Slasher 2021, dirigido pelo Patrick Brice (Creep 1 e 2) e co-produzido pelo James Wan. Com a bela Asjha Cooper. Boas mortes. Bom gore. Boa trilha. Boa fotografia.
A história é bem clichê (o que me fez assistir foi o conceito das máscaras do assassino).
Já começa meio tenso. A casa isolada. O jogador. Os acontecimentos estranhos. As fotos espalhadas. O assassinato. O vídeo vazado. O medo instalado. Os suspeitos. A Makani. O outro assassinato. A festa. A coleção nazista (desnecessário). A cena dos comprimidos. A cena da tubulação (clichêzão). Mais um assassinato. Os segredos. O taser. A revelação sobre quem é o assassino (será?) e a reviravolta. O labirinto de milho.
Do meio pro final o filme se perde um pouco. Não achei dos melhores, mas conseguiu me entreter mais do que Thanksgiving, por exemplo (esperava bem mais dele).
Terror dirigido e escrito pela Laura Moss (esse é seu primeiro longa). Com Marin Ireland (The Dark and the Wicked) em atuação de alto nível. Boa fotografia. Boa trilha. Clima estranho. Atmosfera tensa desde o início.
O bebê. A técnica de necrotério, Rose . A frieza. Os atitudes bizarras (a cena do banheiro do bar, o material guardado em casa, o porco, a inseminação, etc). A obstetra, Celie. A filha. As revelações. O experimento. O soro (e sua procedência). A evolução. A cena menina x porco. Do meio até os últimos 10 minutos, não acontece muita coisa nova, então, o filme se torna um pouco cansativo. Mas a sensação sinistra é mantida quando a gente lembra da real condição da "paciente". A decisão inesperada (e desesperada) no final.
Não chegou a entrar pros meus favoritos, mas não deixa de ser um bom filme.
Suspense canadense de 2023, que vem fazendo certo barulho esse ano (2024). Escrito e dirigido pelo então desconhecido (pelo menos pra mim), Pascal Plante. Boa fotografia. Boa trilha. Boas atuações. Bons diálogos. Bons planos-sequência. Boas locações.
A Kelly-Anne. A obsessão (por quê?). O julgamento do Ludovic Chevalier no Tribunal do Júri. Os crimes graves. Os detalhes brutais. Os tais "red rooms". O mistério (assisti sem saber de nada, então, fui passando a saber aos poucos, junto com o filme). As dormidas na rua. A Clementine. O dia a dia. O contraste de personalidades. O apartamento tem um visual f*da. A investigação paralela. A ligação pro programa. As sessões de fotos. Os jogos. A explicação sobre Dark Web. O "cancelamento". A transformação bizarra. O caos. A prova definitiva. Bom final.
Que ótima surpresa. Les Chambres Rouges é cinema puro.
Segundo filme da franquia Hell House LLC, mais uma vez dirigido e escrito por seu criador, Stephen Cognetti.
O novo desaparecido no hotel Abaddon (2 anos após os acontecimentos do primeiro filme). As mensagens. O vídeo da vítima. A mesma melodia de piano (no passado e no presente). O debate "real x fake". O vídeo do jovem youtuber é tenso (não muito pelo que mostra, mas pela "paralisação"). O The Inside. Carmichael. O outro vídeo de outro jovem. A cena da carona é muito boa. O vídeo do Brock. A cena da "boneca" é sinistra. A ligação misteriosa pra Molly entrar. O "boneco" (que também tem no primeiro) é assustador. O clima sombrio e a atmosfera tensa dentro do hotel são muito bem construídos (desde o filme de 2015). O porão. A reviravolta sobre o Tully. O final sem esperanças (do jeito que eu gosto).
Enfim... Esse segundo filme lembra um pouco uma antologia (por mostrar vários casos diferentes). O original funciona bastante, mas esse segundo, além de fazer uma conexão total com o primeiro, é mais elaborado.
Primeiro filme da franquia Hell House LLC (não sabia que era uma franquia até pensar em assistir o de 2023, The Carmichael Manor, então, resolvi assistir os primeiros antes).
Dirigido e escrito pelo Stephen Cognetti (os únicos longas que ele tem na carreira são os dessa franquia).
Começa meio mockumentary e segue como um found footage sobre uma das "haunted houses" americanas (gosto desse tema. um dos meus filmes favoritos é The Houses October Built).
O hotel Abbadon. Os depoimentos. A tragédia. O vídeo gravado (dá pra ver p*rra nenhuma). A ligação pra polícia. As imagens do jornalista. O mistério. O outro vídeo. As aparições. A história desde o início. O significado de Abaddon. As máscaras são sinistras. Citam Fellini, Dante, Romero, etc. As cenas do "boneco" são meio tensas. A estreia. Os acontecimentos sinistros no final.
Não acho que seja dos melhores FF, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.
Slasher dirigido, escrito e produzido pelo Eli Roth (Hostel / Cabin Fever), baseado no trailer falso que ele fez pro filme Grindhouse (2007). Com Gina Gershon (Out for Justice / A Outra Face / Killer Joe) e Rick Hoffman (Hostel) em ótima atuação.
Boa fotografia. Boa arte. Bons cenários. Trilha com "Oh Shit" do The Pharcyde. Gore razoável. Atuações caricatas. O conceito lembra um pouco Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado.
O tal dia de Ação de Graças. A Black Friday. A multidão. O caos total. A tragédia. Os amigos. Como a gente já sabe que vai ter um assassino, já vamos notando alguns suspeitos desde o início do filme. Tem um humor sutil (e às vezes não tão sutil assim) o tempo inteiro.
Vai pra 1 ano depois... As notícias. As máscaras do John Carver (primeiro governador de New Plymouth). O perfil @thejohncarver. O assassino misterioso. A cena da primeira vítima é boa (água + frigorífico + lixeira). A segunda vítima. A cena do pula-pula é muito boa. A cena dos ouvidos. O desfile. O novo caos. A cena do forno e o "peru". A cena do martelo. O plot twist no final e a revelação da identidade do assassino.
Citam Bon Jovi, Muppets, Michael Jackson, Shark Tank, Black Sabbath, Dirty Harry, Krull (pôster), Nostradamus, etc.
Enfim... Achei o filme bem mais ou menos (esperava muito mais do Eli). Não consegue empolgar direito, mas até que dá pra se divertir um pouco.
Terror 2023 que é uma co-produção da Argentina com os EUA (3 produtoras argentinas e a Shudder). Dirigido e escrito pelo Demián Rugna (do bom Aterrados). Com Ezequiel Rodriguez (Legions), Demián Salomón (Legions / Aterrados) e Frederico Liss (Relatos Selvagens).
Boa trilha. Bom gore. Maquiagem de alto nível. Boa fotografia (Mariano Suárez, de Aterrados - bem que eu notei certa similaridade). Boas atuações. Bons diálogos. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Atmosfera sombria. Clima realista. Conceito muito interessante (praticamente original).
Já começa meio tenso. Os irmãos. Os tiros. A primeira coisa estranha encontrada na floresta (brutal). O mistério e a tensão são muito bem construídos. A chegada à casa da vizinha e a nova surpresa. Os limpadores. Os podres. As teorias. A fala perturbadora pro Ruiz. A solução encontrada. O sumiço no carro. A cena da cabra/machado é muito f*da (totalmente inesperada). O caos na casa da ex. A cena do cachorro/menina é insana. A menina. A cena do carro/mãe. A fuga. A ligação sinistra. A mãe dos caras. Os filhos (um deles autista). A Mirta. A cena "eu vim buscar meus filhos". A cena das mãos. A cena do atropelamento (medida desesperada). A cena do autista agindo de forma diferente (será?). A escola. As crianças. As pistas falsas. O "nascimento". Final sem esperança (do jeito que eu gosto).
Enfim, esse não só é o melhor filme do ano, como também um dos melhores de todos os tempos.
"Não use luz elétrica, não fique perto dos animais, não pegue nada que esteve perto deles, não os machuque, jamais chame o mal pelo seu nome, não atire neles com arma de fogo... não tenha medo"
Terror sul-coreano anos 2000 (com conceito parecido com Deathwatch, que saiu 2 anos antes). Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria e tensa. Sensação de isolamento.
Vietnã, 1972. Os soldados. A chamada estranha no rádio. O Choi. O pelotão dele. A missão em R-Point. A história do lago/templo. A mensagem na tumba.
PRIMEIRO DIA: A casa abandonada (lembra um pouco Dead Birds). A primeira aparição é sinistra (pela construção da cena. o silêncio, etc). O desaparecido e o retorno. A questão do capacete. A desconfiança geral. Os americanos. A cena do toca fita é muito boa (música/gritos). A segunda aparição. A mulher de branco.
SEGUNDO DIA: A primeira morte (e a revelação sobre quem ele realmente era). A conexão com a foto do início. As lembranças.
TERCEIRO DIA: A mulher de branco continua pela área. O cemitério. As coisas vão piorando cada vez mais. A segunda morte. A cena do lago (e o achado por lá). Mais algumas aparições. A caverna. A terceira morte.
QUARTO DIA: A cena "nome e patente" lembra a cena do teste de The Thing. O retorno de mais alguém. A granada. Final caótico.
Terror 2023 com Vernon Wells (Comando Para Matar), Stephen Dorff (The Gate) e Emile Hirsch (A Autópsia). Aquele clichê "assaltantes que vão parar em algum lugar sinistro". A prostituta (e a situação escrota). O cara misterioso. A loja. O assalto. Corralitos Ranch. O garoto (o ator, Tyler Sanders, faleceu aos 18 anos). Os outros moradores. Citam Peeping Tom. Os dardos tranquilizantes. Os órgãos. Os sequestros. As cirurgias. Um dos caras tem um visual que é uma mistura de Bo (A Casa de Cera) com Leatherface. Os minutos finais imprimem um ritmo mais intenso, porém, deixa muito a desejar. A cena do cilindro de oxigênio é trash total. Enfim... É tudo meio artificial. O filme não consegue construir um clima direito. Atuações bem mais ou menos. Achei fraco.
Tem algumas situações forçadas e absurdas, principalmente do meio pro final, tipo... O cara lutando logo após ter a barriga aberta. Aquela luz piscando quase me fez passar mal. A mulher burra, em vez de correr, vai enfrentar o assassino e fica tropeçando o tempo todo, etc.
Thriller 2023 (remake do espanhol La Noche Del Ratón), dirigido pelo Franck Khalfoun (P2). Com a bela Camille Rowe (The Deep House). Boa fotografia. Boa trilha. Uma ou outra cena gore. Clima tenso o tempo todo.
A Alice. O colega de trabalho. O marido (no celular). A situação amorosa. O posto. A loja de conveniência. O outdoor ("GODISNOWHERE").
As coisas começam a acontecer antes de 10 minutos.
A conversa pelo rádio (bem clichê - já sabia o desfecho). A primeira morte (ou melhor, segunda). O cara suspeito. O engano. As outras vítimas. A cena da criança. A cena do portão. Bom final (achei f*da o fato de não entregarem a informação principal. isso me fez aumentar a nota).
Enfim... O filme prende a atenção até os últimos segundos, porque a gente quer ter certeza de quem é o atirador. Uma ou outra situação forçada, mas nada que comprometa muito. Alguns elementos lembram um pouco Por Um Fio, ATM e Jogos Mortais.
Terror anos 40. Com Ray Milland (Dial M for Murder). Boa fotografia. Bons cenários. Bons enquadramentos. Bons diálogos. Os irmãos Roderick e Pamela durante as férias. A casa no penhasco tem um visual foda. O dono. As histórias sobre a casa. A compra. Os acontecimentos estranhos (o frio, a flor, os choros, a mudança na música do piano, o perfume, a luz). A neta do dono (as histórias sobre a mãe e sobre a casa, a proibição, a curiosidade). A cena dos choros é sinistra. Algumas pitadas de comédia. O número de piano. O visual fora da casa à noite lembra Os Outros. A Stella no penhasco. A aparição pra Lizzie. A sessão espírita com o copo. O retiro Mary Meredith. Final cheio de revelações. Eu esperava um pouco mais, mas ainda assim, acabei gostando.
Terror tailandês. Bom conceito (pela frase na abertura do filme, parece ser baseado no livro L'Identité, do escritor tcheco Milan Kundera). Boa fotografia. Boa trilha. A mulher sem saber onde está (isso lembra o clássico Old Boy). "Seu nome é Anne". As mudanças de rosto (foda). As enfermeiras. O Vetigo (visual lembra o péssimo Wrong Turn: Foundation). A hipnose com o copo d'água. As movimentações sinistras pelo corredor. Clima tenso. Aquela sensação de não saber o que é real e o que não é. O prédio gigante. O retorno ao mundo real (todos os elementos de antes estão ali - o cara no mar, a chave embaixo do jarro, a médica, o copo d'água, etc). As contas fake. A volta da tensão (do nada). As interferências (maneiro). O pôster de Vertigo do Hitchcock. A revelação no final é sinistra (um tema bem sério). Enfim... O filme é interessante, porém, confuso em vários momentos por conta das diversas fragmentações.
Suspense tcheco anos 80. Bons cenários. Boa arte. Boa trilha. Sensação de isolamento. Atmosfera sombria. Clima tenso o tempo todo. Aquela sensação de que pode acontecer algo a qualquer momento. O lugar com neve (bom visual). A ida ao tal Chalé do Lobo. Os pais agressivos. O avalanche. O jeitinho. O curso. Os chalés têm um visual maneiro. O décimo primeiro (intruso). O líder esquisito. Os acontecimentos cada vez mais estranhos. A cena dos pés no banheiro, a cena do surto e as cenas das pessoas rolando no gelo são sinistras. O gelo "diferenciado". O jogo psicológico cada vez mais intenso. A bagunça na dispensa, a prisão no porão, o incêndio, etc. A revelação inusitada. A escolha difícil. Bom final. Gostei.
Terror belga levemente baseado no caso real do açogueiro de Mons. Escrito, dirigido e produzido pelo, até então pouco conhecido, Karim Ouelhaj.
Boa fotografia. Boa trilha. Bons cenários. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Bom gore. Atmosfera sombria.
Já começa tenso. A cena de fuga. As informações. O açougueiro. O parto. Anos depois... O filho, Félix. A filha, Martha. A mente perturbada. As alucinações (muito bem feitas). A perpetuação da tradição familiar. A casa tem um visual maneiro. As cenas de ataque às vítimas são realistas e brutais (lembram um pouco A Casa que Jack Construiu e Holy Spider). O funcionário abusador escroto no trabalho. Os estupros. A notícia no rádio. A assistente social. Os seres pretos. A Julie. O cárcere. A cena do incesto. A fuga do início. O desfecho da assistente. A cena da vingança (esperei muito por ela e tava na dúvida se ela iria acontecer mesmo).
Enfim... Tem uma ou outra situação forçada, mas eu gostei tanto do filme, que nem chegou a comprometer a experiência. Tá no meu Top 10 do ano.
Sou muito fã de antologias de terror (desde Creepshow) e V/H/S é uma das minhas franquias favoritas (Vida longa!). Em todos, sempre têm alguns segmentos interessantes. Os que eu mais gostei nesse 85 foram No Wake e Dreamkill.
TOTAL COPY - É o segmento de ligação, com direção do David Bruckner (dos excelentes longas, The Ritual e The Night House). O Rory. Os estudos. As mutações são interessantes. A perda do controle. O desfecho trágico.
NO WAKE - Esse é dirigido pelo Mike P. Nelson (do bom The Domestics e do péssimo Pânico na Floresta: A Fundação). Os amigos viajando de furgão. O lago. O esquilo. O sumiço. O terror começa do nada (isso é muito bom). Tensão total e bom gore. A água. Citam Pet Sematary. Gostei muito.
GOD OF DEATH - Os bastidores do jornal (Ahorita TV). O terremoto. O resgate. O caos. As pinturas, estatuetas e crânios. O muro de Mictlán. O Deus. Gostei, mas não tanto.
TKNOGD - A atriz. A performance. O pequeno teatro. O diálogo sobre Deus ("vocês mataram os Deuses"). O vídeo sobre o óculos de realidade virtual. O uso do óculos e os efeitos reais. Os aplausos, haha. O conceito é bom, mas achei mais ou menos.
AMBROSIA - Também dirigido pelo Mike P. Nelson. A jovem filmando uma festa em família. O trailer. A tradição misteriosa. O VII. O vídeo. Achei f*da o fato desse se conectar diretamente com o NO WAKE. A polícia. O desfecho. Gostei.
DREAMKILL - Esse é dirigido pelo Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose). A visão do assassino em primeira pessoa. A invasão. Os assassinatos. Os policiais. Citam Michael Myers, Sexta-Feira 13, O Massacre da Serra Elétrica. As fitas recebidas antes. A investigação. A captura. O videocassete e os sonhos. O plot twist. Gostei.
Terror 2023, baseado no livro do Nick Cutter, The Breach (que tem influencia de Lovecraft). Com produção executiva do lendário Slash (Guns N' Roses), que também colabora na trilha. Atmosfera sombria. Boa fotografia. Boa arte. As pessoas no lago. O barco. O mistério. O corpo estranho. O policial. Linx Creek. O rio tem um visual maneiro. A casa. O "cara dos insetos", haha. A Linda. A cena do olho. A transformação. A mão. Lembra um pouco Invasores de Corpos e The Thing. O visual dos seres é muito bom (bons efeitos práticos). Só que, apesar da excelente premissa, o filme não empolga em nenhum momento. Achei meio fraco.
Diferente de muitos, eu curti bastante o primeiro filme, então, acabei arriscando e assistindo essa sequência (mesmo com o trailer me decepcionando).
Dirigida pelo Michael Chaves (A Maldição da Chorona / Invocação do Mal 3) e escrito pela Akela Cooper (Maligno). Com Bonnie Aarons e Taissa Farmiga de volta em seus papéis (respectivamente, Valak e Irmã Irene), além de participação da Storm Reid (O Homem Invisível / Desaparecida).
Boa fotografia. Boa arte. Atmosfera sombria.
França, 1956. A igreja. O convento. O Maurice. Os casos de mortes de padres e freiras. A missão da Irene. A capela. Os olhos de Santa Luzia.
A cena da bola é clichêzona, mas tem algumas cenas boas como a cena da garrafa de vinho, a cena da água benta, a cena do fogo. Gosto das cenas com coisas em forma de freira (tipo aquelas supostas aparições de Jesus, ou pareidolia, se preferirem). A cena da parede e dos livros são boas. Também tem uma ou outra cena visualmente interessante.
Porém... O filme é totalmente confuso. As coisas acontecem e mudam do nada (parece uma colcha de retalhos). Não consegue construir um clima direito. Roteiro fraquíssimo. Jump scares gratuitos. Tudo muito artificial. Do meio pro final parece um filme de aventura juvenil misturado com Mutantes da Record (com direito a vilão gótico de novela e "bode" enfurecido, haha).
Fora que A Freira mesmo aparece muito pouco.
Enfim... Muito inferior ao filme de 2018 e um dos piores filmes que eu assisti nos últimos anos.
Terror 2023, com as belas Maria Vera Ratti e Jaune Kimmel.
Atmosfera sombria. Boa fotografia. Boas atuações. Bom gore (embora não tenha tanto). Bons cenários. Boa arte. Boa trilha.
Cena de abertura f*da (as mortes, as tatuagens, etc).
O convento na neve tem um visual maneiro. A irmã Yulia. Os acontecimentos estranhos. Os "sinais". São Petersburgo. O padre Fox (interpretado por um dos diretores/roteiristas). Os gêmeos (tenso). A manifestação da estátua. O padre Saul. A cena do lago/cruz é muito boa. Alguns jump scares (não gosto, mas aqui não comprometem tanto). A Vox Dei. A fuga. A casa na floresta (bom visual também). A cena de sexo. O surto. A cena dos lobos. Os quadros.
Enfim... O filme não traz nada de novo. Ainda assim, começa muito bem, mas do meio pro final acaba se perdendo um pouco.
Terror 2023. O hotel vazio e isolado. Neve sempre dá um visual maneiro. As 4 amigas. Clima esquisito. As aparições. Os relacionamentos conturbados. O vídeo com instruções. A motosserra. Enfim... Nada de interessante acontece. Roteiro praticamente vazio. Tudo meio forçado. O conceito lembra um pouco O Iluminado, mas o filme é fraco demais.
Terror 2023 baseado em Dracula de Bram Stoker (mais especificamente, no capítulo sobre a viagem de navio - essa parte também aparece na obra-prima Nosferatu de 1921).
Dirigido pelo norueguês André Øvredal (Troll Hunter / The Autopsy of Jane Doe). Com o brabo Javier Botet (REC / Mama / Invocação do Mal 2), Corey Hawkins (Straight Outta Compton / Infiltrado na Klan), Liam Cunningham (Dog Soldiers) e David Dastmalchian (The Dark Knight / O Esquadrão Suicida).
1897. O navio russo Demeter à deriva (o visual dele é muito bom). A surpresa. Aí vai pra 4 semanas antes... O porto. O capitão Eliot. As caixas. A marca do dragão. A partida. A apresentação. A mulher misteriosa. As aparições. Clima tenso no ar. Sensação de isolamento.
A cena dos animais. A partir daí, as coisas começam a ficar tensas de verdade (até quando não tá acontecendo nada).
O visual do Dracula é foda (baseado em Nosferatu, só que mais atual, e pro final, meio Dracula de 1992 - o uso parcial de CGI não me incomodou, pelo contrário, achei bom).
A cena do primeiro ataque a um humano é foda. O segundo ataque. A caçada. A mudança do Olgaren. O ataque ao Toby foi inesperado. As cenas "do sol". A fuga do fanático religioso. O confronto na névoa. Bom final.
Sou muito fã desse tema e esse filme me chamou a atenção logo que comecei a ver material de divulgação dele, porém... Fiquei meio decepcionado.
Escrito e dirigido pelo Brian Duffield (roteirista de Ameaça Profunda). Boa trilha. Boa fotografia. Boa arte. Atmosfera sombria. Boa atuação da Kaitlyn Dever.
O lugar tem um visual maneiro (a casa na floresta). Sensação de isolamento e solidão. A cidadezinha. A Brynn. Clima meio estranho no ar (sem trocadilhos).
Os acontecimentos estranhos (queda de energia, barulhos, marcas na grama, etc). A primeira aparição não demora a acontecer. A partir daí é clima tenso o tempo inteiro. Não gostei muito do visual dos seres, mas, não acho que comprometa tanto. A busca por ajuda (o tal "No One Will Save You" do título).
O trauma do passado (totalmente deslocado e mal explorado - parece que colocaram isso de forma forçada - "bora colocar algum drama pra ficar mais denso?").
Várias cenas extremamente lentas e longas (e olha que eu não vejo problema em filmes lentos, mas aqui soou como se tivessem querendo estender a duração. um curta teria sido bem mais eficiente).
Algumas boas cenas (a do ônibus - meio Invasores de Corpos, a das nuvens, a das luzes vermelhas, etc) e outras visualmente interessantes. O visual das naves é maneiro.
Nas cenas de confronto, eu fiquei com pena dos seres (por mim, eles teriam matado essa protagonista logo no início e não teria esse filme).
Roteiro raso desde o início (é só invasão e confronto o tempo todo) e do meio pro final o filme vai se perdendo completamente.
Suspense norueguês que tem sido bastante falado esse ano (por conta do seu conceito bizarro). Boa trilha. Já abre mostrando a que veio. O "cachorro", Frank. O dono, Christian. A Sigrid. O "Tinder". O encontro amoroso. A ida à casa. O impacto do primeiro contato com o "cachorro". A conversa com a amiga. A "pilha". O retorno. A explicação sobre o Frank. Citam Hitchcock. O papo estranho sobre sexo. A viagem. A revelação/reviravolta. A partir daí o clima fica muito tenso. A cena da ligação pra mãe. O passeio com o "cachorro". O plano. A cena da cama. A fuga. A cena do celeiro. A Singrid foi meio burra no final, mas enfim... O filme é um "slow burn" que funcionou bastante comigo. Tá no meu Top 10 do ano. É sempre bom ver criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Terror australiano bastante falado esse ano (pois a A24 pegou pra distribuir nos EUA).
Dirigido pelos irmãos Philippou, com conceito interessante criado pelo Daley Pearson e roteiro do Danny Philippou em parceria com Bill Hinzman. Boa trilha (com direito a raps australianos e neozelandêses - The Kid Laroi, ONEFOUR, SWIDT, etc). Boas atuações. Boas maquiagens (em geral). Clima estranho. Atmosfera sombria.
A cena de abertura já é bem tensa (a festa, o Duckett, o acontecimento macabro). A Mia. A festinha. A regra dos 90 segundos. A mão tem um visual maneiro. As visões são sinistras. As possessões são bem feitas (e a maquiagem sutil funciona bastante). O drama relacionado à mãe. A cena do Riley é tensa (lembra um pouco a do Peter em Hereditário, só que vai além). A cena da aparição no quarto. A cena da mãe. A cena do banheiro. A cena do pai/mãe. Os 30 minutos finais são frenéticos. O final é muito bom.
Não chega a ser um dos meus favoritos, mas eu gostei. Muito bom ver criatividade em meio a uma era de remakes intermináveis e filmes completamente genéricos.
Terror italiano anos 90, dirigido pelo Michele Soavi (diretor do excelente Dellamorte Dellamore e do bom A Catedral, além de ter atuado em clássicos como Demons, Tenebre, Phenomena, etc). Produzido pelo mestre Argento. Bons cenários. Califórnia, 1970. Os hippies. O cara misterioso. A citação a Sympathy for the Devil do Stones. O ataque. A seita. Alemanha, 1991. A perseguição. O assassinato. A sequência no metrô. O ônibus. O senhor estranho. A Miriam. O acidente. O acolhimento. A casa tem um visual sombrio. O porão (tem uma vibe meio A Catedral). O pano. As coisas azuis. A cena do caminhoneiro. A cena do hospital. O ritual. A cena dos ganchos (boa maquiagem). As faces (lembra muito O Massacre da Serra Elétrica). O pássaro. O nascimento. Bom final. Enfim... A partir da metade o filme acaba enrolando e se perdendo, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.
Tem Alguém na sua Casa
2.3 239Slasher 2021, dirigido pelo Patrick Brice (Creep 1 e 2) e co-produzido pelo James Wan. Com a bela Asjha Cooper. Boas mortes. Bom gore. Boa trilha. Boa fotografia.
A história é bem clichê (o que me fez assistir foi o conceito das máscaras do assassino).
Já começa meio tenso. A casa isolada. O jogador. Os acontecimentos estranhos. As fotos espalhadas. O assassinato. O vídeo vazado. O medo instalado. Os suspeitos. A Makani. O outro assassinato. A festa. A coleção nazista (desnecessário). A cena dos comprimidos. A cena da tubulação (clichêzão). Mais um assassinato. Os segredos. O taser. A revelação sobre quem é o assassino (será?) e a reviravolta. O labirinto de milho.
Do meio pro final o filme se perde um pouco. Não achei dos melhores, mas conseguiu me entreter mais do que Thanksgiving, por exemplo (esperava bem mais dele).
(Re)nascer
3.2 54 Assista AgoraTerror dirigido e escrito pela Laura Moss (esse é seu primeiro longa). Com Marin Ireland (The Dark and the Wicked) em atuação de alto nível. Boa fotografia. Boa trilha. Clima estranho. Atmosfera tensa desde o início.
O bebê. A técnica de necrotério, Rose . A frieza. Os atitudes bizarras (a cena do banheiro do bar, o material guardado em casa, o porco, a inseminação, etc). A obstetra, Celie. A filha. As revelações. O experimento. O soro (e sua procedência). A evolução. A cena menina x porco. Do meio até os últimos 10 minutos, não acontece muita coisa nova, então, o filme se torna um pouco cansativo. Mas a sensação sinistra é mantida quando a gente lembra da real condição da "paciente". A decisão inesperada (e desesperada) no final.
Não chegou a entrar pros meus favoritos, mas não deixa de ser um bom filme.
Red Rooms
3.7 40Suspense canadense de 2023, que vem fazendo certo barulho esse ano (2024). Escrito e dirigido pelo então desconhecido (pelo menos pra mim), Pascal Plante. Boa fotografia. Boa trilha. Boas atuações. Bons diálogos. Bons planos-sequência. Boas locações.
A Kelly-Anne. A obsessão (por quê?). O julgamento do Ludovic Chevalier no Tribunal do Júri. Os crimes graves. Os detalhes brutais. Os tais "red rooms". O mistério (assisti sem saber de nada, então, fui passando a saber aos poucos, junto com o filme). As dormidas na rua. A Clementine. O dia a dia. O contraste de personalidades. O apartamento tem um visual f*da. A investigação paralela. A ligação pro programa. As sessões de fotos. Os jogos. A explicação sobre Dark Web. O "cancelamento". A transformação bizarra. O caos. A prova definitiva. Bom final.
Que ótima surpresa. Les Chambres Rouges é cinema puro.
Hell House LLC II: The Abaddon Hotel
2.6 30Segundo filme da franquia Hell House LLC, mais uma vez dirigido e escrito por seu criador, Stephen Cognetti.
O novo desaparecido no hotel Abaddon (2 anos após os acontecimentos do primeiro filme). As mensagens. O vídeo da vítima. A mesma melodia de piano (no passado e no presente). O debate "real x fake". O vídeo do jovem youtuber é tenso (não muito pelo que mostra, mas pela "paralisação"). O The Inside. Carmichael. O outro vídeo de outro jovem. A cena da carona é muito boa. O vídeo do Brock. A cena da "boneca" é sinistra. A ligação misteriosa pra Molly entrar. O "boneco" (que também tem no primeiro) é assustador. O clima sombrio e a atmosfera tensa dentro do hotel são muito bem construídos (desde o filme de 2015). O porão. A reviravolta sobre o Tully. O final sem esperanças (do jeito que eu gosto).
Enfim... Esse segundo filme lembra um pouco uma antologia (por mostrar vários casos diferentes). O original funciona bastante, mas esse segundo, além de fazer uma conexão total com o primeiro, é mais elaborado.
Tô curtindo essa franquia. Foi uma boa surpresa.
Hell House LLC
3.1 76Primeiro filme da franquia Hell House LLC (não sabia que era uma franquia até pensar em assistir o de 2023, The Carmichael Manor, então, resolvi assistir os primeiros antes).
Dirigido e escrito pelo Stephen Cognetti (os únicos longas que ele tem na carreira são os dessa franquia).
Começa meio mockumentary e segue como um found footage sobre uma das "haunted houses" americanas (gosto desse tema. um dos meus filmes favoritos é The Houses October Built).
O hotel Abbadon. Os depoimentos. A tragédia. O vídeo gravado (dá pra ver p*rra nenhuma). A ligação pra polícia. As imagens do jornalista. O mistério. O outro vídeo. As aparições. A história desde o início. O significado de Abaddon. As máscaras são sinistras. Citam Fellini, Dante, Romero, etc. As cenas do "boneco" são meio tensas. A estreia. Os acontecimentos sinistros no final.
Não acho que seja dos melhores FF, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.
Feriado Sangrento
3.1 399Slasher dirigido, escrito e produzido pelo Eli Roth (Hostel / Cabin Fever), baseado no trailer falso que ele fez pro filme Grindhouse (2007). Com Gina Gershon (Out for Justice / A Outra Face / Killer Joe) e Rick Hoffman (Hostel) em ótima atuação.
Boa fotografia. Boa arte. Bons cenários. Trilha com "Oh Shit" do The Pharcyde. Gore razoável. Atuações caricatas. O conceito lembra um pouco Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado.
O tal dia de Ação de Graças. A Black Friday. A multidão. O caos total. A tragédia. Os amigos. Como a gente já sabe que vai ter um assassino, já vamos notando alguns suspeitos desde o início do filme. Tem um humor sutil (e às vezes não tão sutil assim) o tempo inteiro.
Vai pra 1 ano depois... As notícias. As máscaras do John Carver (primeiro governador de New Plymouth). O perfil @thejohncarver. O assassino misterioso. A cena da primeira vítima é boa (água + frigorífico + lixeira). A segunda vítima. A cena do pula-pula é muito boa. A cena dos ouvidos. O desfile. O novo caos. A cena do forno e o "peru". A cena do martelo. O plot twist no final e a revelação da identidade do assassino.
Citam Bon Jovi, Muppets, Michael Jackson, Shark Tank, Black Sabbath, Dirty Harry, Krull (pôster), Nostradamus, etc.
Enfim... Achei o filme bem mais ou menos (esperava muito mais do Eli). Não consegue empolgar direito, mas até que dá pra se divertir um pouco.
Só não entendi o porquê do assassino querer matar qualquer pessoa que estava na Black Friday e não só os responsáveis por ela.
O Mal Que Nos Habita
3.6 530 Assista AgoraTerror 2023 que é uma co-produção da Argentina com os EUA (3 produtoras argentinas e a Shudder). Dirigido e escrito pelo Demián Rugna (do bom Aterrados). Com Ezequiel Rodriguez (Legions), Demián Salomón (Legions / Aterrados) e Frederico Liss (Relatos Selvagens).
Boa trilha. Bom gore. Maquiagem de alto nível. Boa fotografia (Mariano Suárez, de Aterrados - bem que eu notei certa similaridade). Boas atuações. Bons diálogos. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Atmosfera sombria. Clima realista. Conceito muito interessante (praticamente original).
Já começa meio tenso. Os irmãos. Os tiros. A primeira coisa estranha encontrada na floresta (brutal). O mistério e a tensão são muito bem construídos. A chegada à casa da vizinha e a nova surpresa. Os limpadores. Os podres. As teorias. A fala perturbadora pro Ruiz. A solução encontrada. O sumiço no carro. A cena da cabra/machado é muito f*da (totalmente inesperada). O caos na casa da ex. A cena do cachorro/menina é insana. A menina. A cena do carro/mãe. A fuga. A ligação sinistra. A mãe dos caras. Os filhos (um deles autista). A Mirta. A cena "eu vim buscar meus filhos". A cena das mãos. A cena do atropelamento (medida desesperada). A cena do autista agindo de forma diferente (será?). A escola. As crianças. As pistas falsas. O "nascimento". Final sem esperança (do jeito que eu gosto).
Enfim, esse não só é o melhor filme do ano, como também um dos melhores de todos os tempos.
"Não use luz elétrica, não fique perto dos animais, não pegue nada que esteve perto deles, não os machuque, jamais chame o mal pelo seu nome, não atire neles com arma de fogo... não tenha medo"
Fantasmas da Guerra
2.8 35Terror sul-coreano anos 2000 (com conceito parecido com Deathwatch, que saiu 2 anos antes). Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria e tensa. Sensação de isolamento.
Vietnã, 1972. Os soldados. A chamada estranha no rádio. O Choi. O pelotão dele. A missão em R-Point. A história do lago/templo. A mensagem na tumba.
PRIMEIRO DIA: A casa abandonada (lembra um pouco Dead Birds). A primeira aparição é sinistra (pela construção da cena. o silêncio, etc). O desaparecido e o retorno. A questão do capacete. A desconfiança geral. Os americanos. A cena do toca fita é muito boa (música/gritos). A segunda aparição. A mulher de branco.
SEGUNDO DIA: A primeira morte (e a revelação sobre quem ele realmente era). A conexão com a foto do início. As lembranças.
TERCEIRO DIA: A mulher de branco continua pela área. O cemitério. As coisas vão piorando cada vez mais. A segunda morte. A cena do lago (e o achado por lá). Mais algumas aparições. A caverna. A terceira morte.
QUARTO DIA: A cena "nome e patente" lembra a cena do teste de The Thing. O retorno de mais alguém. A granada. Final caótico.
Favoritei.
The Price We Pay
2.3 8Terror 2023 com Vernon Wells (Comando Para Matar), Stephen Dorff (The Gate) e Emile Hirsch (A Autópsia). Aquele clichê "assaltantes que vão parar em algum lugar sinistro". A prostituta (e a situação escrota). O cara misterioso. A loja. O assalto. Corralitos Ranch. O garoto (o ator, Tyler Sanders, faleceu aos 18 anos). Os outros moradores. Citam Peeping Tom. Os dardos tranquilizantes. Os órgãos. Os sequestros. As cirurgias. Um dos caras tem um visual que é uma mistura de Bo (A Casa de Cera) com Leatherface. Os minutos finais imprimem um ritmo mais intenso, porém, deixa muito a desejar. A cena do cilindro de oxigênio é trash total. Enfim... É tudo meio artificial. O filme não consegue construir um clima direito. Atuações bem mais ou menos. Achei fraco.
Tem algumas situações forçadas e absurdas, principalmente do meio pro final, tipo... O cara lutando logo após ter a barriga aberta. Aquela luz piscando quase me fez passar mal. A mulher burra, em vez de correr, vai enfrentar o assassino e fica tropeçando o tempo todo, etc.
Night of the Hunted
2.7 34Thriller 2023 (remake do espanhol La Noche Del Ratón), dirigido pelo Franck Khalfoun (P2). Com a bela Camille Rowe (The Deep House). Boa fotografia. Boa trilha. Uma ou outra cena gore. Clima tenso o tempo todo.
A Alice. O colega de trabalho. O marido (no celular). A situação amorosa. O posto. A loja de conveniência. O outdoor ("GODISNOWHERE").
As coisas começam a acontecer antes de 10 minutos.
A conversa pelo rádio (bem clichê - já sabia o desfecho). A primeira morte (ou melhor, segunda). O cara suspeito. O engano. As outras vítimas. A cena da criança. A cena do portão. Bom final (achei f*da o fato de não entregarem a informação principal. isso me fez aumentar a nota).
Enfim... O filme prende a atenção até os últimos segundos, porque a gente quer ter certeza de quem é o atirador. Uma ou outra situação forçada, mas nada que comprometa muito. Alguns elementos lembram um pouco Por Um Fio, ATM e Jogos Mortais.
O Solar das Almas Perdidas
3.5 31Terror anos 40. Com Ray Milland (Dial M for Murder). Boa fotografia. Bons cenários. Bons enquadramentos. Bons diálogos. Os irmãos Roderick e Pamela durante as férias. A casa no penhasco tem um visual foda. O dono. As histórias sobre a casa. A compra. Os acontecimentos estranhos (o frio, a flor, os choros, a mudança na música do piano, o perfume, a luz). A neta do dono (as histórias sobre a mãe e sobre a casa, a proibição, a curiosidade). A cena dos choros é sinistra. Algumas pitadas de comédia. O número de piano. O visual fora da casa à noite lembra Os Outros. A Stella no penhasco. A aparição pra Lizzie. A sessão espírita com o copo. O retiro Mary Meredith. Final cheio de revelações. Eu esperava um pouco mais, mas ainda assim, acabei gostando.
Faces of Anne
2.9 3Terror tailandês. Bom conceito (pela frase na abertura do filme, parece ser baseado no livro L'Identité, do escritor tcheco Milan Kundera). Boa fotografia. Boa trilha. A mulher sem saber onde está (isso lembra o clássico Old Boy). "Seu nome é Anne". As mudanças de rosto (foda). As enfermeiras. O Vetigo (visual lembra o péssimo Wrong Turn: Foundation). A hipnose com o copo d'água. As movimentações sinistras pelo corredor. Clima tenso. Aquela sensação de não saber o que é real e o que não é. O prédio gigante. O retorno ao mundo real (todos os elementos de antes estão ali - o cara no mar, a chave embaixo do jarro, a médica, o copo d'água, etc). As contas fake. A volta da tensão (do nada). As interferências (maneiro). O pôster de Vertigo do Hitchcock. A revelação no final é sinistra (um tema bem sério). Enfim... O filme é interessante, porém, confuso em vários momentos por conta das diversas fragmentações.
O Chalé do Lobo
3.5 11 Assista AgoraSuspense tcheco anos 80. Bons cenários. Boa arte. Boa trilha. Sensação de isolamento. Atmosfera sombria. Clima tenso o tempo todo. Aquela sensação de que pode acontecer algo a qualquer momento. O lugar com neve (bom visual). A ida ao tal Chalé do Lobo. Os pais agressivos. O avalanche. O jeitinho. O curso. Os chalés têm um visual maneiro. O décimo primeiro (intruso). O líder esquisito. Os acontecimentos cada vez mais estranhos. A cena dos pés no banheiro, a cena do surto e as cenas das pessoas rolando no gelo são sinistras. O gelo "diferenciado". O jogo psicológico cada vez mais intenso. A bagunça na dispensa, a prisão no porão, o incêndio, etc. A revelação inusitada. A escolha difícil. Bom final. Gostei.
Megalomaniac
2.7 32 Assista AgoraTerror belga levemente baseado no caso real do açogueiro de Mons. Escrito, dirigido e produzido pelo, até então pouco conhecido, Karim Ouelhaj.
Boa fotografia. Boa trilha. Bons cenários. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Bom gore. Atmosfera sombria.
Já começa tenso. A cena de fuga. As informações. O açougueiro. O parto. Anos depois... O filho, Félix. A filha, Martha. A mente perturbada. As alucinações (muito bem feitas). A perpetuação da tradição familiar. A casa tem um visual maneiro. As cenas de ataque às vítimas são realistas e brutais (lembram um pouco A Casa que Jack Construiu e Holy Spider). O funcionário abusador escroto no trabalho. Os estupros. A notícia no rádio. A assistente social. Os seres pretos. A Julie. O cárcere. A cena do incesto. A fuga do início. O desfecho da assistente. A cena da vingança (esperei muito por ela e tava na dúvida se ela iria acontecer mesmo).
Enfim... Tem uma ou outra situação forçada, mas eu gostei tanto do filme, que nem chegou a comprometer a experiência. Tá no meu Top 10 do ano.
V/H/S/85
2.4 67Sou muito fã de antologias de terror (desde Creepshow) e V/H/S é uma das minhas franquias favoritas (Vida longa!). Em todos, sempre têm alguns segmentos interessantes. Os que eu mais gostei nesse 85 foram No Wake e Dreamkill.
TOTAL COPY - É o segmento de ligação, com direção do David Bruckner (dos excelentes longas, The Ritual e The Night House). O Rory. Os estudos. As mutações são interessantes. A perda do controle. O desfecho trágico.
NO WAKE - Esse é dirigido pelo Mike P. Nelson (do bom The Domestics e do péssimo Pânico na Floresta: A Fundação). Os amigos viajando de furgão. O lago. O esquilo. O sumiço. O terror começa do nada (isso é muito bom). Tensão total e bom gore. A água. Citam Pet Sematary. Gostei muito.
GOD OF DEATH - Os bastidores do jornal (Ahorita TV). O terremoto. O resgate. O caos. As pinturas, estatuetas e crânios. O muro de Mictlán. O Deus. Gostei, mas não tanto.
TKNOGD - A atriz. A performance. O pequeno teatro. O diálogo sobre Deus ("vocês mataram os Deuses"). O vídeo sobre o óculos de realidade virtual. O uso do óculos e os efeitos reais. Os aplausos, haha. O conceito é bom, mas achei mais ou menos.
AMBROSIA - Também dirigido pelo Mike P. Nelson. A jovem filmando uma festa em família. O trailer. A tradição misteriosa. O VII. O vídeo. Achei f*da o fato desse se conectar diretamente com o NO WAKE. A polícia. O desfecho. Gostei.
DREAMKILL - Esse é dirigido pelo Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose). A visão do assassino em primeira pessoa. A invasão. Os assassinatos. Os policiais. Citam Michael Myers, Sexta-Feira 13, O Massacre da Serra Elétrica. As fitas recebidas antes. A investigação. A captura. O videocassete e os sonhos. O plot twist. Gostei.
A Brecha
1.8 3Terror 2023, baseado no livro do Nick Cutter, The Breach (que tem influencia de Lovecraft). Com produção executiva do lendário Slash (Guns N' Roses), que também colabora na trilha. Atmosfera sombria. Boa fotografia. Boa arte. As pessoas no lago. O barco. O mistério. O corpo estranho. O policial. Linx Creek. O rio tem um visual maneiro. A casa. O "cara dos insetos", haha. A Linda. A cena do olho. A transformação. A mão. Lembra um pouco Invasores de Corpos e The Thing. O visual dos seres é muito bom (bons efeitos práticos). Só que, apesar da excelente premissa, o filme não empolga em nenhum momento. Achei meio fraco.
A Freira 2
2.6 421 Assista AgoraDiferente de muitos, eu curti bastante o primeiro filme, então, acabei arriscando e assistindo essa sequência (mesmo com o trailer me decepcionando).
Dirigida pelo Michael Chaves (A Maldição da Chorona / Invocação do Mal 3) e escrito pela Akela Cooper (Maligno). Com Bonnie Aarons e Taissa Farmiga de volta em seus papéis (respectivamente, Valak e Irmã Irene), além de participação da Storm Reid (O Homem Invisível / Desaparecida).
Boa fotografia. Boa arte. Atmosfera sombria.
França, 1956. A igreja. O convento. O Maurice. Os casos de mortes de padres e freiras. A missão da Irene. A capela. Os olhos de Santa Luzia.
A cena da bola é clichêzona, mas tem algumas cenas boas como a cena da garrafa de vinho, a cena da água benta, a cena do fogo. Gosto das cenas com coisas em forma de freira (tipo aquelas supostas aparições de Jesus, ou pareidolia, se preferirem). A cena da parede e dos livros são boas. Também tem uma ou outra cena visualmente interessante.
Porém... O filme é totalmente confuso. As coisas acontecem e mudam do nada (parece uma colcha de retalhos). Não consegue construir um clima direito. Roteiro fraquíssimo. Jump scares gratuitos. Tudo muito artificial. Do meio pro final parece um filme de aventura juvenil misturado com Mutantes da Record (com direito a vilão gótico de novela e "bode" enfurecido, haha).
Fora que A Freira mesmo aparece muito pouco.
Enfim... Muito inferior ao filme de 2018 e um dos piores filmes que eu assisti nos últimos anos.
Deliver Us
2.1 8Terror 2023, com as belas Maria Vera Ratti e Jaune Kimmel.
Atmosfera sombria. Boa fotografia. Boas atuações. Bom gore (embora não tenha tanto). Bons cenários. Boa arte. Boa trilha.
Cena de abertura f*da (as mortes, as tatuagens, etc).
O convento na neve tem um visual maneiro. A irmã Yulia. Os acontecimentos estranhos. Os "sinais". São Petersburgo. O padre Fox (interpretado por um dos diretores/roteiristas). Os gêmeos (tenso). A manifestação da estátua. O padre Saul. A cena do lago/cruz é muito boa. Alguns jump scares (não gosto, mas aqui não comprometem tanto). A Vox Dei. A fuga. A casa na floresta (bom visual também). A cena de sexo. O surto. A cena dos lobos. Os quadros.
Enfim... O filme não traz nada de novo. Ainda assim, começa muito bem, mas do meio pro final acaba se perdendo um pouco.
Achei mais ou menos.
Bad Things
1.5 3Terror 2023. O hotel vazio e isolado. Neve sempre dá um visual maneiro. As 4 amigas. Clima esquisito. As aparições. Os relacionamentos conturbados. O vídeo com instruções. A motosserra. Enfim... Nada de interessante acontece. Roteiro praticamente vazio. Tudo meio forçado. O conceito lembra um pouco O Iluminado, mas o filme é fraco demais.
Drácula: A Última Viagem do Deméter
2.9 230 Assista AgoraTerror 2023 baseado em Dracula de Bram Stoker (mais especificamente, no capítulo sobre a viagem de navio - essa parte também aparece na obra-prima Nosferatu de 1921).
Dirigido pelo norueguês André Øvredal (Troll Hunter / The Autopsy of Jane Doe). Com o brabo Javier Botet (REC / Mama / Invocação do Mal 2), Corey Hawkins (Straight Outta Compton / Infiltrado na Klan), Liam Cunningham (Dog Soldiers) e David Dastmalchian (The Dark Knight / O Esquadrão Suicida).
Atmosfera sombria. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Bons diálogos. Boa fotografia. Bom gore. Bons personagens.
1897. O navio russo Demeter à deriva (o visual dele é muito bom). A surpresa. Aí vai pra 4 semanas antes... O porto. O capitão Eliot. As caixas. A marca do dragão. A partida. A apresentação. A mulher misteriosa. As aparições. Clima tenso no ar. Sensação de isolamento.
A cena dos animais. A partir daí, as coisas começam a ficar tensas de verdade (até quando não tá acontecendo nada).
O visual do Dracula é foda (baseado em Nosferatu, só que mais atual, e pro final, meio Dracula de 1992 - o uso parcial de CGI não me incomodou, pelo contrário, achei bom).
A cena do primeiro ataque a um humano é foda. O segundo ataque. A caçada. A mudança do Olgaren. O ataque ao Toby foi inesperado. As cenas "do sol". A fuga do fanático religioso. O confronto na névoa. Bom final.
Favoritei.
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 555 Assista AgoraSou muito fã desse tema e esse filme me chamou a atenção logo que comecei a ver material de divulgação dele, porém... Fiquei meio decepcionado.
Escrito e dirigido pelo Brian Duffield (roteirista de Ameaça Profunda). Boa trilha. Boa fotografia. Boa arte. Atmosfera sombria. Boa atuação da Kaitlyn Dever.
O lugar tem um visual maneiro (a casa na floresta). Sensação de isolamento e solidão. A cidadezinha. A Brynn. Clima meio estranho no ar (sem trocadilhos).
Os acontecimentos estranhos (queda de energia, barulhos, marcas na grama, etc). A primeira aparição não demora a acontecer. A partir daí é clima tenso o tempo inteiro. Não gostei muito do visual dos seres, mas, não acho que comprometa tanto. A busca por ajuda (o tal "No One Will Save You" do título).
O trauma do passado (totalmente deslocado e mal explorado - parece que colocaram isso de forma forçada - "bora colocar algum drama pra ficar mais denso?").
Várias cenas extremamente lentas e longas (e olha que eu não vejo problema em filmes lentos, mas aqui soou como se tivessem querendo estender a duração. um curta teria sido bem mais eficiente).
Algumas boas cenas (a do ônibus - meio Invasores de Corpos, a das nuvens, a das luzes vermelhas, etc) e outras visualmente interessantes. O visual das naves é maneiro.
Nas cenas de confronto, eu fiquei com pena dos seres (por mim, eles teriam matado essa protagonista logo no início e não teria esse filme).
Roteiro raso desde o início (é só invasão e confronto o tempo todo) e do meio pro final o filme vai se perdendo completamente.
Enfim... Achei bem mais ou menos.
Bom Garoto
2.5 163 Assista AgoraSuspense norueguês que tem sido bastante falado esse ano (por conta do seu conceito bizarro). Boa trilha. Já abre mostrando a que veio. O "cachorro", Frank. O dono, Christian. A Sigrid. O "Tinder". O encontro amoroso. A ida à casa. O impacto do primeiro contato com o "cachorro". A conversa com a amiga. A "pilha". O retorno. A explicação sobre o Frank. Citam Hitchcock. O papo estranho sobre sexo. A viagem. A revelação/reviravolta. A partir daí o clima fica muito tenso. A cena da ligação pra mãe. O passeio com o "cachorro". O plano. A cena da cama. A fuga. A cena do celeiro. A Singrid foi meio burra no final, mas enfim... O filme é um "slow burn" que funcionou bastante comigo. Tá no meu Top 10 do ano. É sempre bom ver criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Fale Comigo
3.6 961 Assista AgoraTerror australiano bastante falado esse ano (pois a A24 pegou pra distribuir nos EUA).
Dirigido pelos irmãos Philippou, com conceito interessante criado pelo Daley Pearson e roteiro do Danny Philippou em parceria com Bill Hinzman. Boa trilha (com direito a raps australianos e neozelandêses - The Kid Laroi, ONEFOUR, SWIDT, etc). Boas atuações. Boas maquiagens (em geral). Clima estranho. Atmosfera sombria.
A cena de abertura já é bem tensa (a festa, o Duckett, o acontecimento macabro). A Mia. A festinha. A regra dos 90 segundos. A mão tem um visual maneiro. As visões são sinistras. As possessões são bem feitas (e a maquiagem sutil funciona bastante). O drama relacionado à mãe. A cena do Riley é tensa (lembra um pouco a do Peter em Hereditário, só que vai além). A cena da aparição no quarto. A cena da mãe. A cena do banheiro. A cena do pai/mãe. Os 30 minutos finais são frenéticos. O final é muito bom.
Não chega a ser um dos meus favoritos, mas eu gostei. Muito bom ver criatividade em meio a uma era de remakes intermináveis e filmes completamente genéricos.
A Filha do Demônio
3.2 22Terror italiano anos 90, dirigido pelo Michele Soavi (diretor do excelente Dellamorte Dellamore e do bom A Catedral, além de ter atuado em clássicos como Demons, Tenebre, Phenomena, etc). Produzido pelo mestre Argento. Bons cenários. Califórnia, 1970. Os hippies. O cara misterioso. A citação a Sympathy for the Devil do Stones. O ataque. A seita. Alemanha, 1991. A perseguição. O assassinato. A sequência no metrô. O ônibus. O senhor estranho. A Miriam. O acidente. O acolhimento. A casa tem um visual sombrio. O porão (tem uma vibe meio A Catedral). O pano. As coisas azuis. A cena do caminhoneiro. A cena do hospital. O ritual. A cena dos ganchos (boa maquiagem). As faces (lembra muito O Massacre da Serra Elétrica). O pássaro. O nascimento. Bom final. Enfim... A partir da metade o filme acaba enrolando e se perdendo, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.