Be a Witch). A compra dos elementos. Os rituais próprios. A mudança de comportamento. As cenas da invasão são meio sinistras. Virago. Enfim... Eu gostei da forma que o filme aborda o tema. Achei meio lento (quase parando), mas nos 20 minutos finais tudo faz mais sentido, então, eu acabei gostando.
Drama francês com direção e atuação do Jean Marc Barr (Le Grand Bleu), além de Rosanna Arquette (Pulp Fiction) e a bela Élodie Bouchez (Happy Few). O casal (Lyle e Amy). O outro (Vernon e Juliette). A liberdade da Juliette. A cena de dança. O envolvimento. A traição. Várias cenas longas e lentas. A cena "sinta-se viva". Situações mostradas de forma meio rasa e atropelada (sempre parece faltar algo e assim elas se tornam forçadas). A troca. Algumas cenas de nudez e sexo. O julgamento das pessoas. Decisões meio confusas. A explicação do título (Too Much Flesh), do nada. A cena da perseguição. O desfecho trágico. Enfim... Achei meio fraco.
Drama com pitadas de terror, com Tomothée Chalamet (Interestelar / Dune), Taylor Russell (franquia Escape Room), Mark Rylance (conheci ele aqui. atuação excelente) e participação da Jessica Harper (Suspiria). Boa fotografia. Boa trilha. Atmosfera sombria. Boa cena de abertura. O colégio. A Maren. A festa. A cena do dedo (do nada). O abandono. A fita com histórias do passado. O Sully ("never eat an eater"). Os cheiros. Os cabelos. O Lee. Citam Kiss (além de pôster do Iron Maiden, vinil do Def Leppard, etc). O rolé de cidade em cidade. O relacionamento. Os 2 caras ("bones and all"). A cena da plantação. A busca pela mãe. A vida normal. A cena da invasão. A cena da banheira é sinistra. O filme é meio lento, tem menos cenas de terror do que eu gostaria, mas ainda assim, traz uma abordagem interessante pro tema e deu pra entreter.
Terror 2022, dirigido pelo Travis Stevens (do bom Jakob's Wife). Boa trilha. A mitologia. A escultura (a ira das Erínias). O leilão. A mulher sozinha em casa. O cara estranho. A oferta tentadora. Algumas visões são boas e outras não. O assassinato. A outra mulher. Aparece um compacto de LSD, do cantor brasileiro Fábio (e a música toca em umas 2 cenas). A casa isolada. Alguns jumps desnecessários. A presença lá fora. Os questionamentos. A cena da loira. O "corujão" é muito maneiro (pena que é mal aproveitado). A cena do banheiro e a informação pelo celular. O ataque. O plot twist. A partir daí, vira "dedo no c* e gritaria". Enfim... A ideia é até boa, só que não foi bem executada. O filme não sabe muito bem pra onde ir e do meio pro final se perde total. Aliás... Os 10 minutos finais parecem filme de comédia. Achei muito fraco.
Slasher anos 80 pouco conhecido. O jogo com ícones do terror (lobisomem, múmia, criatura do lago, frankeinstein, dr. jekyll, dracula, etc). Atmosfera sombria. A mulher sozinha em casa. A ligação. A cena da garagem lembra um pouco The Mutilator. Algumas situações forçadíssimas e uma reação nada a ver. O assassinato. A investigação. A irmã. O delegado esquisito. O amigo estranho dele (fã de filmes de terror clássicos). Diálogos meio confusos. A cena da piscina é sinistra (e só). Citam Norman Bates. A sequência do cinema, e todo o "romance", é muito ruim (até esqueci que tava vendo um filme de terror). Enfim... O filme não consegue empolgar em nenhum momento. Roteiro vazio e perdido, montagem meio estranha, atuações mais ou menos, etc. Final horrível. Achei muito fraco.
A irmã da mulher morre assassinada e ela fica de boa total, vivendo romance e os caralho, além de não desconfiar nem um pouco dos caras estranhos. A outra, é atacada no estacionamento, sobrevive por sorte e no outro dia já tá tomando um drink no bar de boa, hahaha.
Esse é meu sexto Kar Wai (incluindo meus favoritos, Wong Gok Ka Moon e Chong Qing Sen Lin). Com Tony Chiu (presença certa nos filmes do diretor) e as belas Ziyi Zhang e Faye Wong. Boa fotografia, arte, trilha, cenários, diálogos, etc. A ideia (o trem pra 2046 e o primeiro a voltar). O casal (Chow & Su). A proposta decidida no jogo. A viagem do Chow pra Hong Kong. A ascensão. A revolução cultural chinesa. A conhecida de Cingapura. As lembranças. O número simbólico do quarto do hotel. A estadia prolongada. A filha do dono (Jing). A irmã mais nova. O livro sendo escrito. A Bai. O início natural até os encontros frequentes (um quer relacionamento sério e o outro não). A briga. A cena dos gemidos x choro é muito boa. As novas ideias pro livro (as androides). "1 hora depois", "10 horas depois", "100 horas depois". Os natais. A Viúva Negra (a outra Su). Amores líquidos, paixões avassaladoras, desencontros, despedidas dolorosas. Não tá entre meus favoritos do diretor, mas ainda assim, é um bom filme.
Drama francês anos 70, com toques de terror. Boa trilha. O colégio católico. As 2 alunas "pecadoras", Anne e Lore (contos eróticos, batom, cigarro). O flagra nas freiras. A confissão ao padre. As imaginações. As férias. Aí os "pecados" vão ficando cada vez mais perigosos... A provocação ao filho do fazendeiro. Os passarinhos. O incêndio. O pacto. Os rolés noturnos. A sequência do barco, com as velas, etc, é muito boa (bem sombria). A cena do cara do carro sem gasolina. A cena do recital. Final macabro. Gostei. O filme lembra um pouco Veneno Para Las Hadas (que foi lançado 13 anos depois), só que traz uma abordagem um pouco mais ousada.
Esse é meu segundo Chabrol (depois do excelente L'enfer). Com a bela Mathilda May (Lifeforce / La Teta i La Lluna). O casal. O stalker. Atmosfera sombria o tempo todo (gostei disso). Trilha sinistra. Porém... Situação totalmente forçada (isso estragou bastante, mas vamos indo). A separação. A briga. O desaparecimento. A ida à polícia. A investigação. A ex-mulher. O plot twist. A tragédia. Os atentados. As tentativas de imputar crimes. Várias tramas. Final surtado. Enfim... Os 40 minutos finais salvam o filme. Gostei.
Drama romântico francês, com a bela Élodie Bouchez. A Rachel. O ateliê de bijuterias. O colega de trabalho, Vincent. A mulher dele, Teri. O marido da Rachel, Franck. O encontro de todos eles. O beijo ousado. A dedicatória polêmica. As trocas cada vez mais naturais. Uma ou outra cena de nudez e sexo. Apesar de tudo estar acordado entre eles, fica um clima estranho no ar o tempo todo. Os sentimentos cada vez mais confusos. A influência disso na vida deles. As pequenas implicâncias. Tem Rap francês na trilha (H.A.P.H - Breaking Through). O ciúme. A cena da farinha de trigo. O diário. O desfecho caótico. O vazio. A premissa é interessante, mas o filme é bem monótono. Não achei dos melhores, mas ainda assim, acabei gostando.
Esse é meu quarto Bigas Luna (depois dos bons Las Edades de Lulú, La Teta i La Lluna e Tatuaje). Com participação da Anita Ekberg (musa dos anos 60). O lugar isolado. A sensual Bambola (e a Amalia). A mãe surtada. O irmão. Os acontecimentos trágicos logo no início. O novo rumo... O Ugo. A pizzaria. O ciúme. A cena do tobogã. A visita à prisão (achei forçada a intimidade a esse ponto). O outro preso (Furio). A paixão. A "tatuagem". A cela isolada. O estupro. A reação inesperada. A gravidez. A condicional. Algumas cenas de sexo. Os conflitos. A cena da enguia. Agressividade e descontrole cada vez maiores. O domínio sobre a casa. Bom final. Enfim... Até o momento esse é o que menos gostei do diretor espanhol, mas ainda assim, é um bom filme.
"Sua morte foi uma salvação, mas nunca irei esquecê-lo"
Suspense anos 80, dirigido pelo Curtis Hanson (dos meus favoritos, A Mão que Balança o Berço, O Rio Selvagem e 8 Mile). Bons cenários, fotografia, trilha, etc. Com Isabelle Huppert (do excelente, A Professora de Piano), Steve Guttenberg (dos clássicos Loucademia de Polícia e Cocoon), Paul Shenar (Scarface), a bela Elizabeth McGovern e uma ponta do Mark Margolis (Scarface). O relacionamento extraconjugal. O crime testemunhado. Clima realista e atmosfera sombria bem construídos. Os policiais. Os outros crimes. O trabalho do Terry. O chefe. Uma simples denúncia vai tomando um rumo cada vez mais preocupante... A sobrevivente. A cena do reconhecimento. A investigação por conta própria. A perseguição. O julgamento. A mudança de foco da polícia. O filme prende a atenção o tempo todo. A cena no balé. Bom final. Gostei.
Dois Olhos Satânicos
3.5 49Terror com 2 segmentos baseados na obra de Allan Poe e ótimos efeitos práticos (Savini envolvido).
The Facts in the Case of Mr. Valdemar
Dirigido pelo Romero. Com Adrienne Barbeau (The Fog / Creepshow) e participação do Tom Atkins (The Fog / Creepshow). O terminal Ernie. A mulher gananciosa. A herança. A casa tem um visual maneiro (boa decoração). O amante. A hipnose. O plano. A enfermeira. Alguns momentos tensos. Alguns acontecimentos estranhos. Gostei.
The Black Cat
Dirigido pelo Argento. Com Harvey Keitel. A cena do crime. A mulher cortada ao meio é bem feito (repito: Savini envolvido, e nesse segmento ele até faz uma ponta atuando também). O fotógrafo. A gata misteriosa. A morte. A outra época. O livro (Metropolitan Horrors). Citam A Divina Comédia. A cena da parede no final é muito boa (me lembrou Il Tuo Vizio È una Stanza Chiusa e Solo Io ne Ho la Chiave - outra adaptação do mesmo conto). A execução aqui é meio confusa, e por isso, achei mais ou menos.
O curioso é que os 2 segmentos têm elementos em comum, como se passarem quase todo em uma casa, as visitas inesperadas que criam tensão (podem botar tudo a perder), o morto que volta, a polícia, etc.
Batem à Porta
3.1 560 Assista AgoraNovo filme dirigido pelo mestre Shyamalan. Com Dave Bautista (franquia Guardiões da Galáxia) e Rupert Grint (da franquia Harry Potter, em boa atuação). Boa história. A Wen (boa atuação da atriz mirim Kristen Cui). Já começa acontecendo algo misterioso e ameaçador. O Leonard. As outras pessoas do grupo. A partir da tal "knock at the cabin", as coisas começam a ficar cada vez mais tensas... A invasão. A revelação do objetivo deles. A tentativa de convencimento (de ambos os lados). Na primeira cena com gore eu fiquei, tipo... "c*ralho, f*deu". As lembranças. A ponta do próprio Shyamalan. As notícias. As reviravoltas. Tensão e mistério praticamente o tempo todo. Final foda. Favoritei.
2023 mal começou e já tá cheio de filme bom (Candy Land, Holy Spider, Infinity Pool, esse aqui...).
Achei o conceito muito f*da (de realmente tá rolando aquilo tudo e os 4 Cavaleiros do Apocalipse).
A cena do tsunami e a cena dos aviões são sinistras... Acho que todo mundo já deve ter tido pesadelo com essas situações (eu já tive algumas vezes).
Piscina Infinita
3.0 355 Assista AgoraNovo filme do Brandon Cronenberg (não gostei muito de Possessor, mas esse me chamou atenção). Com as belas Mia Goth (em ótima atuação como sempre) e Cleopatra Coleman, e Alexander Skarsgård. Boa trilha, bons cenários. Aqueles movimentos de câmera no início são bem maneiros (os closes durante o filme também). O escritor James e sua mulher Em. O resort. As máscaras Ekki têm um visual muito f*da. A misteriosa Gabi e seu marido. O jantar (clima meio estranho). O rolé pro lugar isolado (até aqui, lembra Speak No Evil). Um acontecimento inusitado do nada. O atropelamento. A polícia. O filme te surpreende várias vezes, trazendo novos elementos e "desviando a rota" (de forma muito bem feita). A gente fica sem saber direito o que pode acontecer. Atmosfera tensa. As acusações. As leis locais. A "cerimônia" (mó viagem). A dúvida. O grupo. A invasão e o desfecho com a reviravolta (fui enganado, haha). O alucinógeno. A partir daí tudo vai ficando mais insano ainda. A cena do ônibus. A cena do "cachorro". A tal "Infinity Pool". Poderia ter um final melhor, mas ainda assim acabei gostando. Um dos melhores do ano.
Holy Spider
4.0 117 Assista AgoraThriller europeu baseado em fatos reais, com diálogos em persa e que se passa no Irã (acho que é isso). Boa fotografia. Boa arte. Boa trilha. Bons cenários. Atmosfera tensa. Clima realista. Sensação sinistra. A prostituta. As ruas à noite têm um visual maneiro (sombrio). O ópio. O Spider Killer. As vítimas. A forma com que as mortes são mostradas é muito bem feita (alguns elementos lembram The House That Jack Built). A cidade de Mashhad. A jornalista. A investigação. O "Jihad contra a decadência". O Saeed. O extremismo religioso (sempre ele). O filme é meio lento, mas tem bons diálogos, boas cenas e prende a atenção o tempo todo. A cena da perseguição de moto é tensa. A cena da bolada. A segunda prostituta. A cena do corpo x chegada da mulher é muito boa. A cena policial x jornalista. A terceira prostituta. A infiltração arriscada e a fuga. O julgamento. A prisão. O plano. A reviravolta. A cena do filho. Um dos melhores filmes do ano. Favoritei.
Wither: A Casa do Demônio
2.6 94 Assista AgoraTerror sueco (é praticamente o Evil Dead deles). Boa trilha. Boa maquiagem. Bom gore. Boa cena de abertura na floresta. Aquele clichêzão "amigos indo pra uma casa abandonada e isolada", porém, consegue ser melhor do que várias bombas americanas mais recentes que seguem a mesma cartilha. O cara "misterioso". As visões da Marie. A transformação. A partir daí o bagulho fica doido. Atmosfera sombria. Clima sinistro. Algumas boas cenas. O Albin lembra muito o Lionel de Braindead. Enfim... Bom entretenimento pros fãs do gênero. Gostei.
O Cemitério das Almas Perdidas
3.1 72Terror brasileiro dirigido e escrito pelo Rodrigo Aragão. Boa fotografia. Boa arte. Bom gore. Boa maquiagem. O livro de São Cipriano. O barco. A tempestade. O cemitério do título tem um visual bem sombrio. Gostei da cena da visão do moleque. O Mausoleum (espetáculo itinerante de terror - meio tipo uma Haunted House americana). Os extremistas religiosos. As pessoas vestidas de preto. Os caixões. Os indígenas. A tribo Nauru. Os demônios. Enfim... O roteiro é meio confuso, mas o filme tem várias cenas boas e indica que estamos indo pra uma direção interessante pro gênero no nosso país.
Espero que o Rodrigo lance muitos filmes ainda, e que possa contar com orçamentos cada vez maiores. Confio nele e no Dennison Ramalho pra elevarem cada vez mais o nível do nosso terror.
Candy Land
3.0 36Terror 2022 que eu tava na expectativa pra assistir. Com Olivia Luccardi (Soft & Quiet), a bela Eden Brolin, Owen Campbell (X) e William Baldwin. Boa história. Boa trilha. 1996. O ponto de prostituição na parada de caminhão (a tal "Candy Land" do título). A Sadie. Os extremistas religiosos. Uma ou outra cena de nudez. O cara morto. A garota inocente e misteriosa (Remy). A cena do "ataque" de um cliente. A cena da iniciação com o padre sinistro (o desfecho me surpreendeu. não tava esperando esse plot twist). A partir daí o filme toma seu rumo principal e acontece uma morte atrás da outra. A cena da morte durante o sexo é muito boa. Bom gore. Bom final (com direito ao clássico Don't Dream It's Over do Crowded House). Gostei da ideia de fazerem um slasher diferente (principalmente nessa era de remakes e pouca criatividade). Favoritei.
Play Dead: Nos Bastidores da Morte
2.5 36Terror 2022. Clima tenso desde o início. A Chloe. A ameaça de despejo. O irmão. O ex. O assalto. O celular. O plano absurdo. Citam 1984, Cujo e Michael Jackson. O necrotério. Clima claustrofóbico. O legista é ameaçador (Jerry O'Connell, em boa atuação). A revelação sobre a atividade que é feita por lá. A revelação sobre a condição do Ross. A cena da chave é forçada e lenta demais (dá raiva). A tentativa de fuga. O gás. A perseguição. A reviravolta com o policial. Enfim... O filme não se sustenta só com essa situação, então, na metade dele comecei a achar meio maçante e monótono. Alguns furos e várias situações forçadas. O final é uma grande correria (dá uma melhoradinha no ritmo), mas no geral não conseguiu me envolver... Achei bem mais ou menos.
Legions
2.1 5Terror argentino. Boa fotografia, boa arte, boa trilha. Abordagem meio folclórica. Clima estranho e tenso. O Antonio Poyju ("mediador entre mundos"). A história sobre o enfrentamento de um demônio na selva. O ritual. A possuída (a maquiagem lembra Evil Dead de 2013). A revelação sobre onde o Antonio tá atualmente. A peça de teatro. As histórias com a filha (em várias fases da vida dela). O demônio Kuaraya. A cena do ser na floresta é sinistra. A cena do cachimbo é boa. O colar. A cena do "prisioneiro". A cena do vodu. A fuga. A cena do escritório. A lua vermelha. A cena da mulher no teatro lembra Demons, do Lamberto Bava (o visual dela é muito f*da - uma mistura de Angela do Night of the Demons, com Ed Getley do Evil Dead 2). A cena da levitação. Bom final. O filme tem bons elementos e consegue prender a atenção o tempo todo. Achei bem mais interessante do que filmes como The Medium, Moloch e Marcas da Maldição.
"O mundo está cheio de coisas terríveis e nós somos criaturas indefesas, cercadas por forças inexplicáveis e inflexíveis..."
Incubus
3.6 53Terror anos 60 com William Shatner (o eterno capitão Kirk, de Star Trek). O filme tem um clima meio estranho. Atmosfera sombria. O povoado de Nomem Tuum. A fonte da cura. O bêbado. A mulher misteriosa (Kia). A cena do afogamento é meio sinistra. As mulheres más. O fato delas se manterem afastadas do bem ("eles têm um poder chamado amor"). O homem com a irmã. Bons diálogos filosóficos. O eclipse. O surto na igreja. A invocação. A voz. O íncubo. O ritual. A batalha final (em todos os sentidos). A aparição do íncubo em sua forma real. Gostei.
Essa lenda dos íncubos e súcubos é muito f*da. Antes de ver esse clássico aqui, eu já tinha visto sobre ela antes nos filmes Sukkubus (1989) e Sennentuntschi (2010).
O Vampiro
4.0 77Clássico alemão dos anos 30, baseado na obra de Le Fanu. Trilha sinistra. Atmosfera sombria. Boa fotografia, arte e cenários. Clima tenso o tempo todo. O Alan Gray. A pousada em Courtempierre. Os idosos estranhos. O "pacote" misterioso. As cenas das sombras são muito boas. Aquela sensação de que pode acontecer algo a qualquer momento. "Crianças e cachorros". A mansão abandonada. A revelação. O tiro e a morte. O livro sobre vampiros (a história é interessante). A mulher "doente" e a mudança de comportamento. A carruagem. A transfusão. Marguerite Chopin. A cena da alma. O plot twist. O caixão sendo levado é sinistro. Bom final (meio confuso, mas não chega a comprometer). Obra-prima.
O Selvagem da Motocicleta
4.0 227 Assista AgoraDrama anos 80 dirigido e escrito pelo mestre Coppola. Com elenco estelar (Matt Dilon, Mickey Rourke, Dennis Hopper, Diane Lane, Laurence Fishburne, Nicolas Cage, Sofia Coppola). Boa fotografia, trilha, diálogos, atuações, enquadramentos, etc. O Rusty James. A "sombra" do irmão, Motorcycle Boy (bom personagem - "a Califórnia é melhor do que aqui"). O romance com a Patty. O conflito de gangues. Briga de rua. A facada. Citam The Beach Boys, Robbin Hood, O Flautista Mágico. A viciada em heroína. O pai alcoólico. A cena da festinha na casa invadida. O policial. A admiração e a vontade de se parecer com o irmão enigmático. A cena do assalto (a forma com que mostram a alma é muito f*da - lembra Ghost e Enter the Void). O amigo talarico. O desfecho, com a realidade "batendo à porta" (era tudo ilusão). Os tais Rumble Fish(es) do título. Bom final. Gostei.
Alma Perdida
2.6 594 Assista AgoraTerror anos 2000, dirigido e escrito pelo David Goyer (roteirista de vários filmes conhecidos, como Garantia de Morte, com Van Damme, trilogia Batman do Nolan e Hellraiser atual). Com participações especiais do Gary Oldman, Idris Elba, James Remar e da bela Carla Gugino. Já começa movimentado (a mulher, o bosque com neve, as visões sinistras). O trabalho de babá. A criança agindo estranho ("Jumby wants to be born now"). Os acontecimentos esquisitos. As aparições. Uns 2 jump scares sem graça. A revelação (meia boca). A "investigação". Um exorcismo confuso, com uma fotografia anticlimática no final. Enfim... O filme tem alguns bons elementos (o cachorro no caminho, o bebê da outra família, o ser na visita à mãe, o velhinho na escada, o menino com a faca), mas mesmo assim, não consegue empolgar direito. O roteiro não sabe muito bem qual direção tomar (unborn, fantasma, pesadelo, gêmeos, experimentos nazistas, espelhos, exorcismo, etc). Achei bem mais ou menos.
Temporada das Bruxas
3.1 13Um dos primeiros filmes dirigidos e escritos pelo George Romero (do clássico Night of the Living Dead). A mulher. Os pesadelos. O marido. A filha. A misteriosa Marion. A reunião secreta (e os efeitos dela). Citam o clássico O Bebê de Rosemary. O tarô. O cético. A cena do "baseado" (bem estranha). O livro (To Be a Witch). A compra dos elementos. Os rituais próprios. A mudança de comportamento. As cenas da invasão são meio sinistras. Virago. Enfim... Eu gostei da forma que o filme aborda o tema. Achei meio lento (quase parando), mas nos 20 minutos finais tudo faz mais sentido, então, eu acabei gostando.
Sensual Demais
2.5 7Drama francês com direção e atuação do Jean Marc Barr (Le Grand Bleu), além de Rosanna Arquette (Pulp Fiction) e a bela Élodie Bouchez (Happy Few). O casal (Lyle e Amy). O outro (Vernon e Juliette). A liberdade da Juliette. A cena de dança. O envolvimento. A traição. Várias cenas longas e lentas. A cena "sinta-se viva". Situações mostradas de forma meio rasa e atropelada (sempre parece faltar algo e assim elas se tornam forçadas). A troca. Algumas cenas de nudez e sexo. O julgamento das pessoas. Decisões meio confusas. A explicação do título (Too Much Flesh), do nada. A cena da perseguição. O desfecho trágico. Enfim... Achei meio fraco.
Até os Ossos
3.3 260 Assista AgoraDrama com pitadas de terror, com Tomothée Chalamet (Interestelar / Dune), Taylor Russell (franquia Escape Room), Mark Rylance (conheci ele aqui. atuação excelente) e participação da Jessica Harper (Suspiria). Boa fotografia. Boa trilha. Atmosfera sombria. Boa cena de abertura. O colégio. A Maren. A festa. A cena do dedo (do nada). O abandono. A fita com histórias do passado. O Sully ("never eat an eater"). Os cheiros. Os cabelos. O Lee. Citam Kiss (além de pôster do Iron Maiden, vinil do Def Leppard, etc). O rolé de cidade em cidade. O relacionamento. Os 2 caras ("bones and all"). A cena da plantação. A busca pela mãe. A vida normal. A cena da invasão. A cena da banheira é sinistra. O filme é meio lento, tem menos cenas de terror do que eu gostaria, mas ainda assim, traz uma abordagem interessante pro tema e deu pra entreter.
Na Mente de Um Assassino em Série
2.5 19 Assista AgoraTerror 2022, dirigido pelo Travis Stevens (do bom Jakob's Wife). Boa trilha. A mitologia. A escultura (a ira das Erínias). O leilão. A mulher sozinha em casa. O cara estranho. A oferta tentadora. Algumas visões são boas e outras não. O assassinato. A outra mulher. Aparece um compacto de LSD, do cantor brasileiro Fábio (e a música toca em umas 2 cenas). A casa isolada. Alguns jumps desnecessários. A presença lá fora. Os questionamentos. A cena da loira. O "corujão" é muito maneiro (pena que é mal aproveitado). A cena do banheiro e a informação pelo celular. O ataque. O plot twist. A partir daí, vira "dedo no c* e gritaria". Enfim... A ideia é até boa, só que não foi bem executada. O filme não sabe muito bem pra onde ir e do meio pro final se perde total. Aliás... Os 10 minutos finais parecem filme de comédia. Achei muito fraco.
Jogos Mortais
2.5 6Slasher anos 80 pouco conhecido. O jogo com ícones do terror (lobisomem, múmia, criatura do lago, frankeinstein, dr. jekyll, dracula, etc). Atmosfera sombria. A mulher sozinha em casa. A ligação. A cena da garagem lembra um pouco The Mutilator. Algumas situações forçadíssimas e uma reação nada a ver. O assassinato. A investigação. A irmã. O delegado esquisito. O amigo estranho dele (fã de filmes de terror clássicos). Diálogos meio confusos. A cena da piscina é sinistra (e só). Citam Norman Bates. A sequência do cinema, e todo o "romance", é muito ruim (até esqueci que tava vendo um filme de terror). Enfim... O filme não consegue empolgar em nenhum momento. Roteiro vazio e perdido, montagem meio estranha, atuações mais ou menos, etc. Final horrível. Achei muito fraco.
A irmã da mulher morre assassinada e ela fica de boa total, vivendo romance e os caralho, além de não desconfiar nem um pouco dos caras estranhos. A outra, é atacada no estacionamento, sobrevive por sorte e no outro dia já tá tomando um drink no bar de boa, hahaha.
2046 - Os Segredos do Amor
4.0 150 Assista AgoraEsse é meu sexto Kar Wai (incluindo meus favoritos, Wong Gok Ka Moon e Chong Qing Sen Lin). Com Tony Chiu (presença certa nos filmes do diretor) e as belas Ziyi Zhang e Faye Wong. Boa fotografia, arte, trilha, cenários, diálogos, etc. A ideia (o trem pra 2046 e o primeiro a voltar). O casal (Chow & Su). A proposta decidida no jogo. A viagem do Chow pra Hong Kong. A ascensão. A revolução cultural chinesa. A conhecida de Cingapura. As lembranças. O número simbólico do quarto do hotel. A estadia prolongada. A filha do dono (Jing). A irmã mais nova. O livro sendo escrito. A Bai. O início natural até os encontros frequentes (um quer relacionamento sério e o outro não). A briga. A cena dos gemidos x choro é muito boa. As novas ideias pro livro (as androides). "1 hora depois", "10 horas depois", "100 horas depois". Os natais. A Viúva Negra (a outra Su). Amores líquidos, paixões avassaladoras, desencontros, despedidas dolorosas. Não tá entre meus favoritos do diretor, mas ainda assim, é um bom filme.
Mas não Livrai-nos do Mal
3.8 66Drama francês anos 70, com toques de terror. Boa trilha. O colégio católico. As 2 alunas "pecadoras", Anne e Lore (contos eróticos, batom, cigarro). O flagra nas freiras. A confissão ao padre. As imaginações. As férias. Aí os "pecados" vão ficando cada vez mais perigosos... A provocação ao filho do fazendeiro. Os passarinhos. O incêndio. O pacto. Os rolés noturnos. A sequência do barco, com as velas, etc, é muito boa (bem sombria). A cena do cara do carro sem gasolina. A cena do recital. Final macabro. Gostei. O filme lembra um pouco Veneno Para Las Hadas (que foi lançado 13 anos depois), só que traz uma abordagem um pouco mais ousada.
Le cri du hibou
3.3 1Esse é meu segundo Chabrol (depois do excelente L'enfer). Com a bela Mathilda May (Lifeforce / La Teta i La Lluna). O casal. O stalker. Atmosfera sombria o tempo todo (gostei disso). Trilha sinistra. Porém... Situação totalmente forçada (isso estragou bastante, mas vamos indo). A separação. A briga. O desaparecimento. A ida à polícia. A investigação. A ex-mulher. O plot twist. A tragédia. Os atentados. As tentativas de imputar crimes. Várias tramas. Final surtado. Enfim... Os 40 minutos finais salvam o filme. Gostei.
"O tenente está dormindo" Hahaha
Para Poucos
3.2 47 Assista AgoraDrama romântico francês, com a bela Élodie Bouchez. A Rachel. O ateliê de bijuterias. O colega de trabalho, Vincent. A mulher dele, Teri. O marido da Rachel, Franck. O encontro de todos eles. O beijo ousado. A dedicatória polêmica. As trocas cada vez mais naturais. Uma ou outra cena de nudez e sexo. Apesar de tudo estar acordado entre eles, fica um clima estranho no ar o tempo todo. Os sentimentos cada vez mais confusos. A influência disso na vida deles. As pequenas implicâncias. Tem Rap francês na trilha (H.A.P.H - Breaking Through). O ciúme. A cena da farinha de trigo. O diário. O desfecho caótico. O vazio. A premissa é interessante, mas o filme é bem monótono. Não achei dos melhores, mas ainda assim, acabei gostando.
Bambola
2.9 5Esse é meu quarto Bigas Luna (depois dos bons Las Edades de Lulú, La Teta i La Lluna e Tatuaje). Com participação da Anita Ekberg (musa dos anos 60). O lugar isolado. A sensual Bambola (e a Amalia). A mãe surtada. O irmão. Os acontecimentos trágicos logo no início. O novo rumo... O Ugo. A pizzaria. O ciúme. A cena do tobogã. A visita à prisão (achei forçada a intimidade a esse ponto). O outro preso (Furio). A paixão. A "tatuagem". A cela isolada. O estupro. A reação inesperada. A gravidez. A condicional. Algumas cenas de sexo. Os conflitos. A cena da enguia. Agressividade e descontrole cada vez maiores. O domínio sobre a casa. Bom final. Enfim... Até o momento esse é o que menos gostei do diretor espanhol, mas ainda assim, é um bom filme.
"Sua morte foi uma salvação, mas nunca irei esquecê-lo"
Uma Janela Suspeita
3.2 22Suspense anos 80, dirigido pelo Curtis Hanson (dos meus favoritos, A Mão que Balança o Berço, O Rio Selvagem e 8 Mile). Bons cenários, fotografia, trilha, etc. Com Isabelle Huppert (do excelente, A Professora de Piano), Steve Guttenberg (dos clássicos Loucademia de Polícia e Cocoon), Paul Shenar (Scarface), a bela Elizabeth McGovern e uma ponta do Mark Margolis (Scarface). O relacionamento extraconjugal. O crime testemunhado. Clima realista e atmosfera sombria bem construídos. Os policiais. Os outros crimes. O trabalho do Terry. O chefe. Uma simples denúncia vai tomando um rumo cada vez mais preocupante... A sobrevivente. A cena do reconhecimento. A investigação por conta própria. A perseguição. O julgamento. A mudança de foco da polícia. O filme prende a atenção o tempo todo. A cena no balé. Bom final. Gostei.